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  • O Ministério da Educação vai distribuir, entre dezembro deste ano e janeiro de 2011, a Coleção Educadores. Nela estarão reunidos 31 autores brasileiros e 30 pensadores estrangeiros que exercem influência sobre a educação nacional. Serão distribuídos 185 mil conjuntos da coleção em escolas públicas da educação básica, em bibliotecas de universidades, de faculdades de educação e públicas.

    O lançamento faz parte das atividades de comemoração dos 80 anos de criação do MEC, celebrado no dia 14 último, e integra as iniciativas do governo federal de formação inicial e continuada de professores das redes públicas estaduais e municipais. Cada volume traz uma apresentação do ministro da Educação, Fernando Haddad, um ensaio sobre o autor, a trajetória de sua produção intelectual na área, uma seleção de textos — corresponde a 30% do livro — e cronologia. A última parte apresenta a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada volume tem, em média, 150 páginas.

    Na apresentação, Haddad explica que a coleção surgiu da necessidade de pôr à disposição dos professores brasileiros obras de qualidade para mostrar o que pensaram e fizeram alguns dos principais expoentes da história educacional e do pensamento pedagógico nacional e internacional. Divulgar e democratizar conhecimentos na área são objetivos da iniciativa do MEC.

    Para a identificação e a escolha dos educadores que compõem a coleção, o ministro instituiu comissão técnica em abril de 2006. Coube aos integrantes dessa comissão estabelecer critérios e orientações para a execução dos trabalhos e fazer as recomendações à Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), responsável pela edição dos textos. A publicação é uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com a Fundaj, órgão vinculado ao MEC, e com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A distribuição ficará sob responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Divulgação— Uma série de atividades antecederá a chegada da coleção às escolas e mostrará aos professores a importância das obras. De dezembro deste ano a abril de 2011, a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC responsável pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, promoverá ciclo de webconferências sobre cada um dos 61 autores. A Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC vai apresentar, na TV Escola, uma série de documentários sobre esses educadores e o Centro de Memória da Educação e Cultura no Brasil, que funciona no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, organizará seminários sobre os autores.

    Ionice Lorenzoni

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    Volumes retratam a evolução do pensamento em 300 anos
  • Paris – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta terça-feira, 7, o prêmio da paz Felix Houphouët-Boigny de 2008, da Unesco. De acordo com o presidente de Portugal, Mario Soares, que representou no evento o presidente do júri, Henry Kissinger, o presidente Lula foi premiado “por suas ações em busca da paz, do diálogo, da democracia, da justiça social e igualdade de direitos, bem como por sua valiosa contribuição para a erradicação da pobreza e a proteção dos direitos das minorias”.


    Para o diretor-geral da Unesco, Koïchiro Matsuura, o prêmio da paz foi agraciado ao presidente brasileiro “por trabalhar para a paz, o diálogo e a integração regional entre os países da América Latina”. Matsuura também fez questão de enfatizar a importância da criação de programas de Estado, como o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em 2007, e a implementação de cotas sociais e mecanismos de continuidade de estudos para afrodescendentes e menos favorecidos, para o reconhecimento do presidente Lula como agente da paz.


    Em seu discurso, o presidente Lula descreveu diversos pontos da política internacional que precisam ser trabalhados em busca da paz mundial, mas enfatizou que “não haverá paz completa enquanto não forem combatidos problemas desde a raiz, como a fome, a desigualdade, o desemprego, além da intolerância étnica, racial, cultural e ideológica”. Sobre o cenário econômico mundial, o presidente afirmou que “em meu país, respondemos à crise com políticas sociais”, e completou: “Só é possível uma nação crescer e se desenvolver se educar seus filhos, e estiver em paz”.


    O presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, premiado em 2005, deu um recado ao presidente Lula. “Este não é um prêmio para colocar no cartão de visitas. Uma vez premiado, você deve trabalhar pela paz todos os dias.” Wade destacou entre as ações do presidente Lula a criação do programa Fome Zero, e as ações para combater o analfabetismo. Ele também aproveitou a oportunidade para pedir ajuda mundial aos países da África como a Guiné-Bissau, “que não conseguirão resolver seus problemas sem a ajuda internacional”. Ele chamou a atenção também para um possível conflito iminente que esteja se desenhando entre o Chad e o Sudão.


    Prêmio – O Felix Houphouët-Boigny foi criado em 1989 e é concedido a pessoas, instituições e organizações que contribuíram significativamente para a promoção, pesquisa, preservação ou manutenção da paz, seguindo os preceitos da Carta das Nações Unidas e da Constituição da Unesco. Já foram premiados nomes como Nelson Mandela, Rei Juan Carlos, da Espanha, o ex-presidente Americano Jimmy Carter, o presidente senegalês Abdoulaye Wade, o ex-presidente da Finlândia, Martti Ahtisaari, Yitzhak Rabin, Shimon Peres e Yasser Arafat. Segundo o secretário executivo do prêmio, Alioune Traoré, um terço dos vencedores do Felix Houphouët-Boigny ganharam também o Nobel da Paz.

    Luciana Yonekawa


  • Como falar sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para crianças? Para facilitar esse trabalho, professores do ensino fundamental de todo o país terão à disposição vídeos e uma publicação explicando o que são nove dos 17 objetivos. O material, lançado em Manaus nesta quinta-feira, 13, é uma iniciativa da Representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, em parceria com o Ministério da Educação e com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

    “Os vídeos são pensados na linguagem das crianças, são eles falando entre eles sobre esses temas fundamentais. Isso é importante para que as elas entendam os objetivos sustentáveis e para que interajam com o tema. Ter um material pensado e preparado para crianças de sete a 11 anos, do primeiro ao quinto ano, é fundamental para trazer essa consciência de desenvolvimento sustentável, tão necessária para a nossa sociedade”, explicou o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares.

    A cerimônia de lançamento contou com a presença de crianças, educadores e gestores de educação. Os vídeos estão disponíveis no portal da Unesco e no canal da organizaçãono YouTube. O material também irá compor a 8ª Mostra do Circuito Tela Verde, exibição nacional de produção audiovisual independe, que ocorrerá em todos os estados brasileiros.

    Objetivos – As negociações que culminaram na adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram concluídas em 2015. O processo teve início em 2012, durante a Conferência Rio+20, no Rio de Janeiro. Os ODS deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional nos próximos quinze anos, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

    O Brasil participou de todas as sessões da negociação, das quais originou um acordo que contempla 17 objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas, como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização, governança, e meios de implementação.

    Guia – Durante a cerimônia foi lançada ainda a publicação Educação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Objetivos de Aprendizagem, que tem o objetivo de aumentar a conscientização da comunidade escolar sobre a importância da Educação em Desenvolvimento Sustentável (EDS). A obra, que será distribuída nas escolas do primeiro ao quinto anos, é uma tradução de edição produzida pela Unesco como material de apoio para os professores e gestores da educação.

    A publicação servirá como referência para profissionais da educação sobre o uso da EDS na aprendizagem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e, consequentemente, contribuir para a sua realização. O guia identifica objetivos de aprendizagem e sugere temas e atividades para cada ODS. O documento também apresenta métodos de implementação em diferentes níveis, desde a formulação de cursos até estratégias nacionais, oferecendo orientações e sugestões de como os educadores podem adaptar conteúdos a contextos concretos.

    “O livro para o professor é importante porque é um processo de formação, de como saber trabalhar não só os vídeos, mas outros formatos, jogos, interação e atividades com as crianças que estão descritas nessa publicação e são fundamentais para o trabalho do professor na relação com o aluno”, finalizou Rossieli Soares.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Base Curricular Transnacional

    Censo da Educação Superior 2010-2011

    Centros Universitários


    Ciência sem Fronteiras

     

    Custo Aluno Qualidade Inicial - CAQi

     

    DCNs para a Educação Especial


    DCNs para a Educação Profissional Tecnológica


    DCNs para os cursos de Relações Internacionais do Brasil


    Desenvolvimento das Universidades Públicas brasileiras


    Direitos Humanos na Educação Básica


    Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio


    Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Revisão 1)

    Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Revisão 2)


    Educação a Distância na Educação Superior


    Educação das Relações Étnico-Raciais


    Educação Profissional a Distância


    Educação Profissional e Tecnológica


    Ensino de Música


    Ensino Religioso


    Estágio Supervisionado


    Formação de Professores Educação Profissional


    Formação do Profissional da Educação Básica


    Formação Superior no Campo Tecnológico


    Gestão Democrática no Ensino Público


    Gestão Democrática Educação Básica e Superior


    Habilidades Socioemocionais


    História e Cultura dos Povos Indígenas


    Idade de Corte

    Implementação das tecnologias digitais nas escolas de educação básica nos países da OCDE


    Indicadores de qualidade dos cursos superiores de graduação


    Judicialização de temas educacionais

     


    Modelos de Institucionalizações das Universidades brasileiras


    O Ensino de Ciências na Educação Básica


    O Estado da Arte sobre a Aplicação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008

    O Estado da Educação Básica

    Oferta e demanda da Educação Superior


    Organização Curricular da Educação Superior


    Revalidação de Diplomas


    SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior


    Sistema Nacional de Educação

  • Um relatório elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre a situação da educação do Brics e com sugestões das áreas com maior potencial para colaboração inicial entre o grupo foi apresentado nesta terça-feira, 3, aos vice-ministros da educação dos cinco países do grupo pelo subdiretor-geral de educação da agência, Qian Tang.

    Desenvolvido em colaboração com especialistas dos cinco países, o relatório Brics – Construir a educação para o futuro apresenta uma visão geral dos sistemas de educação e das políticas dos membros do grupo, destacando as tendências quanto ao acesso, à equidade e à qualidade. Trata, ainda, das prioridades de cada país para manter e ampliar as melhorias e os benefícios do crescimento.

    Um dos pontos principais do documento é a educação profissional, que os cinco países identificam como vital para o desenvolvimento sustentável e o crescimento social e econômico mais inclusivo. O trabalho revela que todos os membros do grupo estão preocupados, nesse campo, em melhorar seus dados sobre habilidades e competências, elevar os padrões de ensino, criar vínculos mais fortes com o mercado de trabalho e propiciar formação e acesso a empregos aos grupos sociais desfavorecidos.

    Segundo o subdiretor-geral Qian Tang, “os cinco países têm mostrado o que os governos podem alcançar por meio de investimento político e financeiro continuado na educação” e “têm emergido como líderes em níveis mais elevados da educação”.

    Na educação fundamental, por exemplo, a Índia está perto de alcançar a meta de ter todas as crianças dentro da escola, enquanto em 1999 abrigava apenas uma em cada cinco crianças. Entre 1990 e 2012, a quantidade de adultos analfabetos na China foi reduzida em 70%. No ensino superior, no período 1999-2012, o número de estudantes aumentou mais de cinco vezes na China, quase triplicou no Brasil e na Índia, mais que dobrou na África do Sul e aumentou em mais de um terço na Rússia.

    Sugestões –O relatório da Unesco ainda traz 12 recomendações de áreas em que os cinco países podem cooperar para melhorar seus sistemas educacionais, o ensino superior e o desenvolvimento de habilidades nos estudantes. Uma delas é a união das suas forças para melhorar a qualidade dos dados educacionais. Outra, o desenvolvimento de políticas que permitam oferecer ensino superior a todos. Uma terceira, facilitar a mobilidade de estudantes, professores e pesquisadores, em particular entre os Brics. Conceber e implementar marcos nacionais de qualificações e padronizações para as habilidades dos estudantes e profissionais; fortalecer os vínculos entre empresas e escolas de educação profissional e facilitar a aprendizagem no local do trabalho, especialmente no ensino médio, também são ações recomendadas pela agência aos cinco países.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais:
    Brics definem ações conjuntas e discutem agenda pós-2015

    Acesse o documento Brics – construir a educação para o futuro

  • Somar iniciativas globais relacionadas à educação, ao desenvolvimento socioeconômico e à preservação do meio ambiente é o que propõe o Relatório de Monitoramento Global da Educação. Apresentado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), nesta terça-feira, 6, o documento aponta soluções para os atuais desafios enfrentados pela humanidade e pelo planeta.

    Na mesa de abertura, o secretário de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Gomes, aproveitou sua fala para protestar contra o governo. Em resposta, o ministro da Educação, Mendonça Filho, registrou a inadequação do momento para tal postura e defendeu que a paixão e dialética políticas que se estabeleceram no Brasil de forma bastante aguçada não interfiram nas discussões de temas tão relevantes para o povo brasileiro, como é o caso da educação.

    “Quando se fala em educação, há de se ter o mínimo de unidade e respeito a todos. A equipe do MEC foi composta por profissionais qualificados, sérios, respeitados, que atuam na área há muito tempo. Independentemente de posição político-ideológica, são pessoas dedicadas à causa, isso todos reconhecem. Meu histórico político nunca admitiu a ideia de transformar num departamento político do meu partido ou de qualquer outro. O único partido político que terá espaço no MEC será o partido da educação. Esse é o partido que eu vou vestir a bandeira. Não vamos nos subordinar a intimidações, a mentiras, a domínios de guetos, como se porventura a educação pública de nosso país fosse propriedade de alguns poucos que, mesmo triplicando o orçamento da educação nacional, entregaram muito pouco para as crianças e jovens do nosso querido Brasil”, disse o ministro.

    Em seu discurso, o ministro reconheceu que a educação não pode ser uma política social única e isolada; deve estar integrada com outras políticas sociais para transformar a realidade da população global. “Avaliar e reavaliar as políticas educacionais faz parte do nosso trabalho. Quando se fala em educação, é necessário um mínimo de unidade”, enfatizou.

    Mendonça defende uma ação integrada que envolva estados, municípios e o governo federal. “É um princípio que eu tenho repetido: de que o espírito do MEC será federalista”, acrescentou.

    Relatório –De acordo com o documento da Unesco, intitulado Educação para as pessoas e o planeta, apenas 70% das crianças em países de baixa renda completarão a educação primária em 2030, um índice que já deveria ter sido alcançado em 2015. Segundo Marlova Noletto, diretora da área programática da Unesco no Brasil, sem educação não há avanço em nenhum dos objetivos propostos pela entidade, como a erradicação da pobreza e do analfabetismo e a igualdade de gênero.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, destacou a importância desse tipo de levantamento para que a pasta dê continuidade às ações e programas que melhoram a qualidade da educação no Brasil. “Há um compromisso do Ministério da Educação em produzir informações relevantes sobre a educação brasileira. Esse relatório de monitoramento global, e uma série de avaliações de políticas, de programas e de educação, auxiliam a todos os interessados e trabalhadores da área a entender melhor o que está acontecendo e o que é possível ser feito para melhorar a educação no Brasil e no mundo”.

    Marlova Noletto afirma que os números impõem desafios, mas acredita que o Ministério da Educação, em parceria com toda a rede, vai reverter índices ainda abaixo do esperado. “O objetivo mais importante dessa agenda é não deixar ninguém para trás. Precisamos de vontade política, inovação, políticas públicas e recursos para reverter essa tendência. Reunimos os parceiros aqui porque nós sabemos que são estes os parceiros que permitem que a agenda do Brasil avance. E que há no MEC, na Undime, no Consed, na CNTE, e em vários outros parceiros fundamentais, o grande compromisso de continuar avançando.”

    Nesse cenário, o MEC tem demonstrado uma preocupação especial com o aumento da qualidade na educação básica. Segundo a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, muitos educadores e jovens rejeitam o modelo de escola que temos, pelo fato de ser desvinculada dos seus projetos pessoais e da realidade brasileira.

    Fini defendeu a aprovação do Projeto de Lei 6840/2013, em tramitação no Congresso Nacional, que propõe trajetórias curriculares mais atraentes para os jovens brasileiros. “Precisamos acolher os jovens e fazer da escola uma parceira dos seus projetos de vida”, acredita.

    Conheça a íntegra do Relatório de Monitoramento Global da Educação

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) é uma agência especializada das Nações Unidas (ONU) com sede em Paris, fundada em 4 de novembro de 1946 com o objetivo  com o objetivo de garantir a paz por meio da cooperação intelectual entre as nações, acompanhando o desenvolvimento mundial e auxiliando os Estados-Membros – hoje são 193 países – na busca de soluções para os problemas que desafiam nossas sociedades.

    É a agência das Nações Unidas que atua nas seguintes áreas de mandato: Educação, Ciências Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura e Comunicação e Informação. Para isso desenvolve projetos de cooperação técnica em parceria com o governo – União, estados e municípios –, a sociedade civil e a iniciativa privada, além de auxiliar na formulação de políticas públicas que estejam em sintonia com as metas acordadas entre os Estados Membros da Organização.

    A Representação da UNESCO no Brasil foi estabelecida em 1964 e seu Escritório, em Brasília, iniciou as atividades em 1972, tendo como prioridades a defesa de uma educação de qualidade para todos e a promoção do desenvolvimento humano e social.

    No setor de Educação, a principal diretriz da UNESCO é auxiliar os países membros a atingir as metas de Educação para Todos, promovendo o acesso e a qualidade da educação em todos os níveis e modalidades, incluindo a educação de jovens e adultos. Para isso, a Organização desenvolve ações direcionadas ao fortalecimento das capacidades nacionais, além de prover acompanhamento técnico e apoio à implementação de políticas nacionais de educação, tendo sempre como foco a relevância da educação como valor estratégico para o desenvolvimento social e econômico dos países.

    O MEC e a UNESCO têm como objetivo comum a promoção de ações com vistas ao desenvolvimento de uma educação de qualidade – Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos, conforme previsto no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 4 (ODS-4).

    A Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro participa das reuniões e assessora o Ministro de Estado da Educação nas reuniões junto à UNESCO.

    Clique aqui  para acessar o site da UNESCO.


  • A educação deve ser uma responsabilidade compartilhada por governos, escolas, professores, estudantes e pais. Todos devem exercer o mesmo papel para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem nas salas de aula. Esta é a mensagem principal do segundo relatório da série Monitoramento Global da Educação, lançado nesta terça-feira, 24, em Brasília.

    Produzido anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o documento serve de base para a discussão dos principais desafios relacionados à educação e ao cumprimento das metas descritas na Agenda 2030 dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Pela primeira vez, o lançamento foi feito, simultaneamente, no Brasil, na Inglaterra (Londres) e em Moçambique (Maputo).

    Ao participar da abertura do evento, a ministra substituta da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, comemorou os avanços da educação no Brasil destacados no relatório, mas alertou sobre os desafios a serem superados:  “O principal gargalo da educação brasileira ainda é alfabetização da criança que está na escola. Infelizmente, as nossas crianças estão no fim do terceiro ano sem ter o domínio completo da leitura e da escrita de um texto simples. A criança que não está bem alfabetizada vai carregar esses problemas ao longo da sua vida escolar”.

    Maria Helena Gumarães de Castro alertou: “O principal gargalo da educação brasileira ainda é alfabetização da criança que está na escola” (Foto: André Nery/MEC)

    A ministra substituta lembrou que, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), há uma grande ênfase na alfabetização, sobretudo nos dois anos iniciais, para que as crianças possam concluir o ciclo com o domínio da leitura escrita. Ela também reforçou o lançamento do mestrado profissional em alfabetização e a segunda licenciatura para professores que estão na escola, mas ainda não se especializaram em alfabetização. “É preciso investir na formação de professores, em metodologias que ajudem, em materiais didático-pedagógicos, em recursos didáticos que apoiem o professor dentro da sala de aula”, completou.

    Fiscalização – No Brasil, é o Tribunal de Contas da União (TCU) que fiscaliza as metas descritas na Agenda 2030 dos ODS. O ministro-presidente do TCU, Raimundo Carreiro, destacou a importância do documento para a melhoria da educação no país. “Parabenizo a Unesco pela qualidade técnica dos documentos produzidos e pelo firme compromisso de desenvolvimento da educação no Brasil e no mundo”, disse. “Certamente, esse novo produto lançado aqui hoje será um valioso insumo para os trabalhos do TCU na área de educação.“

    Dados do relatório revelam que hoje existem, no mundo, 264 milhões de crianças e jovens fora da escola – mais do que toda a população brasileira. A representante interina da Unesco no Brasil, Marlova Noleto, destacou que a divulgação do relatório já é o primeiro passo para uma mudança na educação mundial. “A nossa ideia é informar ao mundo os avanços na área da educação e tudo que ainda precisa e deve ser feito para alcançarmos uma educação inclusiva e de qualidade para todos”, declarou.

    Após o lançamento do relatório, Maria Helena Guimarães de Castro participou também de um debate sobre temas relacionados à educação com a ministra da Educação de Honduras, Rutilia Calderón. Acesse aqui o relatório completo pelo endereço eletrônico.

    Assessoria de Comunicação Social 

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