Artesanato de alfabetizandos é apresentado em seminário
O artesanato produzido nas oficinas desenvolvidas por meio de programas e projetos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) faz parte da amostra de produtos expostos no seminário Diferentes Diferenças. As oficinas proporcionam a integração da comunidade e contribuem para a geração de emprego e renda.
Carrinhos e baús de madeira foram peças expostas pela Associação de Artesãos em Reciclagem, de Ceilândia, Distrito Federal. A madeira utilizada na produção de objetos e brinquedos é recolhida em entulhos de construções e reaproveitada nas oficinas de artesanato. Bordados e tapetes de crochê e bolsas feitas a partir de garrafas plásticas também são produzidos pela associação, que participa do programa Brasil Alfabetizado.
A associação conta com 34 turmas de 12 a 14 alfabetizandos em média por turma. Um deles é Antônio Santos Soares, 44 anos. Nascido em Serrano, interior do Maranhão, o artesão ministra oficinas de produtos regionais utilizando palhas de tucumã e babaçu na produção de tipiti e peneira, instrumentos utilizados na produção de farinha de mandioca. Em tamanhos menores, transformam-se em objetos utilitários de decoração.
A cada 15 dias, os alfabetizandos participam de uma feira, em Ceilândia, para a comercialização do artesanato, o que estimula a geração de renda.
Karla Nonato