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  • Seis estudantes brasileiros do ensino médio estão entre os vencedores da 10ª edição do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul 2012 – O Êxodo do Povo Oriental, promovido pelo Ministério de Educação do Brasil, o Ministério de Educação e Cultura do Uruguai e
    o Setor Educativo do Mercosul, com apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). O concurso envolveu as escolas de sete países para promover e consolidar uma consciência favorável à integração regional.

    Criado para fortalecer a identidade Mercosul nos jovens do bloco, o concurso procura desenvolver nos participantes os valores da integração regional e o respeito à diversidade cultural. Além disso, o concurso tem como objetivos específicos gerar um espaço de
    participação e integração regional estudantil nos campos da cultura e do conhecimento, orientado ao desenvolvimento de atividades culturais, pedagógicas e recreativas, além de estimular a produção intelectual e revisão histórica sobre a região e o processo de
    integração.

    Os brasileiros vencedores – Kassya Vanessa de Lima Lopes (CE), Mikaela dos Santos Cardoso (CE), Luiz Eduardo Lucena Justino (PB), Lucas Kristhen Ferreira Muniz (MG), Higor Tristão Oliveira (GO), Thiago Henrique Teixeira Fernandes (GO) – farão uma viagem para o
    Uruguai, entre os dias 1º e 9 de outubro, com as despesas pagas pela organização do concurso. Em caso de desistência, o sétimo colocado, Rafael Beltrão Urtiga (PE), poderá ser convocado.

    Além dos brasileiros, foram premiados estudantes da Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Colômbia e Equador. O tema do concurso, o êxodo do povo oriental, foi trabalhado nas modalidades pesquisa histórica, monografia, ensaio e texto literário.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Em encontro que será encerrado nesta sexta-feira, 3, em Brasília, serão definidos os 26 representantes brasileiros no Parlamento Juvenil do Mercosul para o período até 2014. Participam do encontro 78 estudantes com idades entre 14 e 17 anos, indicados pelas secretarias estaduais de Educação. Eles escolherão um representante por unidade da Federação para integrar a próxima reunião do Parlamento Juvenil, nos dias 28 e 29 próximos, em Medellín, Colômbia.

    O Parlamento Juvenil, que funciona nos moldes do Parlamento do Mercosul, tem o objetivo de promover o diálogo entre os jovens dos países integrantes e incentivar o protagonismo entre os jovens. Os eleitos são convidados para encontros promovidos pelos países-membros do parlamento e têm como função discutir temas ligados à educação, bem como elaborar propostas de interesse comum às nações da região.

    A primeira assembleia-geral, realizada em 2010, reuniu 144 estudantes dos seis países participantes (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Colômbia), em Montevidéu, Uruguai. Nas edições futuras do parlamento, está prevista a participação também de Chile e Venezuela.

    A composição do parlamento juvenil é renovada a cada dois anos. No total, mais de 19,6 mil escolas e 3,2 milhões de estudantes estiveram envolvidos no projeto ao longo da última edição (2010-2012).

    Os participantes do encontro em Brasília serão certificados em solenidade, nesta sexta-feira, que contará com a presença de representantes do Ministério da Educação, do Parlamento do Mercosul e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil.

    Danilo Almeida

  • Aos estudantes que vão representar o Brasil no Parlamento Juvenil do Mercosul, o ministro Paim destacou a importância da participação de cada um: “Temos de trabalhar muito para melhorar a educação no país” Representar o Brasil e debater políticas para a juventude fazem parte da missão dada a 27 jovens brasileiros selecionados para compor a delegação brasileira no Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Cada unidade da Federação será representada por um estudante de escola pública, com mandato de dois anos.

    O PMJ promove a participação e a integração de estudantes do ensino médio público dos países-membros do bloco — Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Espaço de encontro e diálogo entre os jovens, o parlamento destina-se a alunos com idade entre 14 e 18 anos para o debate de temáticas de interesse comum, com foco na formação política e cidadã. Entre os temas a serem debatidos pelos novos representantes estão inclusão educativa, gênero, jovens e trabalho e direitos humanos.

    Para a estudante Clécia Karen, 16 anos, representante do Acre, a expectativa é atuar da melhor forma possível, com trabalho em equipe, para desenvolver, nas partes teórica e prática, os principais eixos temáticos. “Meus objetivos no Parlamento são desenvolver cada eixo e propor soluções na elaboração de projetos e conferências” disse. “Pretendo representar da melhor forma possível o nosso país no encontro do Mercosul, em agosto na Argentina.”

    Alexandre Kleydson, 17 anos, do Piauí, ressalta a importância de representar o Brasil e os estudantes de seu estado. “Para nós, estudantes, é importante tratar do desenvolvimento da educação e do ensino médio que queremos”, afirmou. É o mesmo caso do representante do Maranhão, Bruno de Sousa Nolêto, 15 anos, que pretende lutar pela melhoria do ensino médio e para torná-lo acessível a todos. “O verdadeiro objetivo é realmente mudar a educação, universalizá-la, de modo que todos possam desfrutar dos conhecimentos em geral”, disse.

    Participar de uma experiência parlamentar não é novidade para Yan Busquet Braga, 16 anos. No ano passado, ele participou do Parlamento Jovem do Rio de Janeiro. Assim, foi convidado a integrar o PJM. “Acredito que todo o jovem tem o direito a participar das mudanças da sua comunidade e de sua escola”, afirmou.

    Para atuar como parlamentares, os jovens participaram, na quinta-feira, 17, e nesta sexta, 18, em Brasília, do 1º Encontro de Formação do Parlamento Juvenil do Mercosul. Eles receberam orientações sobre a participação no encontro prévio do PJM, em agosto próximo, na Argentina. No país vizinho, será elaborada declaração que servirá de base para o Parlamento Juvenil no biênio 2014-2016.

    Desafio — Os eleitos foram recebidos nesta sexta-feira, 18, pelo ministro da Educação, Henrique Paim. Ele destacou a importância da participação de cada um no parlamento e para o desenvolvimento dos países do Mercosul. “Temos de trabalhar muito para melhorar a educação no país”, disse o ministro. “O desafio é ter um ensino médio mais flexível, que permita a vocês, a partir do ensino médio, melhorar a educação profissional no Brasil.”

    Segundo Paim, o avanço dos jovens brasileiros depende do avanço educacional. “E a maior expressão dessa mudança são as inscrições para a prova do Enem” afirmou. “Estamos avançando nessa direção e podemos avançar ainda mais.”

    Seleção — Os parlamentares foram eleitos durante encontro nacional, em Gramado (RS), em junho último. Nas etapas anteriores, estaduais, as secretarias de Educação promoveram encontros nos quais cada uma selecionou três estudantes — um do sexo masculino, um do feminino e um que representasse a diversidade brasileira, escolhido entre negros, indígenas, moradores de comunidades populares ou áreas rurais ou pessoas com deficiência. Em votação, os estudantes escolheram um representante por unidade da Federação.

    De acordo com a coordenadora do Rio Grande do Norte, Vera Reis, o trabalho de coordenação em cada unidade federativa esteve centrado principalmente na divulgação do programa e no esboço dos critérios de seleção. “A maioria dos estados optou por uma redação sobre o tema O Ensino Médio que Queremos”, disse. “Depois, os estudantes selecionados falaram sobre o tema Por que eu Quero ser Parlamentar no Mercosul.”

    O estudante Estevão Nogueira, 17 anos, que representa a diversidade brasileira, faz parte da etnia Kokama, do Amazonas. Ele tem a expectativa de demonstrar a verdadeira realidade das comunidades indígenas existentes em todo o território brasileiro. “A liberdade de expressão demonstra a cultura, o talento dos indígenas dentro dos projetos político-educacionais, fazendo com que eles sejam valorizados e respeitados”, enfatizou.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Buenos Aires — O Setor de Educação do Mercosul (SEM) acatou na manhã desta quarta-feira, 9, proposta do ministro da Educação do Brasil, Fernando Haddad, sobre a criação de sistema de intercâmbio de estudantes em licenciaturas entre os países do Mercosul. Eles seriam capacitados em línguas espanhola e portuguesa durante os cursos. Haddad lembrou que, no Brasil, a lei torna obrigatória a oferta do ensino de espanhol onde haja demanda por parte da comunidade. Entretanto, admitiu a carência de professores no país.

    “Tenho certeza de que a procura e o impacto no ensino médio brasileiro seriam muito grandes. Nos intercâmbios, teríamos uma clientela muito qualificada”, disse Haddad. “A questão da cultura apaixona, e o professor teria uma imersão na cultura além do aprimoramento da língua, e a nossa interação poderia ser dinamizada em muito pouco tempo.”

    A proposta será elaborada durante a gestão brasileira na presidência pro tempore do SEM, assumida pelo Brasil durante a 38ª reunião de ministros da educação da região, realizada no Ministério da Educação da Argentina, em Buenos Aires, também nesta quarta-feira. Os países que fazem parte do Mercosul se revezam na presidência a cada seis anos. O Brasil esteve no posto pela última vez em 2008 e fica agora até o fim deste ano.

    Durante a gestão brasileira, o Setor Educacional do Mercosul aprovará o plano estratégico para o período de 2011 a 2015. As equipes dos países participantes voltam a se encontrar para elaboração do plano em setembro, em Salvador. A aprovação deve ocorrer em outra série de reuniões, com os ministros, em novembro, no Rio de Janeiro.

    Participaram da reunião em Buenos Aires, além de Fernando Haddad, os ministros de educação da Argentina, Alberto Sileoni; da Bolívia, Roberto Aguilar Gomes; do Paraguai, Luis Alberto Riart; do Uruguai, Ricardo Ehrlich, e representantes do Chile, do Peru e da Venezuela.

    Assessoria de Comunicação Social


    Leia também: Países do Mercosul sugerem metas para a universalização

  • A Comissão Regional de Formação Docente, integrante do Setor Educacional do Mercado Comum do Sul (Mercosul) abriu chamada pública para financiamento de projetos conjuntos de mobilidade de curta duração em formação de professores. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) integra o Setor Educacional do Mercosul, com representantes em diversas comissões.

    Instituições que atuem com formação docente na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai podem participar, por meio de um projeto conjunto, em português ou espanhol, a ser enviado até as 23h59 (horário do Uruguai) de 2 de outubro deste ano.

    Os projetos devem prever o intercâmbio (visita ou recepção) de docentes ou outros profissionais da educação e precisam envolver duas ou mais instituições de formação de professores de diferentes países. Outro requisito é prever estratégias de difusão e socialização dos resultados. Com duração de cinco dias úteis, o estágio (conhecido como pasantía) contempla a participação de cinco a dez pessoas.

    Uma vez aprovado o projeto, as instituições devem comunicar a lista final de participantes com pelo menos 30 dias de antecedência do início do estágio. O orçamento máximo de cada estágio é US$ 20 mil, dos quais 20% serão desembolsados pela instituição participante.

    Mobilidade –O Projeto Regional de Mobilidade em Formação Docente apoia propostas que contribuam para a melhoria da qualidade da educação. A iniciativa surgiu a partir da experiência do Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul (Pasem), que apoiou a mobilidade de cerca de 250 profissionais da educação. Instituições interessadas em participar da chamada pública devem acessar o formulário de inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes  

  • O Parlamento Juvenil do Mercosul, que terá a terceira seleção, é formado por estudantes do ensino médio de Argentina, Brasil, Colômbia, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além de Bolívia e Colômbia (foto: divulgação)Representante de Mato Grosso do Sul no Parlamento Juvenil do Mercosul no período 2012-2014, Letícia Catellan Silva assegura que a experiência proporcionou conhecimentos em níveis social e pessoal. Ela diz ter agora capacidade de ouvir os colegas e de entender o sistema educacional do seu estado e do país. “Tornei-me mais consciente e participativa, analiso mais criticamente a sociedade e, ao mesmo tempo, tenho noção mais clara de meus direitos”, afirma.

    Aluna em período integral do segundo ano da Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, em Campo Grande, Letícia foi uma das três vencedoras da primeira etapa de concurso de redação promovido pela Secretaria de Educação do estado. O tema foi A Juventude e o Ensino Médio que Queremos. A estudante já conhecia o significado de parlamento, pois atuou como deputada estadual no projeto Parlamento Jovem de Mato Grosso do Sul. Segundo a estudante, foi possível elaborar projetos de lei de circunscrição estadual para atender demandas sociais.

    Com essa experiência e com o apoio da família, Letícia partiu para a etapa nacional, em Brasília. “Ninguém se conhecia. Cada candidato pôde expor suas perspectivas e falar um pouco de si, mostrar seu potencial”, relata. As eleições ocorreram depois de dois dias de debates sobre inclusão educativa, gênero, direitos humanos, jovens e trabalho, integração latino-americana e participação cidadã, temas que compõem o eixo temático do Parlamento. “Foi uma eleição muito justa e democrática”, avalia.

    Desde então a estudante vem aprimorando as habilidades discursiva e comunicativa e adquirindo embasamento com projetos e pesquisas sobre a realidade da educação na América Latinha. Letícia vê a política na área internacional do Mercosul como fator primordial para um mundo globalizado. “O importante é que os políticos não foquem apenas em questões econômicas, pois em se tratando de uma sociedade, devemos dar prioridade às pessoas”, afirma.

    Encontros — Estudantes na faixa etária 14 a 17 anos matriculados no primeiro ou no segundo ano da rede pública de todo o país podem participar das eleições para o próximo Parlamento Juvenil do Mercosul, biênio 2014-2016. Cada unidade da Federação selecionará três estudantes para o encontro nacional, em Vitória, Espírito Santo, de 4 a 7 de junho. Nesse encontro, será eleito para o Parlamento Juvenil um representante de cada estado e do Distrito Federal.

    A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação estabeleceu prazo até 15 de maio para que as secretarias de Educação estaduais e a do DF enviem os nomes dos estudantes que concorrerão na etapa nacional. Caberão ao MEC as despesas referentes a passagens aéreas, hospedagem e alimentação dos estudantes.

    De acordo com as orientações do MEC às secretarias de Educação, as escolas devem promover encontros de no mínimo quatro horas com os estudantes para apresentação de candidaturas e debates. Para a garantia da diversidade e da igualdade, deve ser indicado um representante do sexo masculino, uma do feminino e um de estudantes negros, indígenas, moradores de comunidades populares, das áreas rurais ou com deficiência.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes do ensino médio público, com idade entre 14 e 17 anos, podem concorrer a 27 vagas para representar o Brasil no Parlamento Juvenil do Mercosul. Os escolhidos, que vão representar as cinco regiões do país e a diversidade nacional, farão parte da primeira assembléia de jovens do Mercosul que acontece em Montevidéu, no Uruguai, em outubro. Lá estarão também alunos da Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Venezuela.

    A inscrição dos estudantes, de junho a agosto, é coordenada pela secretaria de educação de cada estado e do Distrito Federal. Cabe também à secretaria selecionar três alunos para concorrer à etapa nacional, que acontece de 14 a 16 de setembro, em Brasília. Para mobilizar escolas, professores e alunos, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC enviou para as secretarias de educação dos estados e do Distrito Federal orientações, cartazes e fichas de inscrição.

    Critérios – Na seleção dos alunos, as secretarias estaduais de educação devem observar uma série de critérios, entre eles, assegurar o equilíbrio da representação de meninos e meninas, ter bom desempenho escolar, liderança e algum tipo de experiência de participação social.

    Estarão na etapa nacional cem candidatos, sendo três por unidade da Federação e 19 que representam a diversidade (indígenas, quilombolas, jovens de comunidades populares, da Amazônia e do Semiárido), esses selecionados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

    A escolha dos 27 representantes do Brasil, sendo 18 titulares e nove suplentes, será conduzida pelo Ministério da Educação com o apoio do Unicef e do Observatório Jovem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A fase nacional será em setembro, em Brasília. Na capital, os concorrentes vão participar de oficinas preparatórias para a reunião em Montevidéu e da seleção final.

    Além dos alunos, cada estado deve indicar um professor para acompanhar os estudantes na fase nacional. Do conjunto de professores, nove serão escolhidos para ir a Montevidéu, sendo que cada professor será responsável por três alunos.

    O Parlamento Juvenil do Mercosul segue o modelo do Parlamento do Mercosul (Parlasul). Tanto a representação parlamentar como a juvenil tem 126 membros, 18 por país – Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai, Paraguai e Venezuela – calendário de reuniões e agenda de debates coincidentes, presidência rotativa, entre outros pontos.

    Parlasul – No âmbito político, o Parlamento do Mercosul foi criado em 2005, mas começou sua atuação em 2007. É integrado por 18 representantes de cada país do bloco e, no caso do Brasil, é composto por deputados e senadores das cinco regiões. O estatuto do Parlasul prevê eleições diretas de seus membros e representação proporcional ao número de eleitores de cada país.

    Ionice Lorenzoni
  • Foto: Júlio César PaesO conselho da Universidade Federal do Paraná (Ufpr) aprovou nesta sexta-feira, 7, a criação do Instituto Mercosul de Estudos Avançados (Imea), unidade precursora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), instituição que terá sede em Foz do Iguaçu. A Universidade Federal do Paraná é tutora da Unila.

    O instituto, explica o presidente da comissão de implantação da Unila, Hélgio Trindade, possibilita iniciar este mês as três primeiras atividades acadêmicas da futura instituição. No dia 19 será instalado o conselho consultivo da Imea, integrado por especialistas de 23 países das três Américas. Todos os países da América do Sul estarão representados no conselho.

    De 19ao dia 22, acontecerá um colóquio internacional sobre educação para a integração latino-americana. A abertura do colóquio será feita pelo reitor da Universidade Andina Simon Bolívar. De 31 de agostoa 5 de dezembro, o Imea vai instalar dez cátedras de estudos latino-americanos. Cada cátedra, diz Hélio Trindade, terá um patrono, que homenageia uma personalidade que teve atividade expressiva na educação e um fundador, geralmente um professor e pesquisador em atividade no continente latino-americano.

    A cátedra Ciência, Tecnologia e Inclusão Social, que homenageia o cientista e pesquisador argentino Amílcar Herrera, será a primeira a ser instalada. A fundadora dessa cátedra é a antropóloga Hebe Vessuri, pesquisadora sênior do Instituto Venezuelano de Investigações Científicas.

    A dinâmica das cátedras, segundo Trindade, começa com apresentação do tema pelo fundador, seguida de debates. Nos dias seguintes, esse professor terá encontros com os professores visitantes do Imea para orientar e sugerir áreas de pesquisa. As cátedras, que têm uma semana de duração, e 15 horas de atividades acadêmicas e científicas, serão abertas a estudantes de pós-graduação da região da tríplice fronteira - Brasil, Argentina e Paraguai. Ao final, o pós-graduando receberá certificado de participação que contará créditos no seu curso.

    Câmara aprova
    – O Projeto de Lei nº 2878/2008, que cria a Universidade Federal da Integração Latino-Americana, foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 5 deste mês. Os próximos passos do projeto de lei serão no Senado, onde terá que passar, obrigatoriamente, na Comissão de Educação. Se no Senado for aprovado sem emendas, vai para a sanção do presidente da República.

    Ionice Lorenzoni
  • Rio de Janeiro — Durante a 39ª reunião de ministros da educação do Mercosul, nesta sexta-feira, 26, no Rio de Janeiro, foi apresentado um balanço do plano estratégico do setor educacional do bloco que vigorou nos últimos cinco anos. A avaliação demonstrou que o setor conseguiu avançar diante do que foi proposto em 2005.

    Entre os projetos mais importantes implantados no período está o do Fundo de Financiamento do Setor Educacional do Mercosul (FEM) — é o primeiro fundo setorial de financiamento de todo o bloco. Até então, as ações eram financiadas por iniciativas pontuais de ministros dos países participantes e organismos internacionais. “O fundo permite que os projetos tenham continuidade, independentemente da mudança de governos e de ministros”, explicou Leonardo Barchini, titular da assessoria internacional do Ministério da Educação.

    Além disso, foi assinado o primeiro acordo com a União Européia para a criação de um programa de mobilidade do Mercosul e outro de formação de professores. Fóruns sociais também marcaram as ações do setor no período, com a participação de organizações não governamentais, sindicatos e associações estudantis.

    No que diz respeito à educação básica, o destaque foi a realização do primeiro encontro do Parlamento Juvenil, que reuniu estudantes do ensino médio de seis países sul-americanos para debater propostas de melhoria da educação. Os participantes elaboraram documento, O Ensino Médio que Queremos, entregue aos integrantes do Parlamento do Mercosul (Parlasul).

    Reconhecimento— Na reunião de 2008, os ministros firmaram acordo de criação e implementação de um sistema de acreditação (aceitação) de cursos de graduação, com o reconhecimento regional da qualidade acadêmica dos respectivos diplomas no Mercosul e em nações associadas. O projeto-piloto teve a adesão de seis países. Foram avaliados 68 cursos, nas área de agronomia, medicina e engenharia.

    Também foram estruturadas ações nas áreas de educação em direitos humanos, ambiental, para a primeira infância, de jovens e adultos, profissional e tecnológica, a distância e de educação e diversidade. Elas devem estar consolidadas e estruturadas até 2015, segundo Barchini.

    Letícia Tancredi
  • Entrou em vigor no Brasil, em 19 de maio, o Fundo de Financiamento do Setor Educacional do Mercosul (FEM), destinado a financiar programas e projetos do Mercosul que fortaleçam o processo de integração regional. O FEM deve apoiar programas de mobilidade de estudantes e professores entre os países do bloco, por meio da oferta de bolsas de intercâmbio.

    O fundo assume o papel de estimular a integração acadêmica entre os sócios. Além dos estados-partes do Mercosul — Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai —, podem participar do FEM os associados Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

    O capital do FEM será constituído por contribuições dos países-membros e dos associados, por rendimentos e por repasses extraordinários de terceiros países, de outros organismos e do setor privado. As contribuições iniciais previstas para o fundo estão estimadas em US$ 1 milhão. Cada estado-parte deve fazer uma contribuição anual antes do encerramento do primeiro semestre de cada ano.

    Aprovado pelo Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão decisório do Mercosul, o fundo será administrado por um organismo especializado, selecionado na reunião de ministros de educação. Esse conselho de ministros também definirá a distribuição de recursos para os programas.

    O FEM foi criado pelo Decreto nº 7.484, de 18 de maio último.

    Assessoria de Comunicação Social
  •  A presidência pro tempore do Setor Educacional do Mercosul está com o Brasil a partir desta sexta-feira, 16. Durante a 50ª Reunião de Ministros de Educação do Mercosul (RME), em Buenos Aires, o Brasil assumiu o posto – que estava com os argentinos – e já sugeriu a implementação de um sistema comum de avaliação de indicadores de qualidade para a educação básica. A área é uma das prioridades do ministro Mendonça Filho desde que assumiu o Ministério da Educação.

    A sugestão é baseada no sistema já desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC. "O Inep tem grande expertise na avaliação da educação em termos de qualidade, com critérios que são cada vez mais consagrados internacionalmente e que, por certo, pode ser um espaço de intercâmbio de relacionamento na região", afirmou o ministro.

    A aprovação do novo ensino médio foi citada por Mendonça Filho como um dos esforços do país para melhorar os indicadores de qualidade. “Estamos vivendo um grande momento de transformação e essa mudança tem como lógica maior flexibilidade e oportunidade aos jovens”, disse. Nos últimos dez anos, o orçamento para o setor triplicou, mas o desempenho e os resultados estiveram entre os piores da história. “A nossa busca hoje, em termos de política educacional no âmbito do Brasil, enfatiza não só a questão do incremento e aumento do orçamento para a área educação, mas também a questão da eficácia”.

    Além do Brasil, a reunião teve a presença de representantes do Paraguai, Bolívia, Uruguai, Colômbia, Equador e da Argentina, a anfitriã. “Na condição de ministro da Educação do meu país, me sinto honrado partilhando de uma mesa tão expressiva do ponto de vista de representatividade dos países que compõem o Mercosul”, celebrou Mendonça Filho. Até o final deste ano, o Brasil será o responsável pela organização de reuniões e de tomada das decisões necessárias para levar adiante as atividades da área de educação do Mercosul.

    Ministros de educação dos países membros do Mercosul e comitivas se reuniram na 50ª Reunião de Ministros de Educação do Mercosul (Foto: Rafael Carvalho/MEC)

    O ministro aproveitou a oportunidade para reiterar que o Brasil seguirá empenhado na missão de tornar a educação uma ferramenta de integração. Como exemplo, destacou as ações desenvolvidas no âmbito do Cone Sul, como os avanços na agenda que envolve a educação superior. “No ano passado, nós referendamos algumas disposições do Conselho Nacional de Educação do Brasil e editamos portarias para facilitar a mobilidade entre universitários dos países membros do Mercosul”, lembrou.

    Mendonça Filho também apresentou alguns pontos que deverão ser fortalecidos na educação, como o ensino médio e o ensino técnico profissionalizante. “À medida que não temos jovens qualificados, dificultamos a inserção deles no mercado de trabalho”, disse. É importante que tenhamos condições de ampliar essas oportunidades na região”.

    Durante a reunião, as autoridades também aprovaram o Plano do Setor Educacional do Mercosul. O documento deverá guiar as atividades do bloco na área educacional até 2020.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O MEC vai selecionar 27 estudantes do ensino médio para representar o Brasil no Parlamento juvenil do MERCOSUL (foto: Aquivo/MEC)As secretarias de educação das 27 unidades da Federação e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) têm prazo até 13 de agosto para entregar ao Ministério da Educação a relação dos alunos do ensino médio que vão concorrer ao Parlamento Juvenil do Mercosul. O MEC fará a seleção nacional de 14 a 16 de setembro, em Brasília.

    O coordenador de concepção e orientação curricular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Carlos Artexes Simões, explica que cada unidade federativa deve selecionar três alunos do ensino médio público, na faixa de 14 a 17 anos, e um professor. O Unicef vai escolher 19 estudantes que representem a diversidade nacional — indígenas, quilombolas, jovens de comunidades populares, da Amazônia e do Semiárido nordestino.

    Do grupo de 81 estudantes e 27 professores escolhidos nos estados e no Distrito Federal e dos 19 indicados pelo Unicef, serão selecionados 27 alunos e nove professores para representar o Brasil. A primeira reunião do Parlamento Juvenil está prevista para outubro, em Montevidéu. Lá estarão também estudantes da Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Venezuela.

    Na seleção dos alunos, segundo Artexes, as secretarias de educação devem observar critérios como o equilíbrio na representação de meninos e meninas, bom desempenho escolar, liderança e experiência em participação social. A escolha dos representantes do Brasil — 18 titulares e nove suplentes — será conduzida pelo Ministério da Educação com o apoio do Unicef e do Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais.

    Na etapa nacional, em Brasília, os concorrentes, tanto professores quanto estudantes, vão participar de oficinas preparatórias para a reunião em Montevidéu e da seleção final. Na viagem, cada professor será responsável por grupos de três alunos. O calendário, o processo de seleção e os critérios de escolha de estudantes e professores estão na página eletrônica do Parlamento Juvenil.

    Representação — O Parlamento Juvenil do Mercosul segue o modelo do Parlamento do Sul (Parlasul). Tanto a representação parlamentar quanto a juvenil têm 126 membros (18 por país), calendário de reuniões e agenda de debates coincidentes e presidência rotativa, entre outros pontos.

    No âmbito político, o Parlasul foi criado em 2005, mas começou a atuar em 2007. É integrado por 18 representantes de cada país do bloco. No caso do Brasil, é composto por deputados e senadores das cinco regiões. O estatuto do Parlasul prevê eleições diretas dos integrantes e representação proporcional ao número de eleitores de cada país.

    Ionice Lorenzoni
  • “Temos que ser ousados em nossas propostas", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, sobre a mobilidade acadêmica dentro do Mercosul. Durante a reunião de ministros da educação do Mercosul, nesta sexta-feira, 14, em Montevidéu, Uruguai, Mercadante anunciou que o Brasil vai oferecer bolsas de estudos para estudantes vindos de países do bloco.

    De acordo com a proposta brasileira, estudantes da Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela poderão disputar bolsas para graduação e de pós-graduação – mestrado e doutorado.

    A comitiva brasileira ainda apresentou o projeto editorial para a criação de uma revista de educação, humanidades e ciências sociais do Mercosul. O objetivo da iniciativa é lançar uma publicação científica periódica de alto nível.

    Avaliação– No encontro, os ministros da educação decidiram que o Mercosul Educacional, setor que coordena as políticas educacionais do bloco, enviará uma carta aos realizadores do Pisa [programa internacional de avaliação de alunos] apresentando as discrepâncias do grupo sobre a avaliação que é feita pela prova. Essa avaliação compreende testes escritos de leitura, matemática e ciências, testes eletrônicos de leitura e resolução de problemas matemáticos. Os ministros querem que a prova leve em consideração o contexto dos jovens latino-americanos.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estudantes do ensino médio de cinco estados e do Distrito Federal foram selecionados para representar o Brasil no concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul. Os seis jovens, com idade entre 16 e 17 anos, estudam em escolas públicas. A organização da 8ª edição do concurso é de responsabilidade do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina, país que escolheu o tema Bicentenário para comemorar os 200 anos de independência.

    O prêmio para os vencedores é uma viagem acadêmica e cultural à República Argentina, de 8 a 16 de dezembro. Os estudantes brasileiros farão o passeio com outros 42 jovens de Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Colômbia e Venezuela, além do país anfitrião.

    Nos formatos de monografia, ensaio, investigação histórica ou texto literário (narrativa ou conto), o tema Bicentenário da República Argentina foi abordado pelos alunos com os subtemas Manuel Belgrano: Idéias Sociais e Compromisso Revolucionário; As Mulheres e a Independência das Províncias Unidas da América do Sul: Juana Azurduy, Macacha Güemes, as Mulheres de Cochabamba, Heroínas da Coroa; A Participação dos Povos Originários nas Campanhas Libertadoras.

    Lançado em 26 de março de 2003 para comemorar o Dia do Mercosul e os dez anos de criação do bloco, o concurso Caminhos do Mercosul é coordenado por um país a cada ano, em sistema de rodízio. Cabe à nação organizadora o custeio dos gastos com transportes aéreo, terrestre, nacional e internacional, alimentação e hospedagem dos estudantes e dos professores que acompanham os alunos na viagem.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os vencedores do concurso

  • No dia 29 próximo, o Brasil assume a presidência pro tempore do Mercosul, hoje ocupada pela Argentina. Na área da educação, o ministro Aloizio Mercadante terá a missão de constituir comitê técnico para discutir a qualidade do ensino e a avaliação dos sistemas educacionais dos países da América Latina.

    Os temas a serem debatidos foram definidos em agenda fechada pelas delegações dos países-membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e associados (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela) na última reunião de ministros, em Buenos Aires. Em 26 de outubro, especialistas vão participar, na capital argentina, de seminário regional sobre avaliação educacional.

    Também está previsto encontro com o comitê do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), exame realizado a cada três anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O objetivo é analisar os critérios da avaliação e o impacto da metodologia do Pisa na realidade educacional dos países latino-americanos.

    Para Mercadante, o desafio da próxima presidência pro tempore do Brasil é aprofundar o processo democrático na América Latina e intensificar a integração por meio da circulação de conhecimento. “Há uma grande demanda por mobilidade para que se crie identidade e ocorra a circulação de pessoas, não apenas de mercadorias”, ressaltou.

    Na pauta do setor educacional do Mercosul, ainda neste semestre, consta também a busca por mecanismos que deem maior ênfase aos programas de intercâmbio de línguas e à inclusão de conteúdos de integração regional aos currículos escolares e à formação de professores. São ainda temas da agenda o esboço de um programa de bolsas de estudo, com ênfase no desenvolvimento científico-tecnológico, e o fortalecimento da mobilidade e do intercâmbio de professores da educação básica da região. A proposta é investir na troca de experiências e de práticas pedagógicas bem-sucedidas desenvolvidas nas salas de aula de cada país. Isso deve ser feito por meio da circulação de professores por localidades e realidades culturais diversas.

    Está prevista ainda a criação de um banco regional de conteúdo audiovisual educativo para crianças e adolescentes, destinado a promover o intercâmbio e a circulação de material didático entre os países da região. Além do banco, será elaborada publicação periódica regional, de alto nível científico, sobre humanidades e ciências sociais.

    Maria Fernanda Conti


    Confira a ata da 42ª Reunião de Ministros da Educação dos países do Mercosul

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  • Uma viagem à Amazônia para conhecer de perto todas as belezas do maior bioma brasileiro e reserva de diversidade biológica mundial é o sonho de muitos jovens brasileiros. Pois esse é o prêmio do Concurso Histórico-literário Caminhos do Mercosul 2015, que traz o tema Brasil – Floresta Amazônica Patrimônio da Humanidade e está com inscrições abertas até o dia 10 de julho de 2015.

    Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Setor Educacional do Mercosul (SEM) e apoio da Secretaria de Estado da Educação do Amazonas, o concurso é destinado a estudantes do ensino médio de Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que deverão apresentar os trabalhos em forma de investigação histórica, monografia, ensaio ou texto literário.

    Os organizadores do concurso esperam uma boa participação dos estudantes brasileiros. Segundo Leonardo Serikawa, da Assessoria Internacional do MEC, as secretarias de estado de educação auxiliam a divulgação do concurso entre os alunos: “Temos 19 mil escolas com ensino médio no país, um público amplo; por isso, os agentes educadores estaduais são os grandes responsáveis pela iniciativa chegar a cada sala de aula.”

    A escolha do tema se deve à riqueza de recursos da floresta e seu papel no equilíbrio ambiental do planeta, além da diversidade cultural representada pelo conjunto de povos indígenas e de outras culturas (seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, etc.). Assim, foram definidos como subtemas a educação, o ciclo da água, a história dos povos tradicionais e o extrativismo no desenvolvimento econômico.

    Para participar, o estudante deve optar por um desses subtemas e enviar o trabalho e documentos pessoais ao MEC, junto a um formulário especial, encontrado na página Caminhos do Mercosul, onde também estão endereço de correspondência e normas de participação. De cada país, serão selecionados seis textos, cujos autores receberão uma viagem ao estado do Amazonas, com estada de uma semana e todas as despesas pagas pelo anfitrião, incluindo atividades acadêmicas, recreativas e culturais.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Que tal viver uma experiência de aprendizagem expandindo os conhecimentos entre os povos do Mercosul? Se você é estudante do ensino médio de escola pública ou privada, está regularmente matriculado e tem a curiosidade como combustível para aprender mais, chegou a hora de testar suas habilidades na 14ª edição do Concurso Histórico Literário Caminhos do Mercosul.

    A competição, cujas inscrições estão abertas, é uma iniciativa do Setor Educacional do Mercosul e tem como objetivo fortalecer a identidade dos jovens dos países-membros, ampliando os conhecimentos, desenvolvendo a integração regional, respeitando e promovendo a diversidade cultural e a cultura de paz entre os povos. Promovido pelo Ministério da Educação da Argentina, no Brasil ele é gerenciado pela Assessoria Internacional do Ministério da Educação.

    Tainara Lemes, que foi uma das vencedoras em 2016 na categoria Poema, e na época era aluna da Escola Estadual Antônio Dutra, em Itatiba (SP), contou que a participação trouxe reconhecimento acadêmico dentro e fora da instituição de ensino. “O concurso me trouxe uma experiência muito positiva, por conhecer uma nova cultura e saber mais sobre o Mercosul, e também ver como a educação pode nos levar além das fronteiras. Ele tem muito a proporcionar a muitos jovens de qualquer estado e agora tem várias escolas na região que pretendem participar este ano”, disse.

    Neste ano, a organização escolheu o tema “100 anos da Reforma Universitária: o movimento que transformou a educação universitária na América Latina”. Haverá o desenvolvimento de subtemas relacionados a movimentos estudantis surgidos a partir da reforma de 1918, atuação de líderes estudantis na América Latina, alcance e influências do movimento estudantil nas universidades argentinas e latino-americanas, e compromisso da universidade na América Latina em defesa da democracia.

    O estudante Guilherme Lima, aluno do Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Chapecó, um dos vencedores na categoria Conto, também em 2016, falou sobre a importância de participar do concurso. “A possibilidade de um concurso como esse, promovido pelo MEC, é gratificante por si só. A viagem foi uma enorme oportunidade de crescimento e amadurecimento, permitiu que eu conhecesse vários locais simbólicos e históricos do Brasil e do Uruguai. Junto a isso, toda a experiência me fez acreditar no meu potencial, me inscrevi para outros concursos em seguida e hoje estou fazendo um novo intercâmbio, em Portugal”, contou.

    Regulamento – Para concorrer, o estudante deve escolher um dos subtemas apresentados e elaborar um trabalho original em algum dos seguintes formatos: investigação histórica, monografia, ensaio ou texto literário (narração, contos curtos). O material deverá respeitar os requisitos exigidos no regulamento e ser redigido em português ou espanhol. A comissão julgadora avaliará, entre outros pontos, pertinência ao tema, criatividade do trabalho, desenvolvimento das ideias e correção ortográfica e gramatical.

    Além de estar devidamente matriculados no ensino médio de escolas públicas ou privadas, os estudantes também devem ter nascido, exclusivamente, entre os anos de 2001 e 2002. É necessário ter boa atuação escolar, avaliada pela frequência, conduta e rendimento, e capacidade para conviver com jovens de diferentes culturas e crenças religiosas.

    Os interessados na disputa devem reunir todos os documentos exigidos digitalizados, em formato PDF, preencher o formulário de inscrição com as informações requeridas e enviar, preferencialmente por mensagem eletrônica, para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. No assunto da mensagem, o aluno deve escrever apenas o texto “Inscrição Concurso Caminhos do Mercosul 2018 – pseudônimo”. O prazo final para ter o envio dos trabalhos e a inscrição validados é até as 23h59min (horário de Brasília), de 2 de julho. Os vencedores serão conhecidos no dia 27 do mesmo mês.

    Os autores dos três melhores trabalhos serão premiados com uma viagem acadêmica e cultural à Argentina, que será realizada no mês de outubro de 2018, e um certificado de participação emitido pelo MEC, além da publicação e divulgação do trabalho nos meios de comunicação.

    Acesse o regulamento do prêmio

    Obtenha outras informações pelos telefones: (61) 2022-7885 ou 2022-7813.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O grupo reuniu representantes de países do Mercosul (Foto: Divulgação)
    Buenos Aires (Argentina), 5/10/2018
    – Fortalecer a identidade dos jovens do Mercosul e promover a diversidade cultural e integração regional é o objetivo do Concurso Histórico-literário Caminhos do Mercosul, uma iniciativa do Setor Educacional do Mercosul. Neste ano, a 14ª edição do concurso levou três estudantes brasileiros do ensino médio para a Argentina, onde os jovens puderam, por meio de uma experiência de aprendizagem, ampliar conhecimentos junto a outros alunos de países participantes da organização e avaliar a importância de entender a relação da cultura de paz entre os povos.

    Cada edição é organizada e financiada por um país membro ou associado e, este ano, a Argentina foi a nação anfitriã. O atual tema foi "100 anos da reforma universitária: o movimento que transformou o ensino universitário na América Latina". No total, 24 jovens de países do Mercosul, nascidos entre 2000 e 2001, foram selecionados para a viagem após inscreverem seus trabalhos – narrativas, contos ou crônicas. Juliana Pinho Müller, 16 anos, de Macaé (RJ); Bianca Leal de Oliveira, 16 anos, de Feira de Santana (BA) e Mellyssa Fiel Salustriano, 16 anos, de Guarulhos (SP) representaram o Brasil.

    Experiência - "O concurso me fez enxergar o mundo de uma maneira diferente, fazendo-me orgulhosa da minha identidade sul-americana”, destaca Juliana, aluna do Colégio Aprovado. “A partir do contato com outros adolescentes dos países integrantes do Mercosul, pude observar a mesclagem entre culturas, as histórias e hábitos tão parecidos. A Reforma Universitária me impactou muito, surpreendendo por ser um exemplo de revolução tão próximo da nossa realidade e, mesmo assim, pouco divulgado no Brasil. Reviver os passos do personagem que adaptei ao meu conto, ‘Deodoro Roca’, foi uma experiência única".

    Bianca, aluna do Colégio Anísio Teixeira, também se mostrou entusiasmada com a experiência vivida. “O Caminhos do Mercosul é um concurso incrível que é capaz de nos introduzir em uma nova cultura e nos apresentar a novas realidades de outros países e pessoas”, resume. “Decidi me inscrever porque sempre me interessei em conhecer mais acerca do mundo e porque, se ganhasse, teria a oportunidade de conhecer um país que sempre me encantou: a Argentina. Tive apoio de alguns professores que, ao saberem que eu havia conseguido, ficaram muito felizes e desejaram as melhores coisas para essa nova descoberta."

    Aluna do Colégio Presbiteriano de Guarulhos, Mellyssa fez uma narrativa em primeira pessoa e, na pesquisa, descobriu muito sobre o tema. “A Reforma Universitária de 1918 aconteceu na Argentina, tendo um impacto muito maior lá do que em qualquer outro país, apesar de ter impactado toda a América Latina”, explica. “Partindo desse princípio, não imaginava a imensidão da influência que ela teve no Brasil. Essa viagem me agregou o conhecimento sobre as influências que universidades tiveram após a Reforma Universitária. Fico muito feliz por ter escrito um trabalho com um tema tão importante para a história do nosso país”.

    Durante os dias que passaram na Argentina, as três estudantes e os representantes dos outros países membros que ganharam o concurso percorreram lugares históricos em na capital, Buenos Aires, e em Córdoba, finalizando o passeio acadêmico e cultural nesta sexta, 5, em La Plata.

    O Concurso Histórico-literário Caminhos do Mercosul ocorre a cada dois anos. Os brasileiros participam do evento desde a primeira edição, três das quais foram organizadas pelo MEC – que será responsável também pela próxima edição, em 2020.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os estudantes brasileiros do ensino médio, nascidos entre 1999 e 2001, estão convidados a participar da 11ª edição do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul. A premiação é promovida pelo Ministério de Educação e Cultura do Paraguai, em parceira com o Setor Educativo do Mercosul (SEM), e tem como tema central Por uma educação sem barreiras e fronteiras. O objetivo do concurso é discutir a construção de uma sociedade inclusiva, considerando a acessibilidade e as transformações físicas e culturais como um caminho.

    O concurso premiará autores de trabalhos individuais nas modalidades monografia, ensaio ou texto literário (narração, contos curtos ou poesia). As apresentações também podem ser produzidas em audiovisual, libras e braile. As produções devem ser enviadas ao Ministério da Educação do Brasil de 5 a 12 de julho.

    Criatividade, originalidade e pesquisa serão critérios avaliados pela comissão organizadora. Ao MEC caberá selecionar seis trabalhos, dois deles de autoria de pessoas com deficiência. Outras três produções serão escolhidas com caráter de suplentes. A divulgação do resultado está prevista para 5 de agosto e a viagem-prêmio ao Paraguai para o mês de outubro, entre os dias 16 e 23.

    Além do Brasil, a oportunidade está aberta aos alunos dos outros países membros do Mercosul: Argentina, Paraguai, Uruguai. Também podem se inscrever alunos dos países associados ao bloco econômico, Bolívia e Colômbia.

    Confira aqui o regulamento e imprima o formulário de inscrição. Mais informações na página do concurso no Portal do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O sistema de acreditação avalia os cursos, respeitando a legislação de cada país e a autonomia universitária (Foto: Divulgação/Unila) Resultado de um acordo assinado em 30 de junho de 2008 entre os ministros de Educação do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, o Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-Sul) avalia os cursos e verifica o nível da qualidade do ensino superior dessas nações.

    A acreditação de cursos de graduação desse bloco é feita de acordo com os critérios estabelecidos pela Rede de Agências Nacionais de Acreditação (Rana). Os cursos acreditados têm seu selo de qualidade reconhecido pelo período de seis anos.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) e a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) são os representantes do Brasil perante a Rana. O Inep é o órgão responsável no Brasil pela implementação do processo de avaliação de cursos no Arcu-Sul. A Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes) é responsável pela gestão do mecanismo.

    No sistema de acreditação, as comissões de especialistas, denominadas comitê de pares avaliadores, são compostas por quatro integrantes (um avaliador brasileiro, dois avaliadores estrangeiros – de países diferentes – e o responsável técnico do Inep). O grupo é capacitado para atuar nas avaliações segundo os critérios do Arcu-Sul e procedimentos estabelecidos pelo Inep.

    No Brasil, as avaliações para acreditação iniciaram-se em julho de 2012, quando foram avaliados cursos de agronomia e arquitetura. Depois foram incorporadas as graduações de medicina veterinária, enfermagem e engenharias. Atualmente, passam por avaliação os cursos de medicina e odontologia.

    Arcu-Sul- O sistema respeita as legislações de cada país e a autonomia das instituições universitárias e considera em seus processos apenas cursos de graduação que tenham reconhecimento oficial em seu país. O Arcu-Sul foi homologado pelo Conselho do Mercado Comum do Mercosul pela Decisão CMC nº 17/08.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Obtenha mais informações sobre convocatórias e acreditação no Portal do Arcu-Sul

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