Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Na data em que se comemora o Dia Internacional Contra a Corrupção, celebrado em 9 de dezembro, o Ministério da Educação foi premiado por sete iniciativas que promovem a melhoria da gestão pública. O reconhecimento veio por meio do Concurso de Boas Práticas, realizado anualmente pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). Esta é a quarta edição do certame, que teve sua cerimônia de premiação realizada em Brasília.

    Em agradecimento aos prêmios, o secretário de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares da Silva, destacou o papel da educação para o combate à corrupção. “O melhor caminho para transformar o futuro do Brasil é que as nossas crianças aprendam o quanto custa a corrupção ao nosso pais, quanto custa não combater esse mal enraizado”, destacou. “O trajeto para avançarmos contra a corrupção passa, certamente, pela educação de casa e pela educação escolar.”

    Uma das iniciativas de maior destaque foi o Fiscaliza Fatura, ferramenta desenvolvida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para facilitar o processo de fiscalização das faturas dos agentes financeiros do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Esse é um dos grandes desafios, entre tantos que o FNDE tem”, ressaltou Rossieli Silva. A ação foi premiada na categoria Fortalecimento dos Controles Internos.

    Outras seis instituições ligadas ao MEC tiveram projetos premiados. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) se destacou pelas atividades de controle interno, enquanto a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) teve reconhecido o seu programa de monitoramento das ações do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint).

    A ferramenta criada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) para coletar dados acadêmicos dos seus estudantes também se sobressaiu. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) venceu com a ferramenta de gestão da transparência e controle orçamentário de seu Centro de Educação e o Instituto Federal de Brasília (IFB) ganhou com a ferramenta criada para divulgar informações sobre ensino, pesquisa, extensão e gestão.

    Na categoria Aprimoramento das Apurações Disciplinares e de Responsabilização de Entes Privados, a Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa) foi premiada pela ferramenta virtual desenvolvida para os servidores que atuam em comissões de sindicância e processos administrativo-disciplinares.

    Durante o evento também foram premiados os vencedores do oitavo Concurso de Desenho e Redação, iniciativa que mobilizou estudantes de escolas públicas e privadas do todo o país. O objetivo é despertar nos jovens o interesse por assuntos relacionados ao controle social, à ética e à cidadania. Participaram desta edição mais de 370 mil alunos e sete mil professores, sendo que quase oito mil trabalhos foram enviados por cerca de duas mil escolas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Elaborada no formato de perguntas e respostas, a cartilha contém informações destinadas a prevenir a ocorrência de atos de improbidade e de irregularidades no processo de gestão das instituições (foto: Letícia Verdi/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, lançaram nesta terça-feira, 5, em Brasília, a cartilha Coletânea de Entendimentos, destinada a orientar gestores de instituições federais de educação superior. A publicação foi elaborada com base em atuações da CGU e na identificação de práticas de gestão bem-sucedidas de diversos segmentos da administração pública federal.

    Editada no formato de perguntas e respostas, a cartilha mostra aos gestores como prevenir a ocorrência de atos de improbidade e de irregularidades no processo de gestão das instituições. Portaria interministerial do MEC e da CGU, publicada em 5 de abril de 2012, criou grupo de trabalho que compilou experiências e regras relativas à aplicação de recursos em instituições federais de educação superior e institutos federais de educação, ciência e tecnologia. O trabalho, baseado em relatórios de auditoria, contribuições de unidades regionais da CGU e na experiência dos integrantes do grupo de trabalho, resultou em uma primeira edição, com 122 questionamentos e respostas úteis para uso dos gestores federais.

    Segundo o ministro Aloizio Mercadante, entre as ações conjuntas do MEC e da controladoria está o programa de expansão dos institutos federais. “A cartilha dá recomendações claras, propõe ações para os gestores e orienta sobre o que podem e não podem fazer”, disse o ministro. O MEC estuda a expansão das ações de controle preventivo aos demais níveis educacionais.

    De acordo com integrantes do grupo de trabalho, a cartilha não pretende substituir as normas existentes, mas subsidiar os gestores com orientações pautadas em entendimentos e práticas devidamente incorporadas e interpretadas pelos órgãos de controle.

    Para o ministro Jorge Hage, a publicação é uma expressão do trabalho da CGU nos últimos anos. Ele salientou que a parceria com o MEC mostra a efetividade das medidas que o órgão vem adotando. “A CGU tem como diretrizes a ênfase na atuação preventiva, a radicalização da transparência, a interação permanente com o gestor e a busca conjunta de soluções”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estudantes de escolas públicas e particulares de todas as séries dos ensinos fundamental e médio podem participar do 9º Concurso de Desenho e Redação, do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU). O objetivo é despertar o interesse dos alunos por assuntos relacionados ao controle social, à ética e à convivência cidadã. As inscrições podem ser feitas até 30 de setembro.

     O tema deste ano é Todo dia é dia de cidadania. Nesta edição, as escolas terão mais facilidade para inscrever os estudantes e enviar os trabalhos, já que todo o processo será digital. Após a inscrição, será gerado um código para que a escola possa inserir e editar informações a qualquer momento. Os desenhos e redações devem ser inéditos, originais e devem ter sido realizados em sala de aula.

    O concurso é dividido em 14 categorias. Do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, os alunos podem concorrer com desenhos. A partir do sexto ano do ensino fundamental até o terceiro do ensino médio, incluindo a modalidade de educação de jovens e adultos, os trabalhos devem ser de redação.

    Prêmio – Os estudantes que apresentarem os melhores trabalhos em cada categoria ganharão um tablet e um certificado de reconhecimento da CGU, bem como os respectivos professores orientadores. As três escolas vencedoras receberão um computador e um certificado. O resultado será divulgado até o dia 30 de novembro. Participaram da última edição do concurso cerca de 370 mil alunos e 7 mil professores.

    As escolas devem inscrever os estudantes no Portalzinho da Criança Cidadã da CGU.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) foi criado para oferecer condições de ampliação do acesso e permanência na educação superior, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos das universidades federais. A expansão, como uma das mais importantes políticas públicas do governo federal implantadas desde então, teve como base os princípios da democratização e da inclusão.

    Os indicadores do Reuni demonstram o êxito dessa política, que promoveu a criação de universidades e de campi e o aumento no número de matrículas. O número de vagas de graduação presencial cresceu mais de 100%, ao passar de 113.263 em 2002 para 245.983 em 2014. Há 13 anos, havia 45 universidades federais e 148 campi. Agora, são 63 universidades e 321 campi. A quantidade de cursos aumentou de 2.047 em 2002 para 4.867 em 2014.

    As matrículas na graduação presencial subiram de 500.459 para 932.263 no mesmo período. Para atender tal expansão, foram pactuadas 2.267 obras, das quais 76,6%, concluídas. Outras 19,1% estão em execução e somente 4,3% estão paralisadas. Todos os recursos pactuados pelo Ministério da Educação com as universidades participantes do programa foram liberados. Em diversos casos foram repactuados valores maiores do que os previstos inicialmente.

    Avanço — Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), publicado em 2014, observa, quando comparada a situação física das obras em 2012 e em 2014, que as concluídas avançaram de 43% para 90% e que as paralisadas eram somente 2%. O mesmo documento aponta que o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), tomou as medidas cabíveis para atender as ocorrências apresentadas no relatório referentes aos processos de licitação e acompanhamento das obras. Ressalte-se que o sucesso do Reuni se deve a essa interação entre a CGU, o MEC e as universidades federais.

    O Ministério da Educação reitera que não houve cortes nos recursos destinados ao processo de expansão das universidades federais. Todo o repasse previsto no Reuni foi feito. É importante pontuar que os recursos enviados por meio do programa foram adicionais ao orçamento das instituições. O desembolso para custeio e investimento por meio do Reuni, ao longo do período de 2008 a 2012, foi de R$ 9,1 bilhões.

    Controle — Os casos de obras paralisadas devem ser analisados um a um, pois nem sempre os motivos são os mesmos. As instituições têm como documentos norteadores a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para a licitação, e o contrato, para a execução, no qual todas as regras são estabelecidas. A execução, o controle e a fiscalização das obras são de responsabilidade de cada instituição federal. O monitoramento é realizado por meio do módulo de obras no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec) do Ministério da Educação, sistema elogiado pela CGU.

    Cabe destaque para a interiorização das instituições, com significativa contribuição para o desenvolvimento das regiões, o que ajudou a reduzir assimetrias regionais. Assim, as metas e compromissos assumidos pelo Ministério da Educação foram cumpridos e inaugurada uma nova realidade para a educação superior federal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Cooperação prevê intercâmbio de dados e tecnologia para melhorar o projeto Malha Fina FNDE


    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) firmou acordo de cooperação técnica nesta semana com a Controladoria-Geral da União (CGU) para aprimorar o projeto Malha Fina FNDE. A ideia é reforçar a capacidade de gestão do Fundo vinculado ao Ministério da Educação (MEC), com o uso de tecnologia de ponta.

    Assinado na segunda-feira, 18 de maio, o acordo prevê intercâmbio de dados e tecnologia para promover melhorias no projeto. O Malha Fina FNDE tem a finalidade de implementar um novo processo de análise das prestações de contas recebidas dos entes federativos, por meio de técnicas avançadas da ciência de dados e da inteligência artificial.

     “O Malha Fina busca desafogar as prestações de contas em análise pelo FNDE. Melhorar esse projeto significa aprimorar o controle sobre o uso dos recursos repassados pela autarquia por meio de diversos programas, além de subsidiar a alta gestão da autarquia com informações importantes para tomada de decisões”, explicou a presidente do FNDE, Karine Santos.

     O acordo tem duração inicial de quatro anos, podendo ser prorrogado. Será formado um grupo técnico, com representantes do FNDE e da CGU, para debater a metodologia aplicada, técnicas de aprimoramento do modelo, critérios de cruzamento de dados, bem como a revisão de atributos do Malha Fina FNDE. O projeto segue em análise conjunta entre técnicos dos dois órgãos, para ser lançado.

    O projeto – O Malha Fina FNDE, a ser lançado oficialmente em breve, objetiva aprimorar a prestação de contas dos entes ao Fundo. A ideia é realizar uma gestão com maior eficiência, com economia para os cofres públicos nos próximos anos.

     Para saber quais prestações de contas poderão ser realizadas de forma automática e quais deverão passar por análise convencional, serão utilizadas técnicas avançadas da ciência de dados e da inteligência artificial para analisar dados e números relevantes à gestão do FNDE.

     Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Concurso promovido pela CGU premiou hospital universitário de Mato Grosso do Sul


    A ouvidoria do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), vinculado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e à Rede Ebserh, está entre as vencedoras do III Concurso de Boas Práticas, promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU).

    A ouvidoria do Humap ficou em terceiro lugar na categoria “Fomento à participação e ao controle social”. O primeiro lugar dessa categoria ficou com a ouvidoria da Prefeitura de Santos e, em segundo, a ouvidoria da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco.

    A ouvidora-geral da Rede Ebserh, Savana Dantas, ressaltou o papel de protagonismo da ouvidoria do hospital universitário. “Esse reconhecimento é um impulso importante para que as outras ouvidorias da Rede possam replicar ações como essas, por meio do compartilhamento das experiências. Ações dessa natureza foram responsáveis por fazer com que a Rede Ebserh, em 2019, tenha recebido mais da metade de todos os elogios registrados no âmbito do Poder Executivo Federal", disse.

    A boa prática apresentada pelo Humap-UFMS/Ebserh teve como tema “A importância dos elogios na experiência do Hospital Universitário da UFMS”. O projeto é voltado para o incentivo ao registro de elogios e posterior monitoramento de seus desdobramentos no âmbito de um hospital universitário.

    O superintendente do Humap-UFMS, Cláudio César da Silva, citou a busca de melhorias do atendimento por meio da opinião de usuários, colaboradores, alunos e residentes. “É muito importante ouvirmos o que as pessoas têm a dizer, para evoluirmos”, salientou.

    Concurso – O objetivo do Concurso de Boas Práticas da CGU é estimular, reconhecer e premiar iniciativas desenvolvidas pelas ouvidorias públicas em todo o país, de todos os níveis da federação, que promovam o aprimoramento do controle social, a ampliação dos espaços e canais de participação social na gestão e a melhoria na prestação de serviços públicos. Ao todo, 69 ouvidorias de todo o país concorreram ao prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • O ministro Aloizio Mercadante recebe do ministro da CGU, Valdir Simão, a premiação recebida pelo MEC (Foto: João Neto/MEC) O Ministério da Educação conquistou três prêmios no 3º Concurso de Boas Práticas, promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU). A cerimônia de premiação foi realizada nesta quarta-feira, 9, Dia Internacional contra a Corrupção, em Brasília.

    O concurso tem o objetivo de estimular, reconhecer e premiar iniciativas que contribuam para a melhoria da gestão pública no Poder Executivo. A seleção das melhores práticas obedece a critérios previamente estabelecidos, tais como: inovação, criatividade, simplicidade, utilidade, aplicabilidade e custo-benefício, entre outros. 

    Os órgãos vinculados ao MEC premiados pelo concurso foram o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na categoria aprimoramento dos controles internos pelas atividades de monitoramento de obras da educação básica; a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), na categoria aprimoramento das auditorias internas, e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), supervisionado pelo MEC, na categoria promoção da transparência ativa e ou passiva.

    Para o ministro Aloizio Mercadante, o MEC é exemplar do ponto de vista da gestão. “O Ministério se modernizou muito e tem um padrão de gestores muito dedicados, talvez pela própria natureza da atividade e por isso estamos recebendo três prêmios”, afirmou.

    Sobre a importância nos avanços do controle e na qualidade da gestão pública, o ministro da CGU, Valdir Simão, destacou o trabalho de auxílio aos órgãos na melhoria de sua gestão. Segundo ele, a CGU tem um trabalho em quatro dimensões muito importantes, que são a prevenção da corrupção, o estimulo à transparência, a lei de acesso à informação, a ouvidoria-geral e o controle externo. “A função da CGU é definir a doutrina de controle mais adequado, disseminar essa doutrina e testar sua efetividade, atuando sempre para que os órgãos tenham instrumentos robustos de proteção, que garantam não só os resultados, mas também o cumprimento das regras”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

    Órgãos do MEC são premiados em concurso da Controladoria-Geral da União

  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta quarta, 12, do evento em alusão ao Dia Internacional Contra a Corrupção, comemorado todo 9 de dezembro. Promovido pelo Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o evento apresentou um balanço das principais ações e resultados do órgão ao longo deste ano. De acordo com dados da CGU, 21% das auditorias e fiscalizações realizadas envolveram recursos da educação.

    Durante o evento, o ministro defendeu uma agenda permanente de combate à corrupção dentro do MEC e das instituições de educação em todo o país. “A gente tem que falar abertamente disso. Tem que ser uma vigilância constante. Nos últimos meses desenvolvemos uma série de outros sistemas e modelos para buscar o combate à corrupção e o melhor acompanhamento do uso do dinheiro. Não dá para a gente aceitar que merenda escolar, por exemplo, seja atacada no país. A gente está falando de alimentação de crianças que muitas vezes só tem o que comer dentro da escola”, falou.

    Uma das preocupações do MEC tem sido atuar junto às escolas na conscientização cidadã das crianças e adolescentes. Isso através de programas como o “Um por Todos, Todos por Um! Pela Ética e Cidadania”, iniciativa da CGU e do qual o Ministério da Educação é parceiro. “A gente precisa atuar no combate à corrupção em vários aspectos. Se a gente consegue, na área preventiva, fazer com que estas crianças tenham a noção do que é ética, do que é ser um cidadão, do que é o dinheiro público e da importância de se preservar este dinheiro público, a gente muda no futuro a visão do cidadão”, disse o ministro da CGU, Wagner Rosário.

    O ministro defendeu uma agenda permanente de combate à corrupção dentro do MEC e das instituições de educação em todo o país (Foto: André Nery/MEC)O projeto “Um por Todos, Todos por Um!” distribui materiais como revistas em quadrinhos, tiras e filmes animados que tratam de questões éticas e cidadãs de forma alinhada aos objetivos gerais e específicos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino fundamental. Uma parceria entre a CGU e o Senar tem permitido a digitalização deste material para uma maior difusão nas escolas. A previsão é de que no próximo ano, mais de quatro milhões de crianças sejam alcançadas.

    Exemplo - A Escola Classe 15, em Brasília (DF), é uma das instituições públicas de ensino que já adotou o programa. O estudante Guilherme Ferreira, 10 anos, mostra que tem aprendido a lição: “O Todos por Um ensina a gente a ter sabedoria de ser um cidadão, a cidadania e o que é corrupção. A gente aprende a não fazer. A gente aprende a não furar fila, pegar coisas dos coleguinhas, não mentir, nunca ficar escondendo nada dos outros, comentar quando precisar de ajuda, falar com o próximo...”, conta o estudante.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A propósito de relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), de 2012, que aponta possíveis irregularidades na concessão de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), o Ministério da Educação explica que faz o acompanhamento regular das ações do programa, em parceria com as instituições.

    A própria controladoria admitiu posteriormente que os problemas identificados já foram resolvidos pelo MEC, que regularmente promove aprimoramentos nas ferramentas de controle do sistema. Por isso, a parceria com os órgãos de controle é tão importante.

    O acompanhamento das ações do programa segue procedimentos aqui enumerados, de acordo com os temas citados no relatório:

    1. Existência de beneficiários falecidos
    Como previsto na Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, a verificação de ocorrências como falecimento de estudantes é da competência das instituições de educação superior mantenedoras. Elas são responsáveis pela análise da documentação que comprova o atendimento aos critérios de elegibilidade para concessão da bolsa, bem como para manutenção do benefício, por meio do processo de atualização semestral.

    Como consignado na folha 31 do relatório da CGU, tão logo notificado dos fatos, o MEC adotou as medidas necessárias junto às instituições de ensino para a regularização.

    Após a notificação às instituições, dos 46 estudantes identificados pela CGU como falecidos após a concessão da bolsa, 29 tiveram o benefício encerrado após a confirmação do óbito. Outros 11, em razão de evasão. Os demais, por inexistência de matrícula, esgotamento de prazo de suspensão ou não comparecimento a processo de supervisão ordinária de bolsistas.

    A própria CGU, no relatório final, apontou que a questão estava solucionada já em 2012: “De modo a verificar a informação apresentada pela secretaria, realizou-se novo cruzamento de dados com o Sisobi [Sistema de Controle de Óbitos] e a base do ProUni referente ao primeiro semestre de 2012, tendo sido verificada a inexistência de bolsistas falecidos registrados como ativos”.

    Além disso, como destacado também no relatório final da CGU, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC realiza estudos para a incorporação, ao processo de supervisão de bolsistas, de cruzamento da base de dados do Sisobi com a do ProUni para identificar a referida situação.

    Atualmente, na inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), requisito para participação do estudante no processo seletivo do ProUni, já é realizado o cruzamento com a base de dados de CPF da Secretaria da Receita Federal, o que possibilita a inscrição de estudantes com CPF regular.

    2. Concessões a bolsistas com renda familiar que não atende aos critérios do programa (um salário mínimo e meio para bolsa integral e três salários mínimos para bolsa parcial de 50%)

    3. Candidatos aprovados que deixaram de comprovar ao menos um critério de elegibilidade (escolaridade, residência e renda do grupo familiar)
    Desde 2009, o MEC efetua o processo de supervisão ordinária dos bolsistas do ProUni para identificar aqueles que apresentem indícios de que não atendem aos requisitos constantes da legislação que rege o programa. Assim, são feitos cruzamentos do CPF dos bolsistas e dos integrantes de seu grupo familiar com as informações constantes em bancos de dados oficiais:

    • Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
    • Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
    • Censo da Educação Superior.
    • Cadastros de instituições estaduais públicas e gratuitas de educação superior.
    • Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

    A análise das informações prestadas pelos bolsistas do ProUni é realizada pelas instituições de educação superior participantes do programa e decorre do disposto no art. 3º da Lei nº 11.096/2005, que estabelece tal procedimento por ocasião da concessão das bolsas.

    Após a regular notificação do bolsista para comparecer à instituição e se submeter aos procedimentos de supervisão, caso o comparecimento não ocorra no prazo concedido, cabe ao coordenador do ProUni encerrar o benefício, de ofício, descrevendo, no Termo de Encerramento de Bolsa, o motivo pelo qual tomou tal decisão, visto que o estudante volitivamente deixou de exercer o direito a ele conferido.

    Para a apuração de renda incompatível com o perfil de bolsista do ProUni, deve ficar claro que a renda familiar mensal per capita do estudante é suficiente para arcar com o pagamento dos encargos educacionais, sem prejuízo de sua subsistência ou de seus familiares, conforme determina o § 3º do artigo 10 da Portaria Normativa do MEC nº 19, de 2008.

    Em relação aos 31 casos de incongruência quanto à renda familiar identificados pela CGU em 2012, a Sesu esclareceu, ainda naquele ano, que identificou as ocorrências no Sistema Informatizado do ProUni (Sisprouni) e monitorou o processo seletivo referente ao segundo semestre para evitar a ocorrência de novas situações em desconformidade com as regras do programa. Além disso, notificou as instituições de educação superior para que procedessem à verificação dos bolsistas e, se fosse o caso, encerrassem as bolsas.

    As justificativas apresentadas apontaram:

    a) 17 encerramentos de bolsas, 11 deles em razão de substancial mudança de condição socioeconômica do bolsista e os demais, por abandono, conclusão do curso e solicitação do bolsista;
    b) quatro unidades informaram equívoco no preenchimento das informações, o que levou à inconsistência no valor limite para concessão das  bolsas;
    c) seis unidades informaram, após verificação da documentação apresentada pelos candidatos, a consistência de nove concessões;
    d) uma instituição foi descredenciada pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC.

    No relatório final, em relação às 31 incongruências sobre este ponto, a CGU entendeu que as medidas adotadas pela secretaria foram suficientes para encerrar a questão.

    Quanto ao não atendimento de pelo menos um critério de elegibilidade (escolaridade, residência e renda do grupo familiar), a análise, a partir de amostra de 1.879 bolsistas identificados nas supervisões in loco realizadas pela CGU — representa 0,18% da base de 1.043.333 bolsas —, resultou num índice de 12,2% de casos com alguma incongruência.

    Dentre 1.889 bolsistas selecionados pela CGU, foram identificadas as situações: escolaridade (0,3%), três bolsistas; residência (0,6%), 11; renda (11,3%), 213. Trata-se, portanto, de situações pontuais, cuja responsabilidade pela apuração e correção compete às instituições de ensino, que foram prontamente notificadas pelo MEC.

    Dos bolsistas identificados pela CGU com alguma irregularidade, foi verificado pela Sesu que apenas 1.043 não estavam com a bolsa encerrada. Após procedimento de supervisão no âmbito do Sisprouni, as instituições de ensino decidiram pelo encerramento de 107 bolsas.

    4. Registro de estudantes que receberam bolsa e não são brasileiros natos ou naturalizados
    Considerada a constatação, pela CGU, de 58 inscritos no ProUni que teriam declarado não ser brasileiros natos ou naturalizados, apenas dez estudantes em cinco instituições tiveram bolsas concedidas. Identificada a situação, a Sesu notificou as instituições e, analisadas as respostas, constatou que todos os estudantes eram brasileiros natos ou naturalizados, decorrendo a situação, identificada pela controladoria, de erros de preenchimento pelo candidato no Sisprouni.

    Conforme se verifica na leitura do relatório da CGU, fls. 25, a situação apontada não ocorreu: “A situação de irregularidade na concessão das dez bolsas no primeiro processo seletivo de 2008 não se confirmou (...) após apuração da Sesu, foi demonstrado que os bolsistas têm nacionalidade brasileira”.

    A partir de 2013, um novo sistema de inscrição foi implementado pelo MEC para aprimorar os controles com relação ao atendimento dos critérios de elegibilidade e também no que diz respeito à informação sobre a naturalidade do candidato.

    5. Estudantes que têm duas bolsas ativas
    Conforme informação encaminhada à CGU em 4 de agosto de 2014, quanto ao caso dos seis bolsistas que tinham duas bolsas ativas, na situação “em utilização”, todas as situações foram apuradas e solucionadas.

    O MEC tem adotado providências no sentido de aprimoramento do sistema informatizado do ProUni com vistas a impedir situações como a identificada pela CGU.

    6. Seleção de candidatos para campi que não funcionavam
    O que pode causar a concessão de bolsas em locais de oferta extintos é a alteração do status do campus no sistema e-MEC após a adesão da instituição de educação superior ao ProUni. Ressalta-se que compete à instituição assegurar a regularidade das informações cadastradas no e-MEC.

    O Sisprouni já realiza crítica quanto à situação de funcionamento dos locais de oferta, com monitoramento de tais informações.

    7. Alto índice de ociosidade das vagas das bolsas ofertadas
    A ociosidade de bolsas tende a ser maior em cursos de baixa demanda. Tal característica estende-se a todo o sistema educacional, situação que também se manifesta no ProUni. De acordo com dados do Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), observa-se que os índices de ociosidade das vagas no ProUni são inferiores àqueles historicamente observados na educação superior como um todo. Os aprimoramentos efetuados na configuração dos processos seletivos do programa têm resultado na diminuição de tais índices. A média de ociosidade em processos seletivos de primeiro semestre, que era de 20% até 2012, passou para 14% no processo seletivo do primeiro semestre de 2014. No segundo semestre do ano passado, caiu de 25% para 17%.

    A Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, estabelece como regra a isenção fiscal proporcional à ocupação efetiva das bolsas, não à simples oferta.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005
    Portaria Normativa nº 19, de 20 de novembro de 2008
    Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011
    Sistema e-MEC
    Sistema de Controle de Óbitos(Sisobi)



  • Com o objetivo de despertar nos estudantes o interesse por assuntos relacionados ao controle social, à ética e à cidadania, por meio do incentivo à reflexão e ao debate destes assuntos nos ambientes educacionais, na família e na comunidade, o Ministério da Transparência e a Controladoria Geral da União (CGU) promovem, anualmente, o concurso de desenho e redação da CGU. Na edição de 2018, que tem como tema “Ser honesto é legal!”, as inscrições podem ser feitas até o próximo dia 31 de agosto.

    O concurso, realizado desde 2007, é direcionado a estudantes regularmente matriculados em escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Assim, o público alvo são alunos da educação básica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Dividida em 14 categorias, a competição já mobilizou, nesses 11 anos, mais de dois milhões de participantes.

    Nas categorias do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, os alunos poderão concorrer com trabalhos do tipo desenho. Já os trabalhos do tipo redação devem ser inscritos por candidatos das categorias do sexto ao nono ano do ensino fundamental e primeiro ao terceiro ano do ensino médio, incluindo estudantes matriculados na modalidade EJA. Há ainda a categoria Escola Cidadã, pela qual as escolas poderão concorrer com trabalhos do tipo plano de mobilização, que subentende o planejamento de estratégias de mobilização para debater o tema do concurso com os alunos por meio de atividades conduzidas no ambiente escolar ou na comunidade.

    A primeira etapa de julgamento dos trabalhos é realizada na escola, que escolhe um trabalho por categoria para ser enviado ao concurso. Em 2017, foram mobilizados mais de 350 mil estudantes e mais de 7 mil trabalhos foram finalistas para julgamento.

    Serão premiados os três melhores trabalhos em cada categoria, desenho e redação. Os alunos e os professores orientadores receberão um tablet e um certificado de premiação e reconhecimento emitido pela CGU. Na categoria Escola Cidadã, também serão premiados os três melhores trabalhos do tipo plano de mobilização, sem distinção de posição, sendo destinados às escolas vencedoras um notebook e um certificado de premiação e reconhecimento emitido pela CGU.

    Edital – O concurso tem edital próprio, portaria de comissão julgadora composta por servidores da CGU e conta com um sistema exclusivo de processamento de inscrições, envio e julgamento dos trabalhos. Trata-se de um recurso tecnológico que confere rapidez e confiabilidade a todas as fases da competição. A equipe da CGU se coloca à disposição de professores e diretores de escolas para prestar quaisquer orientações acerca do processo de inscrições e envio de trabalhos.

    A inscrição e o envio dos trabalhos deverão ser realizados pela escola, somente pela internet, no site Criança Cidadã.

    Clique aqui para acessar todas as informações relativas ao concurso.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foram premiados no Concurso de Boas Práticas da Controladoria-Geral da União (CGU). A solenidade de premiação está prevista para a próxima quarta-feira, 9, em Brasília, quando se celebra o Dia Internacional Contra a Corrupção.

    O FNDE foi premiado pela terceira vez consecutiva, este ano na categoria Aprimoramento dos Controles Internos, pelas atividades de monitoramento de obras da educação básica. A Ebserh foi premiada na categoria Aprimoramento das Auditorias Internas.

    O FNDE foi premiado pelo módulo Obras 2.0 do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), ferramenta que elimina a necessidade de documentos em papel e visitas in loco e muda a forma pela qual os gestores fiscalizam as obras. Nesse módulo, os gestores municipais inserem on-line informações sobre todo o processo de execução das obras a fim de subsidiar os técnicos do FNDE.

    A Ebserh obteve a premiação com o projeto Mensuração da Maturidade do Ambiente de Governança na Gestão Pública (MMAG), escolhido entre 66 ações na categoria. O projeto incentiva cada um dos 22 hospitais universitários federais vinculados à empresa a, por meio de questionários, captar a percepção dos servidores sobre o funcionamento de instituição. O documento aponta pontos positivos e fragilidades de cada hospital. “O projeto tem ações que ficam para o hospital, como a comissão de controle interno”, diz o auditor-geral da Ebserh, Gil Loja Neto. “Essas iniciativas facilitam o trabalho interno e também dos órgãos de controle externo, que contam com mais dados para entender a dinâmica de um hospital universitário.”

    De acordo com Neto, as boas práticas de cada hospital podem ajudar outras unidades que passem por situação semelhante.

    O Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que integra a rede de hospitais universitários federais, foi reconhecido, na categoria Promoção da Transparência Ativa e ou Passiva, com o projeto A Transparência Ativa Fortalecendo a Imagem e a Credibilidade de um Hospital Público.

    Reconhecimento — O concurso tem o objetivo de estimular e reconhecer iniciativas no Poder Executivo federal que contribuam para a melhoria da gestão pública.  Está dividido nas categorias Fortalecimento dos Controles Internos Administrativos; Aprimoramento das Auditorias Internas; Promoção da Transparência Ativa e/ou Passiva; Aprimoramento das Atividades de Ouvidoria e Aprimoramento das Apurações Disciplinares e de Responsabilização de Entes Privados.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O secretário-executivo Luiz Cláudio Costa e o ministro da CGU, Valdir Moysés Simão, e o presidente do Observatório Social, Ney da Nóbrega Riba, recebem Maurício de Sousa e seus personagens (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O Ministério da Educação e a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciaram parceria para o programa Um por todos e Todos por um! Pela Ética e Cidadania. O termo de cooperação foi divulgado, nesta segunda-feira, 7, durante a entrega dos prêmios da 7ª edição do Concurso de Desenho e Redação da CGU. O projeto tem, ainda, a colaboração do Instituto Maurício de Sousa.

    Cerca de 2,5 mil escolas públicas receberão, em 2016, material pedagógico lúdico e educativo sobre temas como responsabilidade social, respeito à diversidade, bem-estar coletivo e democracia. O programa usará quadrinhos da Turma da Mônica, criação do desenhista Maurício de Sousa, especialmente elaborados para o programa. O objetivo é envolver cerca de 250 mil alunos do terceiro, quarto e quinto anos do ensino fundamental, com o objetivo de torná-los cidadãos conscientes, conhecedores de seus deveres e capazes de lutar por seus direitos.

    O MEC fará a impressão das cartilhas utilizadas no projeto, além da atualização do conteúdo elaborado pelo Instituto Maurício de Sousa. “Já alocamos, apesar de todo o ajuste fiscal, os recursos necessários pra que esse material chegue às escolas. E eu tenho certeza de que essa participação de vocês vai permitir que o Brasil avance”, disse o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, para uma plateia de alunos e professores que participaram da premiação da CGU.

    Consciência –Além do anúncio da parceria entre MEC e CGU, a premiação do 7º Concurso de Desenho e Redação anunciou os vencedores da competição que teve como tema Pequenas Corrupções – Diga Não!. A disputa, que mobilizou cerca de 500 mil alunos e 17,3 mil professores de todo o país, escolheu os melhores trabalhos entre 12 mil concorrentes.

    Um deles foi o jovem carioca Lucas Gomes Teixeira, de 18 anos, premiado na categoria redação 3, voltada para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para ele, que ganhou um notebook e o certificado de participação no concurso, escrever sobre o tema foi importante porque o fez enxergar os próprios pequenos deslizes. “Abriu meus olhos para coisas que eu mesmo cometia e achava que eram banais, mas que na verdade têm grande impacto no futuro”, frisou.

    Luiz Cláudio Costa lembrou que iniciativas como a do concurso colaboram para um esforço que já vem sendo feito no país, inclusive por meio do fortalecimento de órgãos de controle como a CGU, para acabar com a corrupção. E na educação não é diferente.

    “O Brasil vem aumentando cada vez mais o recurso que aplica na educação, hoje já está com 6,2%. E graças ao trabalho da CGU, da sociedade e da disposição desse país, cada vez mais nós temos certeza, e queremos, que esse recurso chegue às escolas, às crianças, que seja utilizado na merenda escolar, no transporte escolar, na construção das nossas creches. Para isso, nós precisamos do diálogo com um órgão que nos auxilie, e a CGU permite que cada vez mais nós, gestores, aprimoremos nossa gestão. Isso tem sido extremamente importante”, destacou o secretário-executivo.

    Acesse a página do Concurso de Desenho e Redação

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em relação ao relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre a gestão dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o Ministério da Educação esclarece que:

    1) O Ministério da Educação tem todo o interesse na parceria com a Controladoria Geral da União para fiscalização e controle dos gastos públicos.

    2) Os recursos do Fundeb não são do Ministério da Educação, são de fundo com transferência constitucionalmente definida como obrigatória e automática para estados e municípios.

    3) Para esses recursos, a fiscalização é feita pela Controladoria Geral da União e pelos Tribunais de contas municipais, estaduais e da União, com a atuação complementar dos respectivos ministérios públicos.  

    4) Qualquer irregularidade deve ser apurada e punida com rigor.

    5) Um dos avanços em direção à transparência e maior controle dos recursos transferidos foi a edição de decreto que garante que “toda movimentação de recurso será realizada exclusivamente por meio eletrônico, mediante conta específica, com pagamentos feitos exclusivamente com identificação dos fornecedores e prestadores de serviços”, o que reduz muito a possibilidade de desvios e saques diretos na boca do caixa.

    6) A fiscalização da CGU já vem sendo feita a partir de sorteios dos municípios e estados que recebem a complementação da União.

    7) Destacamos ainda a importância do controle social que deve ser exercido pelos conselhos de acompanhamento do Fundeb na fiscalização e denúncia de má utilização de recursos do fundo.

    8) Quanto ao plano de carreira para profissionais do magistério, a lei de criação do piso nacional determina que estados e municípios criem leis específicas que garantam o cumprimento da lei, o que é destacado pelo MEC como fundamental na melhora da qualidade da educação brasileira.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, ficou pela quarta vez consecutiva entre os vencedores do Concurso de Boas Práticas da Controladoria-Geral da União (CGU). Nesta edição, o software de código aberto Fiscaliza Fatura (FisFa), criado para aperfeiçoar a fiscalização de faturas dos agentes financeiros do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), foi reconhecido como a melhor iniciativa na categoria Fortalecimento dos Controles Internos.

    “É uma alegria muito grande esse reconhecimento da CGU porque nossa meta é dar à autarquia o papel de banco no financiamento da educação e a máxima transparência possível na execução de nossos programas”, disse presidente do FNDE, Gastão Vieira. “Tudo isso se traduz em mais benefícios para a educação brasileira.”

    Com o FisFa, o processo de fiscalização das faturas dos agentes financeiros do Fies melhorou tanto em agilidade quanto no controle das informações dos contratados e do próprio Sistema Informatizado do Fies (SisFies), o que atende a diretrizes dos órgãos de controle. Além disso, de acordo com técnicos da Diretoria de Gestão Financeira do FNDE, em pouco mais de um ano, o software já possibilitou a economia de mais de R$ 65 milhões, uma vez que houve redução na quantidade de erros e divergências encontrados nas faturas dos bancos.

    Este ano, o concurso da CGU contou com 43 inscritos. As iniciativas foram avaliadas segundo critérios previamente estabelecidos, como criatividade e inovação, custo-benefício, impactos da iniciativa e contribuição para a efetividade, simplicidade e replicabilidade.

    Apesar de esta ser a quarta edição do concurso, o FNDE já foi premiado cinco vezes. Isso porque, em 2014, foram reconhecidas duas ações — a metodologia de execução do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) e o Plano de ações Articuladas (PAR) —, ambas na categoria Fortalecimento dos Controles Internos Administrativos. Em 2015, as atividades de monitoramento de obras da educação básica deram à autarquia o primeiro lugar na categoria Aprimoramento dos Controles Internos. E na primeira edição, em 2013, o Sistema de Gerenciamento de Adesão a Registro de Preços (Sigarp) obteve o primeiro lugar, também na categoria Aprimoramento dos Controles Internos.

    O resultado foi divulgado nesta terça-feira, 29, pela CGU. Os vencedores receberão placa e certificado durante solenidade de premiação prevista para ser realizada em Brasília, em 9 de dezembro, quando é celebrado o Dia Internacional Contra a Corrupção.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Sentar em lugar reservado a pessoas com deficiência; apresentar atestado médico falsificado; bater o ponto para o colega de trabalho. Esses são alguns maus exemplos a serem combatidos no ambiente social ou profissional. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, aderiu à campanha Pequenas Corrupções – Diga Não, criada pela Controladoria-Geral da União (CGU).

    Lançada em 29 de maio último, a campanha tem como objetivo conscientizar os cidadãos sobre a necessidade de combater atitudes antiéticas, ou mesmo ilegais, que costumam ser culturalmente aceitas e ter a gravidade ignorada ou minimizada. Foram criadas peças publicitárias que buscam chamar a atenção e promover a reflexão sobre práticas comuns no dia a dia dos brasileiros, como pegar medicamentos ou materiais do local de trabalho para uso pessoal, trocar receita médica sem examinar o paciente ou ainda deixar de cumprir a carga horária, entre outras.

    “Temos essa campanha maciça para a mudança de cultura institucional e, com isso, colaborar para a mudança do país na sua postura em relação a atos considerados ilícitos”, salientou a presidente em exercício da Ebserh, Jeanne Michel.

    A corregedora-geral da empresa, Rossana Ricciardi, destaca medidas destinadas a coibir irregularidades. “A campanha faz parte de uma série de ações, da qual também fazem parte a assinatura do termo de cooperação com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a inibição das práticas de cartéis e a inclusão do tema combate à corrupção no programa de integração dos novos empregados”, disse.

    O representante da CGU, Vitor Godoy Veiga, lembrou que a primeira edição da campanha foi lançada em 2014. “Teve boa repercussão, foi muito comentada nas mídias sociais”, disse. “É o momento de a sociedade refletir: por que se chega a grande atos de corrupção? Será que a pequena corrupção, aquela do dia a dia, não é a sementinha da grande corrupção?”

    Em redes sociais, a Ebserh põe todas as peças da campanha, em alta resolução, à disposição de entidades, órgãos ou cidadãos que queiram fazer uso do material sem fins comerciais. As peças podem ser usadas sem prévia autorização da Ebserh, desde que não haja modificações de arquivos.

    Assessoria de Comunicação Social da Ebserh

    Acesse a página da campanha no portal da Ebserh

Fim do conteúdo da página