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  • Entre o presidente da Ebserh, Newton Lima Neto, e o presidente da Capes, Carlos Afonso Nobre, o secretário-executivo Luiz Cláudio Costa comenta os avanços obtidos pela empresa (Foto: Isabelle Araújo/MEC)  Os resultados e desafios da rede de hospitais vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foram apresentados nesta segunda-feira, 30, em Brasília, na 1ª Plenária de Superintendentes da Rede, que prossegue até a quarta-feira, 2. Durante o evento serão debatidos temas que impactam diretamente a gestão dessas unidades hospitalares, com o objetivo de criar soluções para os desafios enfrentados no dia a dia pelos gestores, tendo em vista a importância estratégica dos hospitais universitários para o país.

    “Temos aqui a oportunidade de fazer um balanço dos nossos avanços, que não são poucos, e nos organizarmos para o enfrentamento das adversidades, podendo avançar ainda mais na consecução do nosso objetivo de modernizar a gestão dos hospitais universitários”, afirmou o presidente da Ebserh, professor Newton Lima.

    Lima também destacou a oportunidade que a sede e as filiais estão tendo para compartilhar experiências e criar vínculos de atuação, visando à construção de projetos que atendam as características dos hospitais universitários federais. “Este evento marca a ascensão de diversos projetos que foram debatidos. A pesquisa e o ensino vão ter um novo momento na história da nossa empresa, com a criação de coordenadorias na sede, em sintonia com os gestores de cada filial”, disse Newton Lima.

    Avanços– Presente à cerimônia de abertura do evento, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, ressaltou os avanços obtidos pela Ebserh, como o aperfeiçoamento na gestão das unidades filiadas, a contratação de pessoal e o crescimento do número de pesquisas desenvolvidas. “Hoje, com a apresentação dos resultados, temos a evidência de que as promessas foram cumpridas e vários projetos se concretizaram. Os compromissos também foram cumpridos, como, por exemplo, o respeito à autonomia das universidades. Tudo isso com economia de recursos públicos”, avaliou.

    A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e representante da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) no evento, Ângela Paiva Cruz, destacou a decisão acertada do governo federal de criar uma empresa pública focada na gestão hospitalar. “Os hospitais universitários precisavam de sustentabilidade na gestão financeira e de pessoal.”, observou. “A Ebserh, como solução, foi uma decisão acertada. Hoje, olhando para os hospitais da UFRN e trazendo o relato dos reitores de outros estados, concluímos que o caminho é esse”, analisou.

    A mesa de abertura contou ainda com a participação do presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA,) Amarilio Neto, e do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carlos Afonso Nobre. A Capes é o órgão do MEC responsável pelo reconhecimento e a avaliação de cursos de pós-graduação stricto-sensu (mestrado profissional, mestrado acadêmico e doutorado) em âmbito nacional.

    Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh

    Ebserh promove plenária de superintendentes da rede

  • O Ministério da Educação divulgou a lista dos municípios pré-selecionados para autorização de criação de cursos de medicina por instituições privadas de educação superior. O edital de chamamento público foi publicado nesta sexta-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU) e é direcionado aos municípios que atenderam os critérios de relevância e necessidade social da oferta de cursos de medicina, segundo o Ministério da Saúde. Entre os requisitos, estão: não ser capital, não possuir cursos de medicina em seu território e estar a mais de 50km de distância do curso de medicina mais próximo.

    Ao todo, 29 municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram contemplados e poderão criar o curso com turmas iniciais limitadas a 50 alunos por semestre. 

    O próximo passo é a adesão do município convocado. Cada cidade que aderir se compromete a oferecer a estrutura de equipamentos públicos, cenários de atenção à rede e programas de saúde necessários para a autorização da criação dos cursos. Até março do ano que vem, uma comitiva da Seres vai visitar e conferir de perto as estruturas.

    Para aderir ao processo, o município pré-selecionado deverá acessar o Sistema de Monitoramento, Execução e Controle do MEC (Simec), preencher o requerimento e enviar os documentos. A última etapa é a habilitação das mantenedoras de instituições de educação superior.

    Os municípios que não obtiverem resultados satisfatórios durante as visitas da comissão serão excluídos do processo. A divulgação do resultado será feita pela página da Seres no portal do MEC e a homologação do resultado será publicada no Diário Oficial da União, com a lista final dos municípios comtemplados.

    Confira a lista de municípios pré-selecionados:

    Cruzeiro do Sul/AC
    Parintins/AM
    Itacoatiara/AM
    Manacapuru/AM
    Bragança/PA
    Abaetetuba/PA
    Cametá/PA
    Castanhal/PA
    Ji-Paraná/RO
    Itumbiara/GO
    Ponta Porã/MS
    Corumbá/MS
    Sorriso/MT
    Irecê/BA
    Porto Seguro/BA
    Valença/BA
    Brumado/BA
    Iguatu/CE
    Canindé/CE
    Itapipoca/CE
    Quixadá/CE
    Codó/MA
    Santa Inês/MA
    Bacabal/MA
    Açailândia/MA
    Arcoverde/PE
    Goiana/PE
    Araripina/PE
    Estância/SE

    Veja o edital no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 8.

    Acesse o Simec.

    Assessoria de Comunicação Social

    Cruzeiro do Sul

    AC

    Parintins

    AM

    Itacoatiara

    AM

    Manacapuru

    AM

    Bragança

    PA

    Abaetetuba

    PA

    Cametá

    PA

    Castanhal

    PA

    Ji-Paraná

    RO

    Itumbiara

    GO

    Ponta Porã

    MS

    Corumbá

    MS

    Sorriso

    MT

    Irecê

    BA

    Porto Seguro

    BA

    Valença

    BA

    Brumado

    BA

    Iguatu

    CE

    Canindé

    CE

    Itapipoca

    CE

    Quixadá

    CE

    Codó

    MA

    Santa Inês

    MA

    Bacabal

    MA

    Açailândia

    MA

    Arcoverde

    PE

    Goiana

    PE

    Araripina

    PE

    Estância

    SE

  • Os médicos que participaram do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) este ano já podem consultar o resultado preliminar da prova de habilidades clínicas, realizada em 3 e 4 de dezembro. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação, divulgou os dados nesta quarta-feira, 21. Para acessar o sistema, basta fornecer o número do CPF e a senha cadastrada no ato de inscrição.

    O resultado final do Revalida 2016 está previsto para o dia 27 de janeiro de 2017. Os participantes aprovados no exame poderão solicitar a revalidação do seu diploma obtido no exterior às instituições de educação superior públicas brasileiras que aderem ao Revalida. Para isso, devem apresentar a documentação exigida pela legislação brasileira, que inclui o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), também realizado pelo Inep.

    Revalidação – Para atuar como médico no Brasil, o profissional formado em instituições de educação superior estrangeiras precisa revalidar o diploma. O Revalida foi criado, em 2011, em uma ação articulada dos ministérios da Educação e da Saúde, para simplificar o processo de aferição da equivalência curricular e a aptidão para o exercício profissional da medicina no Brasil daqueles que se formaram no exterior. Em 2016, o Revalida teve 6.521 inscrições. Desses, 2.304 foram aprovados na primeira etapa e puderam fazer as provas de habilidades clínicas.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Profissionais de atividade docente na área de medicina podem se inscrever, até 28 de março (sexta-feira), para participar da elaboração ou revisão de questões do Banco Nacional de Itens do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (BNI-Revalida).

    Para se inscrever, o profissional deve possuir diploma de graduação em medicina, registro profissional no Conselho Regional de Medicina, além de exercer atividade docente em instituição de ensino superior credenciada pelo poder público nas seguintes áreas: clínica médica; cirurgia geral; medicina de família e comunidade/saúde coletiva; pediatria; ginecologia e obstetrícia.

    Os selecionados passam por capacitação específica sobre normas, procedimentos e critérios técnicos relacionados à elaboração e revisão de itens.

    Revalida – O exame, aplicado anualmente desde 2011, é orientado pela Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Expedidos por Universidades Estrangeiras.

    O Revalida foi criado como uma estratégia de unificação nacional do processo de revalidação de diplomas no país, em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina.

    A prova é realizada por médicos estrangeiros interessados em trabalhar no Brasil e por brasileiros que tenham obtido o diploma no exterior. Em 2013, o exame teve a adesão de 37 universidades públicas.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Acesse o edital n° 6, de 12 de março, publicado na edição desta quinta-feira, 13, do Diário Oficial da União, que estabelece normas para a inscrição

  • Os seis últimos meses de 2016 foram essenciais para a rede de hospitais universitários federais filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), órgão vinculado ao Ministério da Educação. O período foi marcado por um alto índice de convocações de profissionais aprovados em concurso público, ajudando as unidades a aperfeiçoar seus serviços públicos. Ao todo, 3.842 pessoas foram chamadas. Os números foram apresentados nesta terça-feira, 17, pelo presidente da entidade, Kleber Morais, ao ministro da Educação, Mendonça Filho, durante reunião na sede do Ministério.

    “Este ano, vamos avançar ainda mais em cada uma das áreas de atuação da Ebserh, a fim de garantir a melhoria constante das unidades de saúde vinculadas à entidade”, disse o ministro. As iniciativas da Ebserh incluem a elaboração do Plano Diretor Estratégico com planejamento e definição de metas das unidades vinculadas; abertura de novos serviços e retomadas de setores que estavam fechados, ampliação do número de consultas e cirurgias, informatização dos processos administrativos e de atendimento aos usuários do SUS; suporte técnico para elaboração de projetos para obras e aquisição de equipamentos e compras centralizadas de insumos estratégicos, entre outras.

    O presidente da Ebserh, Kleber Morais, apresentou ao ministro os números da convocação e previu novas convocações até 2018 (Foto: Mariana Leal/MEC)

    “Em seis meses, tive a oportunidade de visitar 31 hospitais filiados. Nos locais, constatei que uma das principais necessidades é a de contratação de pessoas, que é o foco da nossa gestão. Tivemos milhares de convocações em 2016 e o objetivo é que continuem em 2017”, afirmou Kleber Morais. Entre as 3.842 pessoas chamadas a integrar um dos 33 hospitais que já finalizaram suas etapas de seleção, nas cinco regiões do Brasil, estão novos médicos, enfermeiras, técnicos em diversas especialidades, analistas e assistentes.

     

    Durante a reunião, da qual participou também o vice-presidente da Ebserh, Laedson Bezerra, foram discutidos os prazos para as convocações dos demais aprovados no último concurso público da empresa. “Nosso objetivo é contratar pessoas que fizeram os concursos públicos federais. Esses quase 4 mil já foram chamados até dezembro e os demais serão convocados até 2018”, afirmou Kleber Morais.

    Concurso – Ainda no segundo semestre de 2016, outras seis unidades que se filiaram recentemente iniciaram as etapas de realização de concurso público para posterior convocação nos estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraíba e Sergipe. Atualmente, a estatal conta com 39 hospitais universitários filiados.  

    Assessoria de Comunicação Social da Ebserh


  • Com quase 100 mil candidatos inscritos, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, realizará três concursos nos próximos dias, no Rio de Janeiro, Cajazeiras (PB) e Campina Grande (PB). Ao todo, são 1121 vagas nas áreas médica, assistencial e administrativa. Na área médica, existem 14 candidatos homologados para cada vaga. Já nas áreas assistencial e administrativa, são 101 e 180 inscritos por cargo, respectivamente. As remunerações variam entre R$ 1.863,48 e R$ 8.887,51.

    De acordo com o presidente da Ebserh, Kleber Morais, só no segundo semestre de 2016 foram convocadas 3.842 pessoas – de concursos anteriores – para vagas em 33 hospitais filiados à estatal, nas cincos regiões do país. “As nomeações vão continuar e esperamos convocar todos os aprovados nos últimos concursos até o final de 2018. A primeira chamada deste ano contemplou 495 profissionais em 30 hospitais e eles já iniciaram as atividades no começo de janeiro”, afirmou.

    Entre os profissionais nomeados este ano está o enfermeiro Franco Luís Campos, que cumpre seus primeiros dias de serviço no Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), de Vitória. “Trabalhava em um hospital público que não tinha um número suficiente de funcionários. Foi a maior diferença que encontrei aqui. Além disso, a estrutura física é muito boa, com aparelhos novos e de qualidade”, disse ele.

    Para Micael Masato, médico do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), de São Paulo, a estatal tem feito um trabalho importante na melhoria dos serviços prestados pelos hospitais vinculados. “A Ebserh trouxe recursos para a cidade que ainda é carente em serviço público de saúde qualificado”, frisou o psiquiatra.

    A Ebserh administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nos 50 hospitais que integram a rede. Além disso, atua em conjunto com as universidades federais para a gestão de seus respectivos hospitais.

    Assessoria de Comunicação Social da Ebserh 

  • Um setor de suma importância para a educação e futuras gerações. Assim o ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, definiu a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em visita à sede nesta quarta-feira, 27. A estatal vinculada ao MEC administra 40 hospitais universitários federais espalhados pelo Brasil e, além de atender à população, oferece mais de 7,5 mil vagas de residência médica e multiprofissional para mais de 60 mil graduandos na área da saúde.

    “É uma satisfação grande estar aqui visitando essa sede importantíssima de uma das mais importantes unidades do MEC, que já é uma grande cidade”, destacou o ministro. “Fico muito satisfeito de conhecer fisicamente esta parte do MEC, que dentre os ministérios, não por eu estar à frente, é sem dúvida o mais importante, pois lida diretamente com as pessoas, e com as pessoas em uma dimensão de futuro.”

    Segundo Ricardo Vélez, a Ebserh tem papel fundamental na missão do ministério, que é criar uma educação sólida, de qualidade e que perdure por gerações. “Estamos com a próxima geração na nossa casa. Então, temos uma responsabilidade muito grande, não apenas momentânea, mas sobretudo geracional. Fico muito satisfeito por encontrá-los e poder intercambiar, com o general Oswaldo Ferreira (presidente da estatal), ideias a respeito da organização do Ebserh”, disse o ministro.

    Para o presidente da Ebserh, general Oswaldo Ferreira, a visita do ministro à sede foi importante para conhecer o maior patrimônio da estatal. “Eu não poderia de maneira alguma ter o senhor aqui conosco, em uma data tão importante para nós, e não apresentar aquilo que é o mais importante da nossa empresa: as pessoas! Então temos consciência que aqui fazemos a diferença, não por conta das paredes e da bela vista que temos, mas sim por conta das pessoas que trabalham conosco”, destacou Oswaldo.

    Ele ressaltou que a educação e a saúde são prioridades e todos da estatal estão trabalhando para melhorá-las. “Temos um grande desafio, mas sabemos que teremos grandes vitórias. As pessoas que trabalham na Ebserh fazem dela uma empresa altamente positiva, não só para o Ministério, mas para toda a sociedade brasileira, uma vez que nós tratamos com as duas vertentes mais importantes para atenção da nossa sociedade: a educação – não abro mão desse aspecto – é o nosso carro-chefe, e também a saúde”, pontuou.

    Criada em dezembro de 2011, por meio da Lei nº 12.550, a Ebserh é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) e tem o objetivo de dar prosseguimento ao processo de recuperação dos hospitais universitários federais, incluindo as unidades não filiadas à empresa.

    Por meio de contrato firmado com as universidades federais que fizeram essa opção, a Ebserh atua no sentido de modernizar a gestão dos hospitais, preservando e reforçando o papel estratégico desempenhado por essas unidades de centros de formação de profissionais na área da saúde e de prestação de assistência à saúde da população, integralmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    De acordo com Oswaldo Ferreira, que assumiu o cargo em 31 de janeiro, a empresa é uma gestora de hospitais. “A reitoria da universidade passa a responsabilidade de gerir todo o conjunto do hospital, sendo que a parte de ensino, a parte de instrução segue aquilo que as faculdades ou universidades colocam como o que tem que ser feito. Então a parte de ensino e formação dos nossos profissionais depende da universidade e nós apoiamos essa atividade”, afirmou.

    O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, classificou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) como “uma das mais importantes unidades do MEC”. (Foto: André Borges/MEC)

    Orçamento – A Ebserh tem um orçamento anual de quase R$ 7 bilhões. Segundo o presidente, as fontes de recursos da empresa são provenientes de diversas ações orçamentárias do Ministério da Educação. "Vem a parte do Rehuf, que tem recurso do MEC e do Ministério da Saúde, para a reestruturação e também para a parte de custeio. E a última fonte de recursos é aquela que vem do trabalho executado pelos hospitais em atenção à saúde da sociedade. Então as pessoas correm aos hospitais e lá são feitos procedimentos que são pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).”

    “Nós fazemos a locação de recursos para o desenvolvimento das atividades do hospital, tanto para a parte de custeio como para a parte de investimentos, sendo que chama mais atenção, pelo volume e pela quantidade de recursos investidos, a parte de contratação de pessoal. Esse vínculo é celetista, mediante um concurso, e os funcionários passam a ser servidores da Ebserh”, explicou Oswaldo Ferreira, sobre o funcionamento da contratação de funcionários.

    Oswaldo Ferreira disse ainda que a Ebserh nomeia os superintendentes dos hospitais filiados a partir de indicação das universidades federais. “Os reitores são responsáveis pela indicação de uma lista tríplice de pessoas para serem superintendentes. O presidente é nomeado, por meio de portaria, pelo presidente da Ebserh. Nós temos o trabalho conjunto com os reitores das universidades.”

    Investimentos – Segundo o presidente, os investimentos da Ebserh são feitos de acordo com o número de leitos e de funcionários da empresa em cada hospital. “Existem parâmetros que são levantados por especialistas que determinam para nós o recurso a ser colocado em cada organização, principalmente na parte do Rehuf. O número de leitos e o tipo de trabalho indica uma quantidade de recursos alocados para cada hospital. Na parte de pessoal, nós temos hospitais que tem um número muito grande de funcionários contratados pela Ebserh. Então nós temos hospitais que têm 400 empregados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e outros que passam de dois mil empregados pela CLT. Tudo isso é calculado de acordo com o quadro de cargos de cada hospital que são pagos por nós”, explicou ele.

    “Eu gostaria de lembrar que também pertence aos quadros dos hospitais o pessoal que é pago diretamente pelo Ministério da Saúde, que são os servidores do regime jurídico único. Nós temos um número significativo desses funcionários que vem aí por não termos um grande concurso há muito tempo. São pessoas que já estão se aposentando. E a Ebserh contrata de acordo com esse quadro de cargos que tem que ser recomposto”, completou Oswaldo Ferreira.

    Para 2019, Oswaldo Ferreira projeta utilizar os recursos disponíveis para continuar a reestruturação das unidades e ampliar a assistência, o ensino e a pesquisa. “Fornecemos recursos para aquisição de medicamentos, materiais hospitalares e manutenção das unidades, para obras, reformas e novos equipamentos, e ainda para a contratação de pessoal, via concurso e regime celetista. O objetivo é, cada vez mais, ter eficiência nos gastos, possibilitando ampliar os serviços oferecidos”, destacou.

    Importância – Segundo ele, a importância das universidades federais e estaduais para a formação dos alunos e da Ebserh para o funcionamento dos hospitais universitários é muito grande. “O hospital universitário tem a vocação de fazer uma parte de ensino, pesquisa e extensão. O hospital universitário é um hospital especial. É o formador, na área pública, daqueles profissionais que serão devidamente levados a todos os pontos do país. A procura pelos cursos nas universidades federais é muito grande, por isso o ingresso nessas universidades tem tanta competição. São formados profissionais da mais alta qualidade, que têm estudos, seja como interno ou como residente, com uma qualidade muito boa”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) inicia, nesta sexta-feira, 29, uma série de ações com o objetivo de combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika, doença que pode causar microcefalia em bebês.

    Órgãos do governo federal, incluindo a Ebserh, realizarão um mutirão para vistoriar suas instalações, com o objetivo de eliminar os focos do mosquito. Os funcionários serão mobilizados para que seja feita uma vistoria completa das salas e demais instalações dos seus respectivos prédios. A previsão é de que até 4 de fevereiro todos os prédios públicos tenham sido inspecionados.

    As atividades incluem a conscientização dos empregados da Ebserh para que também se tornem agentes de saúde em suas próprias casas, ruas e bairros, e ajudem a combater o mosquito e a microcefalia no país, causada pelo zika vírus, e as demais doenças. Além disso, buscam fomentar a organização popular no combate ao Aedes aegypti.

    A campanha, que vai durar sete dias, faz parte de uma ação integrada do governo federal – desenvolvida pela Presidência da República em parceria com os ministérios do Planejamento e da Saúde – na luta contra o mosquito. Entretanto, é apenas o início de um trabalho que que será feito de forma contínua pela administração pública federal no combate ao mosquito.

    Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh

  • Em carta pública divulgada nesta quinta-feira, 1º de agosto, a Associação Brasileira de Ensino Médico (Abem), a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), o Fórum de Dirigentes dos Cursos de Medicina de Instituições Federais de Ensino Superior (Formed) e membros da comissão de coordenadores e diretores de cursos de medicina nas universidades federais manifestaram apoio à proposta da comissão de especialistas, que debate aperfeiçoamentos na Medida Provisória nº 621/2013.

    “Acreditamos que caso ambos os ministérios, Saúde e Educação, incorporem elementos sugeridos na proposta [apresentada na quarta-feira, 31] que tramitará junto ao legislativo, poderemos constituir uma mudança significativa no perfil da prática médica para os próximos anos no Brasil, que beneficiará sobremaneira a população brasileira”, destacou trecho do documento.

    Entre as questões centrais defendidas pela comissão estão os seguintes elementos:

    1)Reforço das Diretrizes Nacionais dos Cursos de Graduação e Medicina para a formação do profissional generalista, crítico, humanista e reflexivo necessário para a melhoria da prática médica no Brasil e avanços no Sistema Único de Saúde (SUS);

    2)Universalização das vagas de residência médica e sua obrigatoriedade para o exercício profissional, para os egressos de cursos de Medicina a partir de 2018;

    3)Valorização da atenção básica como cenário prioritário para o desenvolvimento do período de internato dos cursos de medicina (estágio final nos dois últimos anos do curso), definição de ano inicial na atenção básica para formação, trabalho e treinamento em serviço para residências médicas de acesso direto e provimento de 40% das vagas totais das residências médicas para medicina de família e comunidade.

    O grupo também afirmou que apoia a iniciativa do Ministério da Educação de garantir espaço para formulação e apresentação de propostas voltadas à melhorias na educação médica e à saúde.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltou que o apoio dessas entidades é muito importante. “Mostra que pela negociação transparente e criteriosa podemos chegar a um amplo entendimento e apresentar a proposta ao Congresso Nacional, a quem cabe a palavra final”, salientou. “A proposta das entidades dialoga com a proposta original, fortalecendo o internato e a residência nas áreas voltadas para atenção básica”, completou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a íntegra da carta das entidades médicas
  • O Seminário Mudanças na Formação Médica no Brasil, realizado nos dias 19 e 20 de agosto, em Brasília, reuniu representantes de 128 escolas de medicina para discutir os novos rumos para os cursos de graduação e a questão da qualidade na formação dos médicos.

    Participaram universidades públicas federais, estaduais e municipais e escolas privadas; além de parceiros e tutores do Programa Mais Médicos, diretores e coordenadores de graduação e residência médica. Entre os temas debatidos estavam a avaliação de cursos e residências médicas, a avaliação progressiva dos estudantes e a abertura de mais vagas nas instituições de ensino.

    No âmbito do programa Mais Médicos, o Ministério da Educação atua na ampliação da oferta de vagas de graduação de medicina e residência médica, como explica Vinícius Ximenes, diretor de desenvolvimento da educação em saúde do MEC e presidente adjunto da Comissão Nacional de Residência Médica. “Estamos pensando os próximos 30 anos do nosso país”, afirmou ele.

    De acordo com Ximenes, estudos têm apontado que o país não consegue formar médicos na mesma proporção da expansão de empregos no sistema de saúde, tanto no setor público quanto no privado, que tem se expandido nos últimos anos. “Diante do cenário de envelhecimento de nossa população, do aumento de doenças crônicas e das crescentes necessidades de saúde, foi necessária a expansão dos cursos de medicina por meio do programa Mais Médicos”, explicou.

    Em 2010, a formação médica atendia cerca de 70% da demanda das admissões por primeiro emprego, o que resultou na abertura de novas vagas de graduação em medicina. “Neste sentido constatamos que a abertura de vagas feitas até 2012 não era suficiente diante da tendência de crescimento dos setores público e privado em saúde. Se não tivéssemos aberto nenhuma nova vaga em cursos de medicina, chegaríamos à proporção de 2,7 médicos por mil habitantes somente no ano de 2035. Com a abertura de mais 11.447 vagas até 2017, poderemos antecipar esta proporção até o ano de 2026”, disse Ximenes.

    Proporção – Para determinar o número de médicos de que o país vai precisar, os ministérios da Educação e da Saúde se basearam em estudos similares realizados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Países como Itália, Suécia, Portugal, Espanha, Islândia, Noruega, Austrália, Finlândia, Reino Unido e outros, que têm sistemas públicos e universais de saúde e contam com uma relação de médicos por mil habitantes maior do que a brasileira.

    Estes estudos consideram elementos contextuais como: entrada e saída de médicos no mercado de trabalho; expansão do número de formandos; aumento da população feminina de médicas; entrada de profissionais formados no exterior que tiveram os diplomas revalidados; teto de idade de atuação médica até 70 anos; a expectativa de crescimento populacional e das demandas epidemiológicas de saúde; e a tendência para o crescimento dos sistemas de saúde, tanto público quanto privado.

    Também é avaliado o tratamento da base de dados de órgãos de registro profissional, uma vez que existem profissionais que detêm mais de um registro, que se afastaram do mercado de trabalho, ou não atuam na área assistencial e continuam com registro ativo nos conselhos.

    Os dados são comparados com os outros sistemas de informação disponíveis, como o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Relação Anual de Informações Sociais (RAS), entre outras.

    Critérios – Ximenes destacou que a lei 12.871/2013, que institui o programa Mais Médicos, estabelece critérios objetivos para a abertura de novos cursos e estabelece mecanismos de avaliação para as escolas médicas brasileiras. Para a abertura de um novo curso de medicina é necessário cumprir os critérios para a escolha de municípios e instituições de ensino: a existência de cinco leitos por aluno em unidade hospitalar, a disponibilidade de três estudantes por equipe de atenção básica, a existência de serviços de urgência e emergência, de atenção domiciliar, de atenção psicossocial na localidade, e a implantação de três programas de residência médica em áreas prioritárias para o SUS.

    Para assegurar a qualidade dos cursos ofertados, a partir de 2016 será realizada a avaliação progressiva para todos os estudantes de medicina nos segundo, quarto e sexto anos de curso. “A avaliação vai determinar o desempenho na perspectiva de uma formação generalista, garantindo assim um acompanhamento do aprendizado do estudante ao longo de todo o curso”, observou Ximenes. Ele informou ainda que, também a partir do primeiro semestre de 2016, será realizada avaliação externa in loco, para subsidiar os atos de reconhecimento e renovação de reconhecimento, por meio de novo instrumento que se encontra em consulta pública no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Assessoria de Comunicação Social

    Matéria republicada com correção de informações


  • A metodologia de Gabriel Mattucci deu resultado e ele foi aprovado para medicina em duas unidades, alcançando o primeiro lugar no Sisu (Arte: ACS/MEC)
    Sem cursinho nem aulas extras, o estudante Gabriel Mattucci, de 17 anos, adotou uma metodologia bem original de memorização a fim de atingir seu objetivo: ser aprovado no curso de medicina. O método deu resultado e Gabriel foi selecionado pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) para a Universidade de São Paulo (USP). Ele também ficou em primeiro lugar no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), também em medicina para a USP, mas para o campus Bauru. O método só não ajudou o estudante a decidir qual opção escolher. Essa história você confere na edição desta semana do Trilhas da Educação, programa produzido e transmitido pela Rádio MEC e que vai ao ar nesta sexta-feira, 1º de fevereiro.

    Imagine uma parede coberta de lembretes. Essa foi a solução encontrada por Gabriel para lembrar de todo o conteúdo que precisava ser revisitado na rotina de estudos. “Os adesivos, os post-its, surgiram para ser uma coisa que está sempre na minha frente, para que eu possa revisar, sempre que eu passar bater o olho e ficar lembrando daquilo”, explica. “Não era só uma forma de ficar sempre relembrando, mas também de resumir e de não guardar informação que não era tão relevante assim. Eu preferi me basear naquilo que realmente iria ser cobrado”.

    O estudante passou a focar nas matérias em que tinha mais dificuldade. Além de praticar exercícios retirados de provas antigas, ele viu que o método de memorização também exigia organização. Gabriel conta como estabeleceu a rotina de consulta ao material que foi se espalhando, formando um grande mural amarelo. “Os professores iam passando a matéria e, conforme eles passavam, eu ia colando na parede. Eu tinha uma setinha em cima de cada uma das colunas. Em cada dia eu tinha que ler todos os que estavam naquela coluna. E daí eu ia passando a setinha para o lado até voltar para o começo. Cada dia eu lia uma coluna inteira”, detalha o estudante.

    Inspiração - A motivação para uma rotina própria de estudos foi crescendo depois que Gabriel participou de um projeto como voluntário. O desafio era auxiliar alunos do nono ano de uma escola pública de Sorocaba para os conhecidos vestibulinhos das Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo (Etecs).

    “Eu fiquei por dois anos. O projeto começou em 2017, estava no segundo ano, e veio até agora. Nesse período eu mudei muito a minha visão de como a gente encara esses alunos que estão um pouco mais distantes da realidade da escola particular”, lembra Gabriel. “Muitos são interessados, têm sonhos, têm expectativas, têm força de vontade. Mas, infelizmente, muitos deles não têm onde se apoiar. E nós conseguimos dar o suporte para que eles conseguissem aprovação num ensino médio melhor”, comemora.

     Resultado - Gabriel percebeu que seu método de estudos havia dado certo quando foi selecionado na Fuvest e o primeiro lugar no Sisu. “Eu acho que a proposta do Sisu é realmente muito legal. Conheço vários amigos que estavam em dúvida até em relação ao curso que iriam fazer e prestaram o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]. Decidiram no fim do ano e acabaram conseguindo entrar pelo Sisu nos cursos que queriam, porque no vestibular você tem que decidir em agosto o curso que você vai colocar e não pode nem trocar depois. No Sisu a escolha é na hora, e isso é muito bacana”, elogia.

    Gabriel ainda não decidiu se vai cursar medicina na capital ou na cidade de Bauru, mas já manifesta interesse por uma área específica. “Os veteranos sempre falam para gente manter a cabeça aberta, que a gente vai conhecer muita coisa na faculdade que pode ter interesse e não sabia ou perder alguns que você achava que tinha, mas a princípio eu penso bastante em neurologia. É uma área que me chama bastante atenção”, planeja o estudante.  

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Está liberado o acesso aos gabaritos e cadernos de questões da primeira edição da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). A ordem das questões é diferente em cada uma das quatro versões de provas. Portanto, os gabaritos também devem ser consultados de acordo com a versão específica. Os resultados finais serão divulgados no início de 2017.

    Elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao MEC, a Anasem visa a avaliar os estudantes por meio de instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes previstas nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em medicina. O exame foi realizado na quarta-feira, 9, em 158 municípios brasileiros, nos mesmos locais onde os cursos são ministrados.

    A prova teve 60 questões objetivas e três discursivas. A exemplo de outras avaliações do Inep, baseou-se na teoria de resposta ao item (TRI). Nesta edição, somente os alunos do segundo ano de cursos de medicina participaram. Em 2018, a Anasem será aplicada também a estudantes do quarto ano. Em 2020, vão juntar-se aos avaliados os alunos do sexto ano. A participação é obrigatória, pois a regularidade na avaliação é atestada no histórico escolar.

    Resultados — Os participantes do exame receberão o resultado do próprio desempenho e o do total dos estudantes de sua série para fazer a autoavaliação. O coordenador de cada curso receberá o resultado da instituição, com os alunos discriminados por série, por competência e pelos conhecimentos, habilidades e atitudes descritos na matriz de competência, além das médias por região e nacional.

    Os gabaritos podem ser conferidos na página da Anasem na internet.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 

  • “Quando se faz uma mudança significativa é preciso fazer com qualidade”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, ao anunciar que, a partir de 2016, estudantes de graduação em medicina serão avaliados nos segundo, quarto e sexto anos de curso, para garantir a qualidade da formação médica. A medida foi anunciada durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, 26, em Brasília.

    Para Janine, com avaliações mais frequentes possíveis falhas prejudiciais à formação dos alunos poderão ser detectadas com maior facilidade. Atualmente, os cursos de medicina são avaliados a cada três anos. “Se estiver havendo algum problema na formação do aluno, a faculdade será alertada já no período de formação”, disse.

    De acordo com o ministro, além dos alunos os cursos também serão alvo de uma avaliação mais rigorosa. A partir de março de 2016, todos passarão a receber visitas in loco de técnicos do MEC, para a renovação do credenciamento do curso.

    A nova diretriz é uma decisão do Ministério da Educação para se certificar da qualidade dos cursos, a adequação às novas diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina e avaliar o cenário de prática na rede de saúde. "É decisão estratégica não dispensar nenhum curso de vista. Não dá para deixar uma brecha. Se deixar uma brecha, o curso pode ficar muito ruim", afirmou Janine.

    Desde a criação do Mais Médicos, foram criados 50 novos cursos de medicina em 45 municípios, resultando em 5,3 mil novas vagas. Além disso, também foram criadas 4,7 mil vagas de residência médica. A meta é que, até 2017, sejam criadas 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com foco em áreas prioritárias para o SUS.

    Confira os critérios para a abertura de novas vagas de medicina

    Assessoria de Comunicação Social

  • As pesquisas do médico César Victora fizeram com que o governo brasileiro mudasse sua política para a nutrição infantil (Foto: Daniela Xu)Ao receber em Toronto o Prêmio Gairdner, mais importante premiação científica do Canadá, o médico epidemiologista César Victora, professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), tornou-se um potencial candidato à indicação ao Nobel. Primeiro brasileiro a receber o prêmio canadense, Victora está sendo reconhecido pelas suas pesquisas sobre nutrição materno-infantil, iniciadas nos anos 80, que comprovaram que o aleitamento exclusivo, sem água ou chás, reduz em 14 vezes o risco de morte infantil por diarreia e em 3,6 vezes por doenças respiratórias.

    Em 1991, o resultado de suas pesquisas deu origem a uma política de governo no Brasil. O aleitamento exclusivo passou a ser recomendado por organismos internacionais de saúde e voltados para a infância, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), e começou a ser adotado por outros países, especialmente em regiões mais pobres da África e Ásia.

    César Victora, 65 anos, é doutor em epidemiologia pela Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres, Inglaterra. Esta semana, depois de chegar de Bogotá, Colômbia, onde proferiu palestras, ele participa como principal conferencista do Congresso Mundial de Saúde Global, em Washington, Estados Unidos. “Os grandes prêmios científicos, em geral, refletem descobertas feitas 20, 30 até 40 anos antes. É necessário um tempo (uma janela) para que se observe se a descoberta realmente levou benefício para a população”, observou ele, ao explicar por que só agora recebeu a premiação. 

    “Nosso país é atualmente a maior referência na valorização do leite materno”, disse Victora. Após adotar a recomendação, o país conseguiu reduzir o índice de mortalidade infantil em pelo menos 45%. Segundo o epidemiologista, a prática tem prevenido a morte de 800 mil crianças anualmente em todo o planeta.

    “Temos muito ainda o que avançar aqui, mas é muito satisfatório ver essa proposta em manuais emitidos por órgãos de saúde e nas cadernetas de acompanhamento do bebê, além do apoio imprescindível da Sociedade Brasileira de Pediatria, uma forte aliada”, diz.

    Do que falta avançar, o professor destacou o tempo concedido à mãe, antes que ela necessite voltar ao trabalho. “Nossa licença maternidade, apesar de ser uma das melhores do mundo, ainda é curta, de apenas quatro meses”, informa. “Ainda por cima, muitas mulheres não contam com carteira assinada, não têm condições de prolongar o aleitamento, já que precisam retornar às suas ocupações informais, como as diaristas e camelôs. É quando entram os chazinhos e sucos, que dependendo das condições de higiene da casa em que a família mora, podem ser focos de bactérias perigosas.”

    Entre as ações do Brasil a favor da inciativa, César Victora ressaltou a regulamentação de propagandas de suplementos alimentares, algo ainda muito presente em algumas culturas. No ano passado, o professor participou de um trabalho de revisão da amamentação em todos os continentes. Constataram em nações como a Etiópia e a Nigéria hábitos de dar líquido à criança, ainda que a mãe continue amamentando por muito tempo. Na China, uma peculiaridade chamou a atenção e mereceu um estudo mais aprofundado. Não existem restrições à publicidade de leite em pó. No próprio hospital onde ocorre o parto os pais chegam a receber amostras grátis do produto.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Foi realizado nos dias 25 e 26 de março, em Brasília, o 1º Fórum de Integração das Ações Pedagógicas do projeto Mais Médicos para o Brasil. O encontro reuniu tutores, coordenadores pedagógicos, equipe do Núcleo Gestor, coordenadores dos cursos de especialização em atenção básica e coordenadores da Rede Telessaúde Brasil.

    O evento discutiu um modelo de integração entre os diversos agentes do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB), debatendo modelos de execução e monitoramento colaborativo entre instituições de acompanhamento, tutores, supervisores e os órgãos do governo envolvidos no projeto. Além da discussão conceitual da integração, o encontro proporcionou a formação técnica dos tutores do programa na utilização dos sistemas de controle e acompanhamento.

    O Fórum busca disseminar a cooperação e a integração entre os coordenadores e gestores das ações pedagógicas envolvidas no processo ensino-serviço dos médicos bolsistas participantes do Mais Médicos, nas áreas de tutoria e supervisão acadêmica; tutoria e supervisão acadêmica em distritos sanitários especiais indígenas; curso de especialização em atenção básica; e Rede Telessaúde Brasil, Portal Saúde Baseada em Evidências.

    Participaram do programa cerca de 80 gestores e tutores do Mais Médicos, além de representantes do MEC, Universidade Aberta do SUS e Ministério da Saúde.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os coordenadores de cursos de medicina das instituições de educação superior têm novo prazo, agora até as 23h59 de sexta-feira, 23, para fazer a inscrição on-line dos alunos na Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). O novo prazo foi estabelecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação. As inscrições são de inteira responsabilidade das instituições de ensino.

    O exame tem caráter obrigatório para o estudante, cuja regularidade será atestada no diploma. A prova será aplicada em 9 de novembro, às 13h (horário de Brasília), nas próprias instituições de ensino. Nesta primeira edição da Anasem, participarão os estudantes que ingressaram no curso em 2015 (segundo ano). Serão aplicadas 60 questões de múltipla escolha e três discursivas. Apenas o estudante e o coordenador do curso terão acesso ao resultado, que será informado em mensagem eletrônica no e-mail fornecido no ato da inscrição e estará baseado em um dos três níveis de proficiência: básico, adequado e avançado.

     Ao inscrever os estudantes, a instituição deve comunicar a situação de cada um ao Inep — matrícula trancada, aluno transferido ou aluno em atividade acadêmica fora do município, por exemplo. Aqueles que fazem parte do curso e não estiverem na base de dados encaminhada pelo Inep também devem ser inscritos. Os que não puderem realizar a prova, desde que tenham a ausência devidamente justificada, vão poder participar da avaliação no ano seguinte.

    O Inep encaminhará a todos os coordenadores dos cursos de medicina um arquivo com o CPF dos alunos que precisam fazer a prova. 

    A inscrição deve ser feita na página da Anasem na internet. Ela é de responsabilidade das instituições, mas cada estudante pode ter acesso aos dados, após a inscrição, e imprimir o comprovante. Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones: (61) 2022-3420 e 2022-3406.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) vai ser alterado para atender melhor às demandas daqueles que se formaram fora, mas pretendem exercer a profissão no Brasil. O Novo Revalida vai ter ao menos duas edições por ano e o aluno terá a oportunidade de fazer a segunda fase do processo mais de uma vez.

    Outra mudança é a organizadora do processo. O Revalida, criado em 2011, estava sob a competência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Novo Revalida, por sua vez, ficará sob a responsabilidade da Secretaria de Educação Superior (SESu), com colaboração do Conselho Federal de Medicina.

    Os novos parâmetros do exame foram elaborados por um Grupo de Trabalho interministerial, que efetuou estudo e diagnóstico dos processos de revalidação dos diplomas de medicina no Brasil. O GT é composto de representantes:

    • do Ministério da Educação (MEC);
    • do Inep;
    • do Conselho Federal de Medicina (CFM);
    • da Secretaria de Educação e Gestão do Trabalho (SGETS/MS);
    • da Associação Médica Brasileira;
    • da Academia Nacional de Medicina.

    A previsão do MEC é que publicação da portaria para instituir o Novo Revalida e do edital ocorram ainda esse ano.

    Prova – O Revalida tem por objetivo verificar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridas para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema de Saúde do Brasil (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no País.

    As provas continuarão sendo realizadas como antes, em duas etapas. A primeira com uma prova objetiva e a segunda com prova prática, em uma estação clínica. A diferença, agora, é que o aluno que reprovar a segunda fase pode refazê-la por mais duas vezes em edições consecutivas – anteriormente, o candidato precisa realizar todo o processo desde o início.

    O conteúdo das duas provas abrange as cinco grandes áreas da medicina: Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Medicina da Família e Comunitária/Saúde Pública. Na parte prática, uma banca examinadora avalia habilidade de comunicação, raciocínio clínico e tomada de decisões.

    Complementação – Após passar nas duas etapas, o candidato precisa revalidar o diploma em uma universidade pública brasileira. Essa revalidação pode precisar de uma complementação de grade curricular. Existem, por exemplo, questões epidemiológicas. Alguém que se formou em Harvard, nos Estados Unidos, não estudou sobre dengue e demais doenças tropicais.

    A universidade é quem vai definir se há ou não a necessidade de complementação. Só depois desse processo o candidato pode ir a um conselho de medicina para requisitar o registro.

    Histórico – O Revalida foi estabelecido em 2011. Foram sete edições até 2017, com um total de 24.327 inscrições e aprovação de 6.544 candidatos para a segunda etapa do exame. A maioria dos participantes nas sete edições era de nacionalidade brasileira — no último exame, aproximadamente 60%. A Bolívia lidera a quantidade de tentativas de revalidação de diploma.

  • O Revalida foi criado para simplificar o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por instituições estrangeiras (foto: sjc.sp.gov.br)A edição deste ano do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) recebeu 2.152 inscrições. Os países que apresentaram o maior número de inscritos foram Brasil (1.111), Bolívia (523), Colômbia (124), Peru (120) e Argentina (66).

    Quanto à origem do diploma, a Bolívia lidera, com 1.144 inscritos de diferentes nacionalidades. Em seguida, vêm Cuba (291), Paraguai (157) e Argentina (151).

    O Revalida de 2014 compreende duas etapas. A primeira, formada pela avaliação escrita (objetiva e discursiva); a segunda, pela avaliação de habilidades clínicas. As provas escritas ocorrem no dia 20 próximo; a de habilidades clínicas, em 27 e 28 de setembro.

    Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o Revalida foi criado para simplificar o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por instituições de ensino estrangeiras. Para atuar como médico no Brasil, o estudante formado no exterior precisa revalidar o diploma. O exame reconhece a autonomia das instituições de educação superior, que podem fazer a adesão ao processo no Ministério da Educação.

    O Revalida é orientado pela matriz de correspondência curricular para fins de revalidação de diplomas médicos expedidos por instituições estrangeiras. Na matriz foram definidos conteúdos, competências e habilidades das cinco grandes áreas de exercício profissional — cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep



  • Estão abertas até as 23h59 do dia 17 próximo as inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). O edital com as normas do exame foi publicado na quarta-feira, 4. Os valores das taxas de inscrição para cada uma das duas etapas são de R$ 100 e R$ 300, respectivamente.

    Para participar do exame, é preciso ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no país e apresentar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) emitido pela Receita Federal. O diploma de medicina deve ser expedido por instituição de educação superior estrangeira reconhecida pelo Ministério da Educação do país de origem, ou órgão equivalente, e autenticado por autoridade consular brasileira.

    A primeira etapa da prova, escrita, terá questões objetivas, de múltipla escolha, e questões discursivas. Na segunda etapa, o candidato deve passar por uma avaliação prática de habilidades clínicas, com tarefas específicas distribuídas em dez estações de trabalho.

    A data da primeira fase está prevista para 11 de setembro. A prova objetiva terá duração de cinco horas e será aplicada das 8h às 13h. Em seguida, os candidatos terão três horas para fazer a avaliação discursiva, das 15h às 18h. A divulgação dos resultados dessa etapa deve ocorrer em 14 de outubro. A segunda fase está prevista para os dias 12 e 13 de novembro. O resultado será divulgado na data provável de 26 de dezembro.

    O Revalida consiste em um processo unificado para revalidação de diplomas médicos estrangeiros compatíveis com as exigências de formação das universidades brasileiras. É uma ação articulada entre os ministérios da Educação e da Saúde. Em 2015, o exame teve 4,2 mil inscritos, dos quais 50,3% conseguiram a revalidação do diploma.

    As inscrições devem ser feitas exclusivamente na página eletrônica do exame.

    O Edital nº 22/2016 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que torna pública a realização da próxima edição

    do Revalida, foi publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira, 3.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

    Ouça:

  • O Revalida orienta o processo de reconhecimento de diplomas emitidos por instituições estrangeiras; para atuar no Brasil, o médico formado no exterior precisa revalidar o diploma (foto: ACS/MEC – 10/3/07)As inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) de 2015 começaram nesta terça-feira, 8, e vão até as 23h59 (horário de Brasília) do dia 21 próximo.

    De acordo com o edital, publicado nesta terça-feira, 8, o Revalida será realizado em duas etapas. A primeira, prevista para 18 de outubro próximo, é composta de prova objetiva, que será aplicada das 8h às 13h, com 110 questões de múltipla escolha, e outra, discursiva, aplicada no mesmo dia, das 15h às 18h, com cinco itens.

    O participante pode fazer o exame em Rio Branco (AC), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Brasília (DF) e Campo Grande (MS). O valor da taxa de inscrição, nessa etapa, é de R$ 100.

    Na segunda etapa, os aprovados na fase anterior serão avaliados quanto a habilidades clínicas em situações reais de atendimento médico. A prova está prevista para os dias 28 e 29 de novembro, em local a ser definido. A taxa de inscrição custará R$ 300. Os horários serão informados após a divulgação dos aprovados da primeira etapa.

    O Revalida foi criado para orientar o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por instituições de educação superior estrangeiras. Para atuar como médico no Brasil, o estudante formado no exterior precisa revalidar o diploma. Este ano, 44 instituições de educação superior firmaram parceria com o Revalida.

    Inscrições — Para fazer a inscrição, os candidatos à revalidação do diploma devem obter o código de identificação e a senha na página do exame na internet. Além de ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil, também deve ter o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e aprovação no exame de Certificação de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), além de diploma médico autenticado por autoridade consular brasileira e expedido por instituição de educação superior estrangeira reconhecida no país de origem.

    O Edital do Inep nº 18/2015, que rege a realização da edição deste ano do Revalida, foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 8.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

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