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  • Laboratórios móveis atenderão 41 cursos técnicos. (Foto: Arquivo Seed)Estudantes do Programa Escola Aberta do Brasil (e-Tec) terão aulas práticas em novos laboratórios móveis no primeiro semestre do próximo ano. O ministro da Educação, Fernando Haddad, conheceu nesta quinta-feira, 9, em Brasília, o modelo da empresa vencedora que vai confeccionar e distribuir os laboratórios. Ao todo serão beneficiados 28.996 estudantes de 41 cursos técnicos de ensino médio a distância distribuídos em 20 estados.

    Os laboratórios são montados em contêineres que poderão ser transportados por caminhões e deixados nos polos do programa. Destinam-se a aulas práticas e são preparados para diversos cursos. Cada veículo será composto por um ou dois laboratórios, de acordo com a necessidade de cada região.

    O laboratório móvel alia tecnologia a multifuncionalidade. Cada unidade conta com instalações de água, esgoto e gás, ar condicionado, energia elétrica e rede de ar comprimido, além de mobiliários e instrumentos de acordo com necessidade de cada curso. Os cursos do e-Tec são realizados por institutos federais e escolas técnicas estaduais distribuídos em 291 polos.

    São ofertadas vagas nas áreas de meio ambiente, saúde, segurança, apoio educacional, controle e processo industriais, gestão e negócios, hospitalidade e lazer, informação e comunicação, infraestrutura, produção alimentícia, produção industrial e recursos naturais.

    Caminhão transportará o contêiner até o polo. (Foto: Arquivo Seed)Cada instituição poderá escolher o tipo de laboratório mais adequado para os cursos a distância oferecidos. O tamanho do laboratório pode variar entre 35 e 75 metros quadrados. A empresa tem um prazo de noventa dias para produzir e começar a entregar os veículos.

    Assessoria de Imprensa da Seed
  • Para a vice-presidente da Espanha, Maria Teresa de la Vega, a língua espanhola deve ser um patrimônio global. “Graças ao compromisso do governo brasileiro, os estudantes de todas as regiões podem ter acesso ao ensino de espanhol” (Foto: Wanderley Pessoa)“Mi palabra favorita en español es...”. A frase está estampada no mural da filial do Instituto Cervantes, em Brasília. Em breve, alunos de escolas públicas brasileiras também serão capazes de completar a sentença, graças a acordo para promover o ensino do idioma no país, celebrado nesta terça-feira, dia 4, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pela presidente do Instituto Cervantes da Espanha, Carmen Caffarel.

    A carta de intenções, assinada na presença da vice-presidente da Espanha, Maria Teresa de la Vega, tem o objetivo de promover o ensino da língua espanhola no Brasil por meio da educação a distância. O Instituto Cervantes, centro de ensino com sede na Espanha, com nove filiais no Brasil, será responsável por formar professores brasileiros e tornar disponíveis recursos didáticos e técnicos para o ensino do espanhol nas escolas públicas.

    “Com essa cooperação, a integração entre os países ibero-americanos se torna mais concreta”, afirmou Haddad. O ministro lembrou que, em 2005, foi sancionada a Lei nº 11.161, que torna o ensino do espanhol obrigatório para todos os brasileiros que desejam aprender o idioma. “Nos faltavam meios para isso. Mas, com as novas tecnologias da educação, será possível revolucionar o ensino de línguas no país”, disse, em alusão à implantação de laboratórios de informática em todas as escolas públicas, com internet banda larga, até o fim de 2010.

    Para a vice-presidente da Espanha, a língua espanhola deve ser um patrimônio global. “Graças ao compromisso do governo brasileiro, os estudantes de todas as regiões podem ter acesso ao ensino de espanhol, mesmo sendo o Brasil um país tão grande”, ressaltou. Maria Teresa também destacou a internet como um importante veículo de aprendizagem. “Queremos superar barreiras e fazê-lo por todos os meios possíveis.”

    Projeto-piloto — O acordo assinado entre os dois países nesta terça-feira começa com um projeto-piloto, a ser desenvolvido em três fases. A primeira se inicia este mês, com a capacitação de 30 professores, seis de cada região do país — eles se tornarão multiplicadores do conhecimento. Os professores estarão reunidos no Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, com despesas pagas pelo Ministério da Educação, para aprender a metodologia do centro de ensino, por duas semanas. Em seguida, serão tutores de 600 alunos, em aulas a distância, até o fim do ano.

    A segunda etapa, paralela à primeira, consiste na utilização do material didático oferecido pelo instituto. Um dos exemplos se refere a programas que serão veiculados na TV Escola, canal da Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC. A terceira etapa será a utilização da tecnologia e do ambiente virtual criados pelo instituto.

    No fim do ano, representantes dos dois países vão se reunir na Espanha para avaliar o projeto-piloto e determinar os próximos passos, entre eles, o número de escolas e de alunos que poderão participar, inicialmente, das aulas e quando elas devem começar. Com a parceria, pretende-se alcançar desde os alunos do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio.

    Letícia Tancredi
  • O Portal do Professor é um espaço para troca de experiências entre professores do ensino fundamental e médio. É um ambiente virtual com recursos educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho dos professores.

    O conteúdo do portal inclui sugestões de aulas de acordo com o currículo de cada disciplina e recursos como vídeos, fotos, mapas, áudio e textos. Nele, o professor poderá preparar a aula, ficará informado sobre os cursos de capacitação oferecidos em municípios e estados e na área federal e sobre a legislação específica.

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  • (Foto: Fabiana Carvalho)Alunos brasileiros do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) e do Colégio Mackenzie participaram nesta sexta-feira, 20, da comemoração dos 40 anos da missão Apollo 11, que levou os três primeiros homens à lua, fazendo perguntas aos cientistas do Centro Espacial Ames, na Califórnia. O evento foi organizado pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa).  

    O auditório do Cemab, em Taguatinga (DF), recebeu infraestrutura do Ministério da Educação para sediar a videoconferência que colocou os estudantes em contato com os cientistas. O objetivo da conversa em tempo real foi estimular o aprendizado da ciência e da educação espacial.

    Dois estudantes de cada escola foram escolhidos para fazer perguntas aos cientistas. Gabriela Castro Freire, aluna do primeiro ano do ensino médio do Colégio Mackenzie, participou da conversa. “Fiquei muito nervosa, mas como já tenho conhecimento de inglês foi um pouco mais tranqüilo”, disse. A estudante questionou os altos investimentos em missões espaciais, enquanto “precisamos de mais recursos para o nosso planeta”.

    Os cientistas, que participaram de missões à lua, deram uma explicação simples e pontual: “Porque devemos conhecer o que existe fora daqui para podermos conhecer mais a humanidade; além disso, muitos dos equipamentos que enviamos para a lua são materiais reutilizados.”

    As duas escolas foram escolhidas pelo MEC, pois já fazem parte de alguns projetos de astronomia. Desde 2003, os alunos do Mackenzie participam da Olimpíada de Astronomia e Astronáutica. Felipe Couto, medalha de prata na olimpíada, conta que a videoconferência serviu como um primeiro impulso para sua carreira profissional. “Eu sempre gostei muito de física e gostaria de atuar na astronomia. No Brasil não existe um investimento nessa área, talvez essa conferência seja o primeiro passo para isso”, completou.

    Há sete anos os alunos do CEMAB realizam, em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), a Semana Astronômica, que desenvolve palestras, oficinas e experiências sobre o tema. O idealizador do projeto, o professor de física Cleovan da Silva Porto, estava muito emocionado com o fato da escola em que leciona há 20 anos ter sido escolhida para participar da proposta da Nasa. “Esse tipo de evento só traz benefícios para o Brasil, estimula o aprendizado dos alunos.”

    O evento desta sexta foi o último de uma série de videoconferências que teve início na segunda-feira, 16. A cada dia da semana, uma escola de cada país participou da videoconferência, junto com outras quatro escolas dos Estados Unidos.

    Assessoria de Imprensa da Seed
  • Com a matrícula de 728 mil alunos em 2008, a educação a distância mostra um crescimento de 96,9% em relação a 2007, quando seu número mal superava 369 mil. Este é um dos índices registrados pelo Censo da Educação Superior em relação a essa modalidade de ensino, que comemora nesta sexta-feira, 27, o seu dia nacional.

    O censo aponta aumento expressivo no número de ingressos, matrículas, concluintes e oferta de cursos. Para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, a expansão da educação a distância é um fenômeno mundial.

    “Esses dados mostram a ampliação do ingresso no ensino superior para um público que, por estar distante dos grandes centros, tem dificuldades de acesso à educação”, afirma Fernandes.

    O número de cursos a distância passou de 408, em 2007, para 647, em 2008, de acordo com o censo. Fernandes avalia que a ampliação, apesar de se destacar em relação a outras modalidades, não foi excessiva. “A educação a distância cresce tanto no Brasil quanto em outros países, porque é uma forma de acesso à educação. No Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), os alunos dessa modalidade têm avaliação igual ou superior aos da graduação presencial”, observa.

    A secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, destacou que o aumento da oferta de vagas em cursos de graduação se deve à Universidade Aberta do Brasil (UAB), instrumento de formação de professores, criado pelo MEC em 2005. Nos últimos três anos, foram investidos cerca de R$ 760 milhões em 556 polos, em parceria com universidades, institutos federais de educação profissional e tecnológica, municípios e estados.

    Outro ponto salientado pela secretária foi a garantia de qualidade por meio do trabalho de supervisão. “A Secretaria de Educação a Distância (Seed) tem feito supervisão nas instituições que ofertam a modalidade e inclusive descredenciou uma, a Universidade do Tocantins (Unitins), que não atendia as exigências de qualidade do MEC”, disse.

    A Seed já submeteu a supervisão 38 instituições que oferecem cursos a distância, o que corresponde a 68% dos estudantes da modalidade. Até o momento, 12 assinaram termos de saneamento, quatro estão com notas técnicas sendo preparadas, seis em análise e 15 em fase de visitas.

    Rafania Almeida
  • A missão norte-americana Apollo 11 ficou conhecida por levar os primeiros astronautas à superfície lunar, em 1969. Quarenta anos depois, a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) está organizando um conjunto de comemorações para celebrar o fato histórico. Nesta sexta-feira, 20, em Brasília, 120 estudantes da escola pública Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) e 30 do colégio Mackenzie vão participar de uma conversa em tempo real com cientistas que tiveram participação no lançamento da nave espacial. A videoconferência acontecerá a partir das 16h no auditório do Cemab. Entre os temas abordados estão as próximas missões de expedição à lua.

    Brasil, Canadá, Chile, Argentina e Islândia foram os países escolhidos para participar desse projeto juntamente com escolas norte-americanas. A organizadora da conversa entre alunos e cientistas é a Rede de Aprendizagem Digital (DLN) da Nasa, que tem como objetivo motivar os estudantes a aprender ciência e tecnologia por meio da educação espacial.  

    “A educação espacial é integradora, porque por meio dela o professor consegue trabalhar conteúdos de diversas áreas como física, matemática e química, utilizando a vida no espaço. Isso fascina e desperta o interesse dos alunos para que sigam profissões como das engenharias, astronomia, física, e geografia”, explica Norma Teresinha Oliveira Reis, técnica em assuntos educacionais do Ministério da Educação, que trabalhou no Centro de Vôo Espacial Nasa Goddard em 2008.

    O evento desta sexta é o último de uma série de videoconferências que teve início na segunda-feira, 16. A cada dia da semana, uma escola de cada país participa da videoconferência, junto com outras quatro escolas dos Estados Unidos.

    O Ministério da Educação, além de oferecer toda a infraestrutura e suporte técnico para que a videoconferência seja realizada, também promoveu, na última segunda-feira, 16, uma palestra que orientou os estudantes sobre a dinâmica do evento.

    Os alunos participantes serão os únicos do Brasil a terem a oportunidade de questionar e interagir com especialistas do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, localizado na Califórnia. Como as respostas serão dadas em tempo real, duas pessoas farão a tradução simultânea para auxiliar os estudantes. A conferência está prevista para durar uma hora.

    Assessoria de Imprensa da Seed

    Assista a videoconferência.
  • Foz do Iguaçu (PR)— A melhoria da qualidade dos cursos de educação a distância, as novas tecnologias, os conteúdos e as práticas pedagógicas estarão em debate a partir desta quarta-feira, 1º, no 16º Congresso Internacional de Educação a Distância. O encontro reúne, até sexta-feira, 3, em Foz do Iguaçu (PR), 1,1 mil participantes da comunidade acadêmica do Brasil. Farão palestras representantes da França, Estados Unidos, Espanha, Canadá, Venezuela, República Dominicana e Paraguai.

    O 16º Congresso Internacional de Educação a Distância reúne, até sexta-feira, em Foz do Iguaçu, 1,1 mil participantes da comunidade acadêmica nacionalNa cerimônia de abertura, na noite de terça-feira, 31 de agosto, o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Fredric Litto, afirmou que o Ministério da Educação tem contribuído para a melhoria da qualidade dessa modalidade de ensino no país. Para ele, o canal de diálogo estabelecido por meio da Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC tem sido fundamental para responder as questões da comunidade. A Abed é a promotora do encontro.

    Em 2008, o MEC abriu processo de supervisão em 39 instituições de ensino superior para avaliar os cursos de graduação a distância e garantir a qualidade. O secretário de educação a distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, salientou que o governo federal tem investido na modalidade. “A educação a distância é um processo que desenvolve o processo cognitivo do estudante, e isso tem sido demonstrado no desempenho positivo desses alunos”, analisou. “Ao inserir estudantes excluídos do processo educacional, principalmente por morarem em locais distantes dos grandes centros, conseguimos realizar essa inclusão.”

    Nesta quarta-feira, 1º, o encontro tem prosseguimento com apresentações sobre a evolução da educação brasileira, avaliação e novos modelos educativos, entre outros temas. De manhã, o secretário Carlos Bielschowsky fala sobre a educação a distância no Brasil nos últimos anos. À tarde, das 14h30 à 16h30, participará de mesa-redonda com a comunidade para esclarecer dúvidas sobre regulação e supervisão de cursos.

    Adriane Cunha


  • No município de Balneário Camboriú, localizado no Vale do Itajaí (SC), a TV Escola faz parte do cotidiano dos alunos do Ciep Rodesino Pavan. Na escola, que atende de primeira a quinta série, os programas do canal educativo são utilizados há 10 anos. Cleusa Maria dos Santos, professora de audiovisual da escola catarinense, diz que o conteúdo dos programas faz com que os alunos se interessem mais pelas disciplinas.

    Para facilitar e ampliar o acesso, no mês em que completa 13 anos, a TV Escola passa a ser transmitida via internet. “O conteúdo é muito bom. Os alunos ficam muito mais interessados”, diz Cleusa. Na escola, os programas do canal educativo passam por um processo de seleção de conteúdo e pela criação de uma videoteca, onde são arquivados os vídeos.

    Criada a 4 de março de 1996, a TV Escola é uma ferramenta pedagógica para professores e alunos. Por meio dela, professores têm acesso à formação continuada, pois, além dos vídeos, são exibidos comentários e dicas pedagógicas. Já para os estudantes, o canal é uma fonte de conhecimento e aprendizagem sobre história, ciências, matemática, geografia, língua portuguesa e todas as outras áreas curriculares da educação básica.

    Segundo a coordenadora da TV Escola no Distrito Federal, Juliana Tarsia, ter a emissora na internet facilita o acesso, tanto das escolas quanto dos alunos. “O grande mérito é disponibilizar os programas para todos, democratizar o acesso”, afirmou. De acordo com a coordenadora, os alunos se interessam bastante pelos programas, mas muitos não têm acesso. Com a TV Escola na internet, os alunos poderão acessar tanto em casa quanto na própria escola.

    A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país, e no Portal do MEC. Seu sinal está disponível também nas tevês por assinatura DirecTV (canal 237) e Sky (canal 27).

    Assessoria de Comunicação/SEED


    Veja a grade de programação da TV Escola.

  • Professores que pretendem aprimorar conhecimentos sobre informática podem se inscrever nos cursos de capacitação para uso de computadores e conteúdos educacionais nas escolas públicas, realizados pela Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC. São 180 mil vagas, entre as quase 355 mil disponíveis na Plataforma Freire para vários cursos, oferecidos gratuitamente a professores de escolas públicas.

    O prazo para pré-inscrição, que venceria nesta segunda-feira, 8, foi prorrogado para 28 de fevereiro. A Plataforma Freire é um sistema desenvolvido pelo MEC por meio do qual o professor se inscreve em cursos oferecidos pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica. Há cursos em diversas áreas.

    Os cursos de informática são divididos em três etapas. O primeiro, chamado de Proinfo I: introdução à educação digital, de 40 horas, aborda informações básicas sobre educação digital com base no sistema Linux Educacional (software livre criado especialmente para as escolas públicas). Na segunda etapa é oferecido o curso Proinfo II: tecnologias na educação, ensinando e aprendendo com as TICs, de 100 horas, que trata da aplicação das tecnologias de informação e comunicação na educação, conhecidas como TICs. E para finalizar há um terceiro curso, intitulado Proinfo III: elaboração de projetos. São 40 horas dedicadas à complementação e confecção de projeto que proponha forma e uso de novas tecnologias na sala de aula.

    Os cursos são realizados pela Seed, com apoio das secretarias estaduais e municipais de educação e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). “Desde 2008, formamos uma rede fundamental para levar as tecnologias até o chão da escola e, este ano, queremos expandir ainda mais a implantação de uma nova filosofia de ensino, um processo de ensino e aprendizagem interessante para os estudantes”, afirma o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky.

    Para fazer a pré-inscrição, o professor deve acessar a Plataforma Freire. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-616161, ramal 4.

    Adriane Cunha

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    Inscrições para cursos serão encerradas na segunda-feira
  • Os cursos na modalidade de educação a distância representam 48% do total das 331.607 mil vagas oferecidas nas universidades e institutos federais para formação de professores em todo o país. O assunto foi tema do 22º Encontro Nacional do Fórum de Pró-reitores de Graduação (Forgrad), realizado nesta terça-feira, 9, na Universidade Federal de Goiás (UFG).  


    “A educação a distância já tem desempenhado papel fundamental na democratização do ensino superior brasileiro, temos excelentes projetos pedagógicos”, disse o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky. Durante sua palestra, apresentou o crescimento da modalidade, a supervisão dos cursos que é feita pelo MEC, o primeiro Plano Nacional de Formação de Professores e a Universidade Aberta do Brasil (UAB). 


    O plano de formação, uma parceria do governo federal com estados, municípios, institutos federais e universidades, oferecerá gratuitamente cursos presenciais e a distância a professores que não possuem graduação ou atuem em áreas diferentes da sua formação inicial. Também haverá vagas para formação pedagógica.


    Bielschowsky explicou que o professor fará sua pré-inscrição na Plataforma Paulo Freire, um sistema criado pelo MEC, especialmente para que o professor tenha todo o currículo disponível na internet. Ao todo são 157.880 vagas para cursos a distância de primeira licenciatura, segunda licenciatura (oferta para professores que atuam em áreas diferentes da sua formação inicial) e para formação pedagógica, em áreas como biologia, física, matemática, filosofia, letras, entre outras, dependendo da necessidade de cada estado. 


    O secretário destacou ainda a importância do trabalho de supervisão que o MEC vem fazendo nos cursos. “Sabemos que algumas instituições cresceram e precisam se adequar aos referenciais de qualidade para formar bons profissionais”, afirmou. 


    A presidente do Forgrad, Sandramara Chaves, pró-reitora de graduação da UFG, diz que a formação de professores e a avaliação da graduação são dois pontos de interesse de debate. “É um tema que mobiliza e traz muita expectativa para os pró-reitores, pelo fato de todas as instituições de diferentes naturezas jurídicas vivenciarem esses processos”, disse.


    A pró-reitora afirmou que ainda há preconceito em relação à modalidade a distância, mas que o principal problema é o desconhecimento. “É necessário inserir na comunidade acadêmica a discussão dos projetos pedagógicos dos cursos a distância, assim como já é feito com os cursos presenciais, e mostrar o rigor e as exigências que a modalidade a distância também possui”, explicou.    


    O 22º Encontro Nacional do Forgrad reúne 180 pessoas, entre pró-reitores e outros representantes de instituições de ensino superior do país. Neste ano, o tema escolhido para o encontro foi “A expansão do ensino superior brasileiro: contextos, desafios e possibilidades”. O evento será encerrado nesta terça-feira.

    Adriane Cunha

  • Professores das redes públicas de estados e municípios ainda podem se inscrever para cursos de licenciatura que se iniciam neste semestre. Mesmo que a Plataforma Freire registre inscrições que ultrapassem o número de vagas – são 57.828 para 70.942 inscritos até as 17 horas desta quarta-feira, 5 –, o Ministério da Educação informa que existem muitas oportunidades na maioria dos municípios de 15 estados.

    Um levantamento realizado pela Secretaria de Educação a Distância (Seed) indica que 29 municípios, de oito estados, oferecem mais de 100 vagas por unidade. Itaberaba, na Bahia, por exemplo, ainda dispõe de 592 vagas; Grajaú, no Maranhão, tem 316; Garanhuns, em Pernambuco, 144; Criciúma, em Santa Catarina, 121, conforme tabela.

    Para encontrar as vagas disponíveis, o professor deve entrar na Plataforma Freire, onde pode fazer até três opções de cursos. No caso de haver mais inscritos que vagas em um curso, a universidade fará uma seleção, que pode ser por sorteio. As inscrições estão abertas até o próximo domingo, dia 9.

    Ionice Lorenzoni
  • Professores das redes públicas da educação básica dos três estados da região Centro-Oeste têm este ano 2.570 vagas em cursos de licenciatura a distância, oferecidos em 33 cidades. As vagas são de seis instituições públicas de ensino superior para cursos que começam em agosto. Os professores devem fazer a inscrição no Portal do Ministério da Educação.


    Profissionais das redes públicas de Goiás, por exemplo, têm 2.100 vagas em 18 municípios, entre eles, Alexânia, Inhumas, São Simão, Ceres, Posse e Formosa. Mato Grosso tem 180 vagas para os cursos de química, biologia e física, distribuídos em 11 municípios, entre eles, Juara, Primavera do Leste, Barra do Bugres e Sorriso. Em Mato Grosso do Sul, duas universidades abriram cursos de pedagogia nos municípios de Miranda, São Gabriel D’Oeste e Rio Brilhante.


    As vagas para este semestre fazem parte do Plano Nacional de Formação de Professores, lançado pelo MEC em 28 de maio. O plano prevê o ingresso de mais de 300 mil professores em cursos de licenciatura, entre 2009 e 2011. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet.


    Goiás – O estado oferece 2.100 vagas, assim distribuídas: a Universidade Federal de Goiás (UFGO) tem 1.350 vagas para os cursos de física, biologia e artes visuais e a Universidade Estadual de Goiás (UEGO) oferece 750 vagas em cursos de informática, história e biologia. Os cursos, a distância, podem ser feitos em pólos em 18 municípios.


    Mato Grosso – Duas universidades abriram 180 vagas para cursos neste semestre. A universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) tem o curso de química com 60 vagas, oferecido nos municípios de Juara, Pontes e Lacerda e Primavera do Leste; a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) abriu 120 vagas distribuídas no curso de biologia nos municípios de Sorriso, Alto Araguaia e Jauru; e de física, em Barra do Bugres e Nova Xavantina.


    Mato Grosso do Sul – No estado, duas instituições oferecem 290 vagas no curso de pedagogia, em cinco municípios. A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) tem 190 vagas para turmas nos municípios de Miranda e São Gabriel D’Oeste, e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMES), tem 100 vagas para turmas no polo de Rio Brilhante.


    Plano de formação – No Portal do MEC, os professores, no exercício da profissão, podem escolher a licenciatura que desejam fazer e definir quando começar o curso. O Plano Nacional de Formação de Professores prevê o ingresso dos docentes em cinco semestres: em 2009 (segundo semestre); em 2010 (primeiro e segundo semestres); 2011 (primeiro e segundo semestres). A programação de quando entrar na faculdade deve ser feita pelo educador no portal.


    O plano nacional de formação será executado num sistema de parceria que envolve as secretarias estaduais e municipais de educação e instituições públicas de ensino superior, sob a coordenação da Capes. As tarefas também estão distribuídas entre os envolvidos: o professor escolhe o curso e se inscreve; a secretaria estadual ou municipal a que ele pertence analisa, valida e envia a inscrição para a universidade ou instituto parceiro. Se a instituição tiver mais inscrições que vagas, ela fará a seleção, que pode ser por sorteio.

    Ionice Lorenzoni

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  • O programa Acervo, da TV Escola, apresenta nesta quinta-feira, 18, os mistérios da mente humana com o documentário Mais vasto que o Céu: o Cérebro do Bebê. Nele, estudos científicos desvendam a formação e o desenvolvimento do cérebro em recém-nascidos.

    Episódio da série A Vida Secreta do Cérebro, realizado pela produtora francesa Apersand, o documentário mostra a incrível capacidade de captação e aprendizado em recém-nascidos. O Cérebro do Bebê traz estudos que mostram que o cérebro tem uma vida dinâmica própria e não para de se transformar e desenvolver desde a infância até a velhice.

    Apresentado por Walmir Cardoso, o programa Acervo contará com a participação da professora de biologia de São Paulo, Cristina Sucupira, que promoverá um debate sobre o documentário. A discussão visa auxiliar professores no desenvolvimento de aulas que têm a neurociência e o sistema nervoso como tema em sala. O programa, com duração de 60 minutos, vai ao ar às 11h com reprise às 17h.

    A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país e no Portal do MEC. Seu sinal está disponível também nas tevês por assinatura DirecTV (canal 237), Sky (canal 27) e Telefônica (canal 694).

    Rafania Almeida
  • Homens e árvores podem ter mais semelhanças do que parece. É o que revela o documentário As árvores, que será exibido nesta sexta-feira, 17, na TV Escola, às 20h. Mais que fonte de alimento e matéria-prima, elas têm papel relevante na vida humana como parte da história, a exemplo do pinheiro conhecido como Matusalém, com mais de cinco mil anos, sobrevivente de enchentes, terremotos, incêndios e erupções.

    Da magnitude do baobá à comunicação entre as acácias. O documentário, de 47 minutos, mostra as diferentes características de espécies, em comparação com atitudes tomadas pelo próprio homem, como a sagacidade de uma figueira que mata outras árvores estranguladas para poder sobreviver.

    Produzido pela Arte France, o programa traz uma variedade de espécies com características que as tornam únicas e supremas no reino vegetal, assim como o homem no reino animal. Apresenta também sua participação como ancestrais e guardiãs de portais da vida humana, como parte da cultura em ritos e crenças.

    O documentário As árvores será reapresentado no sábado, 18, às 17h, e no domingo, 19, às 18h. A TV Escola pode ser assistida no portal do MEC ou sintonizada via antena parabólica, digital ou analógica, em todo o país. O sinal está disponível ainda nas operadoras de tevês por assinatura DirecTV (canal 237) e Sky (canal 27).

    Assessoria de Imprensa da Seed
  • A TV Escola exibe nesta quinta-feira, 21, a partir das 22h, o documentário sobre o filósofo francês Jean-Paul Aymard Sartre. Autobiográfico, o filme conta a história de Sartre desde a infância, sua relação com o surrealismo, o realismo e concretismo.

    Com 92 minutos de duração, o programa retrata a formação política do filósofo. É mostrado que a crítica ao nazismo na Europa, principalmente na França, fez aflorar o sentimento socialista anárquico. As críticas que recebeu da imprensa, o Prêmio Nobel e o discurso contra a guerra do Vietnã são algumas passagens da intensa vida de Sartre.

    Em 1929, Sartre conheceu a jovem Simone de Beauvoir. A relação dos dois teria influído diretamente em seus trabalhos. Polêmico e aberto, o envolvimento de Simone e Sartre teria lhes permitido conciliar suas liberdades individuais com sua vida conjugal. O documentário é uma realização da produtora francesa Sodeperaga.

    A TV Escola pode ser vista no Portal do Ministério da Educação e sintonizada por antena parabólica digital ou analógica em todo o país. O sinal está disponível também nas operadoras de tevê por assinatura DirecTV (canal 237), Sky (canal 27) e Telefônica (canal 694).

    Assessoria de Imprensa da Seed
  • Com um acervo de mais de 123 mil obras e um registro de 18,4 milhões de visitas, o Portal Domínio Público é a maior biblioteca virtual do Brasil (dados de junho de 2009).

    Lançado em 2004, o portal oferece acesso de graça a obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação autorizada.

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  • Com mais de oito mil participantes e trezentas atividades paralelas, o maior evento de tecnologia do país, o 10º Fórum Internacional do Software Livre, realizado em Porto Alegre (RS), abre um espaço expressivo para a educação. A edição deste ano conta com a participação ativa do Ministério da Educação, palestras e estandes que visam à inclusão social e a democratização do acesso ao ensino e à tecnologia. Desta quarta-feira, 24, a sábado, 27, profissionais das duas áreas terão a oportunidade de conhecer alguns dos maiores programas desenvolvidos pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), como o Linux Educacional e o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo).

    Criar atrativos para que o aluno possa se desenvolver e potencializar seu aprendizado na escola são fundamentais nos dias de hoje na visão do professor de informática do Senac de Porto Alegre, Marcelo Neves. Visitante do fórum, ele conheceu os computadores do ProInfo e o Linux Educacional. Neves descobriu o que julgou como “ferramentas necessárias para trabalhar” em sala com seus alunos. “E não apenas na área de informática. O software permite que professores de qualquer área desenvolvam melhor seus conteúdos durante as aulas e prendam a atenção do estudante”, avaliou. Para ele, o software educacional estimula a criatividade e muda o conceito de educação. “É uma interface intuitiva que torna o processo educativo mais interessante”, assinalou.

    O ProInfo chega hoje a 25 mil escolas urbanas e nove mil rurais. Durante o fórum, os visitantes têm a oportunidade de conhecer o equipamento distribuído para escolas públicas de todo o Brasil. Com o novo sistema, até quatro terminais podem ficar ligados a uma única máquina no ProInfo Rural e duas no ProInfo Urbano.

    Outra novidade apresentada no estande no MEC é o Portal do Aluno. O projeto começou a ser desenvolvido no início do ano e funciona como um site de relacionamento interligado ao Portal do Professor. Voltado para jovens de 12 a 18 anos a rede social dispõe de ferramentas de colaboração, aprendizagem, interação e para fomentar o crescimento de comunidades virtuais nas escolas. O portal deve ser lançado oficialmente até o fim deste ano.

    Os visitantes também verão como funciona o Projetor ProInfo que ainda está em fase de teste em três escolas públicas de Florianópolis (SC). O aparelho que pesa aproximadamente cinco quilos tem as funções de projetor e computador portátil. A vantagem, além de transformar dois aparelhos em um, é que ele precisa apenas de um cabo para ser conectado à tomada e dois minutos para funcionar. Possui teclado, mouse, caixas de som acopladas e ainda permite conexão à internet sem fio para facilitar o trabalho do professor.

    Durante o evento ainda haverá palestras sobre o desenvolvimento de ferramentas educacionais, migração de software proprietário para software livre, educação a distância e soluções de tecnologia livre do MEC e do ProInfo. A programação pode ser consultada na página eletrônica do fórum.

    Rafania Almeida
  • O debate sobre a educação integral no Brasil e a sua importância é o assunto do Caminhos da Escola que vai ao ar nesta quinta-feira, 24, às 22h. O programa Educação Integral relata a vida da estudante Victória Silva. Aluna do sexto ano do colégio Venina Corrêa Torres, em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Victória encontrou na educação integral uma maneira de vencer a timidez e realizar o sonho de ser uma bailarina.

    O convidado desta edição é o cantor e compositor Fred Zero Quatro, um dos fundadores do movimento do Mangue Beat, que conversa com os alunos sobre as revoluções da música.

    No quadro Desafio, os estudantes vão se relacionar com a música. Nessa primeira fase eles deverão criar um sarau com as músicas do compositor de ópera mais famoso do Brasil, o paulista Carlos Gomes.

    O programa Caminhos da Escola é uma parceria do MEC com a TV Cultura, realizado pela Conspiração Filmes e apresentado por Léo Almeida. O principal objetivo do programa é criar um espaço para falar de educação, discutindo e levando informação acerca da realidade da educação no país.

    Com 50 minutos de duração, o programa será reprisado no sábado, 26, às 17h, na segunda-feira, 28, às 20h; e na terça, 29, e quinta, 1º, às 12h.

    A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país e, pela internet, no portal do MEC. O sinal está disponível também nas tevês por assinatura via Embratel (canal 123), Sky (canal 112) e Telefônica (canal 694).

    Confira o vídeo sobre o programa Educação Integral

    Assessoria de Imprensa da Seed
  • A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Esta definição está presente no Decreto 5.622, de 19.12.2005 (que revoga o Decreto 2.494/98), que regulamenta o Art. 80 da Lei 9.394/96 (LDB) .


    Acesse o Sistema de Consulta de Instituições Credenciadas para Educação a Distância e Polos de Apoio Presencial

    Credenciamento - Quem pode oferecer cursos a distância


    Conforme previsto no Art. 80 da Lei 9.394/96 (LDB), a instituição interessada em oferecer cursos superiores a distância precisa solicitar credenciamento específico à União. 
    Mais informações sobre os procedimentos a serem adotados no processo de credenciamento para a oferta de cursos superiores a distância nos links abaixo:

    Lei 9.394/96 (LDB)
    Decreto 5.622/052
    Portaria Normativa nº 2
    Referenciais de Qualidade EAD
    Formulário de Verificação in loco

    Sapiens/MEC - Sistema de Acompanhamento de Processos das Instituições de Ensino Superior

    *É importante ressaltar que "Os processos de credenciamento de EAD, novos e em tramitação, devem ser complementados, junto ao Inep, com a lista de endereços dos polos em que a IES pretende realizar atendimentos presenciais", conforme previsto na Portaria Normativa nº 2, de 10 de janeiro de 2007.

     

    IES Credenciadas


    Informamos que as Universidades e Centros Universitários que são credenciados para oferta de cursos superiores a distância podem, de acordo com o Parecer CES/CNE n. 301/2003, homologado pelo Sr. Ministro da Educação em 6 de agosto de 2004, publicado no DOU de 9 de agosto de 2004, seção 1, p. 26, no uso de sua autonomia, criar novos cursos superiores sem necessidade de autorização do MEC, estando submetidos apenas aos processos de reconhecimento.

    Cabe ressaltar que, conforme o § 2o do Art.28 do Decreto 5773 de 09 de maio de 2006, "A criação de cursos de graduação em direito, medicina, odontologia e psicologia, inclusive em universidades e centros universitários, deverá ser submetida, respectivamente, à manifestação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ou do Conselho Nacional de Saúde."


    Links importantes


    Portaria MEC N° 4.059/04 (que trata da oferta de 20% da carga horária dos cursos superiores na modalidade semipresencial)
    Portaria MEC N° 873/06 (autoriza em caráter experimental, as Instituições Federais de Ensino Superior para a oferta de cursos superiores a distância)

     

    Saiba mais

    Relatório da Comissão de EAD
    Documento de Recomendações: Ações Estratégicas em Educação a Distância em Âmbito Nacional
  • Fortaleza, 28/09/2009 – Brasil, Paquistão e países africanos têm um objetivo em comum: ampliar o acesso ao ensino superior por meio da educação a distância (EAD). Mas para isso é necessário que alguns desafios sejam superados com projetos pedagógicos adequados, maior acesso tecnológico e qualidade de ensino. As características de projetos de EAD foram apresentadas, nesta segunda-feira, 28, por especialistas reunidos no 15º Congresso Internacional de Educação a Distância, em Fortaleza. O evento conta com a presença de 1.500 pessoas até a próxima quarta-feira, 30. Entre eles, especialistas brasileiros e de mais seis países.

    Preocupado com a qualidade dos cursos brasileiros, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, destacou a criação, em 2007, dos referenciais de qualidade. A oferta de polos presenciais, bibliotecas, material didático e outros requisitos foram discutidos com a comunidade acadêmica para garantir melhorias nos cursos de graduação a distância do Brasil. “Foi um avanço enorme para a área”, afirma.

    O secretário apresentou o trabalho de supervisão realizado pelo Ministério da Educação. Atualmente, 38 instituições de ensino superior, responsáveis por 68% dos estudantes de EAD, estão sendo analisadas do ponto de vista pedagógico e de infraestrutura. Desde o ano passado, 12 delas assinaram termo de ajuste de deficiências e uma está em processo de descredenciamento. Atualmente, 16 instituições estão sendo visitadas pelas equipes de supervisão.

    “A educação a distância é um instrumento de democratização do ensino e tem crescido muito nos últimos anos. Estamos chegando a quase um milhão de estudantes de graduação”, estima o secretário. A Universidade Aberta do Brasil (UAB), que reúne 74 instituições públicas de todo o país, possui 562 polos ativos e 140 mil estudantes, com 521 cursos. Até 2010 deve chegar a 600 mil alunos.

    O reitor da African Virtual University (AVU), Bakary Diallo, do Quênia, destacou o projeto de educação a distância que abrange 17 países africanos. Ele acredita que a África, Brasil e Paquistão precisam da educação em todas as suas modalidades para promover a justiça social. “Enfrentamos dois grandes desafios: o acesso à tecnologia e as diferenças culturais”, diz. Os materiais didáticos são preparados em inglês, francês e português. A instituição possui 40 mil alunos e existe há 12 anos. 

    Diallo contou que a universidade foi financiada, no início, pelo Banco Mundial e agora é uma organização não governamental que busca alternativas de sustentabilidade.

    Outro problema da AVU era oferecer cursos de qualidade. Por isso, foi desenvolvida uma arquitetura própria de aprendizagem utilizando as tecnologias da informação e comunicação. “O nosso foco é o ensino-aprendizagem e a tecnologia é o nosso meio”, disse. Hoje, eles possuem 53 polos em 18 países que oferecem cursos nas áreas de matemática e ciências.

    O professor Mahmood-ul-Hassan Butt, do Paquistão, comparou a população do Paquistão à do Brasil. São 180 milhões de paquistaneses. “Assim como o Brasil, temos uma grande diferença social e falta de acesso ao ensino superior. Seria muito difícil avançar sem a educação a distância”, afirmou. Para Butt, a qualidade é um conjunto de desafios, e entre eles está a observação das potencialidades locais, a qualificação de docentes (como prepará-los?), a excelência e serviços em pesquisa. “A missão da nossa universidade aberta é transformar a vida das pessoas, oferecendo o melhor conteúdo. A forma não importa”, defende.

    Assessoria de Imprensa da Seed
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