Programas de educação e meio ambiente serão levados ao Fórum Social Mundial
O Ministério da Educação apresentará no Fórum Social Mundial de 2007 uma série de programas que integram educação e meio ambiente. Um deles é o Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas. Nele, a educação ambiental é desenvolvida como prática em todas as disciplinas e nas diversas modalidades de ensino. O fórum tem início neste sábado, dia 20, em Nairóbi, Quênia, e se estenderá até quinta-feira, 25.
A coordenadora-geral de educação ambiental da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Rachel Trajber, que representará a secretaria no fórum, revela que as ações do programa serão mostradas em suas diversas áreas de atuação. Como na Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente e na educação presencial, que cuida da formação continuada de professores e estudantes. “Além disso, vamos explicar que o programa também tem projetos de educação a distância e de fomento de projetos ambientais nas escolas”, disse.
Segundo a coordenadora, a Secad, criada em 2004, acumula múltiplas experiências educacionais sobre enfrentamento de injustiças socioambientais e a respeito da exclusão dos sistemas de ensino a que estão sujeitas grandes parcelas da população brasileira.
Diversidade — Rachel Trajber levará as inovações da Secad ao Fórum Mundial de Educação, realizado paralelamente ao Fórum Social Mundial. “Será o início de uma articulação para a realização da Conferência Internacional Infanto-Juvenil para o Meio Ambiente, prevista para ser realizada no Brasil em 2010”, afirmou.
A Secad também levará ao Fórum Social Mundial o tema da diversidade, que será abordado nos aspectos étnico-racial, cultural, biológico (biodiversidade), regional, geracional e de orientação sexual. Será explicado o funcionamento de programas como a Escola Aberta, que abre as escolas à comunidade nos fins de semana, e a Escola que Protege — rede de proteção contra casos de violência, abandono, abuso e exploração de crianças —, além das ações da secretaria voltadas para a valorização da cultura de afrodescendentes, indígenas e quilombolas.
Cristiano Bastos