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  • Natal – Durante o 4º Encontro Nacional de Alimentação Escolar, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em Natal (RN), foram apresentadas experiências bem-sucedidas na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Na mesa-redonda sobre nutrição, por exemplo, as mudanças feitas no município de Pinheiral (RJ) trouxeram bom retorno nutricional e educacional para os estudantes.

    Antes de 2005, era ofertada apenas uma refeição leve por dia no horário do recreio. A partir daquele ano, tudo mudou. As escolas passaram a oferecer desjejum e almoço para os estudantes do turno matutino e almoço e lanche para os da tarde, fora do horário de recreio, além de jantar para os alunos da educação de jovens e adultos. “Estamos satisfeitos com os resultados, como o aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e da freqüência escolar”, afirmou Fernando de Sousa Júnior, nutricionista responsável da Secretaria de Educação de Pinheiral.

    A melhora na alimentação escolar também decorre de fiscalização e monitoramento constantes, avaliação nutricional dos estudantes, capacitação de merendeiras e cursos como o de aproveitamento integral dos alimentos. “Após o treinamento, passamos a não desperdiçar os alimentos e a utilizar as sementes, as cascas e os talos. Com isso, melhoramos a composição nutricional das refeições oferecidas às crianças”, disse Fernando.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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  • Natal sediará o o 4º Encontro Nacional da Alimentação Escolar (Foto: Júlio César Paes)Estão encerradas as inscrições para o 4º Encontro Nacional da Alimentação Escolar, que começa no dia 25, em Natal, e se estenderá até o dia 28. Em menos de uma semana, inscreveram-se 250 representantes de estados e municípios de todo o país. Está prevista a  presença, também, de representantes de ministérios, organismos internacionais e universidades.

    No encontro, será feito um balanço da atuação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) no último ano. Os especialistas debaterão, ainda, as ações para melhorar a merenda nas escolas brasileiras.

    Entre os temas a serem discutidos destacam-se a crise mundial de alimentos; o direito à alimentação saudável na escola; a interação entre o Pnae e o Programa de Aquisição de Alimentos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; o projeto de lei que estende a merenda escolar a toda a educação básica; a cooperação internacional para a implantação de programas de alimentação escolar em outros países e o controle social.

    Jornada — A alimentação dos estudantes é tema de debates e palestras também em Recife, na 1ª Jornada de Alimentação e Nutrição Escolar, nesta terça-feira, 11, e na quarta, 12. Promovido pelo Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o encontro aborda os recentes avanços do Pnae, o projeto de lei que estende a merenda a toda a educação básica e a importância do pescado e das hortas na alimentação.

    Voltada especialmente para nutricionistas e estudantes de nutrição, a jornada tem relatos de experiências bem-sucedidas na execução do Pnae e mostra a integração de políticas públicas para garantir a segurança alimentar e nutricional de crianças e jovens nas escolas.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Confira os inscritos no 4º Encontro Nacional de Alimentação Escolar

    Veja a programação do 4º Encontro Nacional de Alimentação Escolar

  • Estados e municípios tem até sábado, dia 28, para prestar contas da alimentação escolar dos recursos recebidos em 2008. (Foto: João Bittar)Estados e municípios têm até este sábado, dia 28, para prestar contas relativas aos recursos recebidos em 2008 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Quem não respeitar o prazo ou não conseguir comprovar a execução correta do programa pode ficar sem os repasses do governo federal para a merenda. Em 2009, o Pnae tem orçamento de R$ 2,02 bilhões para o atendimento a todos os alunos da educação básica. Em 2008, a transferência de recursos foi de R$ 1,49 bilhão. O público atendido chegou a 34,6 milhões de estudantes do ensino fundamental e da educação infantil.

     

    O processo de prestação de contas da alimentação escolar se repete a cada ano. Estados e municípios devem enviar a documentação ao Conselho de Alimentação Escolar (CAE), entidade responsável pelo acompanhamento do programa em cada município. Cabe ao CAE analisar e encaminhar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prestação de contas do município ou do estado, no prazo estabelecido.

     

    Levantamento da coordenação do Pnae revela que em nove estados e 895 municípios os conselhos estão com mandatos vencidos — 150 deles, há mais de 90 dias. Nesse caso, o FNDE suspende a transferência financeira. Pela Constituição, a alimentação escolar é dever da União, estados e municípios. Caso o governo federal suspenda a transferência, cabe a estados e municípios o fornecimento da merenda.

     

    Para garantir o recebimento dos recursos, os gestores públicos devem verificar se o conselho está em vigor. Caso não esteja, precisam convocar assembléia para a escolha de novos integrantes ou a recondução dos atuais. A atualização do cadastro do conselho pode ser feita na página eletrônica do FNDE.

     

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • A estudante Júlia Soares Parreiras, 18 anos, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, conquistou o primeiro lugar no 23º Prêmio Jovem Cientista, categoria estudante do ensino médio. A aluna concorreu com o trabalho Educação para Prevenção: uma Alternativa para Melhoria da Qualidade da Água e das Condições Sanitárias das Comunidades Carentes. A orientadora de Júlia foi a professora Andréa Rodrigues Marques Guimarães.

    “Foi muito importante ser uma das vencedoras. É um reconhecimento do meu empenho durante todo esse tempo de trabalho”, disse Júlia, que concluiu o ensino médio no ano passado.

    O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Grupo Gerdau e Fundação Roberto Marinho. Os temas escolhidos são sempre de interesse direto da população e buscam soluções para os problemas encontrados no cotidiano. Nesta edição, o tema escolhido foi Educação para Reduzir as Desigualdades Sociais. Foram inscritos 1.748 trabalhos de todo o país, nas categorias graduado, estudante do ensino superior e do ensino médio. A estudante será contemplada com um computador e uma impressora.

    Júlia disse que seu trabalho consiste no desenvolvimento de um método para a desinfecção da água por meio da radiação solar. Ela utiliza um concentrador solar, composto de uma caixa de papelão com as abas abertas e revestidas com papel-alumínio, na qual é armazenada uma garrafa plástica cheia de água e com o fundo pintado de preto, para absorver calor. A temperatura da água aumenta por meio dos raios ultravioleta. A água fica, assim, purificada.

    Numa comunidade carente nas proximidades de Belo Horizonte, em Rio da Velha, Júlia ensinou o método a famílias humildes e as conscientizou sobre os meios de transmissão e prevenção das doenças hídricas. Elas podem ser transmitidas por bactérias e protozoários que têm um caramujo como hospedeiro intermediário.

    A solenidade de premiação da 23ª edição do Prêmio Jovem Cientista está prevista para novembro.

    Ana Júlia Silva de Souza

    Republicada com correções

  • Três pilares sustentam os conselhos de alimentação escolar: legitimidade, representatividade e eficácia. “Sem estes três elementos, dificilmente um colegiado vai poder cumprir sua missão, que é a de acompanhar e fiscalizar a gestão oficial na execução da política de alimentação escolar”, disse Alaíde Nascimento, coordenadora de monitoramento e apoio ao controle do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) durante oficina realizada nesta quinta-feira, 27, no 4º Encontro Nacional de Alimentação Escolar, em Natal.

    A atuação dos conselhos sociais está prevista na Constituição e, no caso dos de alimentação escolar, também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96). No entanto, ao verificar a atuação dos conselhos municipais de alimentação escolar (CAE), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) constatou diversos desvios em sua função, como o colegiado ter um papel meramente consultivo ou apenas ratificar as decisões do prefeito ou do secretário municipal de educação.

    Transparência – “Para fortalecer o CAE, basta os conselheiros exigirem do prefeito o cumprimento da Resolução nº 32 do FNDE, que prevê todas as condições necessárias para que o conselho efetivamente cumpra o seu papel”, afirmou Alaíde Nascimento. Entre as medidas constantes da Resolução nº 32 estão autonomia do conselho; transparência e socialização de informações para controle do orçamento e dos gastos públicos; integração e articulação com outros fóruns sociais; dar visibilidade às ações governamentais; e formação continuada dos conselheiros.

    Segundo a coordenadora, os conselhos têm um papel fundamental para o correto funcionamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar e são o braço da sociedade para garantir o fornecimento de refeições saudáveis e nutritivas aos estudantes da rede pública de ensino. “Se a educação é um direito de todos e é dever do Estado garantir este direito, o princípio da responsabilidade cria para o cidadão o dever ético de participar do processo”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • A proposta de unir filosofia com MPB torna a aula de filosofia mais atraente e prazerosa, garante a professora Vânia Aparecida Silva Corrêa Pinto, do Rio de Janeiro, uma das vencedoras da terceira edição do prêmio Professores do Brasil. Brasileirinho: Sarau de Poesia e Filosofia no Bosque é um projeto anual, que envolve 15 turmas, principalmente da primeira série do ensino médio.

    O projeto, segundo ela, aumentou a assiduidade do aluno, o rendimento escolar e, principalmente, tornou a escola mais próxima do estudante. “Como local privilegiado de imaginação; logo, de esperança e transformação”, afirma.

    O prêmio é considerado por Vânia um reconhecimento, que aumenta a auto-estima e traz mais esperança. “Faz a gente acreditar que por baixo desse mundo do salve-se quem puder germinam iniciativas que podem fazer brotar um novo país, um novo mundo”, diz.

    O objetivo do projeto de Vânia é criar estratégias de ensino para incentivar o prazer pela aprendizagem na escola e permitir que o aluno a sinta na força de seus próprios valores. Ela explica que o CD Brasileirinho, da cantora Maria Bethânia, foi o ponto de partida para a produção de textos, poesias, crônicas, teatro, danças e debates. “Essas atividades, além de propiciar aprendizagem prazerosa aos alunos, envolveram toda a comunidade e deram espaço a artistas locais”, conta.

    Graduada em filosofia e em história, com especialização em filosofia contemporânea, Vânia, 39 anos, atua há 18 no magistério, dez dos quais no Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio). Ela pretende investir o dinheiro do prêmio em um curso de mestrado.

    Biologia — No sul do Ceará, a 600 quilômetros de Fortaleza, Luciano Guedes Siebra, 34 anos, é outro premiado. Graduado em biologia, com pós-graduação em ecologia, há dez anos ele leciona na Escola de Ensino Fundamental e Médio Dona Carlota Távora, no município de Araripe.

    Seu projeto, Pesquisar é Produzir Novos Conhecimentos e Comunicar os Resultados, foi desenvolvido em duas turmas do ensino médio, subdivididas em sete equipes. Cada uma ficou encarregada de um tema diferente, relativo a aspectos sociais, econômicos, políticos e ambientais. “Os resultados foram ótimos. O número de aprovados nas duas turmas em que trabalhei superou o percentual de 95%. Além disso, a taxa de evasão foi zero”, destaca o professor.

    Entre os temas pesquisados, a análise do sistema de abastecimento de água do distrito de Brejinho obteve grande repercussão. Além de visitar os locais de captação, armazenamento e distribuição, os estudantes  tiveram acesso a análises microbiológicas e constataram que a água era inadequada ao consumo.

    Quando estava na faculdade, Luciano foi bolsista de iniciação científica. Isso despertou seu gosto pela pesquisa, que procura agora transmitir aos alunos.

    Fátima Schenini

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  • Os 12 centros federais de educação profissional e tecnológica (Cefets) e a Escola Técnica Federal de Palmas, responsáveis pela execução do projeto Mulheres Mil nos estados, estão discutindo propostas para o Sistema de Acesso e Permanência das alunas nas instituições. Em fase de implementação pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), em cooperação com o governo do Canadá, o programa oferece cursos de capacitação para mil mulheres de baixa renda das regiões Norte e Nordeste, de acordo com a vocação econômica local.

    Entre os pontos debatidos estão a institucionalização da matrícula das mulheres para que elas tenham acesso à assistência prevista aos alunos e garantida a certificação, a organização de recursos humanos e materiais, prevendo a estruturação de equipe multidisciplinar e do escritório de acessos aos Cefets e ao mundo do trabalho. Márcia Moreschi, membro da gerência nacional, ressalta que é necessário elaborar alternativas não-tradicionais. “Estamos trabalhando com mulheres desfavorecidas, com faixa etária entre 20 e 60 anos, baixa escolaridade e que acham que os Cefets não são um espaço para elas. Por isso, temos que, nesse primeiro momento, buscá-las nas comunidades e organizar uma infra-estrutura na instituição onde elas se sintam acolhidas e incluídas”, pontua Moreschi.

    Outro desafio é implementar o módulo de permanência para que as alunas possam continuar a sua formação profissional. “O projeto prevê a elevação de escolaridade e a capacitação em uma área escolhida pelo grupo, mas não vamos parar por aí. A meta é encaminhá-las para um Proeja médio ou fundamental, de acordo com o nível de escolaridade e, futuramente, proporcionar que cheguem a um curso superior”, explica.

    Márcia Moreschi ressalta que o acesso ao mundo do trabalho é outro aspecto que deve ser contemplado. Em todos os estados, as mulheres terão aulas sobre empreendedorismo e cooperativismo com o objetivo de estimular a criação de alternativas de produção solidária. “Além das orientações, é necessário pensar em uma sistemática de acompanhamento das iniciativas, para que elas possam encontrar na instituição o apoio que precisam no momento em que tiverem enfrentando dificuldades”, acrescenta.

    Em novembro, ocorrerá em Brasília uma oficina entre Brasil e Canadá sobre o tema, quando será definido um documento referência para as instituições executoras do Mulheres Mil. De acordo com Moreschi, a meta é que a partir de 2010 o programa seja implantado em toda a rede federal.  “O Mulheres Mil deverá ser integrado às políticas públicas e passar a beneficiar cidadãs em situação de vulnerabilidade social de todo o Brasil”, pontua. 

    Cursos – As primeiras turmas iniciaram a capacitação este ano e devem concluir a formação em 2009. Em Manaus, os cursos serão na área de turismo; em Aracaju, serão trabalhados programas de formação em reciclagem de resíduos sólidos; em Alagoas, as mulheres serão capacitadas na área de alimentos; e nos demais estados, os cursos serão desenvolvidos nas áreas de artesanato, vestuário e beneficiamento de couro de peixes.

    Assessoria de Comunicação do Projeto Mulheres Mil

  • Municípios que solicitaram recursos do Ministério da Educação para construir creches em 2009, e que não têm pessoal qualificado para levantar os documentos que comprovem a posse do terreno e o registro do documento em cartório, vão receber assessoria para executar a tarefa. Em março e abril, técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vão ajudar as prefeituras a identificar se elas têm o terreno e que tipo de problema existe com o registro.

     

    De acordo com o diretor de Programas e Projetos Educacionais do FNDE, Leopoldo Alves Júnior, em fevereiro sua diretoria realiza um levantamento nos planos de ações articuladas (PAR) dos 1.822 municípios prioritários nas ações do ministério. O objetivo é identificar entre eles as 500 prefeituras que pediram verbas para construção de creches, e se elas têm dificuldade para apresentar os documentos exigidos por lei. Municípios prioritários são aqueles com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) abaixo da média nacional, que em 2007 foi de 4,2 pontos, numa escala de zero a dez.

     

    Leopoldo explica que para receber os recursos públicos, a prefeitura tem que cumprir dois requisitos. Um diz respeito à legislação, que é comprovar que tem o terreno legalizado. O outro atende uma questão técnica de engenharia. Neste caso, o município deve apresentar diversos documentos relativos ao terreno, sendo um deles a planta altimétrica (documento que detalha as condições topográficas da área).

     

    Para enfrentar as dificuldades vividas por municípios com poucos ou sem quadros técnicos capacitados para esse tipo de tarefa, o FNDE preparou um roteiro informativo, onde está descrito, passo a passo, como organizar os documentos e obter registro em cartório. As informações estão disponíveis para consulta na página eletrônica do Proinfância.

     

    As prefeituras que não conseguirem preparar os documentos, mesmo com o roteiro, terão assistência técnica do FNDE. “Se for preciso, os técnicos vão procurar o Ministério Público, os cartórios, as câmaras de vereadores, as assembléias legislativas, para que todos os municípios que pediram a construção de creche em 2009 sejam atendidos”, diz o diretor. “Nosso empenho é para que a creche fique pronta e as crianças sejam atendidas”.

     

    Padrão – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação oferece aos municípios três tipos de projetos arquitetônicos para construção de creches: um com capacidade de atender até 120 crianças, projeto que receberá R$ 550 mil para a construção; para 180 crianças, R$ 780 mil; e para 225 crianças, R$ 1,2 milhão.

     

    Quando a questão técnica do terreno está resolvida, as prefeituras assinam um convênio com o FNDE para a transferência dos recursos. A verba é liberada em três etapas, sendo a primeira de 50% do valor e outras duas de 25% cada.

     

    E quando a construção está pronta, o fundo financia o mobiliário da creche (de acordo com a idade das crianças) e os equipamentos que elas vão usar. Neste caso também o fundo e a prefeitura assinam um convênio. Leopoldo Alves Júnior explica que o FNDE e o Inmetro estão trabalhando para definir o tipo de mobiliário e os equipamentos a serem adquiridos. O objetivo é assegurar a qualidade e a segurança e será obrigação da prefeitura respeitar as especificações.

     

    Em resumo, diz o diretor, para receber as verbas do Ministério da Educação o município precisa apresentar documento de posse de terreno público legalizado; comprovar o tamanho da área que, no mínimo, é de 40 por 70 metros, situado em zona urbana; firmar convênios para receber os recursos do governo federal para a obra e para mobiliário e equipamentos; e adotar o modelo pedagógico de educação definido pela Secretaria de Educação Básica.

     

    Ionice Lorenzoni

  • Cerimônia realizada nesta quarta-feira, 17, em Brasília, premiou as dez melhores experiências educacionais de 2008, vencedoras da segunda edição do Prêmio Inovação em Gestão Educacional. A solenidade ocorreu durante o primeiro dia do 2º Seminário de Experiências Inovadoras em Gestão Educacional, que vai até esta quinta-feira, 18, na capital federal.

    O prêmio é uma iniciativa do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

    Os projetos vencedores foram desenvolvidos pelos municípios de Novo Hamburgo (RS), Passo Fundo (RS), Pompéia (SP), Santos (SP), Sobral (CE), Itaiçaba (CE), Petrolina (PE), São Pedro dos Crentes (MA), Dourados (MS) e Castanhal (PA). A partir de 2009, cada um receberá a quantia de R$ 100 mil para ser empregada no desenvolvimento, ampliação e avaliação das iniciativas premiadas.

    O presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, destacou a qualidade das experiências e elogiou o trabalho da comissão julgadora. “Dado o expressivo número de experiências participantes desta segunda edição do Prêmio Inovação, 230 no total, temos que ressaltar o trabalho de quem teve a incumbência de escolher as dez melhores.”

    Fernandes destacou, ainda, a participação dos municípios no sistema descentralizado de educação adotado no país. Segundo ele, neste sistema, os municípios realizam as suas próprias experiências e colhem os resultados desses projetos. “Mas, para que o sistema funcione bem, dois elementos são decisivos: em primeiro lugar, a avaliação, e, em seguida, a divulgação destas experiências para que outros municípios possam conhecer e adaptar as experiências às suas realidades”, concluiu.

    A secretária da Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, também ressaltou a necessidade de se dar visibilidade às experiências vencedoras, “para que os demais municípios brasileiros possam saber o que o Brasil faz de bom na educação básica”.

    Após os pronunciamentos, os dirigentes municipais assistiram a um vídeo de apresentação das 35 experiências finalistas do prêmio, incluindo as dez vencedoras. Em seguida, os representantes dos projetos premiados foram agraciados com uma placa comemorativa.

    Objetivo — O Prêmio Inovação em Gestão Educacional é realizado a cada dois anos e tem como objetivo divulgar as experiências que ajudam a atingir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Compromisso Todos pela Educação. Os trabalhos premiados passam a integrar o Banco de Experiências do Laboratório de Experiências Inovadoras em Gestão Educacional. As experiências cadastradas podem ser acessadas na página eletrônica do Inep.

    O Ministério da Educação acredita que essas iniciativas servem de inspiração para dirigentes educacionais na elaboração de políticas de gerenciamento de sistemas e visa elevar a qualidade da educação básica.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Maceió— O governo federal vai liberar para a educação, no ano que vem, R$ 5,2 bilhões por meio do Fundo da Educação Básica (Fundeb). E 80% desses recursos, cerca de R$ 4 bilhões, serão transferidos para oito estados do Nordeste. A informação foi dada na manhã desta quarta-feira, dia 26, em Maceió, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele participou de solenidade de celebração do pacto pela educação em Alagoas, iniciativa do governo estadual para promover a integração com sociedade civil, sindicatos de trabalhadores e organismos não governamentais.

    Com relação à contestação dos governadores à lei que institui o piso salarial para os professores, Haddad lembrou que a Constituição Federal foi alterada por consenso, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, sem nenhuma restrição. “E de onde vem a reação? Dos estados pobres? Não, dos estados ricos, que se recusam a pagar dois salários mínimos a um professor”, disse o ministro.

    No encerramento do encontro, o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, anunciou que em janeiro do próximo ano seu governo pretende reunir todos os prefeitos do estado para reafirmar o pacto pela educação e estabelecer uma ponte eficiente entre os municípios alagoanos e o Ministério da Educação. “Queremos garantir a formação integral do aluno na educação básica”, disse o governador.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Grande pólo de exportação de café, Minas Gerais é reconhecido pela excelência dos grãos produzidos. Dados do Ministério da Agricultura apontam o estado como responsável por 66% da produção nacional. Essa condição demanda mão de obra qualificada. Por essa razão, o programa Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec Brasil) abre inscrição para cursos técnicos de nível médio a distância de cafeicultura, informática e agropecuária.

    Com 450 vagas, os cursos serão ofertados pela Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho (EAFMuz) em seis pólos, nas cidades mineiras de Alfenas, Boa Esperança, Cataguases, Juiz de Fora, Timóteo e Três Pontas. Podem se inscrever candidatos que já concluíram ou estão cursando, no mínimo, a segunda série do ensino médio. Para se inscrever basta acessar a página da Escola.

    Segundo Luiz Carlos Machado, diretor geral substituto da EAFMuz, é um anseio da comunidade formar novos profissionais nas áreas. “Criando novos cursos, surgem oportunidades para a sociedade atuar no mercado de trabalho”, afirma ele. “Há tanta procura pelos cursos que já temos pólos com todas as vagas preenchidas”, completa.

    O período de inscrições vai até 7 de novembro. O processo seletivo será realizado em 16 de novembro, das 9h às 12h, em única etapa, nas cidades onde estão localizados os pólos. Serão 50 questões de múltipla escolha sobre conteúdos de português, matemática, química, física, biologia, história, geografia e redação.

    O resultado oficial será publicado em listas fixadas nas dependências dos pólos de apoio presencial e no endereço eletrônico da instituição, até 24 de novembro.

    Agropecuária - Também foi lançado o processo seletivo para curso técnico em agropecuária, em modalidade de educação a distância pela Escola Agrotécnica Federal de Barbacena (MG). Para esse curso serão oferecidas 50 vagas nos pólos de Alfenas e Cataguases.

    Interessados podem se inscrever na página da escola de Barbacena, até 20 de novembro. A prova será realizada em 30 de novembro, de 13h às 17h, nos pólos presenciais. Os resultados serão divulgados até 15 de dezembro, na secretaria dos pólos ou na página da instituição.

    Assessoria de Comunicação da Seed

  • O Guia de Tecnologias Educacionais do Ministério da Educação ganha, a partir desta segunda-feira, 1º de dezembro, 42 novos recursos pedagógicos que foram pré-qualificados entre 135 tecnologias inscritas. Participaram da chamada pública do ministério universidades públicas e privadas, grupos de pesquisas, secretarias de educação, empresas e estudiosos da educação.

    As tecnologias estão divididas em seis áreas: ensino-aprendizagem (metodologia e avaliação de componentes curriculares), alfabetização, formação continuada de professores, leitura, avaliação e gestão educacional (inclui ampliação da jornada escolar e correção de fluxo). O coordenador-geral de tecnologias da educação da Secretaria de Educação Básica, Cláudio Fernando André, explica que o objetivo do guia é informar os secretários estaduais e municipais de educação sobre os materiais pré-qualificados.

    Um objeto pré-qualificado, diz, é um recurso pedagógico que foi analisado, no mínimo, por dois especialistas. No caso dos objetos concorrentes em 2008, o MEC definiu critérios e diretrizes e o Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias da Educação, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os avaliou.

    Criado em 2007, o Guia de Tecnologias Educacionais tem os 19 objetos pré-qualificados no ano passado e mais de 30 recursos pedagógicos produzidos pelo Ministério da Educação, entre eles, os programas de formação de professores da educação básica. Em 2008, o guia receberá a Provinha Brasil (instrumento de avaliação de estudantes do segundo ano do ensino fundamental) e o Portal do Professor (espaço virtual de diálogo e troca de informações de professores de todo o país), ambos criados pelo ministério, além dos 42 objetos.

    O Diário Oficial da União desta segunda-feira, 1º, seção 3, páginas 61 e 62, publica a relação dos objetos pré-qualificados e seus autores.

    Ionice Lorenzoni

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    Educação tem 40 novas tecnologias

  • O Diário Oficial de 12 de novembro traz a lista dos 29 projetos selecionados para o Observatório da Educação. Os grupos selecionados vão pesquisar temas educacionais diversos por um período que pode variar de um a quatro anos. Para tal, o Observatório disporá de R$ 5,5 milhões por ano, para financiamento e custeio dos grupos envolvidos. Todas as pesquisas deverão utilizar os bancos de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e estar vinculados a programas de mestrado e/ou doutorado recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O Observatório da Educação é um programa de fomento que visa ao desenvolvimento de pesquisas na área da educação. Em sua segunda edição, cujo edital foi publicado em julho deste ano, recebeu a inscrição de 60 projetos. No primeiro edital, lançado em 2006, foram selecionados 28 projetos, que ainda estão em andamento.

    O Observatório da Educação é uma parceria entre o Inep e a Capes. Nesta edição, participa da parceria a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad), com o interesse de estimular pesquisas relacionadas a sua área de atuação.

    O foco do edital deste ano são as questões relacionadas à docência e à formação de profissionais da educação básica. Dos 29 trabalhos selecionados, 18 são de núcleos locais compostos por, pelo menos, um programa de pós-graduação stricto sensu de uma instituição de ensino superior (IES), um docente orientador, um estudante de doutorado e dois estudantes de mestrado (para programas que oferecem os cursos de mestrado e doutorado) ou três de mestrado (para programas só de mestrado) e até seis estudantes de graduação.

    Os onze projetos restantes são de núcleos em rede, compostos por, pelo menos, três programas de pós-graduação stricto sensu de IES distintas, três docentes orientadores, nove estudantes de doutorado ou pós-doutorado ou mestrado e até 18 estudantes de graduação.

    De acordo com o coordenador-geral de desenvolvimento de conteúdo curricular e de modelos experimentais da Capes, José Peres Angotti, que coordenou o processo de seleção dos grupos de pesquisa, a resposta das instituições de educação superior, tanto públicas como particulares, e da comunidade científica em geral foi positiva. “Foi um trabalho muito difícil para a comissão de análise selecionar os projetos. As instituições e a comunidade atenderam à proposta do edital”, afirmou Angotti.

    Ao longo do período de execução dos projetos, serão realizados seminários de acompanhamento para a apresentação dos trabalhos. “Dessa forma, incentivamos a socialização interna, a troca de experiências”, explicou.

    Elaine Toldo Pazello, diretora de Estudos Educacionais do Inep, destacou que não apenas o número de instituições envolvidas, mas a qualidade das propostas apresentadas foi bastante satisfatória.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • A terceira oficina regional de leitura e escrita da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro teve início na quarta-feira, 29, em Fortaleza. Com duração de três dias, o encontro terá, na sexta-feira, 31, a premiação dos semifinalistas, no Teatro José de Alencar.

    Participam da oficina na capital cearense 35 alunos e 35 professores de quarta e quinta séries (quinto e sexto anos) do ensino fundamental do Maranhão, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, classificados na categoria poesia. Todos os semifinalistas, alunos e professores, ganharão medalhas de bronze e livros. O grupo de estudantes — 13 de escolas do Ceará, oito do Maranhão, oito do Piauí e seis do Rio Grande do Norte — participa da semifinal com seus professores de língua portuguesa. Nas oficinas, as poesias serão avaliadas por uma comissão julgadora.

    Já foram definidos os finalistas das regiões Sul e Sudeste. Seguem para a final dez alunos de escolas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e nove de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

    As próximas oficinas regionais serão realizadas em Goiânia, de 3 a 5 de novembro, para alunos do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Belém, de 10 a 12 de novembro, para os do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins; Recife, de 12 a 14 de novembro, para os de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Paraíba e Sergipe; e em São Paulo para os alunos do estado, de 17 a 19 de novembro.

    Na edição deste ano, a olimpíada tem como o tema O Lugar Onde Vivo, nos gêneros poesia (quarta e quinta séries ou quinto e sexto anos), memórias (sétima e oitava séries ou oitavo e nono anos), e artigo de opinião, para a segunda e a terceira séries do ensino médio, exclusivamente para alunos das redes públicas. Os finalistas das três categorias vão se encontrar em Brasília, em 1º de dezembro, para a premiação dos 15 melhores trabalhos, cinco por gênero.

    O concurso é promovido pelo Ministério da Educação, Fundação Itaú Social e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Os objetivos são os de estimular a leitura e resgatar o prazer de escrever.

    Assista à cerimônia de entrega das medalhas

    Confira os textos premiados da Olimpíada de Língua Portuguesa

    Letícia Tancredi

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    Final da olimpíada premiou 15 ganhadores
    Brasília recebe finalistas da Olimpíada
    Olimpíada: oficina em São Paulo
    Olimpíada: Centro-Oeste tem finalistas
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  • Os cerca de 18 milhões de estudantes da educação básica que participaram da primeira fase da 4ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já podem saber se foram classificados para a segunda etapa.

    A organização da olimpíada selecionou 800 mil alunos para as provas, que serão aplicadas em 8 de novembro, em aproximadamente 7.500 locais distribuídos em todo o país. As escolas com alunos participantes da segunda fase receberão cartazes, a relação dos estudantes selecionados e o cartão informativo personalizado de cada um.

    Organizada pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a olimpíada tem o objetivo de incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas dos anos finais do ensino fundamental e de todo o ensino médio. A primeira Obmep foi realizada em 2005 com a participação de 10,5 milhões de alunos, de 31 mil escolas; a segunda teve 14 milhões de estudantes, de 32 mil escolas; na terceira, as inscrições subiram para 17,3 milhões de alunos, de 38 mil escolas.

    A relação dos alunos classificados para a segunda fase da Obmep e os locais de provas estão disponíveis na página eletrônica do prêmio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Dos 5.563 municípios brasileiros, 5.545 inscreveram ao menos uma escola pública na Olimpíada de Português Escrevendo o Futuro. A participação de 98% dos municípios brasileiros é considerada um grande feito pelos organizadores da ação, que é uma estratégia de formação de professores travestida de concurso literário. Com a premiação dos finalistas do Centro-Oeste, nesta quarta-feira, 5, a Olimpíada chega à sua reta final.

    De 4.066 escolas do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, serão escolhidos sete alunos de quarta e quinta séries de escolas públicas que participaram na categoria poesia. A premiação será na sede do Serviço Social da Indústria (Sesi), em Goiânia, às 18h30.

    Da etapa regional da Olimpíada, realizada em Goiânia, os sete classificados irão para a final em Brasília, no dia 1º de dezembro.  Eles se juntam aos outros 28 já classificados, das regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Na etapa nacional serão escolhidos 15 vencedores, três em cada categoria: poesia (quarta e quinta série), memória (sétima e oitava série) e artigo de opinião (segundo e terceiro ano do ensino médio).

    De acordo com especialistas, um dos maiores trunfos da olimpíada é o processo de formação de professores, já que para participar eles têm de aperfeiçoar os métodos de ensino da leitura e da escrita. A Olimpíada recebeu a inscrição de 202 mil professores. A partir desse número, estima-se que 6 milhões de estudantes tenham participado do evento. O número exato não pode ser precisado, porque os estudantes não se inscrevem para a competição.

    Parceria do Ministério da Educação, da Fundação Itaú Social e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a Olimpíada da Língua Portuguesa é uma forma de estimular nos estudantes o gosto pela leitura e aprimorar o ensino da escrita em escolas públicas.

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    Ana Guimarães

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  • A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro realiza oficina regional em Recife desde quarta-feira, dia 12. Nesta sexta-feira, 14, serão premiados os semifinalistas do pólo Nordeste II e  divulgados os finalistas. Participam do evento na capital pernambucana 35 alunos e 35 professores da quarta e da quinta séries (quinto e sexto anos) do ensino fundamental de Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco e Sergipe, inscritos e classificados na categoria poesia. A cerimônia de premiação será realizada às 18h30, no Museu do Homem do Nordeste.

    Essa é a sexta premiação regional da olimpíada. As outras ocorreram em Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza, Goiânia e Belém. Na fase semifinal, alunos e professores passam por oficinas de leitura e escrita, visitam pontos turísticos da cidade-pólo e ganham livros e medalhas de bronze. O Lugar Onde Vivo é o tema central da Olimpíada, desenvolvido em três gêneros textuais — poesia, memórias e artigo de opinião.

    Alunos e professores de sétima e da oitava séries (oitavo e nono anos) do ensino fundamental de todos os estados, classificados na categoria memórias, e do segundo e terceiro anos do ensino médio, classificados na categoria artigo de opinião, mais os selecionados na categoria poesia do estado de São Paulo, participarão da premiação regional, na capital paulista, na próxima quarta-feira, 19.

    Concluída essa fase, concorrerão 150 textos na seleção final, em Brasília, em 1º de dezembro, da qual sairão 15 vencedores. Os finalistas receberão medalhas de prata e aparelhos microsystem. Aos 15 alunos e professores vencedores da etapa nacional serão entregues medalhas de ouro, computadores e impressoras. As escolas nas quais estudam os ganhadores serão contempladas com laboratórios de informática, compostos por dez microcomputadores e uma impressora, e livros para a biblioteca.

    Nas três categorias, foram recebidas 202.280 inscrições de professores de 5.445 cidades — 98% dos municípios do país. A olimpiada é desenvolvida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, sob coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). O objetivo é formar professores para estimular a leitura e o desenvolvimento de competências para a escrita em alunos de escolas públicas.

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  • Quarenta e dois alunos e professores da região Norte, semifinalistas da Olimpíada de Português Escrevendo o Futuro recebem nesta quarta-feira, 12, a premiação da etapa regional. Os estudantes são da quarta e quinta séries do ensino fundamental de escolas públicas do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, inscritos e classificados na categoria poesia. A cerimônia será às 18h30, na Estação das Docas, em Belém.

    Essa é a quinta premiação regional da olimpíada. As outras foram em Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza e Goiânia. Os alunos e professores de sétima e oitava séries (oitavo e nono anos) do ensino fundamental e segundo e terceiro anos do ensino médio, de todos os estados brasileiros, inscritos e classificados nas categorias memória e opinião, respectivamente, mais os selecionados na categoria poesia no estado de São Paulo, participarão da premiação regional, a ser realizada na capital paulista, em 19 de novembro. Todos os semifinalistas (alunos e professores) receberão medalhas de bronze e poderão escolher livros em uma livraria montada especialmente para eles.

    Após a conclusão dessa fase, serão indicados 150 textos para a seleção final, em Brasília, em 1º de dezembro, da qual sairão 15 vencedores. Os 150 finalistas, alunos e professores, receberão medalhas de prata e aparelhos de som. Aos 15 alunos e professores vencedores na etapa nacional serão entregues medalhas de ouro, computadores e impressoras. As escolas nas quais estudam os 15 selecionados serão contempladas com laboratórios de informática, compostos por dez microcomputadores e uma impressora, além de livros para a biblioteca.

    O programa é desenvolvido pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, sob a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

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  • Belo Horizonte — Em um sítio da cidade mineira de Capinópolis, cercado de verde e longe da capital (722 quilômetros de Belo Horizonte), vive Gabriel Francisco de Lima, que tem um neto, com o mesmo nome. Gabriel Neto viveu muitos anos lá, mas foi para Ituiutaba estudar. Não virou as costas para o sítio nem para o passado na roça. Achava poético. E foi com uma poesia sobre o sítio do avô que Gabriel, 11 anos, se tornou um dos finalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, na noite de terça-feira, 28.

    Além de Gabriel, foram premiados nesta edição regional outros quatro estudantes de Minas, dois do Espírito Santo e dois do Rio de Janeiro, todos da quarta e da quinta séries (quinto e sexto anos). Eles estarão em Brasília para a grande final em 1º de dezembro.

    Os professores também serão contemplados. A cada premiação regional, um deles é homenageado pelo melhor relato. São experiências em sala de aula enviadas à coordenação da Olimpíada para que sejam promovidas melhorias no material produzido nos anos seguintes. Nesta edição regional, o melhor relato foi o da professora Maria Magali Rodrigues, do município mineiro de Coronel Xavier Chaves. Para ela, participar da olimpíada foi embarcar na aventura de ensinar e aprender. “Exigiu trabalho, insistência e entusiasmo para estimular os alunos, fazê-los acreditar que eram capazes de produzir um texto bem elaborado”, disse

    A secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, deixou claro que o Ministério da Educação considera a olimpíada muito mais do que um concurso. “Conversando com os professores, fica cada vez mais claro que é preciso dar poder à escola, que professores e professoras se assumam cada vez mais como profissionais, como aqueles que sabem, que definem, que garantem o aprendizado dos alunos”, afirmou. “Quanto mais conhecimento e informação eles tiverem, menos amadorismo, menos gente que não entende nada de educação vai entrar na escola para dar palpite.”

    Segundo a secretária, os profissionais da educação sabem o que alunos devem aprender, como eles devem aprender e o que fazer quando eles não aprendem. “Todo o trabalho do MEC é para fortalecer o trabalho do professor.”

    Conquista — Diretora do Itaú Social, parceiro do MEC na organização da olimpíada, Ana Beatriz Patrício reiterou o trabalho conjunto na escola como a grande conquista da olimpíada. “Os grandes artífices dessa construção são os professores e alunos, que mostram que educação se faz com competência e também com calor na alma”, disse.

    Foi essa paixão que fez a professora Paula Ribeiro Lima investir em Gabriel Neto. “Enquanto os meninos de outras séries só escreviam sobre videogames, televisão e jogos de computador, Gabriel mostrou, no papel, uma vivência muito rica”, destacou.

    Criada em parceria pelo MEC, Fundação Itaú Social e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a olimpíada é uma forma de estimular nos estudantes o gosto pela leitura e aprimorar o ensino da escrita em escolas públicas. O tema central deste ano é o Lugar Onde Vivo. Este ano, a iniciativa teve a adesão de 202.280 professores, de 55 mil escolas, espalhadas por 5.444 municípios de todo o país (98% do total). Do Espírito Santo, participaram 1.106 escolas (42%), mais 2.467 do Rio de Janeiro (46%) e 6.438 de Minas Gerais (56%).

    Os finalistas selecionados em Minas Gerais vão se juntar aos da região Sul, escolhidos no último dia 24, e aos vencedores das próximas oficinas. Nesta quarta-feira, 29, tem início a de Fortaleza, que reunirá, até sexta-feira, 31, representantes do Ceará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. Depois, virão as de Goiânia, de 3 a 5 de novembro, para alunos do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Belém, de 10 a 12 de novembro, para estudantes do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins; Recife, de 12 a 14 de novembro, para alunos de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Paraíba e Sergipe, e São Paulo, para alunos do estado, de 17 a 19 de novembro.

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    Confira os textos premiados da Olimpíada de Língua Portuguesa

    Luciana Yonekawa

    Confira a relação dos semifinalistas de todo o país

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  • Foi divulgado o resultado provisório do prêmio Literatura para Todos, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad). Mesmo cabendo recurso até o dia 14 de novembro, a comissão julgadora já elegeu os escritores e obras que venceram o concurso, criado para estimular a produção literária destinada a jovens e adultos em processo de alfabetização.

    Nove escritores serão premiados com R$ 10 mil cada e, além disso, as obras vencedoras serão publicadas e distribuídas às entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado, universidades da Rede de Formação de Alfabetização de Jovens e Adultos (EJA), unidades prisionais e núcleos de EJA das universidades. A expectativa é que cerca de 1,5 milhão de estudantes tenham acesso às obras.

    Os candidatos concorreram nas categorias prosa (conto, novela ou crônica), poesia, biografia e texto de tradição oral (em prosa ou em verso). O Ministério da Educação recebeu 605 obras, sendo 133 de contos, 61 novelas, 30 de crônicas, 13 biografias, 29 textos de tradição oral e 249 de poesias.

    Na categoria tradição oral, as obras vencedoras foram A fera do canavial, de Antônio Almir Mota, e Pela voz do cordel, de Maria Augusta de Medeiros e César Tadeu Obeid. Já entre os que concorreram em biografia e prosa-conto os vencedores foram B. Léza?! Um africano que amava o Brasil, de Gláucia Aparecida Nogueira, e Família contadeira de histórias, de Stela Maris de Rezende, respectivamente. No atrito do corpo com o ar, de Sandra Jeane de Paula, foi a obra vencedora da categoria poesia, juntamente com Pé de alguma coisa pede outra, de Viviane Veiga Távora. Já entre os que concorreram na categoria prosa-novela, Cobrador,de Andréa Fátima dos Santos, foi a vencedora, ao lado de Tem onça na casa do Zé, de Isaura Daniel. O livro de poesia Via vária, de Iacyr Anderson Freitas, está indicado  para receber menção honrosa.  

    Esta é a segunda edição do Concurso Literatura para Todos. A novidade é que a competição vai premiar um escritor africano, natural de um país de língua portuguesa — Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. O autor africano ganhará o mesmo prêmio de R$ 10 mil, independentemente da categoria literária do texto apresentado. A obra africana selecionada foi Os secretos acrobatas, livro de poesia do escritor José Luis Tavares.

    Dez especialistas formaram a comissão de pré-seleção, que se reuniu nos dias 5 e 6 de agosto. O encontro serviu para definir os critérios de análise das obras inscritas. A comissão teve um mês — entre 18 de agosto e 18 de setembro — para leitura das obras. Em 31 de outubro, o material literário foi analisado pela comissão julgadora, formada pelos escritores Ana Miranda, Antônio Torres, Fabrício Carpinejar, Jane Paiva e Rubens Figueiredo.

    Ana Guimarães

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