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  • O processo colaborativo de aprendizagem é o tema do seminário Universidade Corporativa e Escolas de Governo (Suceg), que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove em 7 e 8 de dezembro, paralelamente ao Seminário Internacional de Rede de Universidades e Academias de Segurança Pública (Ruasp/SC). Ambos os eventos serão realizados no Auditório Garapuvu, do Centro de Eventos e Cultura da UFSC, em Florianópolis. Voltados para gestores do setor público e privado, os dois seminários, gratuitos, têm inscrições abertas até 4 de dezembro, segunda-feira.

    Além de palestras e painéis, o Suceg, que tem como convidado internacional o professor Alessandro Margherita, da Universidade de Salento, na Itália, oferecerá oficinas e rodadas de parcerias. Os dois seminários foram idealizados pelo Núcleo de Engenharia da Integração e Governança do Conhecimento (Engin), pelo Programa de Pós-Graduação e Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC) da UFSC, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Santa Catarina (SSP-SC) e apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao MEC, e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesca)

    Um dos temas apresentados durante o Suceg é o empreendedorismo. Serão discutidas as nove competências do empreendedor moderno classificadas por pesquisadores da UFSC com base em estudos internacionais: aproveitar oportunidades; capacidade de correr riscos; capacidade de estabelecer relacionamentos e redes de contato; capacidade de elaborar estratégias, planejamento e metas; capacidades administrativas e busca de informações; know-how ou conhecimento; comprometimento, persistência e resiliência; qualidade e eficiência; e independência e autoconfiança.

    Clique aqui para fazer sua inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Em Fortaleza (CE), Rossieli Soares sobre a importância do uso da tecnologia para o desenvolvimento do país. (Foto: André Nery/MEC)

    Começou nesta segunda-feira, 29, o VII Congresso Brasileiro de Informática da Educação (CBIE) com o tema Educação e Empreendedorismo. O evento acontece até o dia 1º de novembro, em Fortaleza (CE), e é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação.  São 600 participantes interessados em discutir, compartilhar e divulgar suas atividades e experiências no âmbito das tecnologias na educação.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou da abertura do Congresso e destacou que o MEC tem apostado na inovação, tecnologia e no desenvolvimento. “Não tem como disputar com o que está acontecendo no mundo afora se não nos aproximarmos cada vez mais do uso da tecnologia. Temos alta capacidade de criação. Se tivermos ferramentas, certamente vamos desenvolver muito mais do que outros países”, ressaltou.

    De acordo com a organização do evento, apesar de o Brasil ocupar boas colocações em índices de pesquisas, os números de inovação e empreendedorismo ainda estão abaixo do desejado. “É um tema de relevância, embora o Brasil tenha avançado muito na pesquisa, nós ainda estamos engatinhando. A nossa área, informática na educação, é propícia e de fundamental importância para a inovação e empreendedorismo”, discursou o coordenador do CBIE, José Aires.

    Concomitante ao Congresso, está sendo realizado em parceria com o MEC o III Seminário Nacional de Educação Conectada, e que que conta com a presença de 145 coordenadores de tecnologia educacional de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal. O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Aléssio Costa Lima, disse que é preciso investir em tecnologia para melhorar a educação no país. “Para que a gente possa, de fato, retomar investimentos para garantir que cada escola no Brasil tenha acesso a internet e acesso com velocidade”, frisou Aléssio.

    CBIE - O Congresso Brasileiro de Informática da Educação (CBIE) é um evento anual da SBC, de caráter internacional, que busca promover e incentivar as trocas de experiências entre as comunidades científica, profissional, governamental e empresarial na área de Informática na Educação. A programação conta com palestras, minicursos, mostra de softwares e objetos de aprendizagem, apresentações orais e pôsteres.   

    A Sociedade Brasileira de Computação é uma sociedade científica sem fins lucrativos com 38 anos de atuação, que reúne estudantes, professores, profissionais, pesquisadores e entusiastas da área de computação e informática de todo o Brasil. A SBC tem como função fomentar o acesso à informação e cultura por meio da informática, promover a inclusão digital, incentivar a pesquisa e o ensino em computação no Brasil, além de contribuir para a formação do profissional da computação com responsabilidade social.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Tiago, Katyanna e Kauê criaram dois mecanismos de busca que fazem sucesso no Rio Grande do Norte (Foto: Divulgação) Tiago, Kauê e Katyanna. Esses três jovens, que estão terminando o curso técnico integrado ao ensino médio no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, campus Natal Zona Norte, têm uma experiência vitoriosa no empreendedorismo.  Eles criaram e administram, há três anos, os mecanismos de busca Estágios RN e Empregos RN. O Estágios RN conta com mais de um milhão de acessos, e Empregos RN já divulgou 5,3 mil vagas.

     

    A história começou assim: em 2010, Tiago Santos, então com 16 anos, foi procurar vaga de estágio na cidade e não encontrou nenhum portal. Ele estava no primeiro ano do curso técnico em comércio integrado ao ensino médio, que tem duração de quatro anos. Decidiu então criar a página Estágios RN, em sociedade com Kauê Pereira, colega de curso.

     

    Um começo difícil, diz Tiago. Junto com Kauê, foi buscar vagas em classificados, revistas, na internet, para alimentar a página. Desde o início, quando ambos tinham 16 anos de idade, até hoje, a divulgação de vagas é gratuita para estudantes e empresas. O que mudou é o reconhecimento do portal, que se tornou fonte de busca por alunos e espaço de divulgação para empresas.

     

    Nos contatos, os estudantes descobriram que além de vagas os candidatos também precisavam de outras informações, e enriqueceram o site com dicas sobre estágio – direitos e deveres, jornada de trabalho, remuneração, a lei de estágios –, a importância da entrevista, como se apresentar ao entrevistador, modelos de currículo.


    Empregos RN – Em dezembro de 2010, Tiago e Kauê observaram que a procura por emprego era maior que a busca por estágio e decidiram criar o Empregos RN. Hoje o portal informa vagas na capital e no interior do Rio Grande do Norte. Só nesses três primeiros dias de outubro, a página eletrônica divulga 50 vagas em diversas áreas profissionais. Vagas e também informações complementares, como nível de formação exigido, salário, local e jornada de trabalho, vales refeição e transporte, currículo. Há sete meses, a equipe foi ampliada com Katyanna Moura, 20 anos, que é colega dos jovens no instituto federal.

     

    Toda a construção dos dois portais teve amparo na formação que Tiago e Kauê adquiriram no curso técnico. Marketing, criação e gestão de empresas, matemática financeira, tudo isso os ajudou a buscar uma posição no mercado. “Nosso curso tem que ser valorizado, porque ele oferece os instrumentos teóricos e práticos para o empreendedor”, observa Tiago.

     

    Em 2013, a equipe está expandindo o trabalho com a criação de sites de busca de emprego e estágios para Pernambuco e Paraíba. Tiago explica que não é um site nacional, mas um para cada estado. O objetivo dos sócios é manter a forma de atendimento direto, responder dúvidas sobre as oportunidades, dar dicas. “Não queremos concorrer com sites nacionais de busca que têm dez anos de atividade, mas conquistar o público”, diz Tiago.

     

    Para tocar as páginas eletrônicas, cada membro da equipe trabalha cerca de seis horas por dia, muitas vezes de madrugada, explica Kauê, que é o gestor e administrador das finanças do empreendimento. Eles trabalham em casa e trocam ideias sempre, seja no instituto, na faculdade, no shopping ou numa feira de empreendedorismo. Os recursos que entram são do aluguel de espaços para as empresas colocarem anúncios de produtos e serviços.

     

    Prestes a concluir o ensino técnico – Tiago termina o curso no final de 2013 e Kauê, em julho de 2014 – os dois já estão na universidade. Tiago faz administração de empresas e Kauê, tecnologia da informação, ambos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

     

    Ionice Lorenzoni

     

    Confira vagas em Estágios RN

     

    Confira vagas em oferta em Empregos RN

  • Um pacote de benefícios para os micro e pequenos negócios foi apresentado pelo Governo Federal nesta quarta-feira, 5, em Brasília, durante o evento Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa: retomada da confiança e desenvolvimento do segmento, realizado no Palácio do Planalto. O evento foi promovido pela Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa (Sempe), em parceria com a Secretaria de Governo da Presidência da República (Segov), com a finalidade de impulsionar o empreendedorismo no Brasil e ao mesmo tempo recuperar a confiança na economia.

    Entre as iniciativas está o lançamento do programa de capacitação Instituição Amiga do Empreendedor, parceria do Ministério da Educação com universidades públicas e privadas, com o objetivo de orientar, capacitar e promover a assistência técnica aos futuros empreendedores.

    Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, as empresas são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer nação, mas ainda poucas instituições de ensino superior se dedicam a essa área. “As universidades devem apoiar a formação de pequenos empreendedores. Devemos trazer o convívio com a atividade, criando oportunidades para cursos nas áreas da engenharia, administração, economia e contabilidade, para apoiar esse tipo de iniciativa.”

    Para acompanhar o programa foi criado um grupo de trabalho interinstitucional (Portaria Conjunta entre Sempe e MEC nº 78/16) que definirá em 60 dias as diretrizes didático-pedagógicas, o modelo operacional e de governança. Nove instituições de ensino superior já assinaram o protocolo de intenção.

    Em evento no Palácio do Planalto, o ministro defendeu que as universidades apoiem a formação de pequenos empreendedores (Foto: Isabelle Araújo/MEC)

    São elas: Universidade Católica de Salvador (UCSal), Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade de Brasília (UnB), Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), Universidade Nove de Julho (Uninove), Universidade do Vale do Rios dos Sinos (Unisinos), Universidade Tiradentes (Unit) e Universidade Veiga de Almeida (UVA).

    “Na hora que temos a educação fazendo parte e sendo mencionada junto à economia, só falta uma formação maior para as pessoas”, reconhece o reitor da Unijorge, Guilherme Marback Neto. “Precisamos não só de capacitação, mas de formar pessoas mais qualificadas para o mercado de trabalho. Com bons empreendedores nós teremos condições de alavancar o Brasil”, acrescenta o reitor.

    Além do programa de capacitação, estarão disponíveis recursos em linha de crédito exclusiva para os microempreendedores (MEIs) e os micro e pequenos empresários. Também foi lançado o projeto Simples Exportação, que visa desburocratizar as operações de comércio internacional.

    Para o presidente Michel Temer, “a temática parece uma coisa pequena, mas quando se dá a afirmação de que 27% do PIB nacional é fruto da produção das micro, pequenas e médias empresas, nós vemos a importância do setor para economia do país”.

    “O micro, pequeno e médio empresário hoje pode ser um grande empresário amanhã. E portanto ele merece um incentivo por meio do crédito e da capacitação”, conclui o presidente.

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    Projeto do governo facilitará a formalização de empresas

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Durante o evento, o programa foi destacado como instrumento fundamental para valorizar e apoiar as micro e pequenas empresas  (Foto: Mariana Leal/MEC)
    O MEC e o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) apresentaram, na manhã desta terça-feira, 31, o programa Instituição Amiga do Empreendedor (IAE) para mais de 200 instituições de ensino superior. O IAE é feito pelo MEC em parceria com o MDIC, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e instituições de educação superior.

    O programa é um dos eixos de atuação do governo federal na valorização e apoio às micro e pequenas empresas brasileiras – que têm sido protagonistas na retomada do crescimento do Brasil. Elas representam 98% do total das empresas privadas hoje, no país, e mais da metade dos empregos formais no mercado.

    Durante o evento, realizado na sede do MEC e transmitido ao vivo pelo site do programa, vários parceiros falaram sobre a importância do projeto, que visa qualificar os pequenos empreendedores para desenvolver seu trabalho de forma mais consistente, sólida e duradoura.

    Para o secretário de Educação Superior (Sesu) do MEC, Paulo Barone, a ligação entre a universidade e o empreendedor vai dar a este mais segurança e conhecimento para fortalecer seu negócio. ”O Brasil tem um enorme impulso empreendedor, mas, eventualmente, ele não tem formação suficiente para conduzir seu negócio de forma sustentável”, explicou. “Os fundamentos que orientam essa atividade precisam ser aprendidos por esse público. Trata-se exatamente dessa ligação, entre uma instituição habituada com a formação de pessoas, a universidade, e uma atividade que carece dessa formação. ”

    Atualmente, o Brasil tem 15 milhões de pequenos negócios e microempreendedores individuais e, até agora, 25 instituições aderiram ao IAE. Durante a transmissão do evento, mais 22 fizeram o cadastro. Segundo o secretário especial da Micro e Pequena Empresa do MDIC, José Ricardo da Veiga, o objetivo é ter pelo menos 500 adesões de universidades. Ele lembrou a importância do empreendedor para a economia do país e a razão pela qual é preciso dar a esse profissional o impulso necessário para crescer: “São os empreendedores, as micro e pequenas empresas que sustentam a nossa economia hoje. Vamos dar um impulso, um ar novo para que tenhamos sucesso no empreendedorismo brasileiro”.

    Para fazer a adesão, o representante da instituição de ensino superior deve entrar no site do programa Instituição Amiga do Empreendedor.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Com a proposta de fomentar a qualificação e a profissionalização de micro e pequenos empresários, o MEC, em parceria com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), lançou nesta quarta-feira, 9, o piloto do programa Instituição Amiga do Empreendedor (IAE). Neste primeiro momento, a iniciativa conta com a adesão de nove instituições de ensino superior públicas e privadas, indicadas pelo MEC. Os ajustes e testes necessários serão feitos nos próximos 30 dias para, em 5 de outubro, Dia do Empreendedor, o projeto ser lançado para todas as instituições interessadas do país.

    “A ideia é qualificar os pequenos empreendedores e aqueles, entre professores e alunos, que desejam ter uma formação de negócios, para desenvolver o seu trabalho de uma maneira mais consistente, mais sólida e duradoura, de tal maneira que o mercado brasileiro possa ser beneficiado por essas novas atividades”, explicou o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone. “Inicialmente, os cursos serão de administração, gestão e ciências contábeis, mas depois desse período de adaptação, todos os cursos poderão participar do programa”.

    O IAE é coordenado por um grupo interinstitucional, formado por representantes da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC e da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa (Sempe) do Mdic. Conta, ainda, com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Conselho Federal de Administração (CFA), do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e das instituições de ensino superior.

    Apoio – “Esse programa diminui o espaço entre o empreendedor e a academia”, reforça Fábio Silva, representante da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa do Mdic. “O ganho do projeto é poder utilizar as instituições de ensino para apoiar e orientar os empreendedores. Sabemos que o brasileiro tem um potencial enorme para empreender, mas temos que ter o cuidado de alertá-lo e orientá-lo da melhor maneira possível”.

    Deste modo, o IAE nasce com o objetivo de criar espaços, dentro das instituições de educação superior, para a promoção de atividades de orientação, capacitação e assistência gerencial. É uma ação da qual participam os estudantes, que, supervisionados pelos professores, poderão oferecer essas consultorias. Uma vez criado, o espaço do empreendedor, a depender da instituição, poderá atuar nas temáticas de empreendedorismo, mercado, modelo de negócio, legislação, finanças e gestão.

    Uma das instituições de ensino que participam desse projeto piloto é a Universidade Católica de Salvador (UCSAL). Presente no evento desta quarta-feira, Silvana Carvalho, representante da instituição, destaca a importância dessa plataforma educação/tecnologia: “Esse projeto é fundamental para a formação do aluno. Nós implementamos agora na UCSAL a disciplina empreendedorismo e o programa não poderia ter vindo em melhor momento”.

    A expectativa é que tanto empreendedores quanto estudantes possam ampliar habilidades e conhecimentos de maneira a aumentar o índice de sucesso e sobrevivência dos pequenos negócios e a geração de riqueza. Também faz parte das metas aprimorar o perfil empreendedor e o ato de empreender; reduzir e mitigar os riscos; promover os atributos pessoais e competências interdisciplinares como criatividade, espírito de iniciativa, aceitação de risco, e autoconfiança e independência; e contribuir para a geração de conhecimento.

    As instituições filiadas ao programa receberão o “Selo Faculdade Amiga do Empreendedor” e, a cada seis meses, será feita uma avaliação para saber se a instituição de ensino permanecerá com o selo.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu nesta quarta-feira, 8, aliar educação a empreendedorismo para fomentar a economia do Rio Grande do Sul

    A sugestão foi apresentada a senadores, deputados e vereadores do estado sulista em reunião na sala de atos do Ministério da Educação.

    As principais propostas, de acordo com Weintraub, são “resgatar a qualidade do ensino do Rio Grande do Sul e sugerir um piloto, um hub, um case de empreendedorismo” nas instituições de ensino gaúchas.

    O ministro Abraham Weintraub (ao fundo) em reunião com parlamentares gaúchos (Foto: Luís Fortes/MEC)

    A ideia é estimular startups nas universidades. Incubadoras de empresas facilitariam o surgimento de novos negócios.

    “O gaúcho tem o empreendedorismo em seu DNA”, disse Weintraub. Como exemplo de produtos e áreas de atuação do estado, o ministro citou agronegócio, vinho, tecelagem e tecnologia.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, na passagem pela capital potiguar nesta segunda-feira, 30, pôde conhecer também dois projetos de empreendedorismo desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (URFN).

    Um deles é o Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplan), criado em 1991 e que há quase duas décadas vem trabalhando para suprir a demanda de remédios dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). “Os medicamentos produzidos aqui são depositados no Ministério da Saúde, que faz chegar de uma ponta a outra do país”, explica Carlos José de Lima, diretor do núcleo.

    Além de atender as necessidades do SUS, o Nuplan contribui no âmbito acadêmico com o oferecimento de estágios supervisionados para diferentes cursos de graduação e pós-graduação, pesquisas e atividades de extensão. Mendonça Filho visitou ainda o Instituto Metrópole Digital, um projeto que integra os setores público e privado para promover capacitações em todos os níveis de tecnologia da informação e que estejam orientadas para as necessidades do mercado de trabalho.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou, nesta quarta-feira, 4, a expansão do programa Instituição Amiga do Empreendedor (IAE). A iniciativa tem o objetivo de fomentar a qualificação e a profissionalização de empresários de pequeno porte ao empreendedorismo, com apoio de instituições de ensino públicas e privadas. Essa ação, realizada em cerimônia alusiva ao Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, no Palácio do Planalto, fez parte de uma série de medidas de apoio às micro e pequenas empresas brasileiras.

    O IAE é feito pelo MEC em parceria com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e instituições de educação superior.

    O programa é um dos eixos de atuação do governo federal na valorização e apoio às micro e pequenas empresas brasileiras – que têm sido protagonistas na retomada do crescimento do Brasil. Elas representam 98% do total das empresas privadas hoje, no país, e mais da metade dos empregos formais no mercado.

    “São milhões de brasileiros que dedicam seus recursos, a sua criatividade, a sua energia, à geração de emprego e renda. E nós temos que prestigiar aqueles que são, estes sim, campeões nacionais do emprego. São os micro e pequenos empreendedores”, disse o presidente da República, Michel Temer.

    A partir desta quarta-feira, 4, o programa, que vinha funcionando como piloto desde o mês de agosto, com nove instituições – entre públicas e privadas –  de diferentes regiões do país, vai possibilitar adesão eletrônica de todas as instituições brasileiras de educação superior que desejarem fomentar o empreendedorismo local. O acesso pode ser feito pela página do programa na internet. A plataforma on-line promove atividades de orientação, capacitação e assistência e tem como base o material produzido pelo Sebrae. 

    Para o ministro Mendonça Filho, o IAE cria um ambiente ainda mais amigável no âmbito das universidades em favor do empreendedorismo (Foto: Walterson Rosa/MEC)

    O objetivo é que tanto empreendedores quanto estudantes possam ampliar suas habilidades e conhecimentos para aumentar o índice de sucesso e sobrevivência dos negócios locais, impulsionando também o mercado brasileiro. “O grande fato positivo é justamente a integração de políticas públicas que se somam e que de certo modo interagem, a partir de instituições públicas e privadas, supervisionadas pelo MEC”, afirmou Mendonça Filho. “Dessa forma podemos fomentar, estimular e criar um ambiente ainda mais amigável no âmbito das universidades em favor do empreendedorismo, contribuindo, deste modo, em favor do desenvolvimento do nosso país”, completou o ministro.

    Expectativa – Segundo o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone, essa expansão para todo o país será fundamental para qualificar os pequenos empreendedores. “A expectativa é credenciar 500 instituições e atender 100 mil empreendedores até o fim de 2018”, afirmou o secretário.

    Uma das metas do programa é aprimorar o perfil empreendedor e o ato de empreender, reduzindo os riscos, promovendo os atributos pessoais e competências interdisciplinares, que formam a base de um comportamento e mentalidade empresarial.  

    De acordo com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, a intenção é que tanto empreendedores quanto estudantes possam ampliar suas habilidades e conhecimentos para aumentar o índice de sucesso e sobrevivência dos pequenos negócios e geração de riqueza para o país. “Vamos fomentar a qualificação e a profissionalização de empresários de pequeno porte, com o apoio dessas instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas”, garantiu Marcos Pereira.

    Selo – As instituições parceiras que aderirem ao projeto ganham o Selo Instituição Amiga do Empreendedor. Um grupo de trabalho formado por entidades do setor, bem como da educação, será responsável por avaliar, a cada seis meses, o desempenho das instituições dentro do programa. 

    Acesse a página do Programa Instituição Amiga do Empreendedor

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Empreendedores de todo o país terão mais um mecanismo de apoio do governo federal para a formalização de suas empresas. O projeto Instituição Amiga do Empreendedor está em fase de formulação, para identificar as necessidades e barreiras enfrentadas e apresentar propostas para saneá-las. O programa é uma parceria da Secretaria de Educação Superior (Sesu), do Ministério da Educação, com a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa (Sempe), da Presidência da República.

    Na última segunda-feira, 3, foi instituído o grupo interinstitucional para definir a regulamentação do projeto. Participam representantes das duas secretarias parceiras e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Conselho Federal de Administração (CFA). “Esse grupo é que vai delinear todo o escopo do projeto”, explica o chefe de gabinete da Sesu, Ataíde Alves.

    O projeto prevê ações voltadas à modernização e simplificação do registro e legalização de empresas, além de melhorias na estrutura tributária e defesa contra ações ilegais de comércio. Também oferecerá mecanismos de proteção de propriedade intelectual, aumento da competitividade, capacitação do empreendedor e disseminação de melhores práticas observadas em todo o Brasil.

    O MEC deverá apoiar o pesquisador e as pesquisas realizadas nas universidades e institutos federais, e desenvolver ações para fomentar projetos de ensino e orientação dos empreendedores.

    Leia mais:
    Governo lança pacote de benefícios para micro e pequenos negócios; MEC promoverá capacitação

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Confederação Brasileira de Empresas Júniores (Brasil Júnior) lançou nesta quinta-feira, 10, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, a primeira edição do Índice das Universidades Empreendedoras. A proposta é mostrar quais as iniciativas das instituições de ensino superior no Brasil mais incentivam o empreendedorismo, dentro e fora da sala de aula.

    Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, o índice vai criar um dinamismo e uma tendência de que mais instituições se dediquem a estimular o empreendedorismo dentro de suas organizações educacionais. Para ele, durante um longo período as instituições de ensino no país tinham uma visão distante do empreendedorismo e da conexão com os jovens, mas agora é preciso mudar.

    “Para que o Brasil alcance os níveis de desenvolvimento que nós desejamos é necessário expandir, melhorar e qualificar a área educacional, conectando também com setor produtivo com a capacidade empreendedora na nossa população”, defendeu Mendonça Filho.

    “Naturalmente, devemos formar pessoas para o mercado de trabalho, mas devemos sempre explorar a oportunidade para que as pessoas possam também empreender. Criar o seu próprio negócio”, disse ele. “Se as universidades e os institutos federais facilitam esse tipo de movimento, vamos criar cada vez mais uma qualificação dos nossos jovens para o empreendedorismo,” acrescentou o ministro.

    Para a estudante Ana Maria Cypriano, trabalhar com meta, alcançar resultado e gerir melhor o tempo são importantes para se alcançar boa produtividade (Foto: Isabelle Araújo/MEC)A estudante Ana Maria Cypriano, do quinto semestre de relações internacionais na Universidade de Brasília (UnB), também acredita que com as empresas juniores os profissionais chegam mais preparados ao mercado de trabalho. “Na sala de aula lidamos muito com a parte teórica. E na empresa júnior conseguimos colocar em prática todos os conhecimentos. Isso agrega muito para a gente”, garantiu a jovem de 19 anos.

    Atividades sobre gestão, como lidar com cliente, fazer uma reunião, ou uma negociação ou aprender a vender um produto e fazer um planejamento estratégico são exemplos citados por Ana Maria. Ela afirma ainda que a experiência ensina a trabalhar com meta, alcançar resultado e gerir melhor o tempo.

    Empreendedoras– Elaborada por quatro organizações estudantis, Rede Ciências sem Fronteiras (CsF), Associação Brasileira de Estudantes (AIESEC), Brasa (Brazilian Student Association), e a Entrepreneurial Action Us (Enactus), a construção do conceito de Universidade Empreendedora foi desenvolvida por meio de uma pesquisa on-line destinada ao público universitário. Cerca de 4 mil estudantes de todo o país participaram.

    A pesquisa foi elaborada a partir de três questionamentos – O que é uma universidade empreendora? – O que influencia para uma universidade mais empreendedora? – O que pode ser replicado para uma universidade mais empreendedora? Já o índice usou seis eixos para identificar as boas práticas. São eles: cultura empreendedora, atividade de extensão, inovação, infraestrutura, internacionalização e capital financeiro.

    A seleção fez um recorte entre as cem universidades mais renomadas e uma classificação entre as 42 com destaque na avaliação. Em primeiro lugar está a Universidade de São Paulo (USP); em segundo, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); em terceiro, a Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro; em quarto, a Universidade Federal de São Carlos (UFScar); em quinto, a Universidade Federal do Ceará (UFC) e, em sexto, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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    Assessoria de Comunicação Social

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