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  • O Brasil rejeitou a proposta para abrir o setor de educação apresentada por Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Cingapura na Organização Mundial do Comércio (OMC), durante reunião em Genebra, esta semana. A abertura implicaria na reforma da legislação vigente e permitiria que universidades estrangeiras pudessem se instalar no país.

    Na avaliação do chefe da Assessoria Internacional do MEC, Alessandro Candeas, o MEC e o Itamaraty estão perfeitamente coordenados nessa matéria. "A educação não é um negócio, sujeito às regras de mercado. Trata-se de um serviço público, de direito do cidadão, e o MEC reconhece e elogia a atitude da delegação brasileira em Genebra", afirma.

    O Ministério da Educação, por meio de sua Assessoria Internacional, organizou uma reunião de trabalho, no dia 21 de março, com a presença de sua consultora jurídica e de diversos secretários, além de negociadores do Itamaraty, para discutir as razões pelas quais o Brasil é contrário à proposta. Na ocasião, os diplomatas explicaram as tecnicalidades do processo e a posição brasileira e foram informados da importância, para o MEC, de defender o princípio de que a educação não é negócio.

    Participaram do encontro, também, o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Oswaldo Duarte Filho, a secretária-executiva do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Marília Lindinger, e o representante do Fórum de Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais (Faubai).

    Regras - A liberalização de serviços educacionais é discutida, na OMC, no âmbito da Declaração Ministerial de Hong Kong, em conformidade com as regras do Acordo Geral sobre Comércio de Serviços (GATS). Os serviços privados educacionais movimentam, hoje, entre US$40 bilhões e US$50 bilhões, o que torna o setor cada vez mais atrativo no comércio mundial. Além do Brasil, a maioria dos países em desenvolvimento, como a Argentina, considera a educação patrimônio nacional e é contrária à proposta de abertura do setor.

    Repórter: Lívia Jappe

  • Temas como o impacto da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem, jogos e simulações na educação e software livre versus proprietário serão discutidos no Fórum Internacional de Tecnologia Aplicada à Educação – FIT Educ 2005 do Congresso e-Learning Brasil 2005, que acontece quarta e quinta-feira, 15 e 16, no Hotel Gran Meliá, em São Paulo. É a primeira vez que os profissionais que atuam nos mundos corporativo e acadêmico compartilharão experiências nas 12 sessões do FIT Educ 2005, no Brasil.

    Especialistas do país e do exterior falarão de suas experiências, lições aprendidas e melhores práticas em temas como evolução e tendências do e-Learning, referências nacionais de sucesso na sua aplicação e impacto do aprendizado na performance de uma orquestra.

    Nesta quarta-feira, 15, às 14h, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Ronaldo Mota dará uma palestra sobre os objetivos do governo para a educação a distância no Brasil. (Assessoria de Imprensa Seed)

  • O vice-presidente do Comitê para as Américas da 2ª Olimpíada Internacional Júnior de Ciência, Ozimar Pereira, confirmou nesta sexta-feira, 14, que o Brasil será sede da 3ª edição em 2006. O evento, que busca incentivar o estudo da ciência na educação básica, é uma iniciativa do governo e da Sociedade de Física da Indonésia.

    A inscrição de trabalhos escolares para a 2ª Olimpíada termina hoje, 14. Podem participar estudantes de escolas públicas e privadas de 6ª a 8ª série do ensino fundamental e da 1ª e 2ª série do ensino médio. Os promotores do evento vão selecionar seis estudantes de cada país para a etapa internacional, que ocorre em Yogyakarta, na Indonésia, de 4 a 13 de dezembro.

    Seleção – O vice-presidente do Comitê para as Américas da 2ª Olimpíada estima que na etapa brasileira deverão concorrer cerca de 100 trabalhos. Serão selecionados os 30 melhores e, destes, os seis que representarão o país na fase internacional. Informações podem ser obtidas na página eletrônica da Ozzybohmer, pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (11) 4099-1081.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O apoio do Ministério da Educação para a realização do 22º Congresso do Conselho Internacional de Educação a Distância (ICDE) foi a pauta da reunião ocorrida nesta quarta, 4, em Brasília, entre o secretário de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota e o secretário-geral do ICDE, Reidar Roll. O evento acontece a cada dois anos, sempre em países diferentes. Segundo Roll, o próximo será realizado entre os dias 3, 4 e 5 de setembro de 2006, no Rio de Janeiro.

    De acordo com o coordenador do evento no Brasil, Marcos Telles, o enfoque do congresso, que deverá contar com cerca de dois mil participantes, será o tema: "Qualidade no Ensino a Distância e na Universidade Aberta". "O Brasil foi escolhido por estar apresentando resultados excelentes em termos de educação a distância e pela importância que o MEC vem dando a essa modalidade de ensino nos últimos anos", destacou.

    Segundo Ronaldo Mota, o encontro é considerado o maior do mundo no segmento de educação a distância e terá o apoio do ministério no que for possível, para que sua realização seja proveitosa à realidade brasileira.

    A reunião contou ainda com a presença do presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Fredric Litto, do assessor especial da presidência do CNI, Marcos Formiga, e do diretor da Norway Opening Universities (Universidade Aberta da Noruega), Jan Atle Toska. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Programa destaca iniciativas que levam à celebração da data em 21 de outubro

    Uma alimentação saudável, com horários regulares, ajuda o estudante a ter melhor rendimento dentro e fora da sala de aula. É com essa visão, que o governo federal trabalha para garantir que estudantes da rede pública de ensino tenham boas refeições. Há muito o que se comemorar nesse mês em que é celebrado o Dia Nacional da Alimentação na Escola.

    Foi em 1950 que o governo começou a se preocupar efetivamente com o que as crianças comiam nas escolas. E surgiu então o programa chamado Conjuntura Alimentar – a primeira iniciativa nacional, dirigida à alimentação nas escolas públicas brasileiras. Hoje, o país conta com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), popularmente conhecido como merenda escolar.

    Diariamente, são 50 milhões de refeições para estudantes da educação infantil, ensinos fundamental e médio de escolas públicas além de instituições filantrópicas e comunitárias. “O Pnae atende a todas as escolas públicas brasileiras, mais de 150 mil escolas, repassa recursos para o atendimento a mais de 40 milhões de estudantes”, destaca o coordenador do programa, Valmo Xavier da Silva.

    O programa funciona por meio do repasse de recursos às prefeituras e aos estados para reforçar as refeições nas escolas públicas. É considerado um dos maiores programas do mundo de alimentação escolar e é o único com atendimento universalizado. E sabe quanto o governo federal está investindo na merenda escolar este ano? R$ 4 bilhões.

    O Pnae, gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), instituição ligada ao Ministério da Educação (MEC), mostra que a importância da alimentação escolar vai muito além dos recursos investidos e dos cardápios produzidos com ajuda da agricultura familiar. Os alimentos complementam as refeições de crianças no dia a dia.

    Saiba mais – A alimentação escolar é o tema da edição desta sexta-feira, 25 de outubro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC. Confira!

  • Foto: Wanderley PessoaA Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com outras nove instituições de ensino superior públicas, abrirá, em setembro próximo, o primeiro curso de licenciatura em letras e língua brasileira de sinais (libras) no país. Professores leigos (surdos) que trabalham com libras em sala de aula formam o público-alvo deste curso inédito de graduação, que terá 500 vagas, 50 por instituição, e será ministrado nas modalidades presencial e a distância.

    O objetivo é formar professores em letras e libras.  Desde o vestibular, que está previsto para o início de agosto, o candidato deve mostrar fluência em libras, que será a linguagem das provas, e compreensão de textos em língua portuguesa. Para todos os conteúdos em língua portuguesa haverá intérprete em libras. O curso terá duração de quatro anos e certificação da UFSC.

    Os recursos, de R$ 5 milhões, serão repassados às instituições pelas secretarias de Educação a Distância (Seed/MEC) e de Educação Especial (Seesp/MEC). Segundo o diretor de políticas para educação a distância do MEC, Hélio Chaves Filho, a verba destina-se à remuneração dos assistentes, coordenadores e professores, à produção de materiais didáticos e à estrutura física dos laboratórios.

    De acordo com a coordenadora do curso de letras e libras da UFSC, Ronice Milhomem, as dez instituições que integram o projeto vão oferecer aos alunos um guia de estudos em libras–português, um guia, em DVD, de sinais e ambiente virtual. O pólo terá um professor-assistente para cada 28 alunos e um coordenador local, responsável pela estrutura do pólo, pela recepção das videoconferências, pelo encaminhamento das avaliações dos alunos e pela acessibilidade à biblioteca, ao restaurante e a áreas de estudo e lazer.

    “O projeto é inovador e tem amplo apoio do MEC. O ministério também está atendendo uma demanda social e não vai se limitar a uma universidade”, destacou Marlene Gotti, assessora técnica da Seesp. “Ele já começa com uma abrangência nacional, com representação em diversas regiões brasileiras.”

    Censo — O Brasil tem mais de cinco milhões de pessoas com problemas relacionados à surdez. Dados do Censo Escolar de 2005, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), indicam que na educação básica estão matriculados mais de 66 mil alunos com surdez, e a maioria deles se comunica em libras. No ensino médio, são mais de três mil alunos e, na educação superior, cerca de 900.

    Sob a coordenação da UFSC, o curso será oferecido pelas universidades federais do Amazonas (Ufam), do Ceará (UFCE), da Bahia (UFBA), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Santa Maria (UFSM), pelas universidades de Brasília (UnB) e de São Paulo (USP), pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiânia.

    Repórteres: Ionice Lorenzoni e Sonia Jacinto

  • O Brasil vai ganhar o Instituto Machado de Assis, um projeto que já possui diretrizes e políticas definidas. Será um Instituto comprometido com a divulgação da língua portuguesa, a literatura e a cultura brasileiras, dentro e fora do País. No próximo dia 16, das 9h às 18h, a Comissão Língua Portuguesa se reúne na Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação para analisar as propostas de estruturação do Instituto.

    O novo órgão, que traz o nome de um dos maiores escritores brasileiros, será referência em língua portuguesa para o ensino e a formação de professores. A idéia de criar o Instituto foi lançada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Oitava Cimeira Luso-Brasileira, realizada na cidade do Porto, em outubro de 2005. Na oportunidade, o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, elogiou a intenção e propôs que o Instituto Camões – que funciona em Portugal – fosse parceiro do Instituto.

    De acordo com Raquel Barreira Perea, técnica da Divisão de Assuntos Internacionais da SESu, o Instituto Machado de Assis vai trabalhar com quatro eixos: difusão e ensino, documentação, pesquisa e políticas. Ficará sob sua responsabilidade, por exemplo, formular e coordenar as políticas de promoção da língua portuguesa no Brasil e no mundo e induzir, catalisar e organizar a pesquisa sobre o idioma.

    O Instituto deverá ser ligado ao MEC e terá como  parceiros os ministérios da Cultura e das Relações Exteriores. Fazem parte da Comissão Língua Portuguesa representantes desses órgãos e da Universidade de Campinas (Unicamp), da Academia Brasileira de Letras (ABL) e das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), de São Paulo (Unifesp), de Brasília (UnB) e do Rio Grande do Sul (UFRGS). O secretário executivo do MEC, Ronaldo Teixeira, também participará da reunião. Outras informações pelos telefones 2104 9831/ 9309 ou na página eletrônica da SESu

    Repórter: Susan Faria

     

  • Os ministérios da Educação do Brasil, Argentina, Espanha, França e Portugal poderão realizar ações comuns na área de avaliação do ensino superior, a partir da assinatura nesta quarta-feira, 27, de mecanismo de cooperação entre os presidentes das agências de avaliação dos cinco países. O ato foi realizado na abertura dos trabalhos do último dia do Seminário Internacional Reforma e Avaliação da Educação Superior - Tendências na Europa e na América Latina, em São Paulo.

    O presidente da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), Hélgio Trindade, saudou a criação de um espaço de cooperação entre os países que trabalham na mesma perspectiva de promover a qualidade na educação superior. "Para a Conaes, que deu início às suas atividades há pouco mais de seis meses, representa um grande avanço rumo à melhoria da qualidade do ensino superior", afirmou.

    Pesquisas - Com a assinatura do mecanismo, o Brasil poderá promover com qualquer um dos quatro países debates, seminários, cursos e realizar pesquisas e publicações. Para o diretor de Programas da Agência Nacional de Avaliação e Qualidade da Espanha, Gaspar Rosselló Nicolau, é cada vez mais necessário o estabelecimento de formas mútuas de trabalho na área da qualidade do ensino superior. "Iniciamos este processo de colaboração para evoluir em todos os processos em debate", ressaltou.

    O integrante do Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior de Portugal, Virgílio Meira Solares, destacou o fato do seu país realizar a primeira atividade com o Brasil apenas dois meses depois da assinatura de um acordo de cooperação na área educacional.

    Repórter: Ivone Belem

  • A professora de inglês Ana Paula de Araújo Cunha, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pelotas, Rio Grande do Sul, foi selecionada para participar de programa de estudos nos Estados Unidos para educadores estrangeiros. Ana Paula, que concorreu com candidatos de 23 países, ficará em Amherst, Massachussetts, de 20 de junho a 2 de agosto. Todas as despesas serão custeadas pela Embaixada Norte-Americana e pela Comissão Fullbright.

    Ana Paula integrará o programa Democracia Americana: Debates Continuados sobre Direitos e Deveres, do Institute for Training and Development (ITD). O programa prevê uma série de discussões em torno da diversidade e sua relação com a história, a política e a cultura dos Estados Unidos. Um dos objetivos dos institutos americanos é promover a melhoria do ensino em questões econômicas, políticas e sociais relacionadas à sociedade norte-americana em instituições acadêmicas do mundo inteiro.

    Doutora em Lingüística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Ana Paula é coordenadora do curso de pós-graduação lato sensu em linguagens verbais e visuais e suas tecnologias do Cefet de Pelotas. Ela atua, ainda, como professora de inglês nos cursos técnicos e superiores de tecnologia em gestão e saneamento ambiental.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A estudante Rosana de Freitas Boullosa, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes/MEC), que concluiu doutorado em 2006, recebeu na quinta-feira, 3, o Prêmio Giovanni Ferraro de melhor tese, em Veneza, Itália.

    A pesquisadora conquistou o prêmio pela tese Que tipo de inovação estamos vivendo? As políticas urbanas de regularização fundiária no Brasil — A construção de um modelo interpretativo. O trabalho defendido na área de políticas públicas apresenta uma análise profunda das políticas social e urbana adotadas no Brasil.

    Segundo ela, o Brasil tem uma experiência extremamente rica na elaboração de políticas, mas não consegue resolver seus problemas. Ela analisou iniciativas como o Programa de Regularização Fundiária de Porto Alegre (RS) e o Projeto Terra do Espírito Santo. “É criativo do ponto de vista de fazer política, do ponto de vista formal, e não do ponto de vista de resultados.” E acrescenta: “defendi que o circuito de regularização sofreu uma institucionalização precoce, pouco produtiva, o que tem fomentado uma certa pasteurização das experiências de regularização”.

    Para a pesquisadora baiana, natural de Itambé, receber esse prêmio tem um grande significado. “É importante trabalhar com qualidade e situar bem o Brasil na produção intelectual italiana e européia. Todos sabemos o quanto é raro ver um pesquisador brasileiro reconhecido ou premiado lá fora. Defendi essa tese para entender um pouco mais as políticas públicas do meu país”, explica. Única brasileira que concorreu ao prêmio, Rosana é arquiteta, mestra em planejamento territorial e doutora em políticas públicas pela Universidade Federal da Bahia.

    O Prêmio Giovanni Ferraro foi criado para homenagear o cientista social de mesmo nome. É concedido pela Università IUAV di Venezia, que seleciona as sete melhores teses em planejamento e políticas públicas feitas no território italiano a cada ano acadêmico.

    Premiações — Esse não é o primeiro prêmio da recém-doutora. Em 1998, Rosana foi premiada com o trabalho final de graduação. Ela recebeu menção honrosa no Concurso Ópera Prima, que premia as melhores teses de graduação em arquitetura e urbanismo de todas as universidades brasileiras. Ao ingressar no mestrado em planejamento territorial, em 2001, recebeu uma bolsa de estudos. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • O Salto para o Futuro desta quarta-feira, 17, na TV Escola, traz a série Linguagens Artísticas da Cultura Popular, que mostra os grupos artísticos desenvolvidos dentro dos espaços educacionais e a busca de talentos. É a arte popular construindo conhecimento, alegria e cidadania, com o programa Brasileirinhos Interpretam o Brasil, exibido às 19h.

    Também da mesma série, será exibido O que Vamos Aprender Hoje? às 11h, com reprise às 15h, abordando linguagens artísticas no dia-a-dia da sala de aula. São exemplos de conteúdos curriculares, por meio e sobre a arte popular, que entrelaçam disciplinas e pessoas.

    Para o ensino fundamental, continua a série Iniciação Esportiva, que apresenta regras e características de diversos esportes. Nesta quarta-feira, entre 7h e 8h30, serão exibidos episódios de iniciação ao vôlei e ao basquete, com reprise às 9h, 13h, 17h e 21h.

    Ciência – Na faixa de ensino médio, na sessão Com Ciência, o destaque é Química: Experimentar sem Medo de Errar, que mostra como os alunos podem aprender conceitos químicos de forma experimental, construindo seu próprio conhecimento. O programa apresenta experiências de uma escola do Distrito Federal. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O professor brasileiro de língua e literatura árabes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), João Baptista Vargens, vai ministrar aulas de português no Instituto de Línguas Estrangeiras da Universidade de Damasco, na Síria. Assim, concretizará um dos acordos firmados entre a Síria e o Brasil, durante a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad, ao país do Oriente Médio. O acadêmico, doutor pela Universidade de Lisboa, vai lançar um curso de português para estrangeiros baseado em método desenvolvido por sua equipe para falantes de árabe.

    A cooperação acadêmica entre as universidades dos dois países terá início por meio do ensino de português. Vargens domina, também, a língua árabe, o que facilitou o encontro com o presidente da Universidade de Damasco, Wael Mualla, para discutir o incremento da parceria de cooperação. Mualla sugeriu a criação futura de uma cátedra de estudos brasileiros e de língua portuguesa na universidade.

    Cooperação - A visita de Fernando Haddad, entre 28 de fevereiro e 1º de março, marcou a relação entre os dois países. Foi a primeira vez que um ministro brasileiro de educação esteve no Oriente Médio. Haddad reuniu-se com o ministro da Educação local, Ali Saed, para acordar o estudo da língua portuguesa em universidades sírias e do árabe em universidades brasileiras. Foram discutidas cooperações na área da educação a distância, no ensino técnico e profissional, além de mecanismos para a implementação do acordo na educação infantil. Os países trocarão informações e publicações relacionadas ao treinamento de profissionais. Em setembro, começa o semestre acadêmico e será realizada a Semana Brasileira.

    As iniciativas de cooperação educacional entre Brasil e Síria começaram em 1997. Em dezembro de 2003, com a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Síria, foi assinado o acordo que prevê intercâmbio para o ensino de línguas. Foram definidas outras áreas de interesse mútuo, como intercâmbio, pesquisas científicas, planejamento, estatísticas, erradicação do analfabetismo, sistemas de avaliação, ensino de história e geografia, culturas brasileira e árabe, educação de jovens e adultos, informática e bolsa de estudos para alunos de graduação.

    Lívia Jappe

  • Pesquisador Vinícius Boldrini busca entender o comportamento do sistema imunológico do portador da doença

    Tudo começou ainda na graduação. O estudante Vinícius Boldrini participava de um projeto de extensão na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas e teve a oportunidade de trabalhar em um laboratório de neuroimunologias. Foi lá que ele se interessou pelo estudo da doença esclerose múltipla. Pelo trabalho que vem desenvolvendo, Boldrini foi premiado no 19º Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla.

    Vinícius se formou em 2013, mas a curiosidade pelo tema persistiu. Hoje ele estuda a doença em seu pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O estudante deve fechar 2019 com mais dois prêmios pelas pesquisas sobre sistema imunológico de pacientes com esclerose.O projeto de pesquisa de Vinícius busca entender como o sistema imunológico do paciente se comporta.

    O experimento abre novas perspectivas para se estudar a doença. “É uma doença autoimune, então as células de defesa do nosso organismo passam a atacar as nossas próprias estruturas, no caso, o sistema nervoso. Na pesquisa verificamos que algumas células do sistema imunológico parecem copiar a função de outras células que já haviam sido destruídas anteriormente”, explica.

    Atualmente o pesquisador Vinícius Boldrini trabalha em quatro artigos sobre o tema e pretende alcançar reconhecimento internacional. “Espero desenvolver terapias que sejam mais eficazes no tratamento da doença e que se baseiam nesses alvos que a gente conseguiu descrever agora nessas novas funções que até então eram desconhecidas”.

    Saiba mais – A história do pesquisador Vinícius Boldrini é o tema da edição desta sexta-feira, 6 de dezembro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

  • O brasileiro George Félix Cabral de Souza vai receber o Prêmio Extraordinário de Doutorado de 2007, concedido pela Faculdade de Geografia e História da Universidade de Salamanca (Usal). Ele foi premiado pela autoria da tese de doutorado em história da América Elites e Exercício de Poder no Brasil Colonial: a Câmara Municipal de Recife (1710-1822). A cerimônia de entrega será realizada na segunda-feira, 28.

    O prêmio é oferecido anualmente à melhor tese de cada programa de pós-graduação das diversas faculdades da Usal. Além das teses, a comissão de doutores responsável pela escolha dos ganhadores analisa o histórico escolar e o currículo dos candidatos.

    “É um reconhecimento público da importância e da qualidade do  trabalho. É ainda um estímulo importante nos estudos sobre o Brasil nas universidades espanholas”, diz Souza, professor-visitante no Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O trabalho foi orientado pelo professor José Manuel Santos.

    Ex-bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Souza já mereceu destaque da Universidade de Salamanca no início do ano passado, quando defendeu a tese de doutorado. Na ocasião, recebeu a qualificação máxima da instituição e foi homenageado com a pintura de um Vítor na parede da Faculdade de Geografia e História da instituição espanhola. A pintura do Vítor, uma tradição daquela universidade, homenageia doutores recém–formados que tenham recebido a qualificação máxima — sobresaliente cum laude — de todos os professores integrantes da banca da defesa de doutorado.

    Fátima Schenini

  • Cursos de agricultura e zootecnia são oferecidos no Timor Leste por professores das escolas agrotécnicas federais (EAF) cearenses de Crato e Iguatu. No país do Sudeste Asiático, 106 professores de três escolas agrícolas são capacitados por meio de projeto de cooperação firmado com o Brasil. As aulas terminam no dia 22. O Timor Leste é um dos países mais jovens do mundo. Descoberto em 1512, alcançou a independência em 30 de agosto de 1999.

    “Os cursos aumentaram meus conhecimentos da língua portuguesa e contribuíram para um maior entendimento de técnicas agrícolas”, reconheceu o estudante Carlos Amaral, da Escola Técnica Agrícola de Moleana. Alberto Moreira, da Escola Técnica Agrícola de Natarbora, diz ter aumentado os conhecimentos em zootecnia. Enquanto Carlos Amaral cursa agricultura para ensinar práticas agrícolas a seus alunos em português, Alberto Moreira estuda zootecnia para aprender os termos técnicos da área na língua portuguesa e, assim, preparar melhor as aulas.

    Para o professor Expedito Danusio de Souza, da EAF de Iguatu, a importância da viagem ao Timor Leste está no fato de poder preparar colegas para o magistério. O professor Antonio Nustenil de Lima, da EAF de Crato, pensa na responsabilidade de ajudar um país irmão a sair de uma situação precária. Ele descreve o Timor Leste como um país pobre, com grandes índices de desemprego e baixos salários. “Um professor de nível superior ganha US$ 180 por mês e, para sobreviver, tem de plantar hortaliças e arroz para o próprio consumo. O salário não dá para todas as necessidades básicas”, disse. Tanto Expedito quanto Antônio participarão de outras etapas dos cursos, previstas para junho e julho de 2009.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), a pedido da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep), apontou que mais da metade da população confia na prova do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio. O levantamento contou com mil entrevistados em oito capitais. Quando comparado a outros testes realizados no Brasil, 64% declararam confiar no Enem; 60%, no Provão, que avalia o ensino superior; 32%, no exame supletivo; e 27% confiam na avaliação a distância. A pesquisa foi realizada no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Florianópolis, Curitiba, Vitória, Brasília e Porto Alegre.

    Para o coordenador do Enem no Ministério da Educação, Dorivan Ferreira, a pesquisa revela o que o MEC já tinha conhecimento após contatos com participantes e professores. “Como técnicos temos esta resposta dos próprios candidatos e professores. A prova revela pessoas que sabem raciocinar e interpretar o que lêem. Claro que agora a pesquisa vem reforçar mais ainda uma resposta que temos da população”, afirmou.

    O motivo que leva os estudantes a participar do Enem mudou bastante nas duas últimas provas. Em 2004, 44% declararam fazer o exame para testar os próprios conhecimentos e 42% fizeram a prova para ingressar na universidade. No ano passado o índice de participantes que pretendiam cursar o ensino superior subiu para 67% e o motivo de testar os conhecimentos foi citado por 21% dos participantes.

    “O ProUni, que permite o ingresso de alunos na faculdade privada, por meio de bolsa de estudo, trouxe para o Enem grande aumento de participação. Com certeza valorizou muito mais a prova e deu mais ânimo para trabalhar na elaboração dela”, destacou Ferreira.

    O Ministério da Educação avaliou, no ano passado, 15.974 colégios públicos e 6.016 particulares. O desempenho por escola pode ser consultado na página eletrônica do Inep. O Enem deste ano terá as inscrições abertas em abril e a prova está marcada para 27 de agosto. O teste não é obrigatório. (Assessoria de Comunicação do MEC)

  • O Programa de Consórcios em Educação Superior, realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) e o Fund for the Improvement of Post Secondary Education (Fipse), do Departamento de Educação dos Estados Unidos, começou a ser avaliado nessa quarta-feira, 12, em Washington (EUA). A diretora de Administração da Capes, Denise Neddermeyer, e a assessora da Cooperação Internacional do Fipse, Fátima Battaglin, participam dos debates que acontecem até sábado, 15.

    De acordo com a diretora de Administração da Capes, os parceiros brasileiros e americanos reúnem-se anualmente para avaliar os resultados dos projetos. Desde o início do programa, em 2001, foram selecionadas 40 propostas, com a participação de 594 bolsistas em oito áreas, entre elas, ciências agrárias, biológicas, humanas, saúde e letras. Os projetos foram realizados entre 37 universidades e institutos brasileiros e 80 instituições americanas de ensino superior. Os integrantes realizaram missões de estudos em instituições americanas com o objetivo de trocar experiências e modernizar as grades curriculares de cada curso e conteúdo das disciplinas.

    Denise Neddermeyer explica que o Capes/Fipse é um programa inovador, porque reúne três aspectos: parceria institucional, colaboração acadêmica e intercâmbio de estudantes de graduação. “Para o Brasil foi muito importante, porque estabeleceu conexões entre instituições e institutos de diferentes regiões brasileiras e também de diversas partes dos Estados Unidos.” Segundo ela, outro ponto positivo foi o equilíbrio entre o número de bolsistas brasileiros e americanos. “O efeito multiplicador também foi importante. Além disso, as parcerias acadêmicas se tornaram mais duradouras”, analisa.

    O diretor do Fipse, Leonard Haynes, e a secretária assistente de educação do Departamento de Educação americano, Sally Stroup, participam do encontro. Na programação de hoje, 13, e amanhã, 14, os coordenadores dos projetos brasileiros e americanos apresentam o resumo dos seus estudos.

    Seleção– A última seleção de projetos ocorreu em 2004 e atualmente 154 bolsistas estão em atividade. As instituições interessadas apresentaram projetos de pesquisa e receberam da Capes apoio financeiro para a realização de missões de trabalho e de estudo e para custeio das atividades de pesquisa. Cada consórcio recebeu, em quatro anos, o valor máximo de R$ 480 mil para colocar em prática o projeto. Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica da Capes.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Canela (RS) — A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Secretaria de Políticas Públicas (SPU) do Ministério de Cultura e Educação da Argentina devem intensificar cada vez mais o intercâmbio entre os dois países para a formação de doutores e troca das informações científicas. Esta é a avaliação de representantes dos dois lados em encontro realizado para debater os desafios da parceria.

    Os principais desafios do intercâmbio estão sendo debatidos nesta quarta-feira, 29, pelos coordenadores de projetos de pesquisa do Programa de Centros Associados de Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAPG-BA). O encontro é promovido pela Capes e começou na terça-feira, 28, em Canela (RS).

    A pesquisadora Nora Krawczyk, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que é preciso adequar as estruturas distintas das instituições brasileiras e argentinas, de modo a incluir as missões de trabalho dos professores, outorgando créditos. Em relação aos avanços, Nora acredita que a participação de professores estrangeiros possibilita aos alunos conhecer diferentes enfoques teórico-metodológicos e novos conteúdos. “O CAPG-BA fortalece o diálogo entre pesquisadores de instituições dos dois países, facilitando a construção de equipes regionais de pesquisa”, diz.

    Já para o professor argentino Daniel Laria, da Universidade de Buenos Aires, a possibilidade de poder estabelecer projetos conjuntos com a Unicamp, que levem ao fortalecimento do ensino e à qualidade acadêmica de seus respectivos cursos de pós-graduação, é altamente promissora. “Confiamos que as autoridades dos dois países possam garantir a continuidade destes projetos, para que os esforços investidos produzam os resultados esperados”, afirma.

    Segundo a professora da Unicamp Tirza Aidar, participar desse programa é muito positivo, porque há uma complementação entre as instituições envolvidas. “Cada instituição tem seus pontos fortes e suas especificidades, que podem ser trocadas durante a realização dos projetos”, salienta. Quanto às dificuldades, ela aponta a necessidade de haver maior flexibilidade das instituições, com vistas a um efetivo ganho na parte de reconhecimento de cursos e créditos.

    Projetos – Na terça-feira, 28, foram apresentados quatro dos 21 projetos integrantes do CAPG-BA: Ciência e Tecnologia de Alimentos, realizado entre a Universidade de Campinas (Unicamp) e as universidades estaduais de Tucumán (UNT), Santiago del Estero (Unse), Salta (Unsa) e de Jujuy (Unju); Produção de Conhecimento em Educação, entre a Unicamp e a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso); Cooperação Técnico-Científica e a Formação de Recursos Humanos em Sanidade Animal, entre a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Nacional de Rio Quarto (UNRC); Pela Construção de um Espaço Acadêmico Regional, que reúne a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Nacional de Córdoba.

    Dos 21 projetos do CAPG-BA, cinco são de ciências exatas e terra, e quatro de ciências humanas. A Unicamp é a instituição brasileira que tem o maior número de projetos, ou seja, oito.

    Fátima Schenini

  • A 2ª Olimpíada Internacional Júnior de Ciência (IJSO) premiou quatro dos seis estudantes que representaram o Brasil com três medalhas de prata e uma de bronze. O evento, promovido pela Sociedade Indonésia de Física, reuniu 32 países e mais de 150 estudantes com até 16 anos de idade na cidade de Yogyacarta, na Indonésia.

    Os medalhistas brasileiros são: Rafael Lang, Hugo Cangussu Marrochio, Juliana Ogassavara (prata) e Bruna Nunes Buscariollo (bronze). Neste ano a participação brasileira superou a de 2004, quando apenas Rafael ganhou uma medalha de bronze. Os estudantes desembarcaram no Brasil na noite da quarta-feira, 14, em São Paulo.

    Eles participaram de três tipos de prova, todas traduzidas para o português. Uma de múltipla escolha, outra dissertativa e uma experimental, com assuntos relativos às áreas de biologia, programa de saúde, química e física. O coordenador do time brasileiro, Ozimar Pereira, explicou que esta olimpíada é a única do gênero no mundo, uma vez que as outras são para estudantes pré-universitários.

    “O objetivo da competição é a preocupação com a melhoria do ensino de ciências para o desenvolvimento de recursos humanos altamente qualificados. Apesar do clima harmonioso de todo o evento, todos têm claro que vivemos num mundo cada vez mais competitivo e que somente os países que investirem em ciência e tecnologia e tiverem uma educação de alto nível, integrada aos novos tempos, conseguirão resolver seus problemas sociais, econômicos, políticos e ambientais”, conclui.

    Perfil – Bruna Nunes Buscariollo, 15 anos, de Barretos (SP), cursa o segundo ano do ensino médio. Já praticou kung fu e natação. Hoje faz balé clássico e sapateado moderno, além de estudar inglês e italiano. Já participou de várias olimpíadas na USP de São Carlos.

    Hugo Cangussu Marrochio, 15 anos, de São Paulo (SP), sempre gostou de ler revistas de divulgação científica e fica fascinado com as idéias da física, em especial da física moderna. Ganhou ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e se prepara para a seletiva da Olimpíada Internacional de Astronomia, que ocorrerá em março de 2006.

    Juliana Ogassavara, 16 anos, de São Paulo (SP), cursa o segundo ano do ensino médio. Adora ler George Orwell e Machado de Assis, além da coleção Harry Potter. Ganhou medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Física em 2004 e prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia em 2005.

    Rafael Guedes Lang, de 16 anos, de Limeira (SP), cursa a 2ª série do ensino médio e participa pela segunda vez da Olimpíada Internacional Júnior de Ciência. (Sonia Jacinto, com informações da Assessoria de Imprensa da IJSO/Brasil)

  • Foi divulgada a lista dos vencedores brasileiros do 4º Prêmio de Literatura Juvenil Ferreira de Castro, de Portugal. Os premiados foram definidos no dia 22 de fevereiro, em Lisboa. O trabalho O preço do tempo, da estudante Emily Monteiro Costa, de Roraima, é um dos ganhadores desta edição da vertente do prêmio que é destinada a estudantes do Brasil.

    Emily foi premiada no escalão A (jovens de 12 a 15 anos), na categoria poesia. Na categoria prosa, do mesmo escalão, o prêmio foi para Alessandra Barbieri, de São Paulo, com o trabalho Dia de visita. No escalão B (16 a 20 anos), o vencedor da categoria poesia foi Rafael Weidman Barijan, do Paraná, com o Conjunto de poesias de R.W. Baltruk. Já na prosa, quem ganhou foi a goiana Loisse Rodrigues de Souza, com Pra não dizer que não falei das flores.

    Receberam menção honrosa os trabalhos Uma aventura em Barcelona, de Victória Ziebell, do Rio Grande do Sul (escalão A), e Nova realidade, da carioca Marcella Lima Ribeiro (escalão B).

    Os vencedores são contemplados com obras do escritor português José Maria Ferreira de Castro, um certificado de premiação e 200 euros (cerca de R$ 510,00).

    A Associação do Prêmio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro foi criada em 1994, com o objetivo de realizar intercâmbios e cooperações com organismos portugueses e estrangeiros, divulgar os alunos premiados, promover atividades pedagógicas, culturais, recreativas e literárias e homenagear o escritor português Ferreira de Castro. A partir de 2002, o prêmio também passou a ser destinado a estudantes brasileiros. Mais informações na página eletrônica da associação.

    Letícia Tancredi

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