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  • Começa nesta terça-feira, 1º de março, a segunda fase de candidaturas da Universidade do Algarve (UAlg), em Portugal, para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As inscrições vão até 15 de abril e podem ser feitas no portal da universidade.

    A exigência é de que os brasileiros obtenham um mínimo de 500 pontos na redação e pelo menos 475 pontos em cada uma das provas objetivas do exame. A universidade aceita as notas dos participantes do Enem desde a sua primeira edição, em 1998.

    A primeira fase de seleção ocorrida no período de dezembro a janeiro teve mais de mil brasileiros cadastrados, sendo que cerca de 70 alunos tiveram as inscrições homologadas. Atualmente, estão matriculados mais de 50 alunos em cursos de graduação, que entraram com a nota do Enem, no processo seletivo de 2015.

    Para o benefício de bolsa de anuidade reduzida, no valor de 1 mil euros, há 60 vagas disponíveis para aqueles que obtiverem as melhores classificações.  Houve um reajuste no valor das anuidades e agora variam entre 2 mil euros e 3,5 mil euros, podendo ser pagas em até oito vezes.

    Na UAlg, os diplomas são reconhecidos em todos os países da União Europeia, o que habilita o aluno a fazer pós-graduação em outras universidades da Europa. Na universidade ainda há hipóteses de estudos com formação em pós-graduação (cursos de mestrado ou de doutorado) lecionados em inglês.

    Saiba mais e faça sua inscrição no Portal da UAlg

    Assessoria de Comunicação do Inep

  • A Universidade do Algarve (UAlg), em Portugal, abriu a primeira fase de candidaturas, período 2016–2017, para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São mais de 300 vagas para 42 cursos. As inscrições vão até 22 de janeiro de 2016 e podem ser feitas pela internet, no portal da universidade.

    Atualmente, estão matriculados em cursos de graduação mais de 50 estudantes que entraram naquela instituição com a nota do Enem. A única exigência é que os brasileiros obtenham um mínimo de 500 pontos na redação e pelo menos 475 pontos em cada uma das provas objetivas do exame. Podem se candidatar os estudantes que fizeram o Enem entre 2011 e 2015.

    A Universidade do Algarve congrega unidades de ensino superior universitário e politécnico. A instituição criou um incentivo para os estudantes internacionais, ao reduzir o valor da anuidade. Os diplomas são reconhecidos em todos os países da União Europeia, o que habilita o aluno a fazer pós-graduação em outras universidades da Europa.

    A universidade lusa conta com três unidades na cidade de Faro e uma em Portimão. Há áreas de formação em artes, comunicação e patrimônio, ciências sociais e da educação, ciências e tecnologias da saúde, ciências da terra, do mar e do ambiente, economia, gestão e turismo, engenharias e tecnologias.

    Os candidatos mais bem classificados continuam com a bolsa de anuidade reduzida, no valor de mil euros (R$ 4,13 mil nesta quinta-feira, 10). São 60 vagas disponíveis. Houve um reajuste no valor das anuidades, que agora variam entre 2 mil (R$ 8.264) e 3,5 mil euros (R$ 14.462). Elas podem ser pagas em até oito mensalidades.

    Mais informações na página da Universidade do Algarve na internet para estudantes internacionais.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep


  • A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) estuda a implantação de um processo seletivo especifico para o ingresso de pessoas surdas na educação superior, com provas aplicadas na língua brasileira de sinais (Libras). Em diálogo com a comunidade dos deficientes auditivos, foi escolhido o curso de educação física, noturno, para a primeira seleção, prevista para o segundo semestre de 2017. Em seguida, devem ser ofertados cursos de artes visuais, administração, engenharia de alimentos e gastronomia.

    No processo seletivo, há a expectativa de os estudantes expressarem conhecimentos na língua materna e serem avaliados pelo mesmo método. De acordo com a presidente da comissão especial criada para discutir o tema, Ivana Gomes da Silva, os alunos surdos formados no ensino médio têm capacidade e competência para entrar na faculdade, só precisam ser avaliados de forma que valorize a competência e esforço de cada um. “Eles conhecem os conteúdos, mas estudaram o ensino médio em Libras”, diz a professora, ao defender a criação do processo seletivo específico.

    Ivana considera fundamental garantir a democratização do acesso, aliada à permanência. Ela cita estratégias de atendimento, como suporte pedagógico aos professores, trabalho de apoio com os colegas e oficinas de Libras. Atualmente, quatro estudantes surdos de graduação, dois de doutorado e três do corpo docente fazem parte da comunidade acadêmica da UFPel.

    Programa — A diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, Patrícia Neves Raposo, lembra que o objetivo da escolarização em todo seu fluxo é o ingresso na vida profissional. “O que desejamos é o êxito no processo escolar para que nossos jovens alcancem os níveis mais elevados dessa escolarização e o mercado de trabalho, com uma vida cidadã, produtiva e ativa”, destaca. Ela cita o programa Incluir, criado em 2005 e efetivado em 2007, como um dos responsáveis pelo aumento no número de alunos com deficiência nas instituições de educação superior públicas e particulares do país.

    Presente em 63 instituições federais, o programa Incluir torna disponíveis núcleos de acessibilidade, nos quais são oferecidos materiais e recursos didáticos específicos para professores e estudantes.

    De 2003 a 2015, segundo dados do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o número de estudantes com deficiência aumentou de 5.078 para 33.475 nas instituições públicas e particulares. Patrícia atribui esse aumento à mobilização da sociedade em relação aos direitos das pessoas com deficiência. “Justamente pelas dificuldades do processo seletivo e pela necessidade de apoio, precisamos conhecer as necessidades da educação especial”, afirma. “É nesse movimento que teremos uma linha bem-sucedida.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • PEC que regulamenta cobrança de cursos de extensão, em tramitação no Congresso, não muda gratuidade das universidades, afirma Mendonça Filho (Foto: Fabiana Carvalho/Arquivo MEC) Diante da repercussão sobre a proposta de emenda constitucional, em tramitação no Congresso Nacional, para regulamentar a prática de cobrança em cursos de extensão, especialização e pós-graduação latu sensu e mestrado profissional em universidades públicas, o Ministério da Educação e Cultura esclarece que a proposta não muda em nada a gratuidade nas universidades públicas. “As universidades públicas continuam gratuitas; qualquer informação diferente é falsa”, garantiu o ministro Mendonça Filho.

    O MEC reconhece que a cobrança em cursos de extensão, especialização e pós-graduação latu sensu e mestrado profissional é prática em algumas instituições públicas, como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Assegura, porém, que as universidades públicas continuarão públicas em seus cursos de graduação e na pós-graduação acadêmica. Para cursos de extensão, pós-graduação lato sensu e mestrado profissional, as instituições, segundo a proposta, teriam autonomia para decidir pela cobrança ou não.

    O Conselho Nacional de Educação (CNE) já tratou da não obrigação da gratuidade nessa modalidade de ensino específica, no Parecer CNE/CES nº 364/2002:
    I. “O ensino de graduação e pós-graduação stricto sensu ministrado pelas universidades públicas deve ser gratuito, em expresso cumprimento ao dispositivo constitucional.
    II. Os cursos de especialização e aperfeiçoamento, ou seja, de pós-graduação lato sensu, não se configuram como atividade de ensino regular e, por conseguinte, tem-se por correta a cobrança efetuada pelas universidades públicas pelos instrumentos que, no exercício de sua autonomia constitucional definirem.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Belém — O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou a liberação de R$ 17 milhões para obras de contenção e urbanização da orla do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA). A melhoria da orla, às margens do Rio Guamá, é reivindicação antiga da comunidade acadêmica. Haddad participou nesta sexta-feira, dia 19, em Belém, da inauguração do Centro de Convenções da UFPA.


    Do valor total, R$ 2,5 milhões já foram liberados, o que permitiu a elaboração do projeto, quase finalizado. Em seguida, será feita a licitação para início das obras.


    Centro de Convenções da Universidade Federal do Pará (Foto: Mácio Ferreira)No centro de convenções, o Ministério da Educação investiu R$ 9 milhões, incluídas as despesas com mobiliário. As obras foram concluídas em menos de dois anos. Haddad lançou a pedra fundamental do centro em julho de 2007. Na UFPA, o ministro também inaugurou o prédio da assessoria de educação a distância. Lá, vai funcionar a parte administrativa.


    “Esta inauguração é mais um marco do avanço da educação superior no país”, disse Haddad. Ele destacou a criação de 12 universidades federais nos últimos anos e a apresentação de quatro cujos projetos de lei de criação que tramitam no Congresso Nacional. “A agenda da educação avança no país, mesmo que possa haver divergências quanto ao ritmo desse avanço”, destacou o ministro. Ele lembrou que princípios como a defesa da universidade pública e a interação entre os níveis e modalidades da educação são defendidos por todos os setores da sociedade no país.


    O ministro também recebeu, em Belém, representantes da comissão que reivindica a criação da universidade federal do sul e sudeste do Pará, com sede em Marabá. A instituição beneficiaria 38 municípios daquelas regiões. Haddad disse ser favorável à nova universidade, mas alertou sobre a necessidade de planejamento de toda a infra-estrutura e do projeto político-pedagógico para que a idéia se concretize.


    Na tarde desta sexta-feira, o ministro participa do lançamento do plano estadual para a educação infantil da Secretaria de Educação do Pará.

    Rodrigo Dindo



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    Ministro recebe projeto da universidade da integração amazônica
  • Três universidades federais assinaram contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para parceria na administração de seus hospitais universitários. Passam a ser geridos pela estatal o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), o Hospital Universitário Alcides Carneiro, em Campina Grande (PB), e o Hospital Universitário Júlio Bandeira, em Cajazeiras (PB), ligados à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e o Hospital Regional João Batista de Carvalho Daltro, ligado à Universidade Federal de Sergipe (UFS).

    Com as novas parcerias, a Ebserh fica responsável pela administração de 37 hospitais universitários federais, dos 50 existentes no país. O Gaffrée e Guinle é o primeiro hospital do estado do Rio de Janeiro a se filiar à estatal.  A partir da assinatura será iniciada a implantação de um plano de reestruturação das unidades hospitalares, ação executada de forma conjunta entre a universidade e a empresa.

    O plano prevê a adoção de medidas para a recuperação da infraestrutura física e tecnológica, assim como a recomposição do quadro de pessoal. Se for identificada a necessidade de contratação de profissionais, serão realizados concursos públicos. Um dos principais objetivos é a reativação de leitos que atualmente estão desativados em decorrência da falta de pessoal.

    Os hospitais universitários administrados a partir da parceria com a empresa pública continuam subordinados academicamente às universidades e a prestação de serviços de assistência à saúde permanece 100% no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    A Ebserh é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, criada em 2011 com a finalidade de modernizar a gestão dos hospitais universitários federais. Desde a sua criação, a empresa coordena o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), criado em 2010.

    Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh

  • A Universidade de Lisboa é a maior de Portugal, com cerca de 45 mil alunos (foto: ulisboa.pt)As universidades de Lisboa e de Aveiro e os institutos politécnicos de Coimbra e da Guarda assinaram acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para aproveitamento dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na seleção de estudantes brasileiros. O acordo é considerado um passo importante no reforço da cooperação entre os dois países em diferentes áreas científicas.

    “A Universidade de Aveiro é reconhecidamente um destino de eleição de estudantes e pesquisadores brasileiros, cujo acesso e acolhimento nesta universidade estamos empenhados em melhorar continuamente”, disse o vice-reitor da Universidade de Aveiro, Gonçalo Paiva Dias.

    O presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, Rui Antunes, enfatizou a qualidade do ensino, a língua e o passado histórico como fatores favoráveis de atração para estudantes brasileiros.

    No Instituto Politécnico da Guarda há possibilidade de estudantes brasileiros pleitearem vagas em cursos nas áreas de educação, comunicação e desporto, de tecnologia e gestão, de turismo e hotelaria e de saúde.

    Na Universidade de Lisboa, a maior de Portugal, com cerca de 45 mil alunos, a oferta de cursos equipara-se à das maiores instituições brasileiras de educação superior. De acordo com a legislação portuguesa, até 20% dos alunos das universidades e institutos politécnicos podem ser estrangeiros.

    Coimbra — O Inep firmou também termo aditivo ao protocolo de cooperação assinado em 2014 com a Universidade de Coimbra, a primeira instituição lusa a permitir o acesso de estudantes brasileiros por meio do Enem. O reitor da instituição, João Gabriel Silva, reafirmou a importância do Enem para a democratização da educação superior no Brasil e a qualidade do exame. “A parceria com o Inep é um sucesso; a Universidade de Coimbra é a instituição fora do Brasil que recebe mais alunos por via do Enem”, afirmou.

    Seleção — A seleção de estudantes de outros países para as instituições de ensino superior de Portugal terá início em janeiro de 2016. Para o mesmo período, está prevista a divulgação dos resultados do Enem de 2015. Hoje, 11 delas adotam o Enem como critério de seleção de brasileiros.

    Desde 2014, as universidades portuguesas de Coimbra e Algarve têm acordo firmado com o Inep. Em 2015, os institutos politécnicos de Portalegre (IPP), do Porto (IPP), de Leiria (IPL), de Beja (IPBeja) e de Barcelos (IPCA) também assinaram convênios com o Inep.

    Os participantes do Enem interessados em estudar fora do Brasil podem consultar pela internet, nas páginas das 11 instituições portuguesas, mais detalhes dos respectivos processos seletivos. Somente no Instituto Politécnico de Coimbra, o objetivo é ter, em breve, até 1,5 mil estudantes brasileiros matriculados.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Consulte:

     

     Novas instituições portuguesas passam a adotar notas do Enem

  • Entidades mantenedoras de instituições de ensino superior que aderiram ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) têm até 31 de dezembro para renovar a adesão e continuar a oferecer vagas a estudantes interessados em financiar seus cursos de graduação em 2011. O processo é todo feito pela internet, pelo Sistema Informatizado do Fies (SisFies).

    Segundo Antônio Corrêa Neto, diretor financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia que gerencia o Fies, as mantenedoras precisam cumprir algumas exigências antes de assinar o termo de renovação. “O balanço patrimonial e o demonstrativo de resultado do exercício dessas entidades, por exemplo, devem estar disponíveis no SisFies”, afirma.

    Outra exigência é a apresentação atualizada dos termos de constituição da Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA), órgão responsável, em cada instituição de ensino, pela validação das informações prestadas pelo estudante candidato ao financiamento durante a inscrição.

    Mudanças

    Criado em 1999, o Fies passou por reformulações (veja quadro) em janeiro de 2010 para ampliar o acesso dos estudantes ao ensino superior. Entre as mudanças, foi permitido que os contratos anteriores a 2010 sejam renegociados conforme as novas regras.

    O interesse dos alunos pelo financiamento pode ser medido pelo número de contratos, que saltou de 32 mil, em 2009, para 66 mil, até o momento. Para 2011, recursos previstos de R$ 3,25 bilhões contemplarão 200 mil novos contratos e o aditamento daqueles formalizados até dezembro de 2010.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o Sistema Informatizado do FIES (SisFIES)


  • As instituições federais de ensino vinculadas ao Ministério da Educação receberam cerca de R$ 561,12 milhões em recursos financeiros para investimento, manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. A maior parte dos valores, R$ 376,85 milhões, foi destinada às universidades federais, incluindo repasses para hospitais universitários. A verba foi repassada pelo MEC na última quinta-feira, 3.

    “Esses recursos asseguram o compromisso do MEC com as instituições federais brasileiras”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares. “Com essa liberação, garantimos o pagamento dos compromissos de custeio e investimento dos institutos federais e das universidades”.

    A rede federal de educação profissional, científica e tecnológica recebeu R$ 181,38 milhões. O restante, R$ 2,89 milhões, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Desde o início deste ano, o MEC já repassou R$ 2,4 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Instituto Nacional de Surdos, do Instituto Benjamin Constant e da Fundação Joaquim Nabuco.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Confederação Brasileira de Empresas Júniores (Brasil Júnior) lançou nesta quinta-feira, 10, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, a primeira edição do Índice das Universidades Empreendedoras. A proposta é mostrar quais as iniciativas das instituições de ensino superior no Brasil mais incentivam o empreendedorismo, dentro e fora da sala de aula.

    Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, o índice vai criar um dinamismo e uma tendência de que mais instituições se dediquem a estimular o empreendedorismo dentro de suas organizações educacionais. Para ele, durante um longo período as instituições de ensino no país tinham uma visão distante do empreendedorismo e da conexão com os jovens, mas agora é preciso mudar.

    “Para que o Brasil alcance os níveis de desenvolvimento que nós desejamos é necessário expandir, melhorar e qualificar a área educacional, conectando também com setor produtivo com a capacidade empreendedora na nossa população”, defendeu Mendonça Filho.

    “Naturalmente, devemos formar pessoas para o mercado de trabalho, mas devemos sempre explorar a oportunidade para que as pessoas possam também empreender. Criar o seu próprio negócio”, disse ele. “Se as universidades e os institutos federais facilitam esse tipo de movimento, vamos criar cada vez mais uma qualificação dos nossos jovens para o empreendedorismo,” acrescentou o ministro.

    Para a estudante Ana Maria Cypriano, trabalhar com meta, alcançar resultado e gerir melhor o tempo são importantes para se alcançar boa produtividade (Foto: Isabelle Araújo/MEC)A estudante Ana Maria Cypriano, do quinto semestre de relações internacionais na Universidade de Brasília (UnB), também acredita que com as empresas juniores os profissionais chegam mais preparados ao mercado de trabalho. “Na sala de aula lidamos muito com a parte teórica. E na empresa júnior conseguimos colocar em prática todos os conhecimentos. Isso agrega muito para a gente”, garantiu a jovem de 19 anos.

    Atividades sobre gestão, como lidar com cliente, fazer uma reunião, ou uma negociação ou aprender a vender um produto e fazer um planejamento estratégico são exemplos citados por Ana Maria. Ela afirma ainda que a experiência ensina a trabalhar com meta, alcançar resultado e gerir melhor o tempo.

    Empreendedoras– Elaborada por quatro organizações estudantis, Rede Ciências sem Fronteiras (CsF), Associação Brasileira de Estudantes (AIESEC), Brasa (Brazilian Student Association), e a Entrepreneurial Action Us (Enactus), a construção do conceito de Universidade Empreendedora foi desenvolvida por meio de uma pesquisa on-line destinada ao público universitário. Cerca de 4 mil estudantes de todo o país participaram.

    A pesquisa foi elaborada a partir de três questionamentos – O que é uma universidade empreendora? – O que influencia para uma universidade mais empreendedora? – O que pode ser replicado para uma universidade mais empreendedora? Já o índice usou seis eixos para identificar as boas práticas. São eles: cultura empreendedora, atividade de extensão, inovação, infraestrutura, internacionalização e capital financeiro.

    A seleção fez um recorte entre as cem universidades mais renomadas e uma classificação entre as 42 com destaque na avaliação. Em primeiro lugar está a Universidade de São Paulo (USP); em segundo, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); em terceiro, a Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro; em quarto, a Universidade Federal de São Carlos (UFScar); em quinto, a Universidade Federal do Ceará (UFC) e, em sexto, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Acesse o índice na página do Brasil Júnior

    Assessoria de Comunicação Social

  • Até 2012, mais 134 cidades em todo o país receberão um campus de universidade federal. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta sexta-feira, 20, durante a cerimônia de inauguração simultânea dos novos campi das universidades federais de São Carlos (UFSCar), em Sorocaba (SP), e de Santa Catarina (UFSC), em Curitibanos (SC). A solenidade teve a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    “A política de democratização do acesso à educação superior atende, hoje, mil municípios em todo o Brasil”, disse Haddad. O ministro lembrou que há 105 campi em funcionamento pleno, com instalações definitivas, servidores com concurso e alunos matriculados. Na área da educação superior a distância, já existem 559 polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Além disso, até o fim deste ano, terão sido criadas 214 novas unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que oferecem cursos técnicos, de tecnologia e licenciaturas.

    “Estamos mudando o paradigma, tentando transformar o Brasil em um país um pouco mais igual e justo”, enfatizou o presidente Lula. Em sua opinião, o Estado está cumprindo seu papel. “Não existe ninguém mais inteligente ou menos inteligente; o que existe é a igualdade de oportunidades ou não”.

    Na visão da secretária de educação superior do Ministério da Educação, Maria Paula Dallari Bucci, a política de expansão das universidades federais ampliou oportunidades para muitas pessoas. “A importância vai além dos novos prédios e estruturas; os filhos desta geração vão crescer sabendo que podem estudar em suas próprias cidades”.

    O campus da UFSCar possui 14 salas de aula, dez laboratórios, quadra poliesportiva, restaurante universitário e biblioteca, em uma área de aproximadamente 70 mil m2. As obras tiveram investimento de R$ 19 milhões. Além do campus de Sorocaba, a UFSCar possui outros dois campi, um em São Carlos (SP) e o outro, em Araras (SP).

    Atualmente, são oferecidos cursos de graduação nas áreas de administração, ciência da computação, engenharias florestal e de produção, turismo, pedagogia, economia, biologia (bacharelado e licenciatura), e as licenciaturas em geografia, química, física e matemática. Também há opções de mestrado nas áreas de diversidade biológica e conservação, economia e ciência dos materiais.

    Já o campus de Curitibanos da UFSC, conta com 15 salas de aulas, biblioteca, dez laboratórios integrados e auditório com 180 lugares. A instituição oferece o curso de ciências rurais, que consiste no primeiro ciclo de um modelo de ensino superior caracterizado pela formação profissional continuada. Inicialmente, os alunos cursarão as matérias básicas e, posteriormente, seguirão para a formação específica em carreiras como agronomia e engenharia florestal. Hoje, 180 alunos estão matriculados em Curitibanos. Os investimentos no campus somam R$ 7,4 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A criação de quatro novas universidades federais – Uniam, UFFS, Unila e Unilab – corresponde à terceira etapa do programa de expansão das universidades federais iniciado em 2004. A primeira fase desse processo foi a expansão para o interior do país com abertura de novos campus; a segunda, com o Reuni, foi a expansão com reestruturação das instituições; e a terceira etapa é de expansão com integração.

    Rodrigo Ramalho Filho, coordenador desse processo na Secretaria de Educação Superior do MEC, explica que a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) integra uma região comum de fronteira dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, e seus cursos valorizam as vocações do campo. A Universidade Federal da Integração Amazônica (Uniam) vai qualificar recursos humanos para trabalhar questões específicas da região Norte do país.

    As universidades federais da Integração Latino-Americana (Unila) e Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) são espaços de integração do Brasil com nações da América Latina, África e Ásia. Nesse caso, as duas instituições terão 50% dos alunos e 50% dos professores brasileiros e a outra metade de estrangeiros.

    As inovações também estão presentes nos desenhos acadêmicos. Na Uniam, por exemplo, o aluno ingressa em um dos cinco institutos e só depois de cursar alguns semestres faz a opção pelo curso. Esse modelo, diz o professor Rodrigo Ramalho Filho, permite ao estudante fazer uma escolha mais próxima da sua vocação e interesse e reduz a evasão na universidade.

    A Unilab também é inovadora. Estudantes brasileiros e estrangeiros poderão residir no campus da universidade em Redenção, região metropolitana de Fortaleza, no Ceará. Todos os cursos serão presenciais, mas os alunos estrangeiros terão que fazer o último ano do curso ou o estágio profissional no país de origem. Segundo o coordenador de expansão e gestão das universidades federais, quando o país de origem do aluno tiver uma universidade pública, ele fará o estágio sob supervisão da instituição onde também receberá o certificado. Onde isso não for possível, outra instituição governamental ou organismo internacional terá esse papel.

    O objetivo do governo brasileiro é abrir oportunidades de formação a esses estudantes para que, ao retornarem aos seus países, contribuam com o desenvolvimento e a integração.

    Ionice Lorenzoni

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    Integração começa em quatro novas universidades federais

  • O Brasil superou a meta de criação de vagas de graduação em universidades federais, proposta entre 2007 e 2008. O objetivo era chegar a 146 mil vagas ofertadas em 2008, mas o número ultrapassou a meta e chegou a 147.277, em comparação às 132.451 de 2007.

    Este é um dos dados divulgados nesta sexta-feira, 27, no balanço do primeiro ano do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Das 57 universidades federais existentes hoje, 53 integram o programa, criado em 2007. Cada uma delas elaborou um plano de metas, de acordo com suas necessidades específicas. O plano vai vigorar até o fim de 2012.

    “A ampliação do acesso à educação superior é uma realidade, hoje”, disse a secretária de educação superior do Ministério da Educação, Maria Paula Dallari Bucci. Para ela, o Reuni trouxe a possibilidade efetiva da entrada de mais jovens nas instituições federais.

    Desde a implantação do programa, somada a primeira fase da expansão da educação superior, foram contratados 17 mil funcionários, por meio de concursos públicos, para atuar nas universidades. Destes, 9.489 são professores e 6.355, técnicos. “A transformação da universidade federal está nesses profissionais. Eles vão aprimorar a qualidade do ensino, cujos efeitos serão sentidos daqui a quatro ou cinco anos”, destacou Maria Paula.

    O número de cursos de graduação também cresceu. Foram de 2.326 em 2007 para 2.506 em 2008. A secretária explicou que o número ocorreu em função da reorganização dos cursos. “Uns foram criados; outros, extintos. Mas é importante destacar as inovações que surgiram nos currículos, como os bacharelados interdisciplinares.”

    A interiorização das unidades de ensino é outro destaque do balanço. Foram implantados 104 campi desde 2003 — de 151 naquele ano para 255 em 2008. Com isso, as universidades federais chegaram, no ano passado, a 235 municípios atendidos. Em 2003, eram 114.

    Pós-graduação — A pós-graduação também foi impulsionada a partir da instituição da Bolsa Reuni de Assistência ao Ensino, que prevê a distribuição de bolsas de mestrado e doutorado. Em 2008, foram concedidas 941 bolsas — 645 de mestrado e 296 de doutorado. A concessão é feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a partir de recursos da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação.

    No primeiro ano de funcionamento, os recursos destinados ao Reuni foram de R$ 415 milhões. Somado à fase um da expansão, o investimento já realizado é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Até 2012, devem ser investidos R$ 3,5 bilhões.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja aqui a tabela.
  • O programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) recebe inscrições a partir das 12h de 19 de setembro até as 12h de 30 de setembro. Os candidatos concorrerão às vagas nos cursos de língua inglesa oferecidas pelos núcleos de línguas das universidades federais cadastradas no programa. Os cursos terão início em 17 de outubro deste ano. O cronograma do processo seletivo foi publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 30.

    O IsF foi desenvolvido pelo MEC, por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), em conjunto com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A meta é incentivar o aprendizado de línguas e abrir perspectivas de mudanças estruturais no ensino de idiomas estrangeiros nas universidades brasileiras.

    O programa pretende ampliar o acesso de estudantes brasileiros a universidades estrangeiras, além de atender a comunidades universitárias do Brasil, que passam a receber um número cada vez maior de alunos e professores estrangeiros, por meio ações como cursos presenciais e a distância, além da aplicação de testes de proficiência linguística.

    O edital estará disponível, durante o período de inscrições, no portal do programa, onde também poderão ser obtidas outras informações.

    Assessoria de Comunicação Social 

    Assista:

    Escute:

  • A proposta de criação de um consórcio de instituições federais de ensino superior foi debatida na segunda-feira, 19, em Brasília, durante encontro de reitores e representantes de universidades mineiras com o ministro da Educação, Fernando Haddad. Também participaram dirigentes da secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O encontro reuniu reitores e representantes das universidades federais de Alfenas, Itajubá, Juiz de Fora, Lavras, São João del-Rei, Ouro Preto e Viçosa. No conjunto, essas instituições têm campi em 17 municípios do sudeste de Minas Gerais e atendem polos de educação a distância em 55 cidades. Elas reúnem 3,5 mil professores, quatro mil técnicos administrativos, 41 mil alunos de graduação e 5,3 mil de pós-graduação.

    Em 260 cursos presenciais, essas instituições oferecem 15,6 mil vagas de ingresso anual, além de 111 cursos de mestrado e 59 de doutorado. As universidades são ainda reconhecidas pela qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação.

    Na graduação, todas contam com índice geral de cursos (IGC) entre 4 e 5. Na pós-graduação, 15 programas têm nível 5; cinco têm nível 6 e dois nível 7, o mais alto.

    A localização geográfica, a qualidade e a complementaridade das ações são indicadores do alto potencial de criação de um consórcio que permitiria, além da integração acadêmica nos campos de ensino, pesquisa e extensão, formas mais eficientes e eficazes para a utilização racional de recursos, parcerias para o desenvolvimento e troca de tecnologias, atuação em áreas estratégicas e, ainda, a discussão de soluções para os problemas sociais da região, do país e do mundo. 

    Na proposta em debate, as instituições manteriam a autonomia, mas formulariam um único plano de desenvolvimento institucional (PDI) em consonância com o PDI de cada instituição.

    Assessoria de Comunicação Social

    Perfil das universidades
  • O ministro Aloizio Mercadante, ao lado do vice-ministro de Comércio dos Estados Unidos, Francisco Sanches, e do embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon (foto: João Neto)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebeu nesta sexta-feira, 31, comitiva composta por representantes de 66 universidades norte-americanas, que estão no Brasil para participar da feira Education USA, que vai ser realizada em São Paulo na próxima semana. Liderada pelo vice-ministro de comércio dos Estados Unidos, Francisco Sánchez, e acompanhada pelo embaixador daquele país no Brasil, Thomas Shannon, a delegação conversou com o ministro sobre o programa Ciência sem Fronteiras, que deverá enviar 101 mil bolsistas para o exterior em quatro anos.

    Com forte tradição universitária e destaque em ciência, tecnologia e inovação, os Estados Unidos são uma das principais opções dos estudantes brasileiros que buscam bolsas de estudos no exterior pelo Ciência sem Fronteiras. “Os Estados Unidos são líderes no que diz respeito à educação de qualidade, principalmente nas áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras, como as engenharias, tecnologias e ciência da computação”, afirmou o ministro.

    De acordo com Mercadante, a falta de domínio da língua inglesa é um obstáculo para muitos jovens que pretendem estudar fora do país. Para ultrapassar a barreira da língua, o Ministério da Educação vai aplicar cerca de 150 mil exames de proficiência em inglês para estudantes que podem pleitear as bolsas do programa. “A partir desse exame, vamos identificar os alunos que estão próximos de obter a aprovação e vamos dar prioridade a esses alunos, montando uma estrutura de oferta de cursos de inglês nas universidades federais”, disse. A iniciativa beneficiará entre sete e dez mil estudantes ainda neste segundo semestre.

    O ministro reafirmou o interesse do Brasil de apoiar o programa educacional dos Estados Unidos, que vai enviar à América Latina e Caribe 100 mil estudantes norte-americanos nos próximos 10 anos e com isso intensificar o intercâmbio educacional e científico entre os dois países. “Esses estudantes poderiam contribuir com o grande esforço que estamos fazendo para melhorar a proficiência dos nossos estudantes”, afirmou.

    Impacto— Para Francisco Sánchez, o Ciência sem Fronteiras apresenta uma visão clara dos objetivos do governo brasileiro em relação ao futuro da sociedade do conhecimento do país. “Os Estados Unidos recebem, atualmente, 9 mil estudantes brasileiros, e esse número ainda é pequeno”, disse. Segundo ele, além do impacto imediato, o intercâmbio facilita a formação de jovens em boas universidades e, a longo prazo, estabelece vínculos, o que permite um conhecimento mais profundo entre os dois países.

    O Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de bolsas prevê as modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

    O programa estabelece a oferta de bolsas para estudantes de graduação e pós-graduação, que poderão fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o que disse o ministro Aloizio Mercadante à comitiva norte-americana

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  • Estudantes que pretendem ingressar em cursos de graduação públicos em 2012 devem ficar atentos às oportunidades oferecidas por três novas universidades federais, em atividade há menos de três anos. Com câmpus em sete cidades de quatro estados, essas instituições abrirão 4.160 vagas em 75 tipos de cursos.

    Todas as vagas serão preenchidas por estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas em processos seletivos regidos por editais próprios e fora do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. Algumas instituições aceitarão notas do Enem de 2010 e 2011.

    A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu, Paraná, oferecerá 800 vagas — 400 para brasileiros e as demais para estudantes de outros países latino-americanos. Serão aceitas, para os brasileiros, apenas as notas do Enem deste ano.

    A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), com sede em Chapecó, Santa Catarina, abrirá 2.160 vagas em cinco câmpus. O candidato pode concorrer com as notas do Enem de 2010 ou 2011 e deve indicá-las ao fazer a inscrição.

    Na região Norte, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com sede em Santarém, vai abrir 1,2 mil vagas — 50 reservadas a indígenas, com seleção específica. Na instituição paraense, os demais estudantes podem concorrer com a nota do Enem de 2010 ou de 2011.

    Critérios — A Unila e a UFFS adotam, associado ao Enem, o fator escola púbica, que dá pontuação extra a alunos que tenham cursado o ensino médio em unidades de ensino oficiais. Na UFFS, o candidato pode fazer inscrição para dois cursos no mesmo câmpus ou em câmpus diferentes.

    A Ufopa abre vagas em cursos nos turnos diurno, vespertino e noturno, opção que deve ser indicada pelo candidato no momento da inscrição. A formação interdisciplinar da instituição é comum e obrigatória durante o primeiro semestre, mas o estudante pode escolher a área do conhecimento que pretende cursar. Os 26 cursos com vagas em oferta estão distribuídos nos institutos de biodiversidade e florestas, engenharia e geociências, ciência e tecnologia das águas, ciências da sociedade e ciências da educação. O edital da Ufopa traz um quadro explicativo para o aluno.

    A Unila deve abrir seu processo seletivo ainda este mês.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a oferta de vagas nas três instituições

    Republicada com correção de informações.


  • Professores e profissionais da educação básica que atendem estudantes do Bolsa Família são o público alvo da especialização (Foto: Wanderley Pessoa/Arquivo MEC) Com 5.450 vagas, 15 universidades federais, das cinco regiões do país, estão com inscrições abertas para o curso de especialização em educação, pobreza e desigualdade social, modalidade a distância. A formação tem 360 horas, duração de 18 meses e será ministrada em polos das instituições.

    A especialização, a primeira com essa abordagem, é dirigida aos profissionais da educação básica pública que trabalham para atender estudantes do programa Bolsa Família – coordenadores estaduais e municipais, diretores, agentes educacionais e professores de escolas que já informam a frequência dos alunos no Sistema Presença, além de coordenadores estaduais de saúde e da assistência social, vinculados ao programa.

    Para concorrer à vaga, o candidato deve cumprir uma série de requisitos, entre os quais ter graduação, pertencer a um sistema público de educação ou da saúde há pelo menos um ano, estar envolvido com políticas sociais.

    Neste ano, conforme dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), 17,5 milhões de crianças, adolescentes e jovens de seis a 17 anos são atendidos pelo Bolsa Família, com a frequência escolar acompanhada pelas redes públicas e informada, a cada dois meses, aos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social.

    Para oferecer a especialização, as 15 universidades federais vão receber R$ 11,4 milhões do MEC. Os recursos serão transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A coordenação do programa é da Secadi.

    De acordo com a coordenadora geral de acompanhamento da frequência escolar de estudantes do Bolsa Família, Simone Medeiros, a especialização criada pelo MEC contempla formação continuada (especialização e extensão), pesquisa acadêmica – sobre as relações entre educação, pobreza e desigualdade social e a publicação de pesquisas e dos trabalhos de conclusão de curso produzidos durante a formação.

    No tópico pesquisa, segundo Simone Medeiros, os profissionais podem produzir mapas da pobreza nas escolas onde atuam trazendo detalhes como perfis do aluno e da família, infraestrutura da escola, currículo, projeto pedagógico.

    Curso– A especialização em educação, pobreza e desigualdade social está organizada em cinco módulos, que contemplam atividades de reflexão e prática, estudo e pesquisa, reflexão e ação. Das 360 horas da formação, 90% são a distância e 10% presenciais. Cada módulo será dedicado a um tema: pobreza, desigualdade e educação; pobreza e cidadania; pobreza, direitos humanos, justiça e educação; escola: espaços e tempos de reprodução e resistências da pobreza; pobreza e currículo: uma complexa articulação.

    A abordagem dos conteúdos terá 12 meses de duração e a produção do trabalho final do curso, seis meses.

    Universidades– Das 15 instituições de ensino superior que abrem cursos de especialização este ano, 12 oferecem 400 vagas: universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), do Maranhão (UFMA), do Ceará (UFC), do Amazonas (UFAM), do Espírito Santo (UFES), de Mato Grosso do Sul (UFMS), de Santa Catarina (UFSC), do Piauí (UFPI), de Tocantins (UFTO) e de Pernambuco (UFPE); as federais de Minas Gerais (UFMG) e de Roraima (UFRR) abrem 200 vagas; e a do Paraná (UFPR), 250 vagas. No conjunto, são 5.450 vagas.

    A Secadi recomenda aos interessados pelo curso que acessem o portal da universidade mais próxima para verificar o período de inscrições. A Universidade Federal de Santa Catarina, por exemplo, recebe inscrições até 3 de outubro.

    Oferta– Nos próximos dois anos, o número de universidades federais com oferta do curso sobe para 30. Elas vão oferecer a especialização de 360 horas e cursos de extensão, com, no mínimo, 60 horas. Os cursos de extensão podem abordar maior variedade de temas, tais como, trabalho infantil, gravidez na adolescência, uso de drogas.

    Ionice Lorenzoni

  • Representantes de vários setores do governo explicam o Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. (Foto: Fabiana Carvalho)Cinco universidades federais oferecerão cursos de especialização e mestrado profissionalizante em gestão do tratamento de usuários de drogas, para profissionais que atuam na rede de atenção à saúde e proteção social. A ação faz parte do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, lançado nesta quinta-feira, 20, por meio de decreto assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    As universidades que participam do plano são: Federal da Bahia (UFBA), Universidade de Brasília (UnB), federais do Espírito Santo (UFES), Rio de Janeiro (UFRJ) e Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Os cursos têm o objetivo de garantir a sustentabilidade do plano, que reúne ações de prevenção, tratamento e reinserção social do usuário do crack e de outras drogas. “As ações federais que compõem o plano já existem. Agora, serão integradas e potencializadas”, explicou a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.

    Serão capacitados cerca de 100 mil profissionais em dez diferentes cursos, na modalidade de educação a distância, com foco na prevenção do uso de crack. Haverá, também, cursos presenciais específicos para profissionais de saúde e da assistência social.

    Também serão criados seis centros colaboradores nos Hospitais Universitários, para a assistência a usuários de drogas, com a finalidade de desenvolver pesquisas e metodologias de tratamento e reinserção social. As unidades terão apoio de centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) e de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) para dependentes de crack, que oferecem vagas pra tratamento em regime ambulatorial e de internação.

    No âmbito da educação básica, haverá capacitação de professores, para que possam ter condições de lidar com o tema dentro das escolas. Além disso, serão distribuídas bolsas de iniciação científica júnior para alunos do ensino médio, com o intuito de incentivá-los a participar de projetos comunitários de prevenção ao uso de drogas.

    O plano de enfrentamento ao crack e outras drogas é composto de ações de aplicação imediata e ações estruturantes. Os investimentos previstos em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico são de R$ 400 milhões em 2010.

    Dentre as ações imediatas, destacam-se aquelas voltadas para o enfrentamento ao tráfico em todo o território nacional, principalmente nos municípios localizados em região de fronteira, e a realização de uma campanha permanente de mobilização nacional para engajamento ao plano.

    As ações estruturantes se organizam em torno dos seguintes eixos: integração de ações de prevenção, tratamento e reinserção social; diagnóstico da situação sobre o consumo do crack e suas consequências; campanha permanente de mobilização, informação e orientação, e formação de recursos humanos e desenvolvimento de metodologias.

    O plano tem coordenação conjunta da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e do Ministério da Justiça, por meio da secretaria executiva do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). A política pública também conta com a participação de diversos ministérios, do Conselho Nacional de Justiça, dos estados e municípios e de organizações da sociedade civil.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta quarta-feira, 18, a Lei nº 12.688/2012, que institui o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies). O programa estabelece critérios para que as instituições particulares renegociem suas dívidas tributárias com o governo federal. Elas poderão converter até 90% das dívidas em oferta de bolsas de estudo, ao longo de 15 anos, e assim reduzir o pagamento em espécie a 10% do total devido. A medida visa a ampliar a oferta de educação superior e, ao mesmo tempo, a recuperação de créditos tributários.

    Para participar do Proies, as universidades devem apresentar um plano de recuperação econômica e a relação de bens que garantirão o refinanciamento das dívidas, que poderão ser pagas em 180 parcelas mensais. Uma vez aprovado o pedido de inclusão no programa, a instituição de ensino deverá ofertar as bolsas integrais em sistema eletrônico de informações mantido pelo Ministério de Educação a cada semestre do período de parcelamento. Não podem participar as instituições com fins lucrativos controladas por pessoas jurídicas ou físicas não sediadas ou não residentes no Brasil.

    A adesão ao Proies exige autorização prévia do MEC para que a instituição possa criar, expandir, modificar ou extinguir cursos ou ampliar e diminuir vagas. O ministério deverá fazer ainda auditorias periódicas nas instituições, para verificar o cumprimento dos padrões de ensino exigidos e relatar à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional os casos que devem implicar a revogação da moratória.

    De acordo com o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Jorge Rodrigo Araújo Messias, o programa concilia o saneamento econômico das instituições de ensino superior e o acesso à universidade de qualidade.  “O programa tem que garantir que a oferta de cursos dessas instituições, para fins de geração de bolsas, seja com cursos de qualidade”, explicou.

    As instituições de ensino superior poderão requerer a adesão ao sistema até o dia 31 de dezembro de 2012, por intermédio de suas mantenedoras.

    A Lei nº 12.688, de 18 de julho de 2012, foi publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira, 19, seção 1, páginas 2 a 4.

    Ouça o áudio com o secretário de regulação e supervisão da educação superior do MEC, Jorge Rodrigo Messias

    Assessoria de Comunicação Social



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