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  • A TV Escola exibirá, no próximo dia 15, às 7h30, com reprise às 9h30, 13h30, 17h30 e 21h30, um vídeo sobre a instalação e sintonia das antenas digitais. O objetivo do programa é dar condições para que as escolas solucionem, de forma autônoma, os problemas relacionados aos equipamentos e, assim, possam acompanhar a programação do canal.

    O vídeo apresenta instruções de como instalar e operar os equipamentos de recepção digital, encaminhados a 20 mil escolas públicas em 2002. Muitos estabelecimentos de ensino não os instalaram por falta de conhecimento técnico e outros conseguiram colocá-los em funcionamento, mas com deficiências.

    Manual – Além do vídeo, a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) elaborou um manual de instruções, publicado na última edição da Revista da TV Escola, que está disponível na internet.

    O programa será, também, apresentado na faixa Escola Aberta a partir de setembro, com datas e horários a serem definidos. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A TV Escola anunciou, nesta sexta-feira, 28, o resultado de seleção para a produção de documentário sobre saúde do professor. A produtora Comunicação Alternativa (Colmat) foi a escolhida para executar o projeto, que será financiado pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) mediante parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Participaram da seleção 27 instituições.

    O documentário deverá abordar temas relativos à saúde mental e física dos professores, tais como saúde vocal, malefícios do cigarro, problemas de postura, estresse e ambiente de trabalho, e propor precauções, mudanças e soluções. Sua duração será de no mínimo 30 minutos, divididos em blocos, e deverá dispor de versão em Libras, a língua brasileira de sinais.

    O apoio financeiro destinado à empresa selecionada será de até R$ 220 mil, ficando os demais custos a cargo da instituição. A produtora escolhida tem 90 dias para executar o projeto, cuja versão final terá que ser aprovada por técnicos indicados pela Seed.

    A TV Escola, canal do MEC, exibirá o documentário Saúde do Professor. O principal objetivo do canal é a formação continuada dos professores, a valorização dos profissionais da rede pública e o enriquecimento do processo ensino-aprendizagem.

    Assessoria de Imprensa da Seed

    Republicada com alteração de dados

  • O vídeo Todos os Olhares: Histórias de Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, produzido pela ONG Rádio Margarida e financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), foi selecionado para o 2º Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual do Mercosul, que está sendo realizado em Fortaleza. O material faz parte do projeto Informarte, desenvolvido em Belém para capacitar jovens na área de atuação contra a violência sexual.

    Criado em abril, o Informarte atendeu 63 jovens com recursos do FNDE. Foram R$ 83.434,00 destinados à produção de materiais comunicativos e cursos de formação de alunos. Ao final, foram elaborados três produtos: o vídeo que foi selecionado para o festival, um jornal e um CD de músicas e radionovelas. O filme conta a história de um grupo de adolescentes que entra no mundo obscuro da violência sexual. “O desenrolar da história revela segredos da nossa sociedade, escondidos em lares, praças, boates, com pedófilos e traficantes aliciando adolescentes”, explica o diretor do vídeo, José Arnaud.

    De acordo com uma das coordenadoras do Informarte, Carmem Chaves, várias escolas estão pedindo o material, mas a ONG não tem como atender a todas as solicitações. “Por falar na linguagem dos jovens, eles gostam muito e nós estamos recebendo vários pedidos”, disse. A idéia, segundo ela, é conseguir um apoio financeiro para ampliar a produção do material que já está pronto. Os interessados em conhecer o projeto podem ligar para (91) 3259-5177/9116-0229.

    Festival - Trinta e sete vídeos dos países do Mercosul estão concorrendo no Festival de Jovens Realizadores de Audiovisual do Mercosul. Serão escolhidas três produções, que ganharão prêmios de R$ 1.500,00 (1º lugar), R$ 1.000,00 (2º lugar) e R$ 500,00 (3º lugar). O voto popular escolherá uma produção audiovisual que receberá o prêmio de R$ 1.500,00. O evento, patrocinado pelo Ministério da Cultura, apresentará até sexta-feira, 21, um panorama da produção audiovisual em vídeo, película e mídias digitais de jovens de até 24 anos, integrantes de projetos sociais de organizações da sociedade civil dos países do Mercosul.

    Repórter: Flavia Nery

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) realiza nesta quinta-feira, 3, das 9h às 12h, em Brasília, uma videoconferência sobre o Programa Mais Educação, que prevê ampliação do tempo do estudante na escola. Os gestores e interessados em saber mais sobre esta ação do PDE, que a partir de agosto será implementada em 47 cidades, entre capitais, regiões metropolitanas e municípios com mais de 200 mil habitantes, poderão fazer perguntas aos representantes de todos os ministérios participantes e ao secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro. Basta acessar a página da videoconferência. A proposta é mobilizar os municípios e esclarecer as dúvidas dos gestores sobre o Mais Educação. A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), vinculada às universidades federais, vai abrir salas nas instituições para receber os gestores durante a videoconferência.

    Assessoria de Imprensa da SECAD/MEC

  • Na próxima terça-feira, 27, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) promove videoconferência, acessível de qualquer computador conectado à internet, para orientar os participantes da 2ª Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica. O evento será realizado entre 4 e 6 de dezembro em São Luís, Maranhão. A videoconferência será às 14h, horário de Brasília.

    Membros da comissão executiva organizadora do evento explicarão o que será e como será realizada a 2ª Jornada, além de divulgar detalhes e informações sobre três dias de trabalho. Eles responderão on-line a dúvidas enviadas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Jornada — Mais de duas mil pessoas participam da jornada. A programação prevê uma grande mostra de projetos dos alunos das escolas da Rede Federal de Educação Profissional e do Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão (Cefet-MA).

    As inscrições para professores, pesquisadores, gestores e alunos das redes pública, privada e comunitária de educação profissional e tecnológica estão abertas até 30 de novembro.

    Sophia Gebrim

  • A segunda mesa-redonda do Primeiro Seminário Nacional Interfaces: Formação Acadêmica e Exercício Profissional, realizado pelo Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Educação (CNE) nesta segunda-feira, 21, foi composta por especialistas em ensino superior, que debateram A Visão Educacional. O tema expôs as inquietações e sugestões dos participantes quanto ao viés educacional das conexões entre a formação acadêmica e a prática das diversas áreas de atuação dos formandos.

    Uma das tônicas das apresentações e debates foi a qualidade na formação dos professores e sua relação direta com o nível de conhecimento e capacidade dos formandos. Cláudio de Moura Castro, da Faculdade Pitágoras, destacou que nossas instituições de ensino superior priorizam a titulação à experiência dos docentes. "O que o aluno quer é uma aula boa, mas o que ocorre é a ditadura do diploma e da pesquisa. Como se pode aprender uma profissão, se o professor não é um profissional e se o mais importante – e mais reconhecido – para os docentes é a pesquisa em vez da capacidade de lecionar?”, polemiza.

    Segundo o titular da Secretaria de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, a mesa Visão Educacional abordou em vários ângulos a relevância dos percursos acadêmicos e como eles se conectam com a vida profissional. “Há que se definir que a qualidade é a palavra-chave, que em conjunto com a relevância social e as diversas regionalidades do país, compõe o cenário que deve guiar a política de regulação da educação superior", observa Mota.

    A mesa foi composta pelos presidentes da Associação Brasileira de Ensino Odontológico, Antônio César Perri de Carvalho; do Conselho Consultivo da Faculdade Pitágoras, Cláudio de Moura Castro; da Câmara de Educação Superior do CNE, Edson de Oliveira Nunes; da Federação Brasileira de Academias de Medicina, Éfrem Maranhão; o vice-presidente da Associação Brasileira de Ensino de Direito, Roberto da Silva Fragale Filho; e o reitor da Universidade Federal de Uberlândia, Arquimedes Diógenes Ciloni. O debate foi coordenado pelo diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Renato Janine Ribeiro.

    As principais conclusões serão encaminhadas ao MEC. Ao final, foram definidas estratégias de prosseguimento e perspectivas futuras para os próximos seminários. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Vitae – Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social busca novos parceiros para investir, em 2006, cerca de US$ 1 milhão em escolas de educação profissional das redes federal e estadual. A meta é estimular processos de modernização curricular e tecnológica de escolas públicas ou filantrópicas de formação profissional de nível técnico.

    A partir do próximo ano, a Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT) assumirá a gestão do programa de apoio ao ensino técnico e agrotécnico, criado pela Vitae em 1996. Em nove anos, foram investidos US$ 15 milhões em 73 escolas técnicas e 71 agrotécnicas federais e estaduais.

    No nono concurso do programa, realizado no período de 2004 a 2005, foram priorizados investimentos em escolas das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, que oferecem cursos relacionados aos setores primário e secundário da economia. Foram contemplados 35 projetos, num investimento total de US$ 4 milhões da Vitae, em parceria com a Fundação Lemann e a FAT. A contrapartida das escolas foi de US$ 1,7 milhão. O estado com maior número de instituições beneficiadas foi São Paulo, com 14 projetos selecionados, seguido de Minas Gerais (nove) e do Rio Grande do Sul (três).

    Segundo a diretora do Departamento de Políticas e Articulação Institucional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Ivone Maria Elias Moreyra, em um período de diminuição de investimentos por parte do governo federal, a atuação da Vitae foi essencial para a rede federal. “Algumas escolas somente conseguiram ganhar qualidade devido aos recursos alocados pela Vitae para modernização de laboratórios e aquisição de novas tecnologias”, diz.

    De acordo com a gerente de Projetos da Área de Educação da Vitae, Conceição Bongiovanni, os recursos são distribuídos anualmente para patrocínio de projetos selecionados em concurso nacional. “A escola pode montar seu projeto e fazer as demandas de acordo com suas metas”, conta.

    Nos nove concursos já realizados, já foram atendidos 50% de todas as 144 escolas da rede federal e metade da rede estadual de São Paulo. Algumas escolas foram contempladas mais de uma vez.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • Mais de 234 projetos, de 1,2 mil candidatos, já estão inscritos no prêmio Vivaleitura, destinado a estimular e reconhecer experiências bem-sucedidas relacionadas à leitura. Dividido nas categorias biblioteca pública, privada e comunitária, escolas públicas e privadas e pessoas físicas, universidades e instituições, o prêmio concederá R$ 25 mil aos três projetos vencedores. As inscrições, gratuitas, estão abertas até o dia 15 de junho.

    O Vivaleitura foi criado pela Portaria Interministerial nº 214, de 23 de novembro de 2005, dos ministérios da Educação e da Cultura (MinC). A coordenação e a execução cabem ao dois ministérios e à Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). O prêmio tem patrocínio da Fundação Santillana e apoio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Os critérios para a seleção dos projetos são clareza entre objetivos e resultados; adequação à faixa etária do público-alvo; pertinência da ação desenvolvida com a comunidade a que se destina; criatividade e dinamismo da ação de leitura e qualidade dos resultados. O julgamento está previsto para agosto próximo e a premiação, para outubro ou novembro, em Brasília.

    Concorrentes - Já foram inscritos 21 projetos de bibliotecas e 52 de escolas públicas ou privadas e 161 de pessoas físicas, universidades e instituições. Os trabalhos podem ser manuscritos, digitados ou datilografados e devem relatar experiência ou projeto pedagógico na área de leitura.

    Os trabalhos em grupo ou de pessoa jurídica devem ser inscritos em nome de um integrante, mencionados os demais. Uma comissão de especialistas em leitura verificará a compatibilidade dos trabalhos com o regulamento. Em uma segunda fase, serão escolhidos 15 finalistas, cinco de cada categoria. Na terceira, os vencedores.

    Para facilitar a divulgação do prêmio e receber as inscrições, foi criada uma página eletrônica, que contém informações sobre a premiação, regulamento e formulário. As inscrições podem ser feitas também por carta registrada endereçada ao Prêmio Vivaleitura, Caixa Postal 710377, CEP: 03410-970, São Paulo, SP.

    Mais informações pelo telefone (11) 6090-1535

    Susan Faria

  • Estimular e reconhecer experiências bem-sucedidas relacionadas à leitura. Este é o objetivo do Prêmio Vivaleitura, que dará R$ 25 mil aos três melhores trabalhos. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas até o dia 15 de junho.

    Podem concorrer instituições, órgãos e pessoas físicas, em três categorias: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; e pessoas físicas, universidades e instituições. Cinco projetos serão selecionados em cada categoria. Serão avaliados a originalidade, o envolvimento da comunidade, a duração e os resultados alcançados, entre outros itens. A premiação deverá ocorrer no dia 29 de outubro, em Brasília, como parte das comemorações do Dia Nacional do Livro.

    Criado pelos ministérios da Cultura (MinC), da Educação (MEC), e pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o Vivaleitura tem patrocínio e execução da Fundação Santillana, além do apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    As inscrições para o Prêmio Vivaleitura podem ser feitas pela internet ou por carta registrada para o endereço - Caixa Postal 710377 - CEP 03410-970 - São Paulo – SP. Mais informações no telefone 0800-7700987.

    O prêmio integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e é mais uma iniciativa de incentivo à leitura criada durante o governo Lula. Outras ações que foram adotadas nos últimos três anos são: a distribuição de dicionários para as escolas públicas de ensino fundamental e de livros didáticos para o ensino médio, a maior abrangência do Programa Nacional da Biblioteca Escolar (PNBE), que passou a beneficiar 17 milhões de alunos, e a publicação de clássicos da literatura em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de livros didáticos em braille. O Ministério da Educação também oferece acesso gratuito a mais de 15 mil obras por meio do portal Domínio Público.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Mais de 900 baús de histórias circulam pelo Semi-Árido baiano. Na aldeia Sangradouro, de Mato Grosso, 400 alunos xavantes estão aprendendo a ler e escrever em língua materna. Um acervo de 3 mil livros está modificando a vida de alunos e da comunidade de Serra Pelada, região do sul do Pará, que foi berço do ouro entre os anos de 1980 e 1986.

    Essas três experiências, que aparentemente nada têm em comum, integram o conjunto de 15 projetos finalistas do Prêmio Vivaleitura 2008, escolhidos entre 1.898 inscritos. Os finalistas concorrem a um prêmio de R$ 90 mil, que será distribuído entre três vencedores. Participam desta última etapa do prêmio experiências de 11 estados: três de São Paulo, duas da Bahia, duas do Paraná; oito estados concorrem com um trabalho cada – Ceará, Pará, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Norte.

    Vem do semi-árido, de Feira de Santana, da Bahia, o projeto Baú de Leitura – lendo histórias, construindo cidadania. São 942 baús que fazem circular 42 mil livros entre escolas da região. Mas os livros não chegam sozinhos às escolas. Com eles vão mediadores que contam histórias, falam sobre os autores e incentivam crianças e adolescentes a entrar no mundo da literatura. O projeto concorre na categoria pessoas físicas ou instituições.

    A escola de Sangradouro, na maior aldeia xavante de Mato Grosso, é um espaço dos alunos e da comunidade. Ali, a vida da escola gira em torno do resgate e da preservação dos valores indígenas: currículo, professores e coordenadores são indígenas. No projeto A leitura e a escrita entre índios xavantes, a escola conta seu percurso até garantir o direito de preservar a cultura xavante usando como instrumentos a leitura e a escrita. O projeto concorre na categoria escolas públicas ou privadas.

    Para atender a população de Serra Pelada, localidade situada a 35 quilômetros da sede do município de Curionópolis (PA), o programa Escola que Vale montou o projeto Rodas de Leitura. Com o projeto, os estudantes e moradores da localidade têm como ponto de encontro o centro de educação comunitária de Serra Pelada, que conta com um acervo de cerca de três mil livros infantis, infanto-juvenis e de literatura para adultos. Este projeto concorre na categoria bibliotecas públicas e privadas.

    Os 15 projetos finalistas tratam de ações desenvolvidas em escolas, comunidades e por secretarias municipais de educação, em 11 estados. Sete experiências vêm de capitais e oito do interior.

    Ionice Lorenzoni

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    Prêmio Vivaleitura já tem finalistas

  • bibliotecasEscolas, bibliotecas e instituições podem participar da segunda edição do Prêmio VivaLeitura que, em 2007, vai distribuir R$ 75 mil aos vencedores. As inscrições estão abertas até 23 de julho. Promoção dos ministérios da Educação e da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o prêmio é um estímulo ao desenvolvimento do hábito da leitura entre crianças, jovens e adultos. O VivaLeitura tem o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha.

    O concurso está dividido em três categorias: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; e sociedade que compreende empresas, organizações não-governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais. O primeiro colocado em cada categoria receberá R$ 25 mil. O prêmio tem quatro objetivos: democratizar o acesso à leitura; fomentar a leitura e a formação do cidadão; valorizar o livro e a leitura; e apoiar a criação e a produção literárias.

    Entre os critérios para seleção dos projetos, têm peso os quesitos originalidade, abrangência da atividade, recursos utilizados, dinamismo e promoção da cidadania, duração dos resultados alcançados. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pela internet na página eletrônica do prêmio ou por carta registrada para Prêmio VivaLeitura, caixa postal 710377, CEP 03410-970 – São Paulo (SP).

    Sucesso — Na primeira edição, em 2006, o VivaLeitura recebeu 3.031 projetos de todo o país. Na categoria bibliotecas foram 161 trabalhos; escolas, 1.351; e pessoas e instituições, 1.519. VivaLeitura é o nome dado no Brasil ao Ano Ibero-Americano da Leitura, comemorado em 21 países das Américas e da Europa desde 2005. No Brasil, além do prêmio, os ministérios da Educação e da Cultura instituíram, em 11 de agosto de 2006, o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) como política de Estado, que visa assegurar o acesso ao livro e à leitura a todos os brasileiros e a formar uma sociedade de leitores. O PNLL tem duração de três anos, 2006-2008.

    Ionice Lorenzoni

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, visitou nesta quinta-feira, 29, as obras do Pólo Universitário de Volta Redonda (PUVR), no Rio de Janeiro, ligado à Universidade Federal Fluminense (UFF). Segundo Haddad, Volta Redonda simboliza o início do processo de industrialização brasileiro, portanto, “é contraditório que uma cidade com essa tradição não tivesse a presença federal do ponto de vista da educação superior”. O investimento nas obras é de R$ 7,4 milhões.

    Para o ministro, a regra no Brasil era, até então, de que os pólos produtivos não tinham oferta de educação superior: “Nossa expectativa com a descentralização é que a expansão passe a significar, no plano geográfico, o acesso mais democrático ao ensino superior”, afirmou. Para ele, a expansão fomenta o desenvolvimento regional orientado para a vocação de cada região.

    Haddad ressaltou que a nova unidade de Volta Redonda faz parte de um conjunto de realizações para a formação de quadros no estado do Rio: “A indústria, a Petrobrás e a indústria naval do Rio de Janeiro estão investindo em uma escola técnica federal em Nova Iguaçu. Então, é importante formar pessoas especializadas para preencher os quadros na área de educação superior”. 

    Obras – Depois de visitar as obras, o ministro da Educação aproveitou para conversar com um grupo de 33 professores que prestaram concurso e já assumiram seus cargos na Universidade Federal Fluminense. Fernando Haddad frisou a importância da região como pólo industrial, que precisa expandir a formação de recursos humanos, principalmente na área das engenharias.

    Haddad também visitou as futuras instalações do prédio anexo à Escola de Engenharia Industrial e Metalúrgica de Volta Redonda (EEIMVR), em companhia do reitor da UFF, professor Cícero Mauro Fialho Rodrigues, o prefeito de Volta Redonda, Gothardo Netto, entre outras autoridades.

    O terreno para a construção da nova unidade foi doado pela prefeitura de Volta Redonda. A previsão é de que as obras de construção da unidade que irá abrigar os cursos de engenharia terminem em dezembro deste ano.

    Cristiano Bastos e Adriane Cunha

  • O projeto de implantação do Pólo Universitário de Volta Redonda da Universidade Federal Fluminense (UFF) será apresentado nesta terça-feira, 2, às 16h, para alunos e professores de ensinos médio e superior da cidade. O evento contará com a presença do secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan. O Pólo Universitário é fruto de um convênio do Ministério da Educação com a UFF e está dentro da política de expansão da educação superior pública.

    O reitor da UFF, Cícero Mauro Fialho Rodrigues, apresentará os resultados do projeto Diagnose de Demanda Regional para a Formação Inicial e Continuada, um projeto inicial para verificar quais cursos contribuem socialmente para a região.

    Serão criados, em Volta Redonda, cursos de administração de mercados e produção e serviços, em 2006, e de psicologia da educação e do trabalho, em 2007. A expectativa é que o pólo tenha 2,8 mil alunos. O novo campus da UFF, em Volta Redonda, contará com 80 professores e terá duas unidades: a Unidade de Engenharia e Ciências Básicas (ECB) e a Unidade de Humanidades, Ciências Sociais e Ciências Sociais Aplicadas (HCS). À ECB se agregarão os cursos oferecidos na Escola de Engenharia Industrial e Metalúrgica de Volta Redonda. E à HCS, o curso de administração de empresas, já criado e em andamento desde agosto de 2004, oferecido pela UFRRJ. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • Belém — A paraense Gabriela Fernandes, de 18 anos, ainda sonha em ser estudante universitária, mas já conhece a Universidade Federal do Pará (UFPA) com detalhes. Ela é voluntária do Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém, na UFPA e na Federal Rural da Amazônia, a Ufra, até domingo, dia 1º. Foram 1,5 mil pessoas capacitadas para receber e orientar, nas universidades, hotéis e pela cidade de Belém, os 93 mil inscritos no fórum.

    Luciano Meireles, estudante do curso de direito da UFPA, trabalha como voluntário no fórum (Foto: Maria Clara Machado)“Eu queria conhecer novas pessoas”, justifica a estudante a opção de trabalhar de graça. Mas lamenta a impaciência dos participantes. “Muitos reclamam que não sabemos orientá-los”, desabafa. A grande extensão das universidades e a pouca sinalização, somadas ao calor intenso e úmido da capital paraense, deixam os participantes, sempre apressados, sem ânimo para procurar o espaço de debates de seu interesse com calma. “A gente também não sabe de tudo”, provoca. É que cada voluntário tem uma tarefa específica, nem sempre a de indicar os endereços dentro dos campi. Há os que pesquisam sobre o perfil dos participantes, os que ajudam a organizar as tendas e os que ficam espalhados pela cidade para dar dicas turísticas, além daqueles que efetivamente devem dar informações sobre as localidades dos eventos, vestidos de verde, nas ruas e prédios da UFPA e da Ufra.

    O estudante de direito da UFPA, Luciano Meireles, também voluntário, acha que as reclamações são normais e acredita que muitos voluntários não estão familiarizados com os campi porque não estudam nas federais. Apesar das dificuldades do trabalho, Luciano está animado. “Vou ganhar horas extras no currículo e queria muito conhecer como é o Fórum Social Mundial”, conta.

    Para ele, o calor ou a chuva das tardes de Belém não incomodam. Em menos de meia hora, atende a seis pessoas, sempre de bom humor, e aceita atravessar mais uma vez – foram cinco desde que chegou ao campus – para ajudar um participante menos orientado.

    O trabalho dos voluntários é dividido em três turnos de quatro horas cada um, a partir das 8h da manhã até as 20h. Luciano trabalha de manhã. Está de férias e aproveitando para aprender um pouco de inglês com os inscritos no fórum. Gabriela trabalha pela tarde e está em fase de estudos para o vestibular da UFPA, que vai ser domingo, dia 1º. Faz cursinho à noite e acorda às 4h da manhã para dar tempo de estudar. “O trabalho é cansativo, mas eu, com certeza, seria voluntária de novo”, diz.

    Maria Clara Machado

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    Fórum Social Mundial chega ao fim
    Direitos das crianças e jovens em foco
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  • O trabalho de cerca de 80 voluntários está contribuindo para o bom resultado do programa Escola Aberta no município de Vila Velha (ES). São profissionais das mais diversas áreas, que se candidataram para ministrar oficinas de tapeçaria, panificação, cabeleireiro, capoeira, violão e flauta, entre outras. "Além disso, a prefeitura ofereceu, como contrapartida, professores de educação física e instrutores de informática", diz a coordenadora do programa em Vila Velha, Andréa Toniato.

    As oficinas serão realizadas nos fins de semana, quando as escolas abrem as portas à comunidade. Em Vila Velha, cada escola está oferecendo de 12 a 15 oficinas, com duas horas de aulas, aos sábados e domingos. "O tempo de duração de cada oficina depende do professor ou instrutor, mas, em média, é de três meses, com turmas de até 20 alunos", afirma Andréa. Funcionando no município desde 6 de novembro do ano passado, o programa está implantado em sete escolas da rede municipal e já beneficiou em torno de oito mil pessoas.

    Avaliação - Por enquanto, o programa está funcionando em caráter experimental em 154 escolas das regiões metropolitanas de Vitória (ES), Recife e Olinda (PE) e Belo Horizonte (MG). Em abril, haverá uma primeira avaliação das atividades desenvolvidas nestes locais, para o projeto ser aperfeiçoado e, a partir daí, estendido a outros sete estados. "A meta é beneficiar, em 2005, mil escolas em dez estados", afirma o coordenador interino do programa pelo FNDE/MEC, Ronaldo Farias. O orçamento do programa para os 40 meses previstos de funcionamento é de R$ 95,4 milhões.

    O Escola Aberta é desenvolvido em parceria pelos ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego, do Esporte e da Cultura e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Tem por objetivo promover a melhoria da qualidade da educação e ampliar as oportunidades de acesso a atividades educativas, culturais, esportivas, de lazer e de geração de renda por meio da abertura de escolas públicas de 5ª a 8ª séries e de ensino médio nos sábados e domingos. As atividades estão à disposição de toda a comunidade e visam à melhoria do relacionamento entre professores, alunos e familiares, de maneira a reduzir os índices de violência entre os jovens, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade social.

    Repórter: Beth Almeida

  • A proposta de emenda constitucional para a criação Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que estava na pauta da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, 5, não entrou em votação.

    Por falta de quórum, a sessão foi encerrada. O Fundeb está na Ordem do Dia do plenário da Câmara e pode ser votado nesta quarta-feira, 6, pela manhã.

    Fabiana Gomes

  • Votuporanga, cidade de 82 mil habitantes, no noroeste de São Paulo, a 540 quilômetros da capital, está em festa, comemorando o seu 69o aniversário. Um dos pontos altos das comemorações será a tradicional sessão solene da Câmara Municipal, nesta terça-feira, 8, às 9h30, que dará o título de cidadão votuporanguense a oito personalidades, uma delas o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A sugestão do nome do ministro para receber o título partiu do vereador Osvaldo Carvalho da Silva e foi aprovada por unanimidade pela Casa. Nascido em São Paulo, em 1963, o ministro Fernando Haddad passou grande parte de sua infância em Votuporanga, cidade onde ainda tem vínculos de amizade e de parentesco.

    A expectativa dos vereadores é de reunir cerca de 400 pessoas – entre autoridades, lideranças e a comunidade em geral – durante a homenagem. Além do ministro, receberão o título de cidadão votuporanguense o empresário Rames Cury, o jornalista José Hawilla, o ex-presidente da Câmara Municipal, Arnaldo José Santa Fé Trindade, o empresário Rolando César de Carvalho Nogueira, o escritor Luciano Viana, o administrador de empresas Euclides Facchini Filho e o advogado Nasser Marão Filho.

    Votuporanga comemora seu aniversário com extensa programação, que inclui desde torneios esportivos a shows culturais e de lazer e entretenimento. Na cidade, se realiza a 31a feira agropecuária, com comércio de animais e apresentação de duplas sertanejas.

    A economia de Votuporanga se baseia na indústria e no comércio. O município é considerado o segundo pólo moveleiro do país, inclusive com uma escola no setor: o Centro Tecnológico de Formação Profissional da Madeira e do Mobiliário, ligado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A instituição de ensino está montada com o que existe de mais avançado em equipamentos e tecnologia do setor moveleiro, no qual é referência.

    Repasses – Votuporanga tem vários programas desenvolvidos com recursos do Ministério da Educação. Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), atualizados este mês, indicam que a prefeitura da cidade recebeu este ano R$ 180.818,40 para aplicar no Programa Nacional de Alimentação Escolar; R$ 9.944,00 do Programa Nacional de Alimentação Escolar para Creche; R$ 14.391,80 do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar; e R$ 9.052,89 do Programa de Apoio do Sistema de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos.

    A verba maior de repasse do FNDE para Votuporanga, no entanto, é do Salário-Educação, R$ 847.605,58, para investimentos em programas, projetos e ações que qualifiquem profissionais da educação e estimulem alunos a permanecerem em sala de aula. Veja detalhes na página eletrônica do programa.

    Outras informações na página eletrônica do FNDE, pelo telefone 61-3212-4120, na página eletrônica da Câmara Municipal de Votuporanga ou pelos telefones 17-8123-7868 (Emerson) e 17-3421-1188.

    Repórter: Susan Faria

     

  • Servidor público de carreira, era diretor na pasta até novembro de 2019; atualmente, está na ANTT


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Dono de vasta experiência no serviço público, Wagner Vilas Boas de Souza será o novo secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC). Servidor público, ele voltará ao órgão depois de pouco mais de três meses na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), de onde é concursado. A nomeação no Diário Oficial da União (DOU) sairá nos próximos dias.

    De abril a novembro de 2019, Vilas Boas ocupou o cargo de diretor de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior. Agora, retorna para a mesma secretaria. Também no MEC, já foi secretário-executivo adjunto, subsecretário de Planejamento e Orçamento, coordenador-geral de Orçamento, gerente de projetos, entre outros.

    Wagner Vilas Boas de Souza é doutorando em Administração pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em Administração Pública e especialista em Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) e graduado em Ciências Contábeis pela União Educacional de Brasília (Uneb).

    É autor de artigos científicos e capítulo de livro sobre inovação aberta para transformação da administração pública.

    Realizações – Wagner Vilas Boas de Souza é um dos criadores do Sistema Integrado de Planejamento Orçamento e Finanças do Ministério da Educação (SiMEC) e da Plataforma Aberta para Gestão e Acompanhamento do Plano de Desenvolvimento Institucional para as Universidades Federais Brasileiras (ForPDI), ambos com registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

  • Em reunião com a bancada parlamentar da Bahia, ministro destacou o programa Future-se e uma possível melhora na situação orçamentária no próximo ano

    Luciano Marques, do Portal MEC

    Orçamento e políticas públicas para as universidades e institutos federais. Esse foi o tema da reunião desta terça-feira, 24 de setembro, entre o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e deputados federais da bancada da Bahia. Na ocasião, foi destacado o compromisso da atual gestão do Ministério da Educação em dar suporte para as instituições de ensino superior.

    “Temos que salvar as universidades. Há um contingente grande de pessoas que quer fechar as federais ou, pelo menos, privatizá-las. Eu sou contra, quero salvá-las. O Brasil tem e deve continuar tendo universidades públicas”, disse o ministro durante o encontro.

    Diante de questionamentos sobre o contingenciamento ocorrido em 2019, Weintraub ressaltou que o Brasil enfrenta uma crise deixada por gestões anteriores, mas disse ver em 2020 uma possibilidade de melhora. Além disso, ele lembrou uma das soluções anunciadas pelo governo para promover o empreendedorismo e dar autonomia a institutos e universidades federais: o programa Future-se, lançado em julho deste ano.

    A iniciativa deve suprir todas as necessidades das instituições, como o incentivo à capitação de receitas próprias. “O patrimônio imobiliário, [que também é um dos pontos do programa], pode gerar muita receita. Atualmente, se as universidades geram receita com o patrimônio mobiliário, essa verba fica presa [no Tesouro Nacional]. Com o Future-se, essa receita vai direto para a universidade, sem sofrer o risco de ser contingenciado”, explicou.

    Participaram da reunião os deputados federais Raimundo Costa, Daniel Almeida, Alice Portugal, Dayane Pimentel, João Carlos Bacelar e Lídice da Mata. Eles ofereceram apoio ao ministro e deixaram o diálogo aberto para a construção de políticas públicas para educação. “Queremos ter uma relação com o MEC de caráter institucional. Estamos de olho naquilo que é interesse para a Bahia”, explicou o líder da bancada, deputado Daniel Almeida.

    24/09/2019 - Ministro reitera compromisso com instituições da Bahia

  • Projeto incentiva alunos a preservar a natureza, reutilizando materiais recicláveis na produção de peças de xadrez. (Júlio César Paes)Aliar arte, raciocínio e consciência ambiental por meio do jogo de xadrez é a proposta de trabalho exposto pelos alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Paraíba na segunda edição da Feira Nacional de Ciências da Educação Básica (Fenaceb), evento paralelo à 1ª Conferência Nacional da Educação Básica, que será encerrada nesta quinta-feira, 17, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

    De acordo com a professora de arte e reciclagem do Cefet-PB, Lenilde Cordeiro Gonçalves, o objetivo do trabalho é vincular a educação ambiental com a temática do lixo a partir da confecção de peças de xadrez produzidas com papel machê. Para Lenilde, ao criar peças por meio de uma técnica de reciclagem como a do papel machê, o aluno passa a ter uma postura mais crítica com questões ligadas ao meio ambiente. “Além de estimulá-los a freqüentar as aulas de xadrez oferecidas pela escola, ajudamos a despertar nos estudantes a responsabilidade ambiental.”

    A meta do Cefet para este ano é difundir o projeto entre os professores das escolas da rede pública da região da grande João Pessoa, formada pelos municípios de Bayeux, Conde, Santa Rita e Cabedelo.

    O projeto surgiu em 2007, durante as aulas de xadrez. “Tínhamos de apresentar um trabalho que aliasse arte e xadrez para a feira de ciências do Cefet”, diz Gabriella de Oliveira Chagas, estudante do curso técnico integrado de eletrotécnica do Cefet-PB. Para ela, a criação de peças de xadrez com papel machê não surgiu por acaso. “Escolhemos a política dos três erres: reduzir, reutilizar e reciclar.”

    De acordo com a estudante, uma das principais ações utilizadas por empresas e órgãos governamentais em seus programas de gerenciamento de resíduos é a adoção dos três erres. “Ajudamos a preservar a natureza reduzindo, reutilizando e reciclando materiais que seriam jogados no lixo”, explica.

    Extensão — O trabalho exposto na Fenaceb foi criado a partir de um projeto de extensão, composto de desafios cognitivos e sociais, desenvolvido pelo Cefet-PB em escolas, praças públicas e comunidades carentes de João Pessoa. Para o coordenador do projeto, Walmeran Trindade Júnior, o ensino do xadrez transcende o próprio jogo. “O xadrez passa a ser um suporte pedagógico para colaborar na formação pessoal, social e acadêmica dos alunos”, garante.

    A Fenaceb reúne 170 trabalhos de estudantes e professores das escolas públicas de ensino fundamental e médio de todo o país. Entre as instituições federais de educação profissional e tecnológica que participam da feira estão os Cefets de Campos (RJ), de Química de Nilópolis (RJ), de Bento Gonçalves (RS), do Maranhão, de São Vicente do Sul (RS) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

    Marco Aurélio Fraga

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