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  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Inaugurado em 28 de junho, o Centro de Tecnologia em Energia Eólica é um ganho para a formação de técnicos e graduados em energia eólica no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). O objetivo é ofertar especialização técnica e pós-graduação para interessados em atuar na área que trata da energia dos ventos. O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro com o maior parque eólico do país: 146 usinas.

    “A energia eólica tem previsão de muito crescimento nos próximos anos. Para o Brasil crescer ainda mais na área, será necessário um grupo grande de profissionais qualificados e pesquisas, algo que o centro pode proporcionar”, explica diz Alexandro Vladno, Coordenador Nacional do GT de Energia Eólica do Energif, que também é professor no IFRN.

    Além de oferecer cursos de capacitação em diversos níveis, o centro vai promover projetos de pesquisa e extensão sobre a utilização dessa matriz energética que visem atender às demandas da indústria.

    “Os institutos federais e as universidades precisam desenvolver pesquisas em prol da sociedade. No caso dos IFs, há mais o desenvolvimento de pesquisas aplicadas, ou seja, as que vão atender demandas mais imediatas da indústria e que refletem diretamente na sociedade”, ressalta Vladno.

    A iniciativa é mais um avanço do Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EnergIF), do Ministério da Educação.

  • Em parceria com a Universidade do Minho, de Portugal, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) realiza a 8ª Série de Conferências Internacionais em Ciências da Educação, no dia 22 de junho. O evento acontecerá no campus de Pau dos Ferros, a 300 quilômetros de Natal.

    As inscrições são gratuitas e abertas ao público, e podem ser realizadas até a abertura do evento. Como parte do programa de cooperação entre as instituições, as conferências têm o intuito de proporcionar a troca de experiências entre pesquisadores estrangeiros e a comunidade acadêmica.

    Nesta edição, a programação inclui a palestra A supervisão pedagógica como prática de transformação, ministrada pela professora Maria Alfredo Ferreira Freitas Lopes, do Instituto de Educação da Universidade do Minho. As atividades poderão ser acompanhadas também por videoconferência, transmitidas ao vivo pelo portal do instituto.

    Ana Cláudia Salomão

    Acesse o portal do IFRN para fazer a inscrição

    Assista ao vivo as atividades do evento

  • Rossieli Soares também esteve em Jucurutu, onde liberou R$ 800 mil para reforma e adequações da sede provisória do campus avançado do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (Foto: André Nery/MEC)Natal (RN), 30/6/2018 – A população do Rio Grande do Norte terá à disposição dois novos espaços de assistência médico-hospitalar no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A Central de Misturas Intravenosas e o Bloco Cirúrgico Ambulatorial foram inaugurados neste sábado, 30, com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares. "Essas duas iniciativas são significativas para o dia a dia do hospital", afirmou o ministro. "O bloco cirúrgico ambulatorial, por exemplo, vai beneficiar quase cem pessoas por semana."

     A Central de Misturas Intravenosas é uma área vinculada ao setor de farmácia hospitalar do hospital universitário e foi reformada para atender às normas que regulamentam essa estrutura de manipulação de medicamentos. Foram gastos na reforma e na adequação ambiental, incluindo a climatização e o sistema auxiliar de exaustão, cerca de R$ 540,1 mil, oriundos do Ministério da Educação e do Sistema Único de Saúde (SUS).

    A área é importante para atividades acadêmicas de graduação e pós-graduação da área de farmácia, pois permite o treinamento de alunos em manipulação de fármacos. Além disso, contribui de forma significativa para o processo terapêutico adequado e seguro que utiliza produtos antineoplásicos e imunobiológicos. No local também serão feitas preparações de medicamentos quimioterápicos e de nutrição enteral e parenteral. "A central vai permitir que esses procedimentos sejam mais seguros", garantiu Stenio Gomes da Silveira, superintendente do HUOL.

    Segundo Kleber Morais, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), autarquia vinculada ao MEC, os hospitais universitários têm a melhor assistência pública do país. "E isso ocorre porque o corpo clínico é formado por pessoas competentes e dedicadas, que se espalham por todo a país", garante.

    O Bloco Cirúrgico Ambulatorial consiste em um espaço reformado para comportar três novas salas de cirurgia, que serão utilizadas para a realização de procedimentos cirúrgicos de pequeno porte, com menor complexidade. A obra contou com recursos da ordem de R$ 180 mil, oriundos do SUS. O Hospital Universitário Onofre Lopes não contava com salas exclusivas para cirurgias ambulatoriais e a criação desse espaço atende a uma antiga demanda da unidade de saúde.

    Com as novas instalações, o bloco reduzirá a demanda de programação cirúrgica no edifício principal, liberando essas salas de cirurgia para procedimentos de maior complexidade. A instalação também é de suma importância para o treinamento de estudantes de graduação e de programas de residência médica em procedimentos de pequeno porte.

    A reitora da UFRN, Ângela Paiva, destacou o ganho que as novas instalações vão trazer para os estudantes. "A gente percebe claramente o impacto que essas unidades trarão para qualificar academicamente o trabalho que realizamos aqui no hospital do ponto de vista do ensino e da pesquisa", disse. "Dificilmente os nossos estudantes teriam essa condição de aprendizagem em seus cursos sem essas instalações."

    Jucurutu – Além da capital potiguar, o ministro da Educação esteve na cidade de Jucurutu, próxima ao Vale do Açu e parte do Sertão do Seridó, onde liberou R$ 800 mil para reforma e adequações da sede provisória do Campus Avançado Jucurutu do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). "O plano é começar os primeiros cursos de curta duração ainda este ano, assim que a obra for concluída, e já no ano que vem iniciar os cursos regulares", afirmou Rossieli Soares.

    A instalação provisória da unidade funcionará em parte da Escola Municipal Wagner Lopes de Medeiros. O espaço, disponibilizado pela prefeitura municipal, conta com seis salas de aula, além de estruturas de sala de informática, banheiros adaptados, biblioteca, áreas de vivência, duas salas administrativas e área destinada à instalação de laboratórios móveis.

    Também participaram da solenidade o reitor do IFRN, Wyllys Farkatt Tabosa, o senador José Agripino Maia (DEM/RN) e o prefeito de Jucurutu, Valdir Medeiros.

    Assessoria de Comunicação Social

  • CRAB é movido por placas fotovoltaicas, equipamentos que geram energia solar

    Sol, mar e água fresca. Você já parou para pensar que curtir um dia de verão não é um programa acessível a todos? Pensando nisso, alunos e docentes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) criaram o CRAB, um veículo adaptado que facilita o acesso de cadeirantes à praia.

    CRAB vem do inglês e significa “caranguejo”. O nome foi escolhido por conta da habilidade do animal em andar na areia. O sistema do veículo tem tração para sustentar um cadeirante de até oitenta quilos e bateria de até sete horas de duração.

    Um dos criadores, o diretor de Inovações do IFRN, João Teixeira, explicou como a invenção funciona. “O veículo possui baterias que alimentam os motores e são carregadas por meio de um sistema de energia solar fotovoltaica”, disse.

    A ideia é que o usuário tenha autonomia para entrar e sair sem ajuda de terceiros. “O veículo possui uma rampa de acesso e botões e controles que permitem que o cadeirante tenha total independência para se locomover na areia”, completou.

    A inspiração para o projeto surgiu a partir da experiência de um estudante do instituto. “A gente tinha um colega lá no IFRN no qual eu conversei diversas vezes e ele falou sobre essa dificuldade de ir na praia. E aí surgiu essa ideia de fazer o projeto CRAB como sendo um veículo adaptado a cadeirantes para mobilidade em praias”, contou o também aluno e um dos idealizadores do veículo, Iago Souza.

    Até o momento, a criação tem um protótipo em escala real. Anualmente, o grupo faz ações nas praias de Natal. De acordo com Teixeira e Souza, a próxima meta é levar o CRAB a outras praias brasileiras.

    A iniciativa já foi reconhecida dentro e fora do Brasil. Entre os prêmios estão o quarto lugar na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, em São Paulo, e na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, no Rio Grande do Sul. A invenção também levou o primeiro lugar na Infomatrix, feira realizada no México.

    Saiba mais – A história do CRAB é o tema da edição desta sexta-feira, 13 de dezembro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

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