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  • São Paulo – O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 13, em entrevista coletiva em São Paulo que uma das marcas de governo será o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec), conjunto de ações voltado para democratização do acesso à escola técnica. Ele afirmou que o programa terá várias possibilidades de oferta, com ênfase no ensino técnico público, mas também na formação profissional para o trabalhador e beneficiários de programas de transferência de renda.

    “Envolverá várias instituições públicas, bolsas e financiamento, as mesmas soluções clássicas dada ao ensino superior, com são o ProUni [Programa Universidade para Todos], Reuni [expansão das universidades federais], Fies [financiamento ao estudante], Universidade Aberta”, explicou ele. O ministro disse que o programa deve sair depois que a presidenta Dilma Rousseff voltar da China. “Já esta em análise econômica. Assim que ela tomar a decisão, já esta pronto para anúncio.”

    O ministro também esclareceu sobre a diferença dos projetos da Lei de Responsabilidade Educacional e do Plano Nacional de Educação (PNE). “A Lei de Responsabilidade Educacional não tem prazo determinado. O PNE tem. Como colocar uma dentro da outra? Do ponto de vista de técnica legislativa é um equívoco; por outro lado, não tem como misturar duas temporalidades no mesmo projeto. Encaminhamos no mesmo dia, mas são dois projetos separados.”

    Sobre o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) a ser aplicado na educação, Haddad disse que o que importa é atrelar investimentos a metas. “Antes, havia metas, mas não havia meios, este foi o grande nó da legislação anterior. O plano atual tem um equilíbrio entre as metas e os recursos para cumpri-las”, afirmou o ministro.

    Haddad lembrou que a presidenta Dilma se comprometeu antes das eleições com o percentual de 7%, previsto no PNE, cujo projeto está em discussão no Congresso.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Recife– O ministro da Educação, Fernando Haddad, conclamou o movimento estudantil a fazer uma crítica da educação brasileira sob a perspectiva histórica. “Mudar este pais não é uma tarefa simples”, afirmou o ministro, durante a cerimônia de abertura do ano letivo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na manhã desta segunda-feira, 28, no Recife. “Implantar 126 novos campi universitários e realizar um exame para 4 milhões de estudantes, em um único fim de semana, não é um trabalho singelo.”

    “Conseguimos olhar agora para o país com esperança. Não basta desenvolver a região com portos, ferrovias, refinaria e até uma montadora de veículos”, observou Haddad. “Já vivemos períodos de crescimento econômico antes e, em termos de educação, desperdiçamos todo o século XX. Agora é preciso conciliar desenvolvimento com formação. Isso nos permite ser otimistas.”

    O ministro concluiu sua fala, para um auditório lotado de novos estudantes, com a informação de que no último ano foram implantados 17 novos cursos na UFPE. “Estamos enfrentando os percalços da expansão, os obstáculos inerentes para quem dobrou o número de acessos de estudantes a uma universidade federal. Vamos receber críticas. Mas não vamos nos deter.”

    Restaurante Universitário – Após a cerimônia de abertura do ano letivo em Recife, acompanhado do reitor Amaro Lins e do professor Luiz Cláudio Costa, secretário de Educação Superior do MEC, Haddad reinaugurou o restaurante universitário da UFPE, que havia sido fechado há 20 anos. O novo restaurante, com 1,2 mil metros quadrados, vai oferecer, a partir desta segunda-feira, 3,8 mil refeições por dia. O custo das obras foi de R$ 4,5 milhões. Os recursos são oriundos do Programa Nacional de Assistência Estudantil, que deve repassar este ano às universidades federais mais de R$ 380 milhões.

    Antes de embarcar de volta para Brasília, acompanhado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Haddad conheceu o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (CAV), onde presidiu o início do ano letivo. Em 2011, o CAV oferece 6.705 vagas. A UFPE tem hoje mais de 30 mil estudantes, distribuídos em três campi – Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Ao empossar Mercadante, Dilma lembrou as novas vagas criadas em universidades, mesmo em ano de redução de gastos (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR) A presidenta da República, Dilma Rousseff, empossou nesta segunda-feira, 5, Aloizio Mercadante no cargo de ministro da Educação. Esta é a segunda vez que Mercadante assume a pasta, da qual foi titular entre 2012 e 2014.

    Na cerimônia de posse, Dilma orientou os ministros a trabalhar mais, com mais foco e com mais eficiência. Ela destacou que, mesmo em um ano de redução de gastos, o Governo Federal criou 906 mil vagas em universidades e ofertou 1,3 milhão de vagas de educação profissional e tecnológica por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Ao novo ministro da Educação, a presidenta reforçou o compromisso do Ministério da Educação de fazer do Brasil uma pátria educadora. “Vamos continuar trabalhando para dar a cada brasileira e brasileiro o melhor passaporte para o futuro, que é educação de qualidade”, disse a presidenta.

    Currículo – O ministro Aloizio Mercadante nasceu em Santos (SP), é graduado em economia pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em ciência econômica e doutor em teoria econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Unicamp.

    Na carreira política, foi eleito, pelo estado de São Paulo, duas vezes deputado federal e uma vez senador. Em 1994, concorreu ao cargo de vice-presidente da República na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, assumiu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, foi ministro da Educação entre 2012 e 2014 e ministro-chefe da Casa Civil de 2014 a 2015, até reassumir o Ministério da Educação em 5 de outubro de 2015.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Ministro Mendonça Filho participa da primeira reunião ministerial após a posse do presidente da República, Michel Temer, nesta quarta-feira, 31 (foto: Rafael Carvalho/MEC)A primeira reunião ministerial realizada logo após a posse do presidente Michel Temer, nesta quarta-feira, 31, no Palácio do Planalto, teve o objetivo de alinhar a nova gestão para os desafios dos próximos dois anos e quatro meses. De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, a reunião serviu para reafirmar a unidade do governo e o compromisso com os trabalhos feitos nos últimos meses.

    “Agora, com mais objetividade e dedicação às políticas públicas nas áreas estratégicas como educação, saúde e segurança pública, a estratégia é avançar naquilo que a população brasileira deseja: a saída da crise”, afirma o ministro.

    Uma das metas destacadas por Mendonça Filho é a de ampliar a lógica do princípio federativo, por meio da qual as parcerias entre estados e municípios são consagradas. Por isso, segundo o ministro, a mobilização daqueles diretamente envolvidos com a educação – estudantes, pais e professores – é fundamental para o debate sobre os avanços nas políticas educacionais.

    “O Brasil avançou muito nos últimos anos, nas últimas décadas, em termos de acesso à educação, a chamada universalização. O que precisamos focar agora é na questão da qualidade”, ressalta o ministro.

    Mendonça Filho considera ainda que a reformulação do ensino médio, necessária para atender as demandas atuais, é um dos pontos essenciais a serem tratados pela pasta. “A juventude quer ter um ensino médio mais conectado com o mercado de trabalho”, avalia. Na visão do ministro, o vínculo desta etapa com a educação profissional e maiores oportunidades de acesso ao ensino superior também precisam fazer parte da integração entre União, estados e municípios.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O presidente da República, Jair Bolsonaro, deu posse ao novo ministro da Educação, o economista e professor Abraham Weintraub, nesta terça-feira, 9. A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. “O que a gente quer do ministro da Educação? Que ele faça de nossos jovens, filhos e netos, melhores que seus pais e seus avós. É isso que eu espero e que toda a sociedade brasileira espera”, destacou o presidente.

    Bolsonaro ressaltou que Weintraub, assim como todos os demais ministros, tem carta branca para escolher todo o seu primeiro escalão. “Temos que esperar que esse time da educação jogue pra frente, não só busque a inflexão no tocante à educação, bem como, no final do nosso mandato, se Deus quiser, em 2022, nós possamos ter uma garotada que não esteja ocupando os últimos lugares do Pisa”, afirmou o presidente, citando o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.

    Weintraub disse que será exatamente esse o seu papel como ministro. “Entregar o que foi prometido no plano de governo, bem sucintamente, mas com o mesmo que a gente já gasta”, disse o novo ministro. “Se o Brasil tem uma filosofia de educação tão boa, porque a gente tem resultados tão ruins?” Ele disse que o Brasil investe em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) igual a um país rico, mas não recebe o retorno dos impostos investidos.

    “A gente tem que entregar mais. Os indicadores do Pisa colocam o Brasil entre países muito abaixo da média”, ponderou. O ministro também agradeceu a confiança do presidente Jair Bolsonaro e declarou que acredita entregar os resultados prometidos no plano de governo. Ele ressaltou ainda o fato de ser professor e de não ter filiação partidária.

    Weintraub assume a pasta no lugar de Ricardo Vélez Rodríguez, como anunciado na segunda-feira, 8, pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da União. Ainda nesta terça-feira, o novo ministro participou da transmissão de cargo durante cerimônia na sede do MEC.

    O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou da cerimônia de transmissão de cargo junto ao ex-ministro, Ricardo Vélez Rodríguez. (Foto: André Borges/MEC)Transmissão – No final da tarde desta terça-feira, o novo ministro participou da cerimônia de transmissão de cargo junto ao ex-ministro, Ricardo Vélez Rodríguez. Na ocasião, Abraham Weintraub foi enfático ao reforçar que o MEC está pacificado e defendeu o diálogo entre os diversos setores.

    “E como funciona a paz? A gente está decretando a partir de agora que o MEC tem um rumo, uma direção. E quem não estiver satisfeito com ela avise, por favor avise, porque vai ser tirado. A pessoa pode ter a convicção pessoal que for, mas a partir do momento em que eu entro no governo, tenho que me pautar pelas convicções que são do topo do time”, avisou.

    O ministro também adiantou que “não existe hipótese de haver discordância do que a gente vai expor”. O que não tem relação com autoritarismo, de acordo com ele. “A gente quer conversar mesmo que a pessoa não tenha alinhamento ideológico igual ao nosso, a gente escuta opiniões – com argumentação lógica, processo cartesiano, método aristotélico. Significa números, dados, evidência empírica. A gente cede. Não reconhecer um erro é burrice”, declarou.

    “A gente tá aberto a diferentes posições. Podem ser olavistas, podem ser militares, pode ser gente de esquerda disposta ao diálogo. O diálogo pressupõe que a pessoa respeite as leis, seja tolerante e aceite uma discussão racional e acadêmica”, disse.

    Weintraub questionou os resultados obtidos na educação, diante dos recursos investidos (Foto: André Borges/MEC)Em seu discurso, ele elogiou a atuação de Ricardo Vélez Rodríguez. “O senhor sai pela porta da frente, sendo respeitado, as pessoas gostam do senhor, falam que é uma ótima pessoa, um intelectual capaz, um homem inteligente e o senhor continua com as portas abertas aqui no MEC.”

    Já o ex-ministro fez um balanço dos três meses de sua gestão à frente do MEC e se colocou à disposição da nova gestão. “O senhor encontrará a casa em ordem, as nossas cinco secretarias”, garantiu Vélez. “Estamos tentando colocar em prática o ideal do presidente Bolsonaro, de o MEC estar a serviço do cidadão, ali onde o cidadão mora, no município.” E disse que entrega a “máquina funcionando para serviço do país”. Por fim, Vélez participou da cerimônia em que sua foto foi anexada à galeria dos ex-ministros da Educação.

    Perfil – Abraham Weintraub é natural de São Paulo, casado, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mestre em administração na área de finanças pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV) e graduado em ciências econômicas pela Universidade de São Paulo (USP) em 1994.

    Executivo do mercado financeiro, com mais de vinte anos de experiência, atuou como economista-chefe e diretor do Banco Votorantim, e como sócio na Quest Investimentos. Weintraub foi integrante da equipe de transição do governo do presidente Bolsonaro, e ocupou o cargo de secretário executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Rossieli Soares se despediu, na tarde desta sexta-feira, 21, do Ministério da Educação. Durante a cerimônia, foi entregue a medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo a colaboradores do MEC e representantes de entidades ligadas à educação. Na ocasião, a foto de Rossieli foi anexada à galeria dos ex-ministros. Rossieli permaneceu por oito meses à frente do MEC.

    O ministro destacou alguns dos que considera os maiores avanços da educação durante a sua gestão – a aprovação da etapa final da educação básica da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e a apresentação da Base Nacional Comum para Formação de Professores da Educação Básica, entre outros.

    “É uma alegria poder estar como ministro e ter passado esse tempo no MEC, desde a Secretaria de Educação Básica. Ter trabalhado com o [ex-ministro] Mendonça Filho foi uma experiência importante. Aprendi muito e fizemos muito”, relembrou Rossieli. Ele também elencou como importantes conquistas para a educação a regulação das universidades e o fato de, este ano, o MEC ter garantido a liberação de 100% dos recursos destinados ao custeio e capital das universidades. “Conquistamos um orçamento muito melhor para 2019, com mais recursos para a educação. Tivemos avanços incríveis durante esse tempo. A jornada não termina, mas foi uma boa caminhada até aqui”, comemora.

    A foto de Rossieli Soares foi anexada, nesta sexta-feira, 21, à galeria dos ex-ministros da Educação. (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Condecoração - Durante a entrega da medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo, Rossieli agradeceu o apoio de todos os servidores durante a sua gestão. “Quando se está aqui, muitas vezes, não se consegue enxergar que o que está sendo feito por nós transforma a vida das pessoas. Poder fazer pequenas e grandes coisas, todas elas sempre muito significativas, e poder contar com pessoas que acreditaram, trabalharam e se dedicaram em cada um dos projetos. Todo mundo que veio, foi acreditando e agregando. Sempre desejosas de fazer mais pela educação”, ressaltou. O futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez, também esteve presente na cerimônia.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em seu pronunciamento, ao assumir o MEC, Cid Gomes salientou que o novo desafio do país é o da inclusão pelo saber: “A educação é o caminho certeiro para o desenvolvimento humano” (foto: João Neto/MEC)O ex-governador do Ceará, Cid Gomes, assumiu nesta sexta-feira, 2, o cargo de ministro da Educação. Henrique Paim despediu-se após 11 anos em diferentes funções no MEC. O novo ministro assume com a disposição de dar prioridade a compromissos estabelecidos pela presidenta da República, Dilma Rousseff, que no dia anterior, ao ser empossada para o segundo mandato, anunciou o novo slogan de governo: Brasil, Pátria Educadora.

    Entre as prioridades estabelecidas por Dilma estão a valorização dos professores, a ampliação da oferta de vagas em creches, ensino integral, reforma do ensino médio e fortalecimento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    De acordo com Cid, o governo federal teve grande êxito, nos últimos 12 anos, ao tirar o Brasil do mapa da fome, ao promover a melhoria de vida de milhões de brasileiros. “Agora, o novo desafio é o da inclusão pelo saber. O conhecimento, a educação, é o caminho certeiro para o desenvolvimento humano”, disse. O ministro afirmou que essa missão deve ser compreendida por toda a sociedade brasileira para que a superação das desigualdades pela educação seja possível. “Todo esforço do Estado brasileiro será insuficiente se não contar com o compartilhamento da sociedade na construção da pátria educadora.”

    Natural de Sobral, Ceará, Cid Gomes, 51 anos, é engenheiro civil. Ele governou o estado nos últimos oito anos. Em 1990, assumiu o primeiro cargo público, quando foi eleito deputado estadual. Em 1996, foi eleito prefeito de Sobral e reeleito quatro anos depois. Naquele período, ganhou destaque na área educacional e criou o programa de alfabetização na idade certa, que serviu de base para a elaboração do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa do governo federal.

    Participaram da cerimônia de posse, no auditório do edifício-sede do MEC, entre outras autoridades, as ministras Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres; os ministros Arthur Chioro, da Saúde; Nélson Barbosa, do Planejamento, Orçamento e Gestão, e Gilberto Occhi, da Integração Nacional, além do governador do Ceará, Camilo Santana.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a íntegra do discurso do ministro Cid Gomes

    Confira também o boletim com o áudio sobre a posse do ministro Cid Gomes

  • Ao participar da assembleia da Abruc, o ministro lembrou que o acesso de maior número de jovens à educação superior depende das instituições comunitárias (Foto: Isabelle Araújo/MEC) Uma das metas mais ambiciosas do Plano Nacional de Educação (PNE) prevê a inclusão de pelo menos 33% dos jovens brasileiros na educação superior até 2024. E foi por esse desafio que o ministro da Educação, Mendonça Filho, começou sua fala na abertura da 32ª assembleia da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), na manhã desta quinta-feira, 16, em Brasília.

    “Consideramos que as (universidades) comunitárias são estrategicamente muito importantes pra que a gente possa ampliar o acesso da nossa população jovem ao ensino superior”, destacou o ministro. De acordo com Mendonça, o trabalho colocado pelo PNE será um norte para a definição das políticas públicas do Ministério da Educação e levará em consideração o papel de todas as instituições de ensino superior existentes no país, incluindo as comunitárias.

    O presidente da Abruc, padre Pedro Rubens Ferreira Oliveira, afirmou que “a associação compreende 25% das matrículas universitárias do Brasil”. Nesse sentido, segundo ele, alcançar as metas do PNE para garantir a inclusão de cada vez mais jovens brasileiros na educação superior é algo que “implica e instiga” as 66 instituições representadas pela entidade, regidas pela lei 12.881 de 2013.

    “Se o nosso ponto de partida é a lei das comunitárias, o nosso horizonte próximo é o Plano Nacional de Educação, que nós sabemos que é tão estimulante como audacioso. O alcance das metas do PNE requer a cooperação de todos os segmentos: público-estatal, privado-particular e o nosso segmento, comunitário”, frisou o padre, que também é reitor da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

    O ministro Mendonça reforçou ainda que, como tem feito em sua agenda cotidiana, continuará aberto ao diálogo com todos os setores para o aprimoramento das diversas políticas que perpassam a educação superior. “Quero reiterar àqueles que fazem a representação das universidades comunitárias no Brasil que nós estaremos aqui lado a lado, irmanados, num mesmo propósito, que é a educação de qualidade.”

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O professor Renato Janine Ribeiro é o novo ministro da Educação. O convite foi feito na sexta-feira, 27, pela presidenta da República, Dilma Rousseff. Renato Janine Ribeiro vai assumir a pasta em 6 de abril próximo.

    O novo ministro, que manteve reunião na sexta-feira com o ministro interino, Luiz Cláudio Costa, só pretende se pronunciar após a posse.

    A nota oficial da presidenta, com a indicação de Janine Ribeiro, foi publicada na página do Palácio do Planalto na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou na última sexta-feira, 18, o resultado final da seleção dos programas de pós-graduação brasileiros que vão compor a Universidade em Rede do Brics – grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Foram 12 propostas escolhidas por meio do edital nº 3/2015, que teve extrato publicado nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União.  

    Ciência da Computação e Segurança da Informação; Ecologia e Mudanças Climáticas; Economia; Energia; Estudos do BRICS; Recursos Hídricos e Tratamento da Poluição são as áreas de estudo contempladas nas propostas.

    A seleção foi lançada em dezembro do ano passado, voltada para programas de excelência vinculados a instituições de ensino superior (IES) recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Para participar, os cursos deveriam ter notas 6 ou 7, relacionados às áreas temáticas do edital.

    Atividades – As instituições selecionadas deverão desenvolver projetos pedagógicos comuns de mestrados profissionais, acadêmicos e doutorados, em língua inglesa, no âmbito da Universidade em Rede. As propostas de cursos novos serão submetidos à Capes, conforme as normas e regulamentações do Sistema Nacional de Pós-Graduação.

    Confira o resultado e conheça o programa

    Assessoria de Comunicação Social com informações da Capes

  • A importância do ensino cívico, da infância à universidade, é o tema do primeiroBate-papo com o professor Vélez, programa semanal que estreia nesta segunda-feira, 4, nas plataformas institucionais do Ministério da Educação. O próprio ministro, professor Ricardo Vélez Rodríguez, apresentará o trabalho, os desafios e as realizações da nova gestão da pasta a toda sociedade, de forma democrática.

    Nesta primeira semana, o ministro destaca a importância de uma educação para a cidadania tanto no ensino básico e fundamental quanto nas universidades. “Eu acho que seria necessário voltarmos a valorizar a educação cívica, a educação para a cidadania, que é a base do comportamento que sedimenta a vida comunitária”, diz.

    De acordo com o ministro, o futuro profissional deve saber quais são suas responsabilidades decorrentes do ofício que escolheu seguir. “É uma espécie de prestação de serviço social”, defende Vélez Rodríguez. Nessa perspectiva, o ministro afirma que dará atenção especial às regiões menos desenvolvidas do país que foram esquecidas e precisam ser incorporadas à vida nacional.

    Para o ministro Vélez Rodríguez, a educação cívica é a base do comportamento que sedimenta a vida comunitária (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Trajetória – Durante o programa, o ministro fala também sobre sua trajetória, há mais de 30 anos, como professor na Colômbia e no Brasil. “Ricardo Vélez Rodríguez é, antes de mais nada, um professor. Na minha vida, quando eu era estudante de segundo grau, eu li um livro que me cativou:A arte de ensinar. E esse livro me mostrou como ser professor é apaixonante.”

    Vélez Rodríguez descreve, ainda, sua primeira conversa com o presidente da República, Jair Bolsonaro, ao aceitar o cargo de ministro da Educação. “O presidente me perguntou: ‘você tem faca nos dentes para enfrentar a guerra em defesa da educação?’ Eu falei: presidente, faço isso há 30 anos.”

    Assista o programa Bate-papo com o professor Vélez

    Assessoria de Comunicação Social

  • Durante entrevista ao programa Bom dia, Ministro, Aloizio Mercadante convocou a população a participar do dia nacional de mobilização da educação contra o Zika (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)“Há uma grande mobilização para que a gente comece uma longa caminhada para combater, de forma implacável, o Aedes aegypti”, afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, no programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). A convocação é para o Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika que acontece nesta sexta-feira, 19, em todo país.

    A iniciativa integra os esforços do governo federal na promoção de ações de orientação à população para o combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus zika. O objetivo é aproveitar o período de volta às aulas para incluir as comunidades escolares nas ações de combate e prevenção ao mosquito.

    A escola, explicou o ministro, por reunir um grande número de pessoas em uma estrutura organizada, é um importante meio de mobilização social. “Somos 60 milhões de estudantes, professores e servidores no Brasil. Na sala de aula podemos manter informada a juventude e as crianças e elas levarem para dentro de casa uma nova atitude, porque não adianta fazer apenas um dia de mobilização, o dia é para todo mundo parar e refletir, tem que ser uma campanha permanente”, disse Mercadante.

    O dia de mobilização será dedicado à mobilização de estudantes, professores, servidores técnicos e pais de todos os estabelecimentos de ensino do país, incluindo as 188.673 escolas de educação básica, as 63 universidades federais, os 40 institutos federais e Centros Federais de Educação Tecnológica. A iniciativa terá participação das secretarias estaduais e municipais de educação, além das Forças Armadas.

    A mobilização dá prosseguimento ao proposto no Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, firmado no início do mês entre o MEC, demais representantes do governo federal, de estados e municípios, além de instituições e organizações públicas e particulares.

    A expectativa é usar o alcance das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação, em todos os níveis, da pré-escola à pós-graduação, para levar informações sobre as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença. O MEC disponibiliza material didático para ser utilizado em sala de aula, além de apoiar a produção científica e a pesquisa sobre o vetor e as suas doenças.

    Assessoria de Comunicação Social

  • “Sem boa educação não se pode consagrar efetivamente a liberdade de expressão; uma sociedade crítica que pode exercer a cobrança e expressar seu pensamento livremente”. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, durante palestra nesta segunda-feira, 27, no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), em São Paulo. O evento é uma iniciativa da Cátedra Insper e do Instituto Palavra Aberta de Liberdade de Expressão.

    Um dos temas debatidos no evento foi a reforma do ensino médio. De acordo com o ministro, “o Brasil é hoje um dos únicos países que tem uma educação de nível médio com um currículo engessado, de 13 disciplinas, em que todos os jovens têm que estudar e aprender exatamente a mesma coisa”. Segundo Mendonça Filho, isso contribui para evasão e, ao mesmo tempo, desestimula a formação dos jovens no ensino médio.

    “A lógica da mudança da educação de nível médio coloca o Brasil dentro daquilo que o mundo já aprendeu há muito tempo: mais flexibilidade, mais autonomia e protagonismo por parte do jovem”, disse o ministro Mendonça Filho sobre a reforma do ensino médio, durante palestra em São Paulo (Foto: Rafael Carvalho/MEC)“A lógica da mudança da educação de nível médio coloca o Brasil dentro daquilo que o mundo já aprendeu há muito tempo: mais flexibilidade, mais autonomia e protagonismo por parte do jovem na definição das ênfases, dentro dos itinerários formativos que estarão sendo ofertados com a reforma e consagrando a Base Nacional Comum Curricular, que será a grande orientação de definição de currículo para toda a educação básica do Brasil, desde a educação infantil e também a educação de nível médio”, disse.

    O ministro também falou sobre os desafios da educação, entre eles, a melhor forma de investir o orçamento destinado para a área. Mendonça Filho lembra que, nos últimos 12 anos, o orçamento da educação foi triplicado, passando de pouco mais de R$ 40 bilhões para cerca de R$ 130 bilhões. “E os resultados do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], se moveram muito pouco”, apontou. “Quando se debate educação há que se ter a tese da qualidade do gasto.”

    O evento foi coordenado pelo professor Fernando Schüler, do Insper, e teve a participação de Sérgio Firpo, professor titular da Cátedra Instituto Unibanco, que promove pesquisas, estudos, artigos e eventos sobre a qualidade da educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira a aprovação, até o fim do ano, do Plano Nacional de Educação (PNE), cujo projeto de lei tramita no Congresso Nacional. O plano estabelece as diretrizes e metas para a educação brasileira nos próximos dez anos.

    O projeto recebeu mais de três mil emendas, que o ministro considera redundantes. “O PNE é um plano enxuto, que permite à sociedade acompanhar o dia a dia da evolução das metas”, afirmou Haddad, em entrevista à Rádio Jovem Pan, de São Paulo.

    Entre as diretrizes do PNE estão a erradicação do analfabetismo, a melhoria da qualidade do ensino, a valorização dos profissionais da educação e o estabelecimento de metas de aplicação de recursos públicos em educação proporcionalmente ao crescimento do produto interno bruto brasileiro.

    Enem– Na entrevista, o ministro reafirmou a data de realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 22e 23 de outubro. Segundo ele, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) enviará os esclarecimentos sobre os custos da prova ao Tribunal de Conta da União (TCU), conforme solicitado pelo órgão.

    “O TCU pediu as informações ao MEC e com razão, deu prazo de dez dias e vamos apresentar as planilhas de custo. Nós já vamos encaminhar essa semana a demonstração de que o Enem custa R$ 45 por aluno inscrito. É metade de qualquer vestibular do país”, afirmou o ministro. Haddad falou ainda sobre o piso salarial do magistério e a qualidade do ensino superior.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad à Rádio Jovem Pan
  • São Paulo -Quando a paulista Pâmela Campos, 25, chegou à mesa de patronos e paraninfos para receber os cumprimentos pela colação de grau no curso de direito, realizava mais que uma conquista pessoal. Também fazia história. Ao lado de outros setenta colegas, Pâmela integra a primeira turma de concluintes em direito da Faculdade Zumbi dos Palmares, instituição que carrega o pioneirismo, no Brasil e América Latina, de ter foco específico na inclusão e manutenção de afrodescendentes no ensino superior do país.

     

    A cerimônia de colação aconteceu em São Paulo na noite desta sexta-feira, 14, no Memorial da América Latina. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi um dos patronos da turma, ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer e outras autoridades.

     

    Mercadante saudou a conquista dos alunos da Zumbi dos Palmares como parte de um processo que vem se consolidando na educação superior brasileira nos últimos dez anos. Segundo ele, com uma expansão que vem se construindo aliada a políticas de inclusão social, como o Programa Universidade para Todos. “Nós temos um milhão de alunos no ProUni, onde metade são negros. E teremos agora, nos próximos quatro anos, metade de todas as vagas das universidades federais do Brasil, de todos os cursos, destinadas aos alunos da escola pública – e entre esses, metade  para os afrodescendentes, respeitando a participação demográfica de cada estado”. O ministro disse também que espera que os novos bacharéis usem o saber jurídico para a promoção da inclusão social, reduzindo a desigualdade e patrocinando a cidadania de uma multidão de jovens que estão nas periferias do país. Citando Nelson Mandela, Mercadante concluiu:  “’A educação é a principal arma para transformar o mundo’.

     

    Para a formanda Pâmela, grávida de oito meses, o momento foi único. “É uma emoção sem palavras. Agora que terminei, meu incentivo é ter a minha filha, a Maria Eduarda, e logo depois já seguir fazendo especialização. Meu sonho é ser promotora e chegar a delegada federal”, planeja. Como ela, Manoel Bonfim Santos, em seu discurso como orador da turma, também disse que os objetivos dos novos bacharéis não são modestos. “A sociedade pode esperar de nós, pelo aprendizado que obtivemos – não só do que consta da grade curricular, mas também das questões sociais que muito precisam de luta”, afirmou. “São pessoas que não serão apenas mais um ou uma advogada no mercado, mas batalhadores e batalhadoras na luta por justiça social, que vem assegurada em nossa constituição federal”, acrescentou.


    O projeto –A Faculdade Zumbi dos Palmares foi criada em 2003 pela organização não-governamental Afrobras – Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento Sociocultural.  A exemplo de universidades historicamente negras dos Estados Unidos, como a Universidade e Cheyney e a Universidade de Howard, em Washington, a Zumbi dos Palmares se propõe a valorizar, qualificar, capacitar, formar, informar e dar visibilidade ao negro brasileiro. A instituição oferece cursos de administração, direito, pedagogia, publicidade e propaganda, e tecnólogo em transportes terrestres, todos noturnos. Reúne cerca de 1800 estudantes, dos quais quase 90% são autodeclarados como afrodescendentes. No Brasil, onde os negros são metade da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 4% tem curso superior completo.

     

    Maria Fernanda Conti

     

  • Andifes e MEC querem estreitar laços (Foto: Isabelle Araújo/MEC)Dando continuidade à atenção aos diversos setores da educação brasileira, o ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu nesta quinta-feira, 2, a diretoria executiva da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A presidente da Andifes, reitora Maria Lucia Cavalli Neder, elencou pontos considerados pela associação como prioritários para as perspectivas de desenvolvimento das universidades federais e ressaltou a importância da parceria da associação com o Ministério da Educação.

    O ministro reiterou a disposição para o diálogo e a importância de fortalecimento dos laços com instituições como a Andifes, que representam o setor educacional. “O setor universitário é um dos pilares da educação brasileira. Estamos aqui para produzir resultados pra quem precisa, os estudantes e jovens do Brasil”, pontuou Mendonça Filho.

    Processo de formação dos profissionais e futuras vagas nas universidades e democratização do acesso ao ensino público, além de avaliação de financiamento das instituições de ensino superior público fizeram parte das discussões. A reitora Maria Lucia destacou que “90% das pesquisas nas áreas de inovação e tecnologia estão nas universidades federais”.

    De acordo com levantamento da Andifes, nos últimos dez anos o processo de expansão das universidades federais registrou feitos significativos. O país saiu 45 universidades de para 63, de 148 campi para 321. “Com uma interiorização forte e importante o desenvolvimento do país”, observou Maria Lucia.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Em audiência pública na Assembleia de São Paulo, o ministro defendeu a valorização dos professores. (Foto: Maurício Garcia de Souza)São Paulo– O ministro da Educação, Fernando Haddad, conclamou os estados da federação a prepararem seus planos educacionais, como forma de complementar e forçar a implementação das políticas contidas no projeto do Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional. Haddad fez a afirmação na abertura da audiência pública convocada pela assembléia legislativa de São Paulo.

    Haddad disse ainda que não há como falar em valorização da educação sem considerar a valorização dos trabalhadores na educação. Ele lembrou que o Brasil forma hoje mais de 700 mil professores por ano. “Mas não há como manter um licenciado em física, química e biologia, com salários defasados na proporção de 60%. Sem salários competitivos, sem carreira para o magistério, não há mágica”, observou.

    O ministro Haddad disse ainda que há um ambiente favorável para aprovar um plano como o PNE. “Esta primeira reunião tem um efeito catalisador aqui em São Paulo”, afirmou. “É um debate oportuno, para acompanhar os trabalhos em Brasília e depois formatar um plano estadual, que possa ser acompanhado pela sociedade”, concluiu o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Buenos Aires – O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na tarde desta terça-feira, 8, no Senado da República Argentina, em Buenos Aires, que o pior crime que se pode cometer em termos de educação é vender ilusões para a população. “Não existe mágica. É preciso investir em todos os níveis, da educação infantil à pós-graduação, das avaliações à formação dos professores”, afirmou. “E os resultados não aparecem de uma hora para outra. Por isso nosso objetivo está previsto para 2022. Só lá, esperamos atingir a mesma média dos países da OCDE [Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico]”.

     lado do vice-presidente argentino, Julio Cobos, o ministro Fernando Haddad explica os planos de educação do Brasil. (Foto: Prensa Senado - Argentina)Haddad foi convidado pelo Centro de Estúdios de Políticas Públicas (CEPP), entidade que organizou a agenda para o Senado argentino, que começa agora a discutir a realidade educacional daquele pais. Tendo ao lado o vice-presidente da República, César Cobos, também presidente do Senado, Haddad apresentou aos parlamentares o dilema clássico da evolução educativa no mundo: mais recursos ou mais gestão?

    “O presidente Lula triplicou os investimentos em educação no Brasil. Passamos de R$ 19 bilhões em 2003 para mais de R$ 59 bilhões neste ano. Paralelamente, implementamos um plano executivo de ação, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), com 42 ações, da creche à pós-graduação, e criamos um sistema de avaliação que premia as escolas com autonomia na gestão dos gastos quando se sobressaem, ou pune com a supervisão do ministério quando não atingem os resultados propostos”, apresentou o ministro brasileiro.

    Panorama argentino – a Argentina tem hoje de cerca de 10 milhões de alunos na educação básica, e pouco mais de 1 milhão de estudantes no ensino superior. Também conta com um piso salarial para professores, de cerca de U$ 400, frente a U$ 350 do salário mínimo no país – a título de comparação, o piso salarial brasileiro para professores é de cerca de U$ 600, e o salário mínimo está perto de U$ 300. O investimento argentino em relação ao PIB de lá é de 6%.

    Depois da agenda no Senado, Fernando Haddad segue para o Ministério da Educação da Argentina, onde participa do encerramento do seminário internacional A educação no contexto da integração latinoamericana e o papel do ensino médio. Nesta quarta, 9, recebe a presidência temporária do Mercosul Educacional e participa do 1º Encontro de Ministros de Temas Sociais da região.

    Luciana Yonekawa
  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou na tarde desta sexta-feira, 30, na cerimônia de encerramento da 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que o novo patamar da educação brasileira indica que o tema nunca mais será fragmentado entre etapas, níveis e modalidades. “A não fragmentação é garantia de que as metas de qualidade fixadas e apontadas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) serão cumpridas.”

    Haddad lembrou ainda que nunca um plano educacional definiu metas de qualidade, como fez o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a partir de sua criação, em 2007. O ministro participou da conferência de encerramento com o tema Os avanços da educação no Brasil de hoje.

    SPBC– O evento, que teve como tema central Ciências do mar: herança para o futuro, reuniu mais de 9 mil pessoas entre estudantes, pesquisadores, professores, profissionais liberais e representantes de sociedades científicas. Foram mais de 170 atividades, entre conferências, mesas redondas, simpósios, encontros e sessões especiais.

    Além da programação científica, foram realizados diversos eventos paralelos, a exemplo da SBPC Jovem (programação voltada para estudantes da educação básica e população infanto-juvenil em geral), da ExpoT&C  (mostra de ciência e tecnologia) e da SBPC Cultural (atividades artísticas regionais).

    Reunião Anual– Realizada desde 1948, a Reunião Anual da SBPC é um dos maiores eventos científicos do país e um importante meio de difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento. A cada ano, é realizada em um estado brasileiro diferente, sempre em uma universidade. Em 2011, o evento será na Universidade Federal de Goiás (UFG) e em 2012, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

    Assessoria de Comunicação Social
  • Palmas– O ministro da Educação, Fernando Haddad, lançou nesta quinta-feira, 13, a pedra fundamental do novo campo de pesquisas agrícolas da Universidade Estadual de Tocantins (Unitins), na capital do estado, Palmas.

    Na cerimônia, ele anunciou que a ação de descredenciamento realizada pelo MEC naquela instituição buscava o saneamento e a transformação da universidade em ente público e gratuito (leia matérias relacionadas abaixo).

    “Sei que os alunos ficaram inseguros e sei dos transtornos que provocamos, mas precisamos fazer nascer daqui uma árvore firme e frondosa”, destacou o ministro. Segundo ele, o ministério está seguro de que a Unitins seguirá o caminho do desenvolvimento e da justiça social no estado de Tocantins.

    O ministro demonstrou ainda preocupação com o processo de concurso público para a seleção dos professores da universidade. Em conversa com o reitor André Luis Matos Gonçalves anunciou apoio total do MEC ao processo de seleção dos novos concursados.

    Assessoria de Comunicação Social

    Para entender o caso:
    Universidade é descredenciada para graduação a distância
    Sai a convocação para credenciamento de polos de ensino em Tocantins

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