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  • Brasil e Holanda reafirmaram nesta segunda-feira, 19, parceria na área da educação que teve início em 2005. Em visita à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o príncipe da Holanda, Willem-Alexander, e a princesa Máxima Zorreguieta trataram da cooperação educacional e científica entre os países, com destaque para o programa Ciência sem Fronteiras.

    “A cooperação entre o Brasil e os Países Baixos é antiga, mas, a partir desse encontro, será aprofundada ainda mais”, afirmou o ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim. A solenidade fez parte do Seminário Internacional Brasil-Holanda, que teve a participação de representantes da Capes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Organização Neerlandesa para Cooperação Internacional em Educação Superior (Nuffic) e de associações universitárias da Holanda.

    A cooperação entre a Capes e a Holanda começou em 2005, com memorandos de entendimento voltados a desenvolvimento de projetos de pesquisa e mobilidade estudantil. Em 2012, foi lançado edital entre a Capes, CNPq e a Nuffic para bolsas de graduação sanduíche na Holanda no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. Participam desse programa 13 instituições e universidades holandesas.  

    De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o número de bolsistas do Ciência sem Fronteiras em universidades holandesas já está chegando a 500. “Chegamos ao final deste ano com um total de 20 mil alunos brasileiros estudando no exterior por meio do programa”, informou.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou na sexta-feira, 28, quatro novos editais de cooperação internacional com a Alemanha e França.

    Pesquisa– O programa Probral, feito em parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad), é voltado a selecionar projetos conjuntos de pesquisa desenvolvidos por grupos brasileiros e alemães, vinculados a instituições públicas ou privadas de educação superior. O objetivo é fomentar o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa e desenvolvimento brasileiros e alemães, bem como a mobilidade de professores e estudantes de pós-graduação no nível de doutorado e de pós-doutorado.

    As inscrições para o programa serão gratuitas e devem ser feitas na página do programa até o dia 19 de junho. O candidato deve preencher formulário de inscrição e enviar documentos eletrônicos. De acordo com o edital, serão selecionados até 30 projetos conjuntos de pesquisa, em qualquer área de conhecimento.

    Doutorado -A chamada Capes/Daad/CNPq é direcionada à formação de docentes e pesquisadores de alto nível, por meio de doutorado pleno e doutorado sanduíche na Alemanha. Consolidar a cooperação científica entre os dois países, em todas as áreas do conhecimento, é o intuito do edital.

    As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pela Plataforma Integrada Carlos Chagas, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) até as 23h59 do dia 8 de junho. O candidato precisa preencher formulário e proposta on-line, conforme o edital.

    Simpósio – Já o Bragfost é um simpósio binacional, que ocorre alternadamente na Alemanha e no Brasil e reúne 60 jovens cientistas dos dois países para discutir novas fronteiras de investigação, aprofundar os conhecimentos internacionais e debater de maneira interdisciplinar desafios do conhecimento.

    Para participar, o candidato deve submeter sua candidatura pela internet, até as 17h do dia 30 de junho, junto com os documentos listados no edital. É prevista a participação de até 30 brasileiros e 30 alemães em cada edição do simpósio.

    Intercâmbio – O edital Brafitec tem o intuito de apoiar o intercâmbio entre instituições de educação superior brasileiras e francesas. Um dos propósitos é estimular a aproximação das estruturas curriculares, como a equivalência e o reconhecimento mútuo de créditos obtidos nas instituições participantes. A proposta foi definida em convênio firmado entre a Capes e a Conférence des Directeurs des Ecoles Françaises d'Ingénieurs (CDEFI), em 2002, por meio da seleção de projetos de parcerias universitárias em todas as especialidades de engenharia, exclusivamente em nível de graduação.

    Aqueles que quiserem se candidatar e cumprirem os requisitos descritos no edital devem preencher o formulário de inscrição, bem como enviar os documentos eletrônicos solicitados, até o dia 22 de junho, na página do programa.

    Resultado– A Capes publicou, ainda, o resultado da segunda chamada de 2016 da Escola de Altos Estudos (EAE).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • A Casa do Brasil, residência de estudantes e centro cultural brasileiro em Madri, completou 50 anos. Inaugurada em 4 de junho de 1962, é o principal centro de ensino de língua portuguesa na Espanha, com cerca de dois mil alunos. Durante viagem àquele país, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, visita a casa nesta segunda-feira, 19, às 10 horas (horário local), e se encontra com estudantes brasileiros. Após a visita, o ministro será recebido no Palácio da Moncloa, às 11h30, pelo primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, e no Palácio Real, às 13h30, pelo rei Juan Carlos I.

    Atualmente, 119 estudantes de várias nacionalidades residem na casa. Além de servir de residência estudantil e centro de ensino de português, o local conta com sala de exposições e auditório, no qual são organizadas atividades sobre a cultura brasileira.

    Idealizada pelo presidente Juscelino Kubitschek, a casa foi criada em 1959. Um acordo entre o governo espanhol e a Universidade Complutense de Madri permitiu a cessão de terreno para a construção do Colégio Maior Universitário. Hoje, o conjunto de edifícios pertence ao Brasil. A construção dos prédios é de estilo modernista, como o de Brasília. Por ser o único exemplo desse tipo de arquitetura em Madri, é visitada frequentemente por estudantes de arquitetura e turistas.

    Ciência sem Fronteiras — Até 2015, o Brasil enviará 8 mil alunos e pesquisadores à Espanha por meio do programa Ciência sem Fronteiras. Os primeiros estudantes chegaram ao país em fevereiro último. Para os anos letivos de 2012 e 2013, foram concedidas 1.976 bolsas, das quais 1.760 já estão em vigência.

    A Espanha foi o país que gerou maior interesse de alunos brasileiros, com o maior número de inscrições — participam do programa 35 universidades espanholas. A maioria dos bolsistas escolheu Madri e Barcelona como destino. Madri, Catalunha, Galícia, Castilha e Leão, Andaluzia e Valencia são as comunidades autônomas com a maior concentração de estudantes.

    Em nono lugar mundial em termos de publicação de artigos científicos e patentes, a Espanha mantém alto padrão de pesquisa e de ensino universitário, referências em várias áreas, como engenharia, nanotecnologia, transplantes e oncologia. As engenharias e as áreas tecnológicas são as que mais atraem estudantes brasileiros para Espanha pelo Ciência sem Fronteiras — ao todo, 664 bolsistas.

    ProUni— Desde 2010, o Ministério de Educação do Brasil, a Universidade de Salamanca e o Banco Santander patrocinam 10 vagas de graduação completa na universidade espanhola a alunos brasileiros do Programa Universidade para Todos (ProUni). A parceria tem duração de quatro anos e pode ser renovada. As bolsas são direcionadas às áreas de engenharia química, medicina, geologia, engenharia, mecânica e estatística.

    Durante a visita do ministro, será anunciada a parceria do MEC com o Banco Santander para a oferta de 30 mil bolsas de idiomas. Os alunos, selecionados pelo MEC, devem ser aprovados em testes na Universidade de Salamanca para efetivar a matrícula. Eles contam com apoio da universidade na preparação para os exames.

    O terceiro grupo de 10 alunos realizou os exames de admissão em Salamanca em setembro de 2012. Nas três edições, a taxa de aprovação foi elevada.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Por meio de chamada pública publica na última quinta-feira, 1º de abril, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação convoca os institutos federais de educação, ciência e tecnologia para que apresentem propostas de cooperação bilateral com a França na área da educação profissional e tecnológica.

    Os projetos devem ser nas áreas de indústrias aeronáutica, automotiva e eletrônica, saúde pública e assistência social, turismo, hotelaria e gastronomia. As propostas deverão ser enviadas em versões impressa e eletrônica, até o dia 9 de abril.

    As propostas de projeto deverão conter o orçamento estimado para o custeio das atividades, que serão avaliadas por equipe designada pela Setec. Para cada proposta de projeto selecionada, o MEC poderá desembolsar até R$ 100 mil anuais.

    Para fomentar a atuação em rede dos institutos, o projeto apresentado deverá ter, além de uma instituição executora e coordenadora, pelo menos dois outros institutos parceiros. “A iniciativa contribuirá para estimular pesquisas conjuntas, formação de professores, transferência de tecnologias, aprimoramento de práticas de gestão, intercâmbio de experiências pedagógicas, comparações metodológicas, intercâmbio de boas práticas e construção de currículos”, explica Rodrigo Torres de Araújo Lima, coordenador da assessoria internacional da Setec.

    Maiores esclarecimentos sobre a chamada pública poderão ser obtidos por meio dos telefones (61) 2022-8589/8595. (Ana Júlia Silva de Souza)

    Leia o texto da chamada pública

    Confira o formulário para propostas de projeto
  • Começam em 14 de março, nas cidades de Maputo, Beira e Lichinga, em Moçambique, as aulas dos quatro primeiros cursos de graduação a distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) oferecidos na África. A iniciativa do governo brasileiro atende a um dos dispositivos do Acordo de Cooperação Cultural celebrado entre os dois países em julho de 1991.

    Ingressam na formação 630 estudantes. A graduação em pedagogia e as licenciaturas de matemática e biologia têm 180 vagas por curso e administração pública, 90 vagas. O governo de Moçambique distribuiu as vagas de forma igualitária entre a capital, Maputo, e as cidades de Beira, que fica a 1.200 quilômetros de distância, e Lichinga, na região noroeste e a 2 mil quilômetros de Maputo.

    A graduação de professores e a qualificação de quadros técnicos do governo de Moçambique serão feitas pelas universidades federais de Juiz de Fora (UFJF), de Goiás (UFG), Fluminense (UFF) e do Rio de Janeiro (Unirio), filiadas à Universidade Aberta do Brasil e integrantes do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) do Ministério da Educação.

    De acordo com dados da Assessoria Internacional do MEC, 20 professores das quatro universidades e 20 educadores indicados pelo governo de Moçambique vão trabalhar no desenvolvimento desses cursos durante quatro anos. Os estudantes terão à disposição acompanhamento de tutores presenciais nos polos e a distância, material didático impresso e recursos multimídias.

    Missão– Da próxima segunda-feira, 7, até o dia 19, uma equipe de coordenadores dos cursos das universidades federais de Juiz de Fora, Goiás, Fluminense e do Rio de Janeiro, da UAB e técnicos em informática e de laboratórios farão reuniões em Maputo, Beira e Lichinga com coordenadores e técnicos locais para acertar os últimos detalhes.

    Nos três polos, a equipe vai verificar se os laboratórios e as conexões de internet estão prontos para receber os alunos e se o material didático de apoio está disponível. Nesse período, os coordenadores locais e os tutores participam da terceira fase de capacitação. O Centro de Educação Superior a Distância do Rio de Janeiro (Cederj), que é um consórcio de universidades públicas do Rio e que trabalha com a UAB, começa a elaborar o material didático para o segundo semestre, que inicia em agosto.

    A oferta de cursos de graduação em Moçambique envolve parceiros dos dois países. Do Brasil, o MEC, as universidades federais do sistema UAB, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia que cuida do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores; de Moçambique, o Ministério da Educação.

    A parceria entre o Brasil e Moçambique prevê a formação de 5,5 mil professores da educação básica e 1,5 mil servidores da administração pública, entre 2011 e 2017.

    País situado na costa oriental da África, Moçambique tem cerca de 20 milhões de habitantes e apresenta indicadores sociais baixos: expectativa de vida de 42 anos; alfabetização de 38,7% da população; índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,40; taxa de mortalidade infantil – 95,9 por mil crianças nascidas vivas.

    Ionice Lorenzoni
  • Coordenação do PEC-G no Ministério da Educação:

    Secretaria de Educação Superior do MEC - SESu
    Diretoria de Desenvolvimento da Rede de IFES - DIFES
    Coordenação-Geral de Assuntos Internacionais da Educação Superior - CGAI
    Bloco L - Edifício Anexo II - 3º Andar - Sala 316
    CEP: 70047-900 – Brasília - DF
    E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.



  • Estimular a cooperação internacional na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica foi o principal objetivo do curso oferecido a representantes de assessorias internacionais esta semana, em Brasília. Os debates, promovidos pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, abordaram temas como informações sobre contatos com organismos internacionais, estratégias de cooperação que envolvam o governo federal e possibilidades de intercâmbio com instituições estrangeiras.

    Assessor internacional do instituto federal do Rio Grande do Norte, Marcelo Henrique Carneiro acredita que aproximadamente cem pessoas, entre alunos e professores, são beneficiadas diretamente por estratégias de cooperação desenvolvidas no instituto. “Levamos professores para ensinar português, trazemos outros para lecionar inglês e também temos estudantes com bolsas de estudo integrais em vários países”, disse. “Quando um professor de língua estrangeira capacita nossos docentes, por exemplo, todos os alunos são beneficiados.”

    A Setec pretende mapear as iniciativas de cooperação internacional desenvolvidas na rede. “Queremos saber, por exemplo, quantos estudantes de institutos federais estão em intercâmbio fora do país”, explicou Rodrigo Torres, assessor internacional da secretaria. O levantamento deve estar pronto até o fim do ano.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O Centre International D’Études Pédagogiques, da França, recebeu professores brasileiros para o curso de formação em didática da matemática (foto: Ciep/divulgação)A experiência de participar de um curso de aperfeiçoamento na França, durante quatro semanas, resultou em benefícios pessoais e profissionais, de aprendizagem e aperfeiçoamento, ao professor fluminense Thiago Marques Zanon Jacomino. “Foi uma oportunidade inigualável e uma realização pessoal e profissional sem precedentes”, diz o professor, que leciona matemática no Colégio Estadual Padre Mello, em Bom Jesus do Itabapoana, município do norte do Rio de Janeiro.

    Em 2013, com outros 25 educadores de todo o Brasil, selecionados para o Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Matemática (PDPM), Jacomino participou de curso de formação em didática da matemática no Centre International D’Études Pédagogiques (Ciep), em Sèvres. Segundo ele, o aprendizado compreendeu não só conteúdos matemáticos. Estendeu-se também à convivência pessoal.

    Na França, os brasileiros mantiveram contato com pesquisadores e ouviram palestras sobre trabalhos e pesquisas em matemática. “Foi possível presenciar métodos e ideias que podem ser facilmente aplicados em salas de aulas no Brasil, com efetivos resultados para a educação. E é isso que venho tentando fazer”, ressalta. “É uma oportunidade única, tudo tão intenso e diferente que o acréscimo profissional e pessoal não tem explicação.” Com licenciatura e mestrado em matemática, ele está no magistério desde 2007.

    O entusiasmo é compartilhado pelo professor Ronaldo Dias, do município paulista de Junqueirópolis, que também participou do programa em 2013. “O ganho profissional e pessoal é muito grande, e qualquer sacrifício é recompensado.”

    Há 15 anos no magistério, com experiência em escolas públicas e particulares, Dias jamais imaginou que teria a oportunidade de participar de curso no exterior. “Foi inesquecível e marcante”, revela. “Após o curso, passei a ser mais crítico quanto ao meu trabalho”, ressalta o professor, que leciona também no município paulista de Dracena.

    Apoio — Entre os novos conhecimentos obtidos, Dias destaca o uso da informática como ferramenta de apoio ao trabalho. “Pude perceber que, com um bom preparo, os equipamentos eletrônicos, como computador, celular, tablet e outros podem ajudar, e muito, o trabalho”, salienta. “Hoje, a lousa digital é uma realidade, e a uso sempre.”

    Dias reconhece que participar da formação foi fundamental, tanto na vida profissional quanto na intelectual, marcada por difícil trajetória escolar. Criado em um sítio, trabalhou na lavoura desde os 9 anos de idade. Aos 5 anos, ingressou na escola, como aluno ouvinte, pois não havia instituição de educação infantil próxima. Ao terminar o ano, estava alfabetizado e passou para o segundo ano do ensino fundamental.

    “Naquele momento da vida, foi fantástico, mas ao terminar o ensino médio eu tinha apenas 16 anos, e a maturidade não havia chegado”, explica. Após um período difícil, no qual se recusou a cursar a educação superior, Dias mudou de ideia e aos 22 anos ingressou na universidade. Hoje, tem graduação e mestrado em matemática. “Meus pais, mesmo com pouco estudo, sempre me incentivavam a estudar”, diz.

    O Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Matemática, desenvolvido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação é voltado para docentes que concluíram o programa Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat). Uma nova edição do PDPM está prevista para o segundo semestre deste ano.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Professores de inglês da rede pública dispostos a fazer aperfeiçoamento no idioma podem efetuar a inscrição, até o dia 14 próximo, para curso intensivo de seis semanas em universidades dos Estados Unidos. A oferta é de 540 vagas. Pela previsão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, mais de dois mil professores são candidatos.

    A seleção de professores faz parte da quinta edição do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos EUA, cujo edital foi divulgado em janeiro último pela Capes. Na última edição, 18 universidades americanas, em Austin, Chicago, Miami, Filadélfia e Nova York, entre outras cidades, participaram do programa.

    Nesta edição, serão selecionados até 20 professores por unidade da Federação. Estão previstas dez vagas para o curso de desenvolvimento de metodologias e dez para o de aprimoramento em inglês. Caso alguma unidade federativa deixe de preencher as vagas, as que sobrarem serão remanejadas para outra, da mesma região. O resultado da seleção será divulgado em abril. As atividades terão início em junho.

    Carmem Moreira de Castro Neves, diretora de formação de professores da educação básica da Capes, garante que a cooperação internacional exerce papel fundamental na melhoria da qualidade do ensino brasileiro. Segundo ela, o inglês ainda é a língua estrangeira mais ensinada nas escolas. A rede pública conta com 90 mil professores de inglês para os anos finais do ensino fundamental. Alguns professores dessa etapa do ensino integram também o grupo dos 40 mil professores de inglês do ensino médio.

    “Nossa intenção é contribuir com desenvolvimento profissional do professor, que ele possa se aperfeiçoar e tenha a oportunidade de vivenciar a língua inglesa num país que fala a língua”, salientou Carmem. “Um dos objetivos é a valorização, oferecendo aos professores da educação básica estratégias de formação como as oferecidas aos professores da educação superior.”

    Os selecionados serão beneficiados com emissão de visto J-1 pela Embaixada dos EUA no Brasil, sem ônus (o visto J-1 é obtido por pessoas que participam de programas de intercâmbio ou treinamento. Os portadores podem participar, nos EUA, de programas governamentais, acadêmicos ou do setor privado); passagem aérea internacional de ida e volta; ajuda de custo de U$ 500; seguro-saúde, alojamento no câmpus universitário, alimentação, taxas escolares e material didático.

    Motivação— Professora de inglês há dez anos na rede municipal de ensino em Goiânia, Roberta Cruvinel integrou a segunda turma a ir aos EUA pelo programa. Durante oito semanas, ela fez curso intensivo de inglês na Universidade de Oregon. ”Melhorei muito. Foi como tomar uma injeção de ânimo para retomar as aulas”, afirmou. “Estou mais preocupada com a dinamicidade das aulas, com a motivação dos alunos.”

    O professor Flávio Martins da Silva, que leciona inglês há mais de dez anos, também fez curso de oito semanas na Universidade de Oregon, na mesma época de Roberta. Segundo ele, o mais importante foi a atualização profissional. “Pude apreender novas técnicas, a me expressar na língua inglesa e conhecer maneiras diferentes de trabalhar conteúdos e valores”, disse. “Isso tudo permite que se crie uma mentalidade profissional capaz de quebrar a rotina e os vícios que tendemos a desenvolver enquanto professores e melhora nossa autoestima e a qualidade profissional.”

    O Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa é coordenado pela Capes, em parceria que envolve a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e a Comissão Fulbright, com o apoio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Fortalecer a fluência oral e escrita em inglês, compartilhar metodologias de ensino e avaliação que estimulem a participação do aluno em sala de aula, incentivar o uso de recursos on-line e outras ferramentas na formação continuada de professores e na preparação de planos de aula são alguns dos objetivos do programa.

    Mais informações sobre o encaminhamento das inscrições estão descritas no edital do programa. Dúvidas podem ser encaminhadas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Paula Filizola
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    Credenciamento de Instituições

    As instituições de ensino superior interessadas em aderir ao PEC-G devem contatar a Coordenação-Geral de Relações Estudantis da Secretaria de Educação Superior do MEC, a fim de preencher o termo de adesão.


    Instituições participantes por região no PEC-G

    Região Centro-Oeste

    DF - Universidade de Brasília - UnB, cidade de Brasília.

    DF – Centro Universitário do Distrito Federal – UDF, cidade de Brasília

    GO - Universidade Estadual de Goiás – UEG, Cidade de Anápolis.

    GO – Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC Goiás, cidade de Goiânia

    GO - Universidade Federal de Goiás - UFG, cidade de Goiânia

    GO – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – IFGO, cidade de Goiânia

    MS - Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, cidade de Campo Grande

    MS - Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD, cidade de Dourados

    MT - Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, cidade de Cuiabá

    MT – Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, cidade de Cáceres

     

    Região Nordeste

    AL - Universidade Federal de Alagoas - UFAL, cidade de Maceió

    AL – Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, cidade de Maceió

    BA - Universidade Federal da Bahia - UFBA, cidade de Salvador

    BA - Universidade do Estado da Bahia - UNEB, cidade de Salvador

    BA – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, cidade de Salvador

    BA – Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB, cidade de Barreiras

    BA – Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR, cidade de Vitória da Conquista

    CE - Universidade Estadual do Ceará - UEC, cidade de Fortaleza

    CE - Universidade Federal do Ceará – UFC, cidade de Fortaleza

    CE - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, cidade de Fortaleza

    CE – Universidade Federal do Cariri – UFCA, cidade de Juazeiro do Norte

    MA - Universidade Federal do Maranhão – UFMA, cidade de São Luiz

    MA - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA, cidade de São Luiz

    PB - Universidade Federal da Paraíba - UFPB, cidade de João Pessoa

    PB - Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, cidade de Campina Grande

    PB - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB, cidade de João Pessoa

    PE - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, cidade de Recife

    PE - Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, cidade de Recife

    PE - Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP, cidade de Recife

    RN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, cidade de Natal

    RN - Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, cidade de Mossoró

    SE - Fundação Universidade Federal de Sergipe - UFS, cidade de Aracaju

    PI - Universidade Federal do Piauí - UFPI, cidade de Teresina

     

    Região Norte

    AM - Universidade Federal do Amazonas - UFAM, cidade de Manaus

    PA - Universidade Federal do Pará - UFPA, cidade de Belém

    RR - Universidade Federal de Roraima - UFRR, cidade de Boa Vista

    AC - Universidade Federal do Acre - UFAC, cidade de Rio Branco

    PA - Universidade da Amazônia - UNAMA, cidade de Belém

    TO - Universidade Federal do Tocantins - UFT, cidade de Palmas

    PA - Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, cidade de Belém

    AP - Universidade Federal do Amapá - UNIFAP - cidade de Macapá

     

    Região Sudeste

    ES - Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, cidade de Vitória

    MG - Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI, cidade de Itajubá

    MG -Universidade Federal de Lavras - UFLA, cidade de Lavras

    MG - Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, cidade de Uberaba

    MG - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, cidade de Diamantina

    MG - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, cidade Belo Horizonte

    MG - Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, cidade de Juíz de Fora

    MG - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, cidade de Belo Horizonte

    MG - Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP, cidade de Ouro Preto

    MG - Universidade Federal de Viçosa - UFV, Cidade de Viçosa

    MG - Instituto Nacional de Telecomunicações - INATEL, cidade de Santa Rita da Sapucaí

    MG - Universidade Federal de São João del-Rei - UFSJ, cidade de São João Del-Rei

    MG - Universidade Federal de Uberlândia - UFU, cidade de Uberlândia

    MG - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG, cidade de Belo Horizonte

    MG - Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix - IHENDRIX, cidade de Belo Horizonte

    MG – Instituto Federal de Educação. Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM, cidade de Uberaba

    RJ - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ, cidade do Rio de Janeiro

    RJ - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC Rio, cidade do Rio de Janeiro

    RJ - Universidade Católica de Petrópolis - UCP, cidade de Petrópolis

    RJ - Universidade Federal Fluminense - UFF, cidade do Rio de Janeiro

    RJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, na cidade do Rio de Janeiro

    RJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, cidade de Seropédica

    RJ - Universidade do Rio de Janeiro - UNIRIO, cidade do Rio do Janeiro

    RJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, cidade do Rio do Janeiro

    SP - Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, cidade de São Paulo

    SP - Faculdade de Engenharia de São Paulo – FESP, na cidade de São Paulo

    SP – Universidade Metodista de São Paulo - UMESP na cidade de São Paulo

    SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP, na cidade de São Paulo

    SP - Universidade Católica de Campinas – PUC-CAMPINAS, na cidade de Campinas

    SP - Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, na cidade de São Carlos

    SP - Centro Universitário São Camilo – SÃO CAMILO, na cidade de São Paulo

    SP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP, na cidade de São Paulo

    SP - Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, cidade de Campinas

    SP - Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, cidade de Piracicaba

    SP - Universidade de São Paulo - USP, cidade de São Paulo

    SP - Universidade São Francisco - USF, Bragança Paulista

    SP - Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP, cidade de Ribeirão Preto

    SP - Universidade do Sagrado Coração - USC, cidade de Bauru

    SP – Centro Universitário de Lins – UNILINS, cidade de Lins

    SP – Universidade Santa Cecília – UNISANTA, cidade de Santos

    SP – Centro Universitário Barão de Mauá – CBM, cidade de Ribeirão Preto

     

    Região Sul

    PR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná -UTFPR, cidade de Curitiba

    PR - Universidade Estadual de Londrina - UEL, cidade de Londrina

    PR - Universidade Estadual de Maringá - UEM, cidade de Maringá

    PR – Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, cidade de Ponta Grossa

    PR - Universidade Federal do Paraná - UFPR, cidade de Curitiba

    PR - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, cidade de Cascavel

    PR - Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO, cidade de Guarapuava

    RS - Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA, na cidade de Porto Alegre

    RS - Universidade Federal do Rio Grande - FURG, na cidade de Rio Grande

    RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, cidade de Porto Alegre

    RS - Universidade Católica de Pelotas - UCPEL, cidade de Pelotas

    RS - Universidade Caxias do Sul - UCS, cidade de Caxias do Sul

    RS - Universidade Federal de Pelotas - UFPel, cidade de Pelotas

    RS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, cidade de Porto Alegre

    RS - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, cidade de Santa Maria

    RS - Universidade de Passo Fundo – UPF, cidade de Passo Fundo

    RS - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, cidade de Juí

    RS – Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA, cidade de Bagé

    RS – Centro Universitário UNIVATES – UNIVATES, cidade de Lajeado

    RS – Faculdade Meridional – IMED – cidade de Passo Fundo

    SC - Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, cidade de Florianópolis

    SC - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, cidade de Florianópolis

    SC - Universidade do Oeste de Santa Catarina–UNOESC, cidade de Joaçaba

    SC - Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, cidade de Itajaí

    SC - Universidade Regional de Blumenau – FURB, cidade de Blumenau

    SC - Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, cidade de Criciúma

    SC – Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS, cidade de Chapecó

     

     

     

     

  • A embaixadora Liliana Ayalde revelou interesse do governo norte-americano em acordos na área da educação (Foto: Luís Fortes/MEC)A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, foi recebida, nesta quinta-feira, 11, pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. Durante o encontro, em que foram tratados acordos de cooperação tanto na área da educação básica quanto da educação superior, a embaixadora solicitou celeridade na progressão de uma parceria assinada pela presidente afastada Dilma Rousseff em visita a Washington, em junho de 2015.

    O documento trata de uma cooperação em educação técnica e profissionalizante, com aumento da colaboração entre instituições educacionais dos dois países. Atualmente, o processo está no Ministério das Relações Exteriores, e precisa passar pela Casa Civil antes de chegar ao Congresso Nacional.

    “A cooperação de educação entre Estados Unidos e Brasil tem muitos bons resultados, mas podemos aumentar essa estatística”, declarou a embaixadora Ayalde. Mendonça Filho destacou que as universidades norte-americanas estão entre as de maior qualidade do mundo, com pesquisas de referência para as instituições brasileiras e disse que deseja não só manter a parceria, mas também intensificar a relação entre os dois países.

    O ministro ressaltou a importância do projeto de cooperação, especialmente na área de pós-graduação. “Toda cooperação que diga respeito à pós-graduação via Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior] e toda política de fomento a mestrado e doutorado no exterior serão estimuladas e, se possível, ampliadas”, garantiu.

    O ministro também propôs um novo formato de intercâmbio: o de secundaristas de baixa renda, para aprender o idioma no país estrangeiro. “Queremos que os alunos de escolas públicas do Brasil possam estudar inglês nos Estados Unidos por um semestre, como os garotos com alta renda já fazem hoje em dia”, comentou. A ideia foi bem recebida pela embaixadora.

    Atualmente, a instituição americana tem o programa Jovens Embaixadores, que seleciona estudantes de baixa renda para passar três semanas viajando pelos Estados Unidos. “O tema da baixa renda é um objetivo nosso em qualquer etapa de ensino. A sede, o interesse a qualificação dos candidatos é muito maior do que podemos prover sozinhos. Temos apenas 50 vagas e recebemos 16 mil inscrições em 2016. É bonito ver como os jovens crescem como líderes, ganham em autoestima. Essa cooperação acaba com preconceitos de todos os lados”, comemora a embaixadora.

     Assessoria de Comunicação Social

     

  • Especialistas do MEC participam das discussões com representantes dos demais países do Brics (Foto: Isabelle Araújo/MEC)Especialistas em educação e representantes dos governos do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que formam o grupo dos Brics, reuniram-se nesta segunda-feira, 2, em Brasília, para debater propostas de cooperação multilateral para os países do bloco. Foram discutidas a educação profissional e tecnológica, a educação superior e metodologias conjuntas para indicadores educacionais.

    O grupo que tratou da educação superior discutiu a criação da rede de universidades do Brics, a formação de uma liga de universidades para desenvolver projetos de pesquisa conjuntos e a intensificação da mobilidade acadêmica de professores, pesquisadores e estudantes do bloco. O grupo propôs aos vice-ministros de educação uma agenda de encontros para detalhar os termos da cooperação multilateral, identificar as áreas de maior interesse comum e as universidades com trabalho relevante nesses setores. Em princípio, essas áreas seriam qualidade educacional, mudanças climáticas,  desenvolvimento sustentável e segurança nutricional, entre outras.

    Estão previstos novos encontros desse grupo para os dias 25 a 29 de abril, em Cuiabá, meados de maio, em São Petersburgo, na Rússia, e em outubro, em Pequim, na China, quando será lançada a Liga de Universidades do Brics.

    Para a vice-diretora de relações internacionais da Universidade da Rússia para a Amizade entre os Povos, Olga Andreeva, a cooperação entre os países do Brics permite que governos e instituições de educação superior desenvolvam estratégias coordenadas. “Estamos avançando na identificação das áreas de interesse comum e discutindo os critérios para a composição da Rede de Universidades dos Países do Brics. Ao mesmo tempo, estamos discutindo quais os novos passos a serem dados para promovermos a rede”, disse.

    Na área de educação profissional, foram encaminhadas propostas para a criação de um grupo de trabalho para o levantamento de dados jurídicos, estatísticos e da formação de professores da educação profissional e tecnológica nos Brics. O grupo também propôs o compartilhamento de conceitos, métodos e instrumentos de análise da oferta e demanda de educação profissional para suprir as vocações econômicas e tecnológicas de cada país.

    Avaliação – Depois de tomar conhecimento dos sistemas nacionais de avaliação de cada país do Brics, os especialistas do grupo de indicadores educacionais reconheceram a importância da avaliação para a melhoria das políticas na área. Além disso, enfatizaram a necessidade de incrementar a cooperação para partilhar as melhores práticas em avaliação educacional. Também falaram sobre a importância de compartilhar experiências para diminuir o fosso entre teoria e prática em termos de políticas educacionais. Sugeriram, ainda, que cada país deve criar grupos de trabalho com representantes dos órgãos nacionais de estatística, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e os ministérios de educação e saúde para melhorar e trabalhar novos indicadores sociais tendo em vista publicações conjuntas sobre estatística.

    As conclusões dos grupos de trabalho devem embasar a Declaração de Brasília, que será assinada pelos vice-ministros no encerramento do encontro, na noite desta segunda-feira, 2.

    Na terça-feira, 3, os vice-ministros da educação dos países do Brics voltam a se reunir, desta vez com a participação de representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Na ocasião, o subdiretor-geral de educação da Unesco, Qian Tang, apresentará o estudo Brics – Construir a educação para o futuro, desenvolvido pela agência sobre a educação nos cinco países do grupo.

    Também serão discutidas as possibilidades de cooperação entre a Unesco e o Brics e questões relacionadas à elaboração das metas da Agenda Internacional de Educação pós-2015 e ao Fórum Mundial de Educação, que será realizado na cidade sul-coreana de Incheon, de 19 a 22 de maio próximo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas até 3 de julho próximo as inscrições para o processo seletivo de 2016 do Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G). Instrumento de cooperação educacional, o programa oferece a estudantes de países em desenvolvimento a oportunidade fazer a graduação em instituições brasileiras de educação superior.

    São selecionados pelo programa, preferencialmente, candidatos inseridos em projetos de desenvolvimento socioeconômico que sejam objeto de acordo entre o Brasil e os países de origem. O estudante selecionado deve assumir o compromisso de regressar a seu país e contribuir com a área na qual se graduou.

    Administrado pelos ministérios da Educação e das Relações Exteriores, em parceria com universidades públicas e particulares de todo o país, o PEC-G seleciona estrangeiros entre 18 e 23 anos, com ensino médio completo, para realizar gratuitamente estudos de graduação no Brasil. Mais antigo programa de mobilidade brasileiro, criado oficialmente em 1965, é regido pelo Decreto nº 7.948, de 12 de março de 2013, que conferiu força jurídica a seu regulamento e fortaleceu a oferta de vagas a jovens de países com os quais o Brasil mantém acordo educacional, cultural ou científico-tecnológico.

    A abertura das inscrições para esta edição do PEC-G foi estabelecida pelo Edital nº 13, de 13 de abril de 2015, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação. Compete ao MEC coordenar os procedimentos referentes à adesão das instituições de ensino, a oferta de vagas, seleção e matrícula dos candidatos e acompanhamento do programa. Atualmente, estão matriculados no programa 1.431 estudantes, oriundos de 21 países. Entre eles, Cabo Verde, Guiné-Bissau, África do Sul, Gana, Angola, Benim, Congo, Senegal e Quênia.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 8, o edital de convocação para o processo seletivo 2014 do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G). O período de inscrição vai de 15 de abrila 28 de junho próximos. O programa oferece vagas gratuitas em cursos de graduação em instituições de ensino superior brasileiras para estrangeiros que desejem fazer graduação no Brasil.

    O PEC-G agrupa atividades e procedimentos de cooperação educacional internacional, preferencialmente com os países em desenvolvimento, com base em acordos bilaterais vigentes. O foco é a formação e capacitação do estudante estrangeiro em curso de graduação no Brasil e seu retorno ao país de origem ao final do curso.

    Podem concorrer estudantes estrangeiros, maiores de 18 anos até dia 31 de dezembrode 2013, que tenham concluído, em seus países, o equivalente ao ensino médio. Os interessados precisam apresentar termo de responsabilidade financeira de 400 dólares mensais, para custear a estadia no país, e Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), caso não venham de países lusófonos.

    Diego Rocha

    Acesse a portaria que lança o edital de convocação 2014

    Saiba mais sobre o PEC-G
  • Estudantes estrangeiros interessados em bolsas de doutorado pleno em instituições de educação superior brasileiras têm prazo até 25 de novembro próximo para fazer a inscrição no Programa de Estudantes–Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) do Ministério da Educação.

    O programa, que existe há mais de 30 anos, é uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério das Relações Exteriores para oferecer capacitação a estudantes, professores universitários e pesquisadores de 60 países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos de cooperação educacional, cultural ou de ciência e tecnologia.

    Os candidatos selecionados recebem bolsas de doutorado, passagem aérea de retorno à capital do país de origem ou de residência e isenção de pagamento de mensalidades ou de qualquer espécie de taxa no âmbito acadêmico, além de assistência médica, odontológica e farmacêutica pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    O resultado preliminar será divulgado pela internet em 31 de dezembro deste ano. As atividades acadêmicas terão início em fevereiro de 2017.

    A inscrição deve ser feita pelos interessados na página da Capes na internet, de acordo com o cronograma e as normas estabelecidas no Edital nº 23/2016.  

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A cooperação internacional destinada a implementar o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento foi tema de debates nesta quinta-feira, 29, no Ministério da Educação, em Brasília. Parte das bolsas de estudo previstas no acordo de cooperação será oferecida pelo programa Ciência sem Fronteiras.

     

    Participaram do encontro representantes da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, das Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras (HBCUs) dos Estados Unidos e do Movimento Negro brasileiro.

     

    O programa Abdias Nascimento surge para oferecer experiências educacionais em ciência, tecnologia, inovação e formação de professores. Tais experiências destinam-se a complementar a formação do estudante brasileiro, notadamente negros e indígenas. O público do programa é aquele compreendido em iniciativas de ação afirmativa, como a Lei de Cotas [Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2013], o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O combate ao racismo e a promoção da igualdade também são alvos da cooperação internacional em debate.

     

    As HBCUs formam um conjunto de 106 instituições públicas e particulares criadas na década de 60 do século passado para atender à comunidade negra dos Estados Unidos, mas recebem estudantes de diversas nações e etnias. A maior parte das instituições está localizada em estados e territórios norte-americanos com histórico de escravidão.

     

    Diversas instituições de ensino historicamente negras daquele país participam do programa Ciência sem Fronteiras.


    Diego Rocha

  • O secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, considera a formação de docentes um dos grandes desafios na área educacional (Foto: Divulgação)A Universidade Aberta do Mercosul foi tema de discussão da 48ª reunião de ministros de Educação do bloco, que reuniu representantes de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela em Assunção, Paraguai, nesta sexta-feira, 27.
    A proposta, que foi apresentada pela primeira vez pelo então ministro Aloizio Mercadante, em 2013, em sua primeira passagem pelo MEC, terá como foco principal a formação de professores.

    De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, que representou o Brasil na reunião, a formação docente representa atualmente um dos maiores desafios na área educacional não apenas do Brasil como também dos demais países.

    “No Brasil temos uma grande carência na formação efetiva de professores de português, matemática, física, química e biologia. Temos um grande desafio”, disse. Costa explicou que para aumentar a formação de professores em suas áreas de atuação o Brasil adotou, com a criação da Universidade Aberta do Brasil, um modelo de formação de professores em cursos a distância que atendeu 250 mil professores cursando a primeira ou segunda graduação.

    Em junho de 2016 será apresentado projeto para a definição da seleção dos cursos que farão parte do programa, assim como da forma de seleção dos professores dos países participantes.

    A inciativa terá a participação da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), que possui escritório de representação em todos os países do bloco.

    Além disso, o secretário pediu atenção do setor educacional do Mercosul ao programa de escolas interculturais de fronteira e ao desenvolvimento de atividades educacionais interculturais nestas unidades, com a promoção da formação de professores pelas escolas públicas com um currículo integrado e concebido em conjunto. A representação brasileira também destacou a importância da integração entre os institutos de educação técnica e tecnológica, como mecanismo para integração regional.

    O sistema de avaliação também foi tema de discussão. “Falamos sobre a necessidade de avaliações que considerem a realidade do contexto educacional dos países do Mercosul”, enfatizou.

    Na educação superior, Costa citou o Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-Sul), que avalia a qualidade e já acreditou 245 cursos em 10 áreas do conhecimento de países membros e associados ao bloco.

    Outra iniciativa destacada pelo secretário é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Acreditados (Marca), que facilita a mobilidade de docentes e discentes em sete países da América do Sul.

    Assessoria de Comunicação Social

    Reunião de ministros do MERCOSUL discute implantação de Universidade Aberta do bloco

  • A primeira-dama da Guiné-Bissau, Mariama Mané Sanhá, acompanhada da embaixatriz daquele país, Eugênia Pereira Saldanha Araújo, da embaixatriz brasileira Elza Kadre e das assessoras Mara Mane e Maria de Fátima Alfama, estiveram nesta quarta-feira, 25, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em Brasília, para conhecer o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Na ocasião, o presidente da autarquia, Daniel Balaban, comentou o acordo de cooperação técnica entre os dois países, tendo como base o bem-sucedido programa brasileiro. Em decorrência do acordo, um consultor do FNDE esteve na Guiné-Bissau em 2009, para fazer um diagnóstico da situação da alimentação escolar no país, considerando os hábitos alimentares e a cultura regional.

    Este ano, outro consultor permaneceu na Guiné-Bissau por dois meses, em contato com agricultores familiares, ensinando-os a produzir alimentos a serem aproveitados na alimentação dos alunos. Segundo a coordenadora geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Albaneide Peixinho, o consultor brasileiro também esteve em contato com diretores de escolas, professores e merendeiras, estimulando-os a comprar produtos da agricultura familiar para usá-los na merenda.

    Segundo a embaixatriz da Guiné-Bissau no Brasil, Eugênia Araújo, o país possui cerca de 1,5 milhão de habitantes, sendo a metade de jovens em idade escolar. “Nosso propósito é atrair essas crianças para a escola, a fim de reduzir a alta taxa de desistência e de criar novos hábitos alimentares”, disse. Ela informou que o arroz é a fonte principal da alimentação nacional.

    Na Guiné-Bissau, a merenda escolar é financiada pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA), que distribui mantimentos nas escolas e fornece cestas básicas aos pais de famílias carentes.

    Ainda pela manhã, a comitiva visitou uma creche escolar na superquadra 616 Norte, em Brasília, onde a primeira-dama teve a oportunidade de verificar o funcionamento do programa brasileiro e de ver os jovens estudantes se alimentando na hora do recreio. Seu interesse é levar essa experiência para seu país e aplicá-la ao orfanato que dirige, onde vivem 300 crianças.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Estão abertas até 5 de dezembro as inscrições de projetos conjuntos de pesquisa desenvolvidos por grupos brasileiros e holandeses vinculados a instituições de educação superior ou de pesquisa. A seleção de projetos é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Organização Holandesa para Cooperação Internacional em Educação Superior (Nuffic — Netherlands Organisation for International Cooperation in Higher Education).

    Os projetos devem estar voltados para a formação de recursos humanos de alto nível, nos dois países, nas áreas de ciências biológicas, engenharias, ciências médicas (ciências da saúde), ciências agrícolas, ciências sociais aplicadas, ciências humanas e artes. O programa Capes–Nuffic pretende estimular a mobilidade de professores e de estudantes de graduação e de pós-graduação nos níveis de doutorado e de pós-doutorado.

    De acordo com o edital do programa, serão selecionados até 30 projetos conjuntos de pesquisa, com início das atividades previsto para o próximo ano. O número de projetos pode ser alterado, de acordo com o interesse da Capes e da Nuffic e da disponibilidade orçamentária.

    As propostas de projeto devem ter caráter inovador e explicitar as vantagens resultantes da parceria internacional. Devem, ainda:

    • Implementar a parceria entre instituições de educação superior do Brasil e da Holanda.
    • Conjugar os interesses institucional, regional e nacional.
    • Favorecer a aprendizagem da língua no país parceiro.
    • Enfatizar as inovações bilaterais no treinamento e na educação.
    • Indicar os potenciais resultados do projeto, ressaltar seu impacto econômico e social e mencionar estratégias para ampliá-los.

    As inscrições, gratuitas, são feitas exclusivamente pela internet, na página do programa Capes–Nuffic, com o preenchimento do formulário específico e o envio de documentos eletrônicos. Mais informações no Edital nº 63/14.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Educadores dos países africanos de língua portuguesa farão cursos de formação durante três meses (Foto: Divulgação)O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) recebe nesta quarta-feira, 19, grupo de 63 africanos para a aula inaugural dos cursos de formação para professores e gestores em educação profissional e tecnológica. As atividades serão desenvolvidas na reitoria do instituto no Bairro do Canela, em Salvador, com o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e da Assessoria Internacional do Ministério da Educação.

    Os cursos oferecidos a professores e gestores de centros e escolas de formação profissional dos países africanos de língua portuguesa terão duração de três meses e fazem parte das novas ações do programa Educação como Ponte Estratégica Brasil-África.

    A iniciativa foi proposta pelo MEC aos ministros da Educação de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe, durante a reunião ministerial realizada em maio de 2013, em Salvador. Em novembro, o modelo dos cursos foi negociado entre os dirigentes de cada país durante a oficina de planejamento do Centro de Cooperação Brasil-África em Educação Profissional, realizada no IFBA.

    O curso de formação é resultado de um processo participativo e corresponde à primeira ação concreta do Centro de Cooperação. Será financiado de maneira compartilhada entre o MEC e os ministérios dos países participantes.

    O Centro de Cooperação tem como objetivo atender as demandas por formação específica dos países africanos, focando no apoio à formulação de políticas em educação profissional e tecnológica em cada país, na produção de estudos e pesquisas sobre educação profissional e tecnológica, na oferta de cursos de formação continuada para professores e gestores dessa área, bem como no apoio a oferta de novos cursos nos países participantes para que fortaleçam seus próprios programas e políticas de formação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social

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