Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Criar cursos que atendam à economia regional e em acordo com o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica é a principal meta do diretor da unidade de ensino de Porto Seguro, Georges Souto Rocha, que assumiu no início deste mês.

    A unidade, vinculada ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Bahia, inicia as aulas no primeiro semestre letivo de 2008 com a implantação dos cursos de alimentos e bebidas e tecnologia de informática. “No próximo ano, a escola vai definir a oferta de novos cursos e ampliar o número de vagas”, disse Georges.

    Segundo o diretor, Porto Seguro é um pólo para onde convergiram, especialmente no século 20, centenas de trabalhadores que fugiram da seca do Vale do Jequitinhonha. Buscavam emprego e melhores condições de vida. Outro fator que contribuiu para o aumento da migração para o município foi a plantação de eucalipto, além de ser área da lavoura cacaueira.

    Para o diretor, a unidade de Porto Seguro, juntamente com o Cefet-BA, terá de enfrentar esses desafios e criar cursos adaptados às demandas da economia regional. A previsão é a abertura de cursos nas áreas de turismo e hospitalidade, uma das vocações de Porto Seguro.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Um novo acordo de cooperação internacional dá impulso à pesquisa agropecuária nacional. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) firmou parceria com a Universidade e Centro de Pesquisa de Wageningen. A instituição pública ligada ao Ministério da Agricultura da Holanda é referência na pesquisa agropecuária, principalmente no desenvolvimento tecnológico de alimentos.

    O presidente da Capes, Jorge Guimarães, ressalta que o acordo irá beneficiar as instituições de ensino superior brasileiras com pós-graduação reconhecida pelo MEC. "Significa um reforço para o desenvolvimento das ciências agrárias no Brasil. O país tem um sucesso grande nessa área, mas é preciso manter a comunidade científica próxima dos avanços tecnológicos."

    Segundo Guimarães, o acordo permitirá intercâmbio de pesquisadores, capacitação de estudantes da pós-graduação e troca de informações científicas. "A universidade holandesa é especializada. Vamos formar doutores. A prioridade será para o doutorado-sanduíche", explicou. O edital para seleção de grupos de pesquisa e estudantes será lançado no segundo semestre. O foco do programa serão as ciências agrícolas, de alimentos, botânica, zoologia, ambientais, biotecnologia, econômicas e sociais.

    A cerimônia de assinatura do acordo ocorreu segunda-feira, 16, na sede da Capes, em Brasília, com a presença do reitor da instituição, Bert Speelman. Segundo Speelman, o acordo é importante para a universidade holandesa e o país. "Temos experiência com brasileiros e queremos ampliar o intercâmbio", disse. A Universidade de Wageningen tem parcerias com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de Lavras (MG).

    Montreal - Hoje, 17, às 19h30, será assinado um acordo de cooperação técnica com a Universidade de Montreal, Canadá. O acordo cria condições para cooperação entre professores, pesquisadores e estudantes brasileiros e da universidade, por meio de projetos de pesquisa, nas áreas de humanas, ciências sociais, da saúde e ciências naturais.

    A solenidade terá a presença do vice-reitor de Relações Internacionais da UdeM, François Duschesneau e do diretor de Relações Internacionais, Bernard Landriault. A cerimônia será realizada na residência oficial da Embaixada do Canadá, em Brasília. O contato com a embaixada pode ser feito pelo telefone (61) 9971-0557, com Silvia Reis.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Cefet-MA abre inscrições para curso de Educação Ambiental e Gestão Participativa de Recursos Hídricos

    O Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão (Cefet-MA) está abrindo mais um curso de pós-graduação lato sensu (especialização) em educação ambiental e gestão participativa de recursos hídricos. As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas no Departamento Acadêmico de Química do Cefet-MA, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30h e das 14h30 às 17h30h, até o dia 28 de fevereiro.

    Encontro de coordenadores do ProInfo e TV Escola começa nesta terça-feira

    Brasília
    O encontro nacional reunirá em Brasília, nos dias 13 e 14, coordenadores do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) e da TV Escola. O objetivo do evento é aproximar o Ministério da Educação e os cerca de 100 coordenadores dos dois programas para atualização de informações sobre diretrizes, normas e padrões adotados nos programas. Programas como o ProInfo, TV Escola, DVD Escola, Um Computador por Aluno (UCA) e a implantação de internet nas escolas serão apresentados no primeiro dia do encontro.

    Inscrições para bolsas de estudos na Áustria abertas até dia 1º

    Inscrições para concorrer às bolsas de estudos Ernest Mach, na Áustria, para o ano letivo 2007/2008, estão abertas até o dia 1º de março. As bolsas são distribuídas pelo escritório para Cooperação e Mobilidade Acadêmica (ACM) do Serviço de Intercâmbio Austríaco (ÖAD), com recursos do Ministério Federal de Educação, Ciência e Cultura (BMBWK) daquele país. Com duração de um a nove meses, as bolsas são destinadas a graduados e doutorandos das áreas de ciências naturais, tecnológicas, medicina, agronomia e silvicultura, ciências sociais, jurídicas, humanas, teologia e estudos artísticos. O formulário de inscrição está disponível no sítio do ÖAD, onde podem ser encontradas mais informações.

    UFU abre inscrições para encontro sobre animais selvagens

    Uberlândia
    Como cuidar de animais selvagens e exóticos, principalmente aqueles mantidos em cativeiro doméstico? Este é um dos objetivos do encontro que a Faculdade de Medicina Veterinária (Famev) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) vai realizar de 9 a 12 de maio. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.
    Além de discutir atendimento, o 4º Encontro sobre Animais Selvagens também vai orientar criadores e técnicos quanto à importância do manejo sustentável. Estão previstas palestras e mesas-redondas sobre criação comercial de tartarugas, manejo do jacaré-do-pantanal, exploração científica de serpentes e técnicas alternativas de terapêutica. A programação completa está no sítio da Famev.

    Congresso brasileiro de professores de espanhol

    Cuiabá
    Abertas as inscrições para o 12º Congresso Brasileiro de Professores de Espanhol, que será realizado no campus de Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no período de 28 de agosto a 1º de setembro. O encontro vai reunir conferencistas do Brasil e do exterior.
    O objetivo é reunir os profissionais que realizam atividades acadêmicas em diversos centros de ensino do país para a troca de experiências nas áreas de ensino e pesquisa da língua espanhola e suas literaturas. O evento visa ainda à divulgação de trabalhos de pesquisa, realizados em nível local, nacional e internacional, além de abrir espaço para a exposição de experiências de professores e alunos de língua espanhola e literatura com discussões sobre currículos, prática de ensino e os sistemas de evolução.
    As inscrições permanecem abertas até o dia do evento. Mais informações na página eletrônica da UFMT e no correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Cespe/UnB recebe pedidos de isenção

    Brasília
    Interessados em solicitar isenção do pagamento da taxa de inscrição do 2º Vestibular 2007 da Universidade de Brasília (UnB) − campi Plano Piloto e Planaltina − já podem preencher o formulário de solicitação. Os pedidos poderão ser feitos até o dia 15 de fevereiro. Os candidatos deverão procurar a Central de Atendimento do Cespe/UnB, no Campus Universitário Darcy Ribeiro, Instituto Central de Ciências (ICC), Ala Norte, mezanino – Asa Norte e também se dirigir ao campus de Planaltina, AU 01 − Vila Nossa Senhora de Fátima, Planaltina (DF), ou ao Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Direito da UnB, localizado na CNN 1, bloco E, sobreloja, em Ceilândia (DF). O horário é das 9h às 17h. Outra opção é acessar a página eletrônica do Cespe, até as 23h59min do dia 15 de fevereiro, observado o horário oficial de Brasília para imprimir o formulário de isenção.

    Cefet-RN abre processo seletivo para professor substituto

    As unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN), localizadas em Natal e Mossoró, vão contratar 34 professores substitutos. Os candidatos ao processo seletivo devem se inscrever no Cefet de Natal ou Mossoró, até 16 de fevereiro, das 8h às 11h e das 14h às 17h. São oferecidas 25 vagas para a Unidade Sede e nove para a Uned/Mossoró, em diversas disciplinas técnicas e de formação geral. A habilitação mínima exigida para os candidatos é a graduação ou a licenciatura plena, sendo que o processo seletivo contará com avaliação de desempenho e de títulos. A carga horária de trabalho para o aprovado será de 40 horas semanais e o vencimento salarial é de R$ 995,00. Mais informações no Departamento de Recursos Humanos da Unidade Sede, telefone (84) 4005-2606/2607, ou na Coordenadoria de Recursos Humanos da Unidade de Mossoró, telefone (84) 3315-2763. Os editais estão disponíveis na página eletrônica do Cefet-RN.

    Bolsas de estudos para professores e educadores brasileiros no Japão

    O Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão oferece bolsas de estudos para professores e educadores brasileiros no Japão que queiram realizar pesquisas nas áreas relacionadas à educação em universidades japonesas.
    As inscrições devem ser feitas até o dia 14 de fevereiro, na Embaixada do Japão, em Brasília, ou no consulado-geral de cada jurisdição.
    Os brasileiros selecionados receberão uma bolsa mensal no valor de 172 mil ienes (aproximadamente R$ 3 mil), além da passagem de ida e volta e a isenção de taxas acadêmicas.
    Os candidatos devem ter pelo menos cinco anos de experiência como professor do ensino fundamental ou médio, ou como orientador pedagógico, assistente educacional ou diretor de escola, na área pública ou privada.
    O regulamento completo está disponível na página eletrônica da Embaixada do Japão.

    UFMG recebe inscrição para estudos de criminalidade e segurança pública

    Belo Horizonte
    Estão abertas até o dia 16 de fevereiro, na página eletrônica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as inscrições para a seleção do curso de especialização em estudos de criminalidade e segurança pública. O objetivo do curso é contribuir para a formação de policiais e estudiosos da criminalidade. Mais informações pelo telefone (31) 3499-4220.

    Inscrições para mestrado em física em Campina Grande

    Campina Grande
    A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, recebe, até  16 de fevereiro, inscrições para o mestrado em física do Centro de Ciência e Tecnologia (CCT). As linhas de pesquisa abrangem física da matéria condensada, física de partículas, cosmologia e gravitação e física da alta atmosfera. A seleção será realizada em 26 de fevereiro. A divulgação do resultado, no dia 28. Edital na página eletrônica da UFCG. Mais informações pelos telefones (83) 3310-1060 e 3310-1195.

    Federal de Pernambuco oferece vagas para ingresso extravestibular

    Recife
    A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com inscrições abertas até 26 de fevereiro para o ingresso extravestibular de alunos de outras instituições de ensino superior; estudantes que tenham abandonado os cursos de graduação da UFPE há menos de cinco anos; e diplomados que desejam ingressar em outro curso da mesma área em que se diplomaram. São oferecidas 662 vagas em diversos cursos de graduação da instituição. Outras informações e orientações sobre cadastro podem ser encontradas na página da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad).

    Inscrições para estágio de doutorandos

    Brasília
    Estudantes que fazem doutorado no Brasil e que desejam desenvolver parte da pesquisa em instituições estrangeiras de reconhecida excelência podem concorrer a bolsas do Programa de Doutorado no País com Estágio no Exterior (PDEE). As bolsas são oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) durante todo o ano. Os interessados em estágios a partir de julho e agosto devem fazer a inscrição até 1º de março.

    Cefet-MG oferece mestrado em engenharia civil

    Belo Horizonte
    As inscrições para a primeira turma de mestrado em engenharia civil do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG)vão até 2 de março, das 14h às 17h. A documentação deve ser entregue na secretaria do curso — Avenida Amazonas, 7.675, Campus II, prédio 12, 2º andar, Nova Gameleira, Belo Horizonte (MG), telefone (31) 3319-6711. O curso é gratuito. Os melhores classificados receberão bolsas de estudos de R$ 940,00. A inscrição pode ser feita pelos Correios, desde que a data da postagem da documentação obedeça à data-limite.

    Abertas inscrições para o prêmio Siscort

    Brasília
    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a segunda edição do Prêmio Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort). As equipes das secretarias municipais e estaduais de educação e regionais de ensino de todo o país podem se inscrever na página eletrônica do FNDE. Cada estado pode concorrer em uma das quatro categorias. Os vencedores receberão certificados e uma coleção de livros de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola, edição 2006. A apuração do resultado será dia 5 de março, às 17h. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161.

    Celpe-Bras abre pré-inscrições

    Estão abertas até 15 de março as pré-inscrições do exame para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). A aplicação das provas ocorrerá, simultaneamente, no Brasil e no exterior nos dias 25 e 26 de abril. As pré-inscrições são feitas pela internet. Para a confirmação da inscrição, é necessário que o candidato, após ter feito a pré-inscrição, se dirija ao posto aplicador onde deseja fazer o exame, levando uma cópia do documento de identificação e o comprovante de pagamento da taxa de R$ 90,00.

    Oportunidades para estudar na China

    O governo chinês oferece 41 bolsas de estudos para o ano letivo 2007-2008. O objetivo é ampliar o intercâmbio China-Brasil na área de educação. Serão 21 bolsas integrais e 20 parciais para candidatos do Brasil. Das bolsas parciais (com isenção da anuidade), 17 beneficiarão novos estudantes e as demais serão destinadas à renovação dos bolsistas que estão na China. Já as bolsas integrais serão concedidas a estudantes de pós-graduação e de especialização. Mais detalhes sobre o procedimento da candidatura podem ser encontrados na página do governo chinês. O prazo da seleção terminará em 23 de março deste ano. Os interessados podem encaminhar seus pedidos à Divisão de Temas Educacionais do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Para outra informações, o contato no Brasil é Cristian, no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Aberta chamada de trabalhos para o 7º Cinform

    Salvador
    Dirigido a professores, profissionais, pesquisadores e estudantes que atuam na área da informação, o 7º Cinform inscreve trabalhos acadêmicos até o dia 23 de março. Promovido pelo Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o evento, que é realizado anualmente e tem caráter nacional, incluirá em sua programação a apresentação dos trabalhos selecionados e exposições realizadas por expoentes da área. Os interessados devem enviar o resumo de suas produções (30 linhas, no máximo) para a página do Cinform. A divulgação dos trabalhos selecionados está prevista para o dia 6 de abril.

  • O Instituto Saber, em parceria com o Centro Universitário UniEvangélica de Anápolis (GO), vai promover curso de pós-graduação lato sensu em educação especial inclusiva. A inscrições irão até o dia 25 deste mês, e as aulas serão realizadas em Cristalina (GO).

    Dirigido a educadores, psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos e outros profissionais da educação, o curso terá a duração de 15 meses e um total de 360 horas/aula. Seu conteúdo abordará disciplinas como fundamentos e pressupostos teóricos da educação especial; projeto político-pedagógico e adaptações curriculares; novas tecnologias na educação especial, entre outras.

    “A oferta do curso resultou de uma solicitação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Cristalina (Apae), e o Instituto Saber irá promover o curso com o objetivo de contribuir e enriquecer a formação dos profissionais que atuam na área da educação especial”, informou a diretora do Instituto Saber, Rosana Jacinto.

    As aulas serão ministradas uma vez por mês, na Apae, às sextas-feiras, das 19h30 às 22h30; e aos sábados, das 8h às 12h e das 14h às 18h. O início está previsto para o dia 30 deste mês. O investimento para todo o curso são 15 parcelas de R$ 280,00.

    Mais informações na página eletrônica do Instituto Saber, ou no telefone (61) 3037-3760.

    Repórter: José Leitão

  • O primeiro curso de pós-graduação em gestão escolar, que é uma especialização para diretores e vice-diretores das redes públicas da educação básica, começa a partir de março em dez universidades federais de quatro regiões do país. O curso, a distância, tem 400 horas de duração e oferece quatro mil vagas. São 400 vagas em cada universidade selecionada pelo Programa Nacional de Gestores da Educação Básica.

    A oferta desta especialização, explica a coordenadora pedagógica do programa na Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Simone Medeiros, visa suprir a necessidade de qualificação dos gestores das escolas públicas. Dados do Censo Escolar de 2004, colhidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), indicam que 69,79% dos dirigentes possuem curso de graduação, mas destes apenas 22,96% têm pós-graduação. O mesmo censo também revela que 29,32% dos diretores e vice-diretores, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, possuem apenas o ensino médio.

    Para enfrentar essa realidade, Simone Medeiros informa que a SEB estuda a expansão da Escola de Gestores para os outros 16 estados e para o Distrito Federal. A intenção é oferecer a pós-graduação no segundo semestre deste ano. A SEB também trabalha na formatação de um curso de atualização de gestores, com 180 horas de duração, a ser oferecido a diretores e vice-diretores que têm o ensino médio.

    Escola de Gestores — O programa Escola de Gestores é uma iniciativa das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e a Distância (Seed/MEC), do Inep e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), em parceria com as universidades federais de Santa Catarina (UFSC), Rio Grande do Norte (UFRN), Ceará (UFCE), Piauí (UFPI), Pernambuco (UFPE), Bahia (UFBA), Espírito Santo (Ufes), Tocantins (UFTO), Mato Grosso (UFMT) e Rio Grande do Sul (UFRGS). 

    Durante um ano, de março de 2007 a março de 2008, quatro mil dirigentes das redes públicas vão estudar, discutir práticas com colegas e especialistas e exercitar modelos de gestão democrática. Ao qualificar os gestores, o MEC quer melhorar a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos. Dados colhidos na Prova Brasil, aplicada em 2005, que avalia a habilidade dos alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental em leitura e matemática, revelaram que o bom rendimento escolar está associado à formação do professor e qualificação do gestor.

    Ionice Lorenzoni

    Republicada com correção de informações

     

  • A pesquisa científica brasileira, apoiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC), foi o principal tema de debate nesta sexta, 29, em Paris, dentro da programação do Ano do Brasil na França. O presidente da Capes, Jorge Guimarães, debateu o tema com cientistas de renome internacional como o sociólogo francês Edgar Morin. O coordenador-geral da Cooperação Internacional da Capes, Benício Schimdt, também participou das mesas de discussão durante a semana.

    Reconhecida em todo mundo, pela excelência em avaliação de cursos de mestrado e doutorado no país, a Capes financia cerca de 500 bolsistas na França por meio de programas nas áreas de engenharias, economia, direito e artes. Brasil e França são parceiros há 40 anos.

    No debate, o presidente da Capes destacou o crescimento da cooperação científica entre os dois países neste período. Houve um aumento do número de publicações conjuntas e no intercâmbio de estudantes e formação de professores. As primeiras áreas que receberam bolsistas foram as de ciências humanas. Em seguida, as ciências tecnológicas, especialmente as engenharias.

    Cooperação - "A ciência tem destaque no Ano do Brasil na França dada a longa trajetória de sucesso desta experiência conjunta, que tem resultado em uma série de desafios", disse o presidente da Capes. A nova parceria entre os dois países será a assinatura de um acordo de cooperação técnico-científica nas ciências agrárias. O documento deverá ser assinado em junho, pelo Ministro da Educação Tarso Genro, durante visita à França.

    O encontro foi realizado no Centro Fiap Jean Monnet e teve a presença, também, do diretor do Departamento de Relações Internacionais de Cooperação do Ministério da Educação Nacional, de Ensino Superior e da Pesquisa, Olivier Giron, e da diretora de Relações Internacionais da França, Claire Giraud.

    Repórter: Adriane Cunha

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) recebem, até o dia 29 próximo, propostas de formação de turmas especiais de mestrado e doutorado. Os cursos serão direcionados para professores das instituições federais de educação tecnológica. O investimento previsto é de R$ 3,8 milhões. Cada projeto selecionado recebe anualmente até R$ 120 mil.

    A iniciativa faz parte do Programa de Apoio a Cursos de Pós-graduação Stricto Sensu Interinstitucionais na rede federal de educação profissional e tecnológica, criado em 2006. Um dos objetivos é a formação de mestres e doutores no quadro permanente das instituições federais de ensino tecnológico fora dos grandes centros de ensino e pesquisa. A elaboração das propostas deve seguir os requisitos das modalidades Projeto de Doutorado Interinstitucional (Dinter) e de Mestrado Interinstitucional (Minter), coordenadas pela Capes. Mais informações no edital.

    A rede federal é composta por 172 instituições de educação profissional e tecnológica. Como parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o governo federal implementa o Plano de Expansão da Rede Federal. Com a expansão, o país terá, até 2010, 354 unidades de ensino desta modalidade. 

    Assessorias de Imprensa da Capes e da Setec

    Republicada com correção de dados

  • As metas da pós-graduação brasileira nos próximos cinco anos foi o tema abordado pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, durante o simpósio O Programa Nacional de Pós-graduação: Balanço e Perspectivas, realizado nesta terça-feira, 19, em Fortaleza (CE), na 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O objetivo fundamental do Programa Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 (PNPG) é a expansão do sistema nacional de pós-graduação. Uma das prioridades é a formação de 16 mil doutores em 2010.

    Guimarães destacou 15 ações que já estão sendo implementadas pela Capes para cumprir as propostas estabelecidas no programa. Entre elas, o apoio à criação de cursos de mestrado e doutorado interinstitucionais e a indução de novos cursos em setores estratégicos, como metrologia, defesa, propriedade intelectual, petróleo e gás. Ele destacou as iniciativas para a redução das desigualdades regionais, a exemplo do programa Acelera, Amazônia que irá incentivar a formação de doutores na região Norte. “O plano permite orientar as prioridades do futuro da pós-graduação brasileira”, disse.

    O PNPG revela que, no período de 1976 a 2003, o número de cursos recomendados pela Capes saltou de 673 para 2.993, o que representa um aumento de 5,6% ao ano. O número de mestres titulados em 1996 foi de 10.500. Em 2003, esse número passou para 27 mil. O total de doutores titulados em 1996 era de 2.985. Em 2003, foram formados 8.094 doutores. Para 2010, a projeção é de 62.300 mestres e doutores titulados.

    Segundo o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Emídio Cantídio, um dos participantes do simpósio e da comissão encarregada de elaborar e implementar o novo PNPG, esse crescimento do sistema nacional de pós-graduação vai demandar um esforço de governo para a ampliação do número de bolsas e investimentos na infra-estrutura, insuficientes para atender à demanda. Ele destaca que serão necessários R$ 1,6 bilhão em investimentos adicionais aos atuais orçamentos da Capes e do Conselho de Desenvolvimento Científico e Pesquisa (CNPq), para o pagamento de bolsas e taxas acadêmicas.

    Rede Nordeste de Biotecnologia – Na opinião do pró-reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Manoel Odorico de Morais Filho, que também participou do simpósio, 90% dos programas implantados pela Capes, até o momento, tiveram sucesso. “Para que esse novo PNPG também seja bem-sucedido, será necessário que alguns programas sejam reabertos e implantados novamente pela Capes.”

    Ele defendeu a criação de um doutorado em biotecnologia, integrando a Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), criada em 2004. A idéia é fazer um modelo inovador de pós-graduação, com programação em rede e a colaboração de 25 instituições de pesquisa do Nordeste. A ampliação de cursos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste é uma das prioridades do programa.

    Repórteres: Adriane Cunha e Fátima Schenini

  • O andamento das primeiras pesquisas educacionais de pós-graduação, financiadas pelo programa Observatório da Educação, começa a ser apresentado nesta quarta-feira, 2, e se encerra na quinta-feira, 3, em Brasília. O 1º Seminário do Observatório da Educação, no auditório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), reúne os coordenadores dos 28 projetos de pesquisa iniciados em 2006, com a criação do programa.

    O Observatório estimula programas de mestrado e doutorado a realizar pesquisas educacionais a partir de informações oferecidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). Os grupos de pesquisa financiados devem analisar dados dos censos da educação superior e da educação básica, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), da Prova Brasil e do Cadastro Nacional de Docentes, entre outros disponíveis nos bancos de dados do Inep.

    “Essa é uma massa de dados muito pouco utilizada em pesquisas”, justifica o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes. O diretor de Educação Básica da Capes, Dilvo Ristoff, acredita que os dados precisam de interpretação qualitativa. “Esses dados, se não contextualizados no tempo e no espaço, não têm significado”, afirma. Para ele, as pesquisas permitem conhecer melhor as escolas, os professores e os alunos. “Com elas, é possível construir políticas ancoradas em interpretações sólidas dos dados.”

    Até agora, foram destinados cerca de R$ 2 milhões por ano para financiar as pesquisas. “Mas o  nosso orçamento terá aumento significativo, para R$ 5,5 milhões”, informa Ristoff.

    Dois anos após a abertura do primeiro edital do programa, os grupos de pesquisa de mestrado e doutorado vêm a Brasília apresentar o trabalho realizado e trocar experiências sobre a pesquisa com dados educacionais. Há a expectativa de que os grupos possam continuar os estudos nas universidades de origem após o fim do financiamento do Observatório da Educação, que dura quatro anos.

    Resultado de parceria entre Inep e Capes, o programa recebe o apoio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) no edital de 2008. Os novos grupos de pesquisa terão de apresentar projetos relacionados a educação básica, superior, profissional e tecnológica,  continuada, a distância, de jovens e adultos, no campo, quilombola, especial e integral. As pesquisas devem ter como prioridade a formação de professores. O edital deve ser lançado ainda este mês.

    Maria Clara Machado

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) recebem, até 12 de setembro, propostas de formação de turmas especiais de mestrado e doutorado. Os cursos serão direcionados a professores das instituições federais de educação profissional e tecnológica.

    A iniciativa faz parte do programa de apoio a cursos de pós-graduação stricto sensu interinstitucionais na rede federal de educação profissional e tecnológica. Um dos objetivos do programa, que dispõe de R$ 7,2 milhões, é formar mestres e doutores do quadro permanente das instituições da rede fora dos grandes centros de ensino e pesquisa. Para o exercício orçamentário e financeiro de 2008 serão liberados recursos de até R$ 2,4 milhões, destinados às propostas aprovadas.

    A rede é reconhecida como centro de referência para os sistemas estadual, municipal e privado de educação profissional e tecnológica no país. O Ministério da Educação está investindo R$ 750 milhões na construção de 150 escolas técnicas. A meta do governo federal é chegar, em 2010, a 354 escolas e cerca de 500 mil matrículas.

    As propostas devem seguir os requisitos das modalidades coordenadas pela Capes nos projetos interinstitucionais de doutorado (Dinter) e de mestrado (Minter). O resultado da avaliação será divulgado em 28 de novembro.

    Mais informações no edital.

    Assessorias de Imprensa da Capes e da Setec

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e a Secretaria de Políticas Universitárias do Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina (SPU) assinaram quarta-feira, 29, em Brasília, dois acordos para implementação de programas conjuntos na pós-graduação. As áreas atendidas são engenharias, ciências da computação e informática. Os editais de seleção estão previstos para o dia 10 de setembro.

    O primeiro deles, o Colégio Doutoral Brasil-Argentina, contemplará, na primeira etapa, as áreas de engenharias, ciências da computação e informática. O programa permitirá o reconhecimento mútuo de títulos dos estudantes de doutorado selecionados. O reconhecimento ocorrerá dentro da modalidade de co-tutela, onde o aluno permanece na instituição de destino por, no máximo, 18 meses. O estudante poderá ter o reconhecimento oficial dos títulos conferidos em ambos os países, de acordo com a convenção de co-tutela de tese, assinada pelas instituições brasileiras e argentinas.

    Já na categoria de co-orientação, o doutorando deverá permanecer na instituição de destino pelo período máximo de 12 meses, desenvolvendo atividades sob a supervisão de um co-orientador, não tendo garantido o reconhecimento, pela Argentina, do título obtido no Brasil. As regras valem da mesma forma para os estudantes argentinos selecionados para estudar no Brasil.

    O outro programa é o de Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil-Argentina (CAFP-BA), que vai financiar projetos  conjuntos de cursos de pós-graduação de instituições de ensino superior dos dois países. As propostas apresentadas podem abranger todas as áreas do conhecimento.

    Para o secretário da SPU, Alberto Dibbern, há uma grande expectativa em relação a essas duas novas iniciativas. “Acreditamos que poderemos fortalecer os cursos por meio desse trabalho conjunto. Primeiro priorizamos três áreas, depois outras poderão ser acrescentadas”, afirmou. De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, os dois países têm bom desempenho acadêmico, mas, ao mesmo tempo, apresentam acentuadas deficiências quantitativas de recursos humanos. “É uma excelente oportunidade dos cursos de pós-graduação realizarem a capacitação de pessoal qualificado com benefícios mútuos”, explicou.

    Adriane Cunha

  • A divulgação, nesta quinta-feira, 20, do resultado da avaliação trienal mostra que dos 2.257 programas de pós-graduação analisados no país, 39 foram descredenciados. Eles obtiveram conceito um ou dois numa escala que vai de zero a sete, nota que os classifica como não-recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    Os programas de pós-graduação englobam três níveis de curso: profissional, mestrado e doutorado. Além dos 39, a Capes descredenciou o curso de doutorado em filosofia da Universidade Gama Filho. O programa desta instituição foi desmembrado para viabilizar o funcionamento do curso de mestrado em filosofia. 

    Aqueles descredenciados pela Capes não podem mais receber matrículas. A avaliação é final e já levou em consideração os recursos possíveis. “Os alunos que estão cursando mestrado ou doutorado nesses programas terão seus diplomas validados, mas se a instituição admitir novos estudantes, eles não terão seus diplomas reconhecidos”, explicou o diretor de avaliação da Capes, Renato Janine. Dos 595 recursos enviados para revisão de conceito, 154 foram aceitos e tiveram as notas revistas.

    A avaliação é comparativa e leva em consideração quesitos como a publicação de artigos científicos escritos por alunos e professores, o requerimento de novas patentes e o impacto dos cursos sobre o setor produtivo. “O mérito da avaliação é fazer com que as instituições se esforcem para atender os requisitos da Capes. Assim, a qualidade dos cursos melhora”, ressaltou Janine.

    Em 2007, a proporção de cursos descredenciados caiu em relação à última avaliação, feita em 2004. Os 39 programas não recomendados representam 1,7% do total. Em 2004, essa proporção foi de 2%, já que 36 programas, de um total de 1.819, obtiveram notas um e dois. Caso as instituições de ensino superior que tiveram seus programas descredenciados queiram abrir outros cursos, devem enviar proposta à Capes até março de 2008.

    A avaliação foi feita por 45 comissões de área e pelo Conselho Técnico Científico (CTC). Ao todo, 700 especialistas das 45 áreas de conhecimento participaram da análise.

    A lista completa com o conceito dos programas e com a relação dos descredenciados está na página eletrônica da Capes.

    Ana Guimarães

    *republicado com alterações

  • Instituições de ensino superior de todo o país têm prazo até 31 de março para enviar propostas de criação de cursos de mestrado acadêmico, doutorado e mestrado profissional. Os projetos devem ser encaminhados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), pela internet.

    O envio será feito por meio do Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (APCN), cujo manual de preenchimento deve ser lido atentamente antes da  inclusão dos dados. Qualificação do corpo docente, produção científica, instalações de laboratórios e capacidade de produção de conhecimento são informações fundamentais.

    “Embora a criação de um curso de pós-graduação não seja trivial, não é necessário recorrer a escritórios de consultoria ou a especialistas para preencher o APCN”, explica o diretor de avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro. Segundo ele, o aplicativo foi elaborado de maneira a tornar mais fácil a tarefa de propor um curso de mestrado ou doutorado, de maneira objetiva. “Os proponentes devem se concentrar no mérito do projeto, não na forma de apresentação.”

    A primeira edição do APCN foi lançada em junho de 2004. Desde então, o aplicativo foi aperfeiçoado para oferecer um serviço de qualidade às  instituições e aos comitês de área que realizam a avaliação anual. A Capes recebeu, em 2007, 448 pedidos de abertura de cursos.

    As instituições interessadas em apresentar propostas devem preencher o APCN 2008, disponível na página eletrônica da Capes. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • As pró-reitorias de pós-graduação de instituições de ensino superior de todo o país têm até 31 de março de 2008 para enviar propostas de criação de cursos de mestrado acadêmico, doutorado e mestrado profissional. Os projetos devem ser encaminhados à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    A diretoria de avaliação da Capes recomenda ao coordenador da proposta que leia atentamente o manual de preenchimento antes de começar a incluir os dados no Aplicativo para Propostas de Cursos Novos (Apcn) de 2008. A qualificação do corpo docente, a produção científica de cada um, as instalações de laboratórios e a capacidade de produção de conhecimento são algumas das informações que devem ser incluídas.

    “Embora a criação de um curso de pós-graduação não seja algo trivial, não é necessário recorrer a escritórios de consultoria ou a especialistas para preencher o Apcn”, explica o diretor de avaliação, Renato Janine Ribeiro. Segundo ele, o aplicativo, acompanhado de um manual, foi criado justamente para tornar mais fácil a tarefa de propor um curso de mestrado ou de doutorado de maneira objetiva. “Assim, os proponentes devem se concentrar no mérito do projeto, não na forma de sua apresentação.”

    A primeira edição do Apcn foi lançada em junho de 2004. De lá para cá, houve aperfeiçoamento do instrumento para o oferecimento de um serviço de qualidade às pró-reitorias das instituições e aos comitês de área que fazem a avaliação anual. A Capes recebeu, em 2007, 448 pedidos de abertura de cursos.

    As instituições interessadas em enviar as propostas devem preencher o Aplicativo para Propostas de Cursos Novos, disponível na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • A população brasileira corresponde a 2,8% da  mundial. Nossa produção científica, a 2% da registrada em todo o mundo. Este foi um dos dados citados na manhã desta quarta-feira, 10, durante a divulgação do relatório da avaliação dos cursos de pós-graduação brasileiros, em Brasília.

    “Não há sombra de dúvida sobre a excelência da pós-graduação brasileira. Neste sentido, não há paralelo para o Brasil na América Latina”, destacou o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A avaliação dos cursos de pós-graduação é feita a cada três anos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Todos os cursos de mestrado e doutorado de instituições públicas e privadas são avaliados e podem receber conceitos que vão de 1 a 7. As notas 1 e 2 são consideradas ruins — os cursos que recebem tais conceitos ficam sujeitos a fechamento. “Nosso intuito não é fechar os cursos, mas qualificar a pós-graduação brasileira”, explicou o ministro.

    Na avaliação divulgada nesta quarta-feira, 91 cursos obtiveram conceitos 1 e 2. Destes, dez já estão extintos ou foram incorporados a outros, em  diferentes instituições de ensino. Os demais podem ser fechados, mas os resultados ainda dependem de análise dos pedidos de reconsideração enviados pelas instituições.

    Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a avaliação é responsável pela elevação da qualidade dos cursos de pós-graduação brasileiros. “Sem o rigor que usamos ao avaliar os cursos, não teríamos chegado ao nível de qualidade que temos hoje”, garantiu. O Brasil é o 15º colocado entre os países de maior produção científica no mundo, o que nos deixa à frente de nações desenvolvidas, como Bélgica e Finlândia.

    Desafios — “Nosso desafio é fazer com que a qualidade da pós-graduação brasileira chegue às salas de aula da educação básica, dos cursos de graduação e ao setor produtivo”, ressaltou Haddad. De acordo com o ministro, as empresas brasileiras ainda não investem o suficiente no desenvolvimento de pesquisas.

    Jorge Guimarães chamou a atenção para o fato de grande parte das patentes registradas no Brasil resultar de pesquisas acadêmicas. “O Brasil tem um quadro distinto do resto do mundo. Aqui, 30% das patentes são registradas por instituições de ensino; no resto do mundo, apenas 5% desse total é fruto de pesquisa acadêmica”, observou. A razão de tal distorção é, segundo Guimarães, a falta de investimento do setor produtivo em pesquisa.

    Outro desafio levantado foi a busca da equiparação do nível de qualidade dos cursos de mestrado e doutorado brasileiros com os de graduação. Para o ministro, a criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído em abril de 2004, deve impulsionar esses cursos. “O Sinaes deve fazer pela graduação brasileira, nos próximos anos, o que a Capes faz pela pós-graduação desde 1970”, assegurou Haddad.

    A avaliação foi realizada por aproximadamente 700 consultores de 45 áreas do conhecimento. Os resultados estão na página eletrônica da Capes.

    Ana Guimarães

    Leia mais...
    Pós-graduação: resultados divulgados

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, divulgaram nesta quarta-feira, 10, em Brasília, os resultados da avaliação de cursos de mestrado e doutorado. A Avaliação Trienal 2007, realizada pela Capes, analisou o desempenho de qualidade relativo ao período 2004-2006. Foram avaliados 2.266 programas de pós-graduação — 2.070 cursos de mestrado acadêmico, 1.182 de doutorado e 157 de mestrado profissional.

    Esta é a 15ª avaliação realizada depois da implantação do Sistema de Avaliação da Pós-Graduação Nacional, em 1976. São avaliados pontos como a produção científica dos cursos, a formação de mestres e doutores e o impacto social dos programas oferecidos pelas instituições.

    A avaliação gera notas de 1 a 7. Os cursos com notas 1 e 2 são descredenciados pela Capes. As notas 6 e 7 são atribuídas a cursos com desempenho equivalente ao dos mais importantes centros internacionais de ensino e pesquisa. A nota 5, para cursos com alto nível de desempenho — é o o maior conceito admitido para programas que ofereçam apenas mestrado. A nota 4, para bom desempenho e a 3, para o padrão mínimo de qualidade. 

    A partir desta quarta-feira, os cursos têm prazo de 30 dias para a apresentação de pedidos de reconsideração dos resultados. O julgamento dos recursos deve ocorrer até o fim do ano. 

    A avaliação foi realizada por aproximadamente 700 consultores de 45 áreas do conhecimento. Os resultados estão na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Confira os dados gerais da avaliação trienal 2007 da Capes

    Leia mais...
    Pós-graduação: qualidade comprovada

  • Haddad relaciona os pontos prioritários da agenda da secretária Maria Paula Dallari Bucci: consolidar o Reuni e o marco regulatório, gerenciar o ProUni e o Fies, e dar andamento à questão dos hospitais universitários (Júlio Cesar Paes)Ao assumir nesta quarta-feira, 5, a Secretaria de Educação Superior do MEC, a doutora em direito Maria Paula Dallari Bucci enumerou entre os desafios da nova função executar o Reuni, que é um plano de apoio à reestruturação das universidades federais, e completar e consolidar o marco regulatório da educação superior, ação que compreende supervisão, regulação e avaliação.

    No caso do Reuni, a secretária lembrou que o programa dispõe de R$ 2,5 bilhões, recursos que exigem responsabilidade do gestor público para investir com sucesso, cumprir à risca o programa e não medir esforços para que os resultados signifiquem mais jovens nas universidades públicas federais. No caso da regulação, Maria Paula classificou de “um desafio enorme”. Para ela, o primeiro passo será tornar a regulação uma função rotineira na secretaria. No caso da avaliação, que cobre todos os cursos, num sistema de ciclos anuais, a secretária destacou que o importante é extrair conseqüências. Se uma avaliação for insatisfatória, explica, ela precisa gerar uma cobrança do ministério para que a situação comece a ser modificada.

    Já a supervisão, Maria Paula classificou como a função do MEC de “cuidar e acompanhar os casos concretos”. Um exemplo de aplicação da regulação aconteceu com 89 cursos de direito, 17 de medicina e 60 de pedagogia. Com problemas diferentes, as três áreas foram chamadas a fazer ajustes e estão passando por processo de saneamento.

    Na posse da secretária, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que os programas da educação reunidos no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) não são ações isoladas, mas compromissos que passaram pela mesa do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e que estão se transformando em políticas de Estado. Entre os resultados colhidos, Haddad destacou o aumento de 50% das matrículas na educação superior pública e privada nos últimos cinco anos. Tal sucesso se deve a um conjunto de ações, entre elas a criação do Programa Universidade para Todos (ProUni), que abriu as portas da universidade a 380 mil alunos, entre 2005 e 2008, a expansão das universidades federais e a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB). “É um leque de oportunidades, uma conquista da sociedade”, disse o ministro.

    Autonomia – A secretária de Educação Superior também lembrou dos avanços obtidos em questões como a autonomia das universidades federais e as cotas sociais e raciais. Dois exemplos dão conta de como a autonomia universitária caminha: as dispensas do reitor de pedir autorização cada vez que vai fazer um concurso público para preencher vagas de professor e de comunicar ao MEC cada processo de punição de servidores são exemplos de redução da burocracia. Agora, o reitor também pode reprogramar receitas de um ano para outro, sem pedir licença ao ministério. Isso, disse Maria Paula, “deixa o reitor menos premido, menos constrangido e com mais fôlego para administrar. É autonomia”.

    Sobre as cotas, a secretária explicou que o ProUni consagrou a sistemática de cota social combinada com cota racial. Mas a secretária considera que cota social não resolve tudo, porque ainda se mantém a desproporção entre negros e brancos na universidade. “Precisamos trabalhar para aumentar a presença do negro no ensino superior.”

    Quem é – Maria Paula Dallari Bucci fez toda sua formação acadêmica na Universidade de São Paulo (USP): graduou-se em direito em 1987, concluiu o mestrado em direito em 1994 e o doutorado em 2000. Foi procuradora-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, no período de 2003 a 2005; depois assumiu a Consultoria Jurídica do Ministério da Educação, de onde saiu para ser a secretária de Educação Superior.

    Confira a coletiva da secretaria de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci.

    Leia o discurso da secretaria de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci.

    Ionice Lorenzoni

  • Ministro Fernando Haddad e o presidente da Capes, Jorge Guimarães, falam da importância do novo papel da instituição (Foto: Júlio César Paes)Entre 2004 e 2007, 83 mil dissertações foram desenvolvidas e 60 mil artigos acadêmicos da pós-graduação foram publicados. Essas são apenas algumas informações que resultam do trabalho de avaliação da pós-graduação desenvolvido por especialistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Para dar continuidade ao trabalho de avaliação, entre 2008 e 2010, 45 coordenadores de área da Capes tomaram posse nesta segunda-feira, 11, no Ministério da Educação, em Brasília.

    Durante a cerimônia, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou o novo papel da Capes. Segundo Haddad, com a lei da Nova Capes, aprovada em 2007, cabe também à instituição a formação de quadros para o magistério. ”A Capes assume a missão de formação de mestres, doutores e agora também de licenciados para atuação na escola pública, no magistério”, ressaltou.

    Segundo o presidente da Capes, Jorge Guimarães, ao invés de criar uma agência específica para a educação básica, chegou-se à conclusão de que a Capes, com a experiência que adquiriu com apoio da comunidade, mostrou-se um elemento mais capaz de desempenhar esse papel. “Essa nova Capes assume atribuições importantes relativas a diversas secretarias do ministério que lidam com todos os componentes da educação básica”, disse.

    Na visão do ministro, para que a qualidade da educação superior alcance também a educação básica, é preciso construir uma ponte entre os dois níveis de ensino. “Não é admissível que um país que atingiu o 15º lugar no ranking de produção científica mundial, esteja em 50º lugar na qualidade da educação básica”, afirmou. Para Haddad, isso só será possível a partir de políticas educacionais que privilegiem uma visão sistêmica da educação, em que a União assuma a responsabilidade pela formação de quadros de nível superior para todos os níveis de ensino, inclusive para a educação básica. “A União, que mantém a maior parte de universidades públicas do país, pela própria lei estava desonerada dessa tarefa”, lembrou Haddad, referindo-se à Lei de Diretrizes e Bases. A lei previa que a formação para o magistério cabia apenas supletivamente à União.

    Haddad destacou novos programas, que dão consistência ao trabalho da Nova Capes, entre eles a escola de Altos Estudos e o Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid). A Escola de Altos Estudos busca tornar o Brasil roteiro obrigatório da ciência internacional ao trazer cientistas de renome internacional ao país, com o custeio a cargo da Capes. “Só na área de neurociências, serão 25 cientistas dos cinco continentes que virão ao Brasil entre julho e agosto para oferecer cursos formais de pós graduação”, anunciou.

    O ministro considera o Pibid um programa que repara a antiga postura das políticas educacionais que “deprimiam as licenciaturas, porque não havia estímulo nenhum à permanência dos estudantes nas licenciaturas”. O programa prevê a participação de bolsistas nas atividades de ensino-aprendizagem da escola pública.

    Coordenadores de área ― Eles têm papel fundamental no processo de avaliação de cursos de mestrado e doutorado. Cada coordenador de área coordena as comissões e grupos regulares de consultores correspondentes ao seu campo de atuação. Além disso, os coordenadores avalizam a qualidade dos pareceres apresentados por consultores ou comissões. Também contribuem para o debate e a definição da política nacional de desenvolvimento de pesquisa e de pós-graduação, subsidiando a diretoria da Capes na seleção de consultores científicos qualificados. São 46 coordenadores de área (sendo uma delas dividida em duas subcomissões, o que leva à referência usual de 47 áreas de avaliação). Veja a lista dos empossados na página eletrônica da Capes.

    Maria Clara Machado

  • Ao dar posse ao novo reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Carlos Eduardo Cantarelli, nesta quarta-feira, 23, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a educação profissional vive “dias particulares”. Haddad considerou o acordo firmado na última terça-feira, 22, com as confederações nacionais da Indústria (CNI) e do Comércio (CNC) como de “grande importância para dar velocidade à reforma e à expansão da educação profissional”.

    Para o ministro, a expansão promovida pelo governo federal se sustenta em três pilares: o programa Brasil Profissionalizado, a reforma do Sistema S (acordo com Sesi, Senai, Sesc e Senac) e a multiplicação da rede federal profissional e tecnológica. Essa expansão se complementa, segundo ele, com uma série de outras ações: os catálogos de cursos superiores e tecnológicos, a Escola Técnica Aberta do Brasil, a reestruturação dos planos de carreiras dos servidores técnicos de primeiro e segundo graus e a criação dos institutos federais, atualmente em tramitação no Congresso Nacional.

    A educação como um conjunto, que começa na creche para alcançar a pós-graduação, é o que o governo federal está realizando, observou Haddad. Um exemplo disso é a transferência de recursos para os municípios construírem creches. Só em 2008, disse Haddad, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou quase R$ 1 bilhão para a construção de 1 mil novas creches nos municípios com os mais baixos índices de desenvolvimento da educação (Idebs). Segundo o ministro, o presidente Lula “acompanha e cobra a execução das 40 ações do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) da mesma forma que faz com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)”.

    Na apresentação da UTFPR, Carlos Cantarelli disse que a universidade vive um momento de expansão e com enormes desafios para o período de 2008 a 2012. Entre esses desafios estão o de aumentar de 18 para 32 os cursos de engenharia, o que colocará a instituição entre as maiores na área; aumentar o ingresso de 15 mil para 36 mil alunos, além de elevar os cursos de pós-graduação de seis para 17.

    O novo reitor também destacou o compromisso da universidade com a interiorização do ensino público de qualidade e para atender as vocações econômicas regionais. A UTFPR tem 11 campi espalhados pelo estado. O campus de Curitiba, por exemplo, é forte na área da indústria metal-mecânica e eletrônica; os campi de Pato Branco, Dois Vizinhos e Dois Irmãos oferecem cursos em ciências agrárias; já o campus de Apucarana é voltado para qualificar a mão-de-obra para as indústrias têxteis, com cursos de design industrial, de moda e engenharia.

    Na solenidade, o ministro agradeceu o trabalho desenvolvido pelo ex-reitor Éden Januário Neto, que fez a migração do Centro Federal de Educação Tecnólogica (Cefet) para a UTFPR. Ao reitor Carlos Cantarelli, disse que a instituição tem autonomia para desenvolver sua linha de trabalho e os projetos e que seu gabinete está aberto para discutir qualquer assunto da universidade.

    Ionice Lorenzoni

    Leia mais...
    Universidade cria elevador para cadeirante

  • Consolidar os cursos tecnológicos implantados e engajar-se cada vez mais na transformação da escola em Instituto Federal de Educação (Ifet) são as metas para o segundo mandato de José Donizete Borges, diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí (GO), empossado nesta quinta-feira, 17, em Brasília.

    O diretor pretende consolidar os cursos tecnológicos de análise de sistemas, gestão da tecnologia da informação, irrigação e drenagem, alimentos e gestão em meio ambiente. O Cefet já oferece cursos técnicos de agropecuária, zootecnia, agricultura, alimentos e informática. Segundo Borges, o curso tecnológico de agronomia será implantado em 2008.

    “A educação profissional vive um momento de vigor e reconhecimento por parte da sociedade e do governo”, afirmou o secretário de educação profissional e tecnológica, Eliezer Pacheco, durante a cerimônia de posse. Os institutos federais de educação darão autonomia às escolas da rede federal.

    Ana Júlia Souza

Fim do conteúdo da página