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Educação básica

Mais jovens concluem o ensino fundamental

  • Segunda-feira, 21 de janeiro de 2008, 13h21
  • Última atualização em Segunda-feira, 28 de janeiro de 2008, 16h43

A expectativa de melhorar os índices de conclusão do ensino fundamental se alicerça nas políticas de educação criadas pelo governo federal (Foto: João Bittar)O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 21, que até 2010 o número de jovens com idade entre 18 e 24 anos que não concluíram o ensino fundamental deve cair dos atuais 21% para 15%. A expectativa do aumento da inclusão de jovens tem base em três fatores: financiamento da educação de jovens e adultos, que tem recursos assegurados no Fundo da Educação Básica (Fundeb), programas de atualização dos professores e expansão da universidade pública, que passa a ter responsabilidade na formação dos docentes.

A avaliação do ministro foi feita a partir de estimativa do governo federal, sobre dados do IBGE, que indicam que nove milhões de jovens entre 18 e 29 anos não concluíram o ensino fundamental. Dos excluídos, diz o estudo, 6,4 milhões residem em áreas urbanas e 2,6 milhões no campo. De acordo com Haddad, os números são elevados, o que indica que “temos muito a fazer”.

Em 1996, diz Haddad, 43% dos jovens de 18 a 24 anos não concluíam o ensino fundamental; em 2002, esse índice caiu para 31%; e no final de 2007 foi para 21%. A expectativa de melhorar os índices de conclusão do ensino fundamental se alicerça nas políticas de educação criadas pelo governo federal, onde se destacam a expansão da universidade pública, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que combina atualização e formação de professores, e o piso salarial e plano de carreira que valorizam o profissional da educação básica.

Para Haddad, os dados expostos hoje dão uma idéia do sucateamento a que foi submetida a universidade pública. “Rompeu-se a ponte entre a educação superior e a básica, as licenciaturas ficaram em segundo plano e a qualidade da educação caiu de ponta a ponta.” Um exemplo do paradoxo que essa política produziu está expresso nestes índices: o Brasil é o 15º país em produção científica, as universidades públicas são responsáveis por 2% dessa produção mundial, mas a educação básica está em 50º lugar, entre 57 nações, no Programa Internacional de Avaliação de Aluno (Pisa), que avalia o desempenho de estudantes em matemática, ciências e leitura.

O financiamento da educação básica, a formação continuada de docentes e as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) constituem itens da “reconstrução da ponte”, que religará a universidade à educação básica.

Ionice Lorenzoni

Confira a entrevista do ministro:

áudio

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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