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  • A comissão organizadora da Olimpíada Brasileira de Física publica nesta quinta-feira, 15, os resultados da competição, que teve na primeira fase a participação de alunos de todos os estados. Foram mais de 45 mil estudantes do ensino médio. O certame é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física e pretende estimular o interesse dos alunos pela área científica. Além disso, aqueles que se destacarem serão preparados para as olimpíadas internacionais de 2006 e 2007. O evento tem apoio do Conselho Nacional para o Desenvolvimento Científico (CNPq).

    Além de estimular os estudantes do ensino médio para o estudo da física, a Olimpíada Brasileira de Física é uma fonte de talentos que possibilita selecionar aqueles que irão representar o país nas olimpíadas internacionais. Em 2005, o Brasil teve performance de destaque nos concursos internacionais, principalmente na Olimpíada Ibero-Americana, no Uruguai, onde o estudante Douglas Cunha conquistou o ouro e conseguiu a melhor pontuação entre todos os 58 participantes.

    Para o pernambucano Gabriel de Sá, que participou da Olimpíada Internacional de Física (IPhO) deste ano, foi a competição brasileira que o motivou a estudar. “Eu não me identificava com a área de exatas. Foi no primeiro ano do colegial que, por meio da OBF, passei a me dedicar e ter incentivo. Hoje, me interesso por física quântica”. O cearense José Mário, medalha de bronze na IPhO, também confessa suas preferências. “Sem dúvida, prefiro eletromagnetismo, é uma matéria bonita”, afirma.

    Ano Mundial da Física – Os alunos que ganharam medalhas foram recebidos no CNPq, órgão que financiou as passagens para a participação dos representantes brasileiros em competições de conhecimentos de física no exterior. O presidente do CNPq, Erney Felício Plessmann, recebeu os alunos selecionados em Brasília. Ele conversou com os estudantes e constatou que dois deles irão seguir a carreira científica na área de física.

    “Esse fato ratifica a importância da competição nacional, organizada pela Sociedade Brasileira de Física, e é resultado do estímulo e do apoio a esses estudantes durante o ano de 2005, dedicado mundialmente à física”, explica.

    A lista com os nomes dos selecionados estará disponível na internet.

    Repórter: José Leitão

  • Edição de 2019 contou com 18,2 milhões de participantes

    Está chegando ao fim o prazo de inscrições para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As escolas públicas e privadas devem fazer o cadastro dos estudantes exclusivamente pela ficha de inscrição disponível no site da Obmep, até as 23h59 desta sexta-feira, 20 de março.

    Alunos que queiram participar devem entrar em contato com o responsável pela olimpíada na escola. Em 2019, mais de 18,2 milhões de alunos participaram da competição nacional, abrangendo 99,71% dos municípios do país.

    As provas da 16ª Obmep serão realizadas em 26 de maio e 26 de setembro. As categorias variam de acordo com o grau de escolaridade do aluno: Nível 1 (6º e 7º anos), Nível 2 (8º e 9º anos) e Nível 3 (ensino médio). Realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), a competição é voltada a estudantes dos ensinos fundamental (6º ao 9º ano) e médio. O resultado será divulgado em 8 de dezembro.

    Criada pelo Impa em 2005, a competição é promovida com recursos do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    Além de descobrir jovens talentos matemáticos, a Obmep contribui para estimular o estudo da disciplina e promover a inclusão social pela difusão do conhecimento. Em 2019, dos 18,2 milhões de participantes, destacaram-se 598 medalhistas de ouro, 1.746 de prata e 5.183 de bronze, além de 48.133 menções honrosas. Foram premiados ainda professores, escolas e secretarias de educação de municípios que se destacaram pelo desempenho de estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social, com finformações do Impa

  • Cerca de 200 mil alunos do ensino médio e fundamental de todo o país participam nesta sexta-feira, 13, da 8ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e de Astronáutica (8ª OBA). Serão seis mil escolas urbanas e rurais, públicas e privadas de todos os estados e, também, do Distrito Federal. A olimpíada é realizada em cada uma das instituições cadastradas, sob a supervisão do professor representante da OBA na escola. As inscrições podem ser feitas nas escolas participantes até a véspera do evento.

    Este ano, a OBA tem novos desafios para os alunos. Um deles é a pergunta observacional, onde o aluno deverá fazer uma série de medidas da sombra de um lápis colocado na vertical e descobrir o instante em que a sombra dele é mínima. Outra novidade é que os alunos foram previamente instruídos a analisar, de acordo com sua região, características da constelação. Algumas perguntas serão feitas com base nestas análises.

    Graças a uma parceria entre a Sociedade Astronômica Brasileira e a Agência Espacial Brasileira, pela primeira vez haverá participação da astronáutica na olimpíada. O objetivo é despertar a criatividade e o gosto pela ciência entre os alunos do ensino fundamental e médio. A olimpíada tem o apoio dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.

    De acordo com a técnica em assuntos educacionais do MEC, Norma Teresinha Oliveira Reis, a inserção da astronáutica na olimpíada representa um grande passo na disseminação do Programa Espacial Brasileiro e de seus benefícios para a educação. "As atividades espaciais e seus desdobramentos exercem fascínio sobre crianças e jovens, motivam o estudo e facilitam a compreensão de ciências, geografia, matemática e tecnologias, de forma interdisciplinar, contextualizada e significativa", considerou Norma Teresinha Reis.

    Foguetes - Serão selecionados 50 alunos para participar da Escola de Agosto, em Águas de Lindóia (SP). Durante uma semana os alunos terão aulas práticas e teóricas com astrônomos. Outros 20 alunos serão escolhidos para participar da 1ª Jornada do Espaço, na qual visitarão o local onde são construídos foguetes e satélites, em São José dos Campos (SP).

    Mais informações sobre a olimpíada podem ser obtidas na página eletrônica da OBA ou pelo telefone (21) 2587-7150. A inscrição para a olimpíada é gratuita. (Edmilson Freitas, estagiário de jornalismo ACS/MEC,  com informações da Assessoria da OBA)

  • Os estudantes de 6ª a 8ª série do ensino fundamental e de 1ª e 2ª do ensino médio que desejam participar da 2ª Olimpíada Internacional Júnior de Ciência têm prazo até esta sexta-feira, 14, para inscrever os trabalhos e concorrer na etapa brasileira. A fase internacional, da qual participarão seis selecionados de cada país, será de 4 a 13 de dezembro, em Yogyakarta, na Indonésia.

    Promovida pelo Ministério da Educação da Indonésia, pela Sociedade Indonésia de Física e pelo governo da província de Yogyakarta, a olimpíada acontece, simultaneamente, em 40 países e seu objetivo é desenvolver o espírito científico em crianças e adolescentes. Para participar da fase brasileira, o aluno deve fazer uma dissertação ou relato de pesquisa com, no máximo, dez páginas sobre o tema calor. O trabalho deve envolver aspectos físicos, químicos e biológicos. A seleção da etapa internacional compreende provas de múltipla escolha, dissertação e uma experiência, todas abordando tópicos da biologia, programa de saúde, química e física.

    Na etapa brasileira serão selecionados 30 trabalhos. Destes, seis serão os finalistas que vão representar o Brasil na fase internacional e ganharão bolsas de estudo integrais; os outros 24 ganharão uma semana de estudos, de 22 a 28 de janeiro de 2006, no Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos. A seleção dos trabalhos será feita por cientistas e professores da USP.

    As informações sobre a olimpíada podem ser obtidas na página eletrônica da Ozzybohmer ou pelo endereço eletrônico  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou pelo telefone (11) 4099-1081.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Concurso de produção de textos premiou estudantes e professores de todas as regiões do país

    A 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa conheceu seus vencedores na última segunda-feira, 9 de dezembro. Foram premiadas 20 produções de todas as regiões do país, sendo reconhecidos quatro projetos em cada uma das cinco categorias da premiação. Além dos alunos, professores também foram agraciados.

    Confira aqui a lista completa de vencedores.

    O concurso deste ano recebeu mais de 171 mil inscrições e teve adesão de 87,5% dos municípios brasileiros, totalizando 4.876 cidades participantes. Em 2019, a Olimpíada passou a homenagear também autores brasileiros. Nesta edição, a homenageada foi a escritora mineira Conceição Evaristo.

    A 6ª edição da Olimpíada também contou com novidades nas premiações. Os alunos vencedores terão direito a uma viagem cultural em território nacional. Os professores premiados vão poder participar de uma imersão pedagógica internacional. As escolas dos alunos vencedores receberão como prêmio acervo para reforço de suas bibliotecas.

    A Olimpíada de Língua Portuguesa é um concurso de produção de textos para alunos de escolas públicas do Brasil, que visa a estimular o interesse pela leitura e escrita. O projeto é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). A Olimpíada integra as ações desenvolvidas pelo Programa Escrevendo o Futuro.

    Assessoria de Comunicação Social, com inforomação Programa Escrevendo o Futuro.

  • A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro busca estimular os alunos da escola pública a se interessar mais pela leitura e a escrever melhor. Professores e alunos realizam oficinas de escrita e leitura, a partir de material pedagógico distribuído aos professores inscritos.

     

    Realizado pelo Ministério da Educação, em parceira com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), o concurso procura contribuir para a melhoria da qualidade de ensino e para o aperfeiçoamento da escrita dos alunos das quarta e quinta séries do Ensino Fundamental (quinto e sexto anos do ensino básico de 9 anos), das sétima e oitava séries do ensino fundamental (oitavo e nono anos do ensino básico de 9 anos) e segundo e terceiro anos do ensino médio.

     

    Saiba mais

  • Lúcio Eiji Hossaka terminou este ano o ensino médio, cursado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Para o estudante de 17 anos, o sabor da conquista de ter finalizado mais uma etapa da vida estudantil é ainda mais especial. Ele é um dos ganhadores da medalha de ouro na 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    O resultado da competição foi anunciado nesta quarta-feira, 12, no Ministério da Ciência e Tecnologia. A cerimônia teve a participação de Lúcio e mais cinco colegas, vencedores dos primeiros e segundos lugares em cada categoria: Nível 1 (5ª e 6ª séries), Nível 2 (7ª e 8ª séries) e Nível 3 (ensino médio). As medalhas serão distribuídas no início do próximo ano. São 300 de ouro, 600 de prata e 2.100 de bronze. Também serão concedidos certificados de menção honrosa a até 30 mil alunos. Os três mil alunos medalhistas receberão bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

    É a segunda vez que Lúcio participa da competição. No ano passado, ele também levou a medalha de ouro. Assim como o estudante paranaense, outros alunos recebem os prêmios pela segunda ou terceira vez. Nessa edição da olimpíada, há oito tricampeões. Para a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, é uma demonstração de que cada vez mais meninos e meninas se interessam pela matemática. “A olimpíada desmistifica que a matemática é um bicho papão. Queremos que esse tipo de atividade seja cada vez mais enraizado na rede pública de ensino”, ressalta.

    Lúcio conta que sua rotina de estudos não é tão pesada. Fora da escola, estuda entre uma e duas horas, mas que, para ele, são sagradas. “Acho que o que conta muito é a dedicação dentro da escola. Foi suficiente para que eu atingisse esses resultados”, relata. O professor de matemática de cada aluno premiado recebe pontos, de acordo com os critérios da competição. Os 127 professores com maior pontuação ganham um curso de aperfeiçoamento no Instituto de Matemática Pura e Aplicada, que promove a olimpíada.

    As escolas em que os alunos vencedores estudam também podem ganhar prêmios, de acordo com os pontos obtidos. Serão 27 escolas municipais ou estaduais (uma de cada estado) contempladas com um computador portátil, um kit de projeção móvel e livros para a composição de uma biblioteca básica em matemática.

    Histórico – A primeira Obmep foi realizada em 2005 e teve a participação de 10,5 milhões de alunos, de 31 mil escolas. A segunda edição contou com 14 milhões de estudantes – um aumento de 35% em relação ao ano anterior – de 32 mil escolas. Na terceira olimpíada, o número de inscrições superou as expectativas e ficou em 17,3 milhões de alunos, de 38 mil escolas de todo o país.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas tem como objetivo incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas brasileiras dos anos finais do ensino fundamental e de todo o ensino médio. Para Lúcio, participar da competição foi uma experiência enriquecedora. “Me deu um grande incentivo e motivação para os estudos. Afinal, como você reconhece se tem um talento sem ter algo para avaliá-lo?”, diz.

    O resultado da terceira olimpíada está disponível na páginaeletrônica do Ministério da Ciência e Tecnologia.

    Letícia Tancredi

     

     

  • Mais de 14 milhões de alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas fizeram na terça-feira, dia 29, a prova da primeira fase da 2ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). De acordo com a diretora da olimpíada, Sueli Druck, a prova, realizada em 95% dos municípios brasileiros, foi mais elaborada em relação à do ano passado. "As questões exigiram um pouco mais de reflexão", disse.

    A olimpíada tem como objetivo estimular o estudo da matemática e criar vínculos entre o aluno e a escola. Além disso, os estudantes desenvolvem a auto-estima quando se destacam entre milhares de outros candidatos. Segundo Sueli, professores de todo o país entendem que o concurso tem impacto positivo entre os alunos que não gostam de matemática. "Estudantes que não gostavam da disciplina aprenderam a gostar por causa do envolvimento que a olimpíada está promovendo nas escolas", afirmou.

    No Orkut, página eletrônica de relacionamentos, os comentários sobre a prova somavam 936 opiniões até a manhã desta quarta-feira, 30. Os alunos abordam a resolução de questões, a expectativa sobre a divulgação do gabarito e fazem comentários sobre a dificuldade de alguns pontos da prova. A segunda fase será realizada no dia 18 de novembro próximo.

    Prêmios - A premiação da olimpíada é dividida entre estudantes, professores, escolas e municípios. No total, participam 14 milhões de alunos de 32.603 escolas públicas de ensino fundamental e médio. Para os estudantes, serão distribuídas medalhas e 2.001 bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os cem professores com alunos mais bem classificados ganharão um curso de aperfeiçoamento no Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Além disso, cem escolas receberão laboratórios de informática. Cinco municípios (um de cada região do País) ganharão quadras de esportes. Em março de 2007, serão divulgados os nomes dos vencedores.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é organizada pelo Impa, pela Sociedade Brasileira de Matemática e pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.

    Repórter: Flavia Nery

  • Quase 200 mil alunos da quinta a oitava série do ensino fundamental e do ensino médio, de 360 escolas públicas de todo o País, já se inscreveram na 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), que será realizada este ano. As inscrições foram abertas em 3 de março e podem ser feitas até 31 de maio. O evento estimula o estudo de matemática, identifica talentos, dá chances de ingresso nas áreas científica e tecnológica e incentiva o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas.

    Os dirigentes escolares e os professores cumprirão papel fundamental ao orientar os alunos na participação do evento. A 1ª OBMEP é resultante da integração de ações e esforços dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), da Sociedade Brasileira de Matemática, além do apoio de empresas estatais.

    A 1ª OBMEP é dividida em três níveis: I - alunos das 5a e 6a séries; II - alunos das 7a e 8a séries; e III - alunos do ensino médio. É uma espécie de campeonato nacional entre as escolas públicas, com o objetivo de incentivar jovens e crianças a se interessarem por matemática e criar um ambiente de competição alegre, semelhante ao que ocorre nas competições esportivas, concursos literários e festivais de música.

    Até o fim de março o MEC enviará para 60 mil escolas de todo o País o material de divulgação da OBMEP: cartaz, regulamento e íntegra de carta dos ministros Tarso Genro, da Educação, e Eduardo Campos, da Ciência e Tecnologia, aos professores e dirigentes escolares, além da ficha de inscrição. As principais emissoras de TV divulgarão a convocação aos estudantes e professores da rede pública para que participem da olimpíada.

    A 1ª OBMEP será realizada em duas fases distintas. A primeira será uma prova objetiva, com 20 questões, e terá a participação de todos os inscritos. Os alunos farão as provas em suas escolas. A segunda será uma prova dissertativa, com 6 a 8 questões. Participarão 5% dos alunos com melhor desempenho na primeira fase em cada escola. Os locais para a aplicação das provas da segunda fase estão ainda indefinidos e serão divulgados brevemente.

    Segundo Mônica Souza, do Impa, coordenadora da 1ª OBMEP, "as escolas não terão limites de número de inscritos". A intenção é que todos participem. Mesmo que a escola tenha indicado o número de alunos, poderá acrescentar mais, pela internet, até o final das inscrições. "As inscrições demonstram resposta positiva de alunos e professores," concluiu.

    Premiação - Os 300 primeiros classificados ganharão medalhas de ouro; os 405 classificados a seguir, em âmbito estadual e municipal, ganharão medalhas de prata. Serão entregues 405 medalhas de bronze e 30 mil menções honrosas. Aos estudantes com melhor classificação serão oferecidas bolsas de iniciação científica júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com vigência de um ano.

    Os cem professores premiados - 27 dos estados que obtiverem maior pontuação e 73 com maior número de pontos no cômputo nacional - ganharão estágio de 15 dias no Impa. As cem escolas escolhidas por pontuação, conforme a premiação dos alunos, receberão certificados de mérito nacional. Dentre essas, 27 - uma de cada unidade da Federação - ganharão laboratórios de computação e informática. Cinco municípios, cujas escolas obtiverem maior número de pontos na região geográfica - Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste - serão contemplados com quadras de esportes. Outros 50 municípios receberão certificados de mérito nacional.

    Os resultados serão divulgados em 9 de novembro. A data da premiação será definida. Regulamento, ficha de inscrição, prova modelo e informações estão no endereço da olimpíada na omepe https://www.obmep.org.br) na internet. Podem ser feitos contatos pelos telefones 0800 616161 ou (21) 2529-5084 e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As fichas de inscrição preenchidas pelas escolas devem ser enviadas pela internet ou por via postal, em formato de carta-resposta, da correspondência que será enviada para as escolas.

    Susan Faria e José Leitão

  • Segunda fase da 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas acontece neste sábado, 20 de outubro (Foto: João Bittar)Mais de 700 mil alunos participarão da segunda fase da 3ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) neste sábado, 20 de outubro. Nesta segunda fase, participam 5% dos estudantes mais bem colocados na primeira etapa, de cada nível de ensino, em cada escola. Da primeira etapa, em agosto, cerca de 17 milhões de alunos foram indicados por suas escolas.

    A disputa apresenta três diferentes níveis, de acordo com a série do participante. O nível 1 corresponde a alunos da 5ª e 6ª séries do ensino fundamental (ou 6º e 7º anos); no nível 2, podem participar alunos da 7ª e 8ª séries do fundamental (ou 8º e 9º anos); e o nível 3 é destinado a alunos do ensino médio.

    Na segunda fase, os estudantes terão de explicar o raciocínio empregado para resolver cada item. Os alunos terão até três horas para responder entre seis e dez questões discursivas. A realização das provas terá início às 14h30, horário de Brasília. Os locais de prova estão disponíveis na página eletrônica da olimpíada. 

    Os resultados da competição serão divulgados no dia 10 de dezembro. Medalhas de ouro serão entregues a 300 alunos premiados, medalhas de prata a 600 e medalhas de bronze a 2.100 alunos. Os três mil premiados também receberão bolsas de Iniciação Científica Júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

    Maria Clara Machado

  • As inscrições para a Segunda Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) foram prorrogadas até o dia 9 de junho. No ano passado, 10,5 milhões de estudantes concorreram. A competição envolveu alunos de 31.028 escolas de todo o país, representando 93% dos municípios brasileiros. A cerimônia de premiação do primeiro ano está marcada para o dia 28 de junho, às 11h30, no Palácio do Planalto.

    Criada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia e executada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), a Obmep pretende despertar o interesse dos alunos da rede pública por matemática e descobrir novos talentos para a ciência e a tecnologia. Para participar, as escolas devem inscrever os alunos de 5a a 8a série do ensino fundamental e do ensino médio pelos Correios ou pela internet. Se optar pela primeira opção, deve preencher a ficha de inscrição, em formato de carta–resposta, e enviá-la para o endereço: Impa – Obmep - Estrada Dona Castorina, 110. CEP 22.460-320, Rio de Janeiro, RJ. Se escolher a opção on-line deve preencher a ficha de inscrição com o código da escola (8 dígitos), fornecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Caso não possua o código, consulte a secretaria de educação estadual ou municipal ou acesse a página eletrônica do Inep.

    Haverá provas em três níveis de ensino: I, para 5ª e 6ª séries; II, para 7ª e 8ª; e III, para ensino médio. Os sistemas de ensino que oferecem ensino fundamental de nove anos, assim como os alunos da educação de jovens e adultos (EJA), podem concorrer nos três níveis.

    A primeira fase da competição está marcada para o dia 29 de agosto e a segunda, para o dia 18 de novembro. Participarão da segunda fase 5% dos alunos com maior pontuação, de cada nível, em cada escola. Os estabelecimentos de ensino deverão enviar para a Coordenação Geral da Obmep a relação nominal dos classificados, dentro do prazo estabelecido no calendário.

    Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica da Obmep ou pelos números: (21) 2529-5084 e 0800-616161.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A primeira etapa das provas da 1ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas está sendo realizada nesta terça-feira, 16, para aproximadamente 10,5 milhões de estudantes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental e médio. A competição mobiliza 31.731 escolas (52% da rede pública) em 92% dos municípios brasileiros. É promovida pelos ministérios da Educação (MEC), da Ciência e Tecnologia (MCT), tendo como parceiros executores a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e o Impa.

    Com o tema Somando Novos Talentos para o Brasil, a Olimpíada tem o objetivo de estimular o estudo de Matemática e identificar jovens talentos, proporcionando a eles novos caminhos nas áreas científica e tecnológica.

    A divulgação nacional do resultado será feita no dia 20 de setembro. A prova discursiva está marcada para 8 de outubro e será realizada apenas por 5% dos alunos que tiverem o melhor desempenho na primeira fase. A divulgação do resultado acontece em novembro.

    Prêmios - Um total de 1.110 medalhas nas categorias ouro, prata e bronze, certificados de menção honrosa e 2.001 bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) serão oferecidas aos alunos vencedores.

    Os professores dos 100 melhores alunos ganharão estágio de 15 dias no Impa. A premiação dos municípios está vinculada diretamente à premiação de seus alunos e aos pontos obtidos por eles. Os municípios vencedores de cada região ganharão, ainda, quadras de esportes, patrocinadas pelo Ministério dos Esportes.

    História - No Brasil, a primeira iniciativa foi a Olimpíada Paulista de Matemática, realizada em 1977 pela Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Desde 1979, a Sociedade Brasileira de Matemática promove a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), que vem sendo realizada anualmente, nacional e regionalmente, envolvendo escolas públicas e particulares. Hoje, 85 países adotam olimpíadas de matemática em variados formatos. Aqui no Brasil são realizadas cerca de 20 olimpíadas regionais, municipais e estaduais.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) recebeu, até às 11h41 de hoje, dia 10, 42.843 mil inscrições de estudantes da quinta à oitava série do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas de todo o país. O número é considerado alto, pois as inscrições foram abertas na quinta-feira, dia 3. O encerramento está previsto para 31 de maio.

    Até o fim deste mês, o Ministério da Educação enviará a cerca de 60 mil escolas o material de divulgação da Obmep - cartaz, regulamento e carta dos ministros Tarso Genro, da Educação, e Eduardo Campos, da Ciência e Tecnologia, além da ficha de inscrição. Também este mês, as principais emissoras de televisão divulgarão a convocação do MEC a estudantes e professores para que participem da olimpíada.

    A iniciativa é dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com o apoio de empresas estatais. A olimpíada está dividida em três níveis:Nível I - 5ª e 6ª sériesNível II - 7ª e 8ª sériesNível III - Ensino Médio
    E será realizada em duas fases: 1ª fase (prova objetiva de 20 questões para todos os alunos). Cada aluno realizará esta prova em sua própria escola; 2ª fase (prova dissertativa com seis a oito questões). Desta fase participarão apenas 5% dos alunos com melhor desempenho na 1ª fase em cada escola. Os locais de prova da 2ª fase serão divulgados posteriormente.

    "As escolas não terão limite de inscrição de alunos. Nossa intenção é que todos participem", disse Mônica Souza, coordenadora da Obmep.  Segundo Mônica, mesmo que a escola já tenha feito a indicação do número de alunos participantes, poderá acrescentar mais alunos até o encerramento das inscrições.

    Estimular e promover o estudo de matemática, identificar jovens talentos, oferecer oportunidades de ingresso nas áreas científica e tecnológica e incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas são objetivos da olimpíada. Os professores cumprirão papel fundamental ao incentivar, acompanhar e treinar os alunos.

    Prêmios - Os 300 primeiros classificados na olimpíada ganharão medalhas de ouro; os 405 segundos classificados em âmbito estadual e municipal ganharão medalhas de prata. Serão entregues ainda 405 medalhas de bronze e 30 mil menções honrosas. Aos estudantes com melhor classificação serão oferecidas, ainda, bolsas de iniciação científica júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com vigência de um ano.

    Os cem professores premiados - 27 dos estados que obtiverem maior pontuação e 73 com maior número de pontos no cômputo nacional -ganharão um estágio de 15 dias no Impa. As cem escolas escolhidas por pontuação, conforme a premiação dos alunos, ganharão laboratórios de computação e receberão certificados de mérito nacional e dentre essas, 27 (uma de cada UF) ganharão laboratórios de computação.

    Cinco municípios cujas escolas obtiverem maior número de pontos na região geográfica - Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste - serão contemplados com quadras de esportes. Outros 50 municípios receberão certificados de mérito nacional.

    Os resultados serão divulgados no dia 9 de novembro. A data da premiação ainda será definida. O regulamento, a ficha de inscrição, a prova-modelo e outras informações sobre a olimpíada estão na internet. Podem ser feitos contatos também pelos telefones 0800 616161 ou (21) 2529-5084 e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As fichas de inscrição preenchidas pelas escolas devem ser enviadas pela internet www.obmep.org.br ou por via postal (em formato de carta-resposta, que será enviada para todas as escolas - não sendo necessário selar ou endereçar esta carta).

    Repórter: Susan Faria

  • Cerca de três milhões de estudantes já foram inscritos por suas escolas na 1ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que será lançada na quinta-feira, dia 19, às 10h30, pelo presidente República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Os ministros da Educação, Tarso Genro, e da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, estarão presentes. A Olimpíada é uma competição entre estudantes da quinta à oitava série do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas. As inscrições, iniciadas em março, encerram-se no dia 31 próximo.

    Com o tema Somando Novos Talentos para o Brasil, a Olimpíada pretende estimular o estudo de matemática, identificar talentos e abrir aos estudantes caminhos nas áreas científica e tecnológica. Os professores incentivam e treinam os alunos para desenvolver habilidades e métodos de pensamento.

    Serão oferecidos aos vencedores 1.110 medalhas de ouro, prata e bronze, certificados de menção honrosa e 2.001 bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os professores dos cem melhores alunos ganharão estágio de 15 dias no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). As escolas dos 27 alunos mais bem classificados ganharão laboratórios de computação. Estão trabalhando na Olimpíada 51 coordenadores regionais espalhados por todo País.

    Inscrição - A olimpíada é uma iniciativa do MEC, do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Impa e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com o apoio do Ministério do Esporte. As fichas de inscrição devem ser preenchidas pelas escolas e enviadas ao Impa/Obmep - Caixa Postal 34021, CEP 22460-320, Rio de Janeiro (RJ). O formulário e outras informações estão disponíveis na internet. Mais informações pelos telefones 0800 616161 e (21) 2529-5084 e no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter: Susan Faria

  • Mais de 700 mil alunos participaram no sábado, 8, da segunda fase da quarta edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). São alunos de quinta à oitava série (sexto ao nono ano) do ensino fundamental e do ensino médio de 35.913 escolas públicas, de 5.395 municípios brasileiros, que fizeram a prova em cerca de 7.400 centros de aplicação em todo o país. Os resultados serão divulgados em fevereiro de 2009.

    A Obmep é uma promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério da Educação, com realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e tem como objetivo incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas dos anos finais do ensino fundamental e de todo o ensino médio.

    Premiação — Para a quarta edição da Obmep, serão premiados 3 mil alunos, sendo 300 com medalhas de ouro, 900 com medalhas de prata e 1.800 alunos com medalhas de bronze. Esses alunos premiados também serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica da OBMEP e, com isso, receber uma bolsa de Iniciação Científica Júnior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Oitenta e quatro semifinalistas regionais da Olimpíada de Português Escrevendo o Futuro serão premiados nesta quinta-feira, 23, em Curitiba. São 42 alunos e 42 professores de quarta e quinta séries do ensino fundamental do Paraná, Rio Grande de Sul e Santa Catarina, representando a região Sul. Eles foram classificados na categoria poesia, destinada a estudantes de quarta a sexta séries do ensino fundamental.

    Eles participaram, durante três dias, da primeira oficina regional de leitura e escrita e receberão medalhas de bronze e coleções de livros. A cerimônia de premiação da região Sul será às 18h30, no Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico), em Curitiba. 

    Os alunos e professores de sétima e oitava séries do ensino fundamental e segundo e terceiro anos do ensino médio, classificados nas categorias memória e opinião, de todas as regiões, participarão da premiação a ser realizada em 19 de novembro, em São Paulo, com os selecionados na categoria poesia do estado de São Paulo.

    Oficinas — Os trabalhos de 501 alunos e professores de todo o país foram escolhidos por uma comissão composta por especialistas em língua portuguesa e representantes das secretarias de educação, universidades e comunidade. Para a etapa regional, esses alunos e professores participarão das oficinas regionais, como aconteceu em Curitiba. Após  a conclusão das oficinas, serão selecionados os 150 trabalhos que concorrerão à final em Brasília.

    As outras oficinas regionais serão realizadas nas cidades-pólo: Belo Horizonte (MG, ES e RJ), Fortaleza (MA, CE, PI e RN), Goiânia (Centro-Oeste), Belém (Região Norte), Recife (AL, BA, PE, PB e SE) e São Paulo (SP). As oficinas regionais terão, no último dia de atividade, premiação dos semifinalistas.

    Criada em parceria pelo Ministério da Educação, Fundação Itaú Social e Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a olimpíada é uma forma de estimular a leitura dos alunos e aprimorar o ensino da escrita em escolas públicas. A intenção é desenvolver a prática dos estudantes nos gêneros poesia, memória e artigo de opinião. O tema central este ano foi O lugar onde vivo.

    Este ano, dos 5.564 municípios brasileiros, 5.445 inscreveram pelo menos uma escola na Olimpíada da Língua Portuguesa. Todos os estados e o Distrito Federal assinaram o termo de adesão. Foram 55.570 escolas, 6.068.400 de alunos e 202.280 professores participantes. Os finalistas vão se encontrar em Brasília, quando serão apontados os 15 vencedores. Veja a relação dos semifinalistas de todas as regiões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Goiânia - Escrever não é um dom, um talento reservado a poucos, mas uma técnica que pode ser apreendida por qualquer criança. A afirmação foi feita por Jeanete Beauchamp, diretora de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, durante o lançamento da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    O evento foi realizado nesta quinta-feira, 13, em Goiânia, e reuniu educadores, gestores educacionais e representantes de municípios dos estados do Centro-Oeste. Juntos, eles discutiram estratégias para que a olimpíada cumpra a meta de chegar a seis milhões de estudantes em todo o Brasil. “Nosso objetivo é fazer com que essa nova ação se desenvolva na mesma dimensão do território brasileiro”, ressaltou a diretora.

    O conceito da escrita como uma técnica assimilável é compartilhada pelos especialistas responsáveis pelo projeto pedagógico da olimpíada. Mais do que um concurso de talentos, a nova política pública pretende não apenas levar o exercício da escrita aos que já se destacam em português, como também despertar o gosto pelas palavras em todos os alunos da educação básica.

    A olimpíada foi concebida, inicialmente, pela Fundação Itaú Social e pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Comprovada a eficácia da ação na formação continuada de professores e no desenvolvimento do ensino da língua, a estratégia foi adotada como política pública pelo MEC.

    Seguindo um caderno de orientações, os professores desenvolvem métodos de ensino criados por especialistas em língua portuguesa. O resultado são aulas que trazem didática para os professores e compreensão da língua pátria para os alunos. “O material é modificado todos os anos para que os docentes se motivem a participar sempre”, explicou a diretora da Fundação Itaú Social, Ana Beatriz Patrício.

    As escolas interessadas em participar da olimpíada de língua portuguesa têm até o dia 14 de abril para se inscrever no portal do MEC.

    Ana Guimarães

  • No Ceará, os índices educacionais preocupam. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2000, 26,4% da população acima de 15 anos é analfabeta. Além disso, o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) está abaixo da média nacional, com nota 3,2 nos anos iniciais do ensino fundamental, numa escala que vai até 10. A nota do Ideb no restante do país é de 3,8, mas a meta é alcançar 6 até 2022, média característica dos países desenvolvidos.

    Para estimular o ensino do português no estado, foi lançada na manhã desta sexta-feira, em Fortaleza, a edição regional da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, no Teatro Dragão do Mar. Secretários municipais de Educação e a secretária estadual, Maria Izolda de Arruda Coelho, receberam orientações sobre a iniciativa, promovida em parceria pelo Ministério da Educação, pela Fundação Itaú Social, pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    O primeiro lançamento regional da olimpíada foi feito em Belo Horizonte, na terça-feira, 26. Também estão previstos lançamentos em Recife, em 3 de março; Belém, no dia 11, e Goiânia, no dia 13.

    A Olimpíada de Português está prevista no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) como um dos procedimentos destinados a elevar a qualidade da educação básica no país. A prioridade é a formação de professores para a educação básica, com a conseqüente melhoria na didática do ensino da língua portuguesa.

    Os resultados do programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pelo Cenpec e pela fundação Itaú Social desde 2002, inspiraram os idealizadores da olimpíada. O estudo Aprova, Brasil, iniciativa do MEC e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), localizou escolas com bons índices educacionais em áreas pouco favorecidas. Das 33  eleitas pelo estudo como modelo, apesar das adversidades sociais e econômicas, um terço participava do Escrevendo o Futuro. Além disso, o prêmio apresentou bons resultados na capacitação de professores. Daí surgiu a idéia da olimpíada.

    Adesão — As redes de ensino interessadas em participar da olimpíada devem aderir até 14 de abril. No caso das escolas municipais, o termo de adesão deve ser assinado pelo prefeito e pelo secretário de Educação. Nas escolas estaduais, a inscrição fica a cargo do secretário estadual.

    O formulário está disponível nas páginas eletrônicas do MEC, da Fundação Itaú Social, do Cenpec e também pode ser retirado nas secretarias de Educação.

    Ana Guimarães

  • Dos 5.564 municípios brasileiros, 5.445 têm pelo menos uma escola inscrita na Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Parceria entre o Ministério da Educação e a Fundação Itaú Social, a olimpíada é uma forma de estimular a leitura e aprimorar o ensino da escrita em escolas públicas.

    Escolas inscritas na Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro começam a aplicar em sala de aula oficinas de texto (Foto: João Bittar)Todos os estados e o Distrito Federal assinaram o termo de adesão. Este ano, são 55.570 escolas, 6.068.400 alunos (estimativa de 30 alunos por classe) e 202.280 professores participantes. Os números mostram que foi atingida a meta proposta pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    A partir de agora, as escolas inscritas começam a aplicar em sala de aula as diretrizes dos cadernos de orientação pedagógica, por meio de oficinas de texto. A intenção é desenvolver a prática dos estudantes nos gêneros poesia, memória e artigo de opinião. O professor também pode se cadastrar na comunidade virtual do programa para obter ajuda na preparação das oficinas, participar de fóruns de discussão e de cursos a distância.

    Nos textos a serem trabalhados nas oficinas, os estudantes serão estimulados a discutir a realidade na qual estão inseridos, partindo do tema central O Lugar onde Vivo. “Com esse tema, aproximamos o aluno da realidade da sua escola, do seu bairro, da sua cidade, transformando o ato de aprender num processo dinâmico e envolvente”, ressalta a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda.

    Regina Célia Fernandez, professora de língua portuguesa da Escola Municipal de Ensino Fundamental Comandante Vicente Amato Sobrinho, em São Paulo, diz perceber a animação dos alunos. “Esse tipo de projeto incentiva a pesquisa e possibilita um melhor desenvolvimento do estudante, mais do que em aulas convencionais”, afirma. A escola na qual Regina leciona tem 42 estudantes do sexto ano e 150 do nono inscritos na olimpíada.

    A seleção dos textos vencedores da olimpíada ocorrerá em etapas. Na primeira, representantes dos pais, professores e da comunidade vão escolher até 134 mil textos. Na segunda, especialistas em língua portuguesa e representantes das secretarias de Educação, universidades e comunidade indicarão os 25 mil melhores trabalhos. Em seguida, serão definidos os 500 semifinalistas, que seguem para a etapa regional, de onde sairão os 150 textos que concorrerão à final. A última etapa será o encontro dos finalistas, em Brasília. Na capital, serão apontados os 15 vencedores.

    Os 500 alunos e professores semifinalistas receberão medalhas de bronze e coleções de livros. Os 150 finalistas, alunos e professores, medalhas de prata e aparelhos de som. Aos 15 vencedores, alunos e professores, na etapa nacional, serão entregues medalhas de ouro, computadores e impressoras.

    As escolas nas quais estudam os 15 selecionados serão contempladas com laboratórios de informática, compostos por dez microcomputadores e uma impressora, além de livros para a biblioteca. Os municípios de origem dos vencedores receberão selo do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A 2ª Olimpíada Científica SBQ, promovida pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ), está com as inscrições abertas até 17 de outubro. O tema neste ano é “Biodiesel: O processo de preparação, importância econômica e ambiental”.

    Os vencedores receberão diplomas e prêmios de R$ 2,5 mil da SBQ. Também serão premiados, com igual valor, os professores das turmas e as escolas dos alunos vencedores. Os resultados serão divulgados no dia 5 de novembro e a entrega dos prêmios será em dezembro.

    O evento, explica o coordenador Antonio Mangrich, vice-presidente da SBQ e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem como objetivos o reconhecimento e estímulo da vocação científica em química, entre os estudantes do ensino médio. Visa, também, popularizar a ciência e a tecnologia no meio. Na opinião de Mangrich, falta uma avaliação do setor para comprovar que o índice de repetência em química é alto.

    As inscrições deverão ser feitas pelas escolas, depois que estas elegerem o seu representante por meio da comissão de seleção da própria instituição. Cada escola poderá inscrever apenas um aluno. A inscrição é composta pela redação do aluno – que deverá ter no máximo três páginas –, ficha ou comprovante de inscrição devidamente preenchido; comprovação de matrícula e uma carta de encaminhamento do diretor da escola.

    As inscrições poderão ser feitas pelo endereço: Secretaria da Sociedade Brasileira de Química, Cx. Postal 26037, Cep 05513970, a/c de Dirce Campos. Mais informações pelo telefone (11) 3032-2299 ou pelo endereço eletrônico da SBQ.

    Censo 2003 – De acordo com o Censo de Educação Superior de 2003, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), anualmente são oferecidas pouco mais de 7,5 mil vagas para os cursos de química, nas universidades brasileiras. O censo aponta uma concorrência de aproximadamente quatro candidatos por vaga (25.697 inscritos). Mas o número de ingressantes fica em 5.811 e o de concluintes, em 2.778. 

    Repórter: Sonia Jacinto

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