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  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou esta semana, em Brasília, a reitora da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Valéria Heloisa Kemp, e apresentou o novo reitor da Universidade Federal de Tocantins (UFT), Márcio Antônio da Silveira, empossado em 15 de junho último. Mercadante destacou que ambas as universidades são jovens e ressaltou a importância da expansão com qualidade da educação superior no Brasil.

    “Esse esforço na última década resultou na criação de mais de 250 mil vagas nas universidades e na contratação de 40 mil professores”, disse o ministro. Ele lembrou ainda que estão sendo criadas outras quatro universidades federais e 47 câmpus universitários.

     

    A expansão cumpriu papel importante no desenvolvimento da UFSJ, como destacou a nova reitora. “O processo de expansão deu condições à UFSJ de fortalecer a oferta de cursos nas áreas de engenharias, de saúde e de ciências agrárias; na graduação, na pós-graduação e em seus desdobramentos em pesquisa e inovação tecnológica”, afirmou. Hoje, a UFSJ conta com seis câmpus.

     

    Valéria Heloisa Kemp graduou-se em psicologia pela Universidade Fumec, em Belo Horizonte, tem mestrado em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais e é doutora em psicologia social pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Foi pró-reitora de extensão e vice-reitora da UFSJ.

     

    Empossado em junho, o reitor Márcio Antônio da Silveira, apresentado à comunidade acadêmica durante a solenidade em Brasília, ressaltou a necessidade de se reduzir as assimetrias entre as regiões do país. “As diferenças regionais, hoje, se mostram um obstáculo para o desenvolvimento das universidades da região Norte”, explicou. Silveira disse contar com o apoio do MEC para diminuir as diferenças.

     

    Mestre em genética e melhoramento de plantas e doutor em agronomia pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), Silveira atuou como pró-reitor de pesquisa e pós-graduação desde o início das atividades da UFT, em 2004. Ele trabalha há 20 anos com pesquisa no estado. Tem ainda formação na área de agronomia, com ênfase em melhoramento vegetal.


    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Ao ser empossado por Mercadante, o reitor Marcus David disse que entre suas prioridades à frente da UFJF está a de criar condições de permanência, na universidade, de alunos vindos de segmentos que antes não tinham acesso ao ensino superior (foto: Isabelle Araújo/MEC)“A Universidade tem de buscar parcerias”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na quarta-feira, 6, ao falar sobre os desafios de gestão das universidades federais. Em cerimônia no Ministério da Educação, Mercadante deu posse ao novo reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus Vinícius David.

    O ministro destacou iniciativas de instituições de educação superior que recorrem à captação alternativa de recursos. “Em algumas universidades, 5% dos recursos vêm de um fundo doado de forma voluntária por ex-alunos e administrado pelo conselho universitário”, disse. Para Mercadante, a medida ajuda a construir o que está faltando e atrai recursos na forma de parcerias.

    Eleito reitor para os próximos quatro anos, David diz ter papel importante, como gestor, na definição de prioridades. “Obras que precisam de continuidade, como a construção de um hospital universitário, e o término da obra de um novo campus, em Governador Valadares”, enumerou. Para as deliberações, David afirmou que, além de planejamento, recorrerá à decisão colegiada e à participação da comunidade universitária.

    Formado em economia pela UFJF e doutor em administração pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), também em Minas Gerais, David tem em seu currículo a gestão de vários cargos na área de administração pública. A assinatura do termo de posse foi acompanhada pela vice-reitora eleita, Girlene Silva, parentes, ex-reitores e professores da UFJF que estão colaborando com o MEC na linha de frente da construção da Base Nacional Comum Curricular (BNC).

    “Criar condições de permanência na universidade de alunos vindos de segmentos que antes não tinham acesso ao ensino superior e trabalhar o processo de formação de professores é um desafio de todas as universidades”, disse o novo reitor. “Fico muito orgulhoso de ver tantos professores (da UFJF) trabalhando nesse projeto (BNC) junto ao MEC.”

    Ao longo da última década, a Universidade Federal de Juiz de Fora passou de 34 cursos de graduação para 88. O número de vagas aumentou de 3,8 mil para 4,6 mil; as matrículas, de 10.990 para 17.113 no período. Na pós-graduação, o total de alunos, que era de 174, hoje está em 2.029, entre mestrandos e doutorandos.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, deu posse nesta quinta-feira, 16, ao novo titular da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC. Henrique Sartori, ex-secretário-executivo do Conselho Nacional de Educação (CNE), assume a unidade após a saída de Maurício Romão, que foi empossado membro do conselho na última terça-feira, 14.

    “Hoje é um dia muito importante e marcante”, disse o novo secretário. Sartori agradeceu a oportunidade e exaltou a importância de sua experiência no CNE para a execução da nova função. “A minha passagem pelo conselho foi fundamental para me ajudar a colaborar ainda mais com o trabalho que o secretário Maurício Romão entrega”, afirmou.

    Mendonça Filho reconheceu o profissionalismo de Henrique Sartori, destacando o zelo e a dedicação que ele prestou ao setor público durante sua atuação no CNE. “Henrique demonstrou suas qualidades profissionais e cumpriu bem a sua missão”, enfatizou.

    Ao justificar a escolha de Sartori para o comando da Seres, o ministro afirmou que tem como prática “reconhecer o êxito de quem cumpre bem a sua missão e gerar oportunidades de promoção e ascensão”. Para Mendonça Filho, o novo secretário “é a demonstração prática de que quem cumpre bem a missão tem a oportunidade de crescer e assumir outras responsabilidades”.

    Para o ministro da Educação, Mendonça Filho, o novo secretário “é a demonstração prática de que quem cumpre bem a missão tem a oportunidade de crescer e assumir outras responsabilidades” (Foto: Luís Fortes/MEC)O ex-secretário Maurício Romão falou sobre sua atuação na Seres nos últimos dez meses e destacou os avanços que conseguiu alcançar em sua gestão. “Foi uma convivência muito harmoniosa e produtiva”, disse. “Nós procuramos fazer uma aproximação com outas instâncias do MEC, a exemplo do Inep, Capes e o próprio CNE, e dessa interação nasceu a possibilidade de mudarmos normativos importantes”.

    Henrique Sartori enalteceu as mudanças obtidas durante a gestão de Romão. “O trabalho que ele desenvolveu tem muitos pontos positivos que merecem ser continuados e aperfeiçoados, sobretudo na revisão de alguns marcos de regulação”, afirmou. O secretário citou como exemplo os avanços referentes aos decretos nº 5.622, de 2005, que regulamenta a educação a distância (EaD) no país, e o nº 5.773, de 2006, que trata da regulação do ensino superior.

    Expectativa – Henrique Sartori destacou que sua atuação na Seres dará seguimento à filosofia de trabalho que já desenvolvia no CNE, mas que traz ainda mais responsabilidade. “Acompanhar os procedimentos e os atos referentes à regulação do ensino superior e, consequentemente, as outras agendas que envolvem a Seres, faz com que nós tenhamos uma responsabilidade ainda maior com o setor da educação”, salientou.

    A importância da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior também foi enaltecida pelo secretário. Segundo ele, “o trabalho no ambiente da regulação busca facilitar ainda mais a política que o MEC vem adotando de aproximação das entidades, de fortalecimento das suas instituições e, sobretudo, todos os marcos normativos que circundam a regulação e a supervisão”.

    Desafios– O maior desafio, assume o secretário, é “coadunar a necessidade de uma regulação justa, que esteja alinhada com o desenvolvimento do país, com o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, primando pela qualidade dos serviços ofertados na educação brasileira”.

    E, segundo Sartori, não é só. “O segundo é colocar o MEC no caminho desse desenvolvimento, aliado com as instituições de ensino e também com um processo de supervisão bastante preciso, para que ninguém fique prejudicado e, ao mesmo tempo, darmos segurança a todos os estudantes, professores e funcionários desse sistema”, concluiu.

    Currículo – Henrique Sartori de Almeida Prado é doutor em ciência política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp/UERJ). É mestre em direito e relações internacionais e desenvolvimento pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás). É, ainda, especialista em relações internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) e graduado em direito pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp).

    Professor adjunto da Faculdade de Direito e Relações Internacionais da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), atuou como moderador de seminários internacionais de planejamento estratégico e gestão pública. Foi secretário-executivo do Conselho Nacional de Educação (2016-2017) e chefe de gabinete da reitoria da Universidade Federal da Grande Dourados (2015-2016). É autor de livros e diversos artigos acadêmicos nas áreas de direito e relações internacionais, com foco em temas sobre integração regional, paradiplomacia e fronteira.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao lado do ministro interino Luiz Cláudio Costa, Tiburtino falou sobre os desafios que deverá enfrentar (Foto: Isabelle Araújo)Tomou posse nesta terça-feira, 10, em cerimônia realizada no Ministério da Educação, o novo reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Uberlando Tiburtino. Durante a solenidade, o ministro da Educação interino, Luiz Cláudio Costa, ressaltou que os institutos federais têm enfrentado os desafios com brilhantismo desde sua criação.

    “A grande inovação na educação brasileira nos últimos tempos foi a criação do modelo dos institutos, que têm papel fundamental no avanço econômico e social do país”, disse Costa. Ele ainda salientou que os reitores precisam estar atentos a todas as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), não só às que se referem à educação superior. “Contamos com a comunidade acadêmica dos institutos para que o país possa cumprir o plano”, afirmou.

    O secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres, apontou o fortalecimento da educação profissional na região norte, em especial, no estado de Rondônia. Essa foi a primeira eleição direta para reitor no IFRO desde sua criação, em 2008.

    O recém-empossado reitor Uberlando Tiburtino lembrou que há sete anos o instituto tinha apenas uma escola, com 750 vagas. Hoje, tem sete unidades que abrangem 25 dos 52 municípios de Rondônia e mais de 14 mil estudantes, do ensino médio à pós-graduação. “É a instituição com maior capilaridade no estado”, informou.

    Tiburtino considera que este momento é o de consolidar ações e avançar no crescimento da pós-graduação e da pesquisa atrelada às demandas da região. Segundo ele, a melhoria dos indicadores de qualidade do IFRO, a qualificação de servidores e o aperfeiçoamento das políticas de assistência estudantil também estão entre os desafios de sua gestão.

    Currículo– O professor Uberlando Tiburtino Leite é graduado em engenharia agronômica pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), especialista em administração pública pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), mestre em produção vegetal pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutor em produção vegetal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Ingressou na educação profissional e tecnológica em maio de 2004, como docente da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste (EAFCO), na área de agronomia, onde ministrou várias disciplinas do curso técnico em agropecuária e dos cursos superiores de tecnologia em gestão ambiental e em laticínios. Foi coordenador-geral de produção e pesquisa da EAFCO, diretor-geral do campus Ariquemes do IFRO, membro titular do Conselho Superior do IFRO, e ocupou, desde maio de 2013, o cargo de Pró- -Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do IFRO.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Marialva Ramalho recebe do ministro Mercadante o termo de posse. Ela integrou a equipe de implantação do instituto e agora sucede o reitor pro-tempore Emanuel Moura (Foto: Mariana Leal/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou nesta segunda-feira, 26, Marialva do Socorro Ramalho de Oliveira de Almeida no cargo de reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (Ifap). Marialva é a primeira reitora eleita da instituição e sucede o reitor pro-tempore Emanuel Alves Moura.

    Criada em 2007, o Ifap funciona em quatro campi, sendo dois em locais definitivos e dois em locais provisórios. Também está sendo construído mais um campus no Oiapoque. O instituto conta hoje com cursos de formação inicial e continuada, técnicos, graduação e pós-graduação e tem quase 30 mil estudantes.

    O ministro lembrou que a implementação do instituto federal no Amapá é um resultado da política de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. “Havia uma demanda reprimida no país para a educação profissional. Essa formação é o grande desafio para o Brasil ser mais competitivo”, afirmou.

    A reitora Marialva é graduada em Letras, pela Universidade Federal do Pará, especialista em Linguística Aplicada ao Ensino do Português pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Mestre em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas. É também professora de ensino integrado (médio) e de ensino superior no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. A partir de 2008, passou a integrar a equipe de implantação do Instituto Federal do Amapá (Ifap). O mandato da reitora é de quatro anos.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Médico e professor, Henry Campos assume a reitoria da UFC com o compromisso de investir na expansão (Foto: Mariana Leal/MEC) O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, empossou nesta quarta-feira, 19, Henry Campos no cargo de reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC). Janine destacou a atuação do novo reitor na formulação da expansão da educação médica no programa Mais Médicos.

    De acordo com o ministro, o Mais Médicos reconfigura a saúde no Brasil quando investe numa reforma estruturadora na educação médica, ao ampliar e interiorizar a oferta de vagas de graduação de medicina. “O Ministério da Educação tem dado uma parte estruturante ao Mais Médicos, fazendo com que o programa se desdobre para o futuro porque, se há todo um trabalho de infraestrutura, quem está assegurando a formação dos futuros médicos brasileiros com qualidade, com um compromisso social importante, com uma interiorização radical deste processo é o ministério da Educação”, afirmou Janine. “Em todo este trabalho o professor Henry tem tido uma participação muito importante”, concluiu.

    Ao seu tempo, o reitor empossado destacou a expansão da UFC, que desde 2008 criou 45 cursos de graduação, 22 mestrados e 24 doutorados. “Assumo o compromisso de dar continuidade a um vitorioso projeto de expansão e investimento na qualidade, que vem mudando rapidamente o perfil da nossa universidade”, afirmou. “Como benéfica herança do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), hoje a nossa instituição é muito maior e melhor e mais democrática e ainda mais comprometida com o avanço social e econômico.”

    Henry de Holanda Campos é doutor em nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo, é professor associado da Université Paris-Descartes e professor titular da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de imunologia, com ênfase em imunologia aplicada. Foi vice-reitor da UFC, de 2007 a 2015.

    Campos também coordena o processo de expansão das escolas médicas na Rede Federal de Ensino Superior como coordenador da Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas (Camem). É consultor da Secretaria da Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (Ministério da Saúde), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Capelle é empossado pelo ministro Paim em cerimônia no MEC (Foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Henrique Paim, empossou nesta segunda-feira, 10, Klaus Werner Capelle no cargo de reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC). Capelle, que é professor titular da universidade desde 2009, assume mandato de quatro anos.

    Klaus Capelle é graduado, mestre, doutor e livre-docente em física pela Universität Würzburg, na Alemanha, além de também ser mestre em física pela University of New Mexico, nos Estados Unidos. O novo reitor é bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), membro de conselhos de várias revistas, tem mais de 90 trabalhos publicados e mais de 120 apresentações de trabalhos em eventos nacionais ou internacionais na área da física da matéria condensada e da química quântica. Lecionou na Universidade de São Paulo (USP) entre 2003 e 2009, quando ingressou como professor titular da UFABC. Na instituição, foi pró-reitor de pesquisa de 2010 a 2014.

    Em seu discurso de posse, o reitor destacou a importância da universidade para a região. “Realizamos ensino, pesquisa e extensão de excelência no ABC, com o ABC e para o ABC.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Luiz Roberto Curi prepara-se para assinar o termo de posse, ao lado do ministro Mercadante (Foto: João Neto/MEC) “Para avançarmos na democracia, teremos que avançar ainda mais na educação e não haverá avanço na educação do Brasil sem que o Inep tenha um papel destacado nas avaliações e na incidência das políticas públicas estratégicas”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao empossar o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Roberto Liza Curi, na manhã desta sexta-feira, 18, na sede do MEC em Brasília.

    De acordo com Mercadante, o Inep ocupa uma posição na avaliação e na pesquisa educacional indispensável ao futuro da educação. “O Inep é uma das instituições mais estratégicas para nós avançarmos no Plano Nacional de Educação”, disse. “Diferente de outras instituições do Estado brasileiro que fazem estudo e pesquisa, o Inep produz indicadores de avaliação de qualidade que interferem decisivamente nas políticas educacionais”, continuou.

    O novo presidente do Inep chega ao cargo com o reconhecimento da comunidade acadêmica e científica. “Alguns depoimentos em relação a ele, vindos de fontes acadêmicas e intelectuais diferenciadas, reforçaram a minha convicção”, afirmou o ministro.

    Sociólogo e doutor em economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Curi já foi membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e integrou também o Conselho Superior da Unicamp, além de presidir o Conselho do Patrimônio Artístico, Arquitetônico e Cultural de Campinas. Servidor de carreira do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), trabalhou em posições estratégicas no MEC, onde foi diretor geral de Políticas de Educação Superior, além de chefe de gabinete e assessor especial do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos.

    Ao assumir a presidência do Inep, Curi destacou a participação da autarquia para o desenvolvimento da educação do país. “O compromisso com o futuro, o compromisso com práticas renovadas de gestão, o compromisso de ressurgimento permanente. O Inep é o órgão capaz de exemplificar e expressar o futuro da educação brasileira, porque é o órgão que expressa a avaliação, mais que avaliação, é o órgão capaz de produzir e refletir acerca do que observa no campo, é o órgão capaz de produzir indicadores úteis aos incrementos às políticas públicas”, afirmou.

    O Inep foi criado no dia 13 de janeiro de 1937, sendo chamado inicialmente de Instituto Nacional de Pedagogia. Hoje é uma autarquia federal vinculada ao MEC, cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas para a área educacional a partir de parâmetros de qualidade e equidade, bem como produzir informações claras e confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e público em geral.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Ao dar posse ao novo presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Eduardo Deschamps, nesta quinta-feira, 6, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que o conselheiro assume com a responsabilidade de presidir o debate de temas extremamente relevantes para o país, como a reforma do ensino médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

    “Infelizmente, o Brasil se acostumou a debater apenas temas econômicos. Com a edição da medida provisória [nº 746, de 22 de setembro último], a educação voltou a ocupar o espaço de debate”, disse o ministro, numa referência à MP do Novo Ensino Médio. “Estou convicto de que esse é o caminho para construir um consenso mínimo em torno da educação. E o CNE expressa essa vertente, essa unidade na defesa da educação de qualidade. Conto com o novo presidente para que o CNE atue de forma exaustiva nesse debate.”

    Mendonça Filho defendeu a medida provisória como ferramenta adequada para dar andamento à reforma do ensino médio. “As pessoas encaram a MP como se fosse um decreto inalterável, imposto. Ela pode ser alterada e até mesmo recusada ao longo do processo”, afirmou. “O que ela faz é traduzir relevância e urgência, que é o caso do ensino médio brasileiro.”

    O ministro agradeceu ao ex-presidente Gilberto Garcia pela dedicação e engajamento à causa da educação. E elogiou Deschamps pela qualificação e capacidade de articulação, talento e história.

    Em seu discurso de posse, Deschamps enfatizou que o Conselho vai dar prioridade a duas pautas: a reforma do ensino médio e a base curricular. “Vamos lutar por uma educação como espaço definitivo de supressão de preconceitos de qualquer tipo. E por uma escola em que o ser humano possa se desenvolver integralmente”, disse.

    Ao ser empossado pelo ministro Mendonça Filho, Eduardo Deschamps (E) destacou que o CNE terá como prioridades a reforma do ensino médio e a base curricular: “Vamos lutar por uma escola em que o ser humano possa se desenvolver integralmente” (foto: Mariana Leal/MEC)Ainda com relação à reforma do ensino médio, Deschamps disse que a escola que dá certo precisa estar baseada no estudante, em sua história e em seus anseios, e trabalhar para que ele seja o protagonista. Ele também abordou a questão do orçamento da educação. “Estamos irmanados pelo equilíbrio fiscal do Estado brasileiro, mas a educação precisa ter um limite diferenciado dos outros setores”, destacou.

    Eduardo Deschamps é secretário de educação de Santa Catarina, que assumiu em 2012, e presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), cargo que assumiu em fevereiro de 2015.

    Doutor em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Deschamps é professor titular, desde 1990, da Universidade Regional de Blumenau (Furb), da qual foi reitor, chefe de departamento e coordenador do colegiado do curso de engenharia elétrica. Docente avaliador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), foi diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de Blumenau e integrou o Conselho de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, o Conselho da Associação Empresarial de Blumenau  e o Conselho de Desenvolvimento Regional de Blumenau.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Ao se apresentar aos servidores do MEC, ao lado da nova secretária-executiva, Maria Helena Guimarães, Mendonça Filho reiterou o compromisso com as ações da área da educação: “Teremos a responsabilidade de fazer com que todos os grandes e importantes projetos sejam preservados, mantidos e aprimorados” (foto: Mariana Leal/MEC)“Nenhum dos importantes projetos, das importantes missões, nenhum deles será descontinuado”, afirmou nesta sexta-feira, 13, o novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho, ao se apresentar aos servidores e colaboradores. Ele citou, nominalmente, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Programa Universidade para Todos (ProUni) como políticas que têm impacto direto na população e devem ser mantidos.

    “Nós teremos a responsabilidade de fazer com que todos os grandes e importantes projetos do Ministério da Educação sejam preservados, mantidos e aprimorados”, disse o ministro, que confirmou o nome da professora paulista Maria Helena Guimarães como secretária-executiva.

    Mendonça Filho também falou dos desafios apresentados pelo Plano Nacional de Educação (PNE), pela Base Nacional Comum Curricular (BNC) e da educação básica. “O PNE deve ser sempre o objetivo central do ministério, como grande condutor da política educacional brasileira. A discussão ampla, aberta e democrática da Base Nacional Comum Curricular é algo fundamental para que possamos integrar o Brasil do ponto de vista educacional: o ensino básico como grande prioridade.”

    Para o ministro, assumir o ministério é uma missão institucional em um momento sensível da política brasileira. “Sem preconceitos, com absoluta responsabilidade, eu assumo o Ministério da Educação conclamando a todos para que possamos ter um clima de harmonia, de respeito mútuo, de respeito às divergências e de construção de uma boa equipe técnica”, disse.

    Carreira — Mendonça Filho assinou o termo de posse como novo titular do agora denominado Ministério da Educação e Cultura na quinta-feira, 12, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Aos 49 anos, com experiência nos poderes Legislativo e Executivo, o novo ministro tem o desafio de tocar uma das pastas mais importantes do país.

    Nascido em 12 de julho de 1966, em Recife, José de Mendonça Bezerra Filho começou a carreira política em 1986, ao ser eleito deputado estadual, em Pernambuco. Quatro anos depois, foi reeleito. Em 1991, licenciou-se para assumir a Secretaria de Agricultura do estado. Como deputado federal, estava no terceiro mandato (1995-1999, 2011-2015 e 2015-2019) antes de ser convidado pelo presidente interino da República, Michel Temer, para assumir o comando do MEC.

    Casado, pais de três filhos, Mendonça Filho é graduado em administração de empresas pela Faculdade de Ciências Administrativas da Universidade de Pernambuco (UPE), fez curso de gestão pública pela Kennedy School, escola de governo da Universidade de Harvard (EUA). Começou a vida pública aos 20 anos. Foi o deputado estadual mais novo eleito no país. Elegeu-se governador de Pernambuco em 2006. Antes, foi vice-governador em 1999–2002 e 2002–2006, secretário de estado (1991–1993) e deputado estadual por dois mandatos (1987–1990 e 1991–1994). Na Câmara dos Deputados, na área de educação, apresentou projeto para ampliação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a alunos de autarquias municipais e para estabelecer os 6 anos como idade máxima para alfabetização das crianças na rede pública.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Assista à íntegra do pronunciamento do ministro:

  • Mendonça Filho assina termo de posse no Palácio do Planalto (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto na quinta-feira, 12, o deputado Mendonça Filho assinou o termo de posse como novo gestor do Ministério da Educação, agora denominado Ministério da Educação e Cultura. Aos 49 anos, com experiência nos poderes Legislativo e Executivo, o novo ministro tem o desafio de tocar uma das pastas mais importantes do país.

    Nascido em 12 de julho de 1966, em Recife, José de Mendonça Bezerra Filho começou a carreira política em 1986, ao ser eleito deputado estadual, em Pernambuco. Quatro anos depois, foi reeleito. Em 1991, licenciou-se para assumir a Secretaria de Agricultura do estado.

    Como deputado federal, Mendonça Filho estava no terceiro mandato (1995-1999, 2011-2015 e 2015-2019) antes de ser convidado pelo presidente interino da República, Michel Temer, para assumir o comando do MEC.

    Mendonça Filho é casado e tem três filhos.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Aloizio Mercadante assume o MEC lembrando que a educação deve ser “uma saudável obsessão nacional” (Foto: Fabiana Carvalho) Ao assumir o Ministério da Educação nesta terça-feira, 24, Aloizio Mercadante fez um relato sobre sua trajetória. Começou dizendo que ocupou importantes cargos no Legislativo, mas que é, acima de tudo, economista e professor. “Essa é a minha verdadeira identidade. Todos os cargos que ocupei, tudo o que fiz, fiz com base nessa profunda e definitiva identidade.”

    E foi a favor dos professores da educação básica pública que Mercadante assumiu, na condição de ministro, o compromisso de iniciar um diálogo com governadores e prefeitos, para que o piso salarial da categoria se torne realidade em todo o território nacional. Com essa iniciativa, ele pretende melhorar não só a remuneração, mas também as condições de trabalho e da carreira docente.

    Outro tema que vai merecer atenção especial é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado. “Esse será um dos mais importantes objetivos estratégicos de minha gestão”, explicou.

    E para que mais jovens concluam a educação básica e tenham acesso ao ensino superior, Mercadante anunciou que vai trabalhar para fazer um pacto nacional pela educação, que envolva a sociedade civil, os empresários, as famílias e as três esferas de governo. “De fato, a educação precisa se transformar numa espécie de saudável obsessão nacional, que mobilize a todos”, disse.

    Já o ex-ministro da Educação Fernando Haddad fez um breve relato das atividades que desenvolveu em sua gestão. Destacou a boa interlocução que manteve com a sociedade, educadores, os movimentos sociais, empresários e com o Congresso Nacional, na discussão de reformas e mudanças que promoveu.

    Haddad explicou ao novo ministro que quase tudo em educação é rigorosamente polêmico, mas que o diálogo é o caminho. Para o ex-ministro, os educadores não devem temer o desgaste e foi por isso que superou controvérsias em diversos momentos da gestão, como na criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), da Universidade Aberta do Brasil, do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    A solenidade de transmissão de cargo de Fernando Haddad para Aloizio Mercadante contou com a presença de reitores, secretários estaduais e municipais de educação, prefeitos, deputados e senadores, representantes de entidades educacionais e de organismos internacionais.

    Trajetória– O ministro Aloizio Mercadante nasceu em Santos (SP), tem 57 anos, é graduado em economia pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em ciência econômica e doutor em teoria econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Unicamp. Na carreira política, foi eleito, no estado de São Paulo, duas vezes deputado federal e uma vez senador. Em 1994, concorreu ao cargo de vice-presidente da República na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, assumiu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, cargo que exerceu até esta segunda-feira, 23.

    Ionice Lorenzoni


    Ouça o discurso do ministro Aloizio Mercadante

    Leia a íntegra do discurso do ministro Aloizio Mercadante

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  • O reitor do IFCE, Virgílio Augusto Sales Araripe, assina o termo de posse, observado pelo ministro Mercadante, e pelo ex-reitor Cláudio Ricardo Gomes de Lima (direita)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou, na manhã desta terça-feira, 26, em Brasília, o novo reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Virgílio Augusto Sales Araripe. Em forte processo de expansão, a rede federal no Ceará passou de cinco para 23 câmpus na última década. Até 2014, outras oito unidades serão instaladas no estado.

    Para Mercadante, o atual momento da economia brasileira cria uma demanda por mão de obra mais qualificada para impulsionar o crescimento, e um dos papéis dos institutos federais é formar essa mão de obra. “Precisamos melhorar a formação dos trabalhadores em todas as cadeias produtivas do Brasil. Para isso precisamos de educação de qualidade”, disse, durante a cerimônia de posse.

    O ministro também destacou a importância da implementação do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), que está na pauta de votações do Senado Federal. O PNAIC reúne uma série de ações com o objetivo de alfabetizar todas as crianças brasileiras até os oito anos de idade. “O PNAIC é onde começa o desafio da educação brasileira, nunca teremos educação de qualidade sem superarmos o desafio da alfabetização”, concluiu.

    Para o novo reitor do IFCE, Virgílio Araripe, o processo de expansão do IFCE precisa ser consolidado com melhoria contínua da qualificação e da remuneração dos professores e técnicos do instituto. Araripe destacou consolidação do ensino profissional e tecnológico voltado para os arranjos produtivos locais, com foco em pesquisa aplicadas aos problemas locais e fomento ao empreendedorismo e incubação de empresas.

    Virgílio Sales Araripe é técnico em edificações pela Escola Técnica Federal do Ceará, graduado em engenharia civil pela Universidade de Fortaleza e mestre em geografia na área de organização do espaço, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. É professor na área de construção civil e atuou na gestão institucional como assistente da coordenadoria de planejamento, diretor de administração e planejamento, diretor de relações empresariais e comunitárias e como pró-reitor de administração do IFCE no período de 2005 a 2013.

    Diego Rocha
  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou, na manhã desta quarta-feira, 17, os reitores dos institutos federais de educação profissional e tecnológica de São Paulo, Eduardo Modena; de Mato Grosso, José Bispo Barbosa; e Sul-rio-grandense, Marcelo Bender. A cerimônia aconteceu no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação, em Brasília.

    Segundo o ministro, o Brasil está fazendo investimentos e reduzindo a carga tributária para aumentar a competitividade, enquanto outros países estão retirando direitos trabalhistas. “Nós precisamos aumentar a formação profissional e tecnológica dos trabalhadores brasileiros”, disse Mercadante. “Nós estamos próximos do pleno emprego em alguns setores e não temos mão de obra disponível com qualificação.”

    De acordo com o ministro, o aumento da produtividade está ligado a capacitação dos trabalhadores. “Os institutos são os principais instrumentos para cumprir essa tarefa, que hoje é indispensável para o Brasil continuar crescendo”, concluiu.

    Eduardo Antonio Modena é doutorando em engenharia civil, com graduação e mestrado também em engenharia civil pela Universidade Estadual de Campinas. Professor efetivo do Instituto Federal de São Paulo desde 1986, onde foi aluno do curso técnico em edificações, Modena é licenciado em formação de professores e especialista em metodologia do ensino de ciências.

    O reitor empossado Marcelo Bender Machado tem licenciatura plena em eletrônica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Paraná, é especialista em educação e em informática industrial e mestre em engenharia elétrica, na área de microeletrônica. É professor desde 1992 do Instituto Federal Sul-rio-grandense, então Escola Técnica Federal de Pelotas. Coordenou o curso técnico de eletrônica do Campus Pelotas, atuou como chefe de ensino do campus Charqueadas e desde 2010 é professor e diretor-geral do Campus de Venâncio Aires.

    Reconduzido ao cargo de reitor do instituto do Mato Grosso, José Bispo Barbosa é licenciado pleno em eletricidade, com habilitação em eletricidade básica, eletrônica e instalações elétricas pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Especializou-se em didática geral pela Faculdade de Educação de Assis e em gestão empresarial de cooperativas pela Fundação Getúlio Vargas. Professor do instituto desde 1983, Barbosa foi coordenador do curso de eletrotécnica, gerente do Departamento de Eletroeletrônica, gerente dos cursos técnicos, diretor de Administração e Planejamento. Desde 2009 é reitor pro tempore do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso.

    Os mandatos dos reitores têm duração de quatro anos.

    Diego Rocha
  • Romeu Caputo e Paulo Speller (direita) ocupam as pastas de educação básica e superior. Macaé (esquerda) ocupa a Secadi. Na mesa, o secretário-executivo Henrique Paim, o ministro Mercadante e o governador do Ceará, Cid Gomes (Foto: Letícia Verdi/MEC)As secretarias de Educação Básica (SEB), de Educação Superior (Sesu) e de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação contam, a partir desta terça-feira, 9, com novos titulares. Romeu Caputo (SEB), Paulo Speller (Superior) e Macaé Evaristo (Secadi) foram apresentados pelo ministro Aloizio Mercadante.

    “Nós temos uma pauta imensa: a política de creches, alfabetização na idade certa, drogas, violência, diversidade e pluralidade, a questão indígena, a carreira nas universidades, consolidação da expansão”, lembrou o ministro, destacando a experiência dos novos integrantes do MEC tanto nos temas pertinentes às pastas que assumem quanto na administração pública.

    Romeu Caputo é administrador pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e atua desde 1998 na gestão pública de políticas educacionais. Atuou na prefeitura de Belo Horizonte nas áreas de planejamento e gestão administrativa e financeira. No MEC desde 2007, participou de conselhos e grupos de trabalho responsáveis pelas políticas nacionais para a educação básica. Caputo reafirmou o compromisso da SEB com os valores democráticos e republicanos: “Um compromisso transformador de ter uma escola pública e uma educação pública de maior qualidade”, disse.

    Paulo Speller iniciou seus estudos na Universidade de Brasília (UnB), mas se exilou no México durante o regime militar, onde fez psicologia na Universidade de Veracruz. Em 1980, após a anistia, retornou ao Brasil e se tornou professor visitante na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

    Integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), onde presidiu a Câmara de Educação Superior entre 2010 e 2012, Speller foi presidente da Comissão de Implantação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Ele destacou a importância da formulação da política nacional de educação superior. “Esta política traz como prioridades a internacionalização das universidades e a inovação tecnológica”, concluiu.

    O ministro e os três novos secretários: Caputo, Speller e Macaé (Foto: Letícia Verdi/MEC)Macaé Evaristo é mestre em educação pela UFMG e graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Professora efetiva da rede municipal de educação de Belo Horizonte desde 1984, atuou também como professora formadora e coordenadora do programa de implantação de escolas indígenas de Minas Gerais.

    Para Macaé, assumir a Secadi traz uma grande responsabilidade. “Fiz uma opção por ser educadora e trabalhar pela causa dos meus iguais e das pessoas que historicamente ficaram excluídas do direito à educação”, afirmou.

    Diego Rocha
  • Valorizar a cultura de uma região e torná-la parte do plano de ações da educação são passos importantes que fazem toda a diferença na prática. Esta foi a mensagem deixada pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta quarta-feira, 25, em Brasília, durante a cerimônia de posse dos reitores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Hugo Alex Carneiro Diniz, e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), Antônio da Luz Júnior.

    Na avaliação de Rossieli Soares, a educação superior e os institutos federais, que oferecem tanto o ensino superior quanto o ensino técnico, merecem toda a atenção. “Quando a gente fala no desenvolvimento de regiões fundamentais e que precisam de um suporte tão importante, como o norte do país, isso é prioritário”, afirmou. “É fundamental para o país que a gente olhe com carinho para uma universidade que convive tanto com as comunidades indígenas quanto com os ribeirinhos. Ter agora à frente dessas instituições os reitores escolhidos pela comunidade certamente vai ajudar mais ainda no desenvolvimento dessas instituições tão importantes. ”  

    O ministro reforçou ainda que, até pelas características da região, os reitores terão muito trabalho pela frente. “A Ufopa tem uma geografia muito peculiar e isso afeta até o deslocamento de seus alunos e professores. É uma universidade nova, que está em um processo de formação, e o reitor terá uma grande missão”.

    Ciente desses desafios, Hugo Alex Carneiro Diniz destacou que carrega também os anseios e os sonhos de uma comunidade multiétnica e multilíngue. “Estou aqui pelo povo que está no rio, na floresta”, disse. “Reforço esse meu comprometimento que fiz com a comunidade de que a universidade será esse catalizador de sinergia, de vários atores, que vão desde os movimentos sociais até os agentes produtivos da região, em busca do desenvolvimento humano sustentável. ” Graduado em licenciatura, mestrado e doutorado em matemática, Hugo assume a reitoria da Ufopa depois de uma trajetória acadêmica voltada para o ensino dessa ciência exata. Ele defende o trabalho de maior aproximação da instituição de ensino em relação aos povos indígenas e as comunidades ribeirinhas.

    Ao falar sobre o IFTO, Rossieli Soares lembrou que o instituto trabalha em duas frentes: o ensino técnico, profissional, e também o ensino superior. “Isso é muito importante para o Tocantins, um estado novo, em pleno desenvolvimento, e que precisa de instituições fortalecidas”, ressaltou. 

    Em seu discurso, Antônio da Luz Júnior afirmou que o IFTO precisa se aproximar da comunidade. “Nossa instituição tem diferentes e diversos desafios – dos mais conhecidos, como a necessidade de estruturação, à luta no combate à evasão”, enumerou. ”Mas entendo que, para atingirmos e solucionarmos essas questões, precisamos nos tornar mais conhecidos junto à nossa comunidade, e fazer com que eles percebam, na nossa instituição, um parceiro capaz de auxiliá-la na promoção do desenvolvimento regional. ”

    O novo reitor do IFTO pretende avançar no desenvolvimento do estado colocando o instituto como parceiro da comunidade nas questões de educação, ensino e pesquisa. Ele é servidor do IFTO desde 2007 e se especializou em ciência da computação, com mestrado e doutorado.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Dando continuidade à missão de desenvolver e buscar uma educação superior e tecnológica de qualidade, o ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta terça-feira, 8, em Brasília, da cerimônia de posse dos reitores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Rafael Barreto Almada, e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), Aécio José Araújo Passos Duarte.

    Na avaliação de Rossieli Soares, é preciso enfrentar as dificuldades na área da educação e encontrar soluções para continuar avançando, seja na Bahia, no Rio de Janeiro ou em qualquer lugar do país. “Ser gestor no Brasil é cada vez mais complicado”, afirmou. “Assim, precisamos ter, cada vez mais, pessoas comprometidas e apaixonadas pelo que fazem. Tenho certeza que Rafael e Aécio assumem com muita paixão esses institutos federais. Nós temos mantido o que foi acordado em relação ao custeio, e, com muita criatividade, temos condições de construir mais pontes para o futuro dos nossos alunos nos institutos federais. ”

    O ministro também destacou a função estratégica do IFRJ no desenvolvimento da juventude, considerando que a solução para muitas dificuldades enfrentadas pelo Rio de Janeiro passa pela educação. “O instituto federal tem uma característica que, muitas vezes, transforma a vida do jovem em uma velocidade maior do que outras soluções, dando uma oportunidade de crescimento profissional e para a mudança de vida desses jovens”, frisou.

    Segundo Rafael Barreto Almada, a sua gestão no IFRJ será fundamentada em valores básicos, como integração, consolidação, transparência e visibilidade, valorização humana e social, além de desenvolvimento e sustentabilidade. “Esses princípios norteiam o trabalho em cima da dignidade e respeito à coisa pública”, disse. “Vamos trabalhar em conjunto com a comunidade acadêmica e alunos em busca de um IFRJ integrado, íntegro e que busca melhorar a qualidade da educação superior no nosso país.” Ele assume a reitoria do IFRJ após uma trajetória acadêmica voltada para o estudo e o ensino da química.

    Os reitores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Rafael Barreto Almada, e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), Aécio José Araújo Passos Duarte tomaram posse nesta terça-feira, 8, no MEC. (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Ao falar sobre o IF Baiano, Rossieli Soares reforçou que a Bahia é um estado de extrema importância. No seu entender, o instituto, especialmente pela característica mais ligada à agronomia, precisa estar em boas mãos. “Buscamos trazer um desenvolvimento para esse estado, e o IF Baiano, certamente, tem uma característica fundamental de desenvolvimento que precisa ser potencializada”, defendeu.

    Em seu discurso, Aécio José Araújo Passos Duarte, agrônomo de formação, lembrou que o IF Baiano é diferenciado, por tratar-se de um instituto composto por 14 campi, espalhados por todo o território da Bahia, além de uma unidade na capital, Salvador. “O nosso desafio continua sendo o de fazer um instituto único, de tentar fazer com que essas unidades, com suas características e peculiaridades, entendam que fazem parte de um instituto só e que nossos alunos precisam de todos lutando pelo mesmo propósito”, afirmou.

    Parcerias - Presente à cerimônia, a ministra interina da Cultura, Mariana Ribas, destacou a importância de parcerias dos institutos e das universidades federais para o desenvolvimento da cultura. “Hoje conseguimos chegar a lugares a que ministérios antes não chegavam; [isso se deu] por meio dessa parceria, principalmente do trabalho feito com os jovens que estudam nessas universidades ou nesses institutos”, enfatizou. “Temos alcançado um resultado bastante positivo, e quero deixar o Ministério da Cultura à disposição para parcerias futuras e para continuidade daquelas que já estão em andamento. ”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao empossar a reitora Ulrika Arns, Haddad destacou a qualidade do ensino como grande conquista da Unipampa (foto: Wanderley Pessoa)O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta terça-feira, 20, em Brasília, à nova reitora da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Ulrika Arns. Ele ressaltou a qualidade do ensino como importante conquista da instituição em 2011 — a Unipampa obteve nota 4 no índice geral de cursos (IGC), que afere itens como qualificação dos professores e processo pedagógico. A nota máxima é 5.

    Na avaliação do ministro, isso demonstra que a direção da universidade tomou todo o cuidado na implantação dos cursos, na seleção dos docentes e na construção do processo pedagógico. A Unipampa é uma das 14 universidades federais criadas a partir de 2003. Desde então, ela responde por dez dos 126 câmpus criados até o ano passado pela política de expansão da rede de instituições federais de ensino superior.

    Entre os desafios de Ulrika Arns estão a finalização de obras de infraestrutura física em unidades da Unipampa em dez cidades, aumentar a prestação de assistência estudantil e lançar concursos públicos para seleção de professores e servidores técnico-administrativos. A reitora Maria Beatriz Luce, que deixa o cargo, disse ao ministro que mais de 50 obras foram licitadas e estão em andamento.

    A Unipampa oferece hoje 57 cursos de graduação a 7,4 mil estudantes e cinco cursos de mestrado. Todos os 600 professores têm grau de mestre ou de doutor. Em 2012, o número de cursos chegará a 61. Com as novas 3,1 mil vagas de ingresso pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação, o número de alunos subirá para 10,5 mil.

    Ulrika Arns tem graduação em fisioterapia e pedagogia, é mestre em ciências sociais e doutora em educação, título obtido em 2006 na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professora titular da Unipampa.

    Diversidade — No primeiro semestre de 2012, a instituição vai desenvolver projeto-piloto de ingresso de 30 estudantes uruguaios nos câmpus de Santana do Livramento (divisa com a cidade uruguaia de Rivera), e Jaguarão (divisa com Río Branco). Os estudantes do país vizinho foram selecionados para os cursos de administração, relações internacionais, pedagogia, letras e história. Outro projeto da Unipampa envolverá 11 estudantes da nação indígena caingangue, já selecionados para vagas nos cursos de agronomia, enfermagem, serviço social, nutrição e engenharia da computação. Ulrika diz que é missão da Unipampa promover a integração não só na parte do estado onde atua diretamente, mas também com os vizinhos latino-americanos e com os indígenas.

    História — Criada por pela Lei nº 11.640, de 11 de janeiro de 2008, a universidade tem sede no município de Bagé e câmpus em São Borja, Itaqui, Uruguaiana, Alegrete, São Gabriel, Santana do Livramento, Dom Pedrito, Caçapava do Sul e Jaguarão. Desde o início deste ano, adota o Sisu como única forma de ingresso em cursos de graduação. No próximo ano, oferecerá 3.150 vagas. Para concorrer, o estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011.

    Ionice Lorenzoni



  • Josué Passos Subrinho é o novo reitor da Unila (Foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou, na tarde desta segunda-feira, 29, Josué dos Passos Subrinho no cargo de reitor pro tempore da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Subrinho é professor associado do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde se graduou em economia.

    Com o objetivo de formar recursos humanos aptos a contribuir com a integração latino-americana, a Unila tem sede em Foz do Iguaçu, Paraná. De acordo com Mercadante, a mobilidade acadêmica entre as universidades latino-americanas é um mecanismo de desenvolvimento da integração regional, especialmente nos países do Mercosul. O ministro destacou a importância da educação, ciência, tecnologia e inovação como instrumentos para a diplomacia regional.

    “A Unila é o grande coração que pode fazer pulsar o sentimento e a cultura da produção de conhecimento regional“, disse.

    O novo reitor da Unila é mestre e doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas e pesquisador na área de história econômica, já tendo exercido o cargo de presidente a Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE). Na UFS foi chefe de departamento, coordenador de pós-graduação e vice-reitor e reitor no período 2004-2012.

    Diego Rocha
  • Ao dar posse a Nair Coutinho, Mercadante destacou a atuação da UFMA: “É uma universidade que soube olhar a região onde vive, com forte compromisso pela inclusão” (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou nesta terça-feira, 10, Nair Portela Silva Coutinho no cargo de reitora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Nair é a primeira mulher a assumir o cargo na instituição maranhense.

    Criada em 1966, a UFMA conta com nove unidades, nos municípios de São Luís, Balsas, Bacabal, Chapadinha, Codó, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro e São Bernardo. Participante do programa Mais Médicos, a instituição supervisiona 635 profissionais estrangeiros que atuam no Brasil. A universidade maranhense também participa da expansão do ensino médico, com a implantação de dois novos cursos de medicina, com 80 vagas, nas unidades de Imperatriz e Pinheiro, além de São Luís, que teve a ampliação de 40 vagas.

    De acordo com o ministro, a UFMA é uma instituição integrada à região na qual se localiza. “É uma universidade que soube olhar a região onde vive, com um forte compromisso pela inclusão educacional”, disse. “Tão importante quanto a inclusão social é a inclusão educacional porque é ela que dá a sustentação à outra.”

    Nair Coutinho é graduada em enfermagem pela UFMA, com mestrado em pedagogia profissional pela Universidade Estadual do Ceará. Fez doutorado na Universidade de Brasília (UnB) e atua como professora associada no Departamento de Enfermagem da UFMA. É diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da instituição. Sua experiência abrange as áreas de enfermagem, gestão em serviços de saúde, pedagogia profissional, bioética, saúde da família. Tem atuação, principalmente, em humanização, saúde pública, ética profissional e bioética, saúde do adulto e do idoso, pedagogia e didática.

    Assessoria de Comunicação Social

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