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  • Em espaço próprio para leitura, as crianças da escola de Porto Alegre têm a oportunidade de escutar histórias e manusear livros e são orientadas a tratar as obras com cuidado (foto: Victor de Freitas/Secretaria Municipal de Educação)Desde que foi criada, há 17 anos, a Escola Municipal Valneri Antunes, de Porto Alegre, incentiva o gosto pela leitura entre os alunos, todos da educação infantil. Localizada no Parque Chico Mendes, no bairro Mário Quintana, a escola tem 204 alunos com idades de um ano a 5 anos e 11 meses. Eles ficam na instituição das 7 às 19 horas.

    O interesse pelas obras de literatura infantil é estimulado constantemente. Em um espaço de leitura usado pelas 11 turmas, os estudantes têm a oportunidade de escutar histórias e manusear livros e são orientados a tratar as obras com cuidado. “Achamos que a literatura seria uma ajuda à comunidade, que enfrenta muitos problemas com drogadição e violência”, explica a pedagoga Lia Fernanda Fadini, diretora da escola há seis anos. Especializada em educação infantil, ela está há 19 anos no magistério.

    A preocupação da escola em incentivar a leitura levou à participação no Concurso Escola de Leitores – Programa Prazer em Ler. O projeto Pipoletras (carrinho de pipoca com livros), criado pela professora Sigrid Fraga Moreira, ficou entre os vencedores da segunda edição (2011-2012). “A premiação provocou uma verdadeira revolução literária”, diz Nara de Freitas, vice-diretora da instituição. As mudanças ocorreram não só no espaço de leitura, revitalizado, com paredes coloridas, pufes, mesinhas e cadeiras coloridas adequadas à faixa etária, mas em todas as salas de aula, que dispõem agora de um cantinho de leitura.

    Nara considera como principal mudança a postura de educadores e funcionários. Eles aprenderam, em cursos de formação, que os livros não têm de ficar fechados e começaram a incentivar e a valorizar a literatura entre os próprios colegas. Segundo a professora, o grupo tinha grande dificuldade em abrir o armário e liberar o acervo à comunidade. Houve compra de novos livros, tanto de literatura infantil quanto para adultos e até os funcionários começaram a ler mais, nos períodos de intervalo ou retirando obras para ler em casa. “Hoje, os armários foram substituídos por prateleiras ao alcance das crianças”, ressalta a pedagoga, com especialização em educação infantil e 21 anos de magistério.

    Orgulho— Os alunos com mais de cinco anos podem levar livros para casa todas as semanas. “Eles fazem isso com muito orgulho, levam para casa um tesouro que dividirão com a família”, diz Nara.

    A cada período de 15 dias, o carrinho de pipocas com livros percorre locais da comunidade a fim de aproximar os livros das pessoas. O Pipoletras visita instituições como creches comunitárias e entidades que apoiam menores de 6 a 14 anos em situação de vulnerabilidade econômica e social por meio do Serviço de Apoio Socioeducativo (Sase), da prefeitura. De acordo com Lia, é possível perceber o interesse e o cuidado com os livros demonstrados pelos adolescentes atendidos.

    As visitas do carrinho, que obedecem a um cronograma, são acompanhadas, geralmente, pela professora Sigrid. Durante a visita, cada instituição recebe uma caixa com diversas obras para empréstimos aos interessados. Elas devem ser devolvidas à escola depois de 15 dias. Lia destaca o comprometimento observado no momento do retorno dos livros à biblioteca. “Mães envolvidas com drogadição têm demonstrado interesse e cuidado em devolver os livros”, ressalta. O Pipoletras sempre está presente em atividades da escola que têm a participação das famílias, como as festas juninas.

    Uma experiência vivida em visita à Colômbia, em 2012 — uma área especial de leitura para mães e bebês na escola, a bebeteca —, despertou em Nara a disposição de implantar algo semelhante. Assim, no berçário da Escola Valneri Antunes foi organizado um espaço que permite aos bebês interagir com livros específicos para a faixa etária — de pano e de plástico, com sons e imagens, que despertam a curiosidade.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e sobre o Concurso Escola de Leitores – Programa Prazer em Ler
  • Na escola gaúcha, a alfabetização e o incentivo à leitura têm prioridade nas aulas de língua portuguesa (foto: arquivo do CE Padre Colbachini)A Feira do Livro na Escola, realizada desde 2004 pelo Colégio Estadual Padre Colbachini, de Nova Bassano, no nordeste do Rio Grande do Sul, já teve a participação de 55 escritores. O evento é a atividade principal do projeto Aluno Leitor, criado para estimular a formação de leitores entre os mais de 800 estudantes matriculados na instituição. A escola atende turmas da educação infantil, do ensino fundamental e médio e da educação profissional e de jovens e adultos.

     

    Na visão da professora Giovane Bassani Deconto, que dá aulas de língua portuguesa a turmas do sétimo e nono anos, os contatos com os escritores têm levado a um aumento no interesse dos alunos pela leitura. Além de participar das atividades da Feira do Livro, Giovane adota projetos nas aulas. Folclore na Escola é um deles. “Por meio da música, do teatro e das lendas, o aluno se transforma em um verdadeiro cidadão, conhecedor de sua cultura, participativo e atuante”, diz a professora, formada em letras. Ela atua no magistério há mais de 15 anos.

     

    “Por meio da leitura, os alunos conseguem desenvolver melhor as ideias nos textos que produzem, e a ortografia é favorecida”, relata a professora Alessandra Lopes de Oliveira, que dá aulas de português no ensino fundamental, no médio e em turmas de educação de jovens e adultos. Ela aproveita o interesse dos estudantes pelo teatro para estimular o aprendizado. “Os estudantes conseguem captar a alma das obras e fazem excelente releitura dos livros”, revela Alessandra, há 15 anos no magistério, com licenciatura em letras. “Eles também gostam de participar de peças teatrais, pois perdem o medo de falar em público e se divertem.”

     

    Já a professora Marli Dagnese Fiorentin desenvolveu vários projetos durante os 32 anos de atuação no magistério para estimular a leitura e a escrita e integrar tecnologias. Com graduação em letras e especialização em tecnologias em educação, ela trabalha com alunos da educação infantil.

     

    Blogue — A ferramenta tecnológica mais utilizada por Marli é o blogue. Ela participa de cinco pessoais, três colaborativos e 14 sobre projetos educativos. A professora leva as atividades de literatura para o espaço virtual, com projetos de intercâmbio escolar e também com escritores de obras apresentadas em sala de aula.

     

    No blogue Livrolândia, os alunos trocam impressões sobre obras que leram. No Ficção versus Realidade, textos literários são o ponto de partida para o desenvolvimento de temas do cotidiano. Os blogues Debaixo de Mau Tempo e Verdade ou Consequência partem de obras lidas pelos alunos na Feira do Livro. Segundo Marli, na educação infantil, o foco das aulas de língua portuguesa está na alfabetização e no incentivo à leitura. Nesse caso, os blogues são usados para criar uma ponte com as famílias e também como um espaço para as crianças publicarem suas produções e participarem de jogos interativos, nos quais desenvolvem habilidades de letramento.

     

    Em 2011, Marli desenvolveu o blogue Pintando o Sete, classificado como semifinalista no concurso internacional Fundação Telefônica. Este ano, ela criou o Diário da Galerinha, que contém o projeto Eu e Você, Aqui e Lá, que parte do livro, do mesmo nome, da escritora Letícia Möller. As crianças redesenharam o livro, que trata da vida de um menino brasileiro e de outro, marroquino. Confeccionaram objetos, tiraram fotografias de momentos do cotidiano para desenvolver a identidade e também apresentaram uma peça de teatro, durante visita da escritora à escola e em seminário que reuniu professores da região.

     

    “Estamos trabalhando na releitura da lenda Negrinho do Pastoreio e desenvolvendo diversas atividades que vão culminar com a apresentação de uma peça teatral”, adianta Marli. “Com isso, reforçamos o conceito do respeito à diversidade, discutimos as questões do preconceito racial, da história da escravidão e da religiosidade de nosso povo.”

     

    Na etapa de releitura da lenda são realizadas várias atividades, além da narração da história e da representação da mesma em desenhos. Dentre essas atividades está o estudo de aspectos que despertam o interesse das crianças, como a vida das formigas e raças de cavalos. “A cada ano, as atividades tornam-se cada vez mais significativas, pois o processo de leitura e releitura é contínuo”, diz a pedagoga Salete Cestonaro Bongiovanni, diretora da instituição desde 2007. Há 31 anos no magistério, Salete tem habilitação em séries iniciais, com pós-graduação em gestão, supervisão e orientação escolar.

     

    Fátima Schenini


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    Confira o blogue do CE Padre Colbachini

     

  • Em todo o território nacional, 46.902 escolas públicas com turmas do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio cumprem, até o próximo dia 15, uma agenda comum com foco na língua portuguesa. Está em pauta a seleção dos melhores poemas, memórias literárias, crônicas e artigos de opinião escritos por 5,1 milhões de alunos que participam da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, edição 2014. O tema em todos os gêneros literários é O lugar onde vivo.

    A seleção das obras é realizada por uma equipe da escola e constitui a primeira de quatro etapas da olimpíada. Dados do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), entidade que coordena o concurso, mostram que o evento envolve 170 mil professores de língua portuguesa de 46.902 escolas das 27 unidades da Federação. Dos 5.565 municípios, 5.014 aderiram, o que representa 90,1% do total.

    O portal da olimpíada registra que, em 12 estados, 100% dos municípios aderiram. No Nordeste – Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará; no Norte – Amazonas, Rondônia, Acre, Roraima, Amapá; no Sudeste – Rio de Janeiro e Espírito Santo, e no Centro-Oeste – o Distrito Federal.

    Segundo a coordenadora da olimpíada, Sônia Madi, é a participação dos professores de língua portuguesa que determina a quantidade de alunos que vai se envolver com a criação de textos. “Os professores têm desejo de orientação e a olimpíada os ajuda no cotidiano da sala de aula.” Ela lembra que, nos anos ímpares, os educadores participam de formação e nos anos pares, do concurso.

    Sônia Madi lembra ao diretor da escola que é importante criar a comissão julgadora, que tem as atribuições de ler, julgar e selecionar o melhor trabalho por categoria. O prazo é 15 de agosto. Os textos selecionados, que devem ser digitados em campo próprio no portal da olimpíada, seguem para a segunda fase, que é no âmbito do município; a terceira etapa é estadual e a quarta regional.

    Estudantes do quinto e sexto ano do ensino fundamental escrevem poemas; sétimo e oitavo anos, memórias literárias; nono ano do ensino fundamental e primeiro do ensino médio, crônicas, e segundo e terceiro ano do ensino médio, artigo de opinião.

    Gêneros – A fase regional da Olimpíada de Língua Portuguesa é um encontro entre melhores autores e seus professores por gêneros literários. Cada gênero terá 125 alunos, 125 professores e a equipe que vai trabalhar com eles. As reuniões por categoria serão realizadas em São Paulo, Recife, Porto Alegre e Campo Grande, no período de 28 de outubro a 20 de novembro. Nesses encontros são escolhidos os 20 textos finalistas, sendo cinco por categoria. A reunião nacional será de 24 a 28 de novembro.
    A premiação será em 1º de dezembro, em Brasília. Os 20 estudantes e seus professores receberão os seguintes prêmios: medalha, um notebook e uma impressora. As escolas a que pertencem ganham 10 microcomputadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.

    Trajetória – A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social, de 2002 a 2006, em edições bianuais. Em 2008 tornou-se política pública de educação e passou a ser olimpíada, sob a coordenação do MEC, desenvolvida em parceria com o Cenpec e o Itaú Social. Desde o primeiro evento, em 2002, segundo o Cenpec, oito mil professores participaram de todas as edições.

    Ionice Lorenzoni

    Acesse o portal da Olimpíada de Língua Portuguesa

  • Estão abertas as inscrições do Exame para Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). Os interessados devem se inscrever até 23 de agosto, às 23h59 (horário de Brasília), pelo portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As provas da segunda edição do Celpe-Bras 2017 serão realizadas de 17 a 19 de outubro em 26 postos aplicadores no Brasil e 56 no exterior.

    Podem participar estrangeiros ou brasileiros cuja língua materna não seja o português e que tenham escolaridade equivalente ao ensino fundamental no Brasil. Também podem se inscrever no exame aqueles que já têm o certificado e pretendem alcançar um nível de proficiência mais alto.

    Inscrição – Além de preencher um formulário, é preciso pagar, até 25 de agosto, a taxa de inscrição. O valor é de R$ 200 para os postos aplicadores credenciados no Brasil e de USD 100 para os postos aplicadores credenciados no exterior

    Celpe-Bras – O Exame para Certificação de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros confere o certificado brasileiro oficial de proficiência em português como língua estrangeira. Ao todo são quatro níveis de proficiência. Para obter o certificado, o participante deverá alcançar, na parte escrita e na parte oral, pelo menos o nível intermediário. Quando o nível de proficiência em cada parte é diferente, prevalece o menor resultado.

    A proficiência é avaliada a partir do desempenho do candidato em tarefas e em uma interação face a face que exigem compreensão escrita e/ou oral, além de produção escrita. Isso inclui práticas de uso da língua portuguesa que possam ocorrer no cotidiano de um estrangeiro que pretende interagir em português.         Veja a lista dos postos aplicadores do Celpe-Bras no Brasil e no exterior e o formulário de inscrições no portal do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Na capital do Ceará, um estudante encarou um novo desafio, que parecia ser só mais uma prova, mas mostrou do que ele é capaz ao ganhar medalha de ouro (arte: ACS/MEC)Certas sensações, indescritíveis, influenciam as principais escolhas na vida. Há quem goste de esportes e quem se realize fazendo cálculos ou desenhos. E há quem prefira escrever, como o estudante Carlos Iury Holanda da Silva, de Fortaleza.

    Iury cresceu entre os livros da madrinha, formada em letras. Ao se apaixonar pela leitura, encantou-se também pela escrita. “Eu sempre passeava no mundo da literatura infantil, sempre li grandes clássicos da literatura; então, a leitura e o gosto pela escrita sempre vieram comigo”, diz.

    Adepto de todo tipo de leitura, o estudante encarou um novo desafio, que a princípio lhe pareceu só mais uma prova, mas mostrou do que ele é capaz. Sua professora, Maria Helena Mesquita Martins, pediu uma redação, que valeria nota. Mas o real propósito era a Olimpíada da Língua Portuguesa, em 2014. “Escrever é difícil porque não é uma prova objetiva, na qual vamos marcando questões e, geralmente, tentamos a sorte”, afirma Iury, diante do desafio imposto pela professora. “O texto tem de ser objetivo, ser claro, por ser único; não há outro igual. É o seu e tem de ser bom.”

    O estudante cearense garante ter se dedicado à elaboração do texto e que quase desistiu, diante da rejeição da professora às várias versões produzidas. “Eu escrevia de novo; pegava a parte de um texto, juntava com outra”, revela. “Foi uma história louca, até chegar à versão definitiva.”

    A última versão do texto de Iury foi escolhida entre dezenas de outras redações, todas com o tema da Olimpíada: O Lugar Onde Vivo. Tal tema inspirou Iury e o fez se posicionar sobre um aspecto polêmico na cidade: a demolição de uma praça histórica. “Na época em que eu escrevi o texto, havia muitas divisões: a maioria das pessoas queria a demolição; outras, a preservação do monumento histórico”, diz. “Então, fui para o lado da preservação.’’

    Viagem — Após a seleção de seu texto para representar a escola na fase estadual da Olimpíada, o estudante, que por momentos chegou a esquecer a participação na competição, teve de ser alertado pela professora Maria Helena. Só então compreendeu o que poderia acontecer. “Eu nunca tinha viajado a outro estado, nunca tinha viajado de avião”, lembra. “Então, quando soube que ao passar de fase na competição caí na real, de que estava participando da Olimpíada da Língua Portuguesa.”

    O estudante cearense foi um dos cinco medalhistas de ouro. No entanto, para ele, ser um dos campeões não foi a parte mais importante. “Nas semifinais, mantive contato com outros alunos, uma experiência profunda; com artigo de opinião, pude debater sobre prós e contras, ter experiência com outros professores renomados, doutores, mestres”, afirma. “Pude conhecer a língua portuguesa de uma forma que eu jamais imaginaria que eu conheceria.”

    De acordo com Iury, a participação nas semifinais foi até melhor em relação à final. “Porque não é apenas ir a Brasília e esperar o resultado. Participamos de oficinas, debates, contato com outros mestres, doutores, alunos”, salienta. “Isso me direcionou a escolher o curso de letras.”

    Iury com a professora Maria Helena: para ela, o professor ainda exerce um papel fundamental na vida das crianças, adolescentes e jovens brasileiros (foto: arquivo pessoal de Iury Holanda)Espelho — Enquanto Iury recebia a primeira medalha, sua orientadora, a professora Maria Helena, conquistava a segunda — a primeira, de prata, ela ganhou em 2012, quando a Escola de Ensino Fundamental e Médio Renato Braga começou a participar da olimpíada.

    Maria Helena sabe que tem papel importante no trabalho com os jovens. “Eu me considero, assim, enquanto professora, uma oportunizadora de conhecimento”, diz. “O professor ainda exerce um papel fundamental na vida das crianças, adolescentes e jovens do nosso país. Ao mesmo tempo em que o professor é um espelho, abre oportunidades de conhecimento ao interagir com elas.”

    Hoje, Iury faz curso de licenciatura em letras na Universidade Federal do Ceará (UFC), onde ingressou por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. Para o estudante, ter participado da competição foi transformador. “A olimpíada foi mágica na minha vida.”

    A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é realizada a cada dois anos, com o tema O Lugar Onde Vivo. Este ano, participam mais de 4,8 mil municípios, com 39,6 mil escolas da rede pública. Em dezembro serão divulgados os medalhistas, jovens que seguiram os passos de Iury.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • A professora Maria Rosana defende a necessidade de as crianças aprenderem a ordenar os pensamentos e a usar as regras do idioma para expressá-los: “Depois de jovens e adultos, podem se manifestar sem medo” (foto: arquivo da professora)Professora de português, Maria Rosana Guimarães Zwieczykowski acredita na importância de escrever bem. Tanto que desenvolve atividades para levar os estudantes a evoluir na redação. “Quando eles adquirem essa habilidade, podem expressar as ideias de forma clara e objetiva e, assim, ser entendidos”, justifica.

    Maria Rosana defende a necessidade de as crianças aprenderem a ordenar os pensamentos e a usar as regras do idioma para expressá-los. “Depois de jovens e adultos, podem se manifestar sem medo e, dessa forma, ser aceitos pelos demais”, ressalta a professora, que atua no magistério público do Paraná há 25 anos e há 19 leciona no Colégio Estadual Professor Dario Veloso, do município de Mallet. Ela tem alunos do ensino fundamental e médio e do curso de formação de docentes.

    Para a professora, erros ortográficos comprometem a imagem profissional. Por isso, a preocupação em capacitar os alunos para a escrita e, assim, ajudá-los a se tornar cidadãos mais seguros e confiantes.

    No primeiro semestre deste ano, Maria Rosana desenvolveu o projeto Cuidando do Meio Ambiente, para incentivar a escrita entre os alunos do 6º ano do ensino fundamental e colaborar na criação de uma consciência cidadã. Os estudantes foram desafiados a enviar cartas à população do município para tratar de temas como lixo e limpeza urbana. “Deu bons resultados”, garante.  “Os alunos, motivados, escreveram outras cartas para falar sobre os cuidados para evitar a dengue.”

    Algumas cartas foram publicadas no jornal da cidade. “Eles gostam quando as cartas aparecem no jornal e querem escrever bem para que sua produção seja a escolhida”, revela Maria Rosana. “Muita gente comentou, as cartas foram lidas em outras escolas, e isso é um incentivo para que os alunos melhorem cada vez mais a escrita.” Na próxima etapa, as cartas tratarão da importância da preservação das nascentes e rios do município.

    Leitura — Outro projeto desenvolvido por Maria Rosana com os alunos do 6º ano é voltado para a leitura. “Ela é a base para a boa escrita”, garante. Nesse projeto, os estudantes são estimulados a pegar livros nas bibliotecas da escola e do município, por empréstimo. Os que mais leem recebem prêmios. “É gratificante perceber que todos os alunos se empenham para participar do concurso”, diz. “Com isso, estão criando o hábito da leitura, e as produções estão cada vez melhores e mais criativas.”

    Com os estudantes do 9º ano, a professora desenvolve, desde o ano passado, um projeto de blogue. “Eles fazem tudo: criaram o blogue, escrevem e postam. Eu apenas incentivo e ajudo.” Com alunos do 3º ano do ensino médio, o projeto envolve a leitura de temas polêmicos, de interesse dos próprios estudantes. Cada grupo fica com um tema. A partir da leitura, os alunos selecionam informações, vídeos, charges, notícias e outros textos sobre o assunto e os apresentam ao restante da turma. Depois da apresentação e de debate sobre o tema, eles produzem texto dissertativo.

    “Desde que comecei a trabalhar dessa maneira, percebo que as produções melhoraram muito, pois eles têm mais facilidade para escrever quando conhecem melhor o assunto”, justifica. Maria Rosana tem graduação em letras e pós-graduação em língua portuguesa e literatura e em mídias da educação.

    Fátima Schenini

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  • O município de Boca do Acre, no Amazonas, abriga a foz dos rios Acre e o Purus. Mas não é só parte da hidrografia brasileira que nasce na pequena cidade. Boca do Acre parece ser também berço de uma futura geração de escritores, que estão sendo descobertos pela Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    Carolina Lopes, hoje com 13 anos, foi uma das ganhadoras da competição em 2008, ano de estreia da competição como política pública. A menina, à época, no sexto ano do ensino fundamental, teve o texto premiado no gênero poesia. A partir daí, começou a participar de outros concursos de redação.

    A professora Adriana Onofre, que participou da competição com a aluna, acredita que a Olimpíada da Língua Portuguesa serve de estímulo para os estudantes da região. “A maioria leva uma vida muito difícil aqui na Amazônia. Alguns moram em comunidades ribeirinhas e até demoram para chegar à escola. A competição eleva a autoestima”, afirma.

    Na visão de Adriana, a olimpíada também é uma experiência boa para os educadores, que atualizam os métodos de ensino. A professora usa, ainda hoje, a didática de composição de textos contida no material da olimpíada enviado a cada escola. Animada com o bom desempenho na primeira competição, Adriana se inscreveu para a olimpíada de 2010. “Já estou me preparando e meus alunos estão animados. Espero vencer novamente.”

    Formação— A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira edição alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Amazonas, o total de escolas que se inscreveram na competição foi de 631. Sete professores amazonenses, cada qual com um aluno, chegaram à semifinal.

    Este ano, uma das novidades da olimpíada é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica.

    As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas via internet, até de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Letícia Tancredi

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  • Começa nesta terça-feira, 18, e vai até quinta, 20, o exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). Esta é a segunda edição do exame realizada este ano. Responsável pela organização e aplicação do exame, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação, conta com o apoio do Ministério das Relações Exteriores. O teste será realizado em 29 postos credenciados do Brasil e em 57 no exterior (35 países). A primeira edição foi realizada entre 26 e 28 de abril.

    Entre as 5.624 inscrições homologadas, o maior número da América do Sul foi registrado no Instituto Cultural Brasil (Ibraco), de Bogotá (Colômbia), com 372 participantes. Seguem-se a Casa do Brasil Escola de Línguas, de Buenos Aires (Argentina), com 314 inscritos, e a Universidade Tecnológica Privada de Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), com 266.

    No Brasil, as instituições mais procuradas foram a Universidade Metodista de São Bernardo (Umesp), de São Paulo, com 347 candidatos, e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), com 210.

    O Celpe-Bras, desenvolvido e outorgado pelo Ministério da Educação, por intermédio do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), é o único certificado de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente pelo governo do Brasil. É aceito em empresas e instituições internacionais de ensino como único certificado oficial brasileiro de proficiência em língua portuguesa. Universidades brasileiras têm o exame como exigência para estrangeiros que ingressam em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.

    Podem participar das provas cidadãos estrangeiros e brasileiros residentes no Brasil ou em outros países, com no mínimo 16 anos completados até a data da prova, que não tenham o português como língua materna. A parte escrita das provas é composta por tarefas que integram compreensão oral e produção escrita (uma tarefa baseada em vídeo e outra em áudio) e outras que integram leitura e mais uma produção escrita. A avaliação oral compreende atividade de interação face a face, com duração de 20 minutos.

    Quem fizer menos de dois pontos não obtém o certificado. O participante com pontuação entre 2 e 2,75 é classificado no nível intermediário. Notas entre 2,76 e 3,5 conferem nível intermediário superior. Para obter certificação de nível avançado, o candidato deve obter entre 3,51 e 4,25, enquanto os que atingirem de 4,26 a 5 obtêm a classificação avançado superior.

    Na primeira edição deste ano, realizada em abril, foram registrados 1.543 aprovados no nível intermediário, 1.343 no intermediário superior, 758 no avançado e 123 no avançado superior.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Termina na segunda-feira, 10, o prazo de inscrições no exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). A prova é feita por estrangeiros e brasileiros residentes no país e no exterior que pretendem obter certificado de proficiência no idioma por não terem o português como língua materna.

    Podem fazer a inscrição os candidatos que na data de realização do exame tiverem no mínimo 16 anos completos e escolaridade mínima equivalente ao ensino fundamental brasileiro. Ao fazer a inscrição, o candidato pode selecionar o país e o posto aplicador onde fará as provas.

    O exame prevê avaliações orais e escritas. A parte escrita compreende duas tarefas que integram compreensão oral e produção escrita e duas que integram leitura e produção escrita. A avaliação oral consiste em uma atividade de interação face a face, com duração de vinte minutos — o candidato terá de conversar sobre tópicos do cotidiano e de interesse geral, por exemplo.

    De acordo com a pontuação obtida, o participante será classificado em quatro níveis de proficiência. Aqueles que obtiverem pontuação entre 2 e 2,75 serão classificados no nível intermediário. Entre 2,76 e 3,5, no intermediário superior. Entre 3,51 e 4,25, no avançado. Entre 4,26 e 5, no avançado superior. Quem obtiver menos de 2 pontos não obterá a certificação.

    As inscrições podem ser feitas na página do Celpe-Bras na internet, até as 23h59 (horário de Brasília) de segunda-feira, 10. O Edital nº 2/2014, do Inep, sobre a primeira edição deste ano do Celpe-Bras, foi publicado no Diário Oficialda União de 18 de fevereiro último.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Os resultados do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), primeira edição deste ano, estão disponíveis para consulta pela internet. As provas foram realizadas entre os dias 26 e 28 de abril último, em 25 postos aplicadores no Brasil e em 65 credenciados no exterior.

    Publicado na sexta-feira, 15, o resultado está dividido em quatro níveis de proficiência. Aqueles que obtiveram pontuação entre 2 e 2,75 estão classificados no nível intermediário; entre 2,76 e 3,5, no intermediário superior; entre 3,51 e 4,25, no avançado; entre 4,26 e 5, no avançado superior. Fica sem a certificação quem obteve menos de dois pontos.

    O Celpe-Bras, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), é o único documento brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. O certificado é aceito internacionalmente em empresas e instituições de ensino. No Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso de pessoas de outras nacionalidades em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.

    Os resultados da primeira edição do Celpe-Bras de 2016 podem ser conferidos na Portaria do Inep nº 388, de 14 de julho de 2016, publicada no Diário Oficial da União do dia 15 último. 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) prorrogou até o dia 27 próximo o prazo para inscrições no exame de obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). Podem fazer a inscrição estrangeiros e brasileiros cuja língua materna não seja a portuguesa, residentes no Brasil e no exterior. As provas serão aplicadas entre 22 e 24 de outubro deste ano.

     

    O documento é aceito internacionalmente em empresas e instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa. Ao fazer a inscrição, o participante deve selecionar o país e o posto aplicador do exame. O candidato à certificação deve ter no mínimo 16 anos completos na data de realização do exame e escolaridade mínima equivalente ao ensino fundamental brasileiro.

     

    A prova é composta de partes escrita e oral. Da escrita constam tarefas que integram compreensão oral e produção escrita (gravada em áudio ou em áudio e vídeo) e leitura e produção escrita. Na parte oral, o candidato participa de interação de 20 minutos, com entrevista e conversa sobre atividades e interesses do participante e sobre assuntos gerais, a partir de pequenos textos, fotos e cartuns.


    Desempenho — De acordo com a pontuação obtida, o participante será classificado em quatro níveis de proficiência. Aqueles que obtiverem pontuação entre 2 e 2,75 serão classificados no nível intermediário; entre 2,76 e 3,5, no intermediário superior; entre 3,51 e 4,25, no avançado; entre 4,26 e 5, no avançado superior. Quem obtiver menos de 2 pontos não obterá a certificação.

     

    O Celpe-Bras conta com 21 postos aplicadores no Brasil e 48 no exterior. A prova pode ser realizada em países como Venezuela, Argentina, Uruguai, Espanha, Suíça, Polônia, Nigéria, México, Itália, Inglaterra, França, Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Alemanha.

     

    A inscrição deve ser feita na página do Celpe-Bras na internet. O Edital do Inep nº 3/2013, que retifica o Edital nº 2/2013 e determina a prorrogação, foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 13, seção 3, página 58.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Os candidatos que fizeram as provas da primeira edição do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) já podem conferir o resultado. A primeira edição do ano do Celpe-Bras foi realizada em abril último, em 78 postos aplicadores no Brasil e no exterior, com 4.078 inscritos.

    Foram aprovados 3.090 candidatos nesta edição. A maioria (1.295) receberá o certificado de nível intermediário superior. Outros 1.138, de intermediário. De avançado, 594. De avançado superior, 63.

    O certificado é aceito internacionalmente em empresas e instituições de ensino como comprovação de competência em língua portuguesa. No Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.

    O resultado desta primeira edição do Celpe-Bras em 2014 consta da Portaria nº 383/2014, publicada no Diário Oficialda União desta terça-feira, 12. Pode ser consultado também na página do exame na internet.

    Assessoria de Imprensa do Inep

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    O resultado desta primeira edição do Celpe-Bras em 2014 consta da Portaria nº 383/2014, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 12. Pode ser consultado também na página do exame na internet.

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) encerra nesta terça-feira, 27, as inscrições do exame de obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). As provas serão aplicadas a estrangeiros e brasileiros cuja língua materna não seja a portuguesa, residentes no Brasil e no exterior, entre 22e 24de outubro deste ano.

    O certificado é aceito internacionalmente em empresas e instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa. Ao fazer a inscrição, o participante deve selecionar o país e o posto aplicador do exame. O candidato à certificação deve ter no mínimo 16 anos completos na data de realização do exame e escolaridade mínima equivalente ao ensino fundamental brasileiro.

    A prova é composta de partes escrita e oral. Da escrita constam tarefas que integram compreensão oral e produção escrita (gravada em áudio ou em áudio e vídeo) e leitura e produção escrita. Na parte oral, o candidato participa de interação de 20 minutos, com entrevista e conversa sobre atividades e interesses do participante e sobre assuntos gerais, a partir de pequenos textos, fotos e cartuns.

    De acordo com a pontuação obtida, o participante será classificado em quatro níveis de proficiência. Aqueles que obtiverem pontuação entre 2 e 2,75 serão classificados no nível intermediário; entre 2,76 e 3,5, no intermediário superior; entre 3,51 e 4,25, no avançado; entre 4,26 e 5, no avançado superior. Quem obtiver menos de 2 pontos não obterá a certificação.

    O Celpe-Bras conta com 21 postos aplicadores no Brasil e 48 no exterior. A prova pode ser realizada em países como Venezuela, Argentina, Uruguai, Espanha, Suíça, Polônia, Nigéria, México, Itália, Inglaterra, França, Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Alemanha.

    A inscrição deve ser feita na página do Celpe-Bras na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep
  • Cidadãos estrangeiros que pretendem obter certificação em língua portuguesa devem fazer a partir desta quinta-feira, 10, a inscrição para as provas do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa (Celpe-Bras). O prazo vai até 15 de março. As provas serão aplicadas em 27e 28 de abril próximo.

    Cerca 30 países têm instituições credenciadas pelo Ministério da Educação como postos para aplicar o exame. No Brasil, mais de 20 universidades estão autorizadas, nas cinco regiões. Podem fazer o exame os estrangeiros, os brasileiros com dupla nacionalidade e os brasileiros cujo idioma materno não seja o português. O candidato deve ter a idade mínima de 16 anos no dia da inscrição e formação equivalente ao ensino fundamental brasileiro completo.

    O exame é composto por partes escrita, com duração de duas horas e meia, e oral, com 20 minutos. Os participantes podem obter a certificação em níveis intermediário, intermediário superior, avançado e avançado superior.

    O certificado é emitido pelo Ministério da Educação. Internacionalmente, o Celpe-Bras é aceito em empresas e instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa. No Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.

    Os candidatos receberão instruções sobre o local e os horários do exame, parte escrita e oral, nos postos aplicadores — o participante do exame deve escolher um deles ao fazer a inscrição. É necessário, ainda, imprimir documento para pagamento da taxa de inscrição, pagá-la em agência bancária e entregar o recibo de pagamento, além da cópia do documento de identificação, no posto escolhido.

    Os resultados serão divulgados em 27 de junho, com divulgação no Diário Oficial da União e na página eletrônica do Celpe-Bras.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Dos 4.154 participantes da segunda edição do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), 3.582 (86,2%) foram aprovados. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 43,2% dos candidatos (1.548) conseguiram a certificação no nível intermediário; 1.513 (42,2%), no intermediário superior; 49 (13,3%) no avançado e 44 (1,3%) no avançado superior. Os dados foram liberados pelo Inep para consulta nesta sexta-feira, 20.

    O Celpe-Bras é o único documento brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. O exame foi realizado em 21 postos aplicadores no Brasil e 48 no exterior, em outubro último.

    A avaliação do Celpe-Bras é composta de partes escrita e oral. Da escrita constam tarefas que integram compreensão oral e produção escrita (gravada em áudio ou em áudio e vídeo) e leitura e produção escrita.

    Na parte oral, o candidato participa de interação de 20 minutos, com entrevista e conversa sobre atividades e interesses do participante e sobre assuntos gerais, a partir de pequenos textos, fotos e cartuns. De acordo com a pontuação obtida, o candidato é classificado nos níveis de proficiência intermediário, intermediário superior, avançado e avançado superior.

    Reconhecimento— O certificado é aceito internacionalmente em empresas e instituições de ensino como comprovação de proficiência em língua portuguesa. No Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.

    Os candidatos podem conferir os resultados da segunda edição do Celpe-Bras de 2013 na página no Inep na internet.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • As provas para obtenção do certificado em língua portuguesa serão realizadas em 27 e 28 de outubroOs estrangeiros que pretendem obter certificação em língua portuguesa podem fazer, até 5 de outubro, pela internet, a inscrição para a prova do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). O exame está previsto para os dias 27 e 28 de outubro, no Brasil e em mais 28 países.

    O Celpe-Bras é outorgado pelo Ministério da Educação com base no resultado de exame efetuado em instituições credenciadas — postos aplicadores — pelo MEC. Podem se candidatar estrangeiros, brasileiros com dupla nacionalidade e brasileiros cuja língua materna não seja a portuguesa. O participante deve ter, no ato da inscrição, a idade mínima de 16 anos e escolaridade mínima equivalente ao ensino fundamental brasileiro completo.

    A participação no exame só será efetivada com a apresentação da cópia de documento de identificação e do recibo de pagamento da taxa de inscrição no posto aplicador da prova — o local do exame será escolhido pelo participante ao preencher o cadastro de inscrição. As orientações sobre o local e os horários das provas serão obtidas pelo participante no posto aplicador.

    Como estabelece o edital do exame, os resultados serão divulgados no Diário Oficial da União e pela internet em 27 dezembro. Os certificados serão expedidos 90 dias após a publicação dos resultados. As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do Celpe-Bras.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • O Exame para o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) começará a ser aplicado nesta terça-feira, 23, e vai até quinta-feira, 25. As provas serão realizadas em 28 postos no Brasil e 58 no exterior, credenciados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Este ano, são 4.559 inscritos; destes, 1.556 realizarão as provas no Brasil e 3.003 no exterior. No segundo semestre, o Inep promove uma segunda edição anual do Celpe-Bras.

    Farão o exame estrangeiros e brasileiros cuja língua materna não seja o português, além daqueles que já têm o certificado e pretendem alcançar um nível de proficiência mais alto. A prova escrita será aplicada nesta terça, 23, no período matutino. A prova oral será no período vespertino e seguirá até o dia 25, pela manhã e tarde, dependendo do volume de inscritos em cada posto.

    A parte escrita tem quatro tarefas que integram compreensão oral e produção escrita – uma tarefa baseada em vídeo e outra, em áudio – e duas que abrangem leitura e mais uma parte escrita. A avaliação oral compreende atividade de interação face a face, com duração de 20 minutos.

    Nesta edição, haverá provas na África do Sul, Alemanha, Angola, Argentina, Áustria, Bolívia, Brasil, Cabo Verde, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, El Salvador, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Guiné-Bissau, Inglaterra, Itália, Líbano, México, Moçambique, Nicarágua, Nigéria, Paraguai, Peru, Polônia, República Dominicana, São Tomé e Príncipe, Suíça, Suriname, Uruguai e Venezuela.

    Certificado – O Celpe-Bras é a única certificação de proficiência em língua portuguesa para estrangeiros outorgada e reconhecida oficialmente pelo governo brasileiro. O teste é dividido em parte escrita e parte oral. A proficiência é avaliada a partir do desempenho do participante em tarefas que envolvem práticas de uso da língua que possam ocorrer no cotidiano de uma pessoa que pretende interagir em português.

    O exame confere quatro níveis de proficiência em língua portuguesa. Para obter o certificado, é preciso alcançar pelo menos o nível intermediário tanto na parte escrita quanto na oral. Quando o nível de proficiência em cada segmento é diferente, prevalece o menor resultado.

    O Celpe-Bras foi criado em 1998. Desde o segundo semestre de 2009, a aplicação do exame é feita pelo Inep, com apoio do Ministério da Educação e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Será encerrado nesta quinta-feira, 14, às 23h59, o prazo de inscrições da segunda edição do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). As provas serão realizadas de 21 a 23 de outubro próximo, em 22 postos aplicadores credenciados no Brasil e em 58 no exterior.

    O coordenador de cada posto aplicador terá até às 23h59 de segunda-feira, 18, para homologar as inscrições pelo sistema eletrônico do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Sem a homologação na data prevista, as inscrições deixarão de ser confirmadas.

    As provas do Celpe-Bras podem ser feitas por estrangeiros e brasileiros, residentes no Brasil e no exterior, cuja língua materna não seja o português. O candidato à certificação precisa comprovar idade mínima de 16 anos completos na data do exame. A escolaridade mínima deve ser equivalente ao ensino fundamental brasileiro completo.

    As provas terão avaliações orais e escritas. Na parte escrita, o candidato terá duas tarefas que integram compreensão oral e produção escrita (uma tarefa baseada em vídeo e outra em áudio) e duas que integram leitura e mais uma produção escrita. A avaliação oral compreende atividade de interação face a face, com duração de 20 minutos — o candidato terá de conversar sobre tópicos do cotidiano e de interesse geral, por exemplo.
    Reconhecimento— O Celpe-Bras é o único documento brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido e aceito oficialmente em empresas e instituições de ensino. De acordo com a pontuação obtida, o participante será classificado em quatro níveis de proficiência. Aqueles que obtiverem pontuação entre 2 e 2,75 serão classificados no intermediário. Entre 2,76 e 3,5, no intermediário superior. Entre 3,51 e 4,25, no avançado. Entre 4,26 e 5, no avançado superior. Quem obtiver menos de 2 pontos não conseguirá a certificação.

    Os resultados do exame serão divulgados em dezembro próximo. As inscrições devem ser feitas na página do Celpe-Bras na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Estão abertas até 9 de agosto próximo as inscrições de professores dispostos a integrar a comissão técnico-científica do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). Os integrantes da comissão atuarão como elaboradores de itens, revisores e corretores do exame. Eles vão também monitorar o credenciamento e a capacitação das instituições de ensino como postos aplicadores.

    Os profissionais selecionados receberão o auxílio da avaliação educacional, destinado a servidores ou colaboradores que, em decorrência do exercício da docência ou pesquisa na educação básica ou superior, pública ou particular, participem, em caráter eventual, de processo de avaliação educacional de instituições.

    Para participar da seleção, o candidato não pode fazer parte do quadro de servidores efetivos ou comissionados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ou da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Também estão impedidos de se candidatar os proprietários de estabelecimentos de ensino particulares ou aqueles que, por qualquer motivo, estejam afastados do quadro de colaboradores do Banco Nacional de Itens (BNI).

    A inscrição deve ser feita na página do BNI na internet. O candidato deve preencher as informações e anexar no sistema os documentos comprobatórios obrigatórios, que devem estar legíveis, preferencialmente em formato de arquivo .pdf, além de aceitar o termo de sigilo e compromisso.

    O resultado do processo seletivo será publicado no Diário Oficialda União na data provável de 17 de agosto. Os candidatos não escolhidos terão até 21 de agosto para apresentar recurso, por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A divulgação final dos selecionados está prevista para 11 de setembro.

    O Edital do Inep nº 11/2015, que convoca professores brasileiros para participarem do processo de formação da comissão técnico-científica do Celpe-Bras, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 15 último.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep


  • Os resultados do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) estão disponíveis para consulta pela internet. A relação dos aprovados na segunda edição de 2015 consta de portaria publicada nesta terça-feira, 15.

    As provas foram realizadas no período de 20 a 22 de outubro último, em 25 postos aplicadores no Brasil e em 63 no exterior. Foram homologados 5,1 milhões de inscrições. Os candidatos que obtiveram pontuação entre 2 e 2,75 serão classificados no nível intermediário de proficiência; entre 2,76 e 3,5, no intermediário superior; entre 3,51 e 4,25, no avançado; entre 4,26 e 5, no avançado superior. Quem ficou abaixo de 2 pontos não conseguiu a certificação.

    O Celpe-Bras é o único documento brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. O certificado é aceito internacionalmente em empresas e instituições de ensino como comprovação de competência em língua portuguesa. No Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação.

    As comprovações da certificação, com os resultados em níveis de proficiências, estarão disponíveis a partir do dia 21 próximo, na página do exame na internet. Os resultados da segunda edição constam na Portaria do Inep nº 555, de 14 de dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 15.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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