Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Estudantes que tenham concluído o ensino médio e feito as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em dezembro de 2009, podem concorrer a 2.160 vagas em cursos de graduação oferecidas pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). As inscrições para os 42 cursos vão até dia 15 deste mês. A UFFS tem campi nas cidades de Chapecó (SC), Erechim e Cerro Largo (SC), Realeza e Laranjeiras (PR).

    De acordo com o reitor Dilvo Ristoff, a instituição vai usar as notas do Enem 2009 combinadas com um bônus para alunos que tenham feito o ensino médio em escola pública. O bônus varia de 1,3 para quem fez todo o ensino médio público a 1,1 para quem fez apenas um ano. Os demais estudantes concorrem apenas com a nota do exame.

    Quando encerrar as inscrições, a universidade encaminhará a lista de candidatos ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que informará as notas do Enem obtidas pelos alunos. De posse das notas, explica o reitor, a universidade aplicará o fator de bonificação.

    Cada candidato pode se inscrever em dois cursos, em primeira e segunda opções. Das 2.160 vagas, 1.650 são para cursos que iniciam em 29 de março deste ano e 510 para o segundo semestre. Até esta segunda-feira, 4, o sistema da UFFS registrou 4.006 inscrições.

    O reitor explica que os cursos mais procurados até agora são engenharia ambiental e energias renováveis, oferecido em três dos cinco campi, seguido de enfermagem, medicina veterinária e arquitetura. Os menos procurados são as licenciaturas nas áreas de ciências (biologia, física e química), educação no campo, filosofia, geografia, história, pedagogia, português e espanhol, sociologia.

    Investimentos – Dados do reitor Dilvo Ristoff indicam que a nova universidade recebeu do Ministério da Educação R$ 12,5 milhões em 2009. Os recursos foram investidos numa série de ações, entre elas o início da construção de quatro pavilhões, aquisição do prédio do seminário São José, em Cerro Largo, onde vai funcionar provisoriamente o campus, compra de mobiliário para os cinco campi e de um acervo bibliográfico.

    Dos 220 servidores dos quadros técnicos da UFFS aprovados no primeiro concursos público, 53 foram nomeados em 31 de dezembro. A homologação do concurso de professores será feita no próximo dia 15. As prefeituras dos cinco municípios também doaram à instituição 500 hectares de terra, 100 hectares por município, para a construção dos campi.

    A UFFS é uma das quatro novas universidades federais criadas para promover a integração regional e com países do Mercosul e da África. As outras são a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), com sede em Foz do Iguaçu (PR); Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), com sede em Redenção (Ceará); e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com sede em Santarém.

    As informações sobre a inscrição de candidatos, a relação dos cursos e vagas e os prazos estão descritos no Edital nº 3/2009, da UFFS.

    Ionice Lorenzoni
  • Na mesa, a representante da Universidade Federal do Amazonas, Márcia Perales; o presidente da Andifes, Targino Aráujo Filho; o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e o secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa (Foto: João Neto/MEC)Durante a reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), na manhã desta terça-feira, 12, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, assegurou aos reitores que não haverá cortes nas verbas de custeio para as universidades.

    “Esta será a primeira gestão com menos recursos, e eu exorto os docentes a enfrentá-la estabelecendo prioridades e planejamento, aumentando os benefícios advindos dos meios já investidos”, disse o ministro.

    Janine Ribeiro afirmou que o período que o país atravessa impõe restrições a todos os setores da administração, mas que a discussão com o Palácio do Planalto foi promissora para a educação. “Este ano o governo repassou R$ 1,5 bilhão (até abril) de custeio já para as universidades federais. Não está faltando custeio. O governo está pagando custeio e temos o compromisso do governo de que não faltará custeio às universidades federais este ano. Obviamente, enxugando eventuais excessos, mas esses valores serão repassados. E mais do que isso, é bom lembrar que desde março estamos repassando 1/12 avos do orçamento previsto para as instituições, de modo que estamos em dia com as instituições.”

    O ministro disse ainda que o governo não trataria uma recessão sem os cuidados com o trabalho, com o emprego e com a educação. No entanto, observou, é necessário mais severidade na gestão: “Esse caminho, por mais duro que seja, nós vamos trilhar.”

    A reunião do Conselho Pleno da Andifes foi aberta pelo reitor da Universidade Federal de São Carlos, Targino Araújo Filho, presidente da entidade, e contou com a participação de dirigentes de instituições federais de todo o país, além da presença do secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, e de Jesualdo Pereira Farias, titular da Secretaria de Ensino Superior (Sesu).

    Assessoria de Comunicação Social

  •  

    Luciano Marques e Dyelle Menezes, do Portal MEC

    O professor Cândido Albuquerque tomou posse como reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), nesta quinta-feira, 22 de agosto. Em cerimônia realizada na sede do Ministério da Educação, em Brasília, o piauiense da cidade de Corrente defendeu a implementação do programa Future-se como o caminho das universidades do país.

    Para o ministro, esse apoio é fundamental para que o estado do Ceará se torne uma referência acadêmica. ‘’O reitor tem um desafio muito grande, mas a luta vai valer a pena. O Ceará merece e tem potencial para brilhar na constelação dos estados brasileiros, ter uma universidade de ponta”, disse o ministro.

    Albuquerque destacou que a qualidade de docentes, servidores e alunos dá a certeza de que a adoção de políticas institucionais voltadas ao empreendedorismo e inovação tão necessários ao incremento da pesquisa representará a inauguração de uma nova era.

    “A universidade brasileira precisa acordar para essa nova realidade do mercado de trabalho, precisamos dar aos nossos alunos novas e modernas habilidades para que estejam preparados para o futuro. Precisamos inovar, empreender e internacionalizar as novas ações. E o programa Future-se contará com a nossa contribuição”, afirmou o reitor.

    Albuquerque foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro na última segunda-feira, 19 de agosto. A gestão dele sucede à do Prof. Henry de Holanda Campos e vai até 2023.

    Currículo  Advogado criminalista há 38 anos, Cândido Albuquerque se formou em Direito na UFC, em 1980, e faz parte do corpo docente desde 1991, lecionando a disciplina Direito Penal na graduação e na pós-graduação.

    Mestre em Ordem Jurídica Constitucional pela UFC (2009) e doutor em Educação Brasileira, também pela UFC (2016), Albuquerque foi chefe do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito de 1998 a 2002 e 2008 a 2011, além de coordenador do Núcleo de Prática Jurídica da UFC em 2010 e 2011. Foi, ainda, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Ceará, e conselheiro Federal da OAB.

    Lista tríplice – A cada quatro anos, a universidade promove uma eleição para indicar três nomes que formam a lista tríplice. A relação é enviada para o Ministério da Educação e a palavra final é do presidente da República. Não há hierarquia na lista tríplice, ou seja, qualquer um dos três pode ser indicado para o cargo de reitor e vice-reitor.

    De acordo com a legislação, “o reitor e o vice-reitor de universidade federal serão nomeados pelo presidente da República e escolhidos entre professores dos dois níveis mais elevados da carreira ou que possuam título de doutor, cujos nomes figurem em listas tríplices organizadas pelo respectivo colegiado máximo, ou outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim, sendo a votação uninominal”.

    22/08/2019 - Cândido Albuquerque toma posse como reitor e defende Future-se

  • A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 17, o projeto de lei 2204/11, que cria a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), um desmembramento da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A nova universidade terá sede em Barreiras, a 839 quilômetros de Salvador. Caso não haja pedido para análise em plenário, a proposta seguirá para o Senado.

    A UFOB será uma das quatro novas universidades federais implantadas no âmbito da expansão universitária e oferecerá 35 cursos de graduação, para atender 7.930 estudantes. Inicialmente, a universidade contará com quatro campi nos municípios de Barra, Bom Jesus da Lapa, Santa Maria de Vitória e Luís Eduardo Magalhães.

    As três outras universidades federais que estão sendo criadas são a da Região do Cariri, no Ceará, com sede em Juazeiro do Norte; a do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede em Marabá, e a do Sul da Bahia (Ufesba), em Itabuna.

    Diego Rocha
  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, anuncia nesta terça-feira, 16, a criação de quatro universidades federais, a abertura de 47 câmpus universitários e 208 unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, espalhados em todo o país.

    Até 2012, serão implementados 20 câmpus universitários em oito estados e 88 unidades de institutos federais em 25 estados. Além disso, prefeitos assinarão termos de compromisso para a construção de 120 unidades de institutos federais em municípios dos 26 estados e no Distrito Federal. Pelas previsões, que todas as unidades estarão em funcionamento nos próximos três anos.

    Universidades– As novas universidades federais serão instaladas no Pará, na Bahia e no Ceará. A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na cidade de Marabá, onde hoje funciona o câmpus Marabá da Universidade Federal do Pará (UFPA). A Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. Ela será instalada na atual estrutura do câmpus Cariri, que pertence à Universidade Federal do Ceará (UFC).

    A Bahia ganha duas instituições. A Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) com sede em Barreiras, onde atualmente funciona o câmpus Barreiras da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá sede em Itabuna.

    A Universidade Federal do Ceará transfere três de seus câmpus para a Universidade Federal da Região do Cariri – câmpus Cariri (na cidade de Juazeiro do Norte), Barbalha e Crato; a Universidade Federal do Pará passa à Unifesspa o câmpus Marabá; e a Universidade Federal da Bahia transfere o câmpus Barreiras à Ufoba. No conjunto, as quatro novas universidades federais terão 17 câmpus, dos quais 12 serão criados (Tabela 1).

    Outras 12 universidades federais, de 11 estados, ganharão 15 câmpus. No Pará, a UFPA ganha um câmpus; na Bahia, a UFBA e a UFRB, um câmpus cada uma; no Ceará, a UFC (2); em Pernambuco, a UFRPE (1); em Goiás, a UFG (2); no Maranhão, a UFMA (1); no Mato Grosso, a UFMT (1); em Minas Gerais, a UFVJM (2); em São Paulo, a Unifesp (1); em Santa Catarina, a UFSC (1); no Rio Grande do Sul, a UFSM (1). (Tabela 2)

    2011-2012– Até o fim de 2012, o governo federal deve concluir a implantação de 20 unidades, distribuídas entre 12 universidades federais localizadas nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Essa ação atenderá 20 municípios de oito estados. Entre as instituições com maior número de unidades, se destacam a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que se expande para sete municípios, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que amplia sua presença em Osasco e na Zona Leste da capital. (Tabela 3)

    Institutos federais– Prefeitos de 120 municípios assinam nesta terça-feira, 16, o compromisso com o governo federal de oferecer terrenos para a instalação de unidades de educação profissional em suas cidades. A concretização das novas escolas deve acontecer em 2013-2014. As 27 unidades da Federação estão contempladas: Acre (um município), Alagoas (4), Amapá (2), Amazonas (4), Bahia (9), Ceará (6), Distrito Federal (uma cidade), Espírito Santo (2), Goiás (5), Maranhão (8), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (3), Minas Gerais (6), Pará (5), Paraíba (6), Paraná (7), Pernambuco (9), Piauí (4), Rio de Janeiro (7), Rio Grande do Norte (3), Rio Grande do Sul (7), Rondônia (1), Roraima (1), Santa Catarina (3), São Paulo (8), Sergipe (4) e Tocantins (2).

    A essas 120 unidades de educação profissional se somam 88 que estão em construção, com término previsto para o fim de 2012. Ao final de 2014, portanto, o país terá ganho 208 unidades de educação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira a tabela 4: 120 novas unidades de educação profissional

    Confira a tabela 5: 88 escolas de educação profissional em construção
  • Belo Horizonte – Pesquisadores de todo o mundo ganharam uma ferramenta importante para o desenvolvimento de estudos que exigem análises estatísticas: o PSPP, software livre desenvolvido para auxiliar a elaboração de análises estatísticas de matrizes de dados.


    O programa é um substituto gratuito para o SPSS, um software pago, capaz de realizar análises rápidas, independente do número de dados utilizados pelo pesquisador.


    O SPSS é muito utilizado por iniciantes de estatística e alunos de ciências sociais, mas tem recebido diversas críticas em relação ao alto custo da licença – cerca de R$ 7 mil.


    Ao observar a importância do programa e o elevado preço, o estudante Michel Almada de Castro Boaventura, do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolveu o software livre, compatível com o ambiente Windows.


    Ele explica que inicialmente o PSPP foi desenvolvido por um norte-americano para o Linux, que também é um software livre. No entanto, como no Brasil a grande maioria dos usuários de computador prefere o Windows, Michel decidiu adaptar o software para esse sistema operacional.


    A vantagem de um software livre para análises estatísticas é a possibilidade de conferir como o cálculo foi feito. Programas que possuem o código-fonte fechado, como o SPSS, não permitem a visualização do desenvolvimento do cálculo. Eles apenas fornecem o resultado final.


    Além disso, o software é gratuito e não requer nenhum pacote de expansão: todas as atualizações podem ser baixadas na versão nacional do blog do PSPP, também desenvolvido por Michel.


    Desde sua criação, em março de 2009, cerca de 9.600 usuários já acessaram o blog para baixar o software gratuito. Em primeiro lugar no ranking de downloads está o Brasil, seguido por Alemanha e Estados Unidos. Segundo Boaventura, todos os países da Europa e das Américas já acessaram o blog, além de interessados da Mongólia, Zimbábue, África do Sul e China.


    Por meio do blog também é possível fazer o download do PSPP em seis idiomas diferentes. É o único no mundo a fornecer versões Windows do software e divulgar informações sobre o programa.


    De acordo com o estudante, o PSPP “é um programa extremamente confiável não só pela qualidade dos resultados que produz, mas também por sua estabilidade em qualquer ambiente”.

    Assessoria de Imprensa da UFMG


    Entenda mais sobre o PSPP no blog do PSPP ou na página do GNU.

  • Ministro Mendonça Filho assina a liberação de um total R$ 20 milhões para a retomada de obras paralisadas em Pernambuco e Sergipe (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O ministro da Educação, Mendonça Filho, esteve em Petrolina (PE) e em Aracaju (SE) nesta segunda-feira, 15, para assinar a liberação de mais de R$ 20 milhões para a retomada de obras paradas desde 2011. É o caso da construção da Unidade Materno-Infantil do hospital universitário vinculado à Universidade Federal de Sergipe (UFS), para a qual foram liberados R$ 6 milhões. Atualmente, o hospital realiza cerca de 70 mil atendimentos por mês, entre consultas, exames, cirurgias e internações.

    Também terá seguimento a construção da unidade de oncologia do hospital da UFS, parada há mais de dois anos. "Em 2017, teremos uma liberação de recursos pelo menos igual à desse ano, que, como se vê aqui, foi destravada”, disse o ministro. “Eu asseguro que a execução orçamentária de 2017 do MEC, incluindo universidades e institutos federais, não será inferior à de 2016", enfatizou.

    Em Pernambuco, serão retomadas as obras da policlínica-escola do campus Petrolina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), paradas por mais de dois anos, que se referem a laboratórios, salas de exames, consultórios e um auditório, com entrega prevista para o início de 2017. Outra parte dos recursos liberados nesta segunda-feira para a Univasf – de um total de R$ 9,75 milhões – será destinada à conclusão das obras nos campi de Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista.

    “Precisamos retomar as obras paralisadas e ampliar a assistência a dois terços dos estudantes em situação de vulnerabilidade social”, afirmou o ministro. “Esses investimentos fazem parte de uma ação nacionalizada e devem ampliar a pesquisa, ensino e extensão”.
    Segundo o reitor da Univasf, Julianelli Tolentino, as obras são imprescindíveis para a oferta dos cursos de graduação e pós-graduação em Petrolina e Juazeiro. “A policlínica é imprescindível para o atendimento do hospital universitário e para a formação profissional dos estudantes de medicina, farmácia, enfermagem, entre outros. Também garante melhores condições aos moradores da região”, definiu o reitor.

    Sertão – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão) também foi contemplado com recursos do Ministério da Educação, da ordem R$ 7 milhões. Desse total, R$ 2 milhões serão destinados à conclusão de obras nos campi. O campus de Serra Talhada possui 670 estudantes nos cursos de logística e de refrigeração e climatização, enquanto o campus Santa Maria da Boa Vista atende 460 alunos de agropecuária e de edificações. No total, o IF Sertão atende a 8,5 mil estudantes em sete unidades no estado de Pernambuco.

    De acordo com o ministro, os demais R$ 5 milhões serão investidos na aquisição de equipamentos para os laboratórios dos campi Petrolina, Petrolina Zona Rural, Floresta, Salgueiro, Ouricuri, Serra Talhada e Santa Maria da Boa Vista. Os recursos serão aplicados na compra de mobiliário, computadores e investimentos na infraestrutura de tecnologia da informação, distribuição de sinal wifi e cabeamento estruturado nas unidades do instituto.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

     

  • As atuais instituições de ensino superior, federais e privadas, para manter o título de universidades, devem oferecer, no mínimo, quatro mestrados e dois doutorados. Caso ainda não ofereçam, têm prazo até 2016 para implantar esses cursos. O mesmo prazo vale para os centros universitários e faculdades que desejam alcançar o status de universidade.

    É isso que determina resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) homologada nesta terça-feira, 5, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A exigência de oferta de mestrado e doutorado integra uma série de regras que passam a vigorar para o sistema federal de ensino superior, que hoje envolve 144 instituições, sendo 58 federais e 86 privadas. As 37 universidades estaduais e as sete municipais não precisam seguir a resolução, porque elas têm regulamentação própria.

    Para que as instituições de ensino superior façam as adaptações previstas na resolução, o CNE definiu um período de transição. As atuais universidades que não atendem ao requisito sobre a oferta de cursos de mestrado e doutorado poderão ser recredenciadas, em caráter excepcional, desde que ofereçam, pelo menos, três cursos de mestrado e um doutorado até 2013. Para essas é obrigatório chegar a 2016 com quatro mestrados e dois doutorados.

    De acordo com a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, o conjunto de regras descritas na resolução complementa o novo marco regulatório da educação superior nacional. Os objetivos, explica, são qualificar a educação superior, estimular as instituições a desenvolver pesquisas e a produzir conhecimento novo. Segundo a secretária de Educação Superior, o prazo de seis anos fixado pelo CNE para o cumprimento das regras é completamente exequível.

    O presidente do CNE, Antônio Carlos Ronca, disse que o conselho trabalhou dois anos na definição das regras e que elas são “rigorosas para que não se banalize o conceito de universidade”. Nos 14 artigos, a resolução também trata da qualificação dos professores, da jornada de dedicação exclusiva à instituição, além do ritual que deve ser cumprido no credenciamento de novas instituições e no recredenciamento das já existentes.

    O artigo 2º da resolução, por exemplo, define que tipo de instituição pode solicitar sua transformação em universidade: os centros universitários recredenciados e em pleno funcionamento há, no mínimo, nove anos; e as faculdades em funcionamento regular há, pelo menos, 12 anos, que apresentem excelente padrão de qualidade. (Ionice Lorenzoni)

    Regras básicas da resolução do CNE – Para requerer o credenciamento como universidade, é indispensável que a instituição tenha um terço do corpo docente com títulos de mestrado ou doutorado. Além disso, deve ter:

    • Um terço do corpo docente em regime de tempo integral;
    • Conceito Institucional (CI) igual ou superior a quatro na última avaliação institucional externa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes);
    • Índice Geral de Cursos (IGC) igual ou superior a quatro na última divulgação oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep);
    • Oferta regular de, no mínimo, 60% dos cursos de graduação reconhecidos ou em processo de reconhecimento;
    • Oferta regular de, pelo menos, quatro cursos de mestrado e dois de doutorado reconhecidos pelo MEC;
    • Compatibilidade do plano de desenvolvimento institucional (PDI) e do estatuto com a categoria de universidade;
    • A instituição e seus cursos não podem ter sofrido, nos últimos cinco anos, penalidades descritas no artigo 46 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº 9394/1996.

    Acesse a íntegra da Resolução e a relação das universidades brasileiras.

    Ouça as entrevistas de Maria Paula Dallari Bucci e Antonio Carlos Ronca.

  • São Paulo – A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) abriu 338 vagas remanescentes em 14 cursos de graduação para a transferência externa de alunos de outras instituições de ensino superior (públicas e privadas).

    As vagas remanescentes são para os campi da Unifesp em Guarulhos (157 vagas), Baixada Santista (116), São José dos Campos (32), Diadema (29) e São Paulo (14).

    Esta é a primeira vez em 18 anos que a instituição vai permitir a transferência externa. A medida também contempla o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

    Somente serão aceitas as transferências de alunos, matriculados em cursos reconhecidos pelo MEC, que tenham concluído pelo menos um ano de estudos na instituição de origem até o final de 2009. Não serão permitidas inscrições de alunos que estejam cursando o último ano letivo.

    O edital completo e a relação dos cursos com vagas remanescentes podem ser acessados pela página da instituição. O período de inscrições vai de 23 de novembro a 2 de dezembro; podem ser feitas pela internet. Para alguns cursos, os candidatos deverão fazer uma prova para concorrer às vagas remanescentes.

    O programa, locais e horários dos exames serão divulgados no dia 4 de dezembro e as provas serão realizadas entre os dias 11e 17 de dezembro. A relação dos candidatos selecionados será divulgada no dia 22 de dezembro.

    Assessoria de Imprensa da Unifesp
  • A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) iniciou suas atividades nesta semana, recebendo os alunos para as primeiras aulas nos campi de Chapecó (SC), Realeza e Laranjeiras do Sul (PR) e Erechim e Cerro Largo (RS). Criada em 2009, a instituição é uma das 13 novas universidades federais que vêm sendo implantadas desde 2003.


    Neste primeiro ano de funcionamento, são oferecidas 2,1 mil vagas em 42 cursos de graduação, sendo que, aproximadamente, 1,5 mil estudantes ingressam no primeiro semestre e os demais no segundo. A universidade já tem garantida uma área total de 500 hectares, nos três estados, para a construção dos cinco campi. Enquanto são construídas as novas instalações, as aulas serão ministradas em prédios alugados ou cedidos em Chapecó, Erechim, Realeza e Laranjeiras do Sul. Em Cerro Largo, a UFFS adquiriu o prédio e a área de um antigo seminário para a instalação do campus.


    O reitor pró-tempore da instituição, Dilvo Ristoff, comemorou o início das atividades da universidade. Para Ristoff, a missão da UFFS será promover o desenvolvimento regional a partir de atividades de ensino, pesquisa e extensão que reflitam as vocações locais. Os programas de extensão e de pesquisa, por exemplo, serão planejados de forma integrada com as comunidades. A inclusão social possibilitada pela instituição é outro fator destacado por Ristoff. “A UFFS vai dar uma grande contribuição à sociedade”, resume.


    Os cursos são voltados às demandas e ao potencial da área de abrangência da universidade – a mesorregião da fronteira do Mercosul, que abrange 396 cidades dos três estados do sul do país. A região é marcada pela força das atividades agropecuárias e agroindustriais. Assim, além das graduações em agronomia e veterinária, por exemplo, a universidade oferecerá curso de engenharia ambiental e energias renováveis, em razão das possibilidades de geração energética a partir das muitas barragens existentes na região e do aproveitamento da biomassa derivada da suinocultura e avicultura.


    Em Laranjeiras do Sul, será oferecido curso de aquicultura (criação de peixes e outros organismos aquáticos), outro forte potencial da região. Destinadas à formação de professores, as licenciaturas também têm destaque entre os cursos da nova universidade.


    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou, na manhã desta quarta-feira, 10, que o pagamento do reajuste de 10,77% aos professores e servidores da área técnica de universidades e institutos federais, além dos demais servidores federais da área de Educação, está garantido. Para isso, foi concedido um acréscimo de R$ 5 bilhões em créditos suplementares ao MEC.

    De acordo com o ministro, “o crédito contempla o pagamento de pessoal e gastos com benefícios em universidades, hospitais universitários, institutos federais, na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), além de autarquias e fundações federais ligadas ao MEC”.

    Aprovado em julho deste ano no Congresso Nacional, a primeira parcela do reajuste salarial foi paga para técnicos administrativos e professores, com a aplicação do percentual de 5,5, em agosto deste ano. O restante – 5% – será pago a partir de janeiro de 2017. 

    A garantia do reajuste será possível devido a publicação da Portaria nº 315, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, no Diário Oficial da União do último dia 27 de outubro, que concedeu os créditos suplementares.

    As universidades e os institutos federais serão contemplados com a maior parte do crédito, R$ 4,8 bilhões, e os demais R$ 200 mil serão destinados às demais unidades do MEC. A parcela do próximo ano – 5% – está contemplada no Projeto de Lei Orçamentária de 2017, que está em tramitação no Congresso Nacional.

    Custeio – No último mês, o Ministério da Educação liberou R$ 742 milhões de limite de empenho às instituições federais de ensino. Com essa liberação, as universidades e institutos federais terão 100% de disponibilidade do orçamento para as despesas de custeio, necessárias para a manutenção e regular continuidade da prestação dos serviços, já a contar de outubro. Ao todo, foram liberados R$ 800 milhões a mais do que os valores empenhados em 2015 para custeio das universidades federais e a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    A maior parte dos valores liberados, R$ 522,7 milhões, é para as universidades federais, cujo total de recursos para custeio atingirá R$ 5,2 bilhões – valor superior aos R$ 4,7 bilhões empenhados em 2015. Já a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica fica com R$ 219,2 milhões, chegando a R$ 2,2 bilhões de orçamento para custeio e, desta forma, superando o montante de R$ 1,9 bilhão destinado para a mesma finalidade em 2015.

    Os recursos beneficiam todas as universidades e institutos federais brasileiros, que poderão utilizar os valores para custear despesas indispensáveis para a prestação dos serviços das instituições, como pagamento de pessoal, aquisição de material de consumo e contratação de serviços para atividades de manutenção.

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • Os professores das universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Pernambuco (UFPE) e do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) decidiram encerrar a greve. As decisões foram tomadas em assembleias realizadas na tarde desta quarta-feira, 5. Na UFMG, o retorno às atividades será imediato e o calendário acadêmico será discutido nesta quinta-feira, 6.

    As três instituições se somam a outras 16 que também já indicaram o fim da paralisação. Retomaram as atividades as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ); do Ceará (UFC); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Santa Catarina (UFSC); de São Carlos (UFSCar); da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e a Universidade de Brasília (UnB). Também voltaram às aulas os professores dos câmpus de Araguaína, da Universidade Federal do Tocantins (UFT); de Guarulhos, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e de Alegrete, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).

    A universidade da Fronteira Sul (UFFS) decidiu suspender a greve. Na próxima semana, apresentarão o indicativo de término do movimento as de Juiz de Fora (UFJF), Grande Dourados (UFGD), Recôncavo Baiano (UFRB) e Alfenas (Unifal).

    O Ministério da Educação acompanha a volta das atividades acadêmicas, ao receber e analisar o planejamento das instituições referente à reposição dos dias parados.

    Na proposta encaminhada ao Congresso, o governo busca a valorização da dedicação exclusiva e da titulação dos docentes. O aumento prevê o mínimo de 25% e o máximo de 40%, a serem aplicados nos meses de março de 2013 (50%), de 2014 (30%) e de 2015 (20%). Fica assegurado, portanto, reajuste mínimo de 13% a partir de março do próximo ano. Para a concessão do reajuste, o governo liberou, no orçamento, recursos de R$ 4,2 bilhões.

    Deliberações em cada universidade


    Não fizeram greve

    Término da greve

    Término da greve em câmpus isolados

    Suspensão da greve

    Indicativo de suspensão da greve

    UFRN

    UFCSPA

    Unifesp Guarulhos

    UFFS

    UFJF

    Unifei

    UFRGS

    UFT Araguaína

     

    UFRB

     

    UFSC

    Unipampa Alegrete

     

    UNIFAL

     

    UFSCar

     

     

    UFGD

     

    UnB

     

     

     

     

    UFRJ

     

     

     

     

    UFC

     

     

     

     

    Unilab

     

     

     

    UFMG
    UFPE
    Unirio

    2

    11

    3

    1

    4



    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais
    Professores decidem dar fim à paralisação em 16 universidades federais

    Leia o histórico da negociação.
  • A primeira universidade dos Estados Unidos voltada preferencialmente para estudantes brasileiros, a Miami University of Science and Technology (Must), foi inaugurada nesta terça-feira, 3, na Florida. O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou da inauguração, ao lado de um dos fundadores e sócios da instituição, o professor brasileiro Antônio Carbonari Netto, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).

    “Precisamos olhar os brasileiros que residem no exterior como cidadãos em sua totalidade, que precisam da nossa atenção, respeito e acolhimento”, declarou o ministro, destacando o avanço educacional oferecidos pela Must University. "Nossos jovens passam a ter um campo mais vasto do ponto de vista profissional e pessoal.”

    Antônio Carbonari também vê na iniciativa um instrumento importante de inclusão social. “O diploma universitário representa um melhor projeto de vida, ampliando a empregabilidade e a ascensão junto à comunidade de que participa. Além do mais, vamos tornar possível que pessoas que trabalham o dia todo tenham condições de estudar à noite ou pelo ensino on-line”, completou.

    É a primeira vez que um brasileiro monta uma universidade em território norte-americano. Carbonari arcou com 60% do capital investido; os demais 40% são de responsabilidade do americano John Peterson, responsável pela área acadêmica, e do administrador de empresas brasileiro Fernando Ruiz.

    O projeto prevê o início das matrículas em agosto e vai atender também a estudantes de outros países da América Latina e do Caribe, com preços bem abaixo dos praticados no país.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Belém– A partir de 2011, a Universidade Federal do Pará (UFPA) implantará o curso de bacharelado em terapia ocupacional. A graduação terá duração de cinco anos e oferecerá 30 vagas anuais em Belém. O projeto pedagógico foi aprovado por unanimidade em reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade, em outubro.

    O projeto de criação do curso contou com o apoio dos conselhos federal e regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e foi elaborado a partir do plano de desenvolvimento institucional do Instituto de Ciências da Saúde da UFPA.

    Agora, os dois cursos integram a recém-criada Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da instituição e compartilharão parte da infraestrutura, como laboratórios e equipamentos e o corpo docente.

    O curso de Terapia Ocupacional tem como objetivo formar profissionais para promoção e prevenção, assistência, planejamento e gestão de ações em saúde, ensino, pesquisa e extensão em Terapia Ocupacional.

    Já está em andamento a contratação de cinco professores exclusivos para a nova graduação e, em 2011, haverá concurso para mais quatro docentes.

    O currículo envolve a fase materno-infantil, adolescência, vida adulta, saúde do trabalhador, envelhecimento, inclusão social e da acessibilidade, em quatro eixos-temáticos: saúde, condição humana e sociedade; cidadania e desenvolvimento humano; atividade humana e terapia ocupacional e métodos e técnicas em terapia ocupacional.

    As aulas serão transdisciplinares e, majoritariamente, prático-aplicadas com seminários de integração em saúde, laboratórios de habilidades e estágio supervisionado. Além disso, 10% da carga horária total do curso deverá ser dedicada a atividades de extensão.

    Entre as disciplinas do curso de Terapia Ocupacional estão biologia, filosofia, anatomia, informática aplicada à saúde, genética, biofísica, bioquímica, ética, antropologia em saúde, sociologia do trabalho, psicologia do desenvolvimento e terapia ocupacional nas políticas públicas.

    Assessoria de Comunicação da UFPA
  • Há mais de 500 anos os colonizadores ofereciam aos povos indígenas um pedaço de espelho em troca de pepitas de ouro. Historicamente esquecidos e enganados, os povos indígenas querem hoje o que lhes é de direito: reconhecimento. Mas como reivindicar direitos sem educação superior?

    Este é o comprometimento da Universidade Federal do Pará (UFPA) em políticas de ações afirmativas para povos indígenas e povos tradicionais – quilombolas, caboclos, ribeirinhos, agricultores familiares, camponeses e assentados.

    Uma das maneiras que a instituição encontrou de formar no ensino superior os povos tradicionais foi por meio da criação do curso de licenciatura e bacharelado em etnodesenvolvimento.

    O curso foi aprovado pelo Conselho Superior de Ensino e Pesquisa (Consepe), em março deste ano, e terá início em 2010 no Campus Universitário de Altamira, oferecendo 45 vagas exclusivamente aos povos indígenas e tradicionais. As comunidades-alvo serão selecionadas por meio de vagas reservadas e processo seletivo especial.

    Os povos indígenas e tradicionais têm enfrentado dificuldades na luta pela terra, na garantia da sobrevivência e na sua afirmação como cidadãos brasileiros, motivo suficiente para verem na educação uma forma de buscar melhorias e garantir direitos.

    “Os povos indígenas e tradicionais não querem somente se habilitar; querem, também, trabalhar para sua comunidade com essa qualificação”, conta a professora Jane Beltrão, uma das proponentes do curso.

    No âmbito da graduação, o curso é o único em todo o Brasil. Elaborado desde o início de 2008, em constante diálogo com as comunidades-alvo, o curso pretende funcionar de forma que articule igualdade e diferença entre as diversas culturas existentes em nossa sociedade.

    “Essa é a intervenção esperada, almejada, e não é de hoje. Agora, ela chegou e pode render muitos frutos”, diz Almires Martins, índio da etnia guarani e discente do programa de pós-graduação em direito da UFPA.

    Para que os futuros licenciados e bacharéis em etnodesenvolvimento sejam capazes de gerenciar propostas sócio-político-culturais de modo a superar os obstáculos das ações cotidianas das comunidades indígenas e tradicionais, trabalhar em agências governamentais, além de poder atuar como docentes, entre outras competências, o curso foi organizado no eixo diversidade cultural e dividido em oito núcleos: sistemas de saúde; desenvolvimento e sustentabilidade; educação; direitos humanos; sociedade e meio ambiente; nação e território; identidades e linguagens étnicas.

    Assessoria de Comunicação Social da UFPA
  • As instituições de ensino superior — universidades e institutos federais — empenharam, em média, apenas 28,9% do orçamento discricionário para 2019. Trata-se do que não é obrigatório, ou seja, a parte afetada pelo contingenciamento de verbas. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, reuniu-se com representantes da categoria nesta quinta-feira, 16 de maio, para discutir a situação.

    Algumas instituições gastaram menos e outras mais. Por esse motivo, o Ministério da Educação (MEC) tem ressaltado que receberá reitores para avaliar caso a caso. Compareceram ao gabinete de Weintraub o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Reinaldo Centoducatte, e outros quatro representantes e reitores de universidades.

    “Nós solicitamos isso (reuniões individuais) e ele (ministro) sinalizou positivamente que elas poderiam vir aqui e colocar as as questões específicas de cada um dele”, disse Centoducatte a jornalistas após reunião no ministério.

    O secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, explicou a margem que as universidades têm para gastos. “Temos 100% de orçamento discricionário, contigenciamos 30%. Então tem ainda 70% para executar”, disse. “As universidades estão muito longe ainda do limite que elas possuem”, afirmou.

    Do montante obrigatório, não afetado pelo bloqueio preventivo, ressalta-se as despesas com pessoal. Os gastos com folha de pagamento chegam a 85% do valor do orçamento, ou seja, já extrapola até os limites dos estados na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    Uma das medidas a serem adotadas é permitir a maior autonomia financeira das universidades a partir:

    • da busca de patrocínios;
    • de parcerias entre instituições e empresas;
    • de investimentos;

    O secretário-executivo do MEC, Antônio Paulo Vogel, em entrevista a jornalistas em frente ao ministério (Foto: Guilherme Pera/MEC)

    O intuito é dar liberdade para buscar recursos, mas sem a cobrança de mensalidade dos alunos.

    Dinheiro da Petrobras – A atual gestão do MEC não está parada na busca por novas receitas. Os recursos recuperados de atos de corrupção praticados na Petrobras já estão no Brasil. A verba pode chegar a US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,4 bilhões).

    A alocação seria para educação e saúde. O MEC trabalha junto à Advocacia-Geral da União (AGU), ao Supremo Tribunal Federal (STF), à Procuradoria-Geral da República e ao Ministério da Economia para conseguir o máximo de recursos possível para a pasta.

    Embora haja esse bloqueio preventivo, a medida não atinge a assistência aos estudantes (bolsas, moradia, alimentação, transporte, apoio pedagógico), nem salários de professores e servidores – ativos e pensionistas.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Ministério da Educação liberou na última quinta-feira, 25, R$ 229,74 milhões em recursos financeiros às instituições federais de educação vinculadas à pasta. A verba será aplicada na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros.

    A maior parte dos valores, R$ 169,19 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo recursos para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 59,54 milhões. O restante, R$ 1,01 milhão, foi destinado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Desde o início do ano, o MEC repassou R$ 2,75 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Instituto Nacional de Surdos, do Instituto Benjamin Constant e da Fundação Joaquim Nabuco.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou mais de R$ 277 milhões às instituições federais de ensino nesta terça-feira, 16. Do total de recursos, as universidades federais receberam R$ 185 milhões, valor que inclui repasses para hospitais universitários.

    Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica recebeu R$ 90 milhões. Outros R$ 2 milhões foram encaminhados ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Somente neste mês, o MEC repassou R$ 731 milhões às instituições federais. No total, a nova gestão já liberou mais de R$ 2,8 bilhões para a rede federal de ensino em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

    Assista:

     


  • O Ministério da Educação liberou na sexta-feira, 12, R$ 276,8 milhões às instituições federais vinculadas à pasta. Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil e outros.

    A maior parte dos valores, R$ 197,18 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo repasses para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 77,16 milhões. O restante, R$ 2,46 milhões, foi enviado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Desde o início do ano, o MEC repassou R$ 2,549 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Henrique Paim, visitou, na manhã desta sexta-feira, 11, obras dos departamentos de música, ciências naturais e engenharia mecânica no campus sede da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. À tarde, o ministro acompanhou as obras do prédio de laboratórios dos cursos de graduação e pós-graduação em farmácia e bioquímica, no campus Dona Lindu, da mesma instituição, em Divinópolis (MG).

    O novo prédio faz parte da expansão da Rede Federal de Educação Superior, por meio do Programa de Reestruturação e Expansão das Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni), que busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior.  Paim disse que em 2007, enquanto secretário executivo do MEC, havia trabalhado pela expansão do campus, e que agora estava feliz em visitar as obras na universidade e ver os resultados do trabalho.

    O ministro também destacou a importância de estados e municípios apresentarem os seus planos de educação, em um trabalho integrado para a concretização das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) recentemente aprovado.

    A UFSJ funciona em quatro campi: Sede, no município de São João del-Rei; campus Alto Paraopebas, em Ouro Branco; campus Dona Lindu, e campus de Sete Lagoas, em Sete Lagoas. Tem mais duas unidades, a Dom Bosco e a Tancredo Neves, ambas no município de São João del-Rei. Criada pela Lei 10.425, de 19 de abril de 2002, a partir de três instituições de ensino superior existentes em São João del-Rei, a universidade conta com 11.413 alunos matriculados na graduação presencial no ano de 2014.

    Lavras – Nesta quinta-feira, 10, o ministro Henrique Paim visitou obras do Laboratório de estudos e projetos em manejo florestal e do restaurante universitário na Universidade Federal de Lavras (UFLA), também em Minas Gerais. Na ocasião, o ministro foi homenageado com o título de doutor honoris causa pela universidade.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página