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Educação especial

Ministério quer maior número de alunos especiais na rede federal de ensino

  • Sexta-feira, 11 de março de 2005, 14h31
  • Última atualização em Quinta-feira, 10 de maio de 2007, 09h03

O Ministério da Educação está trabalhando para proporcionar maior acesso dos portadores de necessidades especiais no ensino técnico profissional. Um encontro, realizado hoje, 11 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), discutiu experiências bem sucedidas de projetos de educação tecnológica e profissional para pessoas com necessidades especiais.

O encontro reuniu representantes dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) de Bento Gonçalves (RS), Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Paraná, Amazonas e Santa Catarina, além de dirigentes do Instituto Nacional de Surdos (Ines) e do Instituto Benjamin Constant, ambos sediados no Rio de Janeiro.

Dentre as experiências apresentadas, foi destaque a do Cefet de Bento Gonçalves, que montou um currículo voltado para a educação especial. Já o Cefet do Paraná está oferecendo o curso de ergodesign aplicado à tecnologia, em que onde os alunos desenham objetos e móveis para portadores de necessidades especiais.

Em grande parte dos Cefets está sendo montado em suas estruturas o Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (Tec Nep), ligado à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e à Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC).

Segundo a coordenadora de planejamento da secretaria de Educação Especial, Kátia Maragon, para proporcionar maior acesso de portadores de necessidades especiais a esses cursos, o MEC tem investido na educação especial do ensino fundamental e na formação de professores. "A intenção é investir mais no ensino fundamental para que os alunos portadores de necessidades educacionais especiais tenham maiores condições de produção de conhecimento", explica. Segundo Kátia, o MEC está trabalhando também para fazer adequações nas provas de ingresso ao ensino técnico e profissional: "o deficiente auditivo precisa ter mais tempo de prova, precisa, por exemplo, de intérprete".

Dados do ministério indicam que, hoje, estudam 849 alunos especiais na rede pública federal, a maioria no Ines e IBC.

Tec Nep - No Cefet do Rio Grande do Norte, alunos com deficiência visual e pessoas com dificuldades de aprendizagem conseguiram dominar a difícil arte de fazer jóia. Dezenas de alunos com necessidades educacionais especiais foram e continuam sendo capacitados pelo Cefet do Piauí, na capital e interior do estado. No Rio Grande do Sul, o Colégio Técnico Industrial Rio Grande criou um dicionário digital de referência unificado da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Em Natal (RN), o Colégio Técnico Industrial Professor Mário Alguati oferece cursos de informática em diversos níveis, para alunos com deficiência física e auditiva. Os professores desenvolveram um software especial e um dicionário referência unificado da Libras. Já a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de São Luís (MA) criou um núcleo do Tec Nep que terá como meta possibilitar a inserção de portadores de necessidades educacionais especiais na escola.

Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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