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Educação profissional e tecnológica

Criação experimental de peixes enriquece formação de alunos

  • Quarta-feira, 15 de abril de 2009, 15h22
  • Última atualização em Quarta-feira, 15 de abril de 2009, 15h32
Cerca de 500 kg de pescado foram produzidos no tanque experimental do campus de Currais Novos do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Nesta semana a escola cumpriu uma etapa importante para o curso técnico de Tecnologia de Alimentos: a primeira despesca de tambaquis do tanque, montado na escola há oito meses. A despesca é um processo em que os pescados são recolhidos para que seja feito um controle de qualidade (medição de tamanho, avaliação do crescimento, etc).

O objetivo da criação é fornecer a matéria-prima necessária aos alunos do curso para que eles possam aplicar os conhecimentos adquiridos na sala de aula. Para isso, o tanque foi povoado com dois mil alevinos de tambaqui, um peixe que, nas condições do campus de Currais Novos, pode chegar a pesar em torno de dois quilos. As primeiras experiências de desenvolvimento de produtos à base do peixe já foram feitas nos laboratórios da escola, como a fabricação de almôndegas e linguiças.

Para o diretor-geral do campus de Currais Novos, Rady Dias de Medeiros, com a criação de peixes em cativeiro foi dado um passo importante para a formação dos alunos e também para a pesquisa científica na área de aquicultura. Essa opinião é compartilhada pelo sub-secretário de Aquicultura e Pesca do Governo do Estado, Antônio Alberto Cortez. Segundo Cortez, é extremamente importante o investimento na capacitação de futuros profissionais, aptos a lidar com o beneficiamento de um produto altamente perecível como o pescado.

“Esta é uma área em franca expansão no nosso estado e, por isso, é com muita alegria que vemos o trabalho realizado pelo Instituto Federal aqui em Currais Novos”, completou.

O reitor do IFRN, Belchior de Oliveira Rocha, adiantou que, a partir do repovoamento dos tanques, a criação de tambaquis servirá também de ferramenta para outras práticas pedagógicas e de pesquisa. “O próprio acompanhamento do crescimento do peixe poderá render boas pesquisas nas áreas de química, biologia e matemática, por exemplo. O tanque experimental é um laboratório vivo que não pode ser desperdiçado”, acrescentou Belchior.

Assessoria de imprensa do IFRN
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