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  • A votação da Medida Provisória 592/12, que destina os recursos do petróleo à educação, foi adiada até a definição do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão da divisão dos royalties do petróleo nos estados.

    A decisão foi tomada nesta terça-feira, 23, em reunião da comissão mista que analisa a proposta. Na semana passada, o relator da MP 592/12, Carlos Zarattini (PT-SP), apresentou parecer determinando que 100% da participação especial da União e do fundo especial de estados e municípios serão destinados à educação e 100% dos royalties da União vão ficar com a ciência e tecnologia.

    O antigo texto da MP vinculava à educação apenas as receitas dos novos contratos da área de concessão dos royalties do petróleo, firmados após 3 de dezembro de 2012, data da publicação da medida no Diário Oficial da União. O relator, inclusive, retirou do parecer essa data limite.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, é um dos principais defensores da vinculação integral dos royalties do petróleo para educação. Segundo ele, o recurso é a única forma de garantir uma fonte viável para financiar a educação, principalmente para garantir a implantação das metas do Plano Nacional da Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional.

    A MP foi editada à época dos vetos da presidenta Dilma Rousseff à Lei dos Royalties (Lei 12.734/12).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Agência Câmara
  • A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) o projeto de lei que garante a destinação de 75% dos royalties do petróleo para educação e 25% para a saúde. O texto também prevê que 50% dos recursos do Fundo Social do pré-sal sejam destinados as duas áreas. O projeto segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

    Ao final da votação, o ministro Aloizio Mercadante definiu com um dia histórico a destinação dos royalties para a educação. A intenção é garantir que o dinheiro comece a chegar o quanto antes para educação e saúde, com o uso do capital do fundo. Posteriormente, serão gastos apenas os rendimentos, quando o fundo começar a receber dinheiro da exploração do pré-sal e tiver grandes rendimentos. “Vamos combinar a urgência de ter mais dinheiro agora com a prudência de ter dinheiro para sempre”, explicou Mercadante.

    Para a aprovação da proposta, o governo negociou a retirada de um dispositivo do texto que fixava em, no mínimo, 60% o percentual de óleo excedente da União, previsto nos contratos de partilha de exploração do pré-sal.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC


  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, esteve na Câmara dos Deputados na manhã desta terça-feira, 6, para defender a destinação integral dos recursos oriundos do pré-sal à educação pública. Os deputados discutem esta semana o Projeto de Lei nº 8.051/2010, que trata da partilha dos royalties do petróleo, incluída a camada pré-sal.

     

    “O Brasil tem de aproveitar um dinheiro que nunca foi repartido para eleger uma prioridade, e a prioridade das prioridades é a educação”, disse o ministro. De acordo com Mercadante, o repasse integral pode servir como fonte de receita concreta para o país atingir a meta de aplicar, até 2020, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, sem a criação de impostos. Essa meta foi estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado na Câmara dos Deputados em julho deste ano. O percentual é quase duas vezes maior do que os 5,1% destinados este ano ao Ministério da Educação.

     

    Também tramita na Câmara o Projeto de Lei nº 2.565/2011, que propõe modificações na atual legislação do setor petrolífero para determinar novas regras de distribuição entre os entes da Federação dos royalties oriundos da exploração de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos. Visa, ainda, a aprimorar o marco regulatório sobre a exploração desses recursos no regime de partilha.

     

    Base — De acordo com Mercadante, a educação é a base de todo desenvolvimento do país. “Se nós não distribuirmos educação, dermos a mesma oportunidade, não vamos resolver o principal problema do desenvolvimento do Brasil”, disse. “Ciência e tecnologia dependem da educação; defesa depende da educação; saúde depende da educação.”

     

    A proposta do governo sobre a distribuição das novas receitas oriundas dos royalties do petróleo já recebeu o apoio do Fórum Nacional de Educação (FNE) e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Nesta terça-feira, foi a vez da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee).

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Leia também:

    Governo tem apoio nos 100% dos royalties para a educação

     

    Confira o Projeto de Lei nº 8.051/2011

     

    Confira o Projeto de Lei nº 2.565/2011

     

     

  • A votação da Medida Provisória (MP) 592, que destina recursos do petróleo para a educação, deve ser votada na próxima semana. O relator da proposta, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), apresentou nesta terça-feira, 16, parecer incluindo na medida a destinação das receitas do petróleo dos contratos vigentes à educação.

    O antigo texto da MP vinculava à educação apenas as receitas dos novos contratos da área de concessão dos royaltiesdo petróleo, firmados após 3 de dezembro de 2012, data da publicação da medida no Diário Oficial da União. Com o novo texto, 100% da participação especial da União e do Fundo Especial de Estados e Municípios serão destinados à educação e 100% dos royalties da União vão ficar com a ciência e tecnologia.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a defender a veiculação integral dos royalties do petróleo à educação. Segundo ele, esta é a única fonte de financiamento para cumprir a meta de investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no Plano Nacional de Educação (PNE), ainda em tramitação no Congresso Nacional.

    “O relator apresentou o relatório, mas precisa de votos. A pressão para liberar esses recursos é muito grande. Acho que os prefeitos têm toda razão, é preciso mesmo pintar guias, arrumar praças, asfaltar municípios, mas nada é mais importante do que preparar a juventude e as novas gerações para o desenvolvimento do futuro em um país sem petróleo”, salientou Mercadante.

    ”Se os municípios, estados e União aplicarem todos esses recursos em educação, daremos um salto extraordinário na educação brasileira. Precisamos de mais dinheiro para pagar bem os professores e ter escola em tempo integral. Nenhum país desenvolvido chegou aonde chegou sem valorizar os professores e sem ter escola em tempo integral”, completou.

    Paula Filizola, com informações da Agência Câmara

  • A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou na manhã desta terça-feira, 28, o projeto de lei da Câmara (PLC) 103/2012, que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE).

     

    O PNE destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para políticas educacionais e estabelece metas para educação brasileira nos próximos dez anos. Destacam-se entre as metas a erradicação do analfabetismo, oferecimento de educação em tempo integral e prazos máximos para alfabetização de crianças.

     

    Parte do projeto de lei enviado pela presidenta Dilma Rousseff ao Congresso, que destina 100% dos royalties do petróleo mais 50% do Fundo Social extraído da camada pré-sal para o financiamento da educação, foi incorporado ao texto do plano.

     

    Após ser aprovado pela CAE, onde recebeu 83 emendas, o projeto será analisado nas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), antes de ser votado em Plenário.


    Defesa– Nesta terça-feira, 28, em evento de lançamento do programa Pronatec Empreendedor, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, voltou a defender a vinculação integral dos royalties do petróleo à educação. “Queremos todos os royalties do petróleo na sala de aula. Só assim daremos um salto de qualidade”, salientou.

     

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Agência Senado

  • A presidenta Dilma Rousseff apontou nesta terça-feira, 24, em discurso de abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, as conquistas sociais e econômicas do governo, citando, entre outros exemplos, o investimento na educação de 75% dos royalties da exploração do petróleo. Os demais 25% serão destinados à área da saúde, como determina proposta aprovada pelo Congresso Nacional.

     

    Dilma ressaltou que as crianças são prioridade para o Brasil. “Isso se traduz no compromisso com a educação, pois somos o país que mais aumentou o investimento público no setor educacional, segundo o último relatório do OCDE.”

     

    Dilma se referia a dados divulgados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com a instituição, o Brasil encabeça o grupo de países que destinou maior parte do investimento público total para a educação, com 18,1% de participação. A parcela do investimento público total destinada à educação cresceu 7,6 pontos percentuais no período de 2000 a 2010.

     

    Ao se considerar o percentual investido em educação em relação ao investimento público total, os países da OCDE mantiveram praticamente o mesmo patamar, caindo de 12,6%, em 2000, para 12,3%, em 2010. Países como Brasil, Coréia do Sul, Suíça e Dinamarca direcionaram mais de 15% de seu investimento público total para a área educacional.


    Sandro Santos


    Confira a íntegra do discurso da presidenta Dilma Rousseff na abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas

  • Dilma defendeu a repartição justa dos royalties: “O governo considera que o critério de repartição tem de ser o mais equânime, equilibrado e democrático possível” (foto: Roberto Stuckert Filho/PR) A presidenta da República, Dilma Rousseff, defendeu na manhã desta quarta-feira, 10, a destinação dos royalties do petróleo à educação, na forma proposta pelo Senado Federal. “O governo encara essa proposta e considera que o critério de repartição tem de ser o mais equânime, equilibrado e democrático possível”, disse, ao participar da 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.

     

    Na semana passada, o Plenário do Senado aprovou substitutivo do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) ao Projeto de Lei nº 41/2013, da Câmara dos Deputados, que destina 75% dos royalties à educação e 25% à saúde. O projeto voltou à apreciação dos deputados.

     

    Durante a marcha, a presidenta destacou que a educação deve se basear na quantidade de crianças e jovens que têm acesso a ela e na necessidade de o país ter professores em padrão compatível com a ampliação da qualidade.

     

    Segundo Dilma, os recursos dos royalties são essenciais para a política educacional do país. “O Brasil precisa de mais educação. E mais educação significa mais recursos” salientou. Ela afirmou que mais recursos devem ser tirados de onde existem, e que eles estão nos royalties.


    Creches — O governo federal, de acordo com Dilma, oferece aos municípios R$ 3,2 bilhões em recursos para a construção de mais 2 mil creches e escolas de educação infantil. “Temos certeza de que é fundamental para o Brasil incluir crianças até 3 anos”, disse.

     

    As prefeituras que pactuarem com o governo federal a construção de creches recebem antecipação de 18 meses dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para custeio até a nova unidade ser contabilizada no Censo da Escolar. Além disso, as creches que receberem crianças integrantes do programa Bolsa-Família receberão aumento de 50% no valor para custeio.


    Diego Rocha

  • Salvador — A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou nesta quinta-feira, 4, em Salvador, da entrega de ônibus do programa Caminho da Escola, do Ministério da Educação, a municípios baianos. Participaram da cerimônia o secretário-executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, e o governador da Bahia, Jaques Wagner.

    No total, 68 veículos serão entregues — 40 adquiridos pelo estado e 28 pelas prefeituras, com recurso do governo federal. A presidenta também anunciou o Plano Safra Semiárido para o período 2013-2014, que prevê uma série de medidas para o fortalecimento da produção agrícola e pecuária da Região Nordeste.

     

    De 2008 a 2012, mais de três mil ônibus escolares foram entregues na Bahia. Só no ano passado, a União liberou R$ 314 milhões, via transferência direta, a estados e municípios para a aquisição de veículos escolares. De acordo com o Censo Escolar de 2012, a Bahia tem hoje 626.170 estudantes da educação básica residentes em áreas rurais.

     

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) coordena dois programas de melhorias no transporte escolar. O Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) garante o acesso dos alunos das áreas rurais, enquanto o Caminho da Escola visa a renovar e padronizar a frota de veículos e embarcações para assegurar qualidade e segurança.

     

    Royalties — No Centro de Convenções da capital baiana, Dilma também abordou a questão dos royalties da exploração do petróleo. Ela agradeceu ao Congresso Nacional a aprovação da destinação de parte dos recursos à educação. Na terça-feira, 2, o Plenário do Senado Federal aprovou substitutivo do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) ao Projeto de Lei nº 41/2013, da Câmara dos Deputados, que destina 75% dos royalties à educação e 25% à saúde. O projeto volta agora à reapreciação dos deputados.

     

    “Temos de gastar dinheiro com a educação; não há milagre”, disse a presidenta. “Daí essa proposta dos royalties, que nós viemos lutando, e agradecemos porque foi aprovada no Congresso.”

     

    Paula Filizola

  • O governo federal anunciou nesta sexta-feira, 30, a decisão sobre o projeto que altera as regras de distribuição dos royalties do petróleo. A presidenta da República, Dilma Rousseff, optou por vincular integralmente (municípios, estados e União) os recursos dos royalties à educação em concessões futuras, já a partir do ano que vem. Foi definido também que 50% da receita do Fundo Social do Pré-Sal irá para a educação.

    Ao comentar a decisão de Dilma, Mercadante comemorou. “Temos de investir naquilo que vai garantir um desenvolvimento sustentável para o Brasil, quando não tivermos mais essa riqueza”, disse. “Não há futuro melhor do que investir em educação: é o alicerce do desenvolvimento, um legado histórico para as futuras gerações.”

    O valor, segundo o ministro, é um acréscimo ao mínimo constitucional exigido. “O município tem de aplicar 25%; os estados, 25% e a União, 18% [das receitas]”, destacou. “Então, a receita do petróleo fica acima dos 25% dos municípios, acima dos 25% dos estados e acima dos 18% da União, ou seja, é um acréscimo da receita efetiva.”

    Mercadante disse que tudo o que resultar das receitas do petróleo é para acrescentar ao mínimo constitucional.

    A destinação de 100% dos royalties para educação foi uma das modificações que o governo federal promoveu no projeto de lei aprovado no Congresso Nacional. A presidenta editará medida provisória com novas regras de distribuição dos royalties para substituir os dispositivos modificados. A MP será publicada segunda-feira, 3 de dezembro, no Diário Oficialda União.

    Veto— A presidenta vetou integralmente o artigo 3º do projeto, que diminuía a parcela de royalties e a participação especial dos contratos em vigor destinada a estados e municípios produtores de petróleo. Com o veto, fica mantida a distribuição dos recursos a estados e municípios produtores dos campos atualmente em exploração.

    No caso dos futuros campos, vale o que estabelece o projeto aprovado pelo Congresso. Assim, em 2013, os estados produtores terão reduzida a arrecadação de 26,25% para 20%. No caso dos municípios, a arrecadação cairá de 26,25% para 15%. A partir da vigência da nova lei, estados e municípios que não têm atividade petrolífera terão direito a uma parcela da arrecadação.  

    Os royalties são tributos pagos ao governo federal pelas empresas que exploram petróleo, como forma de compensação por possíveis danos ambientais causados pela extração. Participação especial é a reparação pela exploração de grandes campos de extração, como a camada pré-sal.

    Paula Filizola
  • Em pronunciamento feito em cadeia nacional de rádio e TV na quarta-feira, 1º de maio, a presidenta da República, Dilma Rousseff, voltou a defender a destinação de todos os royalties, participações especiais do petróleo e recursos do pré-sal exclusivamente à educação. ”Um governo só pode cumprir bem o seu papel se tiver vontade política e se contar com verba suficiente”, disse.

    Na mensagem aos trabalhadores, a presidenta destacou que só uma educação de qualidade pode garantir mais avanços para o emprego e para o salário. “Por isso, é importante que o Congresso Nacional aprove nossa proposta de destinar os recursos do petróleo para a educação”, afirmou. “Peço a vocês que incentivem o seu deputado e o seu senador para que eles apoiem essa iniciativa.”

    Dilma citou avanços em educação dos últimos anos, como as 32 mil escolas em tempo integral e cerca de três milhões de vagas em cursos técnicos e de qualificação profissional por meio do Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Em 23 de abril último, a comissão mista do Congresso Nacional que analisa a proposta relativa aos royalties decidiu adiar a votação da Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre a questão da divisão dos valores entre os estados. O relator da medida provisória, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), em seu parecer, propõe que 100% da participação especial da União e do fundo especial de estados e municípios seja destinada à educação e que 100% dos royalties da União fiquem com a área de ciência e tecnologia.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Governo enviará ao Congresso nova proposta sobre royalties

  • Foi sancionada nesta segunda-feira, 9, em cerimônia no Palácio do Planalto, a lei que destina 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação. O projeto final foi aprovado na Câmara em 14 de agosto, depois de ter sido votado no Senado.

    Em seu discurso, a presidenta da República, Dilma Rousseff, destacou a importância destes recursos, que, segundo ela, vão tornar irreversível o processo de redução da desigualdade no Brasil. Dilma ainda destacou que é preciso melhorar a qualidade dos serviços prestados no país. A presidenta ressaltou que os recursos representam mais investimentos em escolas de tempo integral, creches, bem como mais capacitação para os professores e melhores remunerações.

    “Esse processo é a necessidade de darmos um salto de qualidade de ensino no Brasil, para dar um salto na qualidade de todas as atividades, da criação científica até a economia” afirmou Dilma. “Sabemos que o brasileiro precisa estudar, e os brasileiros querem estudar mais. Por isso, considero que é uma questão de emancipação esse processo de destinação dos recursos do petróleo, do pré-sal e pós-sal, para ampliar e melhorar o acesso à qualidade do ensino do Brasil.”

    O primeiro repasse, de R$ 770 milhões, deverá ser feito ainda em 2013; chegando a R$ 19,96 bilhões, em 2022, e a um total de R$ 112,25 bilhões em dez anos.

    “Esta é a receita mais promissora do Estado brasileiro. É a vinculação mais estratégica que o país podia fazer. Os royalties vão preparar o Brasil para o pós-petróleo. O petróleo acaba e as futuras gerações não terão essa riqueza”, salientou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Acho que essa é a maior vitória das futuras gerações em todo o período recente da historia do Brasil”, completou.

    A lei sancionada nesta segunda-feira também determina que 25% dos royalties devem ser usados em saúde. Os royalties que serão destinados para educação e saúde se referem apenas aos novos contratos da União com comercialidade declarada a partir de 3 de dezembro de 2012. Royalties de campos em atividade há mais tempo continuarão a ser aplicados pelos governos estaduais.

    A Lei nº 12.858, de 9 de setembro de 2013, que destina novos recursos à educação, foi publicada no Diário Oficialda União desta terça-feira, 10, seção 1, página 1.

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça o ministro da Educação, Aloizio Mercadante

    Matéria republicada com acréscimo de informações

  • A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender a destinação dos royalties de participações especiais do petróleo e recursos do pré-sal exclusivamente à educação. “A destinação é decisiva para transformar o Brasil em uma grande nação”, afirmou a presidenta, durante a cerimônia de posse do presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, na capital paulista.

    De acordo com Dilma, os recursos do pré-sal devem ser investidos na educação para que as próximas gerações possam ser beneficiadas, já que essa riqueza, embora seja uma das maiores do país, não é renovável. Dilma insistiu que a destinação dos recursos do pré-sal para a educação precisa estar prevista em lei. “Para o Brasil se desenvolver precisamos de recursos para garantir creche, para alfabetização na idade certa aos oito anos e nenhum país chegou a ser uma grande nação sem educação em tempo integral”, disse a presidenta.

     

    O Governo Federal enviou para o Congresso Nacional, no dia 3 de maio, o projeto de lei 5500/2013, que trata sobre o tema, uma vez que a proposta anterior, a medida provisória 592/12, perderá a validade em 12 de maio. No dia 23 de abril, a comissão mista do Congresso que analisa a proposta decidiu adiar a votação da MP, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre a questão da divisão dos royalties entre os estados.

     

    Capacitação – De acordo com a presidenta, o país deve apoiar a iniciativa privada a aumentar a competitividade, sem abrir mão dos direitos dos trabalhadores. A presidenta destacou a educação profissional e a capacitação para as novas tecnologias de produção como meio para o desenvolvimento do Brasil. “Nós precisamos de uma política estável no que se refere à formação profissional, nós não podemos abrir mão da formação dos nossos trabalhadores”, disse Dilma.


    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Serra Talhada (PE)– A presidenta da República, Dilma Rousseff, voltou a defender a destinação de 100% dos royalties do petróleo para a educação, ao fazer a entrega de 50 ônibus do Programa Caminho da Escola a prefeitos pernambucanos, em Serra Talhada. “Nosso pais só avançará se investirmos significativamente na educação. Queremos que  nossos filhos sejam melhores que a gente”, disse a presidenta.

    “Nenhum governador, nenhum prefeito têm dinheiro suficiente para pagar professor no Brasil”, observou Dilma. “Por isso mandamos uma medida provisória para o Congresso, determinando que todos os royalties sejam destinados a educação. O dinheiro sai de onde tem dinheiro. Ou seja, os recursos originários da exploração do petróleo”, afirmou.

    A medida provisória 591/2012, que trata do tema, tramita no Congresso Nacional, e está em estudo por comissão mista. Dilma defendeu que o desenvolvimento está ligado ao investimento em educação e que é necessário transformar uma riqueza não-renovável como o petróleo em recursos para as futuras gerações. “Nosso pais só vai para frente se investirmos significativamente na educação. Queremos que  nossos filhos sejam melhores que a gente”, disse a presidenta.

    De acordo com ela, os recursos devem ser destinados para a construção de unidades de ensino, valorização dos professores, aumento da qualidade da educação e para a escola em tempo integral. “Não é só construir escola, isso é uma parte, mas é também valorizar aqueles que educam nossos filhos e netos. Nenhum país se transformou sem escola em tempo integral”, defendeu Dilma, lembrando que os recursos atualmente destinados à educação não são suficientes.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Fórum Nacional de Educação (FNE) lançou na internet petição pública para mobilizar a sociedade em defesa da Medida Provisória nº 592, do dia 3 último, que destina à educação 100% das receitas dos futuros contratos dos royalties da exploração do petróleo. No documento, a entidade defende ainda que 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam repassados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino.

    O texto do FNE faz apelo por uma decisão que torne possível ao país oferecer educação pública de qualidade e pede ao Poder Legislativo que indique a fonte de financiamento.

    O documento com as assinaturas coletadas on-line será entregue ao Congresso Nacional em fevereiro, quando os parlamentares retornam à atividade após o período de recesso.

    A petição on-line é baseada em nota técnica divulgada pelo FNE, na qual o fórum defende a vinculação integral dos royalties à educação.

    Paula Filizola

    Confira a Medida Provisória nº 592/2012
  • A plenária do Fórum Nacional de Educação (FNE) reuniu-se nesta quarta-feira, 31, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, para discutir a tramitação dos projetos de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) e da destinação dos royaltiesdo pré-sal para o setor. O encontro contou com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

    Para o presidente do FNE, Francisco das Chagas Fernandes, a reunião serviu para que o fórum reiterasse as posições definidas na Conferência Nacional de Educação, realizada em 2010, para implementação do PNE. “O Fórum volta a defender que os royaltiesdo pré-sal sirvam para o financiamento da educação e do Plano Nacional de Educação”, disse o presidente.

    Durante o encontro, o ministro Aloizio Mercadante apresentou os objetivos do programa Mais Médicos. De acordo com o ministro, caberá ao MEC fazer uma expansão no número de vagas nos cursos de medicina e reforçar a residência médica com mecanismo para suprir o déficit de médicos no Brasil. “Precisamos fortalecer a formação médica na atenção básica e formar médicos com experiência de urgência e emergência, formar o médico no coração do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou.

    O FNE é o espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado. Composto por 39 entidades e órgãos ligados à educação brasileira, o fórum avalia os impactos da implementação do PNE e acompanha, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes à política nacional de educação.

    Diego Rocha
  • Exploração do pré-sal: fórum nacional defende que 100% das receitas sejam destinadas à educação (foto: t0.gstatic.comimages) Com o retorno das atividades no Congresso Nacional após o recesso, o Fórum Nacional de Educação (FNE) volta a pedir o empenho dos parlamentares pela aprovação da Medida Provisória nº 592, de 3 de dezembro de 2012. A MP destina à educação 100% das receitas dos futuros contratos dos royalties da exploração do petróleo.

    Em dezembro do ano passado, pouco depois de a presidenta da República, Dilma Rousseff, instituir a MP, o FNE lançou na internet petição pública para coletar assinaturas da população em favor da vinculação dos royaties à educação. Em breve, o documento será entregue ao Poder Legislativo.

     

    A petição on-line é baseada em nota técnica divulgada pelo FNE, na qual o fórum pede a vinculação integral dos royalties à educação. No documento, a entidade defende ainda que 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam repassados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino.

     

    Paula Filizola

    Confira a Medida Provisória nº 592/2012


     

  • O governo federal enviará nova proposta de medida provisória para destinar os royalties do petróleo para a educação. A afirmação foi feita pela presidenta da República, Dilma Rousseff, nesta segunda-feira, 29, durante entrega de ônibus escolares em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

    O governo federal vai se antecipar na formulação do texto, já que a MP 592/12 perderá a validade em 12 de maio. O primeiro texto foi enviado em dezembro ao Congresso Nacional.

    “Nessa questão de educação somos teimosos, insistentes. Nós vamos insistir, teimar. O Brasil precisa destinar essa riqueza para a educação”, afirmou Dilma.

    No dia 23 passado, a comissão mista do Congresso que analisa a proposta decidiu adiar a votação da MP, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre a questão da divisão dos royalties entre os estados. O relator da MP, Carlos Zarattini (PT-SP), havia apresentado parecer determinando que 100% da participação especial da União e do fundo especial de estados e municípios seriam destinados à educação e 100% dos royalties da União ficariam com a ciência e tecnologia.

    O antigo texto da MP vinculava à educação apenas as receitas dos novos contratos da área de concessão dos royalties do petróleo, firmados após 3 de dezembro de 2012, data da publicação da medida no Diário Oficialda União. O relator retirou do parecer essa data limite.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já defendeu reiteradas vezes a vinculação integral dos royalties à educação. Segundo ele, é o único financiamento viável para cumprir as metas do Plano Nacional da Educação (PNE).

    Paula Filizola
  • O governo federal defende a destinação de 100% dos royalties dos novos contratos da exploração de petróleo à educação pública brasileira como forma de chegar ao patamar de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor, como deixaram claro a presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Aloizio Mercante, esta semana.

     

    A determinação de destinação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) integra projeto de lei que trata do novo Plano Nacional de Educação (PNE), com duração decenal. Após a tramitação na Câmara dos Deputados, o projeto será submetido à apreciação do Senado Federal.

     

    Nos próximos dias, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, deve pautar a votação do projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo (originário no Senado Federal). Os royalties resultam de percentual do lucro obtido pelas empresas petroleiras pago à União, estados e municípios. O pagamento é uma forma de compensação pelo uso do recurso natural, oneroso e não renovável.

     

    A proposta de destinação dos futuros royalties do petróleo à educação, defendida pelo Palácio do Planalto e elaborada pelo Ministério da Educação, tem o apoio do Fórum Nacional de Educação (FNE), órgão de Estado responsável pela interlocução entre sociedade civil e governo. A rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, composta por mais de 200 movimentos e organizações de todo país, também se manifestou, em carta, a favor da proposta.

     

    De acordo com o FNE, apesar de a Câmara dos Deputados ter aprovado a destinação de 10% do PIB à educação, é necessário definir as fontes de financiamento. “Há consenso, tanto no governo, quanto na sociedade civil, de que as fontes que assegurarão a aplicação dos 10% do PIB devem ser imediatamente definidas”, afirma nota divulgada pela entidade. “Na votação dos royalties pagos à União, estados e municípios, o Fórum Nacional de Educação defende que o critério de destinação dessa receita tributária seja o investimento na educação escolar pública nacional.”

     

    Confira a íntegra das notas do FNE e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação


    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fez nesta segunda-feira, 3, em Brasília, apelo à sociedade para que se manifeste favoravelmente à medida provisória que destina à educação 100% dos royalties das futuras concessões de petróleo e gás. Também à educação serão destinados 50% dos rendimentos do Fundo Social, integrado pelos recursos do pré-sal.

    Em reunião do Fórum Nacional de Educação (FNE), na parte da tarde, Mercadante reforçou o pedido que havia feito pela manhã, durante a solenidade de lançamento da segunda edição da Conferência Nacional de Educação (Conae), prevista para fevereiro de 2014.

    “Vamos buscar mobilizar professores, estudantes, famílias, o povo brasileiro para defender esse legado histórico e preparar o Brasil para o pós-petróleo”, disse. Ele já havia pedido o apoio das entidades sindicais e dos movimentos sociais para organizar uma campanha de mobilização no Congresso Nacional e defender a medida provisória com convicção.

    Segundo o ministro, os royalties são a única fonte de financiamento realista para viabilizar o investimento de 10% do PIB na educação. Em previsão feita pelo governo federal, caso os royalties do petróleo sejam vinculados à educação, já em 2013 renderia R$ 16 bilhões para o setor. “Teríamos um fluxo de investimento fantástico”, analisou Mercadante.  

    Atualmente, União, estados e municípios aplicam, juntos, 5,3% do produto interno bruto (PIB) em educação, por ano. Pela Constituição, a União é obrigada a aplicar ao menos 18% de suas receitas; estados e municípios, 25%. A MP prevê que os recursos dos royalties para educação serão adicionais aos mínimos exigidos por lei.

    Medida provisória – A MP foi anunciada pela presidenta Dilma Rousseff como uma das modificações ao projeto de lei do Congresso, que determina as novas regras de distribuição dos royalties e da participação especial em função da exploração do petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos entre os entes da Federação. O texto ainda não foi publicado. As demais alterações feitas pela presidenta constam da Lei nº 12.734, de 30 de novembro último. A lei passa a vigorar a partir da publicação da medida provisória.

    Defesa— Dilma Rousseff também citou a MP em seu programa semanal de rádio, Café com a Presidenta. “Este será, sem sombra de dúvida, o maior investimento que o Brasil vai fazer no presente e no futuro de todos os seus filhos”, destacou. “Estamos trabalhando duro para construir uma economia mais forte e mais competitiva e uma sociedade mais justa, com mais oportunidades, com renda maior, emprego melhor, ascensão social e conquista de direitos para todos.”

    A Lei nº 12.734, de 30 de novembro de 2012, foi publicada em edição extra do Diário Oficialda União da mesma data, página 1.

    Paula Filizola

    Matéria republicada com atualização de informações

    Ouça a argumentação do ministro Aloizio Mercadante sobre os royalties
  • Foi publicada na noite de segunda-feira, 3, a Medida Provisória nº 592, do dia 3 último, que destina à educação 100% dos royalties recolhidos em futuros contratos de produção de petróleo e gás. A medida determina que o recurso seja adicional aos mínimos exigidos pela Constituição. Cabe à União o repasse de 18%; a estados e municípios, 25%.

    A edição da medida provisória foi anunciada na sexta-feira, 30 de novembro, em complemento aos vetos da presidenta da República, Dilma Rousseff, à Lei nº 12.734, da mesma data. A lei altera as regras de distribuição dos royalties. Pela medida provisória, os royalties repassados ao governo federal, a estados e municípios pelos contratos de concessão firmados a partir de 3 de dezembro serão destinados à educação. Também à educação serão transferidos 50% dos rendimentos do Fundo Social, integrado pelos recursos da exploração das camadas pré-sal.

     

    A medida provisória será apreciada pelo Poder Legislativo. Por isso, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tem feito apelos à sociedade para que se manifeste a favor da vinculação integral dos royalties à educação. “Temos uma grande oportunidade agora, no debate dos royalties, de dar um salto na educação brasileira”, afirmou . “As futuras gerações não terão acesso a essa riqueza. Nós temos de pensar no futuro do Brasil.”

     

    Segundo o ministro, o governo federal está empenhado na missão. “No que depender do MEC, vamos lutar pelos 100% da educação, vamos ajudar na aprovação dessa concepção”, disse. “Temos chances reais de vencer este debate.”

     

    Apoio — Em nota pública na terça-feira, 4, o Fórum Nacional de Educação (FNE) defendeu a necessidade da destinação de 100% das receitas com royalties do petróleo e da exploração mineral e de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a manutenção e desenvolvimento do ensino. O argumento foi a garantia da efetivação do direito à educação e a necessidade urgente de o país de estabelecer novas fontes para o adequado financiamento da educação pública.

     

    No documento, o fórum pede a governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores que cobrem soluções urgentes aos parlamentares do Congresso Nacional para a educação. Na nota, o FNE também apela a organizações da sociedade civil: “Compreende ser necessário o país encontrar fontes para o financiamento educacional, que assegurem o compromisso com a educação pública de qualidade, com a formação e remuneração digna dos profissionais da educação, além do disposto nas demais metas e estratégias previstas no Plano Nacional de Educação, que se encontra em tramitação no Senado Federal”.

     

    A Medida Provisória nº 592/2012 foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União de terça-feira, 4. A Lei nº 12.734/2012 foi publicada também em edição extra em 30 de novembro último.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

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    Matéria republicada com acréscimo de informações

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