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  • Está aberto até o dia 3 de outubro o prazo para submissão de projetos de feiras, mostras e olimpíadas científicas nos âmbitos municipal, estadual ou nacional a serem realizadas no próximo ano. As duas chamadas públicas foram propostas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Ministério da Educação, e irão destinar um total de R$ 7 milhões para execução dos trabalhos aprovados.

    A chamada para feiras de ciências e mostras científicas é voltada a propostas com objetivo de popularizar a ciência e a melhoria do ensino nos níveis fundamental e médio, estimular pesquisas e possibilitar a identificação de jovens talentos da área. Podem participar instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT) e instituições públicas municipais, estaduais ou federais de educação ciência e tecnologia, bem como entidades administrativas responsáveis pela execução de políticas públicas, como secretarias municipais, estaduais ou distrital.

    Já o edital para olimpíadas científicas tem o intuito de apoiar projetos que visem contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico e de inovação no país, utilizando o conhecimento científico como mecanismo de transformação social. São objetos dessa chamada olimpíadas no âmbito nacional e internacional, a serem realizadas no Brasil.

    O resultado preliminar de ambas as chamadas será divulgado no dia 3 de novembro e a contratação das propostas está prevista para o dia 8 de dezembro.

    Acesse as chamadas nº 25/2017, para feiras de ciências e mostras científicas, e nº 15/2017, para olimpíadas científicas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em comemoração ao mês da mulher, a presidenta da República, Dilma Rousseff, lançou nesta quarta-feira, 13, uma série de ações voltadas para o público feminino. O programa Mulher: Viver sem Violência, idealizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República, propõe, aos governos estaduais, estratégias para melhoria e mais rapidez no atendimento às vítimas da violência de gênero.

    Durante a cerimônia, também foi assinado um acordo de cooperação entre o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, com os ministros da SPM, Eleonora Menicucci; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e os presidentes da Petrobras, Maria das Graças Foster, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva.

    Com ação voltada a estudantes do ensino médio, a medida visa estimular a presença feminina em carreiras científicas por meio do financiamento de 250 projetos. Até o final de 2014, serão investidos R$ 12 milhões em chamadas públicas e feira de projetos de iniciação científica e tecnológica.

    A presidenta ressaltou que as ações do governo federal visam atingir a tolerância zero com a violência praticada contra a mulher. “Ter tolerância zero significa combater e erradicar todas as formas de violência. Desde aquelas que são mais abjetas, como a violência doméstica, o estupro, o assassinato ou o tráfico sexual. Até outras com conteúdos mais disfarçados, porém igualmente dolorosos e inadmissíveis, como a discriminação no trabalho, no salário, educação discriminatória, a falta de oportunidades e sobretudo a baixa estima decorrente da violência”, defendeu Dilma em seu discurso.

    Compromisso– Durante a cerimônia de lançamento do programa Mulher: Viver sem Violência, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que institui o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2013-2015 (PNPM). O documento é formado por dez capítulos temáticos, 103 metas e 415 ações, dentre as quais propostas debatidas com a sociedade civil na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada em novembro de 2011.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Já pensou tomar café em um copo comestível com sabor de cookie? Ou que tal baixar um aplicativo que traduz do português para o guarani e vice-versa? Essas são duas das 13 ideias de estudantes do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) que se transformaram em projetos de pesquisa e, entre 13 e 15 de março, serão apresentadas na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada pela Universidade de São Paulo (USP).

    Os trabalhos abrangem diversas áreas do conhecimento e são desenvolvidos nos campi Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas. Com isso, o IFMS é o instituto federal com o maior número de trabalhos classificados para o evento.

    Na Febrace, que se realiza em São Paulo, os 21 estudantes e 11 servidores do IFMS integram a delegação de Mato Grosso do Sul que participa ainda com mais oito trabalhos de escolas públicas e privadas. A organização é de Ivo Leite, professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e coordenador da Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec/MS).

    Parte dos 21 projetos sul-mato-grossenses obteve credenciamento pela participação nas feiras de ciência e tecnologia realizadas pelos campi do IFMS. Também foram selecionados trabalhos na Fetec/MS, diretamente pela comissão organizadora da Febrace e por outras feiras realizadas no estado.

    Copo comestível – O copo comestível para café é fruto de um trabalho desenvolvido no campus Jardim pelas estudantes do curso técnico integrado em edificações Julia Fagundes e Glenda Martins, sob a orientação da professora de administração Ivilaine Delguingaro.

    Desenvolvido desde fevereiro de 2017, o projeto já passou pela fase de pré-incubação e foi certificado pela Incubadora Mista e Social de Empresas do IFMS (TecnoIF). Além de ser uma alternativa ao plástico, comumente usado na fabricação de copos para a bebida, o produto é proteico por ser feito com farinha do bicho da seda, farinha de coco e fécula de batata.

    "Desenvolvemos seis receitas diferentes do copo”, conta Ivilaine. “Há a versão amanteigada com e sem chocolate e quatro com o uso da farinha do bicho da seda – com a fruta goji berry, mel e uva-passa, uma feita com redução de café e uma com cacau e pasta americana. Além de alto teor de proteínas, tem gosto de cookie".

    Segundo a professora, que também é a gestora da TecnoIF do campus Jardim, já foi encaminhado ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do IFMS o pedido de proteção de patente do produto. "A ideia foi apresentada a empreendedores do ramo do café, e agora estamos em busca de parcerias. O próximo passo é apresentar o projeto na Febrace e depois, possivelmente, começar a comercialização dos copos. ”

    Tradutor indígena – Criar um aplicativo de tradução do idioma guarani para o português e vice-versa é o objetivo de outro projeto do IFMS que será apresentado na Febrace. O "Guaruak: tecnologias contemporâneas em defesa do guarani" é desenvolvido por estudantes do curso técnico em Informática para Internet do Campus Dourados.

    A orientadora é a professora de sociologia Carmem Rocha, que destaca o caráter interdisciplinar do projeto: "A pesquisa teve três orientadores, que contribuíram nas áreas de linguística, antropologia e informática".

    Para o estudante William Mello, levar o Guaruak a São Paulo é uma oportunidade única: "Será impactante sair de Dourados para apresentar nosso trabalho na USP. Recebemos apoio dos professores e também dos recursos destinados pelo IFMS para a área de pesquisa. Nossa formação técnica é para o mundo do trabalho, mas também já teremos um conhecimento sobre metodologia de pesquisa no ensino superior".

    Do campus Coxim, será levado trabalho "Inserção de espinafre em alimentos panificados para enriquecimento de nutrientes", desenvolvido pelas alunas do curso técnico em alimentos Angélica dos Reis e Letícia Souza.  "Nossas estudantes estão muito empolgadas em apresentar os resultados de suas pesquisas em uma feira de âmbito nacional, e essas participações também incentivam os demais alunos a desenvolverem projetos nas diversas áreas de atuação da instituição", destacou Claudia Munhoz, professora de alimentos e orientadora do projeto.

    Segundo a docente, a iniciação científica já no ensino médio é de extrema importância para a formação dos estudantes. "Desenvolver pesquisa contribui para que nossos alunos voltem seu olhar para as questões locais, buscando soluções para as demandas existentes em suas áreas de estudo e comunidades”, destaca. Ela lembra que, com essa vivência, os estudantes chegam à educação superior com mais preparo.

    Febrace – O evento é realizado desde 2003 pela Escola Politécnica da USP, com objetivo de aproximar estudantes de nível médio da realidade das universidades, estimulando assim a pesquisa científica. A maior mostra brasileira de projetos pré-universitários reúne projetos de pesquisa de estudantes dos ensinos fundamental, médio e técnico de escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

    A Febrace, além de premiar, também credencia projetos para participação em eventos internacionais, como a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Intel ISEF), realizada anualmente nos Estados Unidos.

    Esta será a sétima participação do IFMS na Febrace. Ao todo, a instituição já conquistou 75 prêmios. Todos os trabalhos do IFMS estão concorrendo ao prêmio Votação Popular da Febrace 2018. Para participar, basta acessar a página oficial do evento até o dia 15 de março e curtir o vídeo em que deseja votar.

    Veja aqui mais informações sobre a Febrace.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFMS.

     

  • Com o objetivo de mapear a gestão de sistemas de informação e tecnologia da informação nos hospitais, o pesquisador brasileiro Antônio José Balloni, que foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação, desenvolveu artigo científico sobre o tema. Agora, o trabalho está prestes a ser publicado pela revista científica Journal of Systemics, Cybernetics and Informatics (JSCI),disponível no Portal de Periódicos da Capes.

    Balloni, que hoje é pesquisador do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), teve o trabalho aceito para apresentação no congresso The 10th International Multi-Conference on Society, Cybernetics and Informatics, em 2016, nos Estados Unidos. Lá, foi avaliado por seis revisores e considerado entre os 25% melhores do encontro. Pela boa pontuação, seu artigo “An Evaluation of the Management Information System And Technology in Hospitals (GESITI/Hospitals)” foi um dos selecionados para publicação.

    Por meio do mapeamento dos sistemas, o pesquisador foi capaz de gerar um relatório de pesquisa integrado (RPI) para apoio à gestão dos hospitais. “Este é o principal impacto esperado do trabalho”, afirma. “Com a metodologia, o RPI poderá ser utilizado para uma melhoria significativa na tomada de decisão em âmbito nacional na gestão hospitalar. Isso deve refletir em pessoas – equipes e pacientes – mais satisfeitas, em consequência da qualidade do atendimento.”

    De acordo com o cientista, a ferramenta prospectiva é multifocal e os resultados variam conforme a realidade de cada hospital. “Um mega hospital de São Paulo, por exemplo, apresentará resultados centrais diversos de um mega hospital de Campinas. Nesse sentido, podemos afirmar que o gestor público ou privado, com base na metodologia e nos resultados obtidos da análise local da pesquisa, poderá definir com segurança os melhores investimentos para aquela região. Os recursos financeiros devem ser alocados para que todo o sistema de saúde seja beneficiado de forma pragmática e sem redundâncias, de modo integrado e assertivo”, explica.

    Segundo Balloni, a proposta é avançar e produzir um trabalho ainda mais abrangente, com mais participantes do Brasil e do exterior, que contemple análise integrada e comparativa dos resultados obtidos. “É um enorme desafio. Estamos convidando os interessados a nos contatar para saber mais sobre o projeto e aplicarem nossa metodologia. Alguns países, como Eslováquia e Bulgária, já fizeram a aplicação do método”, conta.

    A concepção do projeto teve início em 2009. A metodologia foi finalizada em 2010, quando foi concluída a parte principal do projeto piloto. Os primeiros resultados (relatórios técnico-científicos) foram produzidos e publicados em 2011.

    Trajetória– Balloni foi bolsista da Capes em duas oportunidades. Recebeu apoio para um congresso na Grécia, para apresentação do artigo Brazil of the Future: Strategizing with the Socio-Technical Management Approach, e para o pós-doutorado nos Estados Unidos, no Departamento de Políticas Públicas. “O pós-doutorado também gerou um artigo científico que está em avaliação e, se aceito, será quebra de paradigma e poderá ser utilizado em todas as áreas da ciência, em gestão de projetos e outros. As experiências como bolsista da Capes foram extremamente enriquecedoras”, avalia.

    Periódico –A revista científica JSCI, que vai publicar o trabalho de Balloni no volume 15, número 1, ano 2017, está disponível para acesso pela comunidade acadêmica brasileira no Portal de Periódicos da Capes. A publicação internacional é revisada por pesquisadores e cientistas e é voltada à área de sistemas e tecnologias de informação e assuntos relacionados. Para acessar, é necessário entrar na opção de pesquisa Buscar Periódico.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 


  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou do ato de assinatura do termo de cooperação técnica entre o MEC e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), nesta quinta-feira, 11, em Campinas (SP). O centro desenvolve atividades de pesquisa que despertaram o interesse do Ministério da Educação em viabilizar a criação de um novo modelo de formação superior em ciências. O documento foi assinado pela secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães Castro.

    “É um trabalho magnífico de desenvolvimento da área de ciência e tecnologia, voltado para uma pesquisa que se conecta diretamente com o setor produtivo”, disse o ministro. “A gente quer agregar também o componente educacional, transformar o CNPEM numa OS [organização social] que permita ampliar as possibilidades, inclusive na graduação.”

    Com a parceria, o MEC se compromete a apoiar a ampliação do trabalho da organização, por meio da criação de uma instituição de graduação. Hoje, a pasta atua na concessão de bolsas a pesquisadores pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais é qualificado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    O diretor pro tempore do CNPEM, Rogério Cezar de Cerqueira Leite, lembra que esse tipo de modelo já é utilizado na Europa. “Estamos experimentando uma ideia, incubando uma universidade desse tipo aqui em Campinas. Esse modelo vai formar gente com muito mais competência e muito mais barato do ponto de vista geral”, avalia o professor.

    Além do ministro Mendonça Filho e da secretária-executiva do MEC, participaram do evento a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini; e o conselheiro Luiz Roberto Liza Curi, do Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Ministério da Educação pretende viabilizar a criação de um novo modelo de formação superior em ciências, em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) (Foto: Luís Fortes/MEC)Laboratórios – O CNPEM possui quatro laboratórios que são referências mundiais, abertos à comunidade científica e empresarial. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), por exemplo, opera a única fonte de luz síncrotron – radiação eletromagnética de alto fluxo e brilho – da América Latina e está, neste momento, construindo o Sirius, o novo acelerador de partículas brasileiro para análise dos mais diversos tipos de materiais, orgânicos e inorgânicos.

    “Esse acelerador coloca o Brasil num patamar de liderança no mundo. Isso é muito importante para o desenvolvimento da ciência e para uma conexão direta com a atividade produtiva”, destacou o ministro Mendonça Filho. Todos os quatro laboratórios do CNPEM têm, ainda, projetos próprios de pesquisa e participam da agenda de investigação coordenada pelo centro, que articula instalações e competências científicas em torno de temas estratégicos.

    Recredenciamento – Ainda em campinas, o ministro Mendonça Filho assinou portaria de recredenciamento da Faculdade de Ciências Econômicas. O documento tem validade por quatro anos.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • A edição do programa Rede Escola desta sexta-feira, 10, vai falar de matemática, da capacitação de professores nos caminhos da astronomia, da movimentação dos planetas do nosso sistema solar, da importância de Mendeleev e da sua tabela periódica.

    Também são destaques um passeio pelo Museu da Geodiversidade e uma homenagem a Santos Dumont.

    Os apresentadores Ernesto Xavier e Eliane Benício fazem uma visita ao Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), no Rio de Janeiro. Enquanto Ernesto descobre as peculiaridades do sistema solar, Eliane vai conhecer de perto o projeto Olhai o Céu Carioca, que capacita professores para ensinar astronomia e leva telescópios e ferramentas de ensino para as escolas.

    No Ano Internacional da Tabela Periódica, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), a repórter Emy Lobo conta a história de Dimitri Mendeleev, criador da tabela, e visita o Colégio Estadual Brigadeiro Castrioto, em Niterói, no Rio de Janeiro, escola que conta com tabelas periódicas inclusivas para alunos cegos e com Síndrome de Down.

    A edição também vai mostrar o que é Geodiversidade na prática. Em visita ao museu dedicado à área, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os repórteres vão apresentar esse campo da ciência, responsável pelo estudo dos fenômenos e processos geológicos que dão origem a tudo o que torna a vida na Terra possível.

    Informações sobre a 15ª edição da Olimpíada de Matemática (Obmep), realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), e uma homenagem ao inventor brasileiro Alberto Santos Dumont completam o programa desta semana.

    O Rede Escola é apresentado em episódios inéditos todas as sextas, às 19h. Reapresentações aos sábados, às 16h, domingos, às 12, e segundas, às 12h30. A programação completa está disponível no portal da TV Escola, no aplicativo e no canal da emissora no YouTube.

    Acesse o portal da TV Escola

    Acesse o canal da TV Escola no Youtube 

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação participa da 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que teve início neste domingo, 16, e vai até o sábado, 22. O estande do MEC ficará montado durante todos os dias do evento, no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, das 9h às 19h.

    No estande – que tem como tema Inovação, Diversidade e Transformações e é coordenado pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) – há mostra de projetos de estudantes de universidades federais, além de ações da pasta voltadas à melhoria e ampliação da oferta da educação superior. As paredes do local são equipadas com quatro telas que permitem a interação com os visitantes.

    Entre os programas apresentados, está o Nordeste Conectado, lançado no último mês de junho com a proposta de interligar, em alta velocidade, instituições federais de educação e pesquisa à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) nas capitais e no interior do Nordeste; e o Amazônia Conectada, que segue a mesma linha. Outra ação exibida será a Plataforma Carolina Bori, criada em dezembro do ano passado para a validação on-line de diplomas estrangeiros.

    “A SBPC é uma reunião tradicional. O MEC contribui não só com o financiamento expressivo; criou um estande cujo conceito tem relação com conexão”, afirma o secretário de Educação Superior, Paulo Barone. “O MEC quer mostrar seu papel como articulador da rede federal e como provedor de infraestrutura para pesquisa, infraestrutura para recursos humanos e também como realizador, porque, por meio de suas instituições, apresenta uma série de resultados da atividade científica, tecnológica e inovadora.”

    A reunião da SBPC é aberta ao público. Qualquer pessoa interessada pode participar da programação gratuitamente, sem necessidade de inscrição, exceto para os minicursos, cujas vagas são limitadas. Quem quiser o certificado de participação geral no evento e ter acesso ao material também precisa se inscrever.

    Acompanhe ao vivo os trabalhos no estande do MEC.

    Mais informações podem ser acessadas na página da SBPC.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O estudante Caio Vinicius Lima de Souza, 16 anos, criou um dessalinizador de baixo custo que retira o sal da água usando a energia solar. Aluno da Escola Estadual Professor Gabriel de Almeida Café, da cidade de Macapá, ele é o personagem desta semana do programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC, que vai ao ar nesta sexta-feira, 5.

    “A pesquisa se fundamentou em ajudar as pessoas mais carentes do meu estado”, explica o estudante. A ideia do projeto surgiu há dois anos, quando Caio cursava o ensino fundamental. Em uma atividade de sala de aula, um professor pediu aos alunos que pesquisassem e fizessem um levantamento sobre as comunidades ribeirinhas do estado do Amapá. O estudante resolveu visitar a comunidade ribeirinha Sucuriju. “Eles utilizam a água da chuva para consumo. Quem tem água potável lá é considerado muito próspero”, conta Caio.

    Próximo da realidade daquelas pessoas, Caio passou a pensar sobre o assunto. A intenção era desenvolver algo sem muitos custos e possível de ser colocado em prática também pelos moradores. Para fazer um dessalinizador, Caio montou um protótipo que é uma pequena casa de vidro fechada. A água primeiro evapora, depois o sal é retirado, e depois a água é condensada sem o sal. Para fazer a casa, ele utilizou espelhos quebrados, boxes de banheiro, madeira e o vidro. Tudo reciclável. A única compra foi um painel solar que custou cerca de R$ 250.

    Com o projeto, Caio conquistou o primeiro lugar na categoria ciências ambientais da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), na cidade de Novo Hamburgo (RS). Com a premiação, ele ganhou uma bolsa de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e teve seu trabalho selecionado para representar o Brasil na maior feira pré-universitária de ciências do mundo, realizada em maio deste ano, na Pensilvania, nos Estados Unidos. Lá, na disputa com alunos de 70 países, conquistou o primeiro lugar.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Recife, 21/11/2017 – Divulgar as atividades realizadas dentro da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e proporcionar aos estudantes do ensino médio da rede pública mais oportunidades de desenvolver as questões sociais são os principais objetivos da Semana de Ciência e Tecnologia promovida pela Fundaj. Realizado desde 2004, o encontro se realiza na sede da Fundaj, no Recife (PE), desta terça, 21, até 1º de dezembro.

    Os 1.540 alunos da rede pública de Pernambuco contemplados com a Semana de C&T terão a oportunidade de visitar o Museu do Homem do Nordeste e conhecer as exposições Nordeste Mix e As Bandeiras da Revolução, além de participarem de palestras e oficinas. “Queremos desenvolver o lado pessoal e de cidadão desses estudantes, por isso o tema central deste ano será a desigualdade social”, informa César Pereira, coordenador geral de Estudos Sociais e Culturais da Fundaj e um dos organizadores do evento.

    Foram selecionadas sete escolas para participar da Semana, sendo quatro do Recife, uma de Camaragibe, uma de Ipojuca e outra do Cabo de Santo Agostinho. Os estudantes das duas últimas escolas terão a oportunidade de conhecer o Engenho Massangana, local onde Joaquim Nabuco viveu durante a infância e construiu a base dos seus ideais abolicionistas. Algumas ações no engenho, como a Caravana da Ciência, a Caravana dos Notáveis Cientistas de Pernambuco e o Planetário terão o apoio do Espaço Ciência, adianta o coordenador do evento.

    Além das oficinas para os estudantes, alguns minicursos serão direcionados para professores de história e matemática, por exemplo. Estudantes de graduação também terão a chance de assistir a palestras durante o evento.

    Caravana da Sociologia – Durante a Semana de C&T, os estudantes da Escola Estadual Major Lélio, de Camaragibe, que realizaram uma pesquisa científica sobre desigualdade social por conta da Caravana da Sociologia, projeto desenvolvido pela Fundaj, terão a oportunidade de apresentar os resultados do trabalho no palco do cinema do Museu.

    Os alunos aplicaram um questionário sobre o tema nas escolas públicas e particulares de Aldeia. Ao fim da parte prática, vão analisar as respostas das 26 questões e desenvolver um gráfico com os dados que foram apurados para mostrar quais as grandes diferenças entre escolas que ficam tão próximas, mas que vivem em realidades completamente diferentes.

    As inscrições podem ser realizadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

    Confira aqui a programação completa da Semana de Ciência e Tecnologia.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj

     

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) participa, até sexta-feira, 26, da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). A edição deste ano será realizada em Recife, no câmpus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

     

    Em seu estande, o Inep vai oferecer cinco minicursos gratuitos, relativos a iniciativas sob sua responsabilidade, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), o Censo Escolar da Educação Básica e o Prêmio Inovação em Gestão Educacional. Haverá, ainda, atendimento geral e distribuição de publicações educacionais, como a Rede Brasileira de Estudos Pedagógicos (Rbep) e a revista Em Aberto, produzidas pela Inep.

     

    “A SBPC é um importante meio de difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um fórum de debate de políticas públicas em ciência e tecnologia”, destaca o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa.

     

    A reunião da SBPC recebe representantes de universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento, entidades governamentais e outras organizações interessadas em apresentar novas tecnologias, produtos e serviços.

     

    Entidade civil sem fins lucrativos, a SBPC promove a defesa do avanço científico e tecnológico e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil. Atua também na expansão e no aperfeiçoamento do sistema nacional de ciência e tecnologia e na difusão e popularização da ciência no Brasil. A entidade participa de debates sobre questões que determinam os rumos das políticas de ciência e tecnologia e da educação no país.


    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Centro-Oeste estão juntos em exposição de trabalhos na 3ª Jornada de Produção Científica da região. Este ano, a jornada faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que será encerrada no domingo, 24, em Brasília.

    No estande compartilhado, uma sala foi destinada à apresentação oral de trabalhos científicos, exposição de fotos e distribuição de material. Uma das atrações é a trilha adaptada para pessoas com deficiência visual. Todos os visitantes podem passar pela experiência, com os olhos vendados e os pés descalços. Montado para despertar a sensibilidade de quem o percorre, o caminho reúne elementos da natureza e objetos.

    Após o percurso, o visitante é convidado a testar algumas sensações e adivinhar objetos, frutas e sementes por meio do tato. “O objetivo do projeto é promover a inclusão social”, explica o estudante Eliote Melo, do instituto federal de Brasília. “A pessoa é colocada no lugar do deficiente visual; assim, ela passa pela experiência usando os sentidos.”

    A massoterapeuta Andréa Vasconcelos admite que a experiência não foi fácil. “Nós sentimos mais dificuldade do que as pessoas com deficiência”, disse. “Por não enxergar, elas devem ter mais habilidades no tato, no olfato.”

    Para a estudante Nayara Correia, 12 anos, a trilha sensitiva não foi tão difícil. “Achei interessante porque aguça os sentidos do tato”, salientou. “Não achei tão difícil de reconhecer.”

    Participam da exposição os institutos federais Goiano, de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Brasília. A 7ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia teve início na quarta-feira, 20, em Brasília e em outras 300 cidades brasileiras, com o tema Ciência para o Desenvolvimento Sustentável. O encontro reúne projetos desenvolvidos em diversas áreas do conhecimento relacionados à sustentabilidade.

    Assessoria de Imprensa da Setec e do Instituto Federal de Brasilia
  • Acompanhado do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Fernando de Magalhães Furlan; do senador Cristovam Buarque; do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Panzera, e de Gianna Cardoso Sagazio, representante da CNI, Mercadante analisa o cenário das ciências no Brasil (Foto: João Neto/MEC) Um dos grandes desafios do Brasil, oitava economia do mundo, é criar um modelo institucional que reúna um conjunto de políticas capazes de impulsionar o investimento em ciência, tecnologia e inovação. A análise foi feita pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta terça-feira, 8, durante abertura do Seminário Internacional Estratégias Legislativas para o Investimento Privado em Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pelo Senado Federal.

    Mercadante comemorou o crescimento do país em relação à produção científica nos últimos anos, tendo alcançado a 13ª posição mundial. “Nossa curva de crescimento não é tão acentuada quanto a da China, mas está nesse parâmetro. Ou seja, estamos produzindo cada vez mais do ponto de vista da ciência e em algumas áreas importantes já disputamos posição de liderança.”

    De acordo com o ministro, considerando o total de investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país, o setor privado responde por 46%, enquanto na China chega a 75%. “Esse baixo investimento reflete uma baixa cultura de inovação das nossas lideranças empresariais, que entendem muitas vezes que inovar é comprar uma máquina pronta e não pensar novos produtos e novos processos,” ressaltou. Para o ministro, o modelo atual da relação entre Estado e setor privado não tem fomentado a inovação.

    Um exemplo de liderança brasileira citada pelo ministro está na agricultura, onde o trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), das universidades e dos pesquisadores levaram o Brasil a ser o terceiro maior produtor e exportador agrícola e o país que na última década mais aumentou o excedente exportável de alimentos. “Tudo isso é possível porque é um setor que possuí grande capacidade tecnológica, de pesquisa e inovação.”

    Contudo, afirmou, o mesmo cenário não é visto no setor privado que, para ele, precisa investir mais em tecnologia e inovação. O nível de investimento público brasileiro é de 0,61% do PIB, segundo os dados da Unesco. A média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 0,69% do PIB. “O problema central do Brasil não está no esforço que o estado brasileiro está fazendo em investimento em pesquisa e desenvolvimento. O problema fundamental é que o investimento privado é muito baixo”, afirmou.

    A programação do seminário, que é promovido pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal, prossegue até a quarta-feira, 9.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ciência sem Fronteiras pode ser instrumento de inovação


  • Campinas (SP), 14/11/2018 – Em solenidade realizada nesta quarta-feira, 14, na sede do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (Cnpem), em Campinas (SP), o ministro Rossieli Soares participou, ao lado do presidente Michel Temer, do lançamento da primeira etapa do Projeto Sirius – o novo acelerador de elétrons desenvolvido pelo Cnpem, organização supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

    O equipamento tem a função de gerar luz síncrotron, um tipo de luz especial de altíssimo brilho capaz de revelar, em alta resolução, estruturas dos mais variados materiais orgânicos e inorgânicos, como proteínas, vírus, rochas, plantas, ligas metálicas e outros. Seu uso é aplicável em áreas diversificadas, como agricultura, saúde e exploração de petróleo e gás.

    “A inteligência que estará aqui nos próximos anos precisa ser fortificada, e temos tido muito apoio”, destacou Rossieli Soares, durante o evento. “Temos aqui uma sementinha para o início de uma nova instituição de ensino superior, para a formação dos profissionais, cientistas e outras pessoas que usarão essa tecnologia para transformar nosso país”. 

    O presidente Michel Temer também exaltou a importância desse avanço tecnológico. “É o Brasil mostrando ao mundo como se faz pesquisa de ponta”, declarou. “Será um laboratório aberto à comunidade internacional, porque, como sabemos, as grandes descobertas são obras de parcerias. Daqui poderão sair soluções para problemas globais. Estou certíssimo de que teremos muito a comemorar com o trabalho que aqui será realizado. Prestigiar a ciência é um dos deveres que devemos cumprir com muita satisfação.”

    Durante a solenidade, foi lançada oficialmente a primeira etapa do Projeto Sirius, que, em 2021, terá todas as estações de pesquisa funcionando (Foto: André Nery/MEC)

    O Sirius é composto por três aceleradores de elétrons. Nesta primeira etapa, foram concluídas as obras civis do prédio que abriga a infraestrutura de pesquisa. Também foram entregues, montados, dois dos três aceleradores de elétrons. O terceiro acelerador já está em processo de montagem e integra a próxima etapa do projeto, prevista para o segundo semestre de 2019. Ela será marcada pelo início da operação do Sirius e a abertura das seis primeiras estações de pesquisa. O projeto completo inclui outras sete estações de pesquisa, denominadas “linhas de luz”, que deverão entrar em operação até 2021.

    Recursos – Neste mês, por meio de um contrato de gestão do qual o MEC é interveniente, foram liberados R$ 15 milhões, destinados à execução do projeto Centro Internacional de Ensino de Ciências e suas Aplicações (CIEnCia), proposta pedagógica desenvolvida pelo Cnpem.  

    Organização voltada à formação, em nível superior, de recursos humanos em ciências e desenvolvimento de novas tecnologias, o Cnpem é reconhecido por sua capacidade de viabilizar soluções inovadoras. Dentre suas experiências bem-sucedidas em formação complementar de recursos humanos qualificados, destaca-se o Programa Bolsas de Verão, que, realizado em tempo integral, sempre em janeiro e fevereiro de cada ano, contempla estudantes de graduação em ciências da vida e exatas do Brasil e da América Latina e Caribe.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Educação, ciência, tecnologia e inovação foram os temas abordados pelo ministro da Educação, Henrique Paim, em palestra aos participantes da 66ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), nesta sexta-feira, 25, na sede da Universidade Federal do Acre, em Rio Branco. A reunião da SBPC começou dia 22 e será encerrada no domingo, 27.

    De acordo com Paim, um dos desafios do Brasil é ampliar a competitividade no mercado mundial. Para alcançar esse objetivo, é preciso desenvolvimento tecnológico e inovação que, por sua vez, dependem da formação de pessoas. Para promover o casamento entre ciência e o mundo produtivo, disse o ministro, é preciso trabalhar todas as etapas da educação, a começar pela educação básica, que envolve avaliação, financiamento, gestão e formação de professores.

    A educação profissional e tecnológica é outro investimento necessário como estratégia para aumentar a competitividade nacional. Nesse campo, Paim falou aos participantes da reunião da SBPC sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que já está presente em mais de quatro mil municípios; e sobre a expansão da rede de educação profissional e tecnológica, que hoje tem 38 institutos federais nas 27 unidades da Federação e oferece de cursos técnicos até a pós-graduação, articulados com o mundo do trabalho.

    O ministro da Educação também explicou que a articulação entre os institutos federais, as universidades públicas e as redes de educação profissional do Sistema S visam ampliar a oferta de formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros e profissionais voltados para a inovação e o empreendedorismo.

    O tema central da 66ª reunião anual da SBPC é Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteiras. Em coerência com a temática, a reunião é realizada em Rio Branco, Acre, desde terça-feira, 22.

    Assessoria de Comunicação Social

  • “Educação, ciência, tecnologia e inovação formam o eixo estruturante para o desenvolvimento do Brasil”. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira, 25, durante o debate Brasil em Transição – o Papel da Gestão Frente aos Desafios do País, promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG).

    O ministro reafirmou que para o país avançar é preciso investir em educação. O encontro, realizado em São Paulo, teve a participação do empresário e coordenador da Câmara de Gestão e Planejamento do Governo Federal, Jorge Gerdau, e o banqueiro Roberto Setúbal.

    Para Mercadante, a educação brasileira avançou na última década com a universalização do ensino fundamental e o cumprimento das metas do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). O atual desafio, segundo o ministro, é formar os jovens para um mercado de trabalho que exige profissionais mais qualificados. “Estamos buscando um ensino médio mais criativo e inovador, que se relacione com a capacitação profissional”, disse.

    Mercadante acredita que o Brasil está em um processo de ascensão econômica. “Somos a sexta economia do mundo, estamos reduzindo impostos e aumentando a competitividade”, afirmou. Mercadante também observou que os investimentos em logística e infraestrutura são estratégicos para o crescimento interno do país.

    Diego Rocha
  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, reafirmou nesta quarta-feira, 7, o compromisso do MEC com o desenvolvimento dos projetos liderados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ele participou, em Brasília, da abertura do seminário Lei do Bem – Como Ampliar Parcerias Público-Privadas para Investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação.

    “Quero revelar, em nome do MEC, nossa ação em prol do fortalecimento de instituições como a Capes naquilo que diz respeito a sua missão mais nobre, de apoio à pesquisa no nosso país”, afirmou. “Que jovens e profissionais ligados à ciência e à tecnologia possam agregar conhecimento, e esse conhecimento possa ser desenvolvido dentro do território nacional ou em cooperação com outras instituições de ensino e pesquisa mundo afora.”

    Mendonça Filho destacou que o trabalho de instituições como a Capes está diretamente relacionado ao desenvolvimento econômico e social do país. “Não há nação próspera no mundo que tenha conseguido alcançar patamares elevados de desenvolvimento e de justiça social se porventura não tiver a educação como base e a ciência, tecnologia e inovação como fatores de alavancagem do lançamento de novos produtos e de inserção econômica no contexto interno e internacional”, afirmou.

    Recuperação — O presidente da Capes, Abílio Baeta, salientou os avanços da autarquia no último semestre. “A Capes passou por uma recuperação muito importante da sua capacidade de investimento e de ações neste segundo semestre, com o apoio do ministro Mendonça Filho”, afirmou. “Entendemos que estava na hora de mostrar essa nova preocupação e esse novo engajamento da Capes na questão da inovação.”

    De acordo com Baeta, a Capes sempre foi vista como uma grande agência de fomento da universidade e da pós-graduação brasileira. “Reconhecemos que a inovação precisa entrar também nessa agenda”, disse.

    Seminário — O evento reúne representantes do governo, agências de fomento, especialistas nacionais, gestores da área de ciência, tecnologia e inovação, representantes da área universitária e do setor privado. Os temas estão debate em três mesas-redondas:

    • O Marco Regulatório de Incentivos Fiscais para Investimento na Inovação Científica e Tecnológica.
    • Experiências de Projetos Universidades–Empresas em CT&I com Financiamento Público e Privado.
    • A Visão do Setor Privado sobre o Modelo Atual de Investimento Privado em CT&I.

    Lei — A Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, conhecida como Lei do Bem, estabeleceu incentivos fiscais a pessoas jurídicas que realizarem ou contratarem pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica. Inclui ainda incentivos fiscais específicos a empresas relacionados a dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por instituições científicas e tecnológicas, desde que previamente aprovados por comitê constituído por representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Educação.

    Em 2007, as três pastas lançaram chamada pública conjunta para incentivar investimentos em inovação por parte do setor privado e aproximar as empresas das universidades e institutos de pesquisa, de forma a potencializar os resultados em pesquisa e o desenvolvimento de serviços, processos e produtos inovadores no país.

    Marco — O seminário sobre a Lei do Bem é uma oportunidade para melhor compreender o marco regulatório atual da ciência, tecnologia e inovação, debater oportunidades, desafios e perspectivas para aplicação de incentivos fiscais na área e desenvolver parcerias entre universidades, institutos e empresas.

    Mais informações na página do seminário na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:

  • Campinas (SP), 12/7/2018 – Em visita ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), de Campinas (SP), o ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou a importância da educação no apoio à ciência e à pesquisa no Brasil. “Não existe como você dissociar o papel do Ministério da Educação, junto com a Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior] e com outras instituições, daquilo que deve ser o caminho do desenvolvimento do Brasil”, declarou. “Para o MEC, estar próximo do CNPEM e de instituições como essa é fundamental.”

    O CNPEM é uma organização social qualificada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e voltada à pesquisa em tecnologia nas áreas de nanociências, materiais, ciências da vida, física e química.

    O ministro visitou os quatro laboratórios nacionais operados pelo CNPEM – Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio), Bioetanol (CTBE) e Nanotecnologia (LNNano). Os espaços são referências mundiais e estão disponíveis para uso externo por parte de pesquisadores e empresas nacionais e de outros países. “Para o MEC, olhar essa infraestrutura e o potencial disso nos dá cada vez mais vontade de investir, especialmente na possibilidade de ter mais pessoas acessando o CNPEM no processo educacional deles, na graduação, na pós-graduação e quiçá em uma parceria para trazer alunos de destaque no ensino médio para ter aqui pequenas experiências, bem como incentivá-los a ser futuros cientistas, futuros físicos, químicos e biólogos.”

    A instituição também conta com grupos de pesquisadores responsáveis por dar suporte a diversos projetos e ainda operar parcerias em programas de pesquisa nas áreas de biomassa, química verde, desenvolvimento de drogas e cosméticos, caracterização de materiais avançados, catálises etc.

    Parceria – O MEC tem uma parceria com o CNPEM para apoiar a ampliação do trabalho desenvolvido na instituição. “Estou tendo a oportunidade de ouvir algumas necessidades importantes para a pesquisa brasileira”, declarou Rossieli. “Aqui nós temos muitas questões de vanguarda, onde a pesquisa brasileira precisa ser incentivada. Assim, melhorar a parceria com o CNPEM, na distribuição de bolsas para a graduação e pós-graduação, é fundamental para o país, além de desenvolver aqui um programa de cursos de verão, com apoio do MEC”. 

    Recentemente, lembrou o ministro, o MEC assinou um termo para que o CNPEM possa se tornar, no futuro, uma instituição formadora, como uma universidade, com apoio e recursos do ministério – inicialmente, na ordem de R$ 15 milhões. ”Estamos nos trâmites finais e o recurso já está disponível para a utilização”, informou Rossieli Soares.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Na escola cearense, noções de astronomia são usadas para tornar mais atraente para os estudantes o aprendizado de física (foto: conhecendo museus.com.br)Professor de física no município cearense de Pires Ferreira, a 300 quilômetros de Fortaleza, Alex Farias reconhece que a disciplina assusta os estudantes do ensino médio. Por isso, durante as aulas na Escola Estadual Francisco Soares de Oliveira, ele procura despertar a curiosidade dos alunos. “A maioria não se identifica com a forma de os professores trabalharem com a física”, afirma. “Faz-se necessário, portanto, encontrar formas de atraí-los para que não se afastem ainda mais da ciência.”

    Alex procura interligar a física com outras ciências, especialmente a astronomia. “Incentivo a participação em competições como as olimpíadas brasileiras de Astronomia (OBA), de Física (OBF) e de Física das Escolas Públicas (Obfep)”, revela. Os estudantes participam também da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), há quatro anos.

    Com outros colegas professores, Alex promove aulas para os alunos participantes dessas olimpíadas no período do contraturno. “Assim, além de conquistarmos algumas medalhas na OBA, conseguimos despertar em alguns jovens o gosto pela ciência”, analisa. De acordo com o professor, isso pode ser comprovado pelo ingresso de estudantes da escola Francisco Soares em cursos de física no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, Ceará.

    Como o laboratório de ciências da escola ainda está em construção, o professor realiza experimentos simples na própria sala de aula. Outra medida adotada é a de levar os estudantes ao laboratório de informática para que tenham acesso a laboratórios virtuais na internet, como o Física Animada.

    Pesquisa — Em 2011, ao perceber o interesse dos alunos pelas redes sociais, como Orkut e Facebook, Alex criou o blogue Física Fascinante. Ele usa o blogue como ferramenta pedagógica capaz de despertar nos estudantes o gosto pela ciência. “Assim, posso colocá-los em contato com a física, mesmo longe da sala de aula”, justifica. Além disso, o blogue é considerado pelo professor mais uma fonte de pesquisa e de informação, com acesso a qualquer momento e em qualquer lugar, por meio da internet.

    Licenciado em física, com especialização em ciências físicas, químicas e biológicas, Alex deu aulas até dezembro de 2013. Hoje, exerce a função de diretor da escola.

    Fátima Schenini

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  • O Projeto Meninas na Ciência, que envolve 41 instituições da rede federal de educação profissional, cientifica e tecnológica, é o tema desta semana do programa Educação no Ar, da TV MEC. Quem fala sobre o tema é a pró-reitora de pesquisa e inovação do Instituto Federal de Brasília (IFB) Luciana Massukado.  A iniciativa tem como objetivo buscar formas eficazes de incentivar a presença das mulheres no mundo acadêmico e, desta forma, contribuir para reduzir as disparidades de gênero e a própria violência contra a mulher.

    Luciana explica que a ideia do projeto Meninas na Ciência surgiu em 2017. “Foi mais ou menos um ano de desenvolvimento de ideia, e o desafio é incentivar a participação destas meninas nas áreas de ciências, especialmente química, física, biologia e matemática, nossos temas-chaves”, conta. “Trabalhamos com três objetivos do desenvolvimento sustentável e duas metas do Plano Nacional de Educação que têm a ver com a questão da melhoria da qualidade do ensino básico e superior e a redução da desigualdade de gênero, oportunizando e dando mais condições de as mulheres terem paridade e a redução das desigualdades territoriais.”

    Durante uma semana, 41 estudantes entre 17 e 26 anos, de todas as regiões do Brasil, participaram, em Brasília (DF), de um trabalho de imersão para produzir protótipos de equipamentos ou experimentos a serem utilizados por alunos do ensino médio nas disciplinas de química, física ou biologia. “A diversidade de idades busca essa abrangência, com meninas saindo da adolescência e outras já indo para a idade adulta, algumas mães, outras iniciando carreiras como cientista”, conta a pró-reitora.

    Diversificação – Para a seleção dos mentores, igualmente diversificada, foram selecionados professores da rede federal de todo o país, dos institutos federais, universidades federais e do Colégio Pedro II (Rio de Janeiro). “O projeto todo foi pensado com a maior diversidade possível para que tivéssemos este resultado de como se conectar, fazer diferente e permitir aos pensamentos conversarem”, reforça Luciana.

    A primeira etapa do Meninas na Ciência aconteceu dentro do Conecta IF, evento que, organizado pelo Instituto Federal de Brasília desde 2016, promove simultaneamente mais de 500 atividades envolvendo qualificação profissional, palestras sobre inclusão, intérpretes de libras, discussões sobre ensino médio integrado, fábrica de ideias inovadoras (onde protótipos são mostrados ao público), lançamento de livros e apresentações culturais.

     “A ideia era melhorar a qualidade do ensino médio brasileiro a partir de projetos palpáveis”, situa Luciana Massukado. “Isso foi tirado já no primeiro dia, transformando conceitos abstratos, principalmente da física e da matemática, em algo concreto, para que os jovens tivessem mais prazer em aprender e facilidade em assimilar conhecimentos. ” A apresentação desses trabalhos, que corresponde à segunda fase, vai ocorrer na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a ser realizada em outubro, em Brasília.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Educação é o tema do quinto seminário preparatório para a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (4ª CNCTI). O encontro, intitulado Educação e CT&I, será realizado na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na terça-feira, dia 13.

    O seminário está organizado em quatro sessões: desafios da educação brasileira; renovação da universidade brasileira; educação básica de qualidade; ensino de ciências; ensino médio, profissional, formação de professores e ensino à distância. A conferência nacional ocorre de 26 a 28 de maio, em Brasília.

    As sessões contarão com a presença de representantes de diversas instituições, como Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), universidades federais da Bahia (UFBA), do Ceará (UFC), de Minas Gerais (UFMG) e Tecnológica do Paraná (UTFPR), além de representantes do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Educação (CNE), entre outros.

    Os temas discutidos nos quatro seminários anteriores foram Ciência Básica; CT&I, Democratização e Cidadania; Investimento e Inovação; Desenvolvimento Sustentável e o Brasil e o Mundo. Além desses encontros, quatro conferências regionais foram realizadas no mês de março, em Belém (PA), Cuiabá (MT); Porto Alegre (RS) e Vitória (ES). O evento da região Nordeste será realizado nos dias 15 e 16 deste mês, em Maceió (AL).

    A 4ª CNCTI, intitulada política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação com vista ao Desenvolvimento Sustentável, terá suas discussões norteadas pelas linhas do Plano de Ação 42007/2010: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional, do governo federal e coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Veja a programação completa do seminário.

    Histórico - Realizada desde 1985, a Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia foi instituída para discutir com a sociedade as políticas para a área. No mesmo ano, foi criado o MCT. Em 2001, a 2ª CNCT foi marcada pela incorporação da inovação nas políticas públicas do setor. No terceiro evento, realizado em 2005, a palavra inovação, já incorporada ao nome da conferência, pautou as discussões em temas voltados para as questões regionais, como Amazônia e Semiárido, além de analisar o andamento dos novos mecanismos de apoio ao setor, como a Lei de Inovação e a Lei do Bem.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Confira a página do evento.

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