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PDE em Pernambuco: é hora de unir esforços

  • Quarta-feira, 27 de junho de 2007, 15h46
  • Última atualização em Quarta-feira, 25 de julho de 2007, 09h14

Olinda (PE) — “A União não vai deixar de lado estados e municípios que queiram investir na qualidade da educação básica”, garantiu o ministro Fernando Haddad, durante o lançamento das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), nesta quarta-feira, 27, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O ministro explicou que a intenção do plano não é punir os municípios com baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs), mas unir esforços a partir de planos de ação elaborados entre os governos federal, estaduais e municipais.

O ministro destaca que a prioridade do repasse de recursos federais são os mil municípios com índices mais baixos. Pernambuco tem 65 municípios nessa situação. Cupira, no agreste do estado, e Águas Belas, no sertão, foram os que apresentaram menor índice: 1,9. A escala do Ideb vai de zero a dez. A média nacional é 3,8 para as primeiras séries do ensino fundamental e a meta do PDE é alcançar seis até 2022.

“O mais importante não são as médias, mas verificar se cada criança tem seu direito à educação assegurado”, destaca Haddad. Na visão do ministro, é preciso estabelecer compromissos de longo prazo que possibilitem o efetivo aprendizado do aluno. “É isso que queremos estabelecer com planos de ação articulados entre os governos”, ressalta o ministro.

A partir da visita de consultores do MEC aos municípios, será possível desenvolver diagnósticos sobre a situação educacional de cada um e prever ações adequadas. “O plano de ação será plurianual e não se esgotará no mandato do gestor”, explica Haddad. Para ele, é fundamental incorporar a cultura de que a criança precisa ter garantido o direito de aprender, independente de partidos políticos ou preferências de governos.

Durante o lançamento, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assinou o termo de adesão ao Compromisso Todos pela Educação, que prevê 28 diretrizes para melhorar os índices da educação básica. “Pernambuco se sente desafiado a melhorar seus índices e, antes de qualquer outro segmento, atenderemos à educação”, afirma o governador.

Após a cerimônia, o ministro participou do lançamento da política de correção de fluxo do estado, em que o governo de Pernambuco e a Fundação Roberto Marinho firmaram parceria para combater a distorção idade/série dos alunos pernambucanos. A perspectiva é alcançar 500 mil alunos matriculados nos ensinos fundamental e médio, que estão fora de fluxo, num período de 15 meses, com medidas de reforço dos estudos baseadas no conteúdo dos telecursos.

Maria Clara Machado

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