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  • Mais de mil secretários municipais de educação dos estados de São Paulo e da Bahia têm encontros nesta semana – de 9 a 13 – com dirigentes e técnicos do Ministério da Educação, evento que tem a parceria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Os 645 gestores paulistas reúnem-se em Santos, no Mendes Concention Center; e os 417 da Bahia, em Salvador, no Pestana Bahia Hotel, bairro Rio Vermelho.

     

    As reuniões, com duração de cinco dias, têm como objetivo informar os secretários sobre ações, programas e projetos da educação básica e tirar dúvidas. Os encontros em Santos e em Salvador fazem parte de uma série de 11 reuniões regionais de trabalho programadas pelo ministério e a Undime para atender os 5.563 secretários municipais, muitos dos quais assumiram mandatos em 1º de janeiro.

     

    Para facilitar o acesso aos conteúdos e programas, cada secretário receberá no começo do encontro um computador portátil (laptop), doado pelo MEC à prefeitura, para uso do gestor que estiver ocupando o cargo. O equipamento tem internet banda larga e, segundo o diretor de articulação de programas da Secretaria de Educação Básica, Romeu Caputo, “é uma ferramenta tecnológica indispensável à agilidade do trabalho e indispensável para o sucesso da gestão municipal”.

     

    Entre dezenas de ações onde o MEC trabalha em linha direta com os municípios, os secretários vão conhecer o funcionamento de programas como a distribuição de laboratórios de informática, computadores, acesso à internet banda larga nas escolas, as linhas de créditos para aquisição de ônibus escolares para estudantes da área rural, a construção de creches, programas de formação inicial e continuada de professores, a educação de jovens e adultos, o censo escolar, a Prova Brasil, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

     

    O fio condutor de todas as ações é o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. Do PDE nasceram os planos de ações articuladas (PAR), que são um diagnóstico e um planejamento feitos pelas prefeituras para quatro anos, de 2007 a 2011.

     

    Durante o evento, estarão à disposição dos secretários municipais, dirigentes e técnicos de todas as áreas do MEC que tratam da educação básica: as secretarias Executiva e de Educação Básica, Educação Especial, Educação a Distância, Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, além das três autarquias: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Confira o programa.

     

    Agenda – Além de São Paulo e Bahia, estão programadas mais seis reuniões: no Rio de Janeiro (16 a 20 de março) para os 92 secretários do Rio de Janeiro e 78 Espírito Santo; em Recife (16 a 20 de março) para os 185 gestores de Pernambuco e 223 da Paraíba; em Brasília (23 a 27 de março) para os 22 secretários do Acre, 15 de Roraima, 52 de Rondônia, 16 do Amapá, 62 do Amazonas, 143 do Pará e 139 do Tocantins; em Maceió (23 a 27 de março) para os 102 gestores de Alagoas e 75 de Sergipe; em Belo Horizonte (30 de março a 3 de abril) para os 853 secretários de Minas Gerais; e em Porto Alegre (30 de março a 3 de abril) para os 496 secretários do Rio Grande do Sul.

     

    Três reuniões já aconteceram: em Fortaleza reuniram-se os secretários dos municípios do Ceará e Rio Grande do Norte; em Florianópolis, os gestores do Paraná e Santa Catarina; e em Brasília, os de Goiás, Maranhão, Piauí, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

    Ionice Lorenzoni

  • Maceió - Olho D’Agua Grande, em Alagoas, e Nossa Senhora da Glória, em Sergipe. Dois municípios, dois estados, uma história semelhante: prefeitos e secretários municipais da gestão anterior, encerrada em 2008, apagaram e destruíram grande parte dos arquivos das cidades. Não houve transição. Os novos gestores encontraram gavetas vazias e computadores sem memória.


    Esta semana, as novas secretárias municipais das duas localidades reúnem-se a outros 175 gestores dos dois estados no encontro MEC e Undime com os secretários municipais de educação, que ocorre desde segunda-feira, 23, com a esperança de adquirir o máximo de informação sobre os programas e ações do Ministério da Educação e recuperar o tempo e os arquivos perdidos.


    Nossa Senhora da Glória – Maisa Dantas, secretária de educação de Nossa Senhora da Glória, com 30 mil habitantes e 53 escolas, assumiu o cargo em meio a uma grande confusão. Ela conta que o prefeito eleito no final de 2008 foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral por problemas na prestação de contas. Novas eleições foram então convocadas e o novo prefeito assumiu há menos de um mês. Mas esse não é o único problema na cidade: a maior parte dos arquivos foram perdidos ou apagados desde a gestão passada.


    Maisa conta com a ajuda de funcionários que se mantiveram na secretaria e com o MEC, com quem entra em contato freqüentemente. “Conseguimos recuperar algumas pastas nos computadores e também prestar contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) porque a coordenadora do programa ficou no cargo. Precisamos agora formar um novo conselho, mas o Sindicato dos Professores ainda não indicou um representante”, explica.


    A secretária veio a Maceió em busca de muita informação. Ela diz que chegou animada à secretaria, mas às vezes bate o desânimo. “Pensei que em seis meses colocaria tudo em ordem, mas essa situação se repete em várias secretarias do município. A dificuldade de todos é muito grande. A falta de informações nos angustia, espero poder tirar muitas dúvidas aqui”, afirma. Dentre as principais ações que busca, está o Plano de Ações Articuladas (PAR). “Resgatamos alguma coisa com os técnicos que ficaram, e o restante pelo Portal MEC. Procuramos agora pendências com convênios em andamento e firmar outros para melhoria da infra-estrutura. Já conseguimos entrar com processo para construção de escolas infantis pelo Proinfância”, conta.


    Olho D’Água Grande – Betty Jane, secretária de educação do município de Olho D’Água Grande, com cinco mil habitantes e 20 escolas,  conta o susto que levou ao chegar para o primeiro dia de trabalho na nova gestão. “Todos os documentos do município haviam desaparecido.” Betty Jane foi a única servidora da gestão anterior que continuou na secretaria, toda a equipe anterior saiu.


    Emergencialmente, formou os conselhos do Fundeb e da merenda escolar, mas não conseguiu dados para a prestação de contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Antes mesmo de recebermos a notificação do MEC, entramos com recurso jurídico para que a gestão anterior seja punida e nossos alunos não sejam prejudicados pelo corte no repasse da verba”, explica.


    Betty conta que desde que assumiu, o contato com o MEC e as autarquias tem sido diário. “Para tudo e qualquer coisa a gente liga para Brasília.” Betty diz que chegou a Maceió com grande expectativa em relação ao conteúdo do computador portátil doado ao município pelo ministério no evento, e com relação aos colegas que encontraria aqui. “Vim para trocar experiências. A realidade entre os municípios é muito diferente, mas há muitos problemas semelhantes. Toda vez que conheço um novo secretário, pergunto o que deu certo em seu município. Espero conseguir bons amigos como tenho em Arapiraca e Taquarana.” Ana Valéria de Oliveira, secretária de Arapiraca, e José Gilberto da Silva, secretário de Taquarana, são os amigos que, com a experiência adquirida há vários anos na gestão municipal da educação, ajudam Betty Jane a conduzir uma secretaria encontrada vazia.


    Para a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, Betty está no caminho certo. “Estes encontros são mais de informação do que de formação. Aqueles gestores que sabem podem colaborar muito. A conversa e a socialização são formadores, são importantes. Além disso, nós do MEC queremos nos apresentar aos secretários, para que tenham muita segurança para ligar, mandar e-mail, perguntar e tirar dúvidas”, afirma.


    Maria do Pilar também aconselha os gestores que encontraram secretarias vazias. “Façam tudo para recuperar os arquivos com informações sobre ações e programas em andamento. Pesquisem várias vezes por dia o Portal MEC, a maioria das informações está ali. E preocupem-se, desde já, em preencher o memorial de gestão, para não repetirem o erro de seu antecessor.

    Luciana Yonekawa

  • 17/3/2009 - Eles são jovens, mas desde cedo assumiram o compromisso de buscar a melhoria da qualidade educacional em seus municípios. Esse é o perfil dos secretários municipais de educação Breno Trajano, de Aparecida (PB), e Sebastiana Nascimento, de Tupanatinga (PE). E além de realizar o diagnóstico e planejamento de seu sistema educacional, os gestores têm que conquistar a confiança da população por causa de sua pouca idade.

    Quando assumiu a secretaria municipal de educação de Aparecida em 2005, Trajano tinha apenas 22 anos e estava em seu primeiro ano do curso de geografia. Na época, enfrentou a desconfiança da população. “Eu tive de mostrar que tinha capacidade, que podia assumir o cargo”, conta. Atualmente com 26 anos e em seu segundo mandato como gestor, Trajano planeja ações para evitar a evasão e diminuir a reprovação em seu município. “Temos de conscientizar os professores de que a reprovação não educa ninguém”, ressalta.

    O município, que fica a 393 quilômetros de João Pessoa, possui um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) um pouco abaixo da média nacional, que é 4,2. Todavia, o objetivo do secretário é superar a meta brasileira este ano. Para isso, já trabalha em sua rede as matrizes da Prova Brasil e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Também organizou um curso de formação continuada para gestores escolares com o intuito de explicar para estes como eles podem melhorar seu índice. “Muitos diretores não sabem como melhorar o Ideb de sua escola”, explica.

    Tupanatinga – Antes de assumir o cargo de secretária municipal de educação do município, Sebastiana Nascimento era diretora de uma escola. “Ninguém acreditava que eu era a diretora da escola sendo tão nova”, relata. Entretanto, isso não a impediu de batalhar pela melhoria da educação.

    Como membro do Conselho Municipal de Educação, Sebastiana participou da elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR) municipal e portanto, já sabe o que ser feito até 2011 para melhorar a qualidade da educação de Tupanatinga. Há dois meses na frente da secretaria, a jovem de 27 anos trabalha pela alfabetização das crianças de oito anos em sua rede. “Já aplicamos a Provinha Brasil e em breve saberemos o que temos de fazer para melhorar o resultado no fim do ano”, relata.

    Além dos dois dirigentes, cerca de 380 secretários municipais estão em Recife para participar do 6º Encontro que o MEC e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) realizam com os novos dirigentes educacionais. A reunião segue até sexta-feira, 20, no Mar Hotel, em Recife.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Rio de Janeiro, 17/3/2009 – A secretária municipal de educação de Nova Friburgo (RJ), Ledir Porto, está entre os 92 secretários municipais de educação do Rio de Janeiro e 78 do Espírito Santo convidados para uma semana de encontro com técnicos do MEC e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O objetivo do encontro, que teve início na segunda-feira, 16, na capital fluminense, é apresentar as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) aos novos gestores municipais e reforçá-las junto aos que continuam no cargo.

    A secretária municipal de educação de Nova Friburgo (RJ), Ledir Porto, está entre convidados para o debate sobre ações do PDE. (Foto: SEEDUC-RJ/Marcia Costa)Com 30 anos de magistério, Ledir conhece bem as ações em educação. Desde que começou a trabalhar na área, ela sempre procurou se manter atualizada. Agora, à frente da secretaria municipal de educação, Ledir pretende usar sua experiencia para melhorar a qualidade da educação em seu município.

    Em Nova Friburgo, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) está em 4,2 nos anos iniciais do ensino fundamental, mesma média do Brasil. Porém, a cidade não alcançou a meta proposta para 2007, de 4,7.

    Ledir não está sozinha em sua tarefa; tem o apoio de seu marido, que também se considera militante da área da educação, e de sua filha, a secretária estadual de educação do Rio de Janeiro, Tereza Porto. “Nossa família sempre foi mobilizada pela educação”, afirma.

    Das 102 escolas de ensino fundamental de Nova Friburgo, 16 obtiveram baixo Ideb em 2007 – uma das escolas ficou com apenas 2,7. Mas logo no início de sua gestão, este ano, Lenir traçou um plano de capacitação de gestores e de formação continuada de professores. “O salto de qualidade que a educação tem dado no Brasil também tem que ser notado em Nova Friburgo”, justifica.

    Por causa de sua paixao pela educação, a secretária de Nova Friburgo já conhecia o plano de cor, mesmo antes de assumir a gestão. Mas, segundo ela, estar no encontro e ouvir ainda mais sobre os programas do MEC é uma oportunidade de receber novas orientações, para implementá-las de imediato na sua cidade. “É fundamental para qualquer gestor entender bem as ações, principalmente sobre o Ideb, que é o ponto de partida para a implementação de planos municipais”, acredita.

    A afirmação de Ledir faz coro com a do secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do MEC, André Lázaro. “A maioria das decisoes do ministério são tomadas a partir do Ideb, seja federal, estadual ou municipal. Esse e o indicador que nos ajuda a monitorar a qualidade da educação”, explicou aos secretários presentes ao encontro, durante palestra sobre o papel do MEC na política educacional brasileira.

    Os gestores estarão reunidos até sexta-feira, 20, no Hotel Windsor Guanabara. Durante a semana, eles receberão explicações sobre programas referentes a transporte escolar, construção de creches e inclusão digital, por exemplo.

    Leticia Tancredi
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