Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > Oficina avalia ampliação de capacitação em gênero e diversidade
Início do conteúdo da página
Diversidade

Oficina avalia ampliação de capacitação em gênero e diversidade

  • Terça-feira, 28 de novembro de 2006, 14h23
  • Última atualização em Quarta-feira, 23 de maio de 2007, 09h11

Como assegurar a reprodução da experiência dos professores que realizaram o primeiro curso a distância sobre gênero e diversidade na escola é o tema da oficina de avaliação iniciada nesta terça-feira, 28, no Grand Bittar Hotel, em Brasília. A experiência foi adquirida em cursos realizados em Dourados (MS), Maringá (PR), Niterói (RJ), Nova Iguaçu (RJ), Porto Velho (RO) e Salvador.

Com a continuidade do projeto, questões étnico-raciais e outras referentes à sexualidade e à homofobia serão abordadas sistematicamente por educadores capacitados em todo o Brasil. Para a secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/PR), Matilde Ribeiro, o projeto Gênero e Diversidade na Escola é uma forma de implementação da lei que inclui a história e a cultura afro-brasileira no currículo oficial da rede de ensino fundamental e médio das escolas públicas e particulares do País. “Esse programa é indicativo para os próximos quatro anos. Agora, precisamos orientar o futuro”, afirma.

“O ponto básico dessa lei é a capacitação de professores, somando a revisão curricular e o envolvimento dos alunos e da comunidade nos debates sobre a realidade brasileira”, destacou a secretária, chamando atenção para o fato de que a maioria dos estudantes de escolas públicas é afro-brasileira, mas não se vê representada no material didático trabalhado nas escolas.

Preconceito − Discussões sobre preconceito, sexualidade, discriminação racial e igualdade racial envolveram os participantes do projeto-piloto do curso Gênero e Diversidade na Escola. “No início do curso, percebi que o enfoque dado nas aulas a muitas questões e a minha maneira de concebê-las estavam bem próximos, especialmente em relação a gênero e diversidade racial”, avalia. “Porém, outras questões bateram de frente com o que eu achava certo ou errado, como a homossexualidade”, ressalva a professora Ana Paula Souza Maia, do Núcleo de Tecnologia Educacional da Secretaria de Educação do Estado de Rondônia.

Leandro Zulin, professor em Maringá, no Paraná, lembra que “no início do curso desconhecia totalmente o que viria a ser gênero”. No decorrer do curso, adquiriu conhecimento e embasamento teórico. Todos os módulos, na sua avaliação, traziam uma nova visão e um novo assunto. “Hoje, tenho consciência de que os temas não devem ser esquecidos pelo currículo escolar, pois se eu, um professor formado, desconhecia o assunto, imagine nossos alunos”, confessa.

Maria Pereira

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
X
Fim do conteúdo da página