Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, entregam nesta terça-feira, 21, no Rio de Janeiro, as medalhas de ouro da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A solenidade tem início às 14h30, no Teatro Municipal. Serão contemplados 504 estudantes de todo o país.

    A Obmep surgiu para estimular o estudo da matemática, revelar talentos e criar um ambiente diferente e motivador na escola. Os estudantes mantêm contato com questões interessantes e desafiadoras e são estimulados a trabalhar em grupo. As provas são dirigidas a alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio das redes municipal e estadual.

    A primeira olimpíada de matemática foi realizada em 2005, com a participação de 10,5 milhões de alunos, de 31 mil escolas. Na edição de 2010, foram reunidos 19,6 milhões de estudantes de 44,7 mil escolas públicas em 99,16% dos municípios brasileiros. Os sucessivos recordes de participação fazem da Obmep a maior competição de matemática do mundo.

    A olimpíada é realizada pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Conta ainda com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A cerimônia terá transmissão ao vivo pelo portal do Ministério da Educação


    Diego Costa


    Confira os ganhadores das medalhas de ouro da Obmep

    Confira os demais premiados na Obmep
  • Escola do Acre conquistou, no ano passado, a primeira medalha do estado na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (foto: santarosadopurus.aleac.bulbo.com.br)A conquista de medalha de ouro na sétima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) pela estudante Bruna Larissa Carvalho de Sousa deixou orgulhosa toda a comunidade da Escola Municipal Antonia Fernandes de Moura, no município de Santa Rosa do Purus, no Acre. Foi a primeira medalha de ouro conquistada pelo estado na competição, que se realiza desde 2005.

    Segundo Antônio Carlos Osório do Nascimento, professor de Bruna, a conquista o estimulou a buscar novos caminhos, capazes de tornar os alunos aptos a participar de eventos semelhantes. Depois da medalha, o professor tem incentivado os estudantes não só a aprender matemática, mas a participar da competição. Ele constata que os alunos estão mais motivados e entendem ter condições de ganhar medalhas. “Acreditamos que muitos outros alunos vão se esforçar para chegar aos objetivos”, avalia.

    O professor explica que a escola não realizou um trabalho voltado especificamente para a olimpíada. “O que fizemos foi trabalhar algumas questões que exigiam raciocínio lógico dos alunos e os incentivamos a formar grupos de estudos para aperfeiçoamento”, afirma.

    De acordo com Nascimento, o conteúdo da olimpíada foi apresentado aos alunos de maneira clara e objetiva para resultar em melhor aprendizado. Também foram passados exercícios para resolução em casa. Outra iniciativa do professor foi a de estimular o debate entre os estudantes sobre as diferentes maneiras de resolver cada questão. Nascimento é licenciado em matemática e tem três anos de magistério.

    O diretor da escola, Christian Padilha, também graduado em matemática, destaca que tem procurado incentivar o aprendizado da disciplina na instituição. Para motivar os estudantes, ele aplica dinâmicas variadas e promove gincanas e debates.

    Fátima Schenini

    Confira a página da Obmep na internet

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Estudantes do ensino fundamental farão provas discursivas na segunda fase da Obmep (Foto: Wanderley Pessoa/Arquivo MEC) A segunda fase da 9ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) terá a participação de 954.863 estudantes do sexto ao nono anos do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. As provas serão realizadas em 14de setembro, um sábado, às 14h30, horário de Brasília.

    Ao divulgar a relação dos concorrentes nesta quarta-feira, 14, a coordenação da olimpíada abriu um campo para consulta por estado, município, escola e o número de estudantes em cada unidade escolar. Alunos, professores, diretores, pais podem pesquisar os dados.

    Conforme o regulamento, as provas da segunda fase serão discursivas e os estudantes terão três horas para resolver os problemas. Fiscais selecionados pela coordenação da olimpíada aplicarão os testes em centros escolares a serem definidos e informados na página da Obmep.

    Os estudantes que chegaram à segunda etapa concorrem a 500 medalhas de ouro, 900 de prata, 4,6 mil de bronze e até 46,2 mil certificados de menção honrosa, além de bolsas de estudos em Programa de Iniciação Científica Jr (PIC).  Professores, escolas e secretarias de educação também recebem prêmios.

    Dados da coordenação da Obmep mostram que a primeira fase da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas recebeu inscrição de 47.144 escolas, 18,7 milhões de estudantes de 99,35% dos municípios. O país tem hoje 5.564 municípios.

    Ionice Lorenzoni

    Para conhecer as escolas e alunos selecionados, o calendário, a premiação consultar a página eletrônica da Obmep
  • Ministro Renato Janine com os estudantes Alessandro Oliveira, Gabriel Fazoli, Luize Mello, Bruno Nishimoto e João Baptista de Paula. Eles foram os hepta e hexacampeões da premiação. (Foto: Divulgação/Obmep)O Rio de Janeiro recebeu, na tarde desta segunda-feira, 20, a cerimônia nacional de premiação da 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2014). O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, esteve na cidade para participar do evento.

    Foram premiados 6.501 alunos com medalhas, sendo 501 de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze. Mais de 5 mil municípios brasileiros estiveram na disputa, com cerca de 18 milhões de estudantes matriculados em aproximadamente 46 mil escolas públicas. “Trata-se de uma grande festa da inteligência. Temos que nos convencer de que a inteligência é algo leve, que deve ser festejado. Matemática requer disciplina, mas também é imaginação. Vocês estão tendo aqui o reconhecimento da sua imaginação e inteligência”, disse Janine Ribeiro em seu discurso.

    Diante dos alunos, o ministro também falou sobre o futuro e parabenizou o esforço de cada um. “Esse mundo que se abre diante de vocês não é trivial. Orgulhem-se muito da historia de vida que vocês já têm”, disse. E completou: “Quanto mais o país for justo e der oportunidades, mais livres os alunos serão para escolher caminhos.”

    Além de Janine Ribeiro, também estiveram presentes à mesa a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), professora Helena Nader; o presidente da Academia Brasileira de Ciências, professor Jacob Palis; o coordenador-geral da Obmep, Claudio Landim; o presidente da Sociedade Brasileira de Matemática, professor Marcelo Viana; o diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, César Camacho; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo.

    Resultados - Dentre as escolas municipais e estaduais que participaram da Obmep 2014, a que ficou com o maior número de medalhas de ouro foi a Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, de Cocal dos Alves (PI), cidade com 5,5 mil habitantes e um dos mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDHs) do país, com três medalhas conquistadas.

    Além de uma olimpíada, a Obmep se tornou um projeto de aprendizagem da matemática nas escolas públicas e mecanismo de inclusão social para revelar novos talentos. O evento é realizado pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, com apoio do MEC e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

    Os resultados completos serão divulgados na página oficial da Olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas, até 30 de março, as inscrições para a 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A inscrição dos estudantes deve ser feita pelas escolas. Podem participar alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    Na edição deste ano serão premiados 500 estudantes com medalhas de ouro, 900 de prata, 3,1 mil de bronze, além de certificados de menção honrosa. Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada é voltada para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país.

    Para incentivar a participação, a Obmep produz e distribui materiais didáticos, oferece estágio aos professores premiados e a participação de alunos no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC). No PIC, medalhistas estudam matemática por um ano com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Calendário– O regulamento da 8ª edição da olimpíada define as datas de todas as etapas do evento: 30 de marçoencerramento das inscrições; 5 de junho, aplicação das provas da primeira fase nas escolas; 26 de junho, último prazo para as escolas enviarem os cartões-resposta dos classificados para a segunda fase; 15 de agosto, divulgação dos classificados para a segunda fase e do local de realização das provas; 15 de agosto a 14 de setembro, período para as escolas indicarem, na página eletrônica da Obmep, os professores dos alunos classificados para a segunda fase; 15 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília), provas da segunda fase; 30 de novembro, divulgação dos premiados na página eletrônica da olimpíada.

    Promovida pelos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação; e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática. Na 7ª edição, em 2011, a Obmep recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos de 44,6 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o regulamento da 8ª edição na página eletrônica da Obmep.

    Confira a relação dos estudantes, professores, escolas e secretarias de educação premiados em 2011.
  • A direção da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) anunciou nesta terça-feira, 11, a transferência da realização da primeira prova para 25 de agosto. A prova estava prevista para o dia 18. Estão inscritos na quinta edição da Obmep 19,2 milhões de estudantes.

    “Infelizmente teremos que adiar a prova da primeira fase para não excluir diversos estados”, explica a diretora acadêmica da olimpíada, Suely Druck. A diretora acadêmica refere-se à decisão de alguns estados de adiar o calendário escolar do segundo semestre por precaução contra a influenza A H1N1.

    A Obmep 2009 tem a adesão das 27 unidades da Federação e de 5.508 redes municipais. Participarão das provas alunos da quinta a oitava séries (sexto ao nono ano) do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Olimpíada busca talentos em escolas públicas municipais, estaduais e federais

    Luciano Marques, do Portal MEC

    Chegou a hora de conhecer os craques da matemática dos 4º e 5º anos das escolas públicas municipais, estaduais e federais. Isso porque nesta terça-feira, 29 de outubro, serão aplicadas as provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) Nível A.

    Assim como a edição Obmep para alunos do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, essa etapa também é promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio do Ministério da Educação (MEC), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    Este ano é a segunda edição do Nível A. Em 2018, a competição contou com mais de 1,5 milhão de alunos de 20 mil escolas de todo o Brasil. Para 2019, a prova foi alterada para facilitar a vida dos pequenos, como a diminuição de 20 para 15 questões.

    “Foram os professores que nos deram esse retorno”, explicou o diretor-ajunto do Impa e coordenador-geral da Olimpíada, Claudio Landim. “Realmente são crianças ainda muito pequenas e a prova não poderia ser tão longa”, observou.

    A prova terá 15 questões objetivas e os jovens terão uma hora e meia para resolvê-la. Ficou a cargo das secretarias de Educação Municipais e Estaduais e dos representantes das escolas federais a impressão e a distribuição do material de prova às escolas inscritas. Eles também são responsáveis pela correção das provas e eventuais premiações.

    A olimpíada tem como objetivo estimular o estudo da Matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos, promover inclusão social e incentivar o aperfeiçoamento dos professores.

    Cronograma – Os alunos que participarem da 2ª edição da OBMEP Nivel vão ter acesso à divulgação do gabarito da prova no final de novembro, no site da Obmep.

  • A resolução de problemas não apena envolve estudantes mais talentosos ou apreciadores de matemática; ajuda também a estimular e a embasar aqueles que apresentam baixo rendimento (foto: cidaderiodejaneiro.olx.com.br)Professora da rede estadual de Minas Gerais há 31 anos, Maria Botelho Alves Pena é responsável pela organização da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) na Escola Estadual Messias Pedreiro, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, desde que a competição foi criada, em 2005. Premiada em todas as fases da sétima olimpíada, realizada em 2011, em função dos resultados obtidos por seus alunos, ela leciona matemática a turmas do segundo e do terceiro anos do ensino médio.

    “Tem sido gratificante perceber que os alunos que se envolveram com a resolução de problemas e com a olimpíada não se limitaram a realizar apenas as atividades propostas em sala de aula”, salienta Maria. Os estudantes formaram grupos de estudos, buscaram conhecimento em diferentes sites na internet e inseriram os problemas em conversas nas redes sociais. Também influenciaram irmãos, colegas e até outros jovens do município. “Era e é comum ver estudantes resolvendo problemas e jogando xadrez, mas também praticando esportes e se divertindo”, destaca.

    Maria explica que a olimpíada e a resolução de problemas não apenas envolvem alunos mais talentosos ou apreciadores de matemática. Ajudam também a estimular e a embasar aqueles que apresentam baixo rendimento. Segundo a professora, até estudantes com histórico de reprovação acabaram premiados na Obmep, com medalhas ou menção honrosa.

    Até agora, alunos da Escola Messias Pedreiro conquistaram duas medalhas de ouro, seis de prata, 27 de bronze e 227 menções honrosas.

    A professora salienta que as atividades têm contribuído para promover a autoconfiança e a autoestima e democratizar o conhecimento. Além disso, proporcionam melhoria no relacionamento e maior interação entre os alunos e entre eles e os professores. “A Obmep deixou de ter forte espírito de competição e tem contribuído para a socialização dos alunos e do conhecimento”, avalia. “Estudantes tímidos, ansiosos, que não sabiam lidar com o fracasso, têm desenvolvido atitude positiva para enfrentar problemas e situações novas com mais tranquilidade e perseverança.”

    De acordo com a professora, é comum encontrar alunos que passaram a pensar de forma diferente. “Eles agora não só se surpreendem, como surpreendem os professores com soluções inéditas para os problemas propostos ou pesquisados.”

    Opções — Apesar de a maioria dos estudantes admitir que não gosta ou tem muita dificuldade em matemática, é grande a quantidade dos que acabam ingressando em cursos das diversas áreas da engenharia, de ciência da computação e até de matemática. “Temos ex-alunos que pretendiam optar por direito, medicina e publicidade, mas decidiram, após ganhar medalha na Obmep, pela engenharia civil e elétrica”, ressalta.

    A maior parte dos ex-alunos premiados costuma compartilhar experiências e conhecimentos. Assim, em 2011, foi realizado um “arrastão”, destinado a preparar os atuais estudantes para a segunda fase da olimpíada. Eles tiveram o apoio de três medalhistas das edições de 2009 e 2010 e de um premiado com menção honrosa em 2009. Esses ex-alunos, que cursam engenharia mecânica na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ministraram palestras, minicursos e aulas para resolução de problemas.

    Os alunos atuais são incentivados a navegar na internet para resolver problemas do banco de questões e das provas anteriores da Obmep, de vestibulares e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre outras opções. Eles participam de trabalhos individuais e em grupo para a resolução de problemas. “Novas tecnologias e metodologias, uso de internet e redes sociais são aliados nessa difícil missão de educar, mas nada substitui a interação entre os alunos e entre alunos e professores”, ressalta Maria.

    Fátima Schenini


    Confira a página da EE Messias Pedreiro na internet

    Saiba mais no Jornal do Professor
  • As meninas brasileiras fizeram bonito na Olimpíada Europeia Feminina de Matemática (Foto: Divulgação)

    O Brasil mais uma vez se destacou em um evento internacional de matemática, desta vez trazendo uma inédita medalha de ouro. O prêmio foi conquistado na Olimpíada Europeia Feminina de Matemática (EGMO, na sigla em inglês), realizada em Kiev, Ucrânia, de 7 a 13 de abril. A delegação brasileira, chefiada por Deborah Alves, de São Paulo, e Luize Vianna, do Rio de Janeiro, foi composta pelas estudantes Ana Beatriz Studart, 17 anos, do Ceará; Bruna Nakamura, 16, de São Paulo; Maria Clara Werneck, 17, do Rio de Janeiro, e Mariana Groff, 17, do Rio Grande do Sul.

    O ouro foi conquistado por Mariana, que terminou a competição na 14ª posição geral entre 196 competidoras. O Brasil também levou dois bronzes, com Ana Beatriz e Maria Clara, terminando a Olimpíada em 20º lugar – 49 países foram representados na Ucrânia.

    Mariana, a veterana da turma, esteve presente nas três últimas convocações para a EGMO. A estudante, de Frederico Westphalen (RS), acumula medalhas em olimpíadas nacionais e internacionais de matemática. Na competição para meninas, só subiu de produção, já que conquistou um bronze em 2017 e uma prata no ano passado. A cearense Ana Beatriz também tem conquistado prêmios. Antes do bronze nesta edição, ela levou a prata em 2018.

    O ouro é inédito, mas não é de hoje que o Brasil se destaca no evento. A EGMO é realizada desde 2012 em diferentes países europeus, e o Brasil participa desde 2017, por iniciativa do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SMB). Este ano também contou com apoio das escolas das alunas. Até o momento, o país soma 9 medalhas e uma menção honrosa.

    Deborah Alves, 26 anos, foi líder da equipe pela segunda vez. Ela, que hoje é professora, mas já participou de competições internacionais semelhantes como aluna entre 2009 e 2011, ressalta a importância de olímpiadas como essa. “É muito gratificante saber que você é uma das melhores pessoas em matemática no seu país e poder representá-lo internacionalmente. O Brasil tem conquistado ótimas posições, melhora a cada ano, mas ainda tem o que melhorar”, destaca. “É nossa terceira participação nessa competição para garotas e já conseguimos uma medalha de ouro. O feito serve como exemplos para estudantes mais novos em todo o país.”

    Mulheres – Competições abrangentes como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) – que também tem a participação de escolas privadas – contam com presença equilibrada de meninas e meninos, inclusive na segunda fase, em que participam apenas os 5% melhores de cada escola. Quando se trata de certames com caráter mais competitivo, no entanto, a história muda.

    Na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) ou na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO) o percentual de meninas é bem inferior. Na IMO 2017, no Rio de Janeiro, as garotas somavam apenas 10% dos participantes. Isso levou o Impa a criar uma premiação especial (Impa Olympic Girls Award) para aquelas que mais contribuíssem para suas equipes, a qual se tornou permanente na IMO a partir de então.

    Na própria Obmep a presença feminina entre os premiados é minoritária e os números são ainda mais preocupantes nas últimas séries. Em 2018, as meninas foram 30% dos medalhistas no ensino fundamental, mas apenas 20% no ensino médio.

    “Para termos maior participação de mulheres nessas olimpíadas, precisamos de mais incentivo”, ressalta Deborah. “Vivemos em uma sociedade muito machista e que afeta as mulheres de várias formas. Isso diminui o incentivo de várias meninas a participar de diversas competições, como é o caso das olimpíadas de matemática. O ambiente pode ser hostil, principalmente quando a mulher é minoria. O ideal é que todos desse ambiente acadêmico, estudantes e professores, propiciem um bom ambiente para que as meninas sintam que sim, aquele é um lugar para elas, que sim, elas têm a mesma capacidade. Basta apenas um maior incentivo para que elas possam demonstrar que a capacidade de todo mundo é igual.”

    Seleção - Durante o processo de escolha das equipes para representar o Brasil em competições internacionais de matemática, a Olimpíada Brasileira de Matemática promove treinamentos entre os alunos com destacado desempenho nas provas de seleção. Participam da competição estudantes dos ensinos fundamental (a partir do sexto ano), médio e universitário das instituições públicas e privadas de todo o país. Os representantes no exterior são justamente aqueles que mais se destacam, como foi o caso de Ana Beatriz, Bruna, Maria Clara Werneck e Mariana.

    A coordenação da OBM fica a cargo da Comissão Nacional de Olimpíadas de Matemática da SBM. É atribuição dessa comissão a preparação das provas e soluções das provas da OBM, bem como definir critérios de correção e de premiação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As quatro melhores podem representar o Brasil em competição semelhante na Holanda

    Chegou a hora de selecionar as melhores estudantes brasileiras da matemática. As concorrentes do 1º Torneio Meninas na Matemática (TM²) foram convidadas com base no desempenho das mesmas na 40ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP) e na seleção feita diretamente pelos coordenadores regionais do torneio. A prova da etapa única será aplicada nesta quinta-feira, 17 de outubro, às 14h, nos locais determinados pela coordenação regional.

    Cerca de 200 meninas vão participar da disputa em duas categorias: matriculadas no 8º ou 9º anos do ensino fundamental e matriculadas em qualquer série do ensino médio.

    A competição foi inspirada no European Girls’ Mathematical Olympiad (EGMO), a olimpíada europeia de Matemática para mulheres. O Brasil participa da EGMO desde a edição de 2017. A iniciativa surgiu para incentivar a participação das mulheres em olimpíadas científicas, uma vez que elas são, historicamente, minoria nessas competições, segundo o diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana.

    “A atividade científica, como qualquer outra atividade humana, tende a ganhar com a diversidade. E as mulheres representam metade da humanidade”, destacou Viana. O diretor espera que mais meninas possam seguir uma carreira na Matemática e outras áreas exatas.

    O Impa é o responsável pela OBMEP e conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC).

    Teste – A prova contará com cinco questões discursivas para ambos os níveis da competição. As alunas terão quatro horas e meia para resolvê-las. A organização recomenda que as estudantes cheguem ao local da prova com pelo menos 30 minutos de antecedência.

    No dia da prova, é obrigatório apresentar um documento de identificação original, legível, com foto e CPF. Alunas que não possuem CPF poderão indicar o número do documento do responsável legal.

    Seleção – Além das medalhas de ouro, prata e bronze, as meninas podem também ganhar uma viagem para a Holanda. Isso porque a TM² servirá como primeiro teste de seleção das quatro alunas que representarão o Brasil na European Girls’ Mathematical Olympiad, cuja próxima edição ocorrerá na cidade holandesa de Egmond.

    Ao todo, serão distribuídas quatro medalhas de ouro, oito de prata e 12 de bronze. Além disso, serão entregues até 20 menções honrosas para as alunas com os melhores desempenhos.

    O resultado será divulgado no site do torneio, em 11 de dezembro. As medalhistas serão convidadas a participar de cursos, treinamentos olímpicos e processos seletivos oferecidos na Semana Olímpica da Olimpíada Brasileira de Matemática.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Agência Brasil

  • Estão abertas as inscrições da 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). O prazo inicia nesta segunda-feira, 10, e se estende até 21 de março. Podem participar escolas públicas municipais, estaduais e federais com matrícula de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio.

    A olimpíada tem duas etapas de provas. A primeira, com 20 questões objetivas de múltipla escolha, será aplicada por professores, na própria escola, em 27 de maio. Do desempenho desta fase, a Obmep seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão participar da segunda etapa, que acontecerá em 13 de setembro. A divulgação dos vencedores será em 1º de dezembro.

    A coordenação da olimpíada espera este ano a participação de 47 mil escolas públicas da educação básica, mais de 19 milhões de alunos e alcançar 99,5% dos municípios. A Obmep vai premiar 6,5 mil estudantes, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil de prata e 4,5 mil de bronze. Além de medalhas, os 6,5 mil estudantes serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2015.

    A premiação compreende, ainda, a distribuição de até 46,2 mil menções honrosas. Professores, escolas e secretarias de educação com alunos vencedores também receberão prêmios.

    Histórico – Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para incentivar a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Promovida pelos ministérios de Educação e da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2013, a olimpíada contou com a participação de 47.144 escolas públicas da educação básica e de 18,7 milhões de alunos; 99,3% dos municípios tiveram escolas participantes.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o regulamento, a ficha de inscrição, o calendário, a distribuição de medalhas e demais informações na página da Obmep 2014

  • A maior competição científica do país, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) ampliou seu alcance. A partir deste ano, alunos dos quarto e quinto anos do ensino fundamental de escolas públicas municipais, estaduais e federais também poderão participar da disputa. Com a inclusão dessas séries, o número de inscritos poderá subir em 5,2 milhões. Atualmente, o concurso reúne 18,2 milhões de crianças e jovens.

    Com o nome de Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – Nível A (Obmep Nível A 2018), a competição já foi testada no município de Nova Iguaçu (RJ), que realizou em 30 de agosto uma olimpíada com a participação de 16,3 mil estudantes dos quarto e quinto anos do ensino fundamental. Proposta pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação, as provas dessa disputa serão aplicadas no resto do Brasil em 30 de outubro, e terão 20 questões objetivas.

    Com essa iniciativa, a Obmep pretende estimular o estudo da matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos e promover a inclusão social. De acordo com o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, a ampliação da Olimpíada é um sonho antigo. Hoje, a Obmep alcança praticamente toda a população estudantil do sexto ano do ensino fundamental ao último ano do ensino médio. Desde 2017, inclui escolas particulares.

    “Nossa visão, apoiada em estudos, é que há uma evolução da criança durante o ciclo inicial do fundamental. Gradualmente, o interesse que a criança tem pela matemática quando é bem pequenininha vai sendo perdido ao longo dos anos. Acreditamos que a olimpíada tem a possiblidade de combater esse efeito e manter na criança aquele gosto natural pela Matemática”, explica Viana.

    O coordenador-geral da Obmep e diretor-adjunto do Impa, Claudio Landim, conta que quando a Olímpiada foi criada, o Instituto tinha em mente melhorar o ensino da matemática no país. De acordo com ele, a inclusão das novas séries foi motivada após os organizadores identificarem que um dos gargalos do ensino se encontra no primeiro segmento do fundamental. “Essa competição é um convite que fazemos a professores, alunos e responsáveis para descobrir uma matemática que não é ensinada em sala de aula, uma matemática instigante e divertida”, destaca.

    Inscrições – Gratuitas, as inscrições para a Obmep Nível A são feitas exclusivamente pelas secretarias municipais, estaduais e por representantes das escolas federais. A ficha de inscrição estará disponível até 10 de outubro. O conteúdo das provas segue os Parâmetros Curriculares Nacionais para alunos do quarto e quinto anos do fundamental. As questões estimularão o raciocínio lógico e a criatividade, marcas tradicionais da Obmep. A diferença é que ela será realizada em uma só fase.

    Acesse a ficha de inscrição da Obmep

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Obmep auxilia o professor a se manter atualizado, não só estudando, mas ao debater sobre soluções de problemas com os alunos (foto: arquivo MEC) Dois professores de Coité do Noia, município de 12,6 mil habitantes, na região central de Alagoas, foram destaque na sétima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Adriano Valeriano da Silva e Claudiene Monteiro dos Santos, que lecionam na Escola Municipal de Educação Básica José de Sena Filho, orientaram José Elenilson Gonzaga de Lima e Samoel dos Santos Oliveira, estudantes que conquistaram medalhas de ouro na competição.

    “Para obter bons resultados são requisitos necessários, principalmente, dedicação e interesse por parte dos alunos, um bom trabalho da equipe de professores, com os demais integrantes da equipe escolar, e o apoio das famílias dos alunos e da gestão municipal, por meio da secretaria de Educação”, avalia Adriano. Ele teve outro aluno premiado em 2011. Samuel Rocha da Silva, estudante da Escola Estadual Álvaro Paes, foi medalhista de bronze.

    Há 12 anos no magistério, Adriano está convencido de que a Obmep tem contribuído para seu aprimoramento como professor. “Procuro estudar mais e pesquisar questões relacionadas à olimpíada para serem trabalhadas em sala de aula”, explica. Ele destaca que o banco de questões, disponível na página da Obmep na internet desde 2006, oferece ao professor mais uma ferramenta didática e de conhecimento. “O professor aprende não só estudando, mas também ao debater, com os alunos, as soluções de problemas.”

    Segundo Adriano, a preparação para a Obmep começa dois meses após o início do período letivo. A equipe de professores de matemática abre os trabalhos com a aplicação de questões relacionadas às olimpíadas. Os estudantes classificados para a segunda fase recebem, semanalmente, uma lista extra de exercícios, especialmente preparada pelos professores. Este ano, foram promovidos quatro encontros em manhãs de sábados para professores e alunos discutirem a resolução de problemas.

    “As listas de exercícios levam os alunos a buscar soluções para os problemas com familiares, amigos ou por meio de pesquisas na internet”, diz o professor. Elas também contribuem para que os estudantes debatam os possíveis resultados com o professor e com os colegas.

    Licenciado e com pós-graduação em matemática, Adriano considera a disciplina fascinante e desafiadora. “Ela permite estudar inúmeras situações do dia a dia”, destaca o professor, que faz curso de mestrado profissional em matemática oferecido pela Universidade Federal de Alagoas.

    Ana Júlia Silva de Souza

    Confira o blog da Emeb José de Sena Filho

    Confira a página da Obmep na internet

    Saiba mais no Jornal do Professor
  •  A Obmep envolverá 18,7 milhões de estudantes da educação básica e 150 mil professores. (Foto: Júlio César Paes)Diretores de duas pequenas escolas públicas, uma do município de Major Gercino (SC), e outra de Santa Rosa do Purus (AC), decidiram vencer o isolamento e inscreveram seus alunos para participar da sétima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As provas da primeira fase serão no dia 17deste mês.

    A Escola Estadual de Ensino Médio Padre Paulino Baldassari, de Santa Rosa do Purus, é isolada pela geografia da região Norte. Só para chegar a Rio Branco, a capital do estado, são oito dias de barco. Já a Escola de Ensino Básico Professor Tercílio Bastos, de Major Gercino, fica no campo, a 20 quilômetros da cidade e seu isolamento se dá pela condição precária da estrada, que é de barro, segundo a diretora da unidade, Miria Jasper.

    O isolamento é ponto comum, mas as estratégias de participação na Obmep se diferenciam. A diretora da escola acreana, Giovanna Souza de Matos, inscreveu 22 dos 198 estudantes matriculados no estabelecimento. Segundo Giovanna, esse grupo de alunos gosta muito da disciplina e tem interesse em conhecer outros jovens e o país. “Um possível bom resultado na Obmep será o passaporte para realizar esse sonho”, diz.

    A escola Padre Paulino é urbana, tem 198 estudantes do ensino médio, oito professores, sendo dois de matemática. De acordo com a diretora, a escola não tem índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) porque nunca participou da Prova Brasil. O município tem 4,6 mil habitantes, segundo o censo 2010 do IBGE.

    Tercílio Bastos – Situada no campo, a escola catarinense Tercílio Bastos inscreveu todos os estudantes matriculados no sexto ou sétimo ano e do oitavo ou nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. A preparação dos alunos está sendo feita pelo único professor de matemática que a escola tem.

    A decisão de participar da Obmep foi tomada pela diretora do estabelecimento, Miria Jasper, e aprovada pelos professores. Segundo ela, como todos os docentes da unidade têm contratos temporários de um ano de duração, eles nunca manifestaram interesse em participar das olimpíadas de matemática e da língua portuguesa nos anos anteriores. “Estamos distantes, estamos no campo, mas temos que vencer o isolamento”, explica Miria, que é graduada em pedagogia.

    A escola Tercílio Bastos tem 163 alunos matriculados em turmas do primeiro ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. Em 2007, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) dos anos finais do ensino fundamental foi de 4,3 pontos e em 2009 alcançou 4,7 pontos, ultrapassando a meta prevista para 2011, que é de 4,6 pontos.

    O município de Major Gercino tem 3,2 mil habitantes e fica a 100 quilômetros de Florianópolis.

    Obmep– Participam da sétima edição da Obmep 18,7 milhões de estudantes e cerca de 150 mil professores. A primeira etapa será no próximo dia 17, em 44,6 mil escolas públicas, do ensino fundamental e médio, de 5.504 municípios. A segunda fase será em 5 de novembro. Nessa etapa, que define os medalhistas de ouro, prata e bronze e as menções honrosas, as provas serão aplicadas em centros de ensino, por fiscais contratados pela coordenação da olimpíada. A premiação está prevista para fevereiro de 2012.

    A olimpíada é promovida pelos ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia, realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). O objetivo é estimular o estudo da matemática entre alunos e professores da educação básica.

    Ionice Lorenzoni

    Consulte a página da Obmep.
  •  As duas são amigas, têm 12 anos, estudaram matemática juntas nos fins de semana e, assim que souberam do resultado, saíram para comemorar a conquista das duas medalhas de ouro da 12ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2016. Ana Júlia e Giovanna, alunas do sétimo ano de Frederico Westphalen, cidade de 30 mil habitantes no Rio Grande do Sul, estão entre os 6.502 alunos premiados na mais abrangente edição da competição desde que foi lançada, em 2005. A Obmep chegou a 5.544 cidades, o que corresponde a 99,6% do total de municípios brasileiros.

    Quase 18 milhões de estudantes participaram da Obmep 2016. Dos 913.889 alunos do sexto ao nono ano e do ensino médio classificados para a segunda fase, 501 foram medalhistas de ouro, 1.500 de prata e 4.501 de bronze. A Obmep entregará menções honrosas a 42.482 estudantes. Minas Gerais foi o estado que teve o maior número de alunos premiados (1.585), seguido por São Paulo (1.222), Paraná (429), Rio de Janeiro (366) e Rio Grande do Sul (348). As cerimônias de entrega dos prêmios serão realizadas em 2017, em datas ainda por definir.

    Premiada por quatro vezes consecutivas, a professora de matemática Meire Frizon, há 14 anos em sala de aula na Escola Estadual de Ensino Fundamental Afonso Pena, a mesma onde estuda a medalhista Ana Júlia, conta que a conquista de premiações na olimpíada resulta de um “trabalho mútuo”, que soma o apoio da escola e dos professores ao empenho dos alunos. “Não temos tempo extra para trabalhar com os alunos à tarde, mas aproveitamos as questões das provas da Obmep em sala de aula, como complemento ao conteúdo curricular que temos que cumprir”, diz a professora, duplamente feliz porque seu filho Luiz Eduardo Frizon Caovilha, do sexto ano, é um dos oito estudantes da escola que receberam menção honrosa.

    No total, a escola onde Meire é professora recebeu 12 premiações. Ana Júlia Limberger Nedel, medalhista de bronze no passado e agora de ouro, acha matemática uma diversão: “Gosto bastante porque está em toda parte e precisamos dela para tudo na vida.” Na casa dela, a Obmep já virou uma história de sucesso. “Minhas duas irmãs que hoje estão na faculdade de medicina já foram medalhistas”, acrescenta. Ela conta que assistiu a todos os vídeos na página da Obmep e fez as provas das edições anteriores. “Sempre que tinha tempo livre ia estudar com as minhas amigas”, afirma.  

    Ana Júlia, medalhista de ouro, a professora Meire Frizon e seu filho Eduardo, que recebeu menção honrosa (Foto: Divulgação) Assim como Ana Júlia, a amiga Giovanna Sebben Ballen frequenta a Escola Estadual de Ensino Fundamental Cardeal Roncali. Giovanna é a primeira medalhista de ouro da família e motivo de orgulho. “A prova não estava fácil, mas já vinha estudando desde o ano passado, quando fui menção honrosa”, explica.

    A Obmep foi criada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que a realiza com recursos dos Ministérios da Educação e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A lista com os alunos e professores premiados, e também escolas e secretarias de educação, podem ser conferidos na página da Obmep.

    Única – A Obmep é a maior Olimpíada estudantil do país e tem como metas estimular o estudo da Matemática e revelar talentos. A partir de 2017, a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), competição aberta a todos os estudantes a partir do sexto ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas, incluindo universitários, será integrada à Obmep nas duas primeiras fases da competição.

    Haverá, portanto, apenas uma olimpíada de matemática, aberta a todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. A mudança não afetará a participação das escolas públicas, uma vez que não será alterado o número de medalhas entregue a estudantes de instituições públicas de ensino. A integração das duas olimpíadas numa única competição tem por objetivo racionalizar custos e aumentar a participação de estudantes de escolas privadas.

    Segundo o matemático Cláudio Landim, diretor adjunto do Impa e coordenador da Obmep, de um público-alvo de 3 milhões de estudantes das escolas privadas, apenas 300 mil participam da OBM. “Acreditamos que podemos, pelo menos, dobrar essa participação”, afirma.  Criada nos anos 1970, a OBM não será extinta, mas realizada como uma terceira fase da competição, a partir dos alunos melhor classificados da Obmep. “Será da OBM que sairão os estudantes que formarão a equipe para representar o Brasil em competições internacionais”, explica.

    Landim adiantou também que o Impa manterá, em 2017, o curso de formação de professores para a Obmep. Realizado pela primeira vez este ano, o projeto envolveu a participação de 900 professores e 18 mil alunos em todo o Brasil. O resultado desse trabalho pode ser verificado com os resultados da Obmep 2016. “Surpreendeu-nos além do esperado porque a nota média dos alunos que participaram do projeto foi duas vezes maior do que a daqueles que não frequentaram as aulas com esses professores”, comparou.

    Confira o mapa de premiação da Obmep

    Rovênia Amorim

  • Professores e alunos interessados em participar da 33ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) têm até o dia 30 de abril para se inscrever. A competição, que é realizada desde 1979, é dirigida a estudantes de instituições públicas e particulares, do sexto ao nono ano do ensino fundamental, ensino médio e graduação.

    A olimpíada é um projeto conjunto da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat).  

    As escolas interessadas em participar das olimpíadas devem se cadastrar na página do projeto. Instituições de ensino públicas e particulares competem em quatro níveis ¬– o primeiro para alunos do sexto e sétimo anos do fundamental; o segundo para oitavo e nono anos; o terceiro para o ensino médio, e o nível universitário para estudantes de graduação.

    Para a primeira fase, que será realizada em 18 de junho, o professor responsável de cada escola receberá a prova enviada diretamente da Secretaria da OBM. As provas devem ser aplicadas pelos colégios participantes no sábado, às 14h (horário de Brasília). A segunda fase está marcada para 3 de setembroe a terceira e última fase para os dias 15e 16 de outubro.

    A competição desempenha um importante papel relacionado à melhoria do ensino e à descoberta de talentos para a pesquisa em matemática, como o doutorando em matemática Samuel Barbosa Feitosa, 25, que participou da olimpíada entre 2000 e 2003 no nível médio e até 2007 no universitário.

    Samuel é graduado e mestre em matemática pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro. Medalha de ouro em 2006, ele afirma que a competição o ensinou a buscar o conhecimento. “A olimpíada influenciou minha imersão em ambiente extremamente estimulante para meu espírito científico, a aprender algo que não é ensinado na escola”, disse. “Durante todo o período que estive na escola, éramos constantemente instigados a aguçar nossa curiosidade e correr atrás de informação.”

    Samuel atribui à olimpíada, que na edição 2010 contou com mais de 350 mil participantes de 8200 escolas, um papel relevante na formação do professor. “Durante os anos da minha graduação, atuei como professor em diversas escolas de Fortaleza e pude constatar a força das boas práticas educacionais oriundas do treinamento para olimpíadas. A empolgação dos alunos contagiava os professores que acabavam buscando melhores qualificações e diretores se aproximavam dos alunos para entenderem como melhorar o desempenho deles”, disse o doutorando.

    Os interessados em participar das olimpíadas devem se cadastrar na página do projeto. A primeira fase será em 18 de junho, a segunda, em 3 de setembroe a terceira e última fase, nos dias 15e 16 de outubro.

    Os resultados serão divulgados em dezembro e os vencedores serão convidados a participar da 15ª Semana Olímpica, evento a ser realizado em janeiro de 2012. Além das medalhas e prêmios, os vencedores participam do processo de seleção para formar as equipes que representam o Brasil nas diversas olimpíadas internacionais de Matemática.

    Diego Rocha

    Acesse a página da Olimpíada de Matemática

  • Os estudantes que participaram da edição de 2010 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já podem consultar a relação dos vencedores. São 502 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1.802 de bronze. Outros 30.041 alunos receberão menção honrosa. Os ganhadores foram conhecidos nesta quinta-feira, 25, no Ministério da Ciência e Tecnologia, promotor da competição em parceria com o Ministério da Educação.

    De acordo com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, a participação dos estudantes este ano foi um sucesso, tanto pela quantidade — 19,6 milhões de alunos — quanto pela abrangência. A Obmep chegou a 99,2% dos municípios brasileiros e nas 27 unidades da Federação.

    Segundo Rezende, quando se fala em quase 20 milhões de estudantes, esse número significa que durante dois meses — o tempo da primeira fase da Obmep — mais de 10% da população brasileira está estudando e fazendo provas de matemática. O ministro destacou ainda que 130 mil professores trabalharam este ano como voluntários na aplicação das provas e que 44,7 mil escolas públicas cederam espaço para receber os alunos.

    Dados apresentados pelo diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), César Machado, mostram que os talentos estão distribuídos pelo país. Os 3.204 medalhistas provêm de 939 municípios e 82 estudam em escolas públicas rurais. Entre os ganhadores de medalhas, 16 são tetracampeões e cinco, pentacampeões.

    Trajetória— Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para estimular a participação, produz e distribui material didático, oferece estágio aos professores premiados e participação de alunos no Programa de Iniciação Científica Júnior. Nesse programa, os ganhadores da competição estudam matemática por um ano com bolsa de estudos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, a Obmep é realizada pelo Impa e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    A relação dos estudantes premiados e dos que receberão menção honrosa está na página eletrônica da competição.

    Ionice Lorenzoni
  • Dilma, Mercadante e outras autoridades do governo aplaudem o talento dos jovens (foto: Roberto Stuckert)Quinhentos estudantes receberam medalhas de ouro na tarde desta segunda-feira, 27, no Rio de Janeiro, por seu desempenho na 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2011). A entrega dos prêmios foi feita durante cerimônia que contou com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.  

    Outros 900 alunos foram premiados com a medalha de prata, 1.802 com bronze e 30 mil receberam menção honrosa. Também foram premiados os jovens com melhor colocação nos estados que não conquistaram ouro. Nesta edição, participaram da olimpíada 18,7 milhões de estudantes e 44,6 mil escolas públicas.

    A presidenta Dilma Rousseff lembrou a importância da conquista para os estudantes e definiu como de superação o caminho percorrido por eles até conquistar o ouro. “Esta é uma festa da meritocracia. O que estamos vendo é o esforço de cada um para romper barreiras”, disse.

    Ela também lembrou o papel da olimpíada de incentivar o estudo das ciências exatas nas escolas brasileiras. “Só vamos dar os necessários passos à frente quando conseguirmos generalizar esta vocação científica”, afirmou.

    Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltou a intenção de realizar a primeira edição da olimpíada do conhecimento em 2016 e de integrar os calendários de todas as competições do gênero existentes hoje no Brasil, como a de física, astronomia, matemática, entre outras. “Estamos fazendo um esforço para integrar os calendários das 13 olimpíadas que acontecem no país”, destacou. A intenção seria permitir uma maior coordenação dos calendários das provas, para evitar que se chocassem.

    Também estavam presentes na solenidade o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp; o governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; o diretor geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Cesar Camacho, e o coordenador-geral da olimpíada, Cláudio Landim, entre outras autoridades.

    Talentos– A competição é realizada desde 2005 pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, entre alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. O objetivo da olimpíada é incentivar o estudo da matemática e revelar talentos nas escolas públicas.

    É o caso da estudante Marli dos Reis Cantarino, 18, medalhista em todas as edições. Foram cinco ouros e duas pratas. “Participar da olimpíada me incentivou a estudar mais, a gostar mais de matemática”, afirma a jovem, que hoje cursa engenharia química em uma faculdade particular por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). A irmã gêmea de Marli, Marisa dos Reis Cantarino, também foi medalhista de ouro na última edição da olimpíada.  

    Outro estudante que na tarde desta segunda-feira recebeu a quinta medalha de ouro foi o jovem pernambucano João Lucas Gambarra, 17. “Ser medalhista ajudou a escolher minha carreira”, diz o estudante, que atualmente cursa engenharia mecânica na Universidade Federal da Paraíba. João também já ganhou uma prata e um bronze em edições anteriores.

    Três exemplos de sucesso também foram dados pelo coordenador-geral da Obmep, Cláudio Landim, na abertura da solenidade. Dentre eles, o da estudante Tábata Cláudia Amaral de Pontes, 18, que, no primeiro semestre deste ano, conquistou uma vaga para estudar em Harvard e em outras cinco universidades americanas. A jovem foi medalhista na Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas em 2005 e 2006, com uma prata e um ouro, respectivamente. Com isso ganhou uma bolsa de estudos em um colégio particular e continuou a vencer competições do gênero no Brasil e no exterior. “A Obmep é um grande instrumento de incentivo ao ensino de matemática e de mobilidade social”, afirmou Landim.

    Os 3,2 mil estudantes melhor classificados na olimpíada passada puderam participar de um programa de iniciação científica júnior com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). De acordo com o diretor do Impa, Cesar Camacho, a meta é expandir este número para chegar a 10 mil bolsas em 2016. A quantidade de bolsas será ampliada já este ano para os 4,5 mil melhores classificados de 2012.

    Obmep 2012 - A segunda fase da olimpíada de 2012 acontece no dia 15 de setembro, às 14h30 (horário de Brasília). A previsão é de que aproximadamente 900 mil alunos participem. Na primeira fase a Obmep chegou a 99% dos municípios brasileiros (5,5 mil) com 19,1 milhões de estudantes inscritos em 46,7 mil escolas públicas.

    Danilo Almeida

    Ouça a exposição do ministro Aloizio Mercadante
  • A nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) foi encerrada na tarde desta quarta-feira, 7, no Rio de Janeiro, onde foram entregues 499 medalhas de ouro, 900 de prata e 4.600 de bronze a 6 mil estudantes. A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Henrique Paim, participaram da cerimônia de entrega das medalhas.

    Participaram dessa edição da olimpíada 18,7 milhões de estudantes de 47,1 mil escolas públicas de todo o país. Desse total, 38.836 estudantes receberam menção honrosa.

    De acordo com Dilma, a educação constitui um caminho para o crescimento e desenvolvimento do nosso país. Ela destacou o papel dos docentes. “Para ter educação de qualidade é fundamental ter professores valorizados. Não é possível ter educação de qualidade sem professores bem pagos”, afirmou a presidenta.

    O ministro Henrique Paim lembrou a importância da olímpiada no desenvolvimento da matemática no Brasil, o país que obteve maior crescimento nesse setor na última edição do  na área do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). “A olimpíada é uma política pública de educação que permite não só a formação dos professores, mas também a integração de institutos de pesquisa e ensino da matemática”, disse.

    Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para estimular a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na oitava edição da Obmep, no ano passado, mais de 19 milhões de estudantes das séries finais do ensino fundamental e das três do ensino médio fizeram as provas (foto: 3.bp.blogspot.com)A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) abre a nona edição na segunda-feira, 18, com o lançamento da página da competição na internet e a abertura das inscrições das escolas. O prazo vai até 5 de abril.

    Qualquer escola pública pode inscrever os alunos na Obmep, de acordo com os níveis:

     

    • Nível 1 – Estudantes do sexto e do sétimo anos do ensino fundamental

     

    • Nível 2 – Estudantes do oitavo e do nono anos do ensino fundamental

     

    • Nível 3 – Estudantes das três séries (anos) do ensino médio

     

    A Olimpíada é realizada em duas fases. A primeira, na própria escola, terá as provas aplicadas em 4 de junho. Os estudantes com melhor desempenho estarão classificados para a segunda fase, que terá provas em 14 de setembro.

     

    A nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas distribuirá 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 4,6 mil de bronze. Cerca de 46 mil estudantes receberão menção honrosa.

     

    Os medalhistas terão o direito de participar, no ano seguinte, do Programa de Iniciação Científica, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No ano passado, mais 19 milhões de estudantes, de 46.728 escolas públicas, participaram da competição.

     

    As inscrições devem ser feitas na página da Obmep na internet.


    Diego Rocha

     

     

Fim do conteúdo da página