Educação profissional e tecnológica
Casada, com três filhos e pouca escolarização, a história de Marta é como a de outras tantas mulheres Brasil afora. Sem estudos, sem formação profissional e com a família para sustentar, as possibilidades pareciam poucas para ela. Marta e outras mil mulheres das regiões Norte e Nordeste são o foco do Programa Mulheres Mil. A ação, desenvolvida inicialmente como projeto-piloto, traz elevação da escolaridade e formação profissional para mulheres que estão em condição de risco social.
No caso de Marta, o projeto modificou a história de sua família. Trazida para Brasília nesta terça-feira, 14, ela e outras 11 mulheres estiveram com o ministro da Educação, Fernando Haddad. “A renda da família melhorou muito. Aprendi a fazer sabão no instituto federal da Paraíba e vendo para a comunidade.” No próximo mês, a marisqueira terá juntado dinheiro suficiente para comprar um barco melhor. Marta também se sente mais preparada para ajudar os filhos nas tarefas de casa. “Voltar a estudar me fez incentivá-los também”, relata.
Cidadania – Entre os assunto frequentes nos depoimentos das mulheres que participaram do programa, estão a resistência dos maridos e os relatos de violência doméstica. Pensando nisso, os institutos federais também deram cursos de direitos da mulher, onde foram apresentados temas como métodos contraceptivos e como reagir diante da violência. “O meu marido não queria que eu estudasse. Ele achava que eu estava vadiando”, conta Marta.
O instituto federal da Paraíba organizou uma palestra para os maridos das estudantes, tudo para esclarecer os objetivos do Programa Mulheres Mil. A história de Marta saiu no jornal em Alagoas e só então o marido acreditou que ela estava estudando. “Ele disse que agora sabia o quanto eu era importante. Isso depois de 15 anos de casamento”, diz. A intenção, a partir dos resultados apresentados nesta terça, é expandir o programa para todos os estados do país.
Ana Guimarães
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Participantes comemoram em Brasília resultados do programa
Programa traz cidadania para mulheres brasileiras
Casada, com três filhos e pouca escolarização, a história de Marta é como a de outras tantas mulheres Brasil afora. Sem estudos, sem formação profissional e com a família para sustentar, as possibilidades pareciam poucas para ela. Marta e outras mil mulheres das regiões Norte e Nordeste são o foco do Programa Mulheres Mil. A ação, desenvolvida inicialmente como projeto-piloto, traz elevação da escolaridade e formação profissional para mulheres que estão em condição de risco social.
No caso de Marta, o projeto modificou a história de sua família. Trazida para Brasília nesta terça-feira, 14, ela e outras 11 mulheres estiveram com o ministro da Educação, Fernando Haddad. “A renda da família melhorou muito. Aprendi a fazer sabão no instituto federal da Paraíba e vendo para a comunidade.” No próximo mês, a marisqueira terá juntado dinheiro suficiente para comprar um barco melhor. Marta também se sente mais preparada para ajudar os filhos nas tarefas de casa. “Voltar a estudar me fez incentivá-los também”, relata.
Cidadania – Entre os assunto frequentes nos depoimentos das mulheres que participaram do programa, estão a resistência dos maridos e os relatos de violência doméstica. Pensando nisso, os institutos federais também deram cursos de direitos da mulher, onde foram apresentados temas como métodos contraceptivos e como reagir diante da violência. “O meu marido não queria que eu estudasse. Ele achava que eu estava vadiando”, conta Marta.
O instituto federal da Paraíba organizou uma palestra para os maridos das estudantes, tudo para esclarecer os objetivos do Programa Mulheres Mil. A história de Marta saiu no jornal em Alagoas e só então o marido acreditou que ela estava estudando. “Ele disse que agora sabia o quanto eu era importante. Isso depois de 15 anos de casamento”, diz. A intenção, a partir dos resultados apresentados nesta terça, é expandir o programa para todos os estados do país.
Ana Guimarães
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Assunto(s):
Mulheres Mil