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    A secretária executiva Maria Helena Guimarães de Castro, que ouviu o anúncio na sede do Impa, acredita que os jovens serão incentivados a estudar matemática (Foto: Felipe Sigollo/MEC)
    Ao ser aprovado para ingressar no Grupo 5 da União Matemática Internacional (IMU, na sigla em inglês), o Brasil passa a ser reconhecido como uma das potências mundiais dessa ciência. O país, que já integra a entidade desde o seu início, em 1954, passa a ser o 11º e único em desenvolvimento a fazer parte do Grupo 5, considerado a elite da matemática mundial.

    O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 25, na sede do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), órgão vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), no Rio de Janeiro. Os outros 10 países que integram o grupo são Alemanha, Canadá, China, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. O Brasil passou por todas as categorias até chegar à mais seleta.

    Para concorrer, um relatório elaborado pelo Impa e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) foi enviada ao IMU, em 2017. O diretor do Impa, Marcelo Viana, atribui a aprovação do país, principalmente, aos avanços nas pesquisas realizadas pelo país.

    “Em 30 anos, o número de artigos de autores brasileiros foi multiplicado por 10. No mundo, passou de 0,4 a 2,4%. Em percentagem, foi multiplicado por seis. Isso dá uma ideia dos nossos avanços”, detalha.

    Ele destaca também a oferta de ensino na área, como a pós-graduação, em todo o país; a colaboração internacional com países que são referência na matemática, como Espanha, Itália e França; além de atividades realizadas internamente, como a Olimpíada Nacional de Matemática, financiada pelo MEC. Ele cita ainda discussões de inclusão, como a questão de gênero e a presença da mulher no campo da pesquisa matemática.

    Influência – A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, acredita que o mais importante do reconhecimento, além da influência que o país terá na pesquisa mundial, é o impacto da imagem da disciplina de matemática para os jovens.

     “Esse reconhecimento vai incentivar crianças e jovens a estudar matemática, porque há uma certa prevenção com relação a matemática. Precisamos quebrar essa resistência, que inclusive faz muitos abandonarem os estudos”, reforça Maria Helena. “Há esforço no sentido de produzir pesquisa aplicada ao ensino de matemática, mestrados profissionais – para formar bons professores –, produzir materiais didáticos para serem acessados por meio de plataformas digitais.”

    O diretor do Impa concorda. “No plano interno não tenho dúvida de que nós podemos tirar proveito para termos um efeito positivo da matemática para os jovens. É algo que não é para se ter medo, pois os brasileiros são bons”, observa.

    Maria Helena destaca ainda o reconhecimento do país por meio do pesquisador do Impa, Arthur Avila, o primeiro brasileiro a ganhar a Medalha Fields, considerada o Nobel da matemática, em 2014. E lembra que o Brasil sedia, em agosto, o Congresso Internacional de Matemáticos, o mais importante da área e que pela primeira vez ocorre no Hemisfério Sul.  

    Além disso, ela ressaltou que tanto o Impa como a SBM apoiaram o desenvolvimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de matemática para o ensino fundamental, para a educação infantil e também vão apoiar na do ensino médio.  

    Assessoria de Comunicação Social

  • As meninas brasileiras fizeram bonito na Olimpíada Europeia Feminina de Matemática (Foto: Divulgação)

    O Brasil mais uma vez se destacou em um evento internacional de matemática, desta vez trazendo uma inédita medalha de ouro. O prêmio foi conquistado na Olimpíada Europeia Feminina de Matemática (EGMO, na sigla em inglês), realizada em Kiev, Ucrânia, de 7 a 13 de abril. A delegação brasileira, chefiada por Deborah Alves, de São Paulo, e Luize Vianna, do Rio de Janeiro, foi composta pelas estudantes Ana Beatriz Studart, 17 anos, do Ceará; Bruna Nakamura, 16, de São Paulo; Maria Clara Werneck, 17, do Rio de Janeiro, e Mariana Groff, 17, do Rio Grande do Sul.

    O ouro foi conquistado por Mariana, que terminou a competição na 14ª posição geral entre 196 competidoras. O Brasil também levou dois bronzes, com Ana Beatriz e Maria Clara, terminando a Olimpíada em 20º lugar – 49 países foram representados na Ucrânia.

    Mariana, a veterana da turma, esteve presente nas três últimas convocações para a EGMO. A estudante, de Frederico Westphalen (RS), acumula medalhas em olimpíadas nacionais e internacionais de matemática. Na competição para meninas, só subiu de produção, já que conquistou um bronze em 2017 e uma prata no ano passado. A cearense Ana Beatriz também tem conquistado prêmios. Antes do bronze nesta edição, ela levou a prata em 2018.

    O ouro é inédito, mas não é de hoje que o Brasil se destaca no evento. A EGMO é realizada desde 2012 em diferentes países europeus, e o Brasil participa desde 2017, por iniciativa do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SMB). Este ano também contou com apoio das escolas das alunas. Até o momento, o país soma 9 medalhas e uma menção honrosa.

    Deborah Alves, 26 anos, foi líder da equipe pela segunda vez. Ela, que hoje é professora, mas já participou de competições internacionais semelhantes como aluna entre 2009 e 2011, ressalta a importância de olímpiadas como essa. “É muito gratificante saber que você é uma das melhores pessoas em matemática no seu país e poder representá-lo internacionalmente. O Brasil tem conquistado ótimas posições, melhora a cada ano, mas ainda tem o que melhorar”, destaca. “É nossa terceira participação nessa competição para garotas e já conseguimos uma medalha de ouro. O feito serve como exemplos para estudantes mais novos em todo o país.”

    Mulheres – Competições abrangentes como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) – que também tem a participação de escolas privadas – contam com presença equilibrada de meninas e meninos, inclusive na segunda fase, em que participam apenas os 5% melhores de cada escola. Quando se trata de certames com caráter mais competitivo, no entanto, a história muda.

    Na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) ou na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO) o percentual de meninas é bem inferior. Na IMO 2017, no Rio de Janeiro, as garotas somavam apenas 10% dos participantes. Isso levou o Impa a criar uma premiação especial (Impa Olympic Girls Award) para aquelas que mais contribuíssem para suas equipes, a qual se tornou permanente na IMO a partir de então.

    Na própria Obmep a presença feminina entre os premiados é minoritária e os números são ainda mais preocupantes nas últimas séries. Em 2018, as meninas foram 30% dos medalhistas no ensino fundamental, mas apenas 20% no ensino médio.

    “Para termos maior participação de mulheres nessas olimpíadas, precisamos de mais incentivo”, ressalta Deborah. “Vivemos em uma sociedade muito machista e que afeta as mulheres de várias formas. Isso diminui o incentivo de várias meninas a participar de diversas competições, como é o caso das olimpíadas de matemática. O ambiente pode ser hostil, principalmente quando a mulher é minoria. O ideal é que todos desse ambiente acadêmico, estudantes e professores, propiciem um bom ambiente para que as meninas sintam que sim, aquele é um lugar para elas, que sim, elas têm a mesma capacidade. Basta apenas um maior incentivo para que elas possam demonstrar que a capacidade de todo mundo é igual.”

    Seleção - Durante o processo de escolha das equipes para representar o Brasil em competições internacionais de matemática, a Olimpíada Brasileira de Matemática promove treinamentos entre os alunos com destacado desempenho nas provas de seleção. Participam da competição estudantes dos ensinos fundamental (a partir do sexto ano), médio e universitário das instituições públicas e privadas de todo o país. Os representantes no exterior são justamente aqueles que mais se destacam, como foi o caso de Ana Beatriz, Bruna, Maria Clara Werneck e Mariana.

    A coordenação da OBM fica a cargo da Comissão Nacional de Olimpíadas de Matemática da SBM. É atribuição dessa comissão a preparação das provas e soluções das provas da OBM, bem como definir critérios de correção e de premiação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O carioca Artur Avilla, 35 anos, é o primeiro latino-americano a conquistar a Medalha Fields, conhecida como o Nobel de matemática. A entrega da premiação foi realizada na noite de terça-feira, 12, no 27º Congresso Internacional de Matemáticos em Seul, Coreia do Sul.

    Avilla, que cursou graduação em matemática na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), instituição em que concluiu o curso de doutorado, em 2001. É pesquisador ainda do Centro Nacional de Pesquisa Científica, órgão do governo francês.

    Ao justificar a premiação, o júri salientou que Avilla proporcionou “notáveis contribuições no campo dos sistemas dinâmicos, análise e outras áreas, em muitos casos, provando resultados decisivos que resolveram problemas há muito em aberto”.

    A medalha Fields, comparada ao prêmio Nobel, pela importância, é entregue a cada quatro anos a matemáticos de até 40 anos de idade. Em cada edição, são premiados de dois a quatro pesquisadores destacados. Este ano, também receberam a distinção o canadense Manjul Bhargava, o austríaco Martin Hairer e a iraniana Maryam Mirzakhani, primeira mulher a receber a distinção.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As quatro melhores podem representar o Brasil em competição semelhante na Holanda

    Chegou a hora de selecionar as melhores estudantes brasileiras da matemática. As concorrentes do 1º Torneio Meninas na Matemática (TM²) foram convidadas com base no desempenho das mesmas na 40ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP) e na seleção feita diretamente pelos coordenadores regionais do torneio. A prova da etapa única será aplicada nesta quinta-feira, 17 de outubro, às 14h, nos locais determinados pela coordenação regional.

    Cerca de 200 meninas vão participar da disputa em duas categorias: matriculadas no 8º ou 9º anos do ensino fundamental e matriculadas em qualquer série do ensino médio.

    A competição foi inspirada no European Girls’ Mathematical Olympiad (EGMO), a olimpíada europeia de Matemática para mulheres. O Brasil participa da EGMO desde a edição de 2017. A iniciativa surgiu para incentivar a participação das mulheres em olimpíadas científicas, uma vez que elas são, historicamente, minoria nessas competições, segundo o diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana.

    “A atividade científica, como qualquer outra atividade humana, tende a ganhar com a diversidade. E as mulheres representam metade da humanidade”, destacou Viana. O diretor espera que mais meninas possam seguir uma carreira na Matemática e outras áreas exatas.

    O Impa é o responsável pela OBMEP e conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC).

    Teste – A prova contará com cinco questões discursivas para ambos os níveis da competição. As alunas terão quatro horas e meia para resolvê-las. A organização recomenda que as estudantes cheguem ao local da prova com pelo menos 30 minutos de antecedência.

    No dia da prova, é obrigatório apresentar um documento de identificação original, legível, com foto e CPF. Alunas que não possuem CPF poderão indicar o número do documento do responsável legal.

    Seleção – Além das medalhas de ouro, prata e bronze, as meninas podem também ganhar uma viagem para a Holanda. Isso porque a TM² servirá como primeiro teste de seleção das quatro alunas que representarão o Brasil na European Girls’ Mathematical Olympiad, cuja próxima edição ocorrerá na cidade holandesa de Egmond.

    Ao todo, serão distribuídas quatro medalhas de ouro, oito de prata e 12 de bronze. Além disso, serão entregues até 20 menções honrosas para as alunas com os melhores desempenhos.

    O resultado será divulgado no site do torneio, em 11 de dezembro. As medalhistas serão convidadas a participar de cursos, treinamentos olímpicos e processos seletivos oferecidos na Semana Olímpica da Olimpíada Brasileira de Matemática.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Agência Brasil

  • A maior competição científica do país, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) ampliou seu alcance. A partir deste ano, alunos dos quarto e quinto anos do ensino fundamental de escolas públicas municipais, estaduais e federais também poderão participar da disputa. Com a inclusão dessas séries, o número de inscritos poderá subir em 5,2 milhões. Atualmente, o concurso reúne 18,2 milhões de crianças e jovens.

    Com o nome de Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – Nível A (Obmep Nível A 2018), a competição já foi testada no município de Nova Iguaçu (RJ), que realizou em 30 de agosto uma olimpíada com a participação de 16,3 mil estudantes dos quarto e quinto anos do ensino fundamental. Proposta pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação, as provas dessa disputa serão aplicadas no resto do Brasil em 30 de outubro, e terão 20 questões objetivas.

    Com essa iniciativa, a Obmep pretende estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos e promover a inclusão social. De acordo com o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, a ampliação da Olimpíada é um sonho antigo. Hoje, a Obmep alcança praticamente toda a população estudantil do sexto ano do ensino fundamental ao último ano do ensino médio. Desde 2017, inclui escolas particulares.

    “Nossa visão, apoiada em estudos, é que há uma evolução da criança durante o ciclo inicial do fundamental. Gradualmente, o interesse que a criança tem pela matemática quando é bem pequenininha vai sendo perdido ao longo dos anos. Acreditamos que a olimpíada tem a possiblidade de combater esse efeito e manter na criança aquele gosto natural pela Matemática”, explica Viana.

    O coordenador-geral da Obmep e diretor-adjunto do Impa, Claudio Landim, conta que quando a Olímpiada foi criada, o Instituto tinha em mente melhorar o ensino da matemática no país. De acordo com ele, a inclusão das novas séries foi motivada após os organizadores identificarem que um dos gargalos do ensino se encontra no primeiro segmento do fundamental. “Essa competição é um convite que fazemos a professores, alunos e responsáveis para descobrir uma matemática que não é ensinada em sala de aula, uma matemática instigante e divertida”, destaca.

    Inscrições – Gratuitas, as inscrições para a Obmep Nível A são feitas exclusivamente pelas secretarias municipais, estaduais e por representantes das escolas federais. A ficha de inscrição estará disponível até 10 de outubro. O conteúdo das provas segue os Parâmetros Curriculares Nacionais para alunos do quarto e quinto anos do fundamental. As questões estimularão o raciocínio lógico e a criatividade, marcas tradicionais da Obmep. A diferença é que ela será realizada em uma só fase.

    Acesse a ficha de inscrição da Obmep

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Provas são realizadas nesta segunda e na terça

    Luciano Marques, do Portal MEC

    Chegou a hora dos alunos craques em cálculos de todo o país testarem seus conhecimentos na 41ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Aqueles que tiveram o melhor desempenho na Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2019 realizam as provas da fase única dos níveis 1, 2 e 3 nesta segunda e terça-feira, dias 11 e 12 de novembro, às 14 horas (horário de Brasília).

    Os locais de aplicação da prova são determinados por cada coordenador regional. Também foi deles o papel de convidar mais alguns participantes, entre três e dez estudantes de cada nível com melhor desempenho nas competições regionais. Esses se juntam aos medalhistas da OBM 2018 e aos medalhistas da Copa Multilaser de Matemática de 2018, que defendem suas conquistas nesta edição.

    Além de concorrerem a medalhas de ouro, prata e bronze, os estudantes podem abrir muitas portas com a olimpíada. Universidades brasileiras como a Estadual de Campinas (Unicamp), a de São Paulo (USP) e a Estadual Paulista (Unesp) já pensam em abrir vagas para alunos “olímpicos”, ou seja, destinadas aos que conseguiram medalhas em competições científicas, como as de matemática, física, química e biologia.

    Nos Estados Unidos, várias universidades de ponta, como Yale, Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts incluem em seus processos seletivos uma análise sobre a participação em competições de conhecimento.

    A OBM também ajuda a selecionar os representantes brasileiros na Olimpíada Mundial de Matemática, a mais importante do planeta na matéria, realizada desde 1959. Na edição de 2019, o Brasil conseguiu duas pratas e quatro bronzes. O país conquistou dez medalhas de ouro ao longo da história, sendo a última delas em 2018.

    Isso quer dizer que os alunos deste ano têm a oportunidade de carimbar o passaporte para a Rússia, mais precisamente em São Petersburgo, na Rússia, cidade que sediará a edição de 2020.

    Olimpíada – Realizada desde 1979 pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), vinculado ao Ministério da Educação, e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a OBM é voltada a alunos de escolas e universidades de todo o país, da rede pública ou privada, do Ensino Fundamental (a partir do 6º ano) ao final da graduação.

    A competição, que costuma reunir mais de mil estudantes anualmente, tem como objetivo estimular o estudo da matemática, desenvolver e aperfeiçoar a capacitação dos professores, influenciar na melhoria do ensino e descobrir jovens talentos.

  • Premiações do Torneio Meninas na Matemática e da Olimpíada Brasileira de Matemática são realizadas em cerimônia em Natal (RN)


    Noite de premiação na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. O 1º Torneio Meninas na Matemática (TM2) e a 41ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) realizam nesta sexta-feira, 31 de janeiro, suas cerimônias de premiação. O evento será realizado durante a 23ª Semana Olímpica, que reúne 133 estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior na capital Potiguar.

    A jovem Fabrícia Cardoso, de 14 anos, receberá a primeira medalha de ouro do Torneio Meninas na Matemática. A estudante cearense conta que participa de competições olímpicas desde o 3º ano do ensino fundamental. "Divirto-me fazendo cálculos, buscando as ideias. Gosto muito de me desafiar e a matemática me incentiva muito nisso".

    A estudante espera que, com o TM2, mais garotas se sintam motivadas a adentrar o mundo olímpico, aumentando a representatividade feminina neste ambiente. "Muitas garotas não acreditam que são capazes de conseguir o mesmo que os meninos conseguem", conta.

    O 1º Torneio Meninas na Matemática concedeu 24 medalhas e 37 certificados de menção honrosa. Cerca de 170 estudantes dos ensinos médio e fundamental participaram da competição.

    As melhores colocadas na OBM e no TM2 serão convidadas pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) a participar de treinamento no Rio de Janeiro. As que tiverem melhor desempenho poderão integrar a equipe brasileira que disputará a European Girls Mathematical Olympiad (EGMO) 2020, sediada em Egmond, Holanda.

    Olimpíada de Matemática – A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é uma competição dirigida aos alunos de escolas e universidades de todo o país, da rede pública ou privada, do Ensino Fundamental (a partir do 6º ano) ao final da graduação. A OBM foi organizada pela primeira vez em 1979 e tem por objetivo estimular o estudo da matemática, desenvolver e aperfeiçoar a capacitação dos professores, influenciar na melhoria do ensino e descobrir jovens talentos.

    A 41ª edição da OBM reuniu mais de 1,5 mil jovens estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior. A competição premiou 297 estudantes, sendo 83 do nível 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental), 71 do nível 2 (8º e 9º anos do ensino fundamental), 73 do nível 3 (ensino médio) e 70 estudantes do nível universitário.

    A OBM e o TM2 foram realizados pelo Impa e promovidos pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) também apoiou as competições.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Impa

  • Rio de Janeiro, 22/3/2018 – O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), unidade de ensino e pesquisa vinculada ao Ministério da Educação e ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), lança nesta sexta-feira, 23, a pedra fundamental de seu novo campus, em terreno anexo à sede atual, no Horto Florestal, zona sul do Rio de Janeiro.

    As obras deverão começar até outubro. A expansão do Impa tem o custo orçado em R$ 100 milhões, financiados pelo governo federal por meio do Ministério da Educação. A previsão de término da construção é 2021.

    O terreno, de 251.824,72 m2, foi uma doação privada ao instituto. O escritório Andrade Morettin Arquitetos Associados é o responsável pelo projeto de arquitetura, também financiado por doações particulares.

    A área edificada terá 8.140,30 m2 e inclui auditórios, gabinetes para pesquisadores e alunos, uma biblioteca, salas de aula e dormitórios.

    O projeto arquitetônico da expansão do Impa recebeu o Prêmio de Reconhecimento 2017 da Fundação Lafarge Holcim de Arquitetura, pela minimização do impacto da obra no entorno florestal e urbano e pela modulação climática das edificações projetadas.

    A cerimônia terá como convidados dirigentes das associações de moradores, representantes dos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do governo estadual e da prefeitura do Rio de Janeiro, coordenadores e pesquisadores do Impa e doadores privados.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação liberou esta semana R$ 11,5 milhões para o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Os recursos destinam-se à expansão das atividades do órgão e à manutenção de instalações físicas e laboratoriais, bem como à difusão do conhecimento matemático em todos os níveis.

    Entre as principais iniciativas do Impa está a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), atualmente na 12ª edição.

    O MEC é o órgão interveniente no contrato de gestão celebrado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e a Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação efetuou, na última sexta-feira, 25, repasse financeiro no montante de R$ 5 milhões ao Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com a finalidade de subsidiar a expansão de suas atividades e instalações físicas e laboratoriais, bem como a difusão do conhecimento matemático em todos os níveis. O objetivo é propiciar à comunidade brasileira os progressos científicos das áreas de matemática e suas aplicações em áreas afins do conhecimento, despertando o interesse dos mais jovens pela matemática, por meio da participação de alunos na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Torneio chega a sua 15ª edição com histórias de sucesso, como a do jovem Luiz Felipe Pfleger

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Alunos, professores, escolas e Secretarias Municipais de Educação já podem conferir o resultado da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), divulgado nesta terça-feira, 3 de dezembro. Os nomes estão no site da competição.

    A 15ª edição da Obmep registrou mais de 18 milhões de alunos inscritos, de 54,8 mil escolas. O torneio é destinado a estudantes do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Cerca de 99,71% dos municípios brasileiros tiveram pelo menos um jovem concorrendo.

    A premiação inclui 575 medalhas de ouro, 1.725 medalhas de prata, 5.175 de bronze e até 51,9 mil menções honrosas. Todos os alunos medalhistas serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica (PIC Jr.), do Instituto de Matemática Pura Aplicada (Impa), como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico dos participantes.

    É por meio da Obmep que talentos como o do jovem Luiz Felipe Pfleger são despertados. O morador da pequena cidade de Águas Mornas, no interior de Santa Catarina, tem sua primeira lembrança da matemática em tabuadas escritas pela mãe em pedaços de papel. Ele tinha apenas cinco anos e estava prestes a começar sua vida escolar.

    A agricultora Marlene Pfleger, mãe de Luiz Felipe, parou os estudos no ensino fundamental, mas fez questão de apresentar os números ao filho antes mesmo da pré-escola. “Copiei as tabuadas em umas folhinhas de papel, com canetas coloridas. Ele amou. Os olhinhos já brilhavam para os números”, relembrou.

    A paixão de Luiz Felipe pela matemática cresceu junto com ele. Foi no ensino fundamental que o estudante conheceu a Obmep. Estreou na competição aos 11 anos e conquistou uma medalha de ouro.  Repetiu o feito em todas as outras seis participações. “Sempre gostei de matemática, mas foi com a Obmep que ela se tornou a disciplina favorita e se transformou em um futuro na área de exatas”, explicou Luiz.

    A história de sucesso com os números de Luiz Felipe Pfleger não parou na olimpíada. Em 2019, o jovem foi aprovado no curso de Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Com a matemática eu aprendi que posso sempre buscar o meu melhor. Muitos problemas surgirão, mas tem que persistir para conseguir resolvê-los”, afirmou.

    Obmep – Criada em 2005, a Obmep tem o objetivo de estimular o estudo da matemática, identificar jovens talentos na área e contribuir para a melhoria da educação básica. A Olimpíada é realizada pelo Impa e promovida pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) também apoia a competição. 

  • 16ª edição da competição teve escolas de 5.561 municípios inscritas

    A 16ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) contará com a participação de 17.729.451 alunos de 51.932 escolas municipais, estaduais, federais e privadas. Esse foi o número de inscritos para a maior competição científica do país neste ano.

    A Obmep de 2020 recebeu inscrições de escolas de 5.561 municípios. O número representa a importante marca de ter a participação de 99,84% das cidades brasileiras na competição.

    Por conta da pandemia de coronavírus, o calendário da Obmep deste ano está sendo, cuidadosamente alterado para que todas as escolas, professores e estudantes possam participar da competição em segurança. A organização da competição garante que a olimpíada não será cancelada.

    Confira o calendário completo da Obmep 2020.

    As provas serão realizadas em duas fases e divididas pelo grau de escolaridade: 

    • Nível 1 - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental;
    • Nível 2 - 8º e 9º anos do Ensino Fundamental;
    • Nível 3 - Ensino Médio.

    Serão distribuídas 7.475 medalhas para os participantes. Para os alunos de escola públicas serão: 500 de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze. E para a rede particular de ensino serão entregues: 75 medalhas de ouro, 225 de prata e 675 de bronze.

    Além de contribuir para estimular o estudo da matemática no país, a Obmep busca identificar jovens talentosos e promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento. Criada pelo Impa em 2005, a competição é realizada com recursos do Ministério da Educação (MEC), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Mctic) e com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Impa

  • O ministro Rossieli Soares [esq.] visitou a sede do Impa e trocou ideias com os colaboradores (André Nery/MEC) Rio de Janeiro, 16/4/2018

    O Ministério da Educação e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) vão debater a inclusão de estudantes do quarto e quinto anos do ensino fundamental na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Atualmente, apenas alunos do sexto ao nono ano do fundamental e das três séries do ensino médio podem se inscrever.

    Este foi um dos itens da conversa que o ministro Rossieli Soares, cumprindo agenda oficial, teve com servidores e colaboradores do Impa, na sede do instituto, no Rio de Janeiro. O Impa já opera um projeto piloto da Obmep com alunos do quarto e quinto anos. A olimpíada é promovida desde 2005 com as séries atuais.

    “Para se discutir qualquer ponto da matemática no Brasil é necessário ouvir o Impa”, disse Rossieli. “E esse é o grande objetivo, estar próximo deles para debater a Reforma do Ensino Médio, os itinerários flexíveis, a Olimpíada de Matemática e talvez, inclusive, a inclusão do quarto e quinto anos, ou seja, o primeiro segmento da educação básica, que hoje não participa”, explicou o ministro. O Impa já vai disponibilizar para a aplicação localmente as provas para as secretarias que desejarem (4º e 5º anos) - isso já está em andamento - e o projeto piloto é em Nova Iguaçu.

    Didáticos – Outra questão abordada por Rossieli no encontro foi quanto à possibilidade de o Impa produzir material didático destinado ao ensino fundamental 1, especialmente para capacitação de professores. O objetivo é que tanto alunos quanto docentes se tornem mais capacitados para as aulas.

    Rossieli Soares também debateu com os colaboradores do Impa sobre o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM), que ocorrerá entre os dias 1º e 9 de agosto deste ano, no Centro de Convenções Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O Impa é um dos organizadores da conferência, que ocorrerá paralelamente ao final da Olimpíada de Matemática. 

    O ministro finalizou a visita ressaltando a importância do Impa na ciência brasileira. “O Instituto de Matemática Pura e Aplicada é uma referência mundial, com desempenhos elevadíssimos em todos os aspectos e é, do ponto de vista da educação básica, hoje, nosso maior parceiro nessa matéria, com a participação de mais de 18 milhões de alunos na olimpíada. Então, é muito importante para o Brasil ter uma instituição como esta apoiando a educação básica”, pontuou. 

    História – Criado em 15 de outubro de 1952, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) é uma unidade de ensino e pesquisa qualificada como Organização Social (OS) e vinculada ao MEC e ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    O Impa foi a primeira unidade de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), agência federal de fomento fundada em 1951, e, atualmente, é um dos institutos mais respeitados na ciência brasileira, além de um dos centros mais reconhecidos do mundo de pesquisa em matemática.

    Entre os objetivos de sua atuação está o lançamento de iniciativas e parcerias para o avanço da matemática em todo o Brasil, estimulando a pesquisa científica, formação de novos pesquisadores e difusão e aprimoramento da cultura matemática, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Mendonça Filho, com o diretor geral do Impa, Marcelo Viana, e a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, explica a prorrogação de contrato com o instituto (Foto: Mariana Leal/MEC) O Ministério da Educação prorrogou nesta quarta-feira, 25, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o contrato de gestão firmado com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). A parceria, iniciada em 2000, está garantida por mais um ano: o MEC vai contribuir com R$ 32,5 milhões para o funcionamento do instituto. Desse montante, R$ 26,5 milhões serão destinados à realização da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    Os outros R$ 6 milhões serão investidos no projeto de expansão das atividades, instalações físicas e laboratoriais do Impa. Dentro da iniciativa, figura a proposta de realização de eventos como a Olimpíada Internacional de Matemática, em 2017, e o Congresso Internacional de Matemáticos, em 2018.

    Segundo o ministro Mendonça Filho, investir em matemática possibilita a propagação dessa área do conhecimento de uma forma mais ampla junto à educação como um todo. “É uma maneira de incorporar alunos que muitas vezes têm dificuldade com a matemática e ao mesmo tempo estimular jovens talentos, para que possam se licenciar nessa área e na atividade docente”, ressaltou.

    Academia– O Impa foi a primeira unidade de pesquisa criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 1951. Em 2000, o Impa e outras unidades de pesquisa que faziam parte da estrutura do CNPq foram transferidas para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O instituto é considerado um centro de pesquisa com renome internacional, tido como o instituto de matemática de maior prestígio na América Latina. Possui alto nível de produção cientifica: na última década, a média anual de artigos publicados em revistas internacionais é 2,03 por pesquisador, contra 1,89 em Harvard e 1,83 em Princeton, duas das mais prestigiadas universidades norte-americanas.

    A instituição busca também melhorar o ensino de matemática nas escolas brasileiras. Entre as principais formas de difusão e estímulo ao ensino da disciplina estão a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), anualmente realizadas pela organização em parceria com o Governo Federal e outras instituições. As olimpíadas também revelam talentos na área, com a possibilidade de oferta de bolsas de estudo e preparação de alunos para participarem de competições internacionais.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

  • O Ministério da Educação repassou, na última quinta-feira, 11, R$ 6,5 milhões ao Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Os recursos são destinados ao estímulo de estudantes do ensino básico a se dedicarem à matemática.

    A intenção é aumentar a participação dos jovens na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que será realizada este ano. A verba também deve ajudar a subsidiar a difusão desta área do conhecimento em todos os níveis de ensino, além de apoiar o progresso científico da matemática e áreas afins.

    Além desses valores, o MEC vai liberar, ainda este ano, R$ 26 milhões para as atividades relacionadas ao estudo da matemática. Serão mais R$ 20 milhões para a 12ª Obmep e R$ 6 milhões para as atividades de expansão do Impa.

    O MEC é órgão interveniente no contrato de gestão celebrado entre o instituto e o Ministérioda Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Os recursos são liberados anualmente pela pasta.

    Assessoria de Comunicação Social

  •  Ministro Mendonça Filho visita a área da nova unidade do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), no Rio de Janeiro. “O Impa sempre contará com nosso apoio”, afirmou (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O Ministério da Educação reafirmou o apoio à expansão do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que funciona no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. O ministro da Educação, Mendonça Filho, conheceu nesta sexta-feira, 13, o terreno no qual será construída a nova unidade do instituto. A idealização de um segundo campus faz parte do plano de expansão física e de atividades elaborado pela instituição para o biênio 2017-2018. As obras devem se estender até o ano de 2021.

    “O Impa sempre contará com nosso apoio. Eu já aloquei, inclusive, recursos para o orçamento de 2017 com essa finalidade”, disse. O plano de expansão do Impa também contempla o projeto biênio da matemática, com vistas a popularizar a disciplina e coordenar iniciativas que propiciem uma melhora no ensino.

    O diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, explica que a proposta de expansão das atividades e das instalações físicas busca, sobretudo, expandir o trabalho que o instituto já desenvolve, para permitir que sirva cada vez mais à sociedade na missão de contribuir para o desenvolvimento da matemática no país. “Nós somos uma instituição de pesquisa, mas que está comprometida com a matemática em todos os níveis no país, desde o ensino até a popularização e as aplicações da matemática no setor produtivo.”

    Uma novidade na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) é o destaque do biênio da matemática. A partir de 2017, o evento será aberto para todas as escolas brasileiras. Até a edição 2016, somente as escolas públicas podiam se inscrever. Com essa mudança, a expectativa é que o número de participantes suba dos atuais 18 milhões para até 21 milhões de candidatos.

    Também no próximo biênio, o Brasil sediará dois grandes eventos voltados para a área da matemática: a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO 2017) e o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018), ambos no Rio de Janeiro. “Estamos tirando proveito da oportunidade desses dois grandes eventos no país para promover uma agenda positiva em prol da matemática ao longo desses dois anos”, disse Marcelo.

    Realizada desde 1959, a Olimpíada Internacional de Matemática é a mais importante competição internacional da área, com a participação de cerca de 100 países de todo o mundo. Pela primeira vez no Brasil, o evento será realizado de 12 a 23 de julho de 2017.

    Em 2018, será a vez do Congresso Internacional de Matemáticos chegar ao país. Realizado pela primeira vez no hemisfério sul, o evento ocorrerá de 1º a 9 de agosto do ano que vem. O Congresso vai reunir pesquisadores da área do mundo inteiro, trazendo à evidência o progresso da região nos últimos anos.

    Outros 14 eventos já estão programados para 2017 e 2018, como um esforço do Impa na tentativa de melhorar a imagem da matemática, despertar o interesse e torná-la mais próxima do cidadão. O Festival da Matemática, previsto para começar ainda em 2017, promoverá uma feira gratuita com oficinas, palestras, atividades, cinema e teatro. As escolas públicas vão receber convites e as atividades ocorrerão de quinta a domingo.

    Também está prevista a realização do 3º Simpósio de Formação do Professor de Matemática. E a Semana Nacional da Ciência e da Tecnologia 2017, que nesta edição traz o tema “A Matemática Está em Tudo”, ocorrerá de 23 a 29 de outubro.

    “O Impa desenvolve uma política que tem difundido muito a matemática no Brasil e atraído jovens talentos. Meu desejo é que essa política também sirva para que a gente transforme esses jovens talentos em professores e em pessoas que possam ajudar no ensino da matemática, como monitores, colaboradores, para que a gente possa difundir a matemática no Brasil como um todo”, destaca o ministro Mendonça Filho.

    Impa – Criado em 1952, o instituto tem por missão realizar pesquisas em ciências matemáticas e afins, formar pesquisadores, difundir o conhecimento matemático e sua integração com outras áreas da ciência, cultura, educação e do setor produtivo. Para tanto, o Impa desenvolve atividades variadas, como pesquisa de alto nível, formação de mestres e doutores, programas de pós-doutorado e de intercâmbio científico, eventos científicos, programas de treinamento de professores, olimpíadas de matemática (com destaque para a Obmep e a OBM) e iniciativas que visam a popularização da disciplina.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Prova, realizada em outubro, avaliou 1,3 milhão de jovens craques do ensino fundamental de escolas públicas

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Chegou a hora de conferir o gabarito das provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas (Obmep) Nível A, para alunos do 4º e 5º anos do ensino fundamental. A prova, realizada no dia 29 outubro, avaliou 1,3 milhão de jovens craques da matemática de escolas públicas municipais, estaduais e federais.

    A correção das 15 questões objetivas com 5 alternativas, cada, sendo apenas uma correta, já está no site da Olimpíada. A edição de 2019, segundo ano de aplicação para esse nível de ensino, contou com a participação de 18 mil escolas de todo o país.

    O conteúdo das provas seguiu os parâmetros curriculares nacionais com questões de raciocínio lógico e de criatividade. A Obmep tem como objetivo estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos, promover inclusão social e incentivar o aperfeiçoamento dos professores.

    Assim como a edição para alunos do 6º ano ao 3º ano do ensino médio, a Obmep Nível A também é uma realização do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio do Ministério da Educação (MEC), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

  • Escolas devem inscrever estudantes até 20 de março

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    As inscrições para a 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2020 abrem nesta segunda-feira, 10 de fevereiro, e vão até 20 de março. As escolas deverão realizar a inscrição dos estudantes no site da Obmep.

    Criada em 2005, a Obmep tem o objetivo de estimular o estudo da matemática, identificar jovens talentos na área e contribuir para a melhoria da educação básica. A competição é destinada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio.

    Em 2019, a 15ª edição da Obmep registrou mais de 18 milhões de alunos inscritos, de 54,8 mil escolas. Cerca de 99,71% dos municípios brasileiros tiveram pelo menos um jovem concorrendo. A premiação concedeu 575 medalhas de ouro, 1.725 medalhas de prata, 5.175 de bronze e até 51,9 mil menções honrosas.

    A Olimpíada é realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e promovida pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) também apoia a competição.

  • Edição de 2019 contou com 18,2 milhões de participantes

    Está chegando ao fim o prazo de inscrições para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As escolas públicas e privadas devem fazer o cadastro dos estudantes exclusivamente pela ficha de inscrição disponível no site da Obmep, até as 23h59 desta sexta-feira, 20 de março.

    Alunos que queiram participar devem entrar em contato com o responsável pela olimpíada na escola. Em 2019, mais de 18,2 milhões de alunos participaram da competição nacional, abrangendo 99,71% dos municípios do país.

    As provas da 16ª Obmep serão realizadas em 26 de maio e 26 de setembro. As categorias variam de acordo com o grau de escolaridade do aluno: Nível 1 (6º e 7º anos), Nível 2 (8º e 9º anos) e Nível 3 (ensino médio). Realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), a competição é voltada a estudantes dos ensinos fundamental (6º ao 9º ano) e médio. O resultado será divulgado em 8 de dezembro.

    Criada pelo Impa em 2005, a competição é promovida com recursos do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    Além de descobrir jovens talentos matemáticos, a Obmep contribui para estimular o estudo da disciplina e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento. Em 2019, dos 18,2 milhões de participantes, destacaram-se 598 medalhistas de ouro, 1.746 de prata e 5.183 de bronze, além de 48.133 menções honrosas. Foram premiados ainda professores, escolas e secretarias de educação de municípios que se destacaram pelo desempenho de estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social, com finformações do Impa

  • As provas para a segunda fase da 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas 2017 (Obmep), serão aplicadas em 16 de setembro. Nesta edição foi batido o recorde de instituições de ensino inscritas, totalizando 53.230, atingindo 99,6% dos municípios brasileiros. No total, estão classificados para fazer a segunda fase 941.022 alunos. Destes, 903.176 estudantes são de escolas públicas e 37.846 de instituições privadas de ensino.

    A prova, que será realizada às 14h30 de 16 de setembro, pelo horário de Brasília, conta com seis questões dissertativas que valem 20 pontos cada. Os estudantes terão três horas para explicar o raciocínio usado para resolver as questões. As provas serão realizadas em 9.400 centros de aplicação, em todas as regiões do país.

    A Obmep é a maior competição estudantil do país e, nesta edição, bateu o recorde no número de instituições de ensino inscritas, segundo dados do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). A competição nacional é destinada aos alunos do sexto ano do fundamental ao terceiro ano do ensino médio e, pela primeira vez, contará com alunos das escolas particulares de 4.472 colégios.

    As provas serão realizadas em 9.400 centros de aplicação em todo o país. A olimpíada de matemática é a maior competição estudantil do país e tem o objetivo de estimular o estudo de matemática e de revelar novos talentos, promovendo inclusão social por meio do conhecimento.

    Diferenças – Durante a primeira fase da olimpíada, os estudantes resolveram uma prova com questões de múltipla escolha, de caráter eliminatório, com 20 questões totalizando 20 pontos. Já na segunda fase, os alunos classificados farão prova com seis questões dissertativas, valendo 20 pontos cada. A prova terá duração de três horas e os participantes terão de expor o raciocínio matemático usado para resolver os problemas.

    Prêmios – Os prêmios para alunos de instituições públicas consistem em 500 medalhas de ouro, 1,5 mil de prata, 4,5 mil de bronze e até 46,2 mil menções honrosas, além de kits didáticos e a possibilidade de participar, como bolsista, do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC) em universidades. Para as instituições particulares, serão 25 medalhas de ouro, 75 de prata, 225 de bronze e até 5,7 mil menções honrosas.

    Os resultados da primeira etapa e os locais de prova para a segunda fase estão disponíveis na página da Obmep na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

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