Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Foto: Wanderley PessoaProfessores indígenas, diretores, gestores, secretários e coordenadores de escolas indígenas de seis municípios do Alto Solimões (AM) podem se inscrever no processo seletivo ao curso de licenciatura específica para professores indígenas oferecido pela Universidade Estadual do Amazonas (UEA), campus de Tabatinga. As inscrições podem ser feitas até o dia 24.

    A UEA, com apoio financeiro do MEC, abre 250 vagas no curso de licenciatura para os três povos indígenas que habitam os municípios de Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins. São 230 vagas para o povo Ticuna, que tem uma população de 36 mil pessoas no Alto Solimões, e 20 vagas para os povos Kaixana e Kokama.

    As inscrições podem ser feitas na sede da Organização Geral dos Professores Ticunas Bilíngües, na aldeia Filadélfia (Benjamin Constant); no Centro de Estudos Superiores da UEA, em Tabatinga; na Coordenação de Educação Indígena da Secretaria Municipal de São Paulo de Olivença; na Secretaria Municipal de Educação, em Amaturá; na Escola Estadual Pedro I, em Santo Antônio do Içá; e Secretaria Municipal de Educação, em Tonantins.

    As provas, em 24 de junho, constam de redação e títulos. Para os candidatos ticunas, a redação será em português ou no idioma ticuna e para os povos Kaixana e Kokama, em português. No dia da prova, a UEA vai sortear os temas da redação, entre estes: a educação escolar indígena diferenciada e a legislação educacional brasileira, a formação específica do professor indígena, o currículo diferenciado das escolas indígenas, a escola e a defesa do meio ambiente, a escola e a valorização da cultura, a relação escola e comunidade. A redação vale 20 pontos e os títulos dez pontos.

    O resultado será divulgado em 10 de julho e as matrículas serão nos dias 14 e 15 de julho. O curso terá duração de cinco anos divididos em dez etapas presenciais e nove intermediárias. A primeira etapa presencial será de 16 de julho a 4 de agosto no Centro de Formação de Professores Indígenas Ticunas-Torü Nguepataü, na aldeia Filadélfia, em Benjamin Constant. Como é um curso ministrado em serviço, nas fases intermediárias, os participantes desenvolvem pesquisas e estudos orientados, prática pedagógica e produção de materiais didáticos nas aldeias onde trabalham.

    Recursos – A UEA é uma das 12 instituições públicas de ensino superior selecionadas em 2005 para receber recursos do Programa de Apoio à Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Licenciatura para Formação de Professores Indígenas (Prolind/MEC). Segundo o coordenador de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Kleber Gesteira, a UEA deve receber este mês R$ 500 mil para a implantação do curso de licenciatura para professores indígenas.

    Recebem apoio financeiro do MEC para a implantação, manutenção de cursos de licenciatura e custeio de estudantes 12 instituições públicas: universidades federais de Roraima (UFRR), Minas Gerais (UFMG), Amazonas (Ufam), Tocantins (UFTO), Campina Grande, na Paraíba (UFCG) e da Bahia (UFBA); e as estaduais de Mato Grosso (Unemat), Londrina, Paraná (UEL), Amazonas (UEA), Bahia (Uneb), Mato Grosso do Sul (Uems) e do Oeste do Paraná.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O projeto é uma das iniciativas da universidade no enfrentamento à Covid-19

    A Universidade Federal de Goiás (UFG) apresentou um protótipo de respirador mecânico produzido pela Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) da instituição. O projeto, denominado Pneuma, fez o equipamento com peças comerciais de fácil acesso. O trabalho prevê a criação de uma linha de produção de ventiladores mecânicos em que parâmetros técnicos de segurança do paciente sejam plenamente garantidos.

    Segundo o professor da EMC, Sigeo Kitatani Júnior, o protótipo é uma solução paralela aos ventiladores comerciais. O preço de custo será por volta de R$ 15 mil. O valor vai depender das empresas que vão participar do consórcio que está sendo proposto para a produção dos equipamentos em série. A universidade já está em contato com empresas candidatas a essa produção. Uma das empresas irá submeter o projeto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar o ventilador.

    A UFG, que é detentora do projeto, disponibilizará o direito da produção para esta empresa, com o intuito de produzir ventiladores para a rede pública de saúde. Para testar esse formato de parceria, mesmo antes de ter o registro na Anvisa, a UFG irá produzir algumas unidades para preparar e testar a linha de produção.

    O professor Sigeo Kitatani explica que o preço médio de um respirador encontrado no mercado é de R$ 60 mil e o prazo de entrega gira em torno de 90 a 180 dias. Com a evolução da pandemia, muitos desses prazos poderão não ser cumpridos. “Poderemos chegar a uma produção de 20 ventiladores por semana, caso tenhamos todos os recursos, inclusive de preparação das empresas”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFG

  • A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está oferecendo vagas para professores substitutos das áreas de letras, direito, ciências médicas e matemática. Para letras, as inscrições estarão abertas nos dias 25 e 26 de abril, a candidatos com especialização em literatura francesa e disponibilidade para trabalhar em regime de 40 horas semanais, de manhã e à noite. Os interessados devem procurar o departamento de letras, com documentação pessoal, curriculum vitae e declaração de não ter sido contratado por instituição de ensino superior nos últimos dois anos. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (66) 615-8412.

    Na Faculdade de Direito, há duas vagas para professor substituto na área de direito civil. Os candidatos devem ter disponibilidade para trabalhar 20 horas semanais (uma vaga) ou 40 horas semanais (uma vaga), nos períodos matutino e noturno. O processo de seleção será nos dias 27, 28 e 29 de abril, no Departamento de Direito (entrevista, análise do currículo e provas escrita e didática).

    A Faculdade de Ciências Médicas (FCM) oferece uma vaga para professor substituto do Departamento de Ciências Básicas em Saúde, na área de fisiologia humana. Os candidatos devem ter graduação em medicina ou cursos da área de saúde para trabalhar em regime de 40 horas semanais, no período diurno. As inscrições podem ser feitas até segunda-feira, 25. É cobrada taxa de R$ 50,00. Os interessados devem procurar a secretaria da FCM, CCBS I, 1º piso, no horário comercial, com documentação pessoal, curriculum vitae documentado e declaração de não ter sido contratado por instituição de ensino superior nos últimos dois anos.

    O processo de seleção será nos dias 27 e 28 de abril, no Departamento de Ciências Básicas, por meio de análise de currículo, prova escrita e entrevista. O resultado será divulgado no dia 29, às 17h, no mural da FCM. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (66) 615-8854.

    Matemática - O Instituto de Ciências e Letras do Médio Araguaia (ICLMA), campus Pontal do Araguaia, oferece duas vagas para professores substitutos de matemática. Uma nas áreas de cálculo diferencial e integral e a outra na área de probabilidade e estatística. Os candidatos devem ser graduados em matemática ou áreas afins e ter disponibilidade para trabalhar em regime de 40 horas semanais. O processo de seleção será nos dias 27 e 28 de abril, por meio de entrevista, análise do currículo e prova didática. O resultado será divulgado no dia 29, às 11h, na secretaria do Departamento de Matemática. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (66) 402-1120 e 402-1110 e pelo endereço eletrônico da UFMT . (Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria de Imprensa da UFMT)

     

  • Para aumentar e diversificar a fabricação dos equipamentos, a instituição atua em três frentes de trabalho

    A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) já confeccionou 2,5 mil protetores faciais para os profissionais da saúde do Hospital Escola da instituição e das unidades básicas de saúde. O equipamento fica por cima das máscaras e dos óculos, proporcionando a proteção de todo o rosto contra produtos químicos e materiais infecciosos.

    O objetivo da iniciativa é ajudar a suprir a crescente demanda das unidades de saúde. “Em média, uma equipe para cobertura de três turnos tem 60 pessoas e esta produção de face shields [protetores] é muito importante para essas equipes. Se atingirmos o número de pacientes que o estado e o município estão prevendo, esta produção pode nos salvar em um período em que o mercado talvez não tenha mais os equipamentos de proteção individuais disponíveis”, afirmou a superintendente do Hospital Escola, Samanta Madruga.

    Para aumentar e diversificar a fabricação dos equipamentos, a universidade atua em três frentes de trabalho:

    Protetores em impressoras 3D – Atualmente, nove impressoras trabalham na impressão das máscaras do Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDTec). Essa frente já produziu e distribuiu 150 face shields reutilizáveis para o sistema de saúde. A UFPel adquiriu mais 30 quilos de filamento para as impressoras, quantia que, somada ao estoque atual da instituição, vai viabilizar a produção de mais 750 máscaras.

    Modelo artesanal – Iniciativa do Centro de Artes, a segunda frente já confeccionou duas mil máscaras de proteção total e comprou materiais para a produção de mais quatro mil. A expectativa é que na próxima semana, a produção seja finalizada e as seis mil máscaras estejam disponíveis para a rede de saúde. O grupo também está produzindo 170 máscaras de tecido para os servidores terceirizados da UFPel.

    Corte a laser – Uma equipe da Faculdade de Arquitetura trabalha na confecção de máscaras reutilizáveis feitas com acrílico na máquina de corte a laser da unidade acadêmica. A produção atual é de 400 máscaras de cobertura total. A universidade já adquiriu insumos para a confecção de mais 600 protetores.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da UFPEL

  • Foto: Wanderleuy PessoaSanto André (SP) - A criação da Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André, região metropolitana de São Paulo, vai suprir parte da deficiência de vagas públicas no ensino superior no estado. Mesmo contando com as universidades estaduais - USP, Unesp e Unicamp - apenas 7% dos universitários paulistas estudam em escolas públicas de nível superior.

    Por isso, o reitor da UFABC, Hermano Tavares, comemorou, nesta quarta-feira, 6, a autorização dada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para o início das obras. "As aulas começam no dia 11 em um prédio alugado, mas daqui a um ano já teremos alunos estudando em prédios próprios da universidade", disse Tavares.

    A UFABC já contratou cem professores e 84 funcionários concursados. No primeiro vestibular, em julho, se inscreveram 12 mil candidatos. Foram selecionados 1.500.

    A prefeita de Santo André em exercício, Ivete Garcia, afirmou que o município doou para a universidade do ABC sua melhor área, porque "a universidade aqui em Santo André renova as bases do desenvolvimento sustentável da região". O ministro destacou que, das quatro novas universidades federais, a do ABC é a única que já nasce com todos os seus professores com doutorado.

    "Essa universidade nasce com um potencial de criatividade inigualável", afirmou. "E a ousadia do projeto acadêmico aponta perspectivas novas para os alunos", concluiu o ministro.

    Repórter: Chico Daniel

  • Integrante do projeto de expansão da educação superior do governo federal, a Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André (SP), que inicia as aulas nesta segunda-feira, 11, apresenta uma série de inovações, entre as quais a concepção curricular, a proposta pedagógica e a formação dos professores. O currículo da UFABC dá ênfase às áreas de ciências naturais, matemática, computação e tecnologia, estratégicas para o desenvolvimento nacional. Ele é flexível e focado na educação continuada. Os alunos ingressam no curso de bacharelado em ciência e tecnologia, com currículo básico de três anos. Depois, escolhem um dos cursos disponíveis.

    A proposta pedagógica valoriza a pesquisa de ponta e inovadora voltada para as novas demandas e desafios do país. São 17 cursos de graduação integrados em três centros acadêmicos: centro de ciências naturais e humanas; centro de matemática, computação e cognição; e centro de engenharia, modelagem e ciências sociais aplicadas. Para aproveitar as instalações, a universidade funcionará nos turnos da manhã, tarde e noite.

    Outra inovação é a formação dos professores. A UFABC trabalhará com professores doutores selecionados em concursos públicos. Os primeiros 97 concursados já estão trabalhando. Outras 23 vagas autorizadas serão preenchidas até dezembro deste ano. O quadro tem, ainda, 84 servidores administrativos e mais 26 vagas, que serão preenchidas em 2007.

    Vestibular- O primeiro vestibular foi em duas fases, em 16 e 30 de julho deste ano. Foram selecionados 1.500 alunos que ingressarão em três etapas. Quinhentos estudantes começam as aulas na segunda-feira, 11; 500 em janeiro de 2007; e os outros 500 em maio de 2007. Todos farão o bacharelado em ciência e tecnologia com duração de três anos. Até que o campus fique pronto, a universidade funcionará em instalações alugadas. Os alunos que começam as aulas na próxima semana estudarão em um prédio na Avenida Atlântica, nº 420, a dois quilômetros de onde será construída a sede da UFABC. A reitoria e as pró-reitorias de pesquisa e graduação funcionarão em prédio alugado, na Rua Catequese, próxima à instituição.

    Os alunos que concluírem os três anos de ciência e tecnologia, que dá certificado de bacharel, escolherão um dos 17 cursos em três áreas. Na engenharia: ambiental e urbana, aeroespacial, bioengenharia, de energia, de gestão, de instrumentação, automação e robótica, de materiais, de informação. Na licenciatura: biologia, física, matemática, química. No bacharelado: biologia, ciências da computação, física, matemática, química.

    Investimentos - Criada pela Lei nº 11.145, de 26 de julho de 2005, a UFABC recebeu do governo federal R$ 49,2 milhões em 2005 e 2006. Para 2007 estão previstos mais R$ 53 milhões. Quando estiver plenamente implantada, a UFABC terá dez mil alunos, sendo 7.500 de graduação e 2.500 de pós-graduação, além de 600 professores doutores, 400 servidores administrativos e mil monitores bolsistas.

    Repórter: Ionice Lorenzoni


     

  • A colação de grau foi on-line e antecipada após autorização do Ministério da Educação

    Larissa Lima, do Portal MEC

    A Universidade Federal do Acre (UFAC) realizou nesta quinta-feira, 23 de abril, uma cerimônia de formatura on-line da 14º turma de Medicina. A colação de grau antecipada dos 29 graduandos foi realizada por meio de uma plataforma de videoconferência.

    A nova modalidade foi autorizada por uma portaria do Ministério da Educação que flexibilizou a quantidade de dias do ano letivo e determinou que haja a possibilidade de conclusão de curso antecipada para Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia.

    Foi a primeira vez que a universidade realizou uma colação de grau por videoconferência. “Estamos felizes e orgulhosos em fazer essa formatura. Mesmo de forma remota, é sempre uma emoção. Estamos felizes por entregar à sociedade acreana 29 médicos neste momento tão doloroso que todos nós estamos vivendo”, afirmou a reitora da universidade, Guida Aquino.

    Durante o discurso, a graduanda e oradora da turma, Daniela dos Santos Piva, afirmou que os colegas estão preparados para ajudar a população. “A medicina é um chamado. E esse chamado é agora”, disse. “Enquanto o mundo se refugia dentro de casa, meus amigos escolheram lutar”, continuou.

    O MEC publicou a portaria para antecipação de formatura de cursos de saúde em 6 de abril. O intuito é reforçar o quadro de profissionais do país neste momento de pandemia. O texto autoriza estudantes de Medicina a se formarem ao concluírem 75% do internato e alunos de Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, no momento em que cursarem a mesma porcentagem do ensino curricular obrigatório.

    A medida tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública.

  • A Universidade Federal do Ceará (UFC) deu início nesta segunda-feira, 18, ao 4º Curso de Formação sobre a Realidade Brasileira para Jovens do Meio Rural, no Campus do Pici. Participam cerca de 500 jovens provenientes de 12 áreas de assentamentos rurais das regiões Norte e Nordeste do país, com idades entre 14 e 25 anos. Eles terão aulas de economia, história, geografia, geologia, saúde, educação ambiental, agronegócio, relação trabalho-escola e outras disciplinas.

    Este ano, a inovação do encontro é a vasta programação oferecida nas oficinas culturais introduzidas no programa para tornar a jornada menos cansativa, explicou a professora Celecina Sales, uma das coordenadoras do encontro. Segundo a professora, todos os professores, pesquisadores, mestres e doutores que participam do evento são voluntários.

    Objetivo - “O objetivo do curso é transmitir aos jovens informações sobre a problemática social e, em especial, à reforma agrária. As aulas serão ministradas por professores da UFC e convidados do MST”, disse Celecina.

    O encontro, que tem coordenação da Pró-Reitoria de Extensão da UFC, é desenvolvido em parceria com o Banco do Nordeste (BNB), Sindicato dos Professores, Fundação de Pesquisa da UFC, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e outros. Os participantes das palestras receberão certificado da UFC.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Foto: Wanderley PessoaFazer da Universidade Federal do Ceará (UFC) uma instituição forte, atuante e transformadora é o que pretende o novo reitor, Icaro de Souza Moreira, que tomou posse na manhã desta terça-feira, dia 5. Moreira prometeu engajamento nas políticas de inclusão social e o resgate de dívidas históricas com o Ceará.

    “A UFC é um patrimônio riquíssimo do povo cearense, responsável por mais de 90% da produção científica do estado. É importante que um número cada vez maior de pessoas usufrua disso”, ressaltou o reitor.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a posse de Moreira faz parte de um ano promissor para a educação brasileira, em especial para os estados do Nordeste. “Temos a segurança de testemunhar a competência dos dirigentes das nossas instituições federais de ensino superior”, destacou.

    Moreira é servidor da UFC há 30 anos. Doutor em físico-química pela Universidade de São Paulo (USP), participou do comitê de avaliação dos programas dos cursos de pós-graduação em química da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    Nordeste — Haddad destacou o processo de regulamentação do Fundo da Educação Básica (Fundeb), concluído na semana passada, como um brinde aos estados do Nordeste. “Teremos um avanço que colocará o Nordeste num patamar de igualdade com a média de investimentos em educação no País”, garantiu.

    Ana Guimarães

  • O projeto Assessoria Jurídica Universitária Popular: por uma práxis jurídica reflexiva e libertadora, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), é um dos selecionados do programa Reconhecer, desenvolvido pelo MEC, com apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça. O projeto dos estudantes maranhenses foi aprovado integralmente e tem como base a educação popular em direitos humanos.

    Um grupo de pesquisa e extensão em direito da UFMA, o Najup Negro Cosme, já desenvolvia ações utilizando o direito como instrumento de emancipação dos segmentos sociais oprimidos. Com o financiamento do MEC – R$ 45 mil que serão repassados em julho –, as ações serão aprimoradas e novas serão feitas. São 18 estudantes envolvidos no projeto, que fará oficinas na comunidade de São Benedito, em São Luís.

    Outra iniciativa do Negro Cosme é instalar as Casas de Mediação Comunitária nas comunidades João de Deus e Recanto dos Pássaros, em São Luís. O grupo publicará uma revista com artigos científicos e realizará um evento para divulgar o trabalho da Assessoria Jurídica Universitária Popular da UFMA e das demais faculdades de direito de São Luís.

    Segundo Mário de Andrade Macieira, professor da UFMA, a iniciativa do MEC é fundamental para o fomento de uma formação mais humana dos futuros juristas que, por causa da crescente concorrência no mercado de trabalho, cada vez mais se preocupam só com uma formação tecnicista, voltada para concursos.

    Reconhecer– A Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) aprovou 14 projetos dos 44 inscritos para o Reconhecer. Faculdades de direito das universidades públicas e privadas comunitárias se inscreveram no programa, que visa fortalecer a formação cidadã de professores e estudantes, sobretudo na área de direitos humanos. O Reconhecer é desenvolvido pela SESu e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). O programa envolve as áreas de ensino, pesquisa e extensão universitária e promove o direito como instrumento de mudança, a partir do estímulo a uma nova cultura jurídica.

    Com orçamento de R$ 450 mil, o Reconhecer faz parte do programa Inclusão e Ações Afirmativas na Educação Superior. Informações na página eletrônica da SESu ou pelos telefones (61) 2104-9221 ou 2104-9831 (MEC), pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou com o professor Macieira, nos telefones  (98) 3223-6583 ou 3235-6600.

    Repórter: Susan Faria

     

  • A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) formará, no dia 6 de junho próximo, uma turma de alunos indígenas. Serão graduados 186 estudantes, em solenidade no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, às 9h. Pela primeira vez, uma universidade forma uma turma 100% indígena.

    Depois da formatura, os graduandos passarão a ministrar aulas de ensino médio nas aldeias com a habilitação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Estarão habilitados em licenciatura de ciências sociais, línguas, artes e literatura e ciências da matemática. A turma, aberta em julho de 2001, reúne alunos de 11 estados. A segunda turma de indígenas foi criada em janeiro de 2005, com cem estudantes.

    De acordo com o coordenador do curso, Elias Januário, a experiência de reunir 44 etnias e 33 línguas diferentes em uma sala de aula foi pioneira no ensino superior. “Trabalhamos perspectivas interculturais de valorização da língua e do conhecimento indígena, ao mesmo tempo em que eles aprendiam os conhecimentos tradicionais”, explicou.

    No início de junho, segundo o coordenador de educação indígena do MEC, Kleber Gesteira, o ministério repassará R$ 420 mil à Unemat por meio do Programa de Apoio à Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Licenciatura para Formação de Professores Indígenas (Prolind). “Além disso, também imprimimos 18 mil livros didáticos, produzidos pelos índios da Unemat para divulgar a cultura indígena. As obras foram distribuídas por todo o país”, disse.

    O curso foi idealizado há seis anos, com a conclusão da formação em magistério de professores indígenas. Segundo Francisca Novantino, uma das pioneiras, foi criada uma demanda nas comunidades indígenas para formar professores em nível superior num curso que tivesse princípios escolares diferenciados. “Hoje, só a Unemat e a Universidade Federal de Roraima desenvolvem cursos para índios”, disse.

    Repórter: Flavia Nery

  • A apresentação do esboço da Universidade Luso-Afro-Brasileira (Unilab), que terá sede em Redenção (CE), município a 66 quilômetros de Fortaleza, é um dos temas da 7ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que será realizada em Lisboa, Portugal, na próxima sexta-feira, 25. O ministro da Educação, Fernando Haddad, que integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participa também das discussões sobre a implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

    O projeto de lei que cria a Unilab, hoje em análise no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, define que a instituição terá um idioma comum – a língua portuguesa –, os cursos serão ministrados em parte presencial e a distância, a prioridade será para cursos de formação de professores, e 50% das vagas serão destinadas a estudantes de países da África.

    De acordo com Leonardo Rosa, chefe da Assessoria Internacional do Ministério da Educação, o projeto político-pedagógico da universidade dará ênfase aos temas da integração. O primeiro vestibular, explica, está previsto para o segundo semestre de 2009, mas para existir a instituição ainda precisa da aprovação da Casa Civil e do Congresso Nacional.

    O secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, observa que a nova universidade levará em conta as carreiras pelas quais os países africanos têm maior interesse, como as licenciaturas em ciências da saúde, física, biologia e as áreas de tecnologia, engenharia, administração e agronomia.

    A universidade, diz Mota, além de ser inovadora do ponto de vista acadêmico, atenderá algumas peculiaridades. Entre as diferenças, ele destaca o estímulo ao regresso dos estudantes estrangeiros aos seus países de origem. Para facilitar essa tarefa, os alunos vão fazer uma parte dos cursos no Brasil e outra em pólos de educação a distância, que serão montados em cada país africano da comunidade.

    O encontro de chefes de estado e de governo da CPLP discutirá também o cronograma de implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa já ratificado por Brasil, Cabo Verde, Portugal e São Tomé e Príncipe. No Brasil, informa Leonardo Rosa, o MEC prepara um decreto que será discutido com os ministérios da Cultura e das Relações Exteriores. O decreto relaciona as providências que devem ser tomadas para que o acordo entre em vigor.

    Integram a CPLP oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

    Ionice Lorenzoni

  • Arapiraca (AL) — A extensão do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em Arapiraca, no interior alagoano, garante o ingresso de 640 alunos por ano em cursos de nível superior. Em funcionamento desde 2006, o campus garante qualificação aos moradores da cidade e arredores. Os investimentos são de aproximadamente R$ 6,2 milhões, mas devem chegar a R$ 10,7 milhões até a conclusão das obras, em 2010.

    Apesar de não estar finalizado, o campus oferece opções aos estudantes que buscam a formação superior. Dentre os 15 cursos estão os de zootecnia, medicina veterinária, matemática, arquitetura e engenharia de pesca. Quando estiver concluído, atenderá 2.560 alunos por ano.

    Ana Guimarães

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • O debate público sobre a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) abriu perspectivas de avanços no processo de implantação da instituição. O encontro, realizado na semana passada no Parque Tecnológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu (Paraná), teve como objetivo avaliar o projeto de lei de criação da Unila — tramita no Congresso Nacional — e aprofundar a discussão sobre a importância da educação, ciência e tecnologia na integração regional.

    “A Unila resultará do balanço entre as virtudes e os problemas de outras instituições que a precederam. Devemos aprender com as experiências do passado e olhar para o futuro”, afirmou Hélgio Trindade, presidente da comissão de implantação. Durante o evento, foram apresentadas sugestões sobre o funcionamento da futura universidade.

    Parlamentares se mostraram dispostos a aprovar o projeto. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, destacou ser necessário o comprometimento da educação superior com a básica. Para ele, a integração entre as disciplinas na educação superior também é fundamental. “Em vez de se formar engenheiros, que se formem especialistas em energia, com conhecimento multidisciplinar”, exemplificou.

    Na visão do presidente do Parlamento do Mercosul, deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), a grande contribuição da Unila, sob o viés político, é a integração do continente. Segundo ele, a universidade pode ajudar outras regiões do Brasil, não só os estados fronteiriços, a participar da integração. “O papel da Unila será o de integrar o Brasil de fato no Mercosul”, afirmou.

    O evento também teve a presença do deputado federal Ângelo Vanhoni (PT-PR), relator do projeto na Comissão de Educação e Cultura da Câmara, e de reitores de universidades dos países do Mercosul.

    Sede — A futura universidade deve ser bilíngüe (português-espanhol), voltada para as áreas de ciências e humanidades. Formar estudantes que contribuam para a integração e o desenvolvimento regional é o objetivo da instituição. A Unila terá sede em Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira de Argentina, Brasil e Paraguai. Após implantada, deverá receber, em cinco anos, dez mil alunos e contratar 500 professores — metade brasileiros e metade dos demais países da região.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação e a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) assinam nesta segunda-feira, 28, em Canoas (RS), protocolo de intenções com o objetivo de implementar turmas do programa Escola de Fábrica no âmbito das ações da Ulbra no estado. A solenidade ocorre a partir das 17h, no campus central da universidade, e contará com a presença do secretário executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva.

    Para a diretora nacional do Escola de Fábrica, Jane Bauer, a adesão da Ulbra irá possibilitar aos jovens das regiões onde a universidade atua o acesso a cursos de iniciação profissional. “O programa vai garantir a esses futuros alunos uma oportunidade de se qualificar. Eles entrarão pela porta da frente no primeiro emprego, fortalecidos em sua auto-estima e aptos a enfrentar a vida adulta.”

    O programa Escola de Fábrica é executado pelo Ministério da Educação e tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda, com idade entre 16 e 24 anos, para ingressar no mercado de trabalho, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas.

    Neste ano, serão investidos R$ 25 milhões no programa. Para 2006, a previsão é de R$ 54 milhões em investimentos. A meta é certificar 40 mil jovens com renda de até 1,5 salário mínimo até o fim do próximo ano. Os estudantes são beneficiados com uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e bolsa de R$ 150,00.

    A Ulbra possui nove campi no Rio Grande do Sul, localizados nas cidades de Canoas, Cachoeira do Sul, Carazinho, Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, Santa Maria, São Jerônimo e Torres.

    Participam ainda do evento a diretora nacional do programa Escola de Fábrica, Jane Bauer, o reitor da Ulbra, Ruben Eugen Becker, e o coordenador na região Sul do Escola de Fábrica, Paulo Ritter.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

     

     

  • Sediada em Cuiabá, considerada uma das seis capitais mais violentas do país, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) oferece este ano a especialização em políticas de segurança pública e direitos humanos. O objetivo da iniciativa é promover o debate entre profissionais da segurança pública e da comunidade e representantes dos direitos humanos, além de disseminar a cultura dos direitos humanos na sociedade.

    “Parte dessa violência é perpetrada pelos agentes estatais, que em alguns casos não respeitam o estado democrático de direito e os direitos humanos”, argumenta Naldson Ramos, coordenador do curso. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça por meio da Rede Nacional de Especialização (Renaesp). Das instituições conveniadas, 14 são públicas.

    Reconhecido pelo Ministério da Educação, o curso, que será oferecido a partir do dia 20 de novembro, tem 380 horas, dispõe de 40 vagas para policiais civis e militares, guarda municipal, corpo de bombeiros e polícia técnica. Outras dez são destinadas à comunidade em geral, especialmente a militantes e profissionais envolvidos com direitos humanos.

    As inscrições para a comunidade são restritas a portadores de diploma de nível superior, com prioridade para aqueles com atuação e interesse em direitos humanos. Mais informações sobre o processo seletivo pelo telefone (65) 3615-8033.

    Juliana Meneses

  • Estão abertas as inscrições para o Fórum Nacional de Cursos Seqüenciais que será realizado nos dias  28 e 29 de abril, na  Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo. O objetivo do encontro, organizado pela Assessoria de Ensino da Vice-Reitoria Acadêmica, é divulgar, compartilhar e abrir discussão sobre os cursos e sobre a projeção que eles têm no Brasil com relação à demanda do mercado de trabalho.

    Estarão presentes o reitor da universidade, Davi Ferreira Barros; o vice-reitor acadêmico, Clovis Pinto de Castro; o reitor da Universidade da Amazônia, Edson Raymundo Pinheiro de Souza Franco, e Rubens de Oliveira Martins, representante da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). Representantes de outras instituições de ensino da região do ABC Paulista e de São Paulo participarão de palestras e demais atividades do fórum.

    As inscrições devem ser feitas no Departamento de Eventos Institucionais da Universidade Metodista, pelo telefone (11) 4366-5777, ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. (Assessoria de Imprensa da Universidade Metodista de São Paulo)

  • Já estão abertas as inscrições para o Fórum Nacional de Cursos Seqüenciais que será realizado nos dias 28 e 29 de abril, em São Bernardo do Campo (SP), na Universidade Metodista de São Paulo. O objetivo do fórum é conhecer, compartilhar e discutir os cursos seqüenciais e sua projeção no Brasil com relação à demanda do mercado de trabalho.

    Este é o primeiro evento que, em âmbito nacional, busca congregar as instituições brasileiras de ensino superior que mantêm esses cursos e querem conhecer experiências relevantes e trocar idéias, tendo em vista o aperfeiçoamento desta modalidade, bem como cultivar a qualidade da formação continuada que este curso superior propicia. Pretende contribuir, ainda, com saberes e conhecimentos destinados a instituições que desejam preparar-se para a implantação de cursos seqüenciais.

    O fórum será realizado no anfiteatro Sigma, localizado no Campus Rudge Ramos, Rua do Sacramento, 230, São Bernardo do Campo (SP). As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 4366-5777, Departamento de Eventos Institucionais da Metodista, ou na página da universidade na internet. (Assessoria de Imprensa da Universidade Metodista de São Paulo)

     

  • Reitores e professores das instituições de ensino superior discutem, em Brasília, proposta de reestruturação da arquitetura acadêmica das universidades brasileiras, no 2º Seminário Nacional Universidade Nova: Anísio Teixeira e a Universidade do Século XXI. O evento, promovido pela Universidade de Brasília (UnB), começou nesta quinta-feira, 29, no auditório Dois Candangos, e será encerrado no sábado, 31.

    Segundo Murilo Camargo, decano de ensino de graduação da UnB, a proposta da Universidade Nova é diferente das demais propostas já apresentadas para a educação superior. “O debate teve seu início nas universidades”, disse.

    Programação — No primeiro dia do seminário, pela manhã, foi realizada a mesa-redonda Anísio Teixeira e sua Concepção de Universidade, em que foram apresentados os projetos de reorganização acadêmico-curricular com base na concepção de Anísio Teixeira.

    À tarde, com o objetivo de discutir a proposta brasileira comparada com os diferentes modelos de arquitetura acadêmica das universidades no mundo, foram apresentados os modelos e sistema de educação superior norte-americano, europeu e latino-americano.

    Márcia Pontes, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apresentou o modelo unificado europeu de ensino superior, Processo de Bolonha, que é um compromisso de 46 países europeus, liderado pela União Européia. Nesse acordo, os países têm como propósito consolidar um espaço de educação superior, até 2010.

    Essa unificação, segundo Pontes, tem o objetivo de “aumentar a competitividade e a atratividade dos cursos superiores; melhorar a adaptação da formação dos egressos do ensino superior no mundo do trabalho e garantir mobilidade de estudantes e professores entre as instituições européias”.

    Gláucia Magalhães

  • O projeto Universidade Nova, que altera as formas de ingresso e também a estrutura curricular das faculdades, poderá atender a alta procura da sociedade por vagas no ensino público superior. Foi o que disse o professor Murilo Camargo, da Universidade de Brasília (UnB), nesta sexta-feira, 30, em Brasília, durante o 2º Seminário Nacional Universidade Nova.  

    Camargo tomou o Distrito Federal como exemplo da necessidade de ampliar o número de vagas públicas: das vagas nas instituições de ensino superior do DF, apenas 6,7% são públicas; dos 65 mil alunos egressos do ensino médio no DF e entorno, a UnB — única instituição  pública de ensino superior do Distrito Federal — atende, aproximadamente, quatro mil por ano. Daí se conclui, segundo o professor, por que é tão importante o projeto de expansão da UnB para os campi de Planaltina, Ceilândia e Gama, cidades-satélites de Brasília.

    Expansão — Expansão universitária foi o tema também da apresentação do professor Luiz de Souza Santos Júnior, da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Segundo Santos, “a universidade está se preparando para a expansão com novos cursos e uma oferta de mais de 2.400 novas vagas”. Sobre a proposta da UFPI para a Universidade Nova, Santos disse que já está sendo analisada e desenhada com o objetivo de ter mais ofertas para os egressos do ensino médio.

    Em seguida, foi apresentado o projeto pedagógico da Universidade Federal do ABC (UFABC), pelo reitor Luiz Bevilacqua. Criada em 2005, a UFABC é uma das dez universidades federais do projeto de expansão do MEC. Sua missão é formar profissionais em ciências naturais, matemática, computação e tecnologia para atender o pólo industrial da região metropolitana da capital paulista.

    Encerramento — Neste sábado, 31, os participantes, separados em quatro grupos de trabalho, discutem os requisitos da Universidade Nova. O encerramento está previsto para as 12h30, com a apresentação dos resultados do trabalho dos grupos pelos reitores Naomar de Almeida Filho, da UFBA, e Timothy Mulholland, da UnB.

    Gláucia Magalhães

Fim do conteúdo da página