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Educação especial

Ines abre curso de Libras para a comunidade

  • Quarta-feira, 12 de julho de 2006, 15h58
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de maio de 2007, 13h12

O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), com sede no Rio de Janeiro (RJ), abre na próxima segunda-feira, 17, inscrição para o curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras). O objetivo do Ines é difundir a língua de sinais entre a população, visando melhorar a qualidade da comunicação entre ouvintes e surdos.

Com duração de dois anos – agosto de 2006 a julho de 2008 – o curso é aberto à comunidade, familiares de pessoas com surdez e a profissionais de todos os ramos de atividade e do conhecimento. Para fazer o curso, o Ines exige que o candidato seja alfabetizado. A inscrição, que se estende até 2 de agosto, tem uma taxa de R$ 20,00 e a mensalidade custará R$ 25,00.

De acordo com a chefe de Divisão de Formação e Capacitação de Recursos Humanos do Ines, Arthemis Teixeira, o curso está dividido em quatro níveis, com duração de quatro meses por nível e carga horária total de 200 horas de aula. As aulas serão ministradas duas vezes por semana, às segundas e quartas-feiras ou às terças e quintas-feiras. Como o curso é visogestual, cada turma será formada por até 18 alunos e as aulas serão em semicírculo. Os instrutores, informa Arthemis, são pessoas surdas formadas pela Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis). Informações detalhadas sobre a inscrição e o curso podem ser obtidas pelo telefone (21) 2285-7597, ramal 141, na página eletrônica do Ines ou pelos correios eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Público – O Ines oferece o curso de Libras pela sexta vez. Dados do instituto indicam que cerca de três mil pessoas já foram certificadas desde a primeira edição em 2001. Arthemis Teixeira explica que até 2004 a maior procura foi de familiares de pessoas surdas e de agentes ligados às igrejas. Em 2005, com a regulamentação da Língua Brasileira de Sinais, o curso passou a ser freqüentado também por médicos, terapeutas, psicólogos e profissionais que atuam em diferentes setores da saúde pública e privada.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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