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  • O Conselho Nacional de Educação (CNE) realiza nesta quinta-feira, 9, em Brasília, um seminário sobre o Plano Nacional de Educação (PNE). O evento tem o objetivo de avaliar a situação do plano, como prevê a legislação, após um ano da sanção da lei que o instituiu.

    Participam da avaliação as instituições responsáveis pela aplicação e fiscalização do PNE, entre elas o Ministério da Educação, representado por Binho Marques, titular da Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (Sase).

    A Comissão de Educação do Senado Federal – que nesta quarta-feira, 8, realizou uma audiência pública com a mesma finalidade – integra as atividades, representada por sua vice-presidente, senadora Fátima Bezerra (PT-RN).

    O deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG), presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, também participa do seminário, junto ao coordenador do Fórum Nacional de Educação, Heleno Araújo Filho, e representantes de entidades convidadas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • São Paulo – O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 13, em entrevista coletiva em São Paulo que uma das marcas de governo será o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), conjunto de ações voltado para democratização do acesso à escola técnica. Ele afirmou que o programa terá várias possibilidades de oferta, com ênfase no ensino técnico público, mas também na formação profissional para o trabalhador e beneficiários de programas de transferência de renda.

    “Envolverá várias instituições públicas, bolsas e financiamento, as mesmas soluções clássicas dada ao ensino superior, com são o ProUni [Programa Universidade para Todos], Reuni [expansão das universidades federais], Fies [financiamento ao estudante], Universidade Aberta”, explicou ele. O ministro disse que o programa deve sair depois que a presidenta Dilma Rousseff voltar da China. “Já esta em análise econômica. Assim que ela tomar a decisão, já esta pronto para anúncio.”

    O ministro também esclareceu sobre a diferença dos projetos da Lei de Responsabilidade Educacional e do Plano Nacional de Educação (PNE). “A Lei de Responsabilidade Educacional não tem prazo determinado. O PNE tem. Como colocar uma dentro da outra? Do ponto de vista de técnica legislativa é um equívoco; por outro lado, não tem como misturar duas temporalidades no mesmo projeto. Encaminhamos no mesmo dia, mas são dois projetos separados.”

    Sobre o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) a ser aplicado na educação, Haddad disse que o que importa é atrelar investimentos a metas. “Antes, havia metas, mas não havia meios, este foi o grande nó da legislação anterior. O plano atual tem um equilíbrio entre as metas e os recursos para cumpri-las”, afirmou o ministro.

    Haddad lembrou que a presidenta Dilma se comprometeu antes das eleições com o percentual de 7%, previsto no PNE, cujo projeto está em discussão no Congresso.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Técnicos das secretarias de educação dos 26 estados e do Distrito Federal, das capitais e das 127 cidades com mais de 163 mil habitantes participam, de 2 a 5 de junho, em Brasília, do 1º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Aprofundar os conhecimentos sobre a ação dos conselhos e ouvir as experiências das redes estaduais e municipais estão entre os objetivos da reunião.

    Responsável por aproximadamente 60% das matrículas da educação básica, esse conjunto de secretarias tem peso e ganha importância no aumento da participação dos pais e da comunidade na gestão escolar.

    Segundo o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Secretaria de Educação Básica (SEB), Roberto Júnior, dados do Censo Escolar de 2004, que são os últimos números disponíveis, indicaram naquele ano que a organização dos conselhos escolares ainda era pequena, especialmente nos municípios. Nas redes estaduais, 70% tinham conselhos constituídos, mas nas redes municipais o índice era de apenas 25%.

    Para saber como anda a situação em 2009, uma das tarefas da SEB, no encontro com os técnicos das secretarias, será fazer um levantamento de quantos conselhos estão organizados nos estados e nos municípios e começar um debate sobre a constituição de fóruns em cada um.

    A expectativa de Roberto Júnior é que o número de conselhos tenha aumentado com relação a 2004. E ele explica por que está otimista: em 2004, a SEB começou distribuir uma coleção de cadernos (hoje já são 11) que tratam de temas como a democratização da escola e a construção da cidadania, a valorização do saber e da cultura do estudante e da comunidade, os direitos humanos; desde 2005 promove formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação em cursos presenciais e a distância. Este ano, mais de mil técnicos estão fazendo o curso. A formação tem 80 horas, divididas em quatros meses. A base dos estudos são os cadernos.

    O próximo caderno da coleção vai tratar da organização dos conselhos escolares em fóruns municipais e estaduais. O fórum será o canal de comunicação dos conselhos com as secretarias de estados e municípios. As secretarias municipais de Fortaleza e de Natal já constituíram fóruns. São Paulo, capital, criou um conselho de representantes, que funciona no modelo do fórum.

    Previstas no artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), criada em 1996, a gestão democrática e a participação da comunidade na vida da escola foram reforçadas pelo Plano Nacional da Educação (PNE), em 2001. O PNE, explica Roberto Júnior, deu prazo para que as escolas criassem seus conselhos. No caso do ensino fundamental, o prazo foi de dois anos.

    Ionice Lorenzoni
  • No lançamento da publicação, Mendonça Filho destacou que sua gestão se baseará em competência técnica. “A educação tem de ser algo maior que esse momento histórico” (foto: Mariana Leal/MEC)O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta quarta-feira, 1º de junho, do lançamento do Anuário Brasileiro da Educação Básica 2016, publicado pelo movimento Todos Pela Educação em São Paulo. A publicação apresenta os principais indicadores da educação no Brasil, séries históricas e informações sóciodemográficas a respeito da educação, além de artigos elaborados por especialistas.

    No evento, o ministro destacou que a nova gestão à frente do MEC se baseará em competência técnica. “A educação tem que ser algo maior que esse momento histórico que passamos no país. Quando se fala em educação, precisamos buscar a excelência para garantir o futuro dos brasileiros.”

    O ministro ressaltou a importância do Plano Nacional de Educação (PNE) como guia para a gestão da educação brasileira. “Nós temos um guia que é o PNE, o MEC e as secretarias de educação vão trabalhar com base no documento para cumprir suas metas.” O ministro assinou um termo aditivo do convênio com o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. O documento amplia em 180 dias o prazo para realização das atividades do Centro.

    Ainda em São Paulo, durante a tarde, o ministro se encontrou com representantes do Instituto Ayrton Senna. Ali, ele discutiu projetos de educação que o instituto mantém, voltados para o ensino de crianças e jovens, formação de professores e pesquisa em educação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Um gestor dedicado, eficiente e técnico é fator relevante para a qualidade do ensino, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao comentar matéria divulgada na imprensa sobre o perfil de diretores de escolas públicas. Segundo levantamento realizado a partir de respostas dos próprios diretores a questionário do mais recente Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), de 2011, um em cada cinco diretores de escolas públicas no país é alçado ao cargo por políticos.

     

    “As escolas que têm um diretor dedicado, eficiente e técnico costumam ter desempenho superior a escolas de mesmo nível, mas com diretor com outro perfil”, disse Mercadante, em coletiva à imprensa, nesta segunda-feira, 7, em Brasília.

     

    A proporção de gestores indicados por políticos equivale a 21,8% do total: de 56.911 diretores das redes estaduais e municipais, 12.413 foram definidos por indicação política, prática condenada por especialistas em educação.

     

    Para Mercadante, a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional, “seguramente será um grande impulso para melhorar a qualidade da gestão das escolas”.

     

    Conforme o ministro, o critério será objetivo, técnico e de mérito. “Nós esperamos superar definitivamente esta questão com a aprovação do PNE”, afirmou, ao citar duas estratégias que tratam especificamente do gestor da escola pública. O item 19.1 propõe priorizar o repasse de transferências voluntárias da União para os entes federados que tenham aprovado legislação específica que regulamente a matéria na área de sua abrangência, “que considere, conjuntamente, para a nomeação dos diretores e diretoras de escola, critérios técnicos de mérito e desempenho, bem como a participação da comunidade escolar”. Já o item 19.8 propõe “desenvolver programas de formação de diretores e gestores escolares, bem como aplicar prova nacional específica, a fim de subsidiar a definição de critérios objetivos para o provimento dos cargos”.

     

    Sandro Santos

  • A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE), ou projeto de lei 8035/10, do Executivo, concluiu na tarde desta terça-feira, 6, a votação dos destaques apresentados ao texto principal.

    Com a aprovação na comissão especial o texto seguirá para o plenário. A matéria já havia sido aprovada pela Câmara em 2012, mas, como sofreu alterações no Senado, voltou para exame dos deputados.

    Entre as metas e diretrizes aprovadas está o investimento de 10% do produto interno bruto em ensino público. Esses recursos deverão, entre outras coisas, financiar a educação infantil em creches conveniadas, a educação especial, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Ciência sem Fronteiras. O projeto ainda prevê uma avaliação a cada dois anos para acompanhamento da implementação das metas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Agência Câmara

    Conheça o projeto de lei 8035/10

  • Os conselheiros escolares que atuam em escolas públicas da educação básica têm este ano a oportunidade de contar suas experiências em gestão democrática e na melhoria da qualidade da educação. É para tratar desses dois temas que o Ministério da Educação criou a Mostra Nacional de Conselho Escolar: queremos um bom conselho. As inscrições podem ser feitas até 17de março.

    Conforme pesquisa de informações básicas municipais, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2011, 76,2% dos municípios das cinco regiões do país tinham constituído conselhos escolares. Identificar e divulgar essas experiências, mobilizar estados e municípios a tornar públicas as atividades dos conselhos constituem os objetivos descritos na Portaria nº 30/2014, que instituiu a mostra.

    Para participar, os membros do conselho escolar devem identificar em qual categoria – gestão democrática ou melhoria da qualidade da educação – a experiência produzida por eles se enquadra, e se tem o tempo mínimo de 12 meses de atividade, que é um dos critérios de participação em 2014. O relato deve vir acompanhado de documentos que comprovem a realização do trabalho, evidenciando a qualidade dos resultados obtidos. As provas podem ser artigos e matérias publicados em jornais, revistas ou na internet, estatísticas que demostrem efetivas melhoras de indicadores educacionais, em itens como acesso, permanência e rendimento dos estudantes, registro fotográfico ou em vídeo.

    Os trabalhos inscritos serão analisados em três etapas. A comissão organizadora da mostra fará a triagem e selecionará até 20 relatos de experiências que, posteriormente, serão visitadas para verificar sua consistência. A última etapa será de responsabilidade de um comitê de avaliação que selecionará os dez melhores trabalhos.

    Prêmios– Os vencedores receberão placa em homenagem ao conselho escolar, cada membro do conselho receberá certificado, as experiências serão publicadas e terão destaque no banco de experiências do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, no portal do MEC. Os vencedores viajarão a Brasília para participar do encontro nacional de fortalecimento dos conselhos escolares, em data a ser definida.

    Conselho – Constituídos pelo diretor da escola, representação dos professores e dos funcionários da unidade, pela comunidade escolar, que compreende pais e estudantes, e pela comunidade local, os conselhos têm uma série de responsabilidades na vida da escola. Entre as tarefas, estão acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola, deliberar sobre normas internas e o funcionamento da unidade, participar da elaboração do projeto político-pedagógico, mobilizar a comunidade escolar do município onde a escola situa-se a participar de atividades para melhorar a qualidade da educação.

    A criação, constituição e funcionamento dos conselhos escolares estão previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) e reafirmados no novo Plano Nacional de Educação (PNE), que está em análise no Congresso Nacional desde dezembro de 2010. Quando aprovado, o PNE terá duração de dez anos.

    Ionice Lorenzoni

    A página eletrônica da Mostra traz o regulamento e a forma de fazer a inscrição

    Confira a Portaria nº 30/2014, publicada no Diário Oficial da União, seção 1, em 17 de janeiro, páginas 63 e 64, que institui a mostra

    Conheça a página eletrônica do portal do MEC que trata dos conselhos escolares

  • Os resultados do primeiro ciclo de monitoramento das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE) para o biênio 2014-2016 mostraram que a universalização da pré-escola, que deveria ocorrer até o início deste ano, não foi concluída. O acesso total de crianças entre 4 e 5 anos ao ensino infantil estava previsto na Meta 1 do plano. O relatório com os primeiros resultados foi apresentado nesta terça-feira, 8, pelo Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    “A universalização da pré-escola deveria ter acontecido até janeiro de 2016, mas isso não foi cumprido. Ainda faltam 600 mil vagas para garantir o acesso das crianças à pré-escola”, lamentou a secretária executiva do MEC, Maria Helena de Castro. “Esta era uma meta prevista desde 2009, pela Emenda Constitucional 59. A pré-escola é essencial para melhorar o desenvolvimento emocional, comunicativo e social das crianças”.

    A ampliação do acesso à educação infantil para as crianças de até 3 anos de idade, outra meta do PNE, também está longe de atingir o resultado esperado. Até 2024 deverá ser garantido que, no mínimo, 50% dessas crianças sejam atendidas em creches. “Houve um crescimento razoável no atendimento, mas ainda distante de alcançar a meta”, ressaltou Maria Helena. Em 2015, mais de mil obras de construção de creches foram paralisadas por falta de recursos.  “Agora, o governo federal está retomando a construção de 615 dessas creches”, concluiu a secretária executiva.

    O relatório, apresentado no Conselho Nacional da Educação (CNE), revelou tendências e desafios para as políticas públicas educacionais até 2024, principalmente em relação à qualidade, condições de oferta e universalização da educação básica. Ele atualiza os indicadores selecionados e anteriormente divulgados no documento PNE – Linha de Base, em 2015, incorporando modificações e aprimoramentos nos indicadores apontados por pesquisadores do MEC e de instituições que compõem o Fórum Nacional de Educação (FNE) ligados ao monitoramento.

    A produção de estudos e informações que subsidiem o acompanhamento do plano é de responsabilidade do Inep. "Com essa publicação, entregamos à sociedade brasileira uma análise atualizada sobre a evolução do cumprimento das metas nacionais e permite dimensionar os desafios que se impõem para o alcance dos objetivos traçados", defende a presidente do órgão, Maria Inês Fini.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena de Castro; o presidente do CNE, Eduardo Deschamps e a presidente do Inep, Maria Inês Fini, durante a apresentação dos resultados do monitoramento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).A atualização da publicação, a cada dois anos, permitirá, em conjunto com outros indicadores e estudos divulgados pelo instituto, o acompanhamento sistemático do PNE. "O relatório nos auxiliará a compreender se o direito à educação de qualidade para todos está sendo efetivamente usufruído e se oportunidades educacionais têm se distribuído de forma mais equitativa no interior da sociedade brasileira", garantiu.

    O presidente do CNE, Eduardo Deschamps, afirmou que, a partir da entrega do relatório, o Conselho vai convidar os demais membros das instituições que monitoram o PNE e sua execução para avaliar e propor ações que viabilizem o atendimento às metas. “A questão das vagas para pré-escola, por exemplo, deixa clara a necessidade de se criar um sistema nacional de educação e um regime de colaboração adequado para que governo federal, estados e municípios consigam concretizar as ações previstas no PNE. Esse era um caso simples de realização de obras”, disse.

    Fontes – As informações foram extraídas do Censo da Educação Básica, de 2015; Censo da Educação Superior, de 2014; Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de 2013; Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2014; Censo Demográfico, de 2010; Pesquisa de Informações Básicas Estaduais – Estadic/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2014; Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Munic/IBGE, de 2014. As informações sobre pós-graduação vêm da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) de 2014.

    PNE – O PNE reúne um conjunto de aspirações e finalidades para a educação brasileira, expressas em 10 diretrizes, 20 metas e em um conjunto de 254. Enquanto as diretrizes congregam macro-objetivos voltados à melhoria da educação brasileira, as metas delimitam patamares educacionais concretos que devem ser alcançados no país. Já as estratégias constituem os meios para o planejamento das políticas públicas, que visam, a princípio, o alcance definitivo das metas e, como resultado final do Plano, a consolidação das diretrizes.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O texto-base do projeto que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado na noite de quarta-feira, 28, pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Está prevista para a próxima semana a análise dos destaques apresentados ao projeto, que estabelece 20 metas a serem cumpridas na área educacional nos próximos dez anos.

    “A aprovação é um passo importante, pois o PNE vai ser o grande balizador da educação brasileira nos próximos dez anos”, disse o ministro da Educação, Henrique Paim. Ele destacou, entre as diretrizes, o aumento de vagas em creches, no ensino médio e no profissionalizante e nas universidades públicas. Citou ainda a universalização do atendimento escolar para crianças de 4 a 5 anos e a oferta de ensino em tempo integral para, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a tramitação do PNE no Congresso Nacional

  • O exame das diretrizes, metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2011-2020 começa este mês na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Durante cinco sessões ordinárias, os parlamentares podem apresentar emendas ao Projeto de Lei nº 8.035/2010, enviado ao Congresso Nacional em 15 de dezembro do ano passado pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

    Pelas regras do Parlamento, depois de examinado na comissão da Câmara, o projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovado nas duas instâncias legislativas, é enviado a comissões correspondentes do Senado Federal.

    O PNE 2011-2020 tem dez diretrizes, que preveem, entre outras iniciativas, a erradicação do analfabetismo, a melhoria da qualidade do ensino, a valorização dos profissionais da educação, a gestão democrática da educação e a difusão dos princípios de equidade e do respeito à diversidade. O plano define metas e prazos para que elas sejam alcançadas. A meta número um é a universalização do atendimento escolar — até 2016, de crianças de quatro e cinco anos de idade e de adolescentes de 15 a 17 anos; até 2020, de crianças de até três anos (ampliação do atendimento em 50%). O aumento da oferta de educação integral pública também está previsto e deve atingir 50% das escolas até 2020.

    O Distrito Federal, os 26 estados e os 5.564 municípios têm uma série de tarefas a cumprir a partir da aprovação do PNE no Congresso Nacional. Eles devem, por exemplo, criar leis específicas, no prazo de um ano, para disciplinar a gestão democrática da educação nas redes de ensino, além de atualizar ou elaborar planos estaduais e municipais de educação.

    Avaliação— O plano estabelece que o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), será usado para avaliar a qualidade do ensino. O Ideb foi criado em 2007 para aferir o desempenho de escolas e redes de ensino e determina metas a serem atingidas até 2021.

    Quanto aos recursos, o projeto de lei prevê a ampliação progressiva do investimento público até que seja atingido o mínimo de 7% do produto interno bruto (PIB) do país. Esse percentual será revisto em 2015.

    Ionice Lorenzoni
  • A secretária de educação do município mineiro de Bicas, Jane Alves Durão, é clara e objetiva: “Não adianta fazer um plano ‘de gaveta’ nem um plano bonito no papel, mas sem base na realidade. Sem discussão democrática e sem apoio em dados concretos não se pode fazer um bom plano municipal de educação”.

    A professora Jane sabe do que está falando. Com pouco mais de 12 mil habitantes e 1.657 alunos de turmas do primeiro ao nono ano espalhados pelas oito escolas da rede pública de ensino, Bicas teve o plano municipal de educação sancionado no dia 24 de dezembro de 2014. “Foi um presentão de Natal que a cidade se deu”, diz. Desde então, está empenhada em executar as metas traçadas pela população.

    Mas o trabalho não foi fácil, assegura a diretora pedagógica da Secretaria municipal de Educação, Rosana Crevelari dos Santos, coordenadora-geral da comissão que elaborou o plano. “A maior dificuldade foi mobilizar a comunidade e fazê-la entender que o plano tinha de ser feito de maneira democrática e ser bem discutido”, revela.

    Com muita conversa e muito trabalho de persuasão, a secretaria conseguiu envolver a Câmara dos Vereadores, o Conselho Tutelar, os conselhos escolares e os conselhos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e da alimentação escolar. Também atraiu pais, professores e estudantes e promoveu mais de 50 reuniões e miniconferências nas escolas para debater a situação real da educação local e estabelecer as metas para os próximos dez anos.

    “O então projeto de lei do Plano Nacional de Educação serviu de base para o trabalho”, conta Rosana. “Estudamos as 14 metas ligadas aos ensinos fundamental e infantil, que são de atribuição municipal, e discutimos a fundo o que era ou não viável fazermos.”

    Depois de audiências públicas, encontros e até uma conferência municipal de educação, que reuniu 300 pessoas, em novembro de 2014, o documento foi encaminhado à Câmara de Vereadores e, depois de aprovado, sancionado pelo prefeito Magela Longo.

    Para a secretária Jane, o tempo agora é de arregaçar as mangas e tirar o plano municipal de educação do papel. “Aumentamos o espaço físico, contratamos professoras e psicóloga e podemos dizer que a educação especial já está funcionando como deve ser”, afirma. “Um dos próximos passos será uma reunião do fórum municipal de educação com o prefeito, para acompanhar a execução do plano.”

    Andamento — A situação de cada estado e município na elaboração das metas pode ser acompanhada na página do PNE na internet. No mapa, deve ser indicado o estado a ser consultado e, posteriormente, o município.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o boletim da Central de Mídia do MEC, com áudio disponível para emissoras de rádio

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  • A análise da proposta do Plano Nacional de Educação (PNE), projeto de lei 8035/10, do Executivo, será retomada no dia 6 de maio pela Câmara dos Deputados. O início da Ordem do Dia do Plenário da Câmara impediu a conclusão, nesta quarta-feira, 23, da votação na comissão especial responsável por analisar o projeto.

    Na última terça-feira, 22, o colegiado aprovou o texto-base do projeto, que prevê como uma das metas para os próximos dez anos a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no ensino público.

    Após passar pela comissão especial, o texto seguirá para o plenário. A matéria já havia sido aprovada pela Câmara em 2012, mas, como sofreu alterações no Senado, voltou para exame dos deputados.

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    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Agência Câmara

  • 18/03/2009 - A criação de uma lei de responsabilidade educacional foi um dos temas discutidos pelo ministro Fernando Haddad com os parlamentares que integram a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, na manhã desta quarta-feira, 18, no Ministério da Educação.

    Segundo o ministro, este é um dos temas prioritários do ministério para 2009 e 2010, assim como a revinculação dos recursos previstos na Constituição Federal para a educação, a discussão do próximo Plano Nacional de Educação (PNE) e a valorização do magistério. Para Haddad, esses itens são fundamentais para consolidar uma política pública focada na qualidade da educação.

    “Precisamos criar um instrumento legal mais ativo para que os gestores observem as metas pactuadas, a fim de garantir o direito ao aprendizado”, defendeu Haddad, referindo-se ao que chamou de lei de responsabilidade educacional.

    “A revinculação dos recursos vai permitir ao próximo ministro, em 2011, contar com um orçamento no mínimo igual ao que temos hoje, que é recorde”, disse Haddad, referindo-se à Proposta de Emenda Constitucional nº 277/2008, que prevê o fim gradual da Desvinculação das Receitas da União (DRU) para a educação. A proposta deve ser votada na Comissão de Educação da Câmara na terça-feira, 24. Caso aprovada, irá a plenário.

    De acordo com Haddad, com o fim da DRU, a pasta voltará a receber cerca de R$ 9 bilhões anuais em valores atuais. Os recursos financiarão a ampliação da obrigatoriedade da matrícula da educação básica dos quatro aos 17 anos. Hoje, os sistemas de ensino devem assegurar matrícula aos estudantes de seis a 14 anos.

    Em relação ao próximo PNE, com metas de 2011 a 2021, o ministro propôs que seja discutida a inclusão de um patamar mínimo do Produto Interno Bruto (PIB) para financiar as ações educacionais, além de especificar as maneiras pelas quais as metas de qualidade, a serem previstas, deverão ser alcançadas.

    Quanto à valorização do magistério, o ministro destacou a lei que estabelece um piso nacional para os trabalhadores da área e os programas de formação inicial e continuada voltados aos professores da educação básica. “A Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior] conta com R$ 1 bilhão para a formação de professores e mais de 70 instituições de ensino superior mobilizadas”, afirmou.

    Além das ações da Capes, o ministro destacou outras medidas que estimulam a formação de professores, como a expansão das universidades federais; a reserva de 20% das vagas dos institutos federais para cursos de licenciaturas; os programas de formação da Universidade Aberta do Brasil e as bolsas de estudo destinadas a estudantes de baixa renda pelo Programa Universidade Para Todos (ProUni). “Este é um arranjo institucional inédito em prol da valorização do magistério”, ressaltou.

    Maria Clara Machado
  • São Paulo – Em parceria com o Ministério da Educação, a Universidade de São Paulo (USP) realiza nesta terça, 12 e quarta-feira, 13, na Faculdade de Educação, a conferência O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova e o Sistema Nacional de Educação. A programação do evento inclui uma série de debates sobre os desafios contemporâneos da educação brasileira e a concretização em torno das aspirações do Manifesto dos Pioneiros, que este ano comemora o 80o aniversário.

    Na noite desta segunda-feira, 11, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou da solenidade de abertura, ao lado do prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, professores, estudantes e demais autoridades. Segundo o ministro, o debate em torno do Manifesto dos Pioneiros servirá como subsídio e estímulo às discussões da Conferência Nacional de Educação (Conae), em 2014.

    Em 1932, muitos intelectuais brasileiros já se preocupavam e buscavam novos rumos e mais investimentos para a educação. O documento, idealizado e redigido por 26 educadores e intelectuais, defendia diretrizes nítidas, entre elas, a escola pública para todos, bem como escola em tempo integral e universidades gratuitas.

    A conferência tem como um de seus objetivos promover, atualizar e democratizar o debate em torno dos pontos abordados no documento, já que muitos têm relação com o trabalho desenvolvido pelo MEC e estão, de certa forma, abordados no Plano Nacional de Educação (PNE), ainda em tramitação no Congresso Nacional. “Eles pensavam em educação gratuita para todos e esta é uma realidade que precisamos ter até 2016”, salientou Mercadante.

    Reconhecimento– A realização da conferência também é uma forma de fazer uma homenagem póstuma a Fernando de Azevedo, que foi um dos autores do documento de 1932. Ele, inclusive, foi um dos fundadores da USP, juntamente com Armando de Sales Oliveira e Júlio de Mesquita Filho, entre outros intelectuais.

    As comemorações em torno dos 80 anos do Manifesto dos Pioneiros ainda incluem o lançamento de uma coletânea com as obras reeditadas dos autores que redigiram o documento de 1932.

    Paula Filizola
  • Um balanço sobre as ações educacionais dos últimos anos e a discussão de novas perspectivas para o setor estarão em debate na Conferência Nacional de Educação (Conae). Lançada nesta quinta-feira, 23, em Brasília, pelo ministro Fernando Haddad, a Conae será realizada em abril de 2010, na capital federal.


    Até lá, serão realizadas conferências preparatórias nos estados e municípios, com a participação dos setores da sociedade civil e dos governos envolvidos com todas as etapas e níveis da educação. A intenção é mobilizar a sociedade e enriquecer o encontro nacional.


    “As mudanças não ocorrem só com atos administrativos. A sociedade precisa incorporar a educação como valor”, disse o ministro. De acordo com Haddad, a participação e a mobilização social já vêm ocorrendo.


    A realização de três conferências anteriores ajudou, segundo o ministro, a estimular o debate com a sociedade. Em 2006, a educação profissional e tecnológica foi tratada em conferência nacional. Em 2008, a educação básica e, este ano, a indígena.


    O tema central da Conae — Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: Diretrizes e Estratégias de Ação — está relacionado a questões do dia a dia da escola, segundo o coordenador da Conae, Francisco das Chagas Fernandes. “O tema é macro, mas quando falamos em transporte escolar, em merenda, esses assuntos têm a ver com o regime de colaboração”, explicou.


    Além do tema central, serão discutidas questões como financiamento da educação, gestão democrática, avaliação, formação dos professores e visão sistêmica da educação. Outro debate importante, na avaliação do ministro, diz respeito à elaboração do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que vigorará a partir de 2011.


    “Essa conferência tem a responsabilidade de fazer um balanço do (atual) PNE, dos oito anos de governo e de descortinar as perspectivas educacionais de 2011 a 2020”, disse, Haddad, em alusão ao próximo PNE, que deve prever metas educacionais a serem cumpridas num período de dez anos. Para Haddad, as discussões podem orientar o país na busca de patamares mais elevados de financiamento. “Entre 2005 e 2007, já passamos de 3,7% para 4,7% do PIB em investimentos públicos”, ressaltou.

    Maria Clara Machado

  • Para a secretária Maria do Pilar Lacerda, os conselhos representam o direito de todos à educação (Foto: Fabiana Carvalho)Na abertura das atividades do 3º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, disse que o “direito à educação tem que ser repetido todos os dias e várias vezes ao dia”. O motivo da repetição, segundo a secretária, é que o direito à educação é muito recente no país e ele precisa se solidificar.

    O 3º encontro acontece em Brasília até a próxima sexta-feira, 30, reunindo atividades de formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação e trocas de experiências.

    Para ilustrar a importância da organização dos conselhos escolares com a participação de pais, estudantes, professores e gestores na vida da escola, a secretária Maria do Pilar lembrou aos conselheiros que mudanças na educação são geracionais. No início de 1960, disse, de cada cem crianças, 80 estavam fora da escola, porque a educação não era um direito. “Com isso, milhões de brasileiros não tiveram o direito de aprender.”

    A Constituição Federal de 1988, lembrou Pilar, marca o início de uma sociedade de direito para todos. “Somos uma República laica, que aceita todas as religiões, raças e etnias.” Mas, para que isso seja pleno, segundo ela, o Brasil precisa ter uma escola pública forte para todos, com a presença dos filhos das classes média e alta, o que ainda não ocorre. “A constituição e o funcionamento pleno dos conselhos escolares fazem parte desse processo de transformação do país”, observou. 

    Participação – Representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) também participaram da abertura do encontro.

    Para Maria de Salete Silva, do Unicef, “há dez ou 15 anos” o conselho escolar era confundido com uma atividade burocrática e estava afastado de seu principal papel, que é garantir o direito de aprender das crianças. Maria de Salete lembra que o direito de aprender compreende o acesso à escola na idade certa, a permanência e a conclusão da formação. Isso, para ela, só acontece com a participação da família, da escola e do Estado num mesmo fórum. “O conselho traz o olhar da comunidade para a escola”, explicou.

    Participam do 3º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar cerca de 250 técnicos que atuam na área de gestão escolar das 26 secretariais estaduais de educação, do Distrito Federal e de municípios com mais de 150 mil habitantes. As unidades da Federação que não possuem municípios com essa densidade populacional estão representadas por servidores das quatro maiores cidades de cada estado. Desde 2009, os encontros nacionais acontecem uma vez por ano.

    Diversidade – De acordo com José Roberto Junior, coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o encontro presencial reúne a diversidade dos conselhos criados nas escolas públicas de todo o país. Nos três dias de formação, os conselheiros também vão trocar experiências em gestão democrática.

    Dados da SEB mostram que, de 2005 a março de 2011, o programa capacitou 18,7 mil técnicos em cursos de formação presenciais e 11,9 mil em cursos a distância. A formação é feita por universidades públicas federais. Publicações e cadernos elaborados pelo MEC servem de subsidio para a capacitação.

    A constituição e o funcionamento dos conselhos escolares estão previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº 9396/1996, e agora reafirmados no novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, que tramita no Congresso Nacional desde dezembro de 2010.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o programa do 3º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar, com transmissão ao vivo.
    Confira os quadros da capacitação a distância e presencial.
    Confira os 12 cadernos e as publicações do MEC sobre os conselhos escolares.


  • O ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, participa da abertura do FNE (Foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação interino, Luiz Cláudio Costa, convocou o Fórum Nacional de Educação (FNE) para participar ativamente da construção do Brasil como Pátria Educadora. Costa participou da abertura da primeira reunião do FNE de 2015, na manhã desta terça-feira, 24, em Brasília.

    Para Costa, o Fórum deve participar das discussões sobre a construção da Pátria Educadora.  “Evidentemente que a Pátria Educadora não é uma função exclusiva do Ministério da Educação, é também e preponderante, mas é função de todos nós, nós estamos falando de cidadania, nós estamos de valores, nós estamos falando de ações que mostram que, de fato, o Brasil é uma pátria educadora”, disse o ministro interino.

    O Fórum Nacional de Educação é um espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado brasileiro. Tem entre suas principais atribuições acompanhar e avaliar os impactos da implementação do Plano Nacional de Educação (PNE). O Fórum foi criado a partir das discussões e por deliberação da Conferência Nacional de Educação de 2010 e instituído por lei em 2014, com a aprovação do PNE.  É composto por 44 entidades representantes da sociedade civil e do poder público. 

    Diego Rocha

  • O Dia Mundial da Educação foi instituído há 19 anos por líderes de 164 países – incluindo o Brasil – e simboliza o compromisso dessas nações com o desenvolvimento da educação até 2030. Celebrada há 19 anos, a data foi instituída na cidade de Dakar, no Senegal, durante o Fórum Mundial de Educação.

    A alfabetização é um dos principais compromissos do Ministério da Educação. O presidente Jair Bolsonaro assinou, em 11 de abril, o decreto nº 9.765, que instituiu a Política Nacional de Alfabetização (PNA). O objetivo é melhorar a qualidade da alfabetização no território brasileiro e combater o analfabetismo absoluto e o analfabetismo funcional. Seis componentes essenciais embasam essa política: consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, desenvolvimento de vocabulário, compreensão de textos e produção escrita. Programas e ações para a promoção da alfabetização serão implementados e contarão com adesão voluntária dos entes federativos.

    Para o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, a alfabetização é o fundamento da educação e dela depende toda a trajetória escolar do aluno. “A PNA insere o Brasil no rol de países que fundamentaram suas políticas educacionais de alfabetização nas mais atuais evidências científicas. Contando com a parceria entre professores, gestores educacionais, famílias e organizações da sociedade civil, pretendemos promover uma alfabetização de qualidade e garantir aos estudantes brasileiros uma base sólida para que possam ter um futuro melhor, com igualdade de oportunidades”, ressalta o secretário.

    Foram 16 anos entre a publicação do relatório final Alfabetização Infantil: os novos caminhos, elaborado a pedido da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, e a criação da PNA, considerada o primeiro passo para que o país ingresse no rol de países que buscam fundamentar suas políticas públicas para alfabetização em evidências científicas. Em breve será publicado o caderno da PNA, em que serão apresentadas suas diretrizes, princípios, objetivos, entre outros pontos que constam no decreto presidencial.

    PNE – Outra iniciativa do MEC é o Plano Nacional de Educação. Aprovado pela Lei nº 13.005/2014, trata-se de um plano diferente dos anteriores, a começar por seu período de vigência – 10 anos. Isso significa que ele ultrapassa governos e tem duração até 2024. Tem vinculação de recursos para o seu financiamento, com prevalência sobre os Planos Plurianuais (PPAs).

    O PNE cumpre a função de articular os esforços nacionais em regime de colaboração, com o objetivo de universalizar a oferta da etapa obrigatória, que vai dos quatro aos 17 anos, elevar o nível de escolaridade da população, da taxa de alfabetização, além de melhorar a qualidade da educação básica e superior.

    O programa também tem o objetivo ampliar o acesso ao ensino técnico e superior, valorizar os profissionais da educação, reduzir as desigualdades sociais, democratizar a gestão e ampliar os investimentos em educação.

    Com responsabilidades compartilhadas entre a União, estados, o Distrito Federal e os municípios, o PNE é um planejamento de médio prazo que orientará todas as ações na área educacional do país, exigindo que cada Estado, o Distrito Federal e cada município tenham também um plano de educação elaborado em consonância com o PNE.

    O Dia Mundial da Educação incentiva a construção de valores essenciais para uma sociedade justa e saudável, por meio da educação e participação familiar. Na assembleia do Senegal, que teve a presença de representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), o pacto firmado previu, ainda, ações inspiradas em outras conferências internacionais ocorridas nos anos 1990, como a do Meio Ambiente e Desenvolvimento (1992), a Mundial de Direitos Humanos (1993) e a Mundial sobre Necessidades Especiais da Educação: Acesso e Qualidade (1994), além das cúpulas Mundial pelas Crianças (1990) e a Mundial sobre Desenvolvimento Social (1995).

    Assessoria de Comunicação Social

  •  As regras estabelecidas pelo MEC asseguram que a educação especial tenha sempre a perspectiva inclusiva (arte: ACS/MEC)Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) é a universalização da educação inclusiva e especial até 2024. Nos últimos anos, o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada e Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) avançou muito nesses temas. A intenção, agora, é promover a qualidade desse atendimento.

    De acordo com Ivana de Siqueira, titular da Secadi, foram oferecidos aos estudantes apoio pedagógico, salas multifuncionais, salas de recursos e toda a parte de formação de docente e professores para atuarem nesse segmento. Tudo de acordo com a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que determina que as escolas e os espaços educacionais estejam preparados tanto do ponto de vista de formação de docentes quanto da acessibilidade. “Sabemos que se eliminarmos as barreiras existentes na sociedade a inclusão é um passo muito mais simples”, disse a secretária. “A acessibilidade está muito mais no contexto em que as pessoas convivem do que nas condições delas.”

    Durante entrevista ao programa Educação no Ar, da TV MEC, também transmitido pela NBR, Ivana afirmou que o Ministério mapeou todas as escolas que estão ofertando a educação inclusiva e que agora pretendem estabelecer indicadores e desenvolver metodologias de acompanhamento desse processo nos municípios e estados.

    Para ela, a alfabetização é o primeiro passo. Depois o aluno deve seguir para o ensino fundamental e médio e se preparar para a educação profissional. “É fundamental que os jovens e adultos tenha a educação relacionada com uma perspectiva profissional. Quando ele tem essa visão de profissionalização, ele tem um horizonte de futuro mas delineado, o que o anima a seguir com os estudos”, complementou.

    Graduada em psicologia com especialização em educação e desenvolvimento e mestrado em educação, Ivana de Siqueira esteve nos últimos 13 anos atuando na área de direitos humanos. De volta ao MEC, onde trabalhou com educação especial entre 1994 e 2003, Ivana defende que é preciso dar visibilidade e incluir, além das pessoas com deficiência, os indígenas, os quilombolas e os que não tiveram oportunidade de escolarização na idade correta.

    “É um desafio importante, e eu me senti muito animada principalmente com essa gestão do Ministério que abraçou e abraça essa causa de uma forma muito especial”, concluiu.

    Confira a lei nº 13.146/2015

    Assessoria de Comunicação Social 

    Ouça:

  • Escolas de todo o país estão mobilizadas para uma grande discussão sobre a Base Curricular, que definirá o que os estudantes da educação básica deverão aprender (Foto: Isabelle Araújo/MEC)Estudantes, pais, professores e gestores da Escola Classe 50, em Taguatinga, no Distrito Federal, se reuniram nesta quarta-feira, 2, para conhecer a Base Nacional Comum Curricular (BNC). O dia 2 de dezembro foi escolhido como o Dia Nacional da Base para promover, em todo o país, a importância da participação da comunidade no debate público sobre os objetivos de aprendizagem da educação básica propostos na Base Nacional Comum. A mobilização nas escolas vai até 15 de dezembro.

    Segundo o diretor de currículos e educação integral do Ministério da Educação, Ítalo Dutra, as atividades do Dia da Base acontecem por todo o Brasil e têm como objetivo apresentar a base para a comunidade escolar e estimular a participação. “Uma base comum vem sendo discutida há muito tempo, mas esta é a primeira vez que temos uma discussão como essa chegando a todas as escolas da educação básica”, explicou.

    A Base Nacional Comum Curricular é uma das estratégias estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para melhorar a educação básica, que abrange a educação infantil, o ensino fundamental e o médio. Em setembro, o Ministério da Educação apresentou a proposta preliminar que vem sendo discutida por meio de sistema virtual, que possibilita a participação da comunidade escolar e da sociedade civil, que podem dar contribuições ao texto.

    Para Edna Pereira, mãe de aluno da Escola Classe 50, os pais precisam participar de todos os momentos da vida dos filhos, especialmente quando se trata de educação. “Precisamos participar de tudo que vem para melhorar a educação dos nossos filhos. Tudo que vem a aumentar o aprendizado a gente precisa participar”, disse.

    A BNC proposta segue as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais e, ao final do processo de discussão pública, vai estabelecer o que os alunos da educação básica têm o direito de aprender. A Base Nacional Comum Curricular vai definir cerca de 60% dos componentes curriculares que deverão ser ensinados em todo país. Os outros 40% as redes municipais e estaduais deverão adequar às especificidades de cada região.

    O portal da Base Nacional Comum já recebeu mais de 4 milhões de contribuições desde setembro e tem mais de 135 mil usuários cadastrados. O Ministério da Educação tem prazo até março de 2016 para encaminhar a proposta da Base Nacional Comum para o Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Acesse a página da Base Nacional Comum Curricular

    Assessoria de Comunicação Social

    MEC promove o Dia Nacional da Base

    Comunidade se mobiliza para discutir Base Curricular

     

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