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  • Dos 2.160 estudantes selecionados para os primeiros cursos de graduação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), 1.650 farão a matrícula no período de 9a 12 deste mês. As aulas começarão no dia 29. Os outros 510 ingressarão na universidade no segundo semestre.

    A seleção dos candidatos foi feita usando as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, combinadas com um bônus para alunos que cursaram o ensino médio na rede pública. O valor do bônus variou de 1,3, para quem fez todo o ensino médio público, a 1,1 para quem cursou um ano. Os demais estudantes concorreram apenas com a nota do Enem.

    A UFFS tem sede em Chapecó (SC) e campi em Erechim e Cerro Largo (RS), Realeza e Laranjeiras do Sul (PR). Sua criação foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2009 e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 15 de setembro do ano passado.

    Dados do reitor da UFFS, Dilvo Ristoff, mostram que a universidade dá início às atividades de graduação com 91% de estudantes que fizeram o ensino médio em escolas públicas, que 87% deles são de famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos e que 87% dos alunos representam a primeira geração da família que chega à universidade.

    O reitor destaca que essa paridade, observada em todos os cursos da instituição, demonstra que a UFFS altera a lógica, historicamente criticada, segundo a qual a maioria das vagas dos cursos das instituições públicas e gratuitas, especialmente os mais procurados, fossem ocupados por alunos de escolas privadas e pagas.

    Dilvo Ristoff também chama a atenção para a procedência dos selecionados para os 42 cursos da UFFS. Em Chapecó, 67% dos alunos são da região, ocorrendo o mesmo em Erechim (83%), Cerro Largo (97%), Laranjeiras do Sul (82%). Apenas em Realeza (22%) esse número fica abaixo dos 50%.

    A página eletrônica da UFFS traz detalhes sobre campi, cursos, matrículas, professores.

    Ionice Lorenzoni
  • Haddad (C) deu posse nesta quinta-feira, 17, a Jaime Giolo (E), reitor da UFFS, e reconduziu José Januário Amaral na Unir (foto: Fabiana Carvalho)O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 17, que o país vive uma mudança social profunda, que resulta em grande parte da decisão do governo federal de expandir a educação superior pública para médios e pequenos municípios. “Está claro que o ingresso de um milhão de estudantes na graduação e na pós-graduação, registrado no censo de 2009, faz diferença”.

    A implantação de campi universitários em 126 cidades nos últimos oito anos e o aumento das vagas de ingresso foram destacados pelo ministro durante a posse dos reitores das universidades federais da Fronteira Sul (UFFS), Jaime Giolo, que assume mandato pro tempore, e de Rondônia (Unir), José Januário de Oliveira Amaral, reconduzido ao cargo por mais quatro anos.

    No caso da UFFS, Haddad lembrou a vocação social e de integração regional da instituição. De acordo com o ministro, o ingresso de 95% de estudantes oriundos de escolas públicas — 91% deles de famílias com renda mensal de até seis salários mínimos — mostra o acerto da expansão para o interior.

    A Unir é considerada pelo ministro uma instituição imprescindível no desenvolvimento do norte do país, especialmente nos campos da sustentabilidade e do desenvolvimento econômico e social. Ele destacou que a formação de mestres e doutores para atuar na região é uma das tarefas da universidade.

    Desafios— Reitor de uma instituição com menos de dois anos de atividade, Jaime Giolo tem entre os desafios construir a infraestrutura física da sede e dos quatro campi, que hoje funcionam em prédios alugados ou cedidos. Em Chapecó (SC), sede da instituição, já foram iniciadas as obras de quatro prédios de laboratórios e de dois para salas de aula. Outras licitações estão em andamento para obras nos campi.

    Outra tarefa do reitor é implantar programas de pós-graduação para que a instituição tenha de fato o status de universidade. Sete grupos de professores trabalham na elaboração de projetos a serem apresentados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC. O objetivo é oferecer três cursos de mestrado e um de doutorado no início de 2013 e quatro de mestrado e dois de doutorado em 2016.

    A integração da UFFS com as instituições de educação superior brasileiras de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul e de países limítrofes, como Argentina, Uruguai e Paraguai, também está na ordem do dia. A aproximação, segundo Giolo, visa a obter ganhos culturais, científicos e tecnológicos, como a expansão do ensino da língua portuguesa nos países vizinhos e do espanhol no Brasil; a troca de experiências sobre produção de vinhos e de triticale, com a Argentina, e de laticínios, com o Uruguai.

    Natural do município de Vila Maria (RS), Giolo é mestre em história e filosofia da educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, doutor em história e filosofia da educação pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor em educação superior brasileira pela Universidade de Campinas (Unicamp).

    Unir— Criada em julho de 1982, após a transformação do território de Rondônia em estado, a Unir tem sede em Porto Velho e campi em Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena. A instituição oferece 52 cursos de graduação, nove de mestrado e um de doutorado em biologia experimental. Até a criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), em dezembro de 2008, a Unir era a única instituição pública de educação superior do estado.

    Natural de Cruzeiro do Sul (AC), o reitor José Januário de Oliveira Amaral é graduado em geografia pela própria Unir e mestre e doutor em geografia pela USP. Chegou ao cargo em 2007. Na universidade, foi professor, diretor de pós-graduação, pró-reitor de planejamento e vice-reitor (2002-2006).

    Ionice Lorenzoni
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    Luciano Marques, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu posse ao professor Marcelo Recktenvald para o cargo de reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), nesta quarta-feira, 4 de setembro, em cerimônia realizada na sede da pasta, em Brasília. O novo reitor, que tem 44 anos e substitui Jaime Giolo, agradeceu a oportunidade e destacou o Future-se como uma das metas de trabalho.

    O ministro parabenizou Recktenvald por aceitar o desafio de um cargo de extrema importância e responsabilidade. “O que está em jogo não é só uma universidade, mas a educação, o futuro desse país”, pontuou.

    O reitor destacou que o momento é de celebração, gratidão e de esperança. “Muitas das propostas que defendíamos, antes mesmo do Future-se, já tinham essa linha de atuação. Então, é ótimo saber que estamos alinhados como o MEC trabalha hoje. Vamos atrás de um futuro que respeite o pagador de imposto, que tenha preocupação com a eficiência pública”, afirmou.

    Perfil – Marcelo é doutor em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestre em Administração pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). O novo reitor possui especialização em Gestão Estratégica Empresarial pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e especialização em Avaliação Institucional pela Universidade de Brasília (UnB).

    Além disso, Marcelo é bacharel em Administração pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e em Teologia pela Faculdade Kurios. Ele atua na gestão universitária desde 2002 e ingressou na UFFS em 2010, onde já exerceu os cargos de pró-reitor de gestão de pessoas, pró-reitor de assuntos estudantis, coordenador do curso de Administração e coordenador de estágios do curso de Administração.

    04/09/2019 - Solenidade de Posse do Reitor da Universidade Federal Fronteira do Sul – Marcelo Recktenvald - Fotos: Luis Fortes/MEC

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, deu posse nesta quinta-feira, 15, ao professor Dilvo Ristoff no cargo de reitor da Universidade da Fronteira Sul (UFFS).

    A instituição levará educação superior a alunos do interior dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Serão cinco campi: dois paranaenses, nas cidades de Laranjeiras do Sul e Realeza; dois nas cidades gaúchas de Erechim e Cerro Largo, e a sede, que ficará em Chapecó (SC).

    “Temos espaços provisórios em todos os campi para iniciar o funcionamento em março”, disse Dilvo. Por enquanto, a reitoria está instalada na Universidade Federal de Santa Catarina, mas, em novembro, será transferida para Chapecó. A construção dos prédios permanentes da universidade depende de licitação.

    “Uma universidade é mais alma que corpo. Quando os prédios ficarem prontos, a universidade já terá alma”, disse o ministro Fernando Haddad. Para ele, é importante que as atividades acadêmicas se iniciem logo. O processo de seleção dos primeiros 2.160 alunos será em março, a partir das notas dos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    “Outra boa notícia é que o Ministério do Planejamento acaba de autorizar os concursos para professores e técnicos”, anunciou a secretária de Educação Superior, Maria Paula Dallari Bucci, durante a cerimônia de posse.

    Serão selecionados 500 docentes e 432 técnicos. O edital de abertura das vagas está previsto para a semana que vem e o concurso, para novembro. Até 2012, os investimos na UFFS chegarão a 306 milhões.

    Os cursos da instituição foram criados de acordo com as vocações regionais e estão concentrados na produção agroindustrial e agropecuária, na geração de energia e na formação de professores.

    Maria Clara Machado

    Acesse o currículo do reitor.
  • Projeto produz mapas com base nos números da doença no Sul do país e na Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul

    A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) criou uma ferramenta para realizar a análise espacial do contágio do coronavírus nos municípios da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul, principal área de influência da Universidade, com 395 cidades. O “Observatório da Dinâmica Geográfica da Covid-19 na Área de Abrangência da UFFS” foi desenvolvido pelos pesquisadores e professores Ederson Nascimento, de Geografia, e Larissa Tombini, de Enfermagem.

    As avaliações e análises do projeto são feitas com base no número absoluto de infectados, no total de infectados por 10 mil habitantes e, posteriormente, por meio da criação de mapas com a aplicação das informações. O levantamento dos dados conta com o auxílio dos estudantes da instituição.

    De acordo com Nascimento, a partir da observação da distribuição espacial dos casos desde 11 de maio, fica claro que a região ainda não tem tantos casos quantitativamente se comparada a outras regiões metropolitanas do Sul do país. Entretanto, a análise aponta crescimento do número de infectados em municípios do interior.

    A ferramenta criada para aferir o número de casos na mesorregião, explicou Nascimento, aponta que a gravidade da situação está nas taxas de incidências, ou seja, na comparação da quantidade de casos para cada grupo de 10 mil habitantes. “Isso é para poder ponderar o número de casos com o tamanho de cada município, com o peso populacional de cada um deles. A gente divide o número de casos pela população e multiplica por 10 mil”, destacou.

    Ainda segundo o pesquisador, a partir disso, é possível ter um olhar diferente sobre a região: em algumas cidades pequenas, sem destaque em uma análise global, fica mais claro a alta no número de casos, mesmo com o porte populacional menor. O docente afirmou que isso acontece sobretudo nas cidades aos arredores dos polos onde os casos têm se concentrado mais, como Chapecó (SC), Concórdia (SC) e Passo Fundo (RS).

    A centralidade de algumas cidades, que atraem a população, principalmente para trabalhar, explica a disseminação do vírus em cidades menores, mas que estão ao redor desses polos. “No âmbito regional, a principal hipótese é que essas cidades desenvolveram algum ponto de centralidade em grandes empresas, onde ocorreu a contaminação mais coletiva, que depois foi levada aos outros municípios. A gente consegue ver claramente isso, compilando os dados e distribuindo nos mapas”, ressaltou Nascimento.

    A grande preocupação com relação ao número de casos em pequenas cidades, de acordo com o professor, é o atendimento a esses pacientes. “A gente sabe bem que o sistema de atendimento em saúde também é concentrado em algumas cidades. Então, se você tem em cidades mais distantes casos concentrados, a dificuldade de buscar ajuda, tratamento, por conta da distância, se torna maior”, frisou o professor.

    Em meio a todo esse contexto, Larissa Tombini aponta boas estratégias adotadas pelos governos como a ampliação da infraestrutura assistencial a partir da criação de ambulatórios específicos para testagem e identificação de casos especialmente a habilitação de leitos de UTI. De acordo com a pesquisadora, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul ampliaram em cerca de 30%, a oferta de leitos de UTI para uso exclusivo de internações por Covid-19.

    Apesar das medidas, do maior número de casos estar nas cidades maiores (e com mais leitos de UTI) e de haver uma regulação dos leitos em nível central para garantia de acesso universal, a professora apontou o mesmo problema indicado pelo professor Ederson: o avanço no número de casos em municípios de menor porte.

    A situação preocupa moradores e autoridades sanitárias locais, que devem adotar medidas efetivas para a contenção da disseminação do vírus em seus espaços geográficos, além de garantir a retaguarda na assistência integral à saúde dos que necessitam. “Isso inclui desde monitoramento domiciliar pelas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) disponíveis em todos os municípios, até leitos de UTI e respiradores nos grandes centros de referência. O momento é, portanto, de atenção e planejamento local nos micros e macros espaços”, destacou a docente.

    As medidas para a contenção já são de conhecimento do mundo todo, segundo Ederson. “É de fundamental importância que a sociedade tome consciência de que a doença é séria, que o contágio é relativamente simples e que pode levar a graves consequências”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFFS

  • A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) realiza no domingo, 13, seleção de servidores técnico-administrativos para provimento de 220 vagas. As provas serão realizadas nas cidades onde se situam os cinco campi da UFFS, em Chapecó (SC), Cerro Largo e Erechim (RS) e Laranjeiras do Sul e Realeza (PR).

    Dos 5.791 candidatos, 2.383 estão em Chapecó. Eles concorrem a 133 vagas, 41 para os cargos do nível médio e 64 para o nível superior. A prova será realizada na Universidade Comunitária da Região de Chapecó.

    A Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio Econômicas é responsável pela realização do concurso. No nível superior serão selecionados administradores, auditores, arquitetos, economistas, engenheiros, bibliotecários, contadores, assistentes sociais, arquivistas, médicos, jornalistas, técnicos em assuntos educacionais, secretários executivos, médicos veterinários, nutricionistas, pedagogos, psicólogos, e analistas de tecnologia da informação.

    Para o nível médio há vagas para assistentes em administração, tradutores e intérpretes de linguagem de sinais, e para técnicos nas áreas de laboratório, tecnologia da informação, agropecuária, audiovisual, contabilidade, segurança do trabalho, telecomunicações e telefonia.

    Assessoria de Comunicação Social da UFFS
  • A Comissão de Educação do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira, 26, a criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Como a decisão foi terminativa, o projeto de lei 152/09, que cria a universidade, já vai para a sanção presidencial.


    Das quatro instituições cujos projetos de lei de criação tramitam no Congresso, a UFFS é a primeira a ser aprovada. Estão nesse grupo as universidades federais da Integração Latino-Americana (Unila), da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e da Integração Amazônica (Uniam).


    Com sede em Chapecó (SC), a Federal da Fronteira Sul terá campi em Laranjeiras do Sul (centro-sul do Paraná), Realeza (sudoeste do Paraná), Cerro Largo (noroeste do Rio Grande do Sul) e Erechim (norte do Rio Grande do Sul). A UFFS priorizará a formação de professores, cursos de qualificação de agricultores de pequenas propriedades e terá quase 50% das vagas em cursos noturnos.


    A previsão é que a universidade inicie as atividades em março do próximo ano, em instalações provisórias até que as obras dos campi fiquem prontas. Serão 16 cursos e 2.160 vagas, das quais 1.230 destinadas a licenciaturas. Do total, 1.020 no turno da noite. A universidade terá atuação em 223 municípios do Rio Grande do Sul, 131 de Santa Catarina e 40 do Paraná.


    O texto do projeto de lei autoriza o Ministério da Educação a criar quadro de pessoal com vagas para professores e servidores técnico-administrativos. Os editais de seleção dos profissionais serão lançados quando a lei for sancionada.


    O maior número de vagas para cursos em 2010 foi destinado às licenciaturas. Os demais cursos destinam-se à qualificação de jovens e adultos que vivem de culturas de subsistência em pequenas localidades — 90% dos 396 municípios têm população inferior a 20 mil habitantes. As propriedades rurais têm, em média, 12,5 hectares.


    A distribuição dos cursos entre os campi levou em consideração as vocações e atividades locais e regionais. Com muitas barragens e represas, Laranjeiras do Sul, por exemplo, terá um curso de aquicultura. O objetivo é preparar recursos humanos para o desenvolvimento de pesquisas. O curso de agronomia, com ênfase em agroecologia, terá 200 vagas, em quatro campi.


    As licenciaturas se subdividem por áreas: em ciências (habilitará professores para lecionar biologia, física e química); em humanidades (filosofia, história, geografia e sociologia); em português e espanhol; em educação do campo e em pedagogia, conforme a tabela. Para o ingresso será adotado o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Assessoria de Comunicação Social

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona nesta terça-feira, dia 15, em Brasília, a lei de criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). A instituição terá campi nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Cerca de 10 mil estudantes de graduação serão atendidos.

    As obras começam no próximo ano, mas a partir de março a universidade funcionará em espaços provisórios. Estima-se que 2.160 alunos sejam selecionados no primeiro processo seletivo, que terá como base as notas dos candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Para atender todos os estudantes com um ensino de qualidade, serão contratados 158 professores e 145 técnicos, também em 2010. Pelas previsões, 500 professores e 340 técnicos estarão trabalhando em 2013, quando a universidade deve estar em pleno funcionamento.

    A UFFS oferecerá os cursos de administração, agronomia, aquicultura, arquitetura e urbanismo, ciência da computação, desenvolvimento rural, enfermagem, engenharia ambiental, engenharia de alimentos e licenciaturas em filosofia, história, geografia, sociologia, pedagogia, português, espanhol e educação no campo. A sede da universidade ficará em Chapecó (SC) e os demais campi, em Cerro Largo e Erechim (RS), Laranjeiras do Sul (PR) e Realeza (PR).

    Para despesas de custeio, investimentos e pagamentos de servidores, à UFFS serão destinados R$ 306 milhões até 2012.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estudantes que pretendem ingressar em cursos de graduação públicos em 2012 devem ficar atentos às oportunidades oferecidas por três novas universidades federais, em atividade há menos de três anos. Com câmpus em sete cidades de quatro estados, essas instituições abrirão 4.160 vagas em 75 tipos de cursos.

    Todas as vagas serão preenchidas por estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas em processos seletivos regidos por editais próprios e fora do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação. Algumas instituições aceitarão notas do Enem de 2010 e 2011.

    A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu, Paraná, oferecerá 800 vagas — 400 para brasileiros e as demais para estudantes de outros países latino-americanos. Serão aceitas, para os brasileiros, apenas as notas do Enem deste ano.

    A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), com sede em Chapecó, Santa Catarina, abrirá 2.160 vagas em cinco câmpus. O candidato pode concorrer com as notas do Enem de 2010 ou 2011 e deve indicá-las ao fazer a inscrição.

    Na região Norte, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com sede em Santarém, vai abrir 1,2 mil vagas — 50 reservadas a indígenas, com seleção específica. Na instituição paraense, os demais estudantes podem concorrer com a nota do Enem de 2010 ou de 2011.

    Critérios — A Unila e a UFFS adotam, associado ao Enem, o fator escola púbica, que dá pontuação extra a alunos que tenham cursado o ensino médio em unidades de ensino oficiais. Na UFFS, o candidato pode fazer inscrição para dois cursos no mesmo câmpus ou em câmpus diferentes.

    A Ufopa abre vagas em cursos nos turnos diurno, vespertino e noturno, opção que deve ser indicada pelo candidato no momento da inscrição. A formação interdisciplinar da instituição é comum e obrigatória durante o primeiro semestre, mas o estudante pode escolher a área do conhecimento que pretende cursar. Os 26 cursos com vagas em oferta estão distribuídos nos institutos de biodiversidade e florestas, engenharia e geociências, ciência e tecnologia das águas, ciências da sociedade e ciências da educação. O edital da Ufopa traz um quadro explicativo para o aluno.

    A Unila deve abrir seu processo seletivo ainda este mês.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a oferta de vagas nas três instituições

    Republicada com correção de informações.


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