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  • Os textos para a Olimpíada são redigidos pelos alunos, mas a participação dos professores é fundamental (Foto: João Bittar/Arquivo MEC) Secretarias de educação de estados, municípios e Distrito Federal e escolas públicas da rede de educação básica têm prazo até o dia 25 próximo para fazer a inscrição na terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. O processo de inscrição tem duas etapas. A primeira, de adesão das secretarias; a segunda, das escolas.

    A olimpíada é promovida pelo Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A proposta da competição é estimular a leitura e o desenvolvimento da escrita entre estudantes da educação básica pública, que vão desenvolver, em quatro gêneros, o tema O Lugar onde Vivo. Alunos do quinto e do sexto anos do ensino fundamental abordarão o tema na forma de poemas; do sétimo e oitavo, de memórias literárias; do nono ano do ensino fundamental e da primeira série do ensino médio, de crônicas; da segunda e da terceira séries do ensino médio, de artigos de opinião.

    A olimpíada também proporciona capacitação a professores. Ao acompanhar seus alunos na competição, eles integram um processo de formação. As redes oferecem cursos e oficinas de revisão de conteúdos de língua portuguesa. “Um dia, estou na sala de aula, com meu aluno, lendo e produzindo textos; no outro, estou, como cursista, participando de uma formação presencial”, destaca a professora Joana D’Arc Gonçalves Silva, da Escola Dom Bosco, de Aliança, Pernambuco.

    Prêmios— Dividida em etapas, a seleção dos trabalhos elaborados pelos estudantes começa na escola, passa por município, estado e região e chega ao âmbito nacional. A premiação compreende entrega de medalhas, obras literárias, microcomputadores e aparelhos de som portáteis, entre outros itens, a 20 estudantes e 20 professores. Nas fases intermediárias há prêmios também para alunos e docentes e para as escolas.

    Na segunda edição, em 2010, a olimpíada teve a participação de aproximadamente 7 milhões de alunos e de 239,4 mil professores, representantes de 60,1 mil escolas públicas.

    As inscrições para a terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro devem ser feitas pela internet, na página Comunidade Virtual.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O professor Sérgio de Jesus resume a ideia do projeto: “As principais atividades consistem na leitura de obras literárias como suporte ideológico, social e, ao mesmo tempo, cultural, na prática da produção escrita” (foto: arquivo do professor)Levar os estudantes a uma compreensão melhor do processo de aprendizagem da escrita e proporcionar experiência mais agradável e produtiva em relação ao ato de escrever é o objetivo do 1º Simpósio sobre Práticas Discursivas na Amazônia, promovido pelo campus de Cacoal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), esta semana.

    O evento, que tem como tema o Texto como Prática Social, será realizado até sábado, 15. O simpósio faz parte do projeto Língua, Linguagem e Literatura, desenvolvido desde 2013 pelo professor Sérgio Nunes de Jesus. Criado para atender estudantes do próprio campus, o projeto foi ampliado em 2014 e passou a abranger outras instituições de ensino da região interessadas em ajudar alunos com dificuldades no processo textual.

    Com duração de um ano letivo, o projeto desenvolve o processo interdisciplinar do texto em diferentes situações na educação básica, de forma a conciliar os conhecimentos e as práticas dos estudantes. “As principais atividades consistem na leitura de obras literárias como suporte ideológico, social e, ao mesmo tempo, cultural, na prática da produção escrita do texto científico, produzido após análises com apresentações em formato de banners”, explica o professor. Também ocorrem práticas de leitura e análise do livro-texto Produzir Texto na Educação Básica, de Celso Ferrarezi Júnior e Robson Santos de Carvalho, quando são usadas técnicas do ato de redigir e escrever como prática metodológica.

    Segundo o professor, inúmeros alunos foram beneficiados nesses três anos de realização do projeto, não só com aprovação em vestibulares, mas com o reconhecimento social. Há 21 anos no magistério, Sérgio dá aulas de língua portuguesa, literatura e produção de textos em turmas dos cursos técnicos em agropecuária e em agroecologia e de metodologia do trabalho científico, no curso de licenciatura em matemática. Com licenciatura em letras (inglês–português), ele tem mestrado em linguística e doutorado em educação.

    Concurso — No campus do instituto em Colorado do Oeste é desenvolvido este ano o projeto Poder da Palavra, com professores das redes municipal, estadual e particular de ensino do município. Criado pelo professor Moisés José Souza, visa a discutir e fomentar iniciativas que respaldem o trabalho com as práticas discursivas. “Em sala de aula, faz-se necessário, sobretudo no trabalho com a língua portuguesa, contemplar as práticas discursivas”, salienta Moisés. “Por meio delas, ao conhecer as nuances e usos, os alunos podem desempenhar significativamente a linguagem no cotidiano, expressando-se com eficácia.”

    O projeto é dividido em três partes. A primeira propicia momentos de estudo para os professores de língua portuguesa, com discussões para troca de relatos de experiências e estratégias; a segunda fomenta a produção de textos em sala de aula; a terceira é um concurso de produção de textos voltado para alunos de escolas públicas e particulares de educação básica, ensino técnico, tecnológico e superior de todo o município. “São atendidos cerca de 4.550 estudantes”, ressalta Moisés.

    O projeto contempla seis gêneros textuais. Assim, os alunos dos três primeiros anos do ensino fundamental podem participar no gênero desenho–ilustração; do 4º e 5º anos, fábula; do 6º e 7º anos, poema; do 8º e 9º anos do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio, memórias; do 2º e 3º anos, artigo de opinião. Os do ensino superior, artigo científico.

    No dia 21 próximo, será realizado o evento de encerramento, com a premiação dos dez melhores textos em cada categoria e apresentações culturais das escolas envolvidas.

    Há 20 anos no magistério, Moisés tem graduação em letras, especialização em língua portuguesa e mestrado em educação. Ele leciona em turmas do ensino médio, técnico, tecnológico e superior.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor, e nas páginas dos campi de  Cacoal e de Colorado do Oeste do IFRO na internet

  • Os candidatos ao Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) podem fazer o exame no Japão. A Universidade de Estudos Estrangeiros de Quioto participará como posto aplicador das provas para obtenção do documento. As avaliações serão realizadas em 22e 24de outubro. O Celpe-Bras é aceito internacionalmente em empresas e instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa.

    As inscrições para participação na segunda edição do exame este ano vão até as 23h59 (Brasília) do dia 13próximo. Ao fazer a inscrição, o participante pode selecionar o país e o posto aplicador do exame. Para se inscrever, o candidato à certificação deve ter no mínimo 16 anos completos na data de realização do exame e escolaridade mínima equivalente ao ensino fundamental brasileiro.

    A prova é composta de partes escrita e oral. Da escrita constam tarefas que integram compreensão oral e produção escrita (gravada em áudio ou em áudio e vídeo) e leitura e produção escrita. Na parte oral, o candidato participa de interação de 20 minutos, com entrevista e conversa sobre atividades e interesses do participante e sobre assuntos gerais, a partir de pequenos textos, fotos e cartuns.

    Desempenho— De acordo com a pontuação obtida, o participante será classificado em quatro níveis de proficiência. Aqueles que obtiverem pontuação entre 2 e 2,75 serão classificados no nível intermediário; entre 2,76 e 3,5, no intermediário superior; entre 3,51 e 4,25, no avançado; entre 4,26 e 5, no avançado superior. Quem obtiver menos de 2 pontos não obterá a certificação.

    O Celpe-Bras conta com 21 postos aplicadores no Brasil e 48 no exterior. A prova pode ser realizada em países como Venezuela, Argentina, Uruguai, Espanha, Suíça, Polônia, Nigéria, México, Itália, Inglaterra, França, Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Alemanha.

    A inscrição deve ser feita exclusivamente na página do Celpe-Bras na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep
  • Interessada em mudar o cenário da falta de interesse dos estudantes pelos textos literários trabalhados nos livros didáticos, a professora Márcia Timidati Raimundo, de Diamantino, Mato Grosso, desenvolve, desde 2004, o projeto Jornal da Turma. A proposta da professora da Escola Estadual Irmã Lucinda Facchini é a construção de uma ponte entre aluno e professor capaz de fornecer instrumentos para que os jovens percebam a leitura como uma necessidade e um prazer.

    “Ler é uma atividade que exige habilidade de fazer perguntas a um texto, buscar respostas e saber onde encontrá-las. Nesse contexto, ler seria dialogar com o texto, no sentido mais amplo possível”, diz Márcia, que leciona língua portuguesa a alunos do nono ano do ensino fundamental (oitava série). Na visão da professora, a produção de um jornal pode levar os alunos a desenvolver não só o intelecto, mas a competência e as habilidades necessárias em situações que envolvam a linguagem verbal. Ela acredita ainda que a atividade contribui para capacitar os estudantes a produzir e interpretar diferentes textos.

    O projeto de montagem, criação e edição do jornal é desenvolvido de agosto a outubro. Depois de pronto, ele fica exposto em painéis para ser visto e lido por todos na escola e pelos familiares dos alunos. A publicação tem várias seções, como notícias culturais e esportivas, curiosidades, moda, culinária e editorial. “Esperado e aguardado por todos, o jornal já é tradição na escola”, destaca Márcia. Para ela, essa é uma forma diferente de se produzir leitura, que usa a criatividade e desenvolve o senso critico e a cidadania. Um dos resultados alcançados é a mudança de comportamento dos alunos nas aulas de língua portuguesa. “Principalmente, quanto ao interesse e participação”, esclarece.

    Com graduação em pedagogia e em letras anglo-portuguesas e especialização em psicopedagogia e no método Montessori-Lubienska, Márcia desenvolve outras atividades relacionadas à leitura, como elaboração de diálogos e participação em grupos de produção de texto, nos quais os alunos cantam, fazem mímica e dramatizações. Os estudantes também leem os blogues da escola e da professora e publicam atividades no facebook.

    Segundo Márcia, que está no magistério há 24 anos, o trabalho nunca acaba e vai sempre se repetindo. “Corrigem-se as falhas, cria-se um novo formato, mexe-se aqui e ali, e vamos sempre em busca do aprendizado, o nosso e o de nossos alunos.”

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e nos blogues da Escola Irmã Lucinda Facchini e da professora Márcia Raimundo

  • Na escola de Mossoró, jornais são usados em sala de aulas para tornar as aulas de língua portuguesa mais descontraídas e ajudar na aprendizagem, pois contemplam vários gêneros textuais (foto: arquivo da escola)A necessidade de dominar a língua portuguesa para melhorar a interação entre as pessoas torna a disciplina muito importante na Escola Municipal Genildo Miranda. Localizada na área rural de Mossoró, Rio Grande do Norte, a instituição tem 146 estudantes matriculados em turmas do sexto ao nono ano do ensino fundamental.

    “O domínio da língua materna é de fundamental importância para a comunicação e interação entre as pessoas”, diz a professora Elisabeth Marques, coordenadora pedagógica da unidade de ensino. “Nesse sentido, nossa escola investe em atividades de leitura, compreensão e produção de textos.”

    Com experiência de 26 anos de magistério, 21 dos quais na sala de aula, como professora polivalente em turmas do primeiro ao quinto ano e da educação infantil, Elisabeth tem especialização em linguagens e educação. Ela explica que a escola dá ênfase à leitura. Tanto que, este ano, desenvolveu o projeto Leitura e Escrita, um Compromisso de Todas as Disciplinas. Durante as aulas, os estudantes participam de diferentes atividades, com livro didático e caderno e também com computadores, no laboratório de informática.

    Na mesma escola, a professora Jeane Mendes Pinheiro usa jornais nas aulas. Segundo ela, além de tornar as aulas de língua portuguesa mais descontraídas, os periódicos contribuem para a aprendizagem, pois contemplam vários gêneros textuais. “Os resultados são os melhores possíveis”, diz Jeane, que leciona a turmas do sexto ao nono ano.

    Sempre que ensina um conteúdo, Jeane leva jornais à sala de aula para que os estudantes façam leitura espontânea. Ao verificar que todos estão envolvidos no processo, ela pede que identifiquem temas relacionados aos conhecimentos gramaticais inseridos na leitura. “Eles vão reconhecendo as classes gramaticais de forma bem interessante, seja um substantivo, um adjetivo, um pronome”, destaca. “E a aprendizagem vai ocorrendo naturalmente. Os jornais oferecem informações que enriquecem os conhecimentos dos alunos e os tornam leitores proficientes.”

    Formada em letras, com experiência de dez anos no magistério, a professora também usa nas aulas recursos como debates, rodas de leitura e produção de textos.

    Livro— De acordo com o diretor da escola, Luciano Ricardo Lima, os professores sempre aplicam novas metodologias para alcançar bons resultados na aprendizagem dos alunos. Assim, textos e histórias em quadrinhos produzidos pelos estudantes serão transformados em um livro, que fará parte do acervo da biblioteca da instituição. Há nove anos na direção dessa escola, Lima é formado em letras, com especialização em gestão escolar.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

    Confira o blog da EM Genildo Miranda
  • Rio de Janeiro — Nove milhões de alunos de escolas públicas serão estimulados a ler mais e escrever melhor. Além dos estudantes, a segunda edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro deve alcançar 300 mil professores. O concurso foi lançado nesta terça-feira, 2, na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro. Adesões de secretarias de educação e inscrições de professores estão abertas e se encerram em 14 de maio

    Concurso lançado na Academia Brasileira de Letras deve atingir 300 mil professores. (Foto: Christina Rufatto)Crianças e jovens matriculados em turmas do quinto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio podem participar com textos dos gêneros poesia, memórias, artigos de opinião e, novidade este ano, crônica. Alunos de todo o país têm a chance de expressar, por meio do aprimoramento da leitura e da escrita, o que pensam e sentem sobre o lugar onde vivem. Este é o tema da olimpíada que deve estar presente em todos os gêneros.

    Para o primeiro secretário da ABL, Domício Proença, a olimpíada está intimamente ligada ao objetivo primeiro da academia — o culto da língua e da literatura nacional. “A casa de Machado de Assis fica feliz ao se associar a essa iniciativa, que tem como objetivo aproximar o falante e escrevente da língua, que é condição para ser cidadão”, disse.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, além de ajudar a ler e a escrever melhor, a iniciativa pode servir de atalho para o reencontro com um destino no qual os cidadãos exerçam seus direitos e as pessoas possam desenvolver seu potencial. “Isso tem por base o domínio da língua”, afirmou.

    Na visão do ministro, a qualidade da educação exige a mobilização de governos, famílias, escolas e da sociedade civil. “Nossa expectativa é que aconteça com a olimpíada de língua portuguesa o que ocorreu com a de matemática: as escolas que se mobilizaram conseguiram, nas provas nacionais, resultados melhores do que as escolas que se mobilizaram tardiamente ou não se mobilizaram”, afirmou. Haddad salientou que a mobilização da escola rende frutos de curto prazo e que a formação dos professores é figura central do processo de transformação da educação.

    Formação — A diretora-presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Maria Alice Setúbal, destacou a importância da formação dos professores. Para ela, mais do que um concurso de literatura, a olimpíada permite uma grande mobilização em torno dessa formação. “Todas as escolas públicas vão receber material sobre como o professor pode trabalhar os gêneros dos textos com os alunos”, disse.

    A formação dos professores, segundo o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches, é fundamental para consolidar políticas publicas que garantam o direito de todas as crianças de aprender. Constitui-se, ainda, em um dos grandes desafios das redes de ensino. “O prêmio é bom, mas há ainda duas outras dimensões muito importantes alcançados com a olimpíada: a possibilidade de dar visibilidade ao que é produzido dentro das escolas e o processo de formação de professores”, afirmou.

    Origem — O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A primeira edição, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos.

    O modelo da olimpíada é bianual. Nos anos ímpares, há formação de professores e, nos pares, o concurso. Durante o ano de premiação, os professores recebem material de apoio para a realização de oficinas com os alunos em sala de aula.

    Adesões de secretarias de educação e inscrições de professores devem ser feitas na página eletrônica do Cenpec.

    Maria Clara Machado

  • Além dos programas de cooperação técnica e de mobilidade com os países africanos de língua oficial portuguesa, a Assessoria Internacional coordena a atuação do MEC nos espaços políticos onde a Língua Portuguesa é discutida. Nesse sentido, o MEC trabalha para fortalecer a língua portuguesa no MEC a partir do desenvolvimento das seguintes ações estruturantes:

    • Apoio à instalação da Comissão Nacional de Língua Portuguesa, responsável pelo apoio às políticas de promoção e difusão da língua portuguesa;
    • Fortalecimento dos programas de formação em língua portuguesa nas diferentes modalidades: português como língua materna, como língua de herança e como língua estrangeira;
    • Apoio ao Portal do Professor, com o oferecimento de materiais didáticos brasileiros de referência para os demais países de língua portuguesa;
    • Ampliação da cooperação com o Conselho Nacional de Educação, na reformulação das diretrizes dos cursos de formação de professores alfabetizadores e na melhoria do sistema de revalidação/certificação de títulos, em especial para professores de língua portuguesa no espaço da CPLP;
    • Ampliação dos debates no MEC e junto à comunidade científica sobre os desafios da língua portuguesa na educação, com foco também na implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
  • A língua portuguesa é falada no Brasil por influência dos portugueses desde o descobrimento do país, em 1500. Mas o português falado pelos brasileiros passou por diversas variações derivadas de outros idiomas, como o tupi-guarani, por exemplo. Além dos idiomas nativos dos indígenas, a língua portuguesa brasileira também é sincretizada às dos povos africanos, que foram trazidos para o Brasil no período da escravidão.

    Com essa mistura de culturas e línguas, sintetizamos o português ao que vemos hoje e, para comemorar o Dia da Língua Nacional, celebrado nesta segunda-feira, 21, o jornalista e professor de português José Geraldo Trindade conta como surgiu sua paixão pelo idioma. “Em 1968, o meu propósito era fazer o curso de direito, mas comecei a dar aulas em um cursinho para vestibular e fui contaminado pelo vírus do magistério (no meu caso foi incurável) e o direito sumiu no horizonte”, relembra o professor, que soma 45 anos de sala de aula, além de passagens por redações de jornais e revistas.

    Ao longo dos anos de estudo e ensino, José Geraldo não economiza elogios e coloca em evidência a importância do português para a sociedade. “É mais que símbolo da nacionalidade, é um organismo vivo que merece toda atenção pela importância de que se reveste como veículo de comunicação. Em tempo: quando digo organismo vivo, é porque a língua se modifica, se transforma, com o passar do tempo”, destaca.

    Em sala de aula, o maior desafio, de acordo com ele, é despertar o interesse e a paixão dos alunos para o português. “Meu objetivo é fazer com que vejam a importância e a beleza da língua portuguesa e passem a usá-la com correção e cuidado”, finaliza.

    Incentivo – Um dos instrumentos que buscam estimular o interesse dos alunos de escolas públicas pela leitura e pela escrita é o programa Escrevendo o Futuro. Iniciativa da Fundação Itaú Social e coordenado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, cultura e Ação Comunitária (Cenpec), o programa tem entre seus destaques a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, desenvolvida em parceria com o Ministério da Educação. O concurso premia as melhores produções de estudantes do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Professores e alunos realizam oficinas de escrita e leitura, a partir de material pedagógico distribuído aos inscritos. A próxima edição da Olimpíada está agendada para 2019.

    Clique aqui para mais informações sobre o programa Escrevendo o Futuro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Hora do Enem da semana tem a língua portuguesa como principal tema. Para ajudar os candidatos em um dos maiores desafios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, o programa recebe o professor Deco Duarte, que vai explicar gêneros textuais e variações linguísticas.

    Além dele, o programa conta com o professor Romulo Bolivar. Cartografia, ecologia, antibióticos e logaritmos são os outros assuntos que compõem a semana.

    Eis a programação:

    Segunda-feira, 3 de junho: Matemática. O Professor Vagner Lampert relembra os principais aspectos sobre ângulos e logaritmos. Para reforçar, ele resolve as questões 171 do caderno azul de 2018 e 166 do caderno azul de 2013.

    Terça-feira, 4: Geografia. O professor Silvestre Dias faz uma revisão sobre a importância da Cartografia e Clima para as questões de Ciências Humanas do Enem. Em seguida, dá o passo a passo das questões 56 e 82 do caderno azul do Enem 2018.

    Quarta-feira, 5: Língua Portuguesa. Gênero textual é o foco da questão 128 do caderno azul da segunda aplicação do Enem 2015, resolvida pelo professor Deco Duarte. De quebra, ele também revê a questão 38 do caderno azul do Enem 2017 sobre variações linguísticas.

    Quinta-feira, 6: Biologia. Os assuntos do dia são focados na ecologia e antibióticos. Para ajudar os alunos, o professor Pedro Parada é o convidado da vez. Ele analisa as questões 79 e 64 do caderno azul da segunda aplicação do Enem 2015.

    Sexta-feira, 7: Redação. Após debater sobre um possível tema para a Redação do Enem 2019 no último programa, o Professor Romulo Bolivar retorna para mostrar o texto “Dependência digital e relação interpessoal como desafios da vida contemporânea”, de sua autoria.

    O Hora do Enem é transmitido de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h. Todos os episódios estão disponíveis no portal da TV Escola, no aplicativo e no canal da emissora no YouTube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) teve 5.117 inscrições homologadas por meio do sistema eletrônico do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O total de inscritos foi consolidado na segunda-feira, 25, após período para eventuais retificações.

    As provas serão realizadas de 21 a 23 de outubro próximo, em 22 postos aplicadores credenciados no Brasil e em 58 no exterior. O exame pode ser feito por estrangeiros e brasileiros, residentes no Brasil e no exterior, cuja língua materna não seja o português. O candidato precisa comprovar idade mínima de 16 anos completos na data do exame. A escolaridade mínima deve ser equivalente ao ensino fundamental brasileiro completo. As provas terão avaliações orais e escritas.

    O Celpe-Bras é o único documento brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido e aceito oficialmente por empresas e instituições de ensino. De acordo com a pontuação obtida no exame, o participante será classificado em quatro níveis de proficiência. Aqueles que obtiverem pontuação entre 2 e 2,75 serão classificados no intermediário. Entre 2,76 e 3,5, no intermediário superior. Entre 3,51 e 4,25, no avançado. Entre 4,26 e 5, no avançado superior. Quem obtiver menos de 2 pontos não conseguirá a certificação.

    Os resultados do exame serão divulgados em dezembro próximo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Foi instituída oficialmente nesta quarta-feira, 9, no Ministério da Educação, a Comissão Nacional do Instituto Internacional da Língua Portuguesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A iniciativa é resultado de portaria conjunta dos ministérios da Educação, da Cultura e das Relações Exteriores.

    A comissão passará a fazer a representação brasileira junto ao Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP. O instituto é responsável por definir políticas multilaterais para atender à crescente demanda pelo aprendizado da língua portuguesa no mundo.

    A comissão será composta por representantes da Assessoria Internacional do MEC; da Divisão de Promoção da Língua Portuguesa do Ministério das Relações Exteriores; da Divisão de Relações Internacionais do Ministério da Cultura e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab). Especialistas designados pelos três ministérios também participaram da solenidade de instituição da comissão.

    Segundo o coordenador da comissão, Carlos Alberto Faraco, também estão sendo desenvolvidos pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP projetos que tratam do vocabulário ortográfico comum e da criação de uma plataforma de língua portuguesa para professores. Faraco ressaltou que o objetivo da comissão a longo prazo é a consolidação de uma visão estratégica do Brasil em relação à língua portuguesa.

    Para Carlos Alberto Faraco, a importância da língua portuguesa está em expansão. “Há um interesse geral pelo conhecimento e aprendizado da língua portuguesa no mundo inteiro. Ao Instituto Internacional da Língua Portuguesa da CPLP cabe definir políticas multilaterais no sentido de atender à demanda”, destacou.

    A CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Cada país tem sua própria comissão. A comissão brasileira foi instituída pela Portaria Interministerial nº 12, de 15 de agosto de 2013.

    Ana Júlia Silva de Souza

    Matéria republicada com correções


  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, esteve reunido nesta quarta-feira, 19, com Embaixadores e representantes diplomáticos de Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e  Timor Leste para apresentar proposta de “Curso de Formação Continuada de Professores de Língua Portuguesa”. Esse encontro buscou apresentar a proposta de construção de parcerias nas quais o Brasil contribua com a capacitação de profissionais em língua portuguesa destes países, fortalecendo a língua portuguesa e propiciando a melhoria da qualidade de ensino.

    “O Brasil vai apoiar financeiramente, com equipamentos e tecnologia em cada um dos países que desejarem, por adesão, participar desse processo. Em muitos desses países temos desafios tecnológicos semelhantes aos que tínhamos no Amazonas, onde há algumas comunidades isoladas, sem condições mínimas de infraestrutura, então é possível que construamos com cada um dos países lusófonos”, acrescentou.

    “Esse projeto para nós é inédito, mas concomitantemente é um projeto que poderá efetivamente fazer com que nós sintamos a nossa identidade falando a língua portuguesa”, falou o ministro Conselheiro do Guiné-Bissau, Rui Barai.

    Já o embaixador do Cabo Verde, Domingos Dias Pereira Mascarenhas, destacou as peculiaridades do país para falar das vantagens que uma iniciativa desse porte pode trazer para aprimorar a qualidade da educação cabo-verdiana. “Para o caso concreto de Cabo Verde, que é um país composto por dez ilhas, com nove habitadas, este projeto ganha uma importância acrescida, porque nos facilita o esforço de levar conteúdo diferenciado a crianças e a professores em sítios remotos ou de difícil acesso, como no caso do Amazonas”.

    O curso apresentado pelo ministro Rossieli é inspirado em iniciativa criada no Amazonas e pretende levar o ensino a lugares pouco acessíveis (Foto: Mariana Leal/MEC)

    Curso – O Curso de Formação de Professores para o Ensino Fundamental em Língua Portuguesa é uma iniciativa do MEC, com o apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). Após a apresentação do projeto pelo ministro Rossieli Soares, foram entregues os termos de referência e de adesão para que os representantes discutam a proposta em seus países. Eles têm prazo até 15 de outubro para confirmar a adesão.

    A formação tem duração prevista de dois anos, com a primeira etapa para ocorrer já em novembro. Os professores indicados pelos países parceiros farão um dos módulos da capacitação. A sequência do curso ocorre em ambiente virtual, a partir de março do ano que vem, com os instrutores brasileiros ministrando as aulas. A proposta do “Curso de Formação Continuada de Professores de Língua Portuguesa” mantém diálogo permanente com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organização internacional formada por países lusófonos.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os estudantes pernambucanos Gustavo Messias Barbosa (E) e Jullyo César Ferreira da Silva estão entre os cinco vencedores da olimpíada na categoria Poema (foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Henrique Paim, destacou nesta quarta-feira, 17, a importância do professor para o sucesso do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado este ano. “Não tenho dúvida de que o sucesso da implementação do PNE passa pela valorização do professor”, disse o ministro, ao participar da solenidade de premiação dos vencedores da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. “Se não valorizarmos esse profissional, não teremos as melhorias da educação básica que o país precisa.”

    A solenidade, em Brasília, reuniu os 152 estudantes finalistas (38 de cada gênero) e seus professores. “A Olimpíada de Língua Portuguesa é uma celebração, uma grande festa”, disse Paim.

    Na quarta edição da olimpíada, os trabalhos abordaram os gêneros literários opinião, crônica, poema e memórias literárias. Em todas as categorias, os estudantes escreveram sobre um tema único, O Lugar Onde Vivo. Foram escolhidos 20 vencedores nacionais. Além da medalha olímpica, cada professor e aluno receberam um notebook e uma impressora. A escola da dupla também foi premiada com dez microcomputadores, uma impressora, além de um projetor multimídia, telão para projeção e livros. A escolha foi feita por uma comissão de dez pessoas.

    Com o poema Lá Vem...Lá Vem... o estudante Jullyo César Ferreira da Silva, 12 anos, de Petrolina (PE), foi um dos vencedores na categoria Poema. Ele descreve o Rio São Francisco e o surgimento de uma comunidade depois da enchente de 1980. “Estou muito feliz e emocionado com o prêmio”, ressaltou o estudante.

    Iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro busca aprimorar a prática dos professores em sala de aula para ajudar os alunos de escolas públicas a evoluir na leitura e na escrita. Nesta edição, foram feitas 170.266 inscrições de professores de 5.014 municípios.

    Mais informações na página da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro na internet.

    Mylene Brum Oliveira

    Confira os 20 vencedores da olimpíada, por categoria

  • Legenda: Para Mercadante, a Olimpíada incentiva alunos de famílias não letradas a se aperfeiçoar na língua portuguesa (Foto: Divulgação / Fundação Itau Social)“A Olimpíada é um momento de fomentar, encantar e estimular a leitura e a redação.” Com esta frase, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, deu a largada à 5ª Olimpíada de Língua Portuguesa, realizada todos os anos entre alunos de escolas públicas para estimular a leitura e a escrita. O lançamento ocorreu nesta quinta-feira, 25, em São Paulo, como parte da agenda de Mercadante na capital paulista.

    Podem participar da produção de textos alunos de escolas públicas de todo o país, do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Para Mercadante, a olimpíada é um incentivo à produção de texto, principalmente para alunos filhos de famílias não letradas e de baixa renda. “Esse é o maior desafio da escola pública: dar o direito de aprendizagem àqueles que não têm o estímulo pedagógico dentro de casa”, ressaltou.

    O concurso tem como tema O lugar onde vivo. A intenção é propiciar aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, contribuindo para o desenvolvimento de sua cidadania.

    Prazos– É importante atentar para os prazos. A inscrição vai até 30 de abril e as escolas terão até 19 de agosto para encaminhar os textos às comissões julgadoras. Para que os professores e alunos interessados possam participar, as secretarias de educação devem fazer a adesão. Neste ano, os primeiros 100 mil professores que aderirem ao programa receberão um DVD com a Coleção da Olimpíada, com material que apresenta a sequência didática para o ensino da escrita.

    Os professores das redes públicas estaduais e municipais podem inscrever trabalhos em quatro gêneros: poemas para alunos de quinto e sexto anos do ensino fundamental; memórias literárias para sétimo e oitavo anos; crônica para nono do fundamental e primeiro do ensino médio, e artigo de opinião para os estudantes de segundo e terceiro anos do ensino médio.

    Em 2014, participaram mais de cinco milhões de alunos de todos os estados, mobilizando 170 mil professores. Além da produção textual, a Olimpíada dedica-se à formação de docentes, por meio de cursos presenciais e a distância, realização de estudos e pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.

    Base – Durante o lançamento da Olimpíada, o ministro lembrou o importante papel dos educadores com a discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNC). “Quem está envolvido com as olimpíadas tem que discutir o que vai ser currículo. Quais são os textos que a gente tem de desenvolver ao longo do tempo para construir um currículo que tenha a ver com a experiência e a prática na sala de aula.”

    Mercadante ressaltou que a base vai contribuir também para a mudança na formação do professor. “A relação universidade e sala de aula é um grande desafio para melhorar a qualidade da formação docente e a olimpíada é um momento de a gente refletir sobre e aprimorar a prática”, afirmou.

    A consulta pública no Portal da Base conta, atualmente, com dez milhões de contribuições. “Sessenta por cento das escolas públicas já têm as suas contribuições no documento”, lembrou o ministro.

    A Olimpíada da Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro conta, além do Ministério da Educação, com a parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), do Canal Futura e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Aula inaugural  Depois da abertura da Olimpíada, o ministro Aloizio Mercadante esteve no Hospital Israelita Albert Einstein para uma aula inaugural do curso de graduação em Medicina. "Eu não vejo nada melhor se os principais hospitais do Brasil realmente se dispuserem a ajudar a formar bons médicos. Esse é o melhor caminho", disse o ministro, que lembrou da resistência de instituições de ensino para abertura de cursos por parte de hospitais, já que eles não passariam por alguns processos. "A solução para abrir o edital específico foi colocar condições ainda mais severas, com algumas condições, como a obrigatoriedade de investir no SUS, um parceria para investir no SUS e o rigor no campo acadêmico, no corpo docente", explicou. O curso do Albert Einstein conseguiu autorização do MEC em 2015. 

    Ouça:

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Rossieli Soares defendeu a aproximação entre a língua portuguesa e a língua espanhola (Foto: André Nery/MEC)

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, sugeriu que o estudo da língua portuguesa seja incluído no programa de prioridades para 2019/2020 da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). Ele fez a sugestão durante o 77° Conselho Diretivo da organização, que ocorre nesta quinta-feira, 27, na cidade de Antigua, na Guatemala. O programa de prioridades está em elaboração.

    “Trabalhar a língua portuguesa não é trabalhar menos a língua espanhola; pelo contrário, é aproximar a cultura e as duas línguas cada vez mais nessa representação”, disse Rossieli para os ministros da Educação de 23 países da Ibero-América. “Acho que, por serem línguas irmãs, essa medida vai beneficiar e muito a institucionalidade da OEI e vai fortalecer as nossas relações em todos os aspectos”, enfatizou.

    O encontro ocorre a cada dois anos, e tem como objetivo principal submeter à aprovação dos ministros a programação orçamentária que guiará o plano de cooperação multilateral da organização nos próximos dois anos. Entre os destaques do plano de ação para o próximo biênio estão a educação na primeira infância, a mobilidade dos estudantes para a pesquisa e a atenção à área de ciência na região.

    Rossieli ainda elogiou as propostas apresentadas para o documento que norteará o orçamento da OEI nos próximos anos. “Fiquei impressionado com o alto desenvolvimento das propostas aqui apresentadas em todas as áreas”, ressaltou Rossieli Soares. “Acho que é um acerto da Organização dos Estados Ibero-Americanos se posicionar em todas essas prioridades e o Brasil se coloca como absoluto parceiro em todas as agendas aqui apresentadas e discutidas”, completou o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Salvador (BA), 16/3/2018 – Ministros da Educação de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), participaram nesta sexta-feira, 16, em Salvador, de uma reunião para assinar uma declaração de cooperação mútua na área educacional.

    “Hoje estamos aqui muito longe de tratar de temas abstratos”, declarou o ministro Mendonça Filho, presidente pro tempore da CPLP no Brasil. “Nossas delegações nos trouxeram recomendações práticas de projetos que terão efeitos concretos no dia-a-dia de nossas populações. O nosso papel hoje aqui é de fundamental importância para darmos início a esses projetos e a essas recomendações.”

    Mendonça Filho aproveitou a oportunidade para destacar ações concretas que o Brasil se propõe a continuar realizando com os países membros da CPLP: “Seguiremos com a formação de professores em língua portuguesa e a capacitação de professores e alfabetizadores para jovens e adultos. Todos os estudos mais recentes sobre aprendizagem são unânimes em mostrar que os professores desempenham papel absolutamente central. Por isso julgamos que investir em sua capacitação será instrumental para melhorar o desempenho de nossos estudantes. O ensino profissional e técnico, por sua vez, tem sido apontado consensualmente como um dos estímulos mais potentes para inserção no mercado de trabalho de profissionais capazes de responder as mudanças aceleradas no mundo da produção e inovação”.

    Compromisso – O prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, falou sobre a satisfação de sua cidade ter sido escolhida para sediar um evento que debate um tema tão importante para a educação. Aproveitou para afirmar que a capital baiana é muito comprometida com a integração de países de língua portuguesa: “Apesar da distância geográfica, nos aproximamos desses países por conta dos problemas, dos desafios e dos objetivos futuros. Eventos como esse ajudam a compartilhar políticas públicas e experiências que podem ser socializadas entre esses países”.

    A coordenadora do setor de educação da Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Rebeca Otero, frisou a importância para a instituição em participar dessa iniciativa. “A CPLP é uma rede que nós temos trabalhado bastante”, informou. A África e os países da CPLP são prioridade para a Unesco.”

    Entre os temas da conferência está a definição de ações a serem implementas pelos países membros até 2020, período de vigência do Plano de Ação de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação da CPLP, aprovado durante a nona reunião dos ministros, realizada em Díli, no Timor-Leste, em 2016. O escopo deste plano contempla atividades, projetos e programas de cooperação multilateral nos domínios da educação e da formação tecnológica profissionalizante.

    O ministro Mendonça Filho, presidente pro tempore da CPLP no Brasil, destacou os compromissos do MEC no acordo que envolve a área educacional dos países membros da comunidade (Foto: André Nery/MEC)

    Outros itens constantes na pauta da 10ª Reunião de Ministros da Educação da CPLP foram o processo de alfabetização e o acesso equitativo e universal à educação de qualidade em todos os níveis – presente na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas –; o compromisso de fortalecer a cooperação multilateral no domínio da educação pelos países da comunidade e a promoção de uma educação inclusiva de qualidade, assim como oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para as gerações presentes e futuras da CPLP. 

    Pnae – Os representantes da CPLP também debateram a realização de ações de educação alimentar e nutricional que incentivem o consumo de alimentos saudáveis, essenciais ao crescimento, desenvolvimento e aprendizagem dos alunos em todos os países membros.

    Silvio Pinheiro, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, falou sobre a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar brasileiro (Pnae): “O Pnae tem mais de 60 anos e atende a 40 milhões de crianças, com 50 milhões de refeições/dia. Nós investimos anualmente R$ 4,2 bilhões em alimentação escolar. Isso nos dá a certeza da manutenção de muitas crianças na escola, e sabemos que diversas dessas crianças vão às aulas por conta dessa alimentação”.

    Por fim, a conferência avaliou, até o momento, o desempenho do Brasil durante a presidência pro tempore da CPLP, recebida em novembro de 2016 e que se estenderá até o fim deste ano. Para a secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira, o MEC tem demonstrando grande empenho, ao longo dessa gestão, em fazer avançar a agenda da educação no âmbito da nossa unidade. “Esse empenho tem se refletido na realização de importantes encontros técnicos e de formação, como a reunião técnica sobre o ensino profissional, o curso de aperfeiçoamento para docentes da educação básica em língua portuguesa e a primeira oficina sobre boas práticas de alfabetização e educação para jovens e adultos”, enumerou.

    Além de Mendonça Filho, estiveram presentes ao encontro representantes dos ministérios da educação de Portugal e do Timor Leste, além da secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, e da secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Eline Nascimento.

    Assessoria de Comunicação Social

  • No Colégio Pedro II, uma das prioridades dos professores é estimular os estudantes a ler e a produzir textos dos mais variados gêneros para, dessa forma, se tornarem cidadãos com leitura crítica do mundo (foto: arquivo do CP II)A leitura e a compreensão de textos são os pontos mais enfatizados nas aulas de língua portuguesa no Colégio Pedro II, câmpus de São Cristóvão II e III, no Rio de Janeiro. De acordo com a professora Elaine Barbosa Ramos, chefe do Departamento de Português e Literaturas de Língua Portuguesa, um bom leitor dificilmente deixará de ser bom aluno em outras matérias, pois a leitura contribui para que o estudante se torne um ser pensante. O departamento abrange turmas do ensino médio e do sexto ao nono ano do ensino fundamental.

    “Queremos que os leitores se tornem cada vez mais eficientes”, afirma Elaine. “Alunos que se destacam na leitura e escrevem textos mais sofisticados são, geralmente, os melhores do colégio.”

    Segundo a professora, a maior preocupação da instituição é estimular os estudantes a ler e a produzir textos dos mais variados gêneros para, dessa forma, se tornarem cidadãos com leitura crítica do mundo. Há 25 anos no magistério, Elaine tem bacharelado e licenciatura em português e suas literaturas, com especialização na área.

    No colégio, as estruturas gramaticais não são estudadas de forma isolada, mas a partir de textos literários. “Faz mais sentido para os alunos perceber como o objeto direto se constrói em uma determinada frase”, exemplifica a professora. Assim, no ensino fundamental, os estudantes vão encontrar as estruturas gramaticais em textos ligados a mitos e lendas, por exemplo. Além disso, muitas vezes, os professores precisam usar textos retirados dos jornais e da realidade dos alunos. “Por mais que o livro didático seja ágil, não consegue chegar a esse ponto”, destaca Elaine.

    Resistência— Na visão do professor José Antônio Cavalcanti, que dá aulas a seis turmas do terceiro ano do ensino médio, há muita resistência à leitura entre os adolescentes. “É um trabalho imenso tentar despertar o interesse e a curiosidade”, avalia.

    Doutor em ciência da literatura e graduado em português e suas literaturas, Cavalcanti atua com dedicação exclusiva. Além de lecionar, desenvolve projetos de material didático — textos e apostilas — para complementar o conteúdo dos livros. “Uma boa preparação de textos e conteúdos gramaticais é essencial”, afirma.

    O professor acredita que valorização do ensino de língua portuguesa deve ser permanente para ajudar a formar cidadãos autônomos. Deve ainda ser aprofundada, em razão da multiplicidade da linguagem pela internet. Nesse aspecto, ele ressalta a importância de o estudante evitar a prática de copiar trabalhos publicados no meio virtual. “Para combater isso é preciso fazer o aluno compreender que a linguagem é ele mesmo e ele é a linguagem que utiliza”, salienta.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

    Confira a página do Colégio Pedro II na internet
  • Projeto de leitura e escrita na escola cearense visa à melhoria da proficiência dos alunos a partir do estudo e da produção de textos narrativos (foto: arquivo da EEM Antônia de Morais)Professora de língua portuguesa, Fabiana Pereira Fernandes define a leitura como o meio pelo qual os estudantes desenvolvem o senso crítico e construtivo. “Pela leitura, o indivíduo aprende a conhecer o mundo e a transformá-lo; também aprende a transformar a si mesmo e o modo de existir”, justifica. A escrita, por sua vez, de acordo com a professora, possibilita a materialização das ideias e torna possível que outros as vivenciem nos espaços de aprendizagem da escola e da sociedade.

    Na Escola de Ensino Médio Dona Antônia Lindalva de Morais, onde leciona, no município de Milagres (28,4 mil habitantes), no sul do Ceará, Fabiana desenvolve projetos em parceria com outros professores. A instituição incentiva esse trabalho, por entendê-lo como uma forma de estimular o aluno a ter liberdade para aprender e produzir conhecimento. “No projeto político-pedagógico da escola para 2015, a equipe deu prioridade ao desenvolvimento dessa proposta como prática que permeia todas as disciplinas”, diz. Fabiana e os demais professores da área de linguagens articulam-se com colegas de outras disciplinas para realizar atividades que busquem o desenvolvimento da capacidade cognitiva dos alunos.

    Como exemplo de parceria, Fabiana cita a inclusão, nos planos de aula de todos os professores, independentemente da disciplina, de pelo menos duas atividades com produção de textos. “Essa prática contribui de forma significativa para o trabalho dos professores de linguagens”, avalia. Com licenciatura plena em letras e pós-graduação em língua portuguesa e literaturas brasileira e africana, ela está no magistério há três anos.

    Proficiência — O projeto O Aluno é o Autor, idealizado por Fabiana e pelo professor de história Carlos César Pereira de Sousa, iniciado em novembro de 2014, tem como resultado a evolução dos estudantes em relação à leitura e à escrita. O trabalho visa à melhoria da proficiência dos alunos a partir do estudo e da produção de textos narrativos. Os estudantes com mais domínio de leitura e escrita orientam os demais.

    “Os alunos começaram pesquisando o sentido de narratividade para a sociedade e a história da narração”, explica Carlos César. “Depois, estudaram a linguagem narrativa e suas principais características e realizaram pesquisa sobre lendas e contos folclóricos do município entre moradores idosos.” Por fim, os estudantes passaram a produzir textos narrativos a partir dessas lendas.

    De acordo com Carlos César, que também dá aulas de filosofia, já é possível verificar a evolução dos alunos em relação à leitura e à escrita, bem como maior reconhecimento da importância das narrativas orais para a identidade da comunidade. Com licenciatura plena em história, ele está no magistério há cinco anos.

    Experiências — Outros projetos voltados para a leitura e a escrita na escola são o Bate-Papo Literário e a Quinta Literária. O primeiro é realizado semestralmente, durante um turno de aula, e reúne uma turma por dia para compartilhar experiências de leitura, ouvir músicas e discutir arte.

    O segundo projeto consiste em direcionar a atenção de toda a escola para o estudo de um único autor durante um dia de aula. As obras do autor escolhido são estudadas e discutidas por alunos e professores de todas as áreas. A primeira edição da Quinta Literária foi realizada em maio deste ano, em homenagem a José de Alencar [1829-1877]. Alguns alunos apresentaram-se caracterizados como personagens das principais obras do autor cearense.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor e no blogue da EEM Dona Antônia Lindalva de Morais

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) recebeu 5.709 inscrições para o exame de obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). O número é 25,85% superior ao de inscritos na edição de abril, que registrou 4.536 candidatos.

    As provas serão aplicadas a estrangeiros e brasileiros cuja língua materna não seja a portuguesa, residentes no Brasil e no exterior, entre 22e 24de outubro próximo. A avaliação é composta de partes escrita e oral. Da escrita constam tarefas que integram compreensão oral e produção escrita (gravada em áudio ou em áudio e vídeo) e leitura e produção escrita.

    Na parte oral, o candidato participa de interação de 20 minutos, com entrevista e conversa sobre atividades e interesses do participante e sobre assuntos gerais, a partir de pequenos textos, fotos e cartuns. De acordo com a pontuação obtida, o participante será classificado nos níveis de proficiência intermediário, intermediário superior, avançado e avançado superior.

    O Celpe-Bras conta com 21 postos aplicadores no Brasil e 48 no exterior. A prova pode ser realizada em países como Argentina, Uruguai, Venezuela, Estados Unidos, México, China, Coreia do Sul, Nigéria, Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Polônia e Suíça, além do Brasil.

    O certificado é aceito internacionalmente por empresas e instituições de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep
  • Francisco Eugênio de Vasconcelos, jovem morador de Fortaleza, acompanhou, há dois anos, todas as notícias sobre a remoção de uma feira popular na cidade. Diante das diversas opiniões sobre o assunto, resolveu formular a própria em um texto, premiado na 1ª edição da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, em 2008.

    Todo o processo de elaboração do texto — que concorreu na categoria artigo de opinião — foi desenvolvido na escola. À época, Francisco tinha 16 anos e cursava o segundo ano do ensino médio no Colégio Militar de Fortaleza. Com o apoio da professora Hildenize Andrade, que aplicou, em sala de aula, a didática contida no material de apoio pedagógico da olimpíada, o estudante desenvolveu as ideias sobre o caso da feira.

    “A partir daí, Francisco aprimorou a capacidade de argumentação, o que levou sua redação a ser premiada”, conta a professora Hildenize. “E não só ele saiu ganhando com a olimpíada; ganharam também os demais alunos da turma que participaram das atividades preparatórias e eu mesma, com a melhoria da minha formação como educadora.”

    Hildenize participará da olimpíada deste ano e se prepara desde o ano passado. Na mesma escola, ela dá aulas a estudantes do primeiro ano do ensino médio e concorrerá na categoria crônica, destinada a professores e estudantes da série. “Só o fato de os meninos e meninas se verem como escritores e ampliarem a visão de mundo já vale a participação na competição”, opina.

    Formação— A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

    A primeira edição, realizada em 2008, alcançou seis milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Ceará, o total de escolas inscritas foi de 4.399. Chegaram à etapa semifinal 28 professores cearenses e dois foram vencedores. Entre eles, Hildenize, com o estudante Francisco.

    Uma das novidades este ano é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica. As demais categorias permanecem como em 2008 — estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Letícia Tancredi

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