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Diversidade

MEC amplia projetos contra drogas e violência na escola

  • Terça-feira, 21 de junho de 2005, 11h13
  • Última atualização em Sexta-feira, 08 de junho de 2007, 09h59

O Ministério da Educação vai expandir os projetos Escola Aberta e Escola que Protege. A partir de agosto, eles atenderão mil escolas das regiões metropolitanas de Porto Alegre, Belo Horizonte, Vitória, Salvador, Recife e da Baixada Fluminense (RJ). O Escola Aberta oferece alternativas aos estudantes para a cultura e o lazer, na escola, fora do horário escolar. O Escola que Protege orienta alunos, pais e professores sobre violência, drogas e abuso sexual. Os projetos se complementam, constroem ações para a prática cotidiana nas escolas e vão ao encontro da política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que considera fundamental o combate ao abuso e à exploração sexuais. O tema está no centro da agenda política das ações do governo para a infância. Nesta terça-feira, 21, às 15h30, Lula abre a 8ª Semana Nacional Antidrogas, no Palácio do Planalto.

Serão apresentadas as ações da Secretaria Nacional Antidrogas, no governo Lula, e entregues os prêmios dos concursos nacionais de cartazes, música promocional e fotografia sobre o tema. Segundo o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, Ricardo Henriques, um dos desafios do MEC e dos sistemas públicos de ensino é como pensar ações que, no cotidiano, enfrentem a questão da violência, desde as gangues e drogas à discriminação e organização autoritária de procedimentos de rotina nas escolas.

Na opinião do secretário, a chance de reduzir essas práticas implica na mudança do cotidiano do sistema escolar, com ações democráticas. “É preciso redefinir a cultura da relação entre professores, alunos e familiares. Aumentar a participação e o controle democrático nas salas”, diz. O Escola que Protege, desenvolvido em Recife, Belém e Fortaleza, atende crianças e adolescentes vítimas de violência física, psicológica ou sexual. Ele acontece até o fim do ano em escolas das três capitais e em zonas de expansão de regiões metropolitanas do país. O Escola que Protege atua com a proteção às vítimas de abuso sexual ou violência, a capacitação de professores e a Escola para a Paz, para pais e familiares das vítimas.

Paz - Já o Escola Aberta, implementado em 157 escolas, é voltado para uma cultura de paz. Tem a parceria da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a intenção de aproximar escola e comunidade. Oferece atividades esportivas e que valorizem os saberes das comunidades, como oficinas culturais nas escolas durante toda a semana. Em agosto, chega também a outras mil escolas públicas do país.

Na avaliação de Ricardo Henriques, é importante que na reflexão sobre consumo de drogas e violência nas escolas não se faça uma demonização ou estereótipo da juventude. “Os jovens são a solução e não o problema. É preciso, ao se identificar múltiplas e tristes dimensões da droga, desenvolver processos preventivos e redefinir a formação dos professores”, diz.

Repórter: Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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