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  • Os primeiros colocados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, em dez áreas específicas, terão a oportunidade de estudar na Espanha. Isso será possível graças ao acordo firmado nesta terça-feira, 26, entre o Ministério da Educação e a Universidade de Salamanca, que prevê a oferta de bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) para alunos brasileiros cursarem a graduação na instituição espanhola.

    Serão oferecidas dez bolsas por ano, durante quatro anos. O intercâmbio, nesta primeira versão do chamado Prouni Internacional, será nas seguintes áreas: biologia, biotecnologia, estatística, farmácia, física, informação e documentação, engenharia de materiais, engenharia de edificações, matemática e sociologia.

    Será escolhido um aluno por área, que seja de baixa renda, atenda aos critérios do Prouni e tenha ficado em primeiro lugar no Enem dentro desse universo. O MEC entrará em contato com o estudante e oferecerá a bolsa. Caso ele não queira, será chamado o segundo melhor classificado e assim por diante.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, explicou que esse método de seleção será utilizado apenas este ano, já que a parceria com a Universidade de Salamanca prevê o ingresso dos estudantes em setembro. Nos próximos anos, as bolsas estarão disponíveis no Sistema de Seleção Unificado (Sisu).

    Os alunos embarcarão para a Espanha ainda no primeiro semestre. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pagará a passagem e uma bolsa de estudos de língua espanhola em um curso preparatório para a prova de proficiência, que será aplicada em junho. Se forem aprovados nesse teste e no exame de proficiência referentes às matérias do ensino médio, também aplicado na Espanha, os estudantes iniciarão os cursos de graduação em Salamanca em setembro.

    Para que tenham condições de subsistir no país, os alunos receberão uma bolsa permanência paga pelo banco Santander, de até 11,8 mil euros por ano – o que equivale a cerca de R$ 30 mil – para custear hospedagem, alimentação e um deslocamento anual da Espanha para o Brasil, na época do recesso de fim de ano.

    De acordo com o reitor da Universidade de Salamanca, Daniel Hernández Ruiperez, a parceria vai colaborar para que jovens brasileiros de classes sociais menos favorecidas tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial.

    O Brasil também oferecerá bolsas de estudo em universidades brasileiras para alunos espanhóis. “O intercâmbio é bom e justo para os dois lados e tem um impacto cultural positivo para os dois países”, disse Haddad. Segundo o ministro, se o programa tiver êxito, servirá de espelho para outras parcerias, com universidades de diversos países.

    Letícia Tancredi

    Conheça os critérios para a concessão de bolsas do ProUni

  • O ganhador da única bolsa oferecida pela Fordham Law Institute, William Ribeiro, quer estimular outros jovens de origem humilde a investir nos estudos (Foto: Divulgação) Aos 22 anos, William Gonçalves Ribeiro vive uma oportunidade de ouro em sua vida. Único membro da família a entrar no ensino superior, o jovem, que nasceu e foi criado em comunidade localizada no bairro Del Castilho, zona norte do Rio de Janeiro, conseguiu a única bolsa oferecida pelo Fordham Law Institute, dos Estados Unidos, para um intercâmbio. E essa realização começou com o Programa Universidade para Todos (ProUni).

    William estuda em uma das unidades do Ibmec - RJ, oportunidade conseguida graças ao ProUni. Cursando o nono período da graduação em direito, ele agora é a esperança maior da família, devido à dedicação aos estudos. Na faculdade, participou de núcleos de pesquisa, foi voluntário em uma empresa júnior e organizou seminários.

    E tudo isso ainda teve retorno para o país. William foi selecionado para participar do Programa Institucional de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com pesquisa voltada para a legislação do setor energético brasileiro. “Sentia a obrigação de aproveitar e explorar – por mim e por eles – todos os caminhos e oportunidades que a academia poderia me oferecer”, disse.

    A oportunidade de estudar no exterior surgiu de um convênio firmado entre o Ibmec e a Universidade Fordham, que incentiva a participação dos alunos da graduação em direito nos cursos de mestrado oferecidos pela universidade norte-americana. “Sem pensar duas vezes, resolvi tentar e tive minha inscrição aprovada. Num segundo momento, então, submeti meus documentos para a única bolsa de estudos oferecida pela universidade, e, para minha alegria, fui escolhido como o bolsista de 2015”, comentou Willian.

    Naquela universidade, o bolsista terá oportunidade de aprender sobre o sistema norte-americano em disciplinas como introdução ao sistema legal dos Estados Unidos, direito constitucional americano e processo civil, além de cursos e palestras oferecidos durante o intercâmbio.

    “Uma oportunidade só alcança o seu propósito quando é capaz de gerar outras oportunidades. Espero conhecer melhor o corpo docente e as linhas de pesquisa da faculdade e aproveitar o período em Nova Iorque para conhecer também outras instituições e núcleos de pesquisa.”

    Vindo de uma comunidade de baixa renda do Rio de Janeiro, Willian quer estimular outros jovens a investir nos estudos. “Meu compromisso é mostrar que só a educação transforma perspectivas e, consequentemente, a vida. Este é o meu conceito de realização profissional”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A partir do primeiro semestre de 2011, o Programa Universidade para Todos (ProUni) vai oferecer vagas em instituições estrangeiras para alunos brasileiros carentes e com alto desempenho escolar. A Portaria nº 381, que cria o módulo internacional do ProUni, está publicada na edição desta terça-feira, 30, no Diário Oficial da União. Os estudantes selecionados para os cursos de graduação terão benefícios como isenção de taxas, passagens aéreas ida e volta para o Brasil, seguro saúde e bolsas para as despesas com mensalidade e alimentação.


    O Ministério da Educação e a instituição estrangeira vão definir os mecanismos de concessão de bolsas de estudo, os critérios específicos a serem preenchidos e demais benefícios até a conclusão do curso de graduação. Há várias universidades, tanto nos Estados Unidos e Europa, interessadas no ProUni Internacional. “É um grande programa de inclusão de estudantes brasileiros pobres no ensino terciário, o primeiro no Brasil por iniciativa governamental”, explica Leonardo Barchini, assessor para Assuntos Internacionais no MEC.


    As negociações com as universidades estrangeiras interessadas serão individualizadas. “Temos de saber o que a instituição vai oferecer e o que o MEC, por meio da Capes (Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) terá de complementar para arcar com as despesas da graduação dos estudantes brasileiros”, ressalta Barchini. Em contrapartida, as universidades brasileiras também poderão receber estudantes estrangeiros.


    A Universidade de Salamanca, na Espanha, é a primeira a participar do ProUni Internacional. Serão oferecidas 40 vagas, ao longo de quatro anos, para os alunos brasileiros carentes que tiverem as melhores notas nas provas do Enem. No final de abril, os 10 primeiros estudantes brasileiros beneficiados pelo programa embarcam para a Espanha. Ainda no Brasil, eles já iniciaram com professora da Universidade de Salamanca um curso para aprender a língua espanhola.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Os estudantes que ainda não se inscreveram ou que não foram contemplados com uma bolsa de estudo na primeira etapa de inscrições do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm uma nova chance. Teve início nesta segunda-feira, 20, e segue até sexta-feira, 24, a segunda etapa de inscrições.


    Nesta nova rodada, serão ofertadas 49.157 bolsas. Para concorrer, o estudante precisa ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2008 e ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em escola particular, na condição de bolsista integral. Também podem concorrer pessoas com deficiência e professores do quadro permanente da rede pública da educação básica. Os professores podem se inscrever para bolsas em cursos de licenciatura, pedagogia ou normal superior e não precisam comprovar rendimentos.


    A lista dos alunos pré-selecionados na segunda etapa de inscrições será divulgada no dia 28. O período para comprovação das informações prestadas vai até 7 de agosto. O acesso à ficha de inscrição está disponível na página eletrônica do ProUni.


    Entre 2005 (primeira edição) e o primeiro semestre deste ano, o programa possibilitou a inclusão de 540 mil estudantes na educação superior particular. Na primeira metade de 2009, foram oferecidas 156.416 bolsas de estudos, das quais 95.694 integrais e 60.722 parciais. Com as ofertadas no segundo semestre, o ProUni soma este ano 247.643 bolsas.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Ministério da Educação (MEC) vai dar mais tempo a estudantes e instituições, respectivamente, no Programa Universidade para Todos (ProUni) e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Por conta da instabilidade nos portais entre 5 e 7 de agosto, duas datas — uma de cada serviço — serão prorrogadas.

    Estudantes não matriculados nas instituições de educação superior (IES) terão até 19 de agosto para concorrer a uma das bolsas remanescentes do ProUni, pelo site do programa. O prazo anterior era até a próxima sexta, 16. Para os matriculados, a data final continua a ser 30 de setembro.

    No caso do Fies, o prazo que venceria de 5 a 9 passou para 16 de agosto. Trata-se do período que as Comissões Permanentes de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) das IES têm para validar as informações prestadas por estudantes pré-selecionados na lista de espera do Fies. O processo é feito pelo Sistema Informatizado do Fies (SisFies).

    Aberto até 23 de agosto, o prazo para pré-seleção dos alunos na lista de espera por financiamento estudantil conta com diversas convocações ao longo do tempo. Os estudantes afetados foram chamados em 4 de agosto. Eles tiveram até o dia 10 para complementar a inscrição.

    “O MEC decidiu prorrogar os prazos do ProUni e do Fies para não prejudicar a prestação do serviço à população”, explicou o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel. Na semana passada, o MEC acionou a Polícia Federal para investigar indícios de sabotagem aos portais.

    O Sistema Presença, utilizado para pagamento do benefício do Bolsa Família, também passou por instabilidade. A pasta, no entanto, não identificou a necessidade de prorrogar o prazo. A data limite para envio das informações continua a ser 23 de agosto.

  • Está liberado para consulta, pela internet, o resultado da terceira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) referente a este segundo semestre. O prazo para apresentação dos documentos e matrícula nas instituições de educação superior participantes do programa termina no dia 3 de agosto, quarta-feira.

    Ao fim das três chamadas, os candidatos que não tenham sido pré-selecionados, ou que o tenham sido em cursos sem formação de turma, podem manifestar interesse em entrar na lista de espera.

    O prazo para manifestação de interesse vai de 8 a 10 de agosto. A lista será usada pelas instituições de ensino participantes do programa para a oferta das bolsas ainda existentes.

    Criado em 2004, o ProUni oferece a estudantes de baixa renda bolsas de estudos em instituições de educação superior particulares em cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Na edição deste segundo semestre, o programa registrou a inscrição de 460.745 candidatos a 92.107 bolsas de estudos. O número de inscritos superou a marca anterior, do processo do segundo semestre de 2009, de 380.935 estudantes.

    Os candidatos podem conferir o resultado da terceira chamada e o cronograma do ProUni na página eletrônica do programa.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • O resultado da segunda convocação do Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação está disponível para consulta on-line. Até o dia 22 próximo, o estudante selecionado deve comparecer à respectiva instituição de ensino para comprovar as informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição.

     

    Caso tenha ficado fora das duas chamadas já realizadas e pretenda integrar a lista de espera do programa, o candidato deve fazer a adesão, também on-line, no período de 26 a 29 próximo. A lista estará disponível no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni) para consulta pelas instituições de ensino em de agosto. No dia seguinte, será feita a primeira convocação. O candidato selecionado terá até o dia 7 do mesmo mês para a comprovação dos documentos e matrícula. Em 12 de agosto, será feita a segunda convocação. O prazo para aferição dos documentos e matrícula vai até o dia 15.

     

    No processo seletivo deste segundo semestre, o ProUni registrou o total de 436.941 candidatos a bolsas. O número de inscrições chegou a 844.864 — cada estudante pôde fazer até duas opções de curso.

     

    Foram ofertadas 90.045 bolsas — 55.693 integrais — em instituições particulares de educação superior. Puderam concorrer a bolsas os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obtiveram no mínimo 450 pontos de média e nota na redação que não tenha sido zero.

     

    Criado em 2005, o ProUni oferece bolsas de estudos em instituições particulares a estudantes egressos do ensino médio da rede pública. Também são atendidos bolsistas integrais oriundos da rede particular. Para a bolsa integral, o candidato precisa comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para a bolsa parcial, de até três salários mínimos.

     

    O resultado da seleção e o cronograma a ser acompanhado pelos candidatos estão na página do ProUni na internet.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Os aprovados no Programa Universidade para Todos (ProUni) que se candidataram a bolsa do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) têm novo prazo, agora até o dia 27, para entrega do protocolo de inscrição. Para isso, devem ir à instituição de educação superior na qual estejam matriculados.

    A alteração da data consta da Portaria nº 484, do dia 2 último, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 6. O bolsista parcial (de 50%) do ProUni tem direito ao financiamento de metade da parcela da mensalidade não coberta pela bolsa.

    As regras do Fies são as mesmas para todos os estudantes, bolsistas do ProUni ou não. Para que o bolsista possa pedir o financiamento, a instituição de ensino deve aderir a processo específico do fundo. Neste primeiro semestre, foram oferecidas 60.722 bolsas parciais em todo o Brasil.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou 814.231 inscritos até as 12 horas desta quarta-feira, 15. O número de inscrições chegou a 1.549.626 — cada candidato pode fazer até duas opções de curso. O prazo de inscrições vai até sexta-feira, 17, às 23h59 (horário de Brasília).

    Nesta primeira edição do ano, o programa oferece 131.636 bolsas integrais e 59.989 parciais, em 25,9 mil cursos. Isso significa crescimento de 18% na oferta em relação à primeira edição do ano passado.

    Estão programadas duas chamadas on-line de candidatos. O resultado da primeira será divulgado no dia 20 deste mês; o da segunda, em 3 de fevereiro, ambos na página do programa na internet.

    Para fazer a inscrição na primeira edição de 2014 do ProUni, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Não pode ter tirado nota zero na redação. No momento da inscrição, será necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). O candidato não pode ter diploma de curso superior.

    Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

    Espera — Este ano, há mudança quanto aos procedimentos da lista de espera. Agora, o estudante que não for pré-selecionado nas duas chamadas regulares e quiser participar da lista terá de manifestar interesse pela internet e, em seguida, nas datas previstas em edital, levar a documentação à instituição de ensino na qual pretende estudar. Após esse processo, a instituição terá prazo para avaliar os documentos. O estudante selecionado receberá o resultado por meio do boletim do candidato, disponível on-line na página do ProUni. Nas edições anteriores, o candidato tinha de manifestar interesse na lista de espera e aguardar a convocação da instituição.

    Criado pelo governo federal em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, o ProUni oferece a estudantes brasileiros de baixa renda bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior que ofereçam cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Podem fazer a inscrição os egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, estes na condição de bolsistas integrais da própria escola.

    Financiamento — Para os concorrentes à bolsa parcial, há ainda os benefícios do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O candidato pode custear os outros 50% da mensalidade, sem a necessidade de apresentação de fiador. Para isso, é necessário que a instituição para a qual foi selecionado tenha firmado termo de adesão ao Fies e ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

    As inscrições devem ser feitas na página do ProUni na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • No último dia de inscrições do Programa Universidade para Todos (Prouni), 980.218 mil candidatos já estavam inscritos até as 19h desta terça-feira, 25. Eles concorrem a 123.170 bolsas de estudos, das quais 80.520 são integrais e 42.650, parciais, com desconto de 50% na mensalidade. O programa envolve 1,5 mil instituições de educação superior de todo o país. O prazo para inscrições encerra-se às 23h59. Ao fim desse período, serão feitas duas chamadas subsequentes para convocação dos candidatos pré-selecionados. A primeira, na sexta-feira, 28.

    Desde o primeiro dia de inscrições, o sistema calcula, durante a madrugada, as notas de corte (nota mínima) de cada curso — podem ser verificadas em caráter apenas informativo pelo estudante. Durante o período em que o sistema estiver aberto para inscrições, o candidato pode mudar as opções a partir da observação da nota de corte.

    Podem se candidatar às bolsas os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e tenham atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas (em ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação). É necessário que o candidato não tenha tirado nota zero na redação. Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio; para bolsa parcial, renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos.

    Além de ter feito o Enem 2010 e ter alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular, na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de educação básica que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

    As inscrições devem ser feitas pela internet, na página eletrônica do ProUni. O candidato precisa informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2010 e o CPF.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) registrou, até o meio-dia desta terça-feira, 25 (último dia de inscrições), um total de 886.594 candidatos inscritos para as 123.170 bolsas de estudo — 80.520 integrais e 42.650 parciais, de 50% da mensalidade — em aproximadamente 1,5 mil instituições de educação superior de todo o país. O número supera o total do ano passado, quando foram registrados 822 mil candidatos. O prazo para inscrições será encerrado às 23h59. Ao fim desse período, serão feitas duas chamadas subsequentes para convocação dos candidatos pré-selecionados. A primeira, na sexta-feira, 28.

    Desde o primeiro dia de inscrições, o sistema calcula, durante a madrugada, as notas de corte (nota mínima) de cada curso — podem ser verificadas em caráter apenas informativo pelo estudante. Durante o período em que o sistema estiver aberto para inscrições, o candidato pode mudar as opções a partir da observação da nota de corte.

    Podem se candidatar às bolsas os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010 e tenham atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas (em ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação) e não tenha tirado nota zero na redação. Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio; para bolsa parcial, renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos.

    Além de ter feito o Enem 2010 e ter alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular, na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de educação básica que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

    As inscrições devem ser feitas pela internet, na página eletrônica do ProUni. O candidato precisa informar o número de inscrição e a senha usados no Enem de 2010 e o CPF.

    Assessoria de Imprensa da Sesu
  • Os candidatos a bolsas de estudos oferecidas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) neste segundo semestre têm prazo até esta sábado, 4, para manifestar interesse em participar da lista de espera. Podem pedir inclusão na lista os estudantes não pré-selecionados nas chamadas regulares ou pré-selecionados em cursos sem formação de turma.

    A partir da próxima terça-feira, 7, a lista será usada pelas instituições de ensino participantes do programa para oferta das bolsas ainda existentes.

    Criado em 2004, o ProUni oferece a estudantes de baixa renda bolsas de estudos em instituições de educação superior particulares em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

    Na segunda edição deste ano, o ProUni registrou 456.973 candidatos e 874.273 inscrições. Cada estudante pode optar por até dois cursos. Foram ofertadas 52.487 bolsas integrais aos estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933). Já os candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa puderam concorrer a 37.824 bolsas parciais (50% da mensalidade).

    Criado em 2004 pelo Ministério da Educação, o ProUni já ofereceu mais de 1 milhão de bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

    O estudante deve manifestar interesse na lista de espera na página eletrônica do ProUni. O cronograma pode ser conferido no portal do programa.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estudantes brasileiros vão estudar espanhol e filosofia nos primeiros meses. Foto: Letícia TancrediSalamanca– Esta quarta-feira, 14, foi o primeiro dia de aula dos bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) na cidade de Salamanca, na Espanha. Depois de passar a primeira noite em casas de famílias espanholas, onde vão morar nos próximos quatro anos, os estudantes acordaram cedo para suas primeiras lições de espanhol com os novos professores.

    Até 31 de maio, quando começarão a fazer os testes de proficiência para entrada na Universidade de Salamanca, os alunos terão aulas de língua espanhola pela manhã e de filosofia à tarde. Além disso, levarão tarefas para casa todos os dias e fins de semana. “É para que tenham toda a capacidade de serem aprovados com facilidade nas provas”, disse o diretor do Centro de Estudos Brasileiros da universidade, Gonzalo Gómez, que será responsável pelo acompanhamento semanal dos jovens até a época dos testes.

    O exame de ingresso à Universidade de Salamanca é pré-requisito para todos os alunos que vêm de outros países. Consiste em três dias de provas, em quatro áreas: língua espanhola, filosofia, uma disciplina que tenha a ver com o curso escolhido pelo candidato (matemática, por exemplo) e uma língua estrangeira. No caso dos bolsistas do Prouni, pode ser a língua portuguesa.

    Caso não sejam aprovados em maio, poderão fazer novo teste em setembro, antes do início das aulas, marcado para o dia 20 do mesmo mês. Mas, Gómez considera que os estudantes brasileiros terão bom desempenho já na primeira etapa do exame. “Nossos professores estão preparados para dar o conteúdo de um ano em um mês e tenho certeza de que os alunos serão brilhantes nos testes”, afirmou.

    Gómez reforçou aos alunos o compromisso duplo que têm a partir de agora: serem especialistas em suas áreas e serem líderes sociais, ao servir de exemplo para outros jovens que, no futuro, ingressarão em cursos de graduação no âmbito internacional. “Ter dez alunos a mais aqui na universidade não faz diferença, mas ter dez excelentes alunos, faz”, destacou o diretor.

    Na visão de Paula Branco, diretora de políticas e programas de graduação da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, os estudantes farão diferença na instituição, pela determinação que têm. “Eles tiveram os melhores desempenhos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre 146 mil concorrentes às bolsas do Prouni”, lembrou.

    Alcino Ferreira, que cursará farmácia na universidade, disse estar preparado para o desafio. “Vou estudar o máximo que puder durante todo esse tempo”, disse. Já na primeira aula no país europeu, o estudante capixaba – que havia conseguido bolsa para medicina em uma instituição privada em Vitória, antes de ser chamado para Salamanca – procurou ser bastante participativo e tirar dúvidas sobre a língua espanhola com a professora Sonsoles García.

    Estudos brasileiros
    – O Centro de Estudos Brasileiros é o setor da Universidade de Salamanca responsável pela cooperação científica, técnica e cultural entre Brasil e Espanha. O setor existe há dez anos e tem, hoje, cerca de 400 estudantes brasileiros que cursam pós-graduação (mestrado ou doutorado).

    Diversos acordos de cooperação já foram firmados entre o centro e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação. Um deles se refere à criação de um mestrado sobre a inserção do Brasil na sociedade do conhecimento, com a duração de dois anos, sendo metade cursada na Espanha e a outra no Brasil, com professores dos dois países. O convênio também envolve o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).  

    Letícia Tancredi
  • No segundo dia de inscrições, até as 19 horas, foram registrados 658.544 inscritos e 1.254.803 inscrições, considerando as duas opções de escolha dos candidatos, no processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni). O programa concede bolsas de estudo em cursos de graduação em instituições de educação superior privadas.

    Nesta edição, estão sendo ofertadas 243.888 bolsas, sendo 116.813 integrais e 127.075 parciais, distribuídas em 1.239 instituições de educação superior, no Brasil. Esta é a maior oferta de bolsas da história do ProUni, desde sua criação, em 2005. Os candidatos podem conferir as bolsas disponíveis pela página do programa, pesquisando por curso, instituição ou município.

    As inscrições do ProUni acontecem apenas pela internet e se estendem até as 23h59 de 3 de fevereiro, horário oficial de Brasília. O resultado da primeira chamada será divulgado na próxima quarta-feira, 6 de fevereiro. O calendário de atividades pode ser conferido na página do programa. Para participar do processo seletivo, é necessário que os estudantes brasileiros não possuam diploma de curso superior e tenham participado da edição de 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tendo obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas do exame e nota superior a zero na redação.

    Os outros requisitos para tentar uma das bolsas são: ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede particular, na condição de bolsista integral da própria escola; ser pessoa com deficiência; ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrante de quadro de pessoal permanente de instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Neste último caso, não é necessário comprovar renda.

    Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    Programa – O ProUni, que já atendeu mais de 2,4 milhões de estudantes desde a sua criação, tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. Desde que foi criado, o programa oferece, em contrapartida, isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

    O programa conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo seletivo. Possui, ainda, ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência e o Fundo de Financiamento Estudantil (Novo Fies), que possibilita ao bolsista parcial financiar parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

    Acesse a página do ProUni

    Assessoria de Comunicação Social

  • Amigos em Athens: os ucranianos Mykahylo e Tanya (E), o espanhol Luis (C), Poliana e Bruno (foto: arquivo de Bruno Vieira)Com estudo, esforço e persistência, Bruno Vieira, 23 anos, mudou o rumo da sua vida. Ele é bolsista de mestrado em economia e finanças na Ohio University, dos Estados Unidos, desde setembro de 2009. Uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) no primeiro semestre de 2005 marca o começo dessa trajetória. O estudante faz o master of financial economics, com prioridade em mercados e ativos financeiros.

    “No passado, meu sonho era ser office-boy; ficaria feliz por trabalhar em um escritório, carregar documentos e fazer cópias”, diz Bruno, mineiro de Belo Horizonte. “Hoje, o céu é o limite; em poucos meses, poderei trabalhar em Wall Street, São Paulo ou qualquer centro financeiro do mundo, não fazendo cópias, mas tomando decisões importantes que terão impacto na vida de muitos.”

    A curta trajetória entre a escolha do curso de graduação na Faculdade Minas Gerais (Famig), em 2005, até o mestrado, este ano, é vista pelo estudante não como um salto, mas como uma escadaria com muitos degraus. Ao conseguir a bolsa do ProUni, Bruno não tinha a menor idéia do curso a escolher. Tanto que fez opções para psicologia, engenharia de telecomunicações e administração. Este último foi indicado porque alguns testes vocacionais, feitos pela internet, sinalizavam aptidão para a área. E foi com essa opção que Bruno, aos 17 anos, conseguiu a bolsa integral, em uma universidade que não conhecia. “Escolhi a Famig por ser próxima do metrô”, revela.

    Bruno não sabia o que era um curso superior de administração. Muito menos, sua família. O anúncio da bolsa não entusiasmou pais e irmãos — a família desejava, mesmo, que o filho caçula conseguisse um trabalho. No entanto, desse começo, sem entusiasmo familiar, nasceu a oportunidade, bem aproveitada pelo adolescente. Bruno é casado com Poliana, que cursa contabilidade em Belo Horizonte, com bolsa do ProUni, e trabalha para ajudar o marido a sustentar os estudos em Ohio.

    Mesmo com as dificuldades financeiras, Bruno se considera vitorioso com o que conquistou e com as possibilidades. “Estudo por conta própria, leio, faço cursos, me atualizo e estou nesse mestrado”, destaca. “Faço parte de um seleto grupo que gerencia um portfólio, acima de US$ 1 milhão, para a Universidade de Ohio; sou analista buy side e estou feliz.”

    Ionice Lorenzoni

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    Na busca do título, desafios, apertos financeiros e amigos
  • Ieda Siqueira, de Ipatinga (MG), Samuel Aquino, de Juazeiro do Norte (CE), e Nascif Tanus Nascif, de Campos dos Goytacazes (RJ) são médicos formados com bolsas de estudos integrais do Programa Universidade para Todos (ProUni). Hoje, no exercício da profissão, os três têm como atividade principal o atendimento de pessoas no Programa Saúde da Família.

    Formada em medicina pela Faculdade Suprema, em Juiz de Fora (MG), Ieda Siqueira ficou na cidade para trabalhar. Ela é chefe da equipe do Saúde da Família que atende a comunidade do bairro Nossa Senhora Aparecida. O bairro, conta Ieda, fica na periferia, é formado por favelas, tem pontos de venda de drogas.

    Como a população é carente, a médica diz que o desafio de cuidar da saúde da comunidade é muito grande. Entre as dificuldades encontradas por ela estão a falta de transporte para levar doentes que precisam ser atendidos por especialistas ou para internação, e de recursos para a compra de remédios que não são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mesmo diante dessas dificuldades, Ieda Siqueira pretende continuar no Saúde da Família por dois ou três anos para depois fazer seleção para residência médica em cirurgia.

    Ela avalia que sem a bolsa do ProUni teria tido grande dificuldade de cursar medicina, porque a família não tem recursos. Antes de conseguir a bolsa, prestou três vestibulares em instituições públicas e não passou. “Na época, não fiz outros vestibulares porque não tinha dinheiro para pagar a inscrição e nem para viajar para outras cidades”, explica.

    Ieda conta que foi a primeira pessoa da família a ter bolsa do ProUni. Depois, um irmão e um primo também conseguiram. O irmão de Ieda se formou em enfermagem e o primo, em administração.

    Bem sucedido – Ao suspeitar de um quadro de pneumonia em uma criança que tinha voltado de uma internação hospitalar sem diagnóstico, o médico Nascif Tanus Nascif, 28 anos, diz que compreendeu que sua formação é consistente. “Analisei o quadro, e mesmo sem recursos de um Raio X e hemograma (exame de sangue) para concluir o diagnóstico, indiquei minha suspeita, encaminhei para internação e no hospital foi comprovada a pneumonia”, conta ele. “A recuperação dessa criança marcou o início do meu trabalho profissional no programa Saúde da Família”.

    Nascif fez o curso de medicina na Universidade Presidente Antonio Carlos, em Juiz de Fora, com bolsa integral do ProUni. Concluiu a graduação em dezembro de 2010 e, desde então, é médico no assentamento Capelinha, município de Conceição de Macabu, no norte fluminense. “Gosto da clínica médica e a idéia da prevenção de doenças me interessa muito.”

    O médico pretende trabalhar alguns anos para se estruturar financeiramente e depois quer fazer residência em ortopedia e traumatologia.

    Sertão– Com diploma de médico obtido em julho de 2011, Samuel Aquino, 28 anos, trabalha no município de Ipubi, no sertão pernambucano. Ele atende a população rural de um distrito que tem como principais atividades econômicas a produção de farinha de mandioca e a exploração de minas de gesso.

    Ali no sertão, Samuel diz que a bolsa do ProUni lhe permitiu a realização do sonho de ser médico. “Nasci para fazer isso”, diz. Ele fez a graduação na Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte com bolsa integral. Antes, fez quatro vestibulares no campus Barbalha da Universidade Federal do Ceará, mas não alcançou a nota necessária para garantir a vaga.

    592– Ieda, Samuel e Nascif fazem parte dos 592 médicos já formados com bolsas do Programa Universidade para Todos. Atualmente, há 460.926 estudantes em cursos universitários em todo o país, com bolsas integrais e parciais do ProUni.

    Dados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação mostram que, com o processo seletivo do ProUni para ingresso na graduação no primeiro semestre deste ano, o total de bolsas concedidas vai alcançar a marca de 1 milhão. O programa foi criado em 2004 e as primeiras bolsas foram concedidas no início de 2005.

    Ionice Lorenzoni

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  • Heloisa, Vanessa, Camila e Emerson foram alguns dos estudantes beneficiados. Foto: Bruno Todeschini, PUC-RSPorto Alegre – Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde o começo deste ano, Camila da Silva Fabis é exemplo de trajetória de sucesso de estudantes beneficiados na graduação com bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni).

    A estudante fez bacharelado em psicopedagogia na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), de 2006 a 2009, com bolsa integral do programa. No depoimento que deu durante o seminário sobre Controle Social do ProUni, que acontece em Porto Alegre nesta sexta-feira, 14, ela disse que é a primeira pessoa da família a concluir uma faculdade e que terminou o curso com a nota 9,3 (numa escala de dez pontos). O sucesso lhe rendeu uma bolsa do CNPq, no valor mensal de R$ 1.200, para a pós-graduação em educação.

    Camila faz parte dos 138.668 universitários que começaram um curso superior com bolsa do ProUni em 2006, conforme dados do Programa Universidade para Todos.

    Emerson Bohnenberg de Oliveira, 37 anos, é bancário. A trajetória dele começou na década de 1990, com o ingresso no curso de engenharia mecatrônica numa instituição particular, que foi obrigado a abandonar, por não conseguir pagar as mensalidades. Em 2006, entrou no curso de administração com bolsa integral do ProUni e já se formou.

    No depoimento, Emerson disse que é testemunha dos esforços dos bolsistas para obter boas notas e aproveitar as oportunidades de formação. “As melhores notas na minha sala de aula eram dos bolsistas”, disse ele.

    Professora da rede pública estadual gaúcha desde 1989, Eloísa Sessegulo Cruz conseguiu bolsa do ProUni em 2006 para fazer o curso de pedagogia para os anos iniciais do ensino fundamental. A formação superior, conforme o depoimento, qualificou seu trabalho e foi incentivo para continuar na carreira.

    Vanessa Bastos fez pedagogia (orientação educacional) com bolsa do programa. Durante o seminário, ela disse que sua família não teria condições financeiras de pagar uma graduação, mas que teve o privilégio de estudar com a bolsa, benefício que seu irmão Marcos Vinícius Bastos também obteve. Ambos concluíram a graduação em janeiro de 2009. Marcos fez licenciatura em história, com duração de três anos.

    O seminário sobre controle social do Programa Universidade para Todos reúne coordenadores, professores e estudantes de 42 instituições de ensino superior do Rio Grande do Sul, que são parceiras do programa do Ministério da Educação.

    Rodrigo Dindo

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  • Estão abertas as inscrições de candidatos a bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação. O período se estenderá até segunda-feira, 2 de julho. A oferta para este segundo semestre é de 90.311 bolsas — 52.487 integrais e 37.824 parciais (50% da mensalidade).

    No processo do ProUni haverá uma única etapa de inscrição, com duas chamadas para convocação dos candidatos pré-selecionados. Ao inscrever-se, o estudante pode fazer até duas opções de curso e de instituição. A primeira chamada será divulgada em 5 de julho e o candidato tem até o próximo dia 13 para comparecer à instituição de ensino em que vai estudar para apresentar a documentação e providenciar a matrícula. A segunda chamada está prevista para 20 de julho, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 26.

     

    Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933). As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866) por pessoa.

     

    Além de ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas e nota na redação que não seja zero, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral.

     

    Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam.

     

    Espera — Ao fim das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem pedir inclusão na lista de espera, que será usada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda não ocupadas. O período para manifestação de interesse na lista irá de 2 a 4 de agosto próximo. Ao fim desse prazo, a partir do dia 7 de agosto, serão feitas as convocações dos integrantes.

     

    Criado em 2004, o ProUni já ofereceu mais de 1 milhão de bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.


    Assessoria de Comunicação Social



    Acesse a página do ProUni

    Acesse a oferta de vagas por UF

     

  • A Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação divulgou o cronograma e demais procedimentos relativos à oferta de bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni) para o primeiro semestre de 2017. As inscrições deverão ser feitas nas seguintes datas: de 27 de março a 5 de abril, para quem não estiver matriculado na instituição; até 5 de maio para os já matriculados.

    O ProUni é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e parciais (50%) para estudantes de cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas, com ou sem fins lucrativos. No caso da bolsa integral, a renda familiar mensal per capta do interessado não poderá exceder a um salário mínimo e meio. E não pode ser superior a três salários mínimos para os demais, mediante critérios definidos pelo MEC.

    Poderão se inscrever os que tiverem participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e que tenham obtido nota igual ou acima de 450 pontos, além de superior a zero na redação. Professores da rede pública de educação básica, integrantes do quadro permanente da instituição, também poderão se inscrever para cursos de licenciatura, independentemente da renda.

    A conclusão da inscrição assegura ao candidato apenas a expectativa de direito à bolsa, estando sua concessão condicionada à comprovação de atendimento dos requisitos legais e regulamentares do ProUni. Nos dois dias úteis subsequentes, ele deverá comparecer à respectiva instituição de ensino para proceder à comprovação das informações prestadas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Vitor Lima Lobo, 20 anos, é o milionésimo estudante a conquistar uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Ele entrou no curso de medicina da Universidade Católica de Brasília. O registro de 1 milhão de bolsistas foi alcançado no processo seletivo que está em curso.

    Ainda surpreso e feliz com a conquista, o estudante, que nasceu e reside em Goiânia, considera que os médicos no país devem mudar um pouco. “Não se pode tratar o paciente como um número, dar uma receita sem olhar na cara. O médico precisa ouvir, ser mais humano”, diz.

    Filho único de Manoelita de Fátima, servidora pública aposentada pelo Estado de Goiás, Vitor não conhece o pai. Bolsista, o estudante fez todo o ensino médio em escola privada e depois conseguiu bolsa para fazer cursinho preparatório para vestibular e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Nesta segunda-feira, 23, ele está em Brasília para participar da solenidade promovida pela presidenta Dilma Rousseff para celebrar a milionésima bolsa do ProUni. É também a segunda vez que o estudante vem a Brasília, cidade onde vai morar a partir de agora.

    Com boa pontuação no Enem 2011, Vitor garantiu a vaga na Católica de Brasília e já fez a matrícula. As aulas começam em 6 de fevereiro. Além da bolsa integral do ProUni, o estudante tem direito à bolsa permanência de R$ 360,00 mensais para custeio próprio. Todo bolsista integral do ProUni matriculado em curso presencial com, no mínimo, seis semestres, e com carga horária média ou superior a seis horas por dia, pode requerer a bolsa permanência.

    Persistência – Antes do resultado, que Vitor Lobo considera uma vitória da persistência, ele fez diversas tentativas de ingresso no curso de medicina, e para testar seus conhecimentos fez vestibulares também em outras áreas. Em 2010 e 2011, prestou vestibulares na Universidade Federal de Goiás (UFG) e não passou. Em 2011 fez vestibular para direito na Universidade de Brasília (UnB) e passou, mas não fez a matrícula e decidiu continuar estudando para medicina.

    No final de 2011, verificando as possibilidades na área das engenharias e cansado de fazer cursinho, Vitor tomou a decisão de tentar pela última vez uma vaga em medicina, desta vez usando a nota do Enem. Também com a nota do Enem, se inscreveu no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para engenharia civil na Universidade Federal de Tocantins (UFT), e ainda prestou vestibulares para engenharia no UnB e na UFG.  Antes de saber que tinha conquistado a vaga na Universidade Católica de Brasília, foi selecionado para engenharia civil na UFT. Na UnB e na UFG ainda não tem resultado.

    ProUni
    – Criado em 2004, o ProUni concedeu as primeiras bolsas de estudos integrais e parciais de 50% do valor da mensalidade no início de 2005. De 2005, ao primeiro processo seletivo de 2012, o programa colocou em cursos de graduação em instituições privadas de ensino superior 1 milhão de estudantes.

    Ionice Lorenzoni


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