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  • Escolas de ensino fundamental de todo o pais têm reservados espaços para o cultivo de hortas escolares pelos estudantes (foto: João Bittar/MEC – 2/6/10)A merenda escolar, servida nas escolas públicas há 50 anos, vem se transformando em alimento farto para variadas disciplinas. Professores e gestores têm usado a cozinha e a horta para criar práticas pedagógicas e estimular os alunos, tanto na aprendizagem de conteúdos quanto na aquisição de hábitos alimentares saudáveis. Às vésperas do ano da realização da Copa do Mundo, a alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas foram temas de projetos apresentados em todo o Brasil durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, de 21 a 27 de outubro último.

     

    Em Brasília, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) apresentou experiência com a alimentação escolar. Alunos de escolas públicas e particulares puderam participar de oficinas e aprender a elaborar pratos saudáveis. “Durante muito tempo, o foco da merenda escolar era combater a evasão escolar. O legislador entendia que o aluno ia para a escola para comer. Hoje, há um entendimento que a merenda é um processo educativo, de formação de hábitos saudáveis e que deve contribuir para aprendizagem e o rendimento escolar”, observa Albaneide Peixinho, coordenadora-geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

     

    Operacionalizado pelo FNDE, o Pnae é referência para vários países em todo o mundo. O programa permite às prefeituras pagar até 30% a mais por produtos de origem orgânica originários da agricultura familiar. “O foco do Pnae não é dar comida de qualquer jeito, mas oferecer um cardápio equilibrado, elaborado por nutricionista, e envolver professores na alimentação saudável”, acrescenta a coordenadora. “Os professores devem entrar com a teoria para orientar os alunos.”

     

    Desde 2010, escolas e creches públicas são construídas com base em desenho arquitetônico apresentado pelo FNDE. São reservados espaços para o cultivo de hortas escolares. “Com a educação integral, há repasse a mais de recursos para que a merenda escolar assegure pelo menos 70% das necessidades nutricionais diárias dos alunos”, ressalta Albaneide. “Os nutricionistas sabem que essa alimentação deve garantir o gasto calórico a mais de estudantes que serão incluídos em atividades esportivas nessa jornada ampliada da escola.”


    Pirâmide — Durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a alimentação saudável foi um dos temas expostos no estande montado em Brasília pelos estudantes do módulo de educação e cultura do Serviço Social do Comércio (Sesc). A base da tradicional pirâmide alimentar passou a ser a ingestão de água e a prática de educação física. Em seguida, os alimentos integrais, como pães, cereais e macarrão, que contêm maior quantidade de fibras, vitaminas e sais minerais. Antes, o segundo andar da pirâmide continha apenas alimentos refinados.

     

    No estande, a turma do curso de análises clínicas explicava as consequências da alimentação desequilibrada e da vida sedentária. “Os obesos têm baixa taxa de HDL, o colesterol bom, e o acúmulo de gordura pode causar entupimento das artérias e até infarto”, diz Julie Cristina Soares, 18 anos. “É preciso evitar comer salgadinhos e sucos industrializados, que contêm altas concentrações de sal e de açúcar.”


    Esportes — No Rio Grande do Norte, a importância do esporte na vida do jovem foi tema de projeto pedagógico desenvolvido neste segundo semestre com estudantes do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Teônia Amaral, em Florânia, a 226 quilômetros de Natal. “Nosso objetivo foi misturar conhecimentos de biologia e educação física para melhorar a saúde dos alunos que estão, nas últimas décadas, desinteressados das práticas esportivas e mais sedentários”, explica a professora de biologia e de química Juraci de Araújo, coordenadora do projeto.

     

    Para envolver a comunidade escolar, foram realizadas atividades teóricas e práticas, que incluíram leitura e pesquisas, rodas de conversas e trilha ecológica. A professora conta que os moradores muitas vezes desprezam o valor nutricional das diferentes frutas, comuns nos quintais das casas. “Ficam comendo biscoitos recheados e enlatados quando, em casa, têm goiaba, manga, banana, acerola, mamão, caju, coco e abacate. Muitas dessas frutas são transformadas em suco e oferecidas aos alunos na merenda”, diz Juraci.

     

    Professor de educação física há 22 anos na escola, João Maria de Souza lamenta a redução da grade curricular para a prática de esportes. “Educação física é movimentar o corpo, espaço e tempo para socialização e aprender regras esportivas”, afirma. “Antes, tínhamos dois dias. Agora, resta apenas um para levar os alunos para a quadra esportiva, pois o outro dia é para ensinar teoria.”

     

    Para o professor, o projeto foi importante para motivar os demais educadores a usar os espaços públicos e desenvolver atividades fora do horário escolar para melhorar a saúde e afastar os jovens das drogas.


    Rovênia Amorim

     

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  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)“É a coisa que eu mais gosto na minha vida”, diz Maria da Conceição Ferreira do Carmo, sobre o trabalho de merendeira na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Do Evangelho, em Vitória do Xingu (PA). Há quatro anos, ela cozinha para 360 alunos do município, na zona rural no sul do estado paraense e em 2015 ganhou um reconhecimento diferente.

    Autora da receita de farofa nutritiva, classificada entre as 15 finalistas do Concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, além de ver o prato fazer sucesso entre alunos e jurados, ela sentiu o gostinho de a iguaria ser transformada em tema de estudo na sala de aula. O Projeto Interdisciplinar Farofa Nutritiva, como foi chamado, envolveu os alunos do terceiro ao quinto ano entre novembro e dezembro de 2015.

    Em todas as matérias do ensino fundamental, a farofa foi trabalhada pelos professores e alunos. Na disciplina de português, por exemplo, o gênero receita foi estudado com mais atenção. Já em matemática, a quantidade dos ingredientes, a proporção e a transformação das medidas foram incorporadas ao conteúdo normal.

    A origem dos alimentos utilizados no prato foi discutida na matéria de geografia, por meio de visita dos estudantes à casa de farinha da aldeia Pakisamba. Lá, eles puderam conhecer a produção do principal produto da receita, comprado da cooperativa indígena pelo Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal.

    Em história, conhecer a realidade das quatro aldeias indígenas da região que fornecem a farinha ampliou a visão dos alunos sobre a receita. O valor nutricional dos ingredientes foi trabalhado, ainda, em ciências. E na disciplina de artes quem deu aula foi a merendeira Maria da Conceição, que colocou os alunos para pôr a mão na massa e se deliciar com a farofa, que chegou à final do concurso promovido pelo Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    A competição busca conhecer e valorizar os pratos servidos diariamente a milhões de brasileiros, nas escolas públicas do país, além de reconhecer o trabalho de merendeiros e merendeiras. Quando surgiu a oportunidade de participar do concurso, Maria da Conceição resolveu criar o prato especialmente para inscrevê-lo na disputa.  

    “Grão de bico, soja, cenoura, beterraba, cebolinha, pimentinha de cheiro e a farinha de puba, típica da região”, são alguns ingredientes da receita citados por Maria da Conceição, esclarecendo que outros tipos de farinha do país também podem ser usados. O importante, diz a merendeira, é a farofa ser cheia de alimentos saudáveis.

    Aprendizado – Na Escola Do Evangelho, tudo o que vai para o prato das crianças é acompanhado de perto pela equipe de nutricionistas do município, que visita a escola semanalmente. Os profissionais dão orientações às merendeiras e montam, junto com elas, o melhor cardápio servido aos alunos, da pré-escola à Educação de Jovens e Adultos (EJA), nos três turnos.  

    A merendeira Maria da Conceição viu sua iguaria ser tema de estudo e ainda deu uma aula prática para os alunos (Foto: divulgação)Mas nem sempre foi fácil. No começo, havia muita resistência dos alunos com o cardápio proposto e era constante o desperdício de alimentos. Foi preciso, então, chamar a família para a escola e promover a importância de uma reeducação alimentar também em casa.

    Nesse processo, o projeto Horta Escolar, mantido pelo programa Mais Educação, do Governo Federal, foi um importante incentivo na alimentação dos estudantes. Alguns ingredientes das receitas preparadas na cozinha da escola são cultivados pelos próprios alunos. Uma maneira de, desde cedo, despertar o interesse das crianças pelos alimentos. Plantando e colhendo legumes e hortaliças, fica mais difícil recusá-los na hora de comer.

    As frutas são compradas dos agricultores da região e têm até um dia especial no cardápio. É a sexta-feira, o Dia da Fruta, em que além de serem usadas nos sucos, são servidas como sobremesa. E se tem uma fruta que não pode faltar é o açaí. Seja qual for o dia, servido com farinha de mandioca, ele é sucesso garantido entre os alunos. “Os meninos adoram”, conta a merendeira, orgulhosa.

    Confira a receita da farofa nutritiva

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)Se há um ingrediente que não falta no prato dos alunos da Escola Mundo Infantil, em Parauapebas, Pará, é amor. Quem garante é Vanusa do Nascimento Sousa da Costa, 37 anos, que há cinco trocou a cozinha dos restaurantes pela rotina das escolas municipais. “Tem criancinha que só se alimenta lá”, diz a merendeira, emocionada. “Você nem imagina como é gratificante ver os meninos comendo, depois brincando, correndo, pulando.”

    Quando soube do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo Ministério da Educação e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o desejo de participar veio logo. A receita do escondidinho de frango, que Vanusa já fazia em casa, foi adaptada ao paladar das crianças de 4 a 6 anos. O prato fez tanto sucesso que chegou à final da competição, que recebeu mais de 2.433 inscrições de profissionais da merenda todo o país.

    O segredo, ela diz, foi o aproveitamento de um legume não muito popular entre as crianças. “Elas não gostam muito de couve. Quando a gente coloca na salada, deixa bem arrumadinho, corta o talo, pra ver se eles comem”, revela. Como o talo tem a mesma vitamina das folhas, Vanusa experimentou juntá-lo com o frango, na esperança de as crianças não notarem. “Deu certo, e ficou supergostoso”, diz. A mesma coisa ela fez com a batata e a mandioca que restaram de outras receitas. “Pegando um pouquinho de um e um pouquinho de outro fica gostoso A merendeira Vanusa já considera uma vitória o fato de representar a escola no concurso, mas diz que o grande prêmio é recebido “quando os alunos gostam da comida e pedem para repetir” (foto: divulgação) e nada se estraga.”

    A merendeira fala com propriedade sobre a importância da qualidade da comida servida nas escolas, especialmente a que é servida às 278 crianças que ela atende na Mundo Infantil, ainda em fase de construção dos hábitos alimentares. A receita classificada, por exemplo, leva menos sal, dispensa o queijo e inclui a couve quando pensada para os pequenos.

    Mãe de seis filhos e avó de um menino de um ano e meio, Vanusa diz que a experiência da escola a ajudou a melhorar o que é servido em casa. “Tenho o maior cuidado agora”, afirma. “Não dou mais doce, nem enlatado; os nutricionistas dizem que não pode.”

    Horta — Essa consciência sobre o valor dos alimentos, além do jeito certo de higienizá-los e aproveitá-los, é parte do aprendizado que Vanusa adquiriu no dia a dia e nas formações periódicas oferecidas pela equipe de nutricionistas de Parauapebas. Além disso, toda semana, cada escola recebe a visita de um profissional de nutrição, que orienta as merendeiras e passa o cardápio do que deve ser servido.

    Para dar mais qualidade à alimentação das crianças, que fazem duas refeições por turno, o município desenvolve projeto em que cada escola cultiva a própria horta. Merendeiras, funcionários de outros setores e os alunos ajudam a cuidar da pequena plantação orgânica. “A gente já tem cheiro-verde, couve, uns pés de cenoura, pepino, abóbora, cebolinha, jambu, chicória; é linda a nossa horta”, orgulha-se Vanusa.

    Maranhense, há dez anos no Pará, ela conta os dias para a final do concurso Melhores Receitas, este mês, em Brasília. Embora concorra a um prêmio de R$ 5 mil e uma viagem, Vanusa já considera uma vitória o fato de representar a escola. Mas o grande prêmio é recebido todos os dias, “quando os alunos gostam da comida e pedem pra repetir”.

    A receita de escondidinho de frango de Vanusa pode ser conferida na página do prêmio na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)Camadas alternadas de arroz com cenoura, molho bolonhesa e purê de batatas fazem parte do preparo do combinado dois sabores. Gratinado no forno, o prato é uma verdadeira mistura de cores e paladares. É assim que a merendeira Lucineide Araújo, 49 anos, define sua receita, selecionada entre as 15 finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Criatividade e valorização de hábitos locais foram os critérios para se chegar à fase final do concurso.

    Filha de agricultores, a pernambucana se dedica à alimentação escolar desde 1996. Em Salvador, está completando oito anos na Escola Municipal Batista de São Caetano. “Tem muito tempo que trabalho com crianças e gosto do que faço. A escola é minha segunda casa, me identifico muito e só me vejo trabalhando com isso”, afirma Lucineide.

    Agradar os estudantes com pratos nutritivos e saborosos nunca foi um grande desafio para Lucineide. Além do combinado dois sabores, a merendeira tem a receita de um macarrão ao molho incluída no cardápio oferecido nas escolas de Salvador. “Sempre busco um jeitinho para atrair as crianças, e desta vez a mistura de cores e sabores foi o maior sucesso.”

    Além de ser bastante saudável, o prato alimenta, garante Lucineide. Em novembro uma degustação foi realizada na escola. E foi o maior sucesso. Os alunos adoraram e até brincaram de identificar os ingredientes da receita.

    Todos os dias, Lucineide e as outras merendeiras da Escola Municipal Batista de São Caetano capricham para oferecer uma alimentação completa e equilibrada para cerca de 240 alunos do ensino infantil e fundamental. A receita é feita pela manhã e repetida à tarde, mas Lucineide alerta que nada é aproveitado. “Não fazermos comida para sobrar. Tudo o que é feito pela manhã fazemos à tarde de novo, aprendemos isso com a nutricionista”, destaca. “Também usamos a roupa adequada, estamos de branco com touca na cabeça, não usamos nenhum acessório”, acrescenta.

    Lucineide prepara seu combinado dois sabores, que a levou à final do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar (Foto: divulgação) Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o concurso celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A etapa final será em Brasília nos dias 28 e 29 de janeiro. “Estou só esperando a prova de fogo”, comenta a merendeira.

    “Estou muito contente, já me sinto vitoriosa porque minha receita foi escolhida entre tantas. Peço a Deus para eu fique calma na apresentação. Desejo muita sorte, e que tudo dê certo comigo e com as outras concorrentes”, conclui.

    Confira a receita do combinado dois sabores

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    Assessoria de Comunicação Social

  • Em Brasília, as 15 merendeiras finalistas do concurso participaram de um curso de boas práticas e de oficinas de nutrição (Foto: Isabelle Araújo/MEC) A emoção tornou-se um ingrediente a mais na final do concurso que premiou as melhores receitas da alimentação escolar. As quinze merendeiras de escolas públicas de todo o país que participaram da última prova de fogo da competição estiveram no Ministério da Educação, em Brasília, nesta quinta-feira, 28, para a entrega do prêmio às cinco autoras das receitas vencedoras.

    O secretário-executivo, Luiz Cláudio Costa, representou o ministro Aloizio Mercadante na cerimônia, e destacou que considerava todas as 15 participantes vencedoras, independente do resultado. Ele observou que o concurso, que celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), foi um dos mais significativos momentos do ministério nos últimos anos.

    “Todos nós somos educadores, só que as atitudes e dedicação que as merendeiras e os merendeiros têm com os estudantes os marcam para a vida inteira. Os alunos podem em algum momento esquecer as lições de sala de aula, mas as lições da vida e de bons hábitos alimentares ficam para sempre”, destacou o secretário.

    Representando as 2.433 pessoas que se inscreveram no concurso, a merendeira Leila Foss, de Santa Maria de Jetibá (ES), destacou que esses profissionais que cuidam da alimentação escolar fazem parte de um bem maior, a cidadania, que inclui uma alimentação de qualidade. “Trabalhamos para garantir a todos os alunos do país o direito a uma alimentação saudável”, afirmou.

    O secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, entrega o prêmio à vencedora da região Sul, Maria de Lurdes Fidelis (Foto: João Neto/MEC)Três merendeiras de cada região do país chegaram a Brasília no domingo, 24 de janeiro, para a etapa final que elas denominaram de “prova de fogo”, realizada ontem. Durante a estadia na capital federal, participaram de um curso de boas práticas, onde puderam ampliar o conhecimento sobre higiene, manipulação e controle de qualidade de alimentos.

    Temperos– O grupo também realizou oficinas de nutrição. As merendeiras aproveitaram para compartilhar entre elas a diversidade de temperos a ser utilizados no preparo da merenda. “Nunca imaginei que fosse possível usar pimenta no pudim”, observou a vencedora da região Centro-Oeste, Osmarina Pereira, 40 anos, que trabalha na escola estadual vereador Antônio Laurindo, em Iporá (GO). Osmarina copiou a ideia da colega baiana Dejanira de Souza, vencedora da região Nordeste com o prato abará de carne moída com aipim.

    Para a seleção final, elas apresentaram suas iguarias para um júri composto por um aluno da rede pública, um presidente de Conselho de Alimentação Escolar, uma chefe de cozinha e uma nutricionista. Também fez parte do grupo de jurados um representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), entidade apoiadora da competição, juntamente com o Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos, o Banco do Brasil e o Senai.

    Concurso– O concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar buscou valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente da escola, além de conscientizar toda a comunidade escolar sobre o tema.

    Os autores da iguaria mais saborosa e melhor elaborada de cada região do Brasil ganharão uma viagem internacional, com direito a acompanhante, além de um prêmio de R$ 5 mil.

    A primeira fase do concurso contou com 2.433 receitas inscritas. Desse total, 1.403 passaram pela fase eliminatória e foram submetidas, na etapa estadual, aos votos de presidentes de conselhos de alimentação escolar e nutricionistas cadastrados no Pnae. As votações apontaram as 123 receitas que seguiram para a fase regional e serão reunidas em um livro.

    Em seguida, os presidentes dos conselhos de alimentação escolar e os nutricionistas cadastrados no FNDE escolheram as três melhores receitas de cada região, utilizando os mesmos critérios da etapa anterior: criatividade, valorização de hábitos locais e a viabilidade de inclusão no Pnae, com replicação no contexto da alimentação escolar.

    A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)

    CONFIRA AS VENCEDORAS

    Centro-Oeste
    Merendeira: Osmarina Pereira Assini
    Receita: Torta Saborosa de batata doce com peixe
    Município: Iporã (GO)
    Escola: Escola Estadual Vereador Antônio Laurindo

    Nordeste
    Merendeira: Dejanira de Souza
    Receita: Abará de carne moída com aipim
    Município: Salvador (BA)
    Escola: Escola Municipal Nossa Senhora Das Candeias

    Norte
    Merendeira: Maria Arlete da Silva
    Receita: Arroz de cuxá com charque
    Município: Parauapebas (PA)
    Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Novo Horizonte

    Sudeste
    Merendeira: Anilda Berger
    Receita: Bolo salgado de arroz da Anilda
    Município: Santa Maria de Jetibá (ES)
    Escola: Escola Municipal Unidocente de Ensino Fundamental Baixo Rio Pantoja

    Sul
    Merendeira: Maria de Lurdes Fidelis
    Receita: Torta de arroz nutritiva
    Município: Matelândia (PR)
    Escola: Escola Municipal Dom Pedro II – Educação Infantil e Ensino Fundamental

    Confira as 15 receitas finalistas do concurso

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    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

     

     

  • As cinco vencedoras do concurso serão apresentadas na manhã desta quinta-feira, 26, em cerimônia de premiação (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Com um olho na panela e outro no relógio, as finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), deram um show de criatividade e habilidade na etapa final, nesta quarta-feira, 25, em Brasília. A prova ocorreu na cozinha experimental do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Taguatinga (DF), onde foram apresentados aos jurados pratos que remetem às tradições alimentares de todos os cantos do Brasil. Teve caldo de bode, lasanha de fubá, panqueca de polenta e outras preparações que fazem sucesso entre estudantes das mais variadas regiões.

    As finalistas foram divididas em duas turmas – manhã e tarde – e se revezaram na preparação e apresentação dos pratos. Após o preparo, cada uma teve cerca de 15 minutos para mostrar seu talento aos jurados e contar a história por trás do sucesso das receitas. As concorrentes também apresentaram vídeo sobre uma atividade de educação alimentar e nutricional promovida em seus municípios, a novidade do concurso.

    "Nesta edição, tornamos obrigatória a inscrição de uma atividade de educação alimentar e nutricional promovida pela merendeira em parceria com um nutricionista de sua região ligado ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A intenção, com isso, é fomentar hábitos alimentares saudáveis, principalmente em nosso contexto atual, no qual o Brasil enfrenta a problemática de sobrepeso e obesidade entre crianças e adolescentes", destacou Karine dos Santos, coordenadora-geral do Pnae.

    Chefe de cozinha do restaurante Bloco C, um dos mais antigos de Brasília, Marcelo Petrarca foi um dos jurados que se mostrou empolgado com o desempenho e paixão das participantes pela atividade que desenvolvem. "Esse concurso é a valorização da atuação de todas as merendeiras que trabalham com amor", destacou o chefe.

    Também fizeram parte do júri Mariana Rocha, representante do Centro de Excelência Contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU); Lorena Medeiros, do Conselho Regional de Nutrição em Brasília; Alda Oliveira, presidente do Conselho de Alimentação Escolar do estado de Roraima e Sofia Marinho, estudante do sexto ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 104 Norte, em Brasília.

    As donas das cinco receitas ganhadoras, uma de cada região do país, serão apresentadas na manhã desta quinta-feira, 26, na cerimônia de premiação que vai ocorrer no Sebrae Nacional, em Brasília. Durante o evento, as vencedoras receberão um prêmio de R$ 6 mil e uma viagem internacional.

    "Estamos muito satisfeitos com a dinâmica do concurso e tudo o que ele representa. A intenção é potencializar todo esse trabalho desenvolvido já em 2018, no sentido de replicar as receitas e práticas apresentadas em outros municípios e estados brasileiros", afirmou o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, com a perspectiva de preparar a terceira edição do concurso para 2019.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Merendeiras representantes das cinco regiões brasileiras conheceram a experiência de escolas da República Dominicana (Foto: FNDE/Divulgação)

    As cinco merendeiras vencedoras da segunda edição do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar tiveram, na última semana, a oportunidade de trocar experiências com profissionais da República Dominicana e conhecer de perto a realidade das escolas do país. Acompanhadas por representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, elas visitaram escolas, estiveram em plantações que produzem alimentos oferecidos aos estudantes, trocaram receitas e aprenderam sobre a cultura local.

    A viagem foi um dos prêmios da segunda edição do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar, promovido pelo FNDE. Em visita à escola sustentável El Bosque, em Monte Plata, as merendeiras representantes de escolas públicas das cinco regiões brasileiras, aprenderam sobre o sistema de segurança alimentar e nutricional dos estudantes locais, que é desenvolvido na província pelo Instituto Nacional do Bem-Estar dos Estudantes (Inabie).

    “Essa experiência abriu meus olhos, me fez enxergar a importância de uma merendeira para os alunos, ver que não sou apenas uma merendeira e sim uma educadora alimentar”, disse entusiasmada a representante do Nordeste, Gilda Rosângela de Souza, que prepara refeições diariamente para meninos e meninas da Escola Juazeiro, na cidade de Tacaratu, em Pernambuco. “O concurso mudou muito minha vida, pois fez tornar público um sentimento que eu guardava dentro de mim, o amor pelo que faço.”

    A criadora do famoso Caldo Nordestino, que tem como principal ingrediente a carne de bode, não escondeu a alegria por vivenciar sua primeira viagem internacional e ainda por cima mostrando um pouco do seu trabalho. “Sou muito grata por tudo! Tenho muito orgulho de ser merendeira e hoje posso dizer que sou muito mais feliz!", afirmou.

    Após os cinco dias de visitações e passeios, Gilda e as merendeiras Daniela Fernanda Felizardo (Sul), Luciana Aparecida Pinheiro (Sudeste), Debora de Souza Leal Ribeiro (Centro-Oeste) e Maria Claudia Ferreira dos Santos (Norte) foram homenageadas pelo governo de Santo Domingo, em cerimônia no escritório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

    Concurso – A segunda edição do concurso, realizada no segundo semestre de 2017, recebeu mais de duas mil inscrições. Os principais objetivos da inciativa são valorizar o papel de merendeiras e merendeiros que trabalham diariamente em prol da alimentação de qualidade nas escolas públicas do Brasil, promover a alimentação saudável e mobilizar a comunidade escolar para a temática da educação alimentar e nutricional.

    De acordo com o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, mais que mostrar o papel das profissionais, o foco do concurso é valorizar o que o Brasil tem de melhor no que se refere à alimentação escolar. “As merendeiras conseguem traduzir as regras e leis que o Governo Federal estabelece, em refeições muito saborosas. O papel da merendeira é, sem dúvida, essencial para o sucesso das políticas públicas de educação”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE  

  • Merendeiras do CEF 2 da Cidade Estrutural: rede pública de ensino do DF concorrerá com cinco receitas na etapa estadual do concurso (foto: João Neto/MEC)Ao som do Batidão da Alimentação e do Rock das Frutas, em apresentação dos alunos do Centro de Ensino Fundamental 2 da Cidade Estrutural, região administrativa do Distrito Federal, foi lançado, na manhã desta quinta-feira, 10, o concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. “Fico muito feliz em ver as crianças desenvolvendo atividades como esta”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro.

    No concurso, que terá as inscrições abertas nesta sexta-feira, 11, com prazo até 25 de outubro, serão selecionadas, premiadas e divulgadas receitas de profissionais que preparam a merenda nas escolas públicas do país. “Isso não é apenas um concurso qualquer”, afirmou o ministro. “Isso mostra que o Brasil valoriza as merendeiras de todo o país e sabe da importância da alimentação para o desenvolvimento da criança.”

    Acompanhado do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o ministro Janine Ribeiro visitou a escola, localizada em área ocupada por população carente, a 13 quilômetros do Plano Piloto de Brasília. A comitiva passou por salas de aula e conheceu toda a parte de alimentação, como a cozinha e a despensa. Rollemberg apresentou ao ministro o trabalho feito por cooperativas agrícolas com alimentos orgânicos.

    O concurso das melhores receitas de merenda faz parte das comemorações de 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “É um dos programas mais eficazes na garantia do direito à alimentação, elemento determinante no processo de aprendizagem”, disse o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Idilvan Alencar, que participou da visita. “A criação de um concurso de receitas representa também a valorização desses profissionais.”

    Janine Ribeiro, ao lado de Rollemberg, visitou o CEF 2 da Cidade Estrutural e conheceu as instalações onde é preparada a merenda escolar (foto: João Neto/MEC)Etapas — Serão realizadas quatro etapas ao longo do concurso. Da primeira, eliminatória, podem participar redes de ensino que alcancem pontuação mínima em relação a critérios relevantes na execução do Pnae, como contar com nutricionista, responsável técnico, cadastrado no FNDE e usar 30% dos alimentos oriundos da agricultura familiar, entre outros aspectos. Após a fase eliminatória, serão realizadas as etapas estaduais, nas quais serão selecionadas cinco receitas em cada estado e no Distrito Federal. Em seguida, cada região do país escolherá três receitas para a fase final, em Brasília, em 17 e 18 de dezembro próximo.

    Na etapa final, as 15 receitas classificadas serão avaliadas por comissão formada por um estudante da rede pública de educação básica, um chefe de cozinha, um nutricionista, um conselheiro de alimentação escolar e um representante de entidades públicas parceiras do Pnae. As receitas serão preparadas durante a fase final, em Brasília. A comissão julgadora apontará a melhor de cada região.

    Para concorrer, os profissionais da merenda devem inscrever a receita e mobilizar a escola em que trabalham para desenvolver pelo menos uma atividade de educação alimentar e nutricional que esteja relacionada à preparação da receita.

    As inscrições devem ser feitas na página do concurso na internet. Mais informações no regulamento do concurso.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE


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    Concurso vai premiar e valorizar profissionais que tenham as melhores receitas de merenda

     

  • Uma equipe de técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) esteve na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, para instruir cerca de 40 monitores do Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina sobre as novas regras da alimentação escolar. Os monitores devem divulgar as mudanças entre nutricionistas, conselheiros, gestores públicos municipais e merendeiras. O encontro começou nesta segunda-feira, 10, e termina na quarta-feira, 12.


    As novas regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) constam da Lei nº 11.947, de 16 de junho deste ano, e da Resolução do FNDE nº 38, também deste ano. As normas agora em vigor prevêem o uso de pelo menos 30% dos recursos federais na compra de produtos da agricultura familiar, estabelecem parâmetros nutricionais para a elaboração dos cardápios e definem prazos para a prestação de contas.


    A principal diretriz do programa, nesta nova fase, é assegurar a educação alimentar e nutricional como direito de todos os estudantes da educação básica pública. “A nova lei do Pnae é um marco na segurança alimentar, mas é preciso que pais, alunos e a sociedade em geral reconheçam a alimentação escolar como um direito e cobrem por isso”, disse a coordenadora técnica do FNDE, Eliene Ferreira de Sousa. Segundo ela, há diferentes canais para a população denunciar irregularidades no programa, como a ouvidoria e a auditoria do fundo, o Ministério Público, a Controladoria-Geral da União e os conselhos de alimentação escolar.


    Monitores – Os monitores da alimentação escolar provêm dos centros colaboradores em alimentação e nutrição do escolar (Cecanes), uma parceria entre o FNDE e instituições federais de educação superior. Além de dar apoio técnico e operacional à gestão do Pnae nos estados e municípios, eles realizam pesquisas, promovem capacitação e desenvolvem projetos relacionados à alimentação e à nutrição dos estudantes das redes públicas. As universidades parceiras do fundo são as da Bahia (UFBA), do Paraná (UFPR), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de São Paulo (Unifesp), de Brasília (UnB), de Ouro Preto (Ufop), de Pernambuco (UFPE), de Santa Catarina (UFSC) e de Goiás (UFG).
     

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) promove a partir de segunda-feira, 18, até o dia 22, visitas de acompanhamento e capacitação técnica a oito municípios baianos e um pernambucano. Cerca de 160 técnicos, conselheiros e gestores educacionais receberão orientações sobre os programas Dinheiro Direto na Escola (PDDE), de Alimentação Escolar (Pnae) e de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). A capacitação de gestores será realizada nos dias 21 e 22, na Secretaria Municipal de Educação de Juazeiro.


    A iniciativa do FNDE integra um conjunto de atividades destinadas a melhorar a execução dos programas, reduzir erros na aplicação de recursos e restringir ao máximo a possibilidade de suspensão das transferências financeiras. Além de Juazeiro, serão visitados os municípios de Casa Nova, Curaçá, Pilão Arcado, Remanso, Sobradinho, Sento Sé e Uauá, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco.


    A técnica da coordenação de acompanhamento de programas do FNDE, Luzimar Ferreira de Assis, destaca também a importância do controle social. “Nesses encontros, instigamos ao máximo a participação da comunidade”, afirma.

    Assessoria de Imprensa do FNDE

  • Os municípios que demoraram a prestar contas ou a legalizar o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) receberam somente agora a oitava e a nona parcelas do Programa Nacional de Alimentação Escola (Pnae). Eles podem dispor, no total, de aproximadamente R$ 21,5 milhões, transferidos na quarta-feira, 18, e na quinta, 19, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A última das dez parcelas referentes a 2009 deve ser repassada até 5 de dezembro.

    Os recursos devem ser usados na aquisição e no fornecimento da alimentação dos alunos matriculados em escolas públicas de todo o país, da creche ao ensino médio e da educação de jovens e adultos. São contemplados os estudantes de escolas urbanas, rurais, de áreas remanescentes de quilombos e das aldeias indígenas.

    Os recursos transferidos estão detalhados na página eletrônica do FNDE.

    Lucy Cardoso
  • Daniela Fernanda Felizardo, na preparação da receita no último dia de competição, 25 de outubro (Foto: Mariana Leal/MEC)
    O prato campeão da região Sul do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar foi a Polenteca. A criadora da iguaria é a merendeira Daniela Fernanda Felizardo, da cidade de Bento Gonçalves (RS). “Receber esse prêmio é muito gratificante. Não é só cozinhar. Você pode ter todos os temperos à sua disposição, só que o tempero principal é o que você leva no coração, que escorre pelas suas mãos: o amor, o carinho e a dedicação”, diz Daniela.

    A competição, promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, teve o objetivo de valorizar o papel dos profissionais da merenda na promoção de uma alimentação saudável e adequada nas escolas públicas brasileiras. A premiação das cinco ganhadoras – uma de cada região do país –ocorreu no dia 26 de outubro. As receitas vencedoras têm sido divulgadas na íntegra no portal do MEC.

    Confira a receita da Polenteca:

    Tempo de preparo – 30 minutos
    Número de porções – 10

    Ingredientes:

    200g de farinha de trigo
    200g de farinha de milho amarela
    90g de ovo de galinha inteiro
    200ml de leite de vaca integral
    5g de açafrão
    500g de carne bovina (acém) moída crua
    200g de folha da beterraba
    5g de alho
    1g de orégano moído
    70g de cebola
    100g de tomate com semente
    6g de sal de cozinha
    60ml de óleo de soja

    Modo de Preparo:

    Massa:
    Bata no liquidificador a farinha de trigo, a farinha de milho, os ovos, o leite, o açafrão, o óleo (50 ml) e uma pitada de sal. Aqueça uma frigideira com um fio de óleo e, com uma concha, derrame a massa e deixe assar, virando dos dois lados. Faça dessa forma todas as unidades.

    Recheio de carne moída com talos e folhas de beterraba:
    Refogar todas as folhas com um fio de óleo e reservar. Em outra panela, refogar a cebola picada, o alho, a carne moída, o orégano e o tomate concassé (sem pele e em cubos). Misture os dois refogados. Após o preparo da massa e dos recheios, monte as polentecas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) realizou nesta quarta-feira, 14, a abertura do Seminário Internacional sobre Sustentabilidade dos Programas de Alimentação Escolar, que acontecerá em Salvador até a próxima sexta-feira, 16. O objetivo do encontro é contribuir para o aprimoramento ou criação de programas de alimentação escolar dos países membros, focando em seus principais avanços e desafios, para alcançar a sustentabilidade dessa política pública por meio das compras institucionais.

    O evento reúne delegações dos nove países que compõem a CPLP: Angola, Cabo Verde, Guine-Bissau, Guine-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Brasil. Além de mapear a situação atual dos programas da alimentação escolar, os grupos de trabalho vão elaborar recomendações a serem entregues aos ministros da Educação desses países no encerramento do evento, sexta-feira.

    Durante a solenidade de abertura, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro, ressaltou a importância do fortalecimento da agricultura familiar para a melhoria da qualidade da alimentação escolar. “O Programa Nacional de Alimentação Escolar brasileiro, o Pnae, prevê que no mínimo 30% dos recursos repassados pela União sejam aplicados na compra de gêneros alimentícios vindos da agricultura familiar. Com isso, além de servirmos um alimento mais nutritivo, fresco e saboroso aos nossos estudantes, nós fomentamos o crescimento deste segmento, que é extremamente importante na construção de hábitos alimentares mais saudáveis”, disse.

    Pinheiro lembrou ainda que o Pnae completa 63 anos no próximo dia 31 e que, na ocasião, será lançado um programa especial na TV Escola sobre as merendeiras do Brasil.

    O secretário municipal de Educação de Salvador, Bruno Barral,  disse que a cidade de Salvador tem avançado bastante no investimento em educação e, em especial, no fortalecimento das equipes nutricionais da Secretaria.

    O FNDE e a Assessoria Internacional do Ministério da Educação são os organizadores do evento, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Centro de Excelência Contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

    Confira a programação do evento

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi um dos temas tratados no encontro que reúne técnicos e gestores dos países do Mercosul durante a semana de 8 a 13 de agosto, em Brasília, Goiânia e Pernambuco. O objetivo do evento é trocar experiências sobre compras públicas da agricultura familiar e mostrar aos parceiros as ações brasileiras na área.

    Nesta segunda-feira, 8, na abertura do encontro, em Brasília, a coordenadora de agricultura familiar do PNAE, Maria Luiza da Silva, apresentou os avanços na aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar para a merenda de alunos da rede pública. As normas do programa determinam que 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação escolar sejam destinados à compra direta da agricultura familiar.

    “Após quase dois anos da nova legislação, ainda não podemos fazer um balanço exato. Podemos dizer que estamos rompendo barreiras e que até o momento a nossa análise é positiva. Cerca de 54% dos municípios brasileiros já compraram da agricultura familiar”, afirma a coordenadora.

    O encontro é uma iniciativa da Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (Reaf), que visa fortalecer as políticas públicas para a agricultura familiar na região e promover o comércio dessa produção.

    O evento terá mais cinco dias de atividade no país, com visitas a cooperativas de agricultores e escolas que recebem alimentos da agricultura familiar em Brasília, Goiânia e Pernambuco.

    Assessoria de Comunicação Social


    Republicada com alterações
  • Trezentas e setenta e uma escolas municipais goianas receberam, nesta sexta-feira, 23 de agosto, o cartão de crédito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Com ele, são compradas as refeições oferecidas aos estudantes nos intervalos das aulas. Em todo o Brasil, são mais de 10 bilhões de lanches distribuídos.

     Os recursos são liberados em dez parcelas, de forma a cobrir os 200 dias do ano letivo da educação básica. As secretarias de Educação, responsáveis pelas redes de ensino, recebem os valores – que dependem do perfil de cada instituição – e operam a alimentação escolar.

    “Com o cartão em mãos, os diretores efetuam os pagamentos referentes à alimentação escolar diretamente em máquinas, o que contribui para um melhor controle sobre o uso desses recursos e dá mais transparência”, explica a diretora de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável por gerir o programa, Karine Silva dos Santos.

    Todos os pagamentos trazem a identificação dos estabelecimentos comerciais onde foram comprados os alimentos e os gestores geram demonstrativos mensais.

    É a primeira vez, desde 2018, ano de criação da iniciativa, que o cartão de crédito é destinado a uma rede municipal. Antes disso, o cartão foi implementado em escolas estaduais da Bahia e de São Paulo. Segundo Karine Santos, as secretarias estaduais de Educação de Pernambuco e do Rio Grande do Sul serão as próximas contempladas.

    Programa – São atendidos pelo programa os alunos de toda a educação básica matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público), abraçando todos os 5.570 municípios brasileiros. De forma universal, são atendidos mais de 40 milhões de alunos em cerca de 150 mil escolas.

    Por meio do Pnae, são servidas mais de 50 milhões de refeições diárias, totalizando mais de 10 bilhões de refeições por ano. Os recursos federais, de caráter suplementar, devem atingir em 2019 mais de R$ 4 bilhões – e representa, em muitos casos, a principal fonte para aquisição de alimentos destinados aos escolares. Mais de 8 mil nutricionistas acompanham o Pnae. Eles são responsáveis por elaborar cardápios de acordo com os hábitos alimentares dos estudantes.

    O programa valoriza a agricultura familiar. Isso porque há a obrigatoriedade de se adquirir, pelo menos, 30% de itens de agricultores familiares. Isso garante que as escolas brasileiras sirvam cada vez mais alimentos orgânicos, melhorando a qualidade dos produtos ingeridos pelos estudantes e incrementando a produção local.

    Assessoria de comunicação social, com informações do FNDE

  • Uma comissão do governo peruano chega a Brasília na próxima semana especialmente para conhecer o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Referência internacional na área, o programa brasileiro existe há 55 anos, atende 47 milhões de alunos da educação básica e tem papel fundamental no desenvolvimento da agricultura familiar no país. Isto porque 30% dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação escolar têm de ser investidos na compra de produtos desses produtores – algo em torno de R$ 900 milhões em 2010.

    Essa experiência atrai a atenção de nações interessadas em criar ou aprimorar seus programas. “Queremos mostrar ao governo peruano que temos um amplo conhecimento no assunto para repassar, o que pode ajudar aquele país a evitar erros e a economizar recursos”, afirma Eduardo Manyari, assessor internacional do PNAE.

    Durante a visita, a comissão vai conhecer detalhadamente o programa: como é feita a execução financeira; o processo de compra de produtos da agricultura familiar; as recomendações nutricionais e proibições alimentares; a atuação do controle social para a boa utilização dos recursos e para que as crianças tenham uma alimentação adequada na escola.

    Os peruanos também visitarão escolas e creches para verificar in loco o funcionamento do programa e terão encontros com parceiros do PNAE, como os ministérios do Desenvolvimento Social e do Desenvolvimento Agrário, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

    Modelo– Os bons resultados do Programa Nacional de Alimentação Escolar brasileiro transformaram-no em referência internacional, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Hoje, 13 países mantêm acordos de cooperação técnica com o FNDE em torno da alimentação escolar. Entre eles estão Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Colômbia e Suriname.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Salvador vai sediar o 5º Encontro Nacional de Alimentação Escolar, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de 14 a 18 de junho. Estarão reunidas cerca de 700 pessoas, entre gestores educacionais, conselheiros de alimentação escolar, nutricionistas e convidados de todo o país.

    Segundo a coordenadora técnica de alimentação e nutrição do FNDE, Eliene de Sousa, o encontro terá debates sobre a interação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) com as políticas públicas de cada município. “Teremos momentos bem definidos para mostrar de que forma o Pnae contribui para ações nas áreas da educação, saúde e agricultura familiar”, explica.

    Haverá também uma comemoração especial pelo primeiro ano de vigência da Lei nº 11.947, sancionada em 16 de junho do ano passado. A lei ampliou o atendimento do Pnae a toda a educação básica pública — cerca de 47 milhões de estudantes — ao abranger também o ensino médio e a educação de jovens e adultos. Além disso, beneficiou a agricultura familiar ao exigir que no mínimo 30% dos repasses do programa sejam usados na compra de alimentos de produtores locais, medida que deve aquecer a economia dos municípios.

    Inscrições — Representantes de 150 municípios que integram o programa Territórios da Cidadania, do governo federal, têm até a próxima sexta-feira, 21 de maio, para se inscreverem no encontro. Cada cidade pode enviar até três participantes, que terão despesas pagas pelo FNDE.

    Ofício com a ficha de inscrição foi encaminhado às prefeituras. Os demais interessados devem se inscrever a partir de segunda-feira, 24, na página eletrônica do FNDE. Nesse caso, os custos ficarão a cargo de cada prefeitura.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Luciana Aparecida Pinheiro, de São Sebastião do Paraíso, acertou na escolha ao inscrever sua receita na competição (Foto: Mariana Leal/MEC)
    Entre tantas delícias preparadas pela merendeira Luciana Aparecida Pinheiro, da cidade de São Sebastião do Paraíso (MG), a escolhida por ela para participar do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar foi o Arroz Minerim. A escolha foi acertada: o prato foi um dos vencedores da competição, representando a região Sudeste.

    “Minha ideia foi criar uma receita colorida e saborosa, aproveitando talos e outros ingredientes que chamassem a atenção dos alunos, despertando neles a vontade de comer. E deu certo”, comemora Luciana. A merendeira conta que participar do concurso foi um momento único em sua vida, e ser uma das ganhadoras foi especial, porque ama o que faz. “A sensação de ganhar é muito boa, não tem como explicar a emoção que senti”.

    A competição, promovida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, teve o objetivo de valorizar o papel dos profissionais da merenda na promoção de uma alimentação saudável e adequada nas escolas públicas brasileiras. A premiação das cinco ganhadoras – uma de cada região do país – ocorreu no dia 26 de outubro. Todas as receitas vencedoras foram divulgadas na íntegra no portal do MEC.

    Arroz Minerim, o prato vencedor: ideia foi utilizar ingredientes coloridos par despertar o apetite (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Confira a receita do Arroz Minerim:

    Tempo de preparo – 2 horas e 40 minutos
    Número de porções – 10

    Ingredientes:

    300g de arroz branco
    100g de folha de beterraba
    60g de couve manteiga
    60g de brócolis
    60g de abóbora cabotian
    60g de cenoura
    200g de peito de frango
    100g de tomate vermelho
    30ml de óleo de soja
    10g de sal
    30g de cebola
    15g de alho
    15g de salsinha
    15g de cebolinha
    Água

    Água

    Modo de Preparo:

    Em uma panela de pressão, cozinhe o peito de frango com tomate, cebola e alho. Após o cozimento, desfiá-lo e reservar. Refogue com óleo, cebola, alho e sal os talos de brócolis, a casca da abóbora e os talos da couve. Reserve-os.

    Em outra panela, refogue os talos de beterraba com óleo, alho, cebola e sal. Reserve-os. Em uma panela maior, refogue o arroz com óleo, cebola, alho e sal e, quando a água estiver quase secando, misture a cenoura ralada. Depois de tudo pronto e cozido, misture em uma única vasilha, salpique a cebolinha e a salsinha por cima e sirva.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)A alimentação na casa da gaúcha Vânia Simone Mackedanz Timm, 43 anos, é marcada pelo antes e depois do trabalho como merendeira. A comida rápida e frita feita em casa para a família foi trocada pelas inúmeras receitas saudáveis que aprendeu na escola onde trabalha há oito anos. “O que eu fazia na minha cozinha não chegava perto da variedade de legumes e verduras que se usa na escola”, diz. “Agora, até horta sem veneno [sem agrotóxicos] temos no quintal de casa.”

    Moradora da zona rural do município de Arroio do Padre (RS), a merendeira da Escola Municipal de Ensino Fundamental Barão do Rio Branco é uma das 15 finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o concurso celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Para participar do concurso, Vânia precisou de uma “forcinha” do filho Cristian, 20 anos. “Ele e uma vizinha professora insistiram para eu inscrever o bife verde”, destaca. Vânia não acreditava no potencial gastronômico do “bolinho”, que leva couve, mostarda, salsa e cebola, além de ovos, aveia e farinha de trigo.A receita de Vânia Simone surgiu quando ela encontrou grande variedade de verduras para a merenda dos estudantes na cozinha da escola (foto: divulgação)

    O prato inventado por ela foi inserido no cardápio da escola há um ano. A ideia surgiu ao se deparar com a variedade de verduras que a cozinha da escola recebe para a merenda dos estudantes. “Mostrei para a nutricionista o que fazia em casa, baseada no que aprendi na escola”, afirma. “Ela gostou e aprovou a introdução na merenda das crianças. A garotada amou.”

    O bife verde foi adotado nas seis escolas da redondeza de Arroio do Padre. Na escola onde Vânia trabalha, a receita é variada, para os estudantes não enjoarem. “Às vezes, faço a mistura com brócolis, no lugar da couve”, justifica.

    Para o concurso, a gaúcha usará a couve. O modo de preparo vai receber o mesmo incremento adotado nas escolas para aguçar o paladar dos alunos. “Os bolinhos são colocados em embalagens de cupcakes e enfeitados com a Bandeira do Brasil”, adianta.

    Vânia está satisfeita de ter passado pelas etapas estadual e regional e chegado à final do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. “Devo ao incentivo do meu filho”, destaca. “Ele já enfrentou temporal comigo, de moto, e nunca reclamou de me buscar no meio da estrada, onde desço à noite, do transporte, a quatro quilômetros de casa.”

    A receita de bife verde, de Vânia Simone Timm, pode ser conferida na página do prêmio na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:

  • Termina em 9 de março, sábado, o prazo para estados, municípios e Distrito Federal prestarem contas dos recursos recebidos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em 2011. Os gestores devem encaminhar os dados pelo Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), também conhecido como contas online, disponível no portal eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Quem não cumprir o prazo pode ficar sem os recursos do governo federal para a alimentação escolar enquanto não regularizar a situação. O orçamento do PNAE para este ano é de R$ 3,5 bilhões, para beneficiar mais de 44 milhões de alunos da educação básica, incluindo o ensino de jovens e adultos.

    Até o fim da tarde desta quinta-feira, 28 de fevereiro, mais de 3.900 prefeituras de 22 estados ainda não haviam prestado contas dos recursos da alimentação escolar no contas online. É bom frisar que o número pode ser modificado a qualquer momento, bastando que os entes o façam.

    “A nossa expectativa é que os gestores municipais e estaduais possam enviar as prestações de contas até o dia 9, para que não haja suspensão dos repasses. Os novos prefeitos que ainda não têm senha do sistema devem entrar em contato com a central de atendimento pelo telefone 0800-616161”, disse Rafael Torino, diretor de Ações Educacionais do FNDE.

    Após o dia 9 de março, os conselheiros da alimentação escolar, responsáveis pela análise inicial das contas, devem emitir seu parecer, aprovando ou não as contas, também por meio do sistema. Esse parecer deve ser enviado até 23 de abrilao FNDE, que vai então analisar as informações enviadas pelos conselheiros e gestores públicos.

    Guia– O FNDE elaborou um guia de orientações para auxiliar os gestores estaduais e municipais no preenchimento da prestação de contas da alimentação escolar. Ele também está disponível no portal eletrônico da autarquia.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Acesse o Sistema de Gestão de Prestação de Contas

    Confira as cidades que não haviam prestado contas até 28 de fevereiro
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