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  • Municípios de 17 estados que ainda não implantaram o ensino fundamental de nove anos têm prazo até dezembro para estruturar os sistemas para assegurar a matrícula de crianças de seis anos em suas redes. Dos 5.563 municípios do país, 868 estão nessa condição. Em 2010, a matrícula de estudantes de seis anos será obrigatória.


    Para ajudá-los a vencer as dificuldades, o Ministério da Educação realiza um esforço concentrado, até o mês de junho, para tirar dúvidas dos gestores. As reuniões com esse objetivo começaram em agosto de 2008. Quatro estados concentram o maior número de municípios que ainda não implantaram o ensino fundamental de nove anos. São Paulo aparece em primeiro lugar com 354 municípios, a Bahia (141), o Maranhão (89) e o Pará (92), conforme a tabela.


    A coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica, Edna Borges, informou que, além dos encontros com técnicos e gestores das secretarias municipais, o MEC preparou um roteiro informativo que aborda o assunto sob três aspectos: oferece 40 perguntas e respostas sobre as dúvidas mais frequentes; a legislação federal do ensino de nove anos; e textos sobre a organização pedagógica da escola para receber a criança de seis anos. O roteiro informativo estará disponível para consulta e reprodução no Portal do MEC a partir desta sexta-feira, 17.


    A adoção do ensino fundamental de nove anos está descrita na Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. A expectativa do ministério é que no próximo ano, quando 100% das redes tiverem implantado o que determina a lei, cerca de 3,2 milhões de alunos de seis anos estarão matriculados no primeiro ano (série). Na avaliação de Edna Borges, o ingresso aos seis anos colabora para melhorar a aprendizagem das crianças e oferece mais tempo aos professores para construir o processo de alfabetização e letramento.


    A coordenadora também considera positivo o desempenho da maioria das redes. De 2006 ao início de 2009, sistemas de nove estados e o Distrito Federal incluíram 100% das suas redes, conforme prevê a lei. São 4.695 municípios.


    Reforço – Para apoiar as atividades dos professores das séries de alfabetização, o MEC enviará aos sistemas de ensino públicos, até o início das aulas de 2010, uma publicação que orienta como trabalhar a linguagem e a escrita com alunos de seis anos. O material foi encomendado ao Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Os conteúdos, segundo Edna Borges, foram produzidos por especialistas em alfabetização de crianças. O material aborda temas como o letramento, o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, o diálogo com as práticas pedagógicas. Em 2007 e 2008, os sistemas receberam o primeiro material sobre a inclusão de alunos de seis anos.
     
    Ionice Lorenzoni

  • Técnicos das secretarias de educação das capitais e das grandes cidades (com mais de 163 mil habitantes) vão apresentar propostas e contribuições sobre qualidade da educação, gestão democrática e avaliação, temas que estarão em debate na Conferência Nacional de Educação (Conae). A decisão foi tomada durante o 1º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, realizado em Brasília, de 2 a 5 deste mês.

    José Roberto Ribeiro Júnior, coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Secretaria de Educação Básica (SEB), explica que durante o evento os técnicos constituíram um grupo virtual de discussão e selecionaram uma série de temas para debate. No caso da Conae, eles vão analisar o eixo que trata da gestão democrática, que é onde os conselhos escolares têm papel destacado. As sugestões tiradas destes debates virtuais serão encaminhadas para análise das instâncias preparatórias da conferência nacional que ocorrem nos municípios e nos estados neste ano. A Conae será realizada em abril de 2010, em Brasília.

    Outros temas também estão na pauta dos técnicos da secretarias municipais de educação, entre eles, as estratégias de fortalecimento dos conselhos e a troca de experiências. Roberto Júnior lembra que a criação dos conselhos escolares está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) desde 1996, e depois foi fortalecida com o Plano Nacional de Educação (PNE), em 2001.

    Mesmo previstos nas leis que regem a educação nacional, muitos municípios ainda não organizaram essa instância de participação democrática, onde devem estar presentes pais, professores, estudantes, a comunidade escolar, explica Roberto Júnior. “Os conselhos dão voz e voto a pais, alunos e professores. É o órgão legítimo para a construção da gestão democrática.”

    Dados do Censo Escolar de 2004 mostram que, naquele ano, 70% das escolas estaduais tinham conselhos e 25% das escolas das redes municipais. Hoje, diz Roberto Júnior, esses índices devem ser bem maiores. Além dos números, a qualidade da participação da comunidade escolar também se alterou positivamente, explica.

    Ionice Lorenzoni
  • Estados e municípios deverão oferecer vagas para crianças a partir de quatro anos.  (Foto: Arquivo/MEC)A obrigatoriedade do ensino dos quatro aos 17 anos de idade será debatida durante a 11ª reunião do Grupo de Trabalho das Grandes Cidades, que ocorrerá de 26 a 28 de abril, em Florianópolis. O evento reunirá gestores das 27 capitais e de municípios com mais de 150 mil habitantes, totalizando 174 cidades.

    Atualmente, apenas a matrícula no ensino fundamental é obrigatória. Com a aprovação da Emenda Constitucional 59, que também estabelece o fim gradual da desvinculação das Receitas da União (DRU), os sistemas de ensino oferecerão vagas, obrigatoriamente, a partir da educação infantil (quatro a cinco anos) até o ensino médio (15 a 17 anos). Estados e municípios têm prazo até 2016 para implementar a medida.

    Dirigentes da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação apresentarão os aspectos fundamentais da orientação aos sistemas de ensino sobre a educação básica obrigatória dos quatro aos 17 anos. Segundo a coordenadora de articulação transversal da SEB, Clélia Mara dos Santos, as cidades que participam do grupo de trabalho concentram 40% das matrículas na educação básica, principalmente nas duas primeiras etapas desse ciclo: educação infantil e ensino fundamental.

    As orientações curriculares para a educação infantil, o ensino fundamental de nove anos, a educação de jovens e adultos, o programa Mais Educação, a Olimpíada de Língua Portuguesa e o Plano de Ações Articuladas (PAR) serão temas das demais palestras da reunião.

    Lançamentos– Na tarde do dia 26, os participantes do evento poderão prestigiar os lançamentos de duas publicações: Interação escola-família – subsídios para práticas escolares, do MEC e Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), e A criança de seis anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos, MEC e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Maria Pereira Filha
  • Duzentos gestores de escolas públicas de Minas Gerais se formam neste sábado, 29, no curso de especialização em gestão escolar da Escola de Gestores. A formação, uma parceria do Ministério da Educação com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), atendeu educadores de 100 municípios mineiros com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Diretores e vice-diretores em exercício formaram o público-alvo do curso, totalizando, no máximo, dois participantes por escola. Para participar, cada sistema de ensino fez uma pré-seleção dos candidatos e a UFMG realizou um processo seletivo para o ingresso dos cursistas.

    O curso de especialização em gestão escolar é voltado para a formação continuada de dirigentes da educação básica, em nível de pós-graduação lato sensu, na modalidade de educação a distância, com carga horária de 400 horas. A formação tem três eixos vinculados entre si: o direito à educação e a função social da escola básica; políticas de educação e gestão democrática da escola; projeto político-pedagógico e práticas democráticas da gestão escolar.

    A UFMG deve abrir uma nova turma do curso no segundo semestre de 2011. Ainda este ano, a especialização será oferecida pelas demais universidades parceiras do programa Escola de Gestores nos seguintes estados: Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Saiba mais sobre o programa Escola de Gestores.

  • Gestores de escolas públicas do Ceará começaram nesta sexta-feira, 29, o curso de especialização em gestão escolar, uma parceria do Ministério da Educação com a Universidade Federal do Ceará (UFC). A formação faz parte do programa Escola de Gestores da Educação Básica Pública e atenderá cerca de 1.400 diretores e vice-diretores no estado. Serão atendidos gestores escolares do sistema público municipal e estadual.

    Para a diretora de fortalecimento institucional e gestão educacional da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Maria Luiza Martins Alessio, o curso de especialização é fundamental para os gestores, pois eles vão aprender a propor soluções para sua escola. “A qualidade da educação básica só vai melhorar quando as escolas tiverem uma gestão democrática e participativa”, disse.

    Esta é a segunda vez que o curso de especialização em gestão escolar é oferecido no Ceará. Na primeira oportunidade, foram formados 266 gestores escolares no estado, com um total de 400 matrículas. Para Italmar Nascimento, coordenador do programa Escola de Gestores da Educação Básica Pública, o número de formandos deve aumentar, pois nesta edição foram oferecidas 1.400 vagas. “A ampliação do número de vagas para o estado demonstra a boa expansão do atendimento no Ceará”, relata.

    O curso de especialização em gestão escolar será realizado na modalidade de educação a distância, com carga horária de 400 horas. A formação tem três eixos vinculados entre si: o direito à educação e a função social da escola básica; políticas de educação e gestão democrática da escola; projeto político-pedagógico e práticas democráticas da gestão escolar.

    Ainda este ano, o programa iniciará formação continuada para diretores, vice-diretores e coordenadores pedagógicos das escolas públicas do Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Tocantins e Rio de Janeiro.

    Assessoria de Imprensa da SEB

  • A partir desta semana, os ministérios da Educação e da Saúde iniciam uma série de oito encontros regionais com gestores estaduais do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). O objetivo é promover o intercâmbio de experiências do projeto entre os estados. A primeira reunião será realizada nesta quarta-feira, 13, em Jaboatão dos Guararapes (PE), e contará com representantes de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

    Os encontros são uma parceria dos ministérios com a Fundação Oswaldo Cruz, o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), a Unesco e o Unicef. Até o final de agosto, serão realizadas mais sete reuniões regionais para atender aos demais estados.

    Além da troca de experiências, a outra meta do evento é identificar, nos estados participantes, os fatores de êxito e os desafios na implementação do SPE. Para isso, serão analisados os processos de inserção do projeto, as estratégias pedagógicas adotadas e as abordagens conceituais utilizadas pelos gestores.

    O SPE tem como proposta a integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde. Alguns dos enfoques do projeto são: redução da incidência das doenças sexualmente transmissíveis e de infecção pelo HIV/Aids; redução da incidência de gravidez na adolescência; redução da evasão escolar relacionada à gravidez na adolescência na população jovem.

    O próximo encontro será realizado em Brasília, de 25 a 27 de maio, e terá a participação de representantes do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • O professor Walter Barbosa, a deputada Fátima Bezerra, José Roberto Júnior e Genuíno Bordignon, durante debate na Comissão de Educação da Câmara. (Foto: Wanderley Pessoa)O que deve ser estabelecido por uma lei federal sobre conselhos escolares? Para debater a questão, gestores e profissionais de educação de 173 municípios e todos os estados do país participaram nesta quinta-feira, 10, de audiência pública sobre o fortalecimento dos conselhos escolares, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

    Atualmente, tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos de lei sobre conselhos escolares. A audiência pública teve por objetivo aprofundar o debate sobre o conteúdo desses projetos e subsidiar a elaboração de texto substitutivo a ser apresentado pela deputada federal Fátima Bezerra (PT-RN). “Há tempo para fazermos as modificações e ajustes”, garantiu a parlamentar, que é relatora da matéria.

    O professor Walter Pinheiro Barbosa, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que abordou a natureza do conselho escolar, ressaltou a importância de se “construir a lei num processo de discussão com as pessoas implicadas no assunto”. Para ele, a audiência marca um momento histórico da democracia.

    Já o professor Genuíno Bordignon, da Universidade de Brasília (UnB), defendeu que a lei não apresente regulamentações sobre procedimentos dos conselhos para não ferir a autonomia local. “Para que tenhamos uma educação emancipadora é preciso haver espaço para o exercício do poder.”

    Os profissionais de educação, que atuam na área de gestão democrática, e representantes de secretarias de educação estaduais e municipais estão em Brasília para participar do 2º Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, realizado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação. O evento será encerrado na sexta-feira, 11.

    Segundo o coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares do Ministério da Educação, José Roberto Junior, esses gestores e profissionais de educação representam 60% das matrículas de escolas públicas.

    Assessoria de imprensa da SEB
  • Municípios de todo o país podem dar sua opinião sobre a aplicação da Provinha Brasil, que mede o nível de alfabetização de alunos do segundo ano do ensino fundamental. O Ministério da Educação enviou aos gestores municipais um questionário eletrônico sobre a eficácia do instrumento de avaliação. Eles podem responder até o dia 31.

    Até agora, 1.288 cidades já responderam às perguntas. A pesquisa é espontânea – já que os municípios não são obrigados a aplicar a Provinha Brasil – e serve para o MEC obter informações sobre a utilização do teste pelo professor e pelo gestor.

    “Estamos tendo um retorno positivo; os municípios estão interessados em avaliar a provinha”, informou Edna Borges, coordenadora-geral de ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC. “É um sinal de que consideram o instrumento importante.”

    O questionário é dividido em duas partes. Na primeira, há perguntas sobre o processo de distribuição dos conjuntos da Provinha Brasil e na segunda, questões que abordam a forma como o professor utiliza o material. As perguntas devem ser respondidas pela equipe da secretaria de educação que é responsável pela coordenação da aplicação no município.

    Segundo Edna Borges, o questionário permite perceber se os municípios têm, de fato, aplicado a Provinha Brasil e como têm trabalhado os resultados obtidos com o teste. O objetivo da prova, que é aplicada duas vezes por ano, é detectar problemas do processo de alfabetização das crianças e melhorar a qualidade do letramento inicial.

    A partir das respostas já recebidas, foi possível perceber que uma das demandas dos gestores é por receber o material impresso mais cedo – logo no início do ano. Até então, o conjunto da Provinha Brasil era enviado aos municípios entre o final de fevereiro e início de março. “Já nos reunimos com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) para adequar nosso calendário a essa demanda”, disse a coordenadora.

    A Provinha Brasil já está em sua terceira edição. Desde 2008, o Ministério da Educação envia os conjuntos impressos da prova para as secretarias de educação. O teste serve tanto para diagnosticar a alfabetização dos meninos e meninas quanto para aperfeiçoar a formação de professores alfabetizadores.

    Para outras informações sobre o questionário da Provinha Brasil, a equipe municipal pode ligar para o telefone (61) 2022-8433.

    Letícia Tancredi
  • O Guia de Tecnologias é composto pelas tecnologias pré-qualificadas em conjunto com as tecnologias desenvolvidas pelo MEC. Com essa publicação, o MEC visa a oferecer aos gestores educacionais uma ferramenta a mais que os auxilie na aquisição de materiais e tecnologias para uso nas escolas públicas brasileiras. Ele está organizado em cinco blocos de tecnologias:

    • Gestão da Educação
    • Ensino-Aprendizagem
    • Formação de Profissionais da Educação
    • Educação Inclusiva
    • Portais Educacionais


    Guia de Tecnologias Educacionais 2013

    Guia de Tecnologias Educacionais 2011/2012
    Guia de Tecnologias Educacionais 2009

    Saiba mais

  • Novos recursos pedagógicos para a educação básica vão compor o Guia de Tecnologias Educacionais de 2010. Foram pré-qualificadas 29 novas tecnologias entre as 134 inscritas no processo de avaliação deste ano, coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    As tecnologias educacionais se referem a processos, ferramentas e materiais que dão suporte às redes estaduais e municipais de ensino, como explica o diretor de políticas de formação, materiais didáticos e tecnologias da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Marcelo Soares. “São experiências bem-sucedidas, desenvolvidas por especialistas em educação, universidades, empresas e organizações não-governamentais, que deram certo e podem ser replicadas.”

    De acordo com Soares, as tecnologias pré-qualificadas podem se tornar qualificadas à medida que forem usadas pelas redes de ensino e aprovadas no monitoramento feito por especialistas em educação. Caso não tenham eficácia, podem ser desqualificadas.

    As propostas inscritas este ano contemplam 15 áreas, entre elas, alfabetização, formação continuada de professores, inclusão digital e acessibilidade. As tecnologias são voltadas para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, incluindo as modalidades da educação especial, de jovens e adultos, escolar indígena, quilombola, do campo, a distância, profissional e tecnológica e nas prisões.

    Os responsáveis pelos projetos não aprovados têm até o dia 11 para entrar com recurso. O resultado sai em 1º de dezembro. A partir desse dia, as redes já poderão usar as tecnologias educacionais pré-qualificadas, que serão reunidas no guia de 2010.

    Criado em 2007, o Guia de Tecnologias Educacionais tem, atualmente, 112 recursos pedagógicos pré-qualificados. Destes, 52 foram produzidos pelo Ministério da Educação. Dos outros 60, 19 foram incluídos em 2007 e 41 em 2008. Assim, com as novas 29 tecnologias pré-qualificadas este ano, as secretarias municipais e estaduais de educação vão dispor de 141 tecnologias para melhorar o ensino em suas redes.

    Letícia Tancredi
  • I SEMINÁRIO NACIONAL DO CURRÍCULO EM MOVIMENTO


    1 - Avaliação das Propostas Curriculares dos Estados e Municípios


    1.1 - Os Resultados da Avaliação de Propostas Curriculares para a Educação Infantil dos Municípios Brasileiros
    Maria Carmen Silveira Barbosa

    1.2 - Propostas Curriculares de Estados e Municípios Brasieiros para Ensino Fundamental e Médio
    Maria das Mercês F. Sampaio


    2 - Perspectiva Curriculares para a Educação Infantil

    Apresentação - Rita de Cássia de Freitas Coelho

    2.1 - O Curriculo na Educação Infantil: O que Propôem as Novas Diretrizes Nacionais?
    Zilma Moraes Ramos de Oliveira

    2.2 - Especificidades da Ação Pedagógica com os Bebês
    Maria Carmen Barbosa

    2.3 - Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil
    Tizuko Morchida Kishimoto

    2.4 - Relações entre Crianças e Adultos na Educação Infantil
    Iza Rodrigues da Luz

    2.5 - Saúde e Bem-estar das Crianças: Uma meta para Educadores Infantis em Parceria com Familiares e Profissionais de Saúde
    Damaris Gomes Maranhão

    2.6 - Multiplas Linguagens de Meninos e Meninas e a Educação Infantil
    Márcia Gobbi

    2.7 - Alinguagem escrita e o Direito à Educação na Primeira Infancia
    Mônica correia Baptista

    2.8 - As Crianças e o Conhecimento Matemático: Experiências de Exploração e Ampliação de Conceitos e Relações Matematícas
    Priscila Monteiro

    2.9 - Crianças da Natureza
    Léa Tiriba

    2.10 - Orientações Curriculares para a Educação Infantil do Campo
    Ana Paula Soares da Silva e Jaqueline Pasuch

    2.11 - Avaliação e Transições na Educação Infantil
    Hilda Micarello


    3 - Perspectiva Curriculares para o Ensino Fundamental

    Apresentação - Lucíola Licínio Santos

    3.1 - Alfabetização e Ensino de Português: Um Desafio e algumas Perspectivas Curriculares
    Antônio Augusto Gomes Batista

    3.2 - Considerações Sobre a Matemática no Ensino Fundamental
    Marcelo Câmara dos Santos e Paulo Figueiredo Lima

    3.3 - A Geografia e a  Realidade Escolar Conteporanea: Avanços, Caminhos, Alternativas
    Lana de Souza Cavalcanti

    3.4 - A História na Educação Básica: Conteúdos, Abordagens e Metodologias
    Selva Guimarães Fonseca

    3.5 - Tessituras sobre o currículo de Ciências: Histórias, Metodologias, Atividades de Ensino
    Elenita Pinheiro de Queiroz Silva1 e Graça Aparecida Cicillini

    3.6 - A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
    Valter Bracht

    3.7 - ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL
    Jusamara Souza

    3.8 - AVALIAÇÃO NAS ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: FOCALIZANDO O TRABALHO DOCENTE
    Alda Junqueira Marin

    3.9 - OS PROFESSORES E A PROBLEMÁTICA DA INDISCIPLINA NA SALA DE AULA
    Luciano Campos Silva

    3.10 - DIVERSIDADES CULTURAIS E ESCOLA, POR LINHAS DE COMBATE
    AC Amorim


    4 - Perspectiva Curriculares no Ensino Médio

    Apresentação - Antonio Flavio Barbosa Moreira

    4.1 - O ALUNO NÃO É MAIS AQUELE! E AGORA, PROFESSOR ?
    Antonio Fávero Sobrinho

    4.2 - ALGUMAS POSSIBILIDADES DE ORGANIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO A PARTIR DE UMA BASE UNITÁRIA: TRABALHO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E CULTURA
    Dante Henrique Moura

    4.3 - TENSÕES DISCIPLINARES E ENSINO MÉDIO
    Alfredo Veiga-Neto

    4.4 - PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO E SUAS ARTICULAÇÕES COM AS AÇÕES DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
    Ilma Passos Alencastro Veiga

    4.5 - DESENVOLVER COMPETÊNCIAS NO ENSINO MÉDIO
    Karla Saraiva

    4.6 - ENSINO MÉDIO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE RECONHEÇAM E RESPEITEM A DIVERSIDADE
    Nilma Lino Gomes

    4.7 - DIÁLOGO COM DOCENTES ACERCA DA VIOLÊNCIA EM MEIO ESCOLAR
    Luiz Alberto Oliveira Gonçalves
  • 1º Dia
    Conselhos Escolares: Uma Estratégia de Gestão Democrática da Educação Publica


    2º Dia
    II Encontro Nacional De Fortalecimento Do Conselho Escolar
    Conselho Escolar: Narrativas e Práticas em um “Continente” chamado Brasil
    Conselhos Escolares em Rondônia:o início da caminhada
    Grupo Articulador para o Fortalecimento dos Conselhos de Escola


    3º Dia
    Acompanhamento da Frequência Escolar de Crianças e Adolescentes em situação de Vulnerabilidade (Programa Bolsa Família)
    I I Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
    Eleição de Conselho da Escola
    Promotoria de Justiça da Educação
    Refelxão Grupo São Paulo
    Refelxão Grupo Centro Sul
    Refelxão Grupo Sudeste
    Refelxão Grupo Secretarias Estaduais
    Refelxão Grupo Norte Nordeste


    4º Dia
    O Profissional da Secretaria como um a-se-pensar
  • III Prêmio Ciências no Ensino Médio


    Rapaz com tudo de ensaioAtenção: Saiu o Resultado. Clique aqui para saber quais foram as escolas selecionadas em cada categoria.

    O Ministério da Educação realiza a terceira edição do Prêmio Ciências no Ensino Médio. O concurso tem como objetivos: a) estimular e socializar as práticas de investigação científica nas escolas da rede pública nacional de ensino que ofertam ensino médio; b) valorizar as escolas públicas que se destaquem por iniciativas e experiências inovadoras e bem-sucedidas destinadas ao desenvolvimento da formação científica junto aos alunos de ensino médio; e c) incentivar o desenvolvimento de projetos escolares de investigação científica nas diferentes áreas do conhecimento (Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Linguagens, Códigos e suas Tecnologia).

     

    39 escolas públicas de todo o Brasil  receberão o III Prêmio Ciências em três categorias: estadual, na qual 27 escolas serão selecionadas, uma por estado, para receber o prêmio de R$ 25.000,00; regional, na qual se escolherá as 10 escolas com os melhores projetos, duas por região, que terão direito ao prêmio de R$ 40.000,00; e nacional, na qual serão premiados duas escolas, uma entre as inscritas das redes públicas estadual e municipal e outra entre as da rede federal de ensino, que receberão o prêmio de R$ 60.000,00.

     

    PARTICIPANTES

     

    O III Prêmio Ciências no Ensino Médio está aberto à participação de todas as escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital e municipal, com mais de cem alunos matriculados no ensino médio.

     



    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

  • O Ministério da Educação (MEC) informa que Ilona Becskeházy é a nova secretária de Educação Básica. A nomeação saiu na edição desta sexta-feira, 17 de abril, do Diário Oficial da União (DOU). Ela substitui Janio Macedo, que pediu desligamento do cargo em 9 de abril por razões pessoais.

    Ilona Becskeházy é mestre e doutora em política educacional, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), respectivamente. Atua como consultora em estudo comparado entre países na área de educação há 10 anos. No ano passado, participou do grupo de especialistas da 1ª Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências (Conabe), do MEC, por sua experiência e contribuição em estudos sobre o modelo de ensino de Sobral (CE).

    O MEC agradece o trabalho de Janio Macedo, servidor público do Banco do Brasil, que comandou a secretaria durante quase um ano, e deseja sucesso em seus novos projetos pessoais. Sua dedicação para ajudar o país a sair dos piores índices do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é uma de suas marcas.

    Na trajetória pelo MEC, esteve à frente de ações importantes. Lançou, em 2019, o Compromisso Nacional pela Educação Básica para tornar o Brasil referência nesta área, na América Latina, até 2030. Esse conjunto de medidas reúne, por exemplo, a ampliação do programa Educação Conectada, que leva internet para as escolas públicas urbanas e rurais, a oferta de vagas no Ensino Médio em Tempo Integral e Novo Ensino Médio, além do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.

    Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

  • Indicações para a Construção de um Projeto Curricular Interdisciplinar


    aluna de ensino médio em laboratórioAo longo de anos, a organização do trabalho escolar tem-se dado por meio das disciplinas, cujo enfoque preserva a identidade, a autonomia e os objetivos próprios de cada uma delas.

     

    Assentados sobre a base ético-política do projeto escolar, e sobre o princípio da interdisciplinaridade, acredita-se que o currículo, como dimensão especificamente epistemológica e metodológica deste projeto, pode mobilizar intensamente os alunos, assim como os diversos recursos didáticos disponíveis e/ou construídos coletivamente.

     

    Pressupomos, com isto, a possibilidade de se dinamizar o processo de ensino-aprendizagem numa perspectiva dialética, em que o conhecimento é compreendido e apreendido como construções histórico-sociais.

     

    bibliotecaTomando os objetivos das áreas de conhecimento organizadoras da educação básica, vemos que os estudos na área de códigos e linguagens visam à compreensão do significado das letras e das artes; dar destaque à língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania. O eixo curricular dessa área pode ter como referência a construção do sujeito nas relações inter-subjetivas e coletivas mediadas pelas linguagens.

     

    Os estudos das ciências da natureza e da matemática devem destacar a educação tecnológica básica e a compreensão do significado da ciência. Um eixo de organização dos conteúdos pode ser a complexidade e o equilíbrio dinâmico da vida no processo de desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade.

     

    bibliotecaA área de ciências humanas e sociais assenta-se sobre a compreensão do processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, podendo-se organizar em torno do eixo da cidadania e dos processos de socialização, na perspectiva sócio-histórica.

     

    Algumas abordagens metodológicas podem conferir ao currículo uma perspectiva de totalidade, respeitando-se as especificidades epistemológicas das áreas de conhecimento e das disciplinas. Propomos a organização dos planos de estudo de forma interdisciplinar, sugerindo que o processo pedagógico tenha como base:

     

    Atendimento, a partir de 2004, de todos os concluintes do ensino fundamental, com idade de 14 a 16 anos;

     

    O trabalho sistematizado com leituras de publicações diversas, além do livro didático, selecionando temas e construindo objetos de estudo capazes de integrar os conhecimentos trabalhados nas respectivas áreas de conhecimento e interdisciplinarmente; envolvimento dos alunos nesse processo de escolha; valorização da cultura e o contexto local referenciados na cultura global, levando-se em conta os interesses, a realidade e os projetos pessoais/sociais dos alunos;

     

    A produção própria e coletiva dos textos, de acordo com a identidade da escola, dos alunos e da região, de forma a ultrapassar a perspectiva homogeneizante imposta pelo livro didático;

     

    A utilização intensa da Biblioteca, como meio de educar para a leitura e desenvolver a criatividade, o espírito crítico, o interesse pela investigação e pelo desenvolvimento de projetos, diluindo a fronteira da leitura como obrigação e como prazer;

     

    O uso de diversos recursos pedagógicos disponíveis na escola, como meio de levar o aluno a reconhecer as diversas formas e estruturas da linguagem, bem como os processos históricos e sociais que determinaram a construção do conhecimento científico, utilizando filmes, livros, documentos históricos e outros, que ajudem a relacionar fatos e idéias;

     

    A exploração de recursos externos à escola, como as Bibliotecas, os Cinemas, os Teatros, os Museus, as Exposições etc, como meio de incentivar o gosto por atividades culturais e como processo de integração entre o conhecimento do aluno e a realidade sócio-cultural de seu contexto de vivência;

     

    A investigação de problemas de ordem sócio-econômica, do ponto de vista histórico, geográfico, sociológico, filosófico e político;

     

    A realização de atividades práticas, como aulas em laboratórios e visitas de campo, tais como fábricas, estações de tratamento de água e de esgoto, estações de geração elétrica, áreas de atividades agropecuárias, reservas de preservação ambiental, museus histórico-científicos etc, explorando os recursos externos à escola e aprofundando o conhecimento sobre a realidades econômico-produtiva, social e cultural da região;

     

    O uso de acervos e patrimônios histórico-culturais da região, propiciando o contato direto do aluno com a preservação da memória, incentivando-o a se apropriar dessa memória como cidadão, valorizando-a e preservando-a.

     

    Para fazermos essas proposições, partimos da premissa que o conhecimento da sua realidade mais próxima pode motivar o aluno a compreender as complexas relações existentes em nível mais global. Um projeto deste tipo pode articular-se em torno de cinco fundamentos da vida societária: físico-ambiental; sócio-histórico, sócio-cultural, sócio-político e econômico-produtivo, sabendo-se que nenhum deles é independente do outro.

     

    A formação básica para o trabalho é defendida como necessária para se compreender a tecnologia e a produção, com o propósito de preparar os jovens para a realidade contemporânea.

     

    A proposta pedagógica do ensino médio deve tomar como contexto o mundo do trabalho e o exercício da cidadania, considerando-se: a) os processos produtivos de bens, serviços e conhecimentos com os quais o aluno se relaciona no seu dia a dia, bem como os processos com os quais se relacionará mais sistematicamente na sua formação profissional e b) a relação entre teoria e prática, entendendo como a prática os processo produtivos, e como teoria, seus fundamentos científico-tecnológicos.

     



    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

  • As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009 começaram na segunda-feira, 15, e vão até o dia 17 de julho. O período para se inscrever é de mais de um mês. Mas, ao que tudo indica, os participantes não deixarão isso para a última hora. Até as 14h desta terça-feira, 16, o segundo dia de inscrição, o exame já registra 305.022 inscritos. O número supera a marca alcançada em 1998, ano de realização do primeiro Enem, quando foram registrados 157.221 inscritos em toda a edição.

    Neste ano, todas as inscrições para o Enem serão realizadas exclusivamente pela internet. Concluintes de escolas públicas e privadas, egressos do ensino médio e candidatos à certificação (com idade mínima de 18 anos) podem se inscrever até as 23h59 do dia 17 de julho, na página eletrônica do Enem. Para isso, precisam adotar o seguinte procedimento:

    – acessar a página eletrônica do Enem, durante o período das inscrições;

    – preencher ou atualizar os dados cadastrais;

    – preencher o cadastro de inscrição com as informações necessárias, inclusive a cidade escolhida para a realização do exame, dentre as apresentadas, e se pretende utilizar os resultados do exame para efeito de certificação, na forma da lei;

    – enviar os dados e verificar se a transferência foi concretizada;

    – o concluinte isento do pagamento da taxa de inscrição deverá imprimir, na sequência, o comprovante de inscrição;

    – o concluinte ou egresso pagante deverá imprimir, na sequência, o boleto para efetuar o pagamento em qualquer agência de estabelecimento bancário, integrado ao Sistema Nacional de Compensação, no valor de R$ 35 (trinta e cinco reais) ou solicitar isenção de taxa;

    – a efetivação da inscrição somente ocorrerá após o recebimento pelo Inep do comprovante de pagamento enviado pelo Banco do Brasil;

    – os comprovantes de inscrição dos participantes referidos estarão disponíveis na página eletrônica do Enem. É de inteira responsabilidade do inscrito a obtenção e guarda do comprovante de inscrição, sem o qual ele não poderá participar do exame.

    Serão isentos do pagamento da taxa de inscrição os concluintes do ensino médio, em qualquer modalidade, matriculados em instituições públicas de ensino. Os demais participantes poderão solicitar a isenção no ato da inscrição. O deferimento dos pedidos de isenção deverão ser acompanhados a partir do dia 10 de julho de 2009, na página eletrônica do exame. Para participar do Enem 2009, os candidatos que tiverem seus pedidos de isenção indeferidos deverão acessar a mesma página na internet, imprimir o boleto e efetivar o pagamento da inscrição até o dia 17 de julho de 2009.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 27, a relação das 70 instituições públicas de ensino superior que tiveram propostas aprovadas para a abertura de cursos de formação continuada de professores da educação básica, na modalidade presencial. Desse grupo de instituições, 53 são federais (39 universidades, 13 institutos e um Cefet) e 17 estaduais.

    De acordo com a coordenadora geral de formação de professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Helena Costa Lopes Freitas, as instituições vão oferecer cursos em 14 áreas para qualificar profissionais da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio. A formação atende também a uma série de especificações pedidas pelos sistemas estaduais e municipais, entre elas, a educação no campo, indígena e nas prisões.

    Os cursos, que serão abertos a partir de agosto, são para os educadores que fizeram pré-inscrições na Plataforma Freire em 2009 e no início de 2010 e para as solicitações feitas por estados e municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008. São candidatos à formação, educadores com magistério de nível médio (técnico ou normal), das licenciaturas e da pedagogia.

    Planos de trabalho – Para receber os recursos públicos, as universidades e institutos precisam apresentar ao MEC planos de trabalho detalhando vagas, formato dos cursos, carga horária, duração. As instituições estaduais têm prazo até dia 14 de maio para enviar os planos e assinar convênios; as federais, que não precisam assinar convênio, podem entregar os planos até julho. Os recursos serão transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é a autarquia do MEC que trata do setor financeiro.

    Nos dias 4, 5 e 6 de maio, as secretarias de Educação Básica (SEB), Especial (Seesp) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) farão reuniões, em Brasília, para tirar dúvidas das instituições. Segundo Helena Freitas, da SEB, as universidades e institutos serão convocados por correio eletrônico, sendo um grupo por dia.

    As 70 instituições com projetos de formação continuada aceitos pelo MEC passam a integrar a Rede Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, criada em 2009. Desde o ano passado, fazem parte da rede as universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), do Rio de Janeiro (UFRJ), de Pernambuco (UFPE), do Espírito Santo (Ufes), e do Amazonas (Ufam) e as estaduais de Campinas (Unicamp) e de São Paulo (Unesp).

    A relação das instituições está na Portaria nº 525, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 27, na seção 1, páginas 13 e 14.

    Ionice Lorenzoni

  • Instituições públicas de ensino superior já podem organizar a oferta de cursos de formação continuada a professores da educação básica. Para isso, podem consultar a lista de docentes pré-inscritos, por estado, na Rede Nacional de Formação Continuada de Professores. A lista mostra o número de educadores que desejam participar dos cursos, em cada área do conhecimento.

    O Ministério da Educação recebe, até a próxima segunda-feira, 29, propostas das instituições de ensino superior públicas para a oferta de cursos de formação continuada, nas modalidades presencial e semipresencial. A análise das propostas será feita entre os dias 5 e 9 de abril.

    A ação faz parte do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica. Podem apresentar projetos as universidades federais e estaduais que desenvolvam atividades de pesquisa, ensino e extensão nas áreas especificadas no edital e os institutos federais de educação, ciência e tecnologia que ofereçam cursos de licenciatura.

    O objetivo, além de ampliar a rede de instituições que atuam na formação de docentes, é promover uma articulação entre elas e as escolas públicas de educação básica, para assegurar o direito de crianças, jovens e adultos a uma educação de qualidade. A partir do envio de projetos pelas instituições, também será possível associar a pesquisa e a produção acadêmica à formação de professores, com a finalidade de contribuir para a melhoria do aprendizado dos estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os pré-inscritos por estado.
    Veja o edital.
    Plano de trabalho - Projeto Básico
    Anexo 1 - Proposta orçamentária
    Anexo 2 - Itens financiáveis
  • O prazo de inscrição na chamada pública que selecionará instituições de ensino superior interessadas em avaliar o material do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2018 foi prorrogado. Agora, as universidades federais e estaduais e institutos federais que queiram participar podem se inscrever até 29 de julho. As obras serão utilizadas por estudantes e professores do ensino médio de escolas públicas.

    Serão selecionadas 13 instituições para realizar o exame pedagógico das obras, além de elaborar o guia do PNLD 2018. Aquelas interessadas em fazer parte do processo precisam comprovar excelência e capacidade técnica, conforme critérios estabelecidos no edital.

    Os conteúdos dos livros abrangem componentes curriculares de todas as áreas do conhecimento. Os títulos da área de linguagens englobam língua portuguesa, artes e língua estrangeira – espanhol e inglês. Em ciências humanas, a avaliação compreende os materiais de história, geografia, filosofia e sociologia. Em ciências da natureza, serão examinados volumes de física, biologia e química. As obras de matemática também passarão pelo crivo dos avaliadores.

    As universidades e institutos podem se candidatar para mais de um componente curricular. Uma vez selecionada em um determinado conteúdo, a instituição fica vedada de avaliar outros. Porém, isso não impede que também seja escolhida para a elaboração do guia do PNLD 2018, caso tenha se inscrito para esse trabalho.

    Os critérios de todo o processo e os documentos necessários estão detalhados no edital de chamada pública.

    Assessoria de Comunicação Social

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