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  • Lançada nesta quinta-feira, 27, no Palácio do Planalto, a primeira Universidade Aberta do Brasil (UAB) atenderá, em 2006, três mil alunos, funcionários de estatais, professores sem graduação e a comunidade em geral. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a qualidade da educação é o grande anseio do país. “O nosso desafio é mostrar que temos condições de superar este desafio.”

    A UAB irá funcionar, num primeiro momento, com cursos a distância de administração nos estados do Pará, Rio Grande do Sul, Ceará, Mato Grosso e Santa Catarina. Serão cerca de 16 pólos em cada estado, que permitirão o acesso à educação superior. O processo seletivo será em janeiro de 2006, com provas de português, matemática e conhecimentos gerais. As aulas têm início em março.

    O lançamento da UAB ocorreu durante o Fórum das Estatais pela Educação, em que 20 estatais assinaram um acordo com o governo federal e o MEC. O presidente do fórum, Alex Fiúza, classificou a iniciativa de importantíssima e disse que a educação é a única forma de superar a exclusão social e promover a inclusão educacional.

    A UAB ampliará, a partir de março de 2007, a escala de atendimento, com maior oferta de cursos e municípios participantes, disse o titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • A criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi o principal foco de discussão do Fórum das Estatais para a Educação que ocorreu nesta segunda-feira, 4, em Brasília. A UAB será lançada em setembro e as aulas devem começar já no início do próximo ano letivo.

    O titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, adiantou que o processo seletivo deverá ocorrer no princípio de 2006. O início das aulas está previsto para o mês março, com a realização dos cursos-piloto de administração em seis estados que já possuem estrutura para atender os cursos à distância.

    Na reunião, foi apresentado o modelo do projeto da criação da UAB, bem como da associação que irá promover a formação dos consórcios públicos que serão firmados com as instituições municipais e estaduais, juntamente com as instituições públicas federais. O próximo passo será aprofundar os temas discutidos e apresentá-los aos presidentes das estatais. “Nós temos, no dia 21 de setembro, o encontro do Pleno do Fórum das Estatais que apóiam a educação, e até lá a discussão estará num patamar bem avançado”, declarou o secretário.

    Segundo Ronaldo Mota, em 2006 algumas ações já estarão em curso. “A oferta de cursos de educação a distância em seis estados, enquanto projeto-piloto de curso de administração, já está consolidada.”

    Os cursos serão realizados no Rio de Janeiro, Pará, Ceará, Mato Grosso e Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo que em cada um dos estados existem cerca de 16 pólos que permitirão o acesso à educação superior.

    Processo seletivo – A seleção dos alunos se dará nos moldes de um vestibular gratuito presencial. O título de funcionário público deverá ter um peso maior no processo seletivo. Primeiramente, o foco da UAB é atender os funcionários das estatais, mas, por ser aberta, a universidade deve atingir qualquer cidadão que queira participar. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são as estatais que possuem a maior demanda por terem o maior número de funcionários.

    O secretário-geral do Fórum, Alex Fiúza, chamou a atenção para três pontos importantes na criação da Universidade Aberta do Brasil – dar oportunidade para todos os funcionários de estatais, formar todos os professores que não possuem graduação e dar acesso à universidade para todos os municípios do Brasil.

    A UAB irá oferecer cursos e programas a distância, em parceria com as universidades brasileiras, voltados para a expansão da educação superior. No Brasil, apenas 11% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior.

    Repórter: Sandro Santos

     

     

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 21, que pretende vincular todos os professores da educação básica à Universidade Aberta do Brasil (UAB). “Nosso objetivo é, num menor prazo possível, vincular cada um dos mais de 1,8 milhão de professores a um pólo da UAB”, afirmou. A declaração foi feita na abertura do 2º Encontro de Coordenadores do Sistema UAB, no auditório do MEC.

    Segundo o ministro, a expectativa é que todos os educadores do ensino básico sejam permanentemente estudantes universitários, seja na graduação ou na pós-graduação. “A formação permanente e continuada é uma exigência do processo de ensino-aprendizagem”, declarou. Atualmente, 42% dos professores da educação básica não têm a formação inicial exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

    A proposta apresentada por Haddad é uma das que constam no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), apresentado na semana passada a educadores de todo o País. De acordo com o PDE, a Universidade Aberta do Brasil é uma das medidas preparatórias ao plano que já está em curso. Na avaliação do ministro, quanto mais complementares forem as relações entre alunos, tutores e professores da UAB, melhor será o desempenho do projeto.

    Para o secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, o sistema da UAB articula várias ações na esfera federal, estadual e municipal. “Esse projeto amplifica boas experiências e repassa conhecimento às pessoas que ainda não têm formação adequada”, analisa.

    Debates — O 2º Encontro de Coordenadores do Sistema Universidade Aberta reúne os responsáveis das 50 instituições federais de ensino superior (Ifes) vinculadas à UAB. Em debate, a implantação da UAB para a oferta dos cursos em 2007, o processo de avaliação in loco dos pólos de apoio presencial, o processo seletivo para ingresso nos cursos, seleção e capacitação dos tutores presenciais e de docentes das Ifes. O evento termina na quinta-feira, 22.

    Flavia Nery

  • A Universidade Aberta do Brasil, instituída por decreto assinado nesta quinta-feira, 8, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem como objetivo expandir a oferta de cursos e programas de educação, principalmente no interior do país. Por meio da educação a distância, com um custo bem inferior ao da educação tradicional, pretende apoiar as ações de municípios e estados na qualificação dos docentes e dos estudantes brasileiros, utilizando, para isso, a estrutura das universidades federais.

    Prioritariamente, a Universidade Aberta vai oferecer cursos de licenciatura e formação inicial e continuada para professores da educação básica. Mas também serão ofertados cursos superiores nas diferentes áreas do conhecimento e para a capacitação de dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    Com o novo sistema, o governo federal espera reduzir as desigualdades de oferta de ensino superior entre as diferentes regiões do país, estabelecer um amplo sistema nacional de educação superior a distância e fomentar a pesquisa em metodologias inovadoras de ensino superior apoiadas em tecnologias de informação e comunicação.

    Frentes de atuação – Idealizada como uma alternativa ágil, desburocratizada e eficiente, a Universidade Aberta não caracteriza a criação de uma instituição federal de ensino superior. Pelo contrário, ao usar a estrutura da rede federal e articular iniciativas já implementadas pelas universidades públicas, ela amplia o alcance dos programas existentes.

    O sistema vai funcionar com duas frentes de atuação: de um lado, os cursos serão oferecidos e ministrados pelas próprias instituições federais de ensino superior; de outro lado, eles terão pólos de apoio presencial instalados e mantidos por municípios e estados interessados em disponibilizar ensino superior. Assim, o aluno, ao mesmo tempo em que conta com a certeza da qualidade do curso oferecido pelas instituições federais, recebe atendimento presencial em um dos pólos de apoio instalados e mantidos pelos entes federativos envolvidos. Os pólos devem manter uma infra-estrutura adequada, com laboratórios de informática, bibliotecas e salas de aula. Em 2007, já estarão em funcionamento 300 desses pólos, um em cada município.

    Projeto-piloto – Um projeto-piloto da Universidade Aberta está sendo colocado em prática este ano, com suporte especial das empresas estatais, especialmente do Banco do Brasil. Com a iniciativa, são oferecidas cerca de dez mil vagas no curso de administração em 18 estados e no Distrito Federal. As despesas de implantação do programa integram a dotação orçamentária já existente no Ministério da Educação e nas instituições federais de ensino superior.

    A educação a distância, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é citada no Plano Nacional de Educação como alternativa eficaz para ampliar a oferta do ensino superior, reduzindo as desigualdades regionais. Em diversos países do mundo, como Reino Unido, Espanha, China e Turquia, essa modalidade de ensino é adotada com o mesmo fim. No Brasil, seu uso favorecerá o desenvolvimento das áreas de interior e distantes dos centros urbanos, permitindo que os alunos possam freqüentar uma graduação, mesmo que não residam próximo à cidade onde está localizada a universidade ofertante. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

  • As Perspectivas para uma Futura Universidade Aberta do Brasil foi o principal tema abordado nesta segunda-feira, 18, durante o 3º Seminário Nacional da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), EaD nos Sistemas de Ensino e sua Influência no Mercado de Trabalho. O evento, que será realizado até o dia 20 deste mês nas dependências do Campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, será o marco das discussões sobre a possibilidade de implantação deste modelo de universidade.

    Na palestra de hoje, o titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, ressaltou que a importância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) verifica-se no caráter estratégico da educação superior e no desenvolvimento científico e tecnológico para o crescimento sustentado do país; na necessidade de aumento de vagas na educação superior para a inclusão de jovens com idade entre 18 e 24 anos; assim como para atender às exigências da educação continuada. Para Mota, a demanda de formação inicial e continuada de docentes para a educação básica e a necessidade de oferecer alternativas à formação continuada de profissionais junto às empresas e corporações também são importantes quando se fala em educação a distância.

    "A Universidade Aberta não seria mais uma instituição superior no país, e sim um novo conceito e uma necessidade urgente. Entre as características de uma universidade aberta estão: aberta na entrada, democratizando o acesso à população, flexibilizando os processos seletivos tradicionais; aberta no processo, oferecendo opções e atividades que incorporem tecnologias de informação e comunicação; aberta na saída, permitindo aos estudantes concluírem, encerrarem ou suspenderem seus estudos com maior flexibilidade, atendendo às suas necessidades", destacou o secretário.

    Mota salientou que haverá programas de bolsas para os estudantes e explicou que a seleção dos bolsistas deverá ocorrer a partir deste ano, com 200 pesquisadores, que teriam dois anos para desenvolver os projetos aprovados. Em 2006, deverá haver duas seleções semestrais, cada qual com seleção de mais 200 pesquisadores.

    Também deverá ser estimulada a organização de consórcios cooperativos entre a União, estados e municípios. A responsabilidade prioritária das universidades consorciadas será oferecer corpo docente qualificado, formulação dos projetos pedagógicos e dos recursos didáticos, cabendo ao consórcio a discussão e definição do planejamento curricular e pedagógico, preparação de roteiros de cursos, produção audiovisual, textos de acompanhamento e avaliação do aluno e do curso. 

    Mota explicou que os principais atributos da Universidade Aberta serão basear-se em educação a distância e tecnologias de informação e comunicação de aprendizagem flexível e promover estrutura organizacional própria, que deverá ser simples, pequena e ágil e comprometer-se com a excelência e eficiência do processo educacional. As tecnologias usadas serão televisão em circuito aberto, em conjunção com material impresso e internet. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Coordenadores de 25 universidades que integram o curso-piloto de administração a distância, oferecido pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), participaram na semana passada, em São Luís (MA), de um fórum nacional para avaliar o andamento da experiência. O encontro reuniu também representantes do Ministério da Educação, Banco do Brasil, Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão e reitores.

    O curso-piloto de administração é uma parceria da UAB/MEC, Banco do Brasil e 25 instituições de ensino superior de 17 estados e do Distrito Federal. As aulas, a distância, começaram em 2006, exclusivamente para atender 11 mil servidores do Banco do Brasil, dos quais, 619 são do Maranhão. Os fóruns ocorrem a cada bimestre para avaliar a metodologia, garantir a qualidade da formação, discutir métodos de aprendizado, formação continuada dos professores, produção de material didático e socialização de experiências.

    Para o coordenador do curso-piloto no Maranhão, Othon Bastos Filho, as perspectivas para a UAB no estado são excelentes. De acordo com ele, o êxito da experiência cria oportunidade para a abertura de novos cursos em 2008, entre eles, as licenciaturas em matemática e física. “Há, ainda, uma possibilidade muito grande de editarmos nova versão do curso de administração”, afirma. A UAB pretende fazer parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), para a oferta de cursos que hoje são presenciais na instituição, na modalidade a distância.

    Pioneiro — Por meio das universidades Virtual do Maranhão e Estadual do Maranhão, o estado foi um dos primeiros a firmar convênio com o MEC e a dar início ao curso-piloto de administração a distância. A aula inaugural foi em 30 de julho de 2006. O curso tem 619 alunos distribuídos em 15 pólos tecnológicos, localizados em São Luís, Balsas, Bacabal, Carolina, Colinas, Barra do Corda, Zé Doca, Santa Inês, Pedreiras, Caxias, Imperatriz, Codó, Brejo e Pinheiro.

    O método de aprendizagem inclui estudos individuais, com apoio do ambiente virtual de aprendizagem e livros didáticos, encontros presenciais com professores especialistas e acompanhamento pedagógico permanente com tutores.

    Um dos diferenciais do curso é o sistema de videoconferência, que opera na tecnologia IP. A TV da Universidade Virtual do Maranhão (Univima) adapta os sinais de tevê para a linguagem de internet, possibilitando ao aluno interagir em tempo real com os professores durante as videoconferências.

    Assessoria de Imprensa da Seed/MEC

  • O Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), foi tema do 3º Encontro de Educação a Distância promovido pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas (TO), nos dias 10 e 11.

    O evento reuniu professores e estudiosos da área com o objetivo de promover a discussão sobre a educação a distância no Brasil, as propostas do governo federal para ampliação desta modalidade de ensino, debater novas idéias e capacitar profissionais.

    O secretário substituto de Educação a Distância, Hélio Chaves Filho, reforçou, no evento, a importância do Sistema UAB, que permitirá o desenvolvimento de programas de formação de professores em nível superior, na modalidade de educação a distância. “Nessa estratégia, os professores de escolas de educação básica, que ainda não têm o diploma de curso superior, poderão estudar sem sair de suas cidades, propiciando o contato com novas tecnologias de informação e comunicação e seu uso pedagógico intensivo”, disse.

    UAB — Em junho de 2007 iniciarão as atividades em 174 pólos. Outros 117 ainda estão em fase de avaliação e adaptação, com início das atividades previstas para setembro deste ano. Ao todo, 291 pólos, em 288 municípios brasileiros, distribuídos em todos os estados da União, devem ofertar cerca de 60 mil vagas. O último edital do Ministério da Educação registrou 805 inscrições de propostas de pólos de apoio presencial pelo sistema UAB, com 123 propostas de instituições de ensino superior para oferta de cursos em 2008. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Balanço Seed

    Uma série de avanços em programas que utilizam recursos das tecnologias da educação a distância (EaD) é o destaque no balanço de 2005 da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). As ações vão da formação do professor que leciona nas classes do ensino infantil, fundamental e médio à consolidação da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que vai possibilitar a expansão da EaD em mais de cinco mil municípios no próximo ano.

    Na avaliação do secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota, o ano termina com um “convencimento muito grande” de que é fundamental a utilização das tecnologias da EaD na educação em todos os níveis. Ele explicou que a graduação e mestrado passam por etapas presenciais e obrigatórias e que não há EaD de bom nível que dispense, por exemplo, os laboratórios de recursos didáticos. Para formar um bom professor em educação a distância é preciso ter laboratórios de física, química, biologia, matemática e a participação de um tutor presencial. “As boas experiências no país estão associadas a uma presencialidade bastante significativa”, disse.

    Do conjunto de ações em EaD, destaca-se, em 2005, a criação da Universidade Aberta do Brasil, projeto do MEC com o Fórum das Estatais pela Educação e em parceria com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O primeiro vestibular será oferecido em fevereiro de 2006 para administração de empresas. Participarão seis instituições federais de ensino superior (Ifes) com o apoio do Banco do Brasil.

    No decorrer do ano, a Seed firmará convênios com municípios que desejam ter cursos de graduação, gratuitos e de qualidade, ofertados pelas Ifes, por meio da UAB. O edital com as regras e o calendário foi publicado no Diário Oficial da União do dia 20.

    De acordo com Ronaldo Mota, em 2006, será possível juntar a demanda por cursos de graduação com a capacidade de oferta e, simultaneamente, a capacidade financeira do MEC e o financiamento das estatais. “Nós queremos que as grandes estatais – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Infraero, Petrobrás, Correios, Eletronorte, BNDES – cooperem diretamente com os municípios na criação de pólos e que as Ifes possam colocar sua capacidade de ofertar cursos.”

    A prioridade do MEC, disse Mota, é atender à demanda de quase um milhão de professores em exercício no ensino básico que não têm a formação necessária. A capacitação será feita usando as tecnologias de EaD e eles serão incentivados a utilizar as mídias em sala de aula.

    A educação a distância assegurou presença em todos os programas de formação de professores criados pelo Ministério da Educação desde 2003. Hoje a Seed, em parceria com outras secretarias do MEC e com estados, municípios e universidades, desenvolve uma série de programas, entre os quais se destacam:

    Pró-Infantil  – Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil, com duração de dois anos, combina educação a distância e encontros presenciais. As primeiras experiências começaram em julho de 2005 em Sergipe, Goiás, Rondônia e Ceará, onde 1.600 professores fazem formação.

    Proformação – Dirigido aos professores que trabalham nas séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª), em classes de alfabetização ou na educação de jovens e adultos. O curso tem duração de dois anos e é realizado em parceria com os estados. Hoje, cerca de seis mil professores estão em formação em 12 estados.

    Pró-Licenciatura – Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício no Ensino Fundamental e no Ensino Médio oferece, gratuitamente, cursos de graduação a distância para professores da rede pública que atuam nas séries finais do ensino fundamental (5ª a 8ª) e no ensino médio. Já foram firmados convênios com 39 instituições públicas de ensino superior, em todas as regiões do país, para a oferta de 20 mil vagas em cursos de pedagogia, matemática, física, química e biologia. A partir de 2006, o programa atenderá todas as áreas da licenciatura.

    Pró-Letramento – Programa em parceria com estados e municípios para atualizar os conteúdos de português e matemática de professores da rede pública que lecionam nas séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª). O curso tem duração de dois anos e combina atividades presenciais e a distância. A primeira oferta ocorreu no segundo semestre de 2005 nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte.

    Rede Nacional de Formação Continuada de Professores – Firmou, em 2004, parceria com 19 universidades, em 12 estados e Distrito Federal, para a formação de professores da rede pública em cinco áreas: alfabetização e linguagem, ensino de ciências humanas e sociais, educação matemática e científica, artes e educação física e gestão e avaliação da educação.

    TV Escola – É um programa de capacitação, atualização e aperfeiçoamento de professores do ensino fundamental e médio da rede pública. Oferece 17 horas diárias de programas envolvendo documentários, debates, séries educativas, com horários alternativos, permitindo às escolas opções de gravação. De acordo com dados do Censo Escolar de 2004, atualmente 29,5 milhões de alunos e 1,2 milhão de professores em 47.900 escolas públicas têm acesso à TV Escola.

    ProInfo – Desenvolvido em parceria com os sistemas de ensino, o Programa Nacional de Informática na Educação tem o objetivo de democratizar o uso das tecnologias da informação e comunicação nas escolas públicas de educação básica. Os laboratórios de informática instalados pelo ProInfo beneficiam, atualmente, 5,8 milhões de alunos e 218 mil professores em 4.910 escolas públicas de 1.853 municípios. Entre 2004 e 2005, o ProInfo investiu R$ 10 milhões na aquisição de cinco mil computadores para a instalação de 500 novos laboratórios de informática, sendo 260 em escolas públicas e 240 nos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs).

    e-ProInfo – Desenvolvido pelo MEC, o Ambiente Colaborativo de Aprendizagem  torna disponível na internet um ambiente virtual de formação continuada a distância em diferentes áreas do conhecimento, envolvendo projetos pedagógicos de escolas, universidades federais e órgãos públicos. Cerca de 380 cursos de formação foram realizados pelas 116 instituições que usam o e-ProInfo, sendo que 259 cursos estão em andamento. O ambiente mantém um cadastro de mais de 40 mil usuários.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • O curso-piloto da Universidade Aberta do Brasil dará atendimento a 18 estados e ao Distrito Federal, ofertando cerca de dez mil vagas no curso de graduação a distância em administração. O anúncio foi feito pelo secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, na reunião do Fórum das Estatais pela Educação, ocorrida na terça-feira, 14, no Hotel Bonaparte, em Brasília.

    Segundo Mota, o curso-piloto triplicou a proposta inicial do projeto que pretendia ofertar 3,5 mil vagas em seis estados e no Distrito Federal. "Não poderíamos implementar a UAB nos moldes em que ela operará, a partir de 2007, sem termos aprendido a funcionar adequadamente com um projeto-piloto nos termos que formulamos em conjunto com o Banco do Brasil", declarou.

    O secretário destacou que as universidades indicarão pólos regionais, nos quais serão implementados o curso de graduação em administração com duração de quatro anos, sendo os três primeiros estruturados em base comum e um ano destinado às diferentes ênfases para o referido curso (a serem definidas pelas instituições). Em cada estado serão definidos, pelas universidades, locais dos pólos regionais e infra-estrutura para atendimento adequado aos estudantes nos encontros presenciais. O candidato terá um processo de tutoria ativa, em pólos regionais que, aliado ao uso da informática, permite o monitoramento do desempenho e fluxo de atividades, facilitando a identificação de possíveis dificuldades de aprendizagem.

    O processo seletivo, em abril, com o início das aulas previsto para junho, terá provas de português, matemática e conhecimentos gerais. A UAB ampliará, a partir de março de 2007, a escala de atendimento, com maior oferta de cursos e municípios participantes. Para isto, em 20 de dezembro de 2005, foi aberto o prazo para envio de propostas de criação de cursos a distância pala UAB que vai até 13 de abril.

    Prefeituras - As prefeituras de municípios interessadas em constituir pólos de apoio presencial devem até esta data encaminhar proposta à UAB com detalhamento da infra-estrutura física e logística (laboratórios didáticos e de informática, bibliotecas e recursos tecnológicos), descrição dos recursos humanos (tutores presenciais e equipes técnica e administrativa) e lista dos cursos que querem ver ofertados, com respectivo número de vagas.

    Conforme Mota, o Projeto Universidade Aberta do Brasil representa a convergência de esforços das instituições participantes do Fórum das Estatais pela Educação rumo à criação das bases da primeira Universidade Aberta (UAB) do país e tem se consolidado a partir de amplos e democráticos debates, particularmente da interlocução entre governo federal, empresas públicas, estatais e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Os 18 estados são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Pará, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Piauí e Pernambuco.  (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 16, que a Universidade Aberta do Brasil (UAB) representa uma mudança profunda no conceito de formação de professores no Brasil. “Pela primeira vez na história a União está assumindo, em colaboração com estados e municípios, a responsabilidade pela formação de professores da educação básica”, declarou o ministro durante a abertura do 1º Seminário Nacional para Coordenadores de Pólos de Apoio Presencial do Sistema UAB, em Brasília.

    Na avaliação de Haddad, a UAB vai estabelecer uma integração entre a educação básica e a superior com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino básico. “A educação básica depende do apoio das universidades federais no que diz respeito à formação de professores, e os quase 300 pólos da UAB que serão instalados em 2007 vão permitir essa conexão”, disse. O Sistema UAB foi criado pelo MEC em 2006 para oferecer cursos universitários na modalidade a distância.

    Este ano serão instalados 297 pólos de ensino que oferecerão 60 mil vagas, com investimento de R$ 167 milhões. Cada pólo presencial é coordenado por um professor de sua região de atendimento que deverá trabalhar para que o local seja um espaço social, acadêmico e cultural determinante para o desenvolvimento regional sustentável.

    Modelo — Segundo o secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, o Sistema UAB representa um novo modelo de expansão da educação superior pública. “Cada pólo tem a capacidade de atender 600 estudantes e quando todos os pólos estiverem em pleno funcionamento serão atendidos 180 mil estudantes por ano”, calcula.

    Os trabalhos serão desenvolvidos em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), que vai oferecer seu conhecimento acadêmico na formação de professores para o ensino superior na capacitação de docentes da educação básica.

    O seminário que termina nesta quarta-feira, 17, vai apresentar o Sistema UAB e fornecer orientações aos professores selecionados para a função de coordenação de pólo de apoio presencial nos municípios.

    Flavia Nery

  • A formação de professores do ensino básico está entre as prioridades do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Desde 2006, a Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com instituições públicas de ensino superior e com a adesão de estados e municípios, oferece formação inicial a professores em exercício que não tenham graduação. Este ano, a parceria abre 60 mil vagas em todo o país.

    No Tocantins, são 225 vagas, distribuídas nos quatro municípios-pólo: Ananás, Nova Olinda, Palmas e Wanderlândia. Ao todo, são quatro cursos em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

    Expansão universitária — Até o final de 2009, serão destinados R$ 67 milhões para a melhoria da infra-estrutura dos campi da UFT em Arraias, Araguaína, Gurupi, Miracema, Porto Nacional e Tocantinópolis. A instituição oferece 28 cursos e até 2009 atenderá 11 mil alunos. De acordo com o censo de 2005, Tocantins tem 32.384 alunos matriculados na educação superior.

    O Plano de Desenvolvimento da Educação foi lançado em abril pelo Ministério da Educação. Para inaugurar o PDE no Tocantins e garantir a participação do estado e dos 129 municípios da região, o ministro Fernando Haddad visita Palmas nesta quinta-feira, 4.

    Letícia Tancredi

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  • Os municípios goianos de Alexânia, Águas Lindas de Goiás e Formosa, que fazem limite geográfico com o Distrito Federal, serão atendidos pela Universidade Aberta do Brasil (UAB), programa desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). Serão oferecidas, até 2008, mais de 500 vagas em cursos de graduação em três pólos.

    Os cursos, a distância, serão ministrados pelas universidades de Brasília (UnB) e Federal de Goiás (UFGO). No pólo presencial de Alexânia, por exemplo, cem alunos já estão cursando letras e pedagogia, ambos ministrados por professores da UnB. Outras 60 vagas estarão disponíveis até dezembro para os cursos de artes visuais (graduação) e metodologias do ensino fundamental (pós-graduação), oferecidos pela Federal de Goiás.

    No pólo de Formosa, as aulas também já começaram com o curso de artes visuais (UFGO), que atende 50 estudantes. Para o ano que vem, estão previstos outros dois cursos: educação física (UnB) e especialização em metodologias do ensino fundamental (lato sensu – UFGO). Já o pólo de Águas Lindas ainda está em fase de implantação. O início das aulas está previsto para fevereiro de 2008.

    Panorama — Em todo o país, 280 pólos da UAB vão oferecer mais de 40 mil vagas em cursos de graduação e pós-graduação, na modalidade a distância. A meta do governo é que mil pólos do programa estejam em funcionamento até 2010. A realização dos vestibulares e o ingresso dos alunos já começaram.

    Criada pelo Ministério da Educação em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, a UAB visa, prioritariamente, à formação de professores que não tenham graduação; e de outros profissionais que tenham o ensino médio completo.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • O Fórum das Estatais para a Educação avançou na proposta de criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Serão constituídas três comissões para viabilizar a criação da Fundação de Apoio à UAB e foram definidos os critérios de certificação e do processo seletivo. Na próxima reunião, em 4 de julho, serão apreciadas as propostas discutidas nas comissões. A decisão foi tomada na segunda-feira, 13, em reunião no Ministério da Educação.

    Segundo as expectativas das instituições parceiras, a UAB já deve ter processo seletivo (vestibular) em setembro ou outubro deste ano e iniciar as aulas em março de 2006. A universidade abrirá a possibilidade de ampliação da oferta de vagas em cursos de graduação e pós-graduação para servidores e funcionários de empresas estatais e outros interessados na modalidade de educação a distância.

    “A Universidade Aberta do Brasil visa a aumentar o número de vagas na educação superior, com foco especial no atendimento aos servidores públicos e a outras carreiras de interesse do desenvolvimento do país”, disse Ronaldo Mota, secretário de educação a distância do MEC. “Ela também atenderá a carência na formação inicial de docentes para atuação na educação básica.”

    Na reunião, foram apresentadas propostas de educação superior a distância do Banco do Brasil e do Consórcio Cederj (Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro). No Rio, dez mil alunos são atendidos em 17 pólos estaduais, em cursos de licenciatura em biologia, matemática, pedagogia e informática. “Essas experiências serão consideradas na elaboração de uma proposta consolidada para a Universidade Aberta do Brasil”, disse Mota.

    Participaram do encontro representantes das empresas estatais, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e das universidades federais, além de autoridades estaduais e municipais. Pelo MEC, além de Ronaldo Mota, participou o secretário executivo, Fernando Haddad.

    Repórter: José Leitão

  • O projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB) encerrará no dia 13 de abril próximo o prazo de recebimento de propostas para a criação de cursos a distância. Também será a data final para apresentação, por parte de municípios, estados e Distrito Federal, de propostas de criação de pólos de apoio presencial para cursos a distância.

    As prefeituras interessadas em constituir pólos de apoio presencial devem encaminhar à UAB, até o prazo determinado, proposta com detalhamento da infra-estrutura física e logística (laboratórios didáticos e de informática, bibliotecas e recursos tecnológicos), descrição dos recursos humanos necessários (tutores presenciais e equipes técnica e administrativa) e uma lista dos cursos a serem oferecidos, com o respectivo número de vagas.

    Segundo a coordenadora-geral da UAB, Maria Medianeira Padoin, as instituições públicas estarão, por meio da educação a distância, mais próximas da comunidade. “A Universidade Aberta do Brasil permitirá que muitas das teorias que defendem integração de ensino, pesquisa e extensão sejam vivenciadas de maneira mais efetiva, dentro e fora das universidades”, afirmou.

    Expansão — Após o prazo estipulado, será feita a análise das propostas, entre 17 de abril e 30 de junho, com publicação do resultado no período de 3 a 7 de julho. Os convênios aprovados serão formalizados de 10 de julho a 31 de agosto. “Somente depois de cumpridas todas essas formalidades serão iniciadas as atividades para adequação dos pólos, preparação de tutores, produção de material didático e demais ajustes, o que deve ocorrer ainda este ano”, disse a coordenadora. O início dos cursos está previsto para março de 2007.

    Conforme Maria Medianeira, a criação da UAB é resultado de políticas públicas do Ministério da Educação para a democratização e a expansão do ensino superior. “A idéia é levar ensino superior público e gratuito a todas as regiões distantes dos grandes centros urbanos”, afirmou. A UAB pretende ampliar as alternativas dessa expansão com padrões de qualidade como forma de combate ao histórico quadro brasileiro de desigualdade de acesso à educação superior.

    Na sua  primeira etapa, a UAB será formada a partir da adesão voluntária das 55 universidades federais, além do conjunto de centros federais de educação tecnológica (Cefets), articulados e integrados com a rede de pólos de apoio presencial, criados e mantidos pelos municípios e estados. Cada pólo pode apoiar cursos a distância de diferentes instituições. “Assim, o estudante não precisa morar na cidade onde será instalada a sede da instituição consorciada, o que permitirá o atendimento a todo o território nacional, com a interiorização do ensino superior”, disse Maria Medianeira.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Foto: Tereza SobreiraSão Paulo — O Ministério da Educação vai receber 7,5 mil  computadores para serem utilizados em 150 pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB). As aulas terão início no primeiro semestre de 2007. Os computadores foram doados pela Intel, empresa da área de inovação tecnológica que firmou contrato com o MEC nesta quinta-feira, 21, em São Paulo.

    Outros 1,5 mil equipamentos serão utilizados em programas de inclusão digital, como o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo). “Até o fim deste ano, todas as escolas de ensino médio do País terão seu laboratório de informática”, garantiu o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O convênio prevê ainda a capacitação de 500 mil professores até 2011. “Mais importante do que os computadores é o reconhecimento da empresa ao projeto inovador de acesso à educação superior que é a UAB”, destacou o ministro.

    Prioritariamente, a Universidade Aberta vai oferecer cursos de licenciatura e formação inicial e continuada para professores da educação básica. Mas também serão ofertados cursos superiores nas diferentes áreas do conhecimento e para a capacitação de dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    Repórteres: Rodrigo Dindo e Sandro Santos

  • O ministro não contém o entusiasmo, tamanha a convicção de que o sucesso da Universidade Aberta do Brasil é apenas questão de tempo. Pouco tempo. Os municípios interessados em aderir têm até abril para enviar seus projetos, e ele acredita que a procura será enorme.

    Ao entrar na Sala de Cristal do Ministério da Educação, Fernando Haddad mal espera pelas perguntas. Diz que está animado com esta “grande inovação” concebida pelo governo federal e fadada a sensibilizar a sociedade brasileira. “Tenho a certeza que nós vamos ver no Brasil algo inédito, uma intensa mobilização social para que os prefeitos forjem os melhores projetos possíveis e tenham chance de ser selecionados.”

    O objetivo da UAB é aumentar o acesso ao ensino superior (limitado hoje a 10% da população de 18 a 24 anos), através de educação a distância. Todo prefeito que deseja oferecer um curso superior a distância com apoio de uma instituição federal de ensino pode apresentar um projeto de pólo de apoio presencial ao MEC.

    DivulgaçãoBasta oferecer as condições mínimas exigidas, por exemplo, para viabilizar a conexão à internet com banda larga e receber o conteúdo pedagógico. O espaço físico deve ser adequado e a proposta precisa respeitar a realidade local. E os monitores vão receber treinamento de tutores das universidades federais.

    Levar em conta as peculiaridades regionais é uma filosofia presente nas políticas públicas do ministério como um todo. Além de ser uma questão de respeito, é uma forma de inibir o êxodo para as metrópoles e promover o desenvolvimento local. “Um desenvolvimento mais simétrico do país, a não-necessidade de um jovem talentoso migrar para os grandes centros”, define o ministro. “Todo prefeito que tinha o sonho de trazer uma universidade federal para o seu município vai poder oferecer esta oportunidade única de acesso ao ensino gratuito, e de qualidade.”

    Haddad considera a educação a distância imprescindível para melhorar os indicadores num país do tamanho do Brasil. “Fazer isso no Chile, na Coréia, que são países pequenos, é uma coisa. Fazer isso num país em que 20% da população está na zona rural é outra. Então, temos de pensar em inovações institucionais, nos valendo da enorme revolução tecnológica que o mundo está vivendo, com o acúmulo de conhecimento nas nossas universidades, e disponibilizar isso para a população.”

    Na opinião dele, a qualidade do aprendizado se equivale à da educação presencial. “Antes, havia um temor de que a qualidade poderia ficar comprometida. Hoje, nós temos a segurança de que é possível oferecer educação a distância com a mesma qualidade, ou até mais. Porque todo o conteúdo passa por um crivo prévio, o que nem sempre é o caso na educação presencial. Você não confere a aula de todo professor antes de ele ministrar.”

    Repórter: Julio Cruz Neto

     

  • DivulgaçãoOs acordos de cooperação técnica para implantação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) serão assinados na 3ª Reunião Plenária do Fórum das Estatais pela Educação. A solenidade será realizada na quinta-feira, dia 27, às 15h, no Palácio do Planalto, com presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O projeto, que visa ao aumento da oferta de cursos e programas de educação superior a distância, foi criado no âmbito do fórum pelo Ministério da Educação, empresas estatais e Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A implementação se dará a partir de parcerias com universidades e consórcios públicos.

    A criação da UAB faz parte do conjunto de políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal para a educação, especialmente no que se refere à expansão universitária de qualidade e à promoção da inclusão social. No Brasil, apenas 11% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior.

    O projeto-piloto da UAB prevê a implantação, a partir de março de 2006, no Ceará, em Mato Grosso, no Pará, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, com cursos a distância de graduação em administração, cada um com cerca de 16 pólos de atendimento. A primeira parceria será firmada com o Banco do Brasil.

    De acordo com titular da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, o projeto será desenvolvido em parceria com as universidades públicas federais e estaduais. “Os cursos terão duração de quatro anos, os três primeiros estruturados em base comum e o último destinado às diferentes ênfases para o referido curso (a serem definidas pelas instituições)”, afirmou.

    Tutoria — O candidato será acompanhado por um processo de tutoria ativa, em pólos regionais. Com auxílio da informática, o processo permitirá o monitoramento direto do desempenho e o fluxo de atividades, o que facilitará a identificação de possíveis dificuldades de aprendizagem.

    A idéia é oferecer, inicialmente, três mil vagas no país, 600 por região. O processo seletivo, previsto para janeiro, deve ter provas de português, matemática e conhecimentos gerais, além da análise de títulos. “Trata-se de um marco histórico para a educação brasileira”, disse Mota. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A discussão sobre a implantação de cursos e pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) reunirá em Brasília nesta quarta-feira, 2, e na quinta, 3, coordenadores de pólos e representantes de instituições que oferecem os cursos. Será realizado o 1º Encontro Regional de Coordenadores do Sistema UAB da Região Centro-Oeste, no Hotel Lake Side (Setor de Clubes Norte), a partir das 9h.

    O encontro permitirá a troca de informações gerais sobre a implementação dos pólos e cursos, além de definir o processo de acompanhamento e supervisão. A proposta é incentivar o intercâmbio de experiências entre colaboradores do sistema UAB.

    Para o diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), Celso Costa, é  importante consolidar o planejamento estratégico da UAB de forma coletiva, contando com a colaboração de todos os envolvidos no processo. Com quase 40 mil alunos, a UAB é um programa do governo federal destinado a disseminar a oferta de cursos de educação superior por meio do ensino a distância. O programa conta com 289 pólos em todo o Brasil. Na Região Centro-Oeste, 18 pólos oferecem cursos de licenciatura a 2.650 alunos.

    Ainda este ano, o programa vai expandir a capacidade de atendimento. “Na Região Centro-Oeste, por exemplo, outros 28 pólos começam a entrar em funcionamento em agosto”, diz Costa. Outros 270 devem ser inaugurados até o fim deste ano. Com isso, a UAB vai atingir a marca de 613, o que representa o atendimento a cerca de cem mil alunos.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Municípios carentes e distantes das grandes capitais poderão ter acesso ao ensino superior público e gratuito com a implantação do sistema Universidade Aberta do Brasil. O programa de educação superior a distância deve beneficiar cerca de 60 mil estudantes de todos os estados brasileiros. Já existem 290 pólos instalados e 170 deles devem começar a funcionar em junho.

    Roraima é um dos estados que verá, em breve, o ensino superior chegar aos municípios mais remotos da região. Foram instalados sete pólos em municípios carentes, alguns próximos à fronteira com a Guiana ou localizados em terras indígenas. De acordo com Ville Medeiros, coordenador da UAB na Universidade Federal de Roraima, a intenção é atingir o maior número de pessoas, inclusive os índios.

    O coordenador considera que os pólos serão um avanço não só para seu estado, mas para toda a região Norte. “Os cursos trarão uma emancipação tecnológica, digital e de conhecimentos, além de reconhecimento para toda a região”, afirma. A previsão é de que em junho, 250 alunos iniciem cursos de física, química, economia, administração e comunicação.

    Outra atribuição importante da UAB, na região, será a formação de professores indígenas para atuar na alfabetização de suas comunidades. “A UAB dará condições básicas para a educação de muitos povos indígenas. Lá, nós não temos um grande aparato de profissionais formados, então isso cai como uma luva para potencializar toda a nossa região”, explica o coordenador.

    Pernambuco — A UAB também será fundamental para o desenvolvimento tecnológico dos municípios de Pernambuco. Quem afirma é a coordenadora do programa na Universidade Federal Rural do estado, Marizete Santos. “Apesar do grande potencial tecnológico da região, não temos profissionais com qualificação suficiente para atender à demanda das indústrias. Com a UAB, poderemos formar mão-de-obra, professores e desenvolver a região”, considera.

    A UFRPE possui quatro pólos instalados nos municípios de Pesqueira,  Ipojuca, Trindade e Limoeiro, além de dois na Bahia e um em Ananais, Tocantins. Quando entrarem em funcionamento, oferecerão cursos de licenciatura em computação e sistemas da informação. A coordenadora explica que cada pólo localiza-se propositalmente longe dos demais: “Escolhemos municípios distantes e localizados em regiões que possam realmente crescer junto com os cursos”.

    Os pólos que oferecem os cursos de sistemas da informação foram instalados em regiões mais próximas às indústrias. Já os de licenciatura em computação localizam-se mais no interior, onde a carência de professores da área é maior. Marizete lembra, ainda, que os cursos poderão resolver outro problema da região: “Nossos professores não usam, hoje, tecnologias nas salas de aula. Com a UAB, além de capacitá-los para isso, colaboraremos com a inclusão digital e com o suporte dos computadores da cidade”.

    Cíntia Caldas

  • Instituição com 39 anos, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) receberá, de 2008 a 2012, R$ 56,5 milhões do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) para ampliar o número de cursos de graduação e a oferta de vagas. A UFU tem sede em Uberlândia e um campus em Ituiutaba.

    Para ampliar o campus de Ituiutaba, o governo federal vai repassar à UFU R$ 23,5 milhões do Reuni, entre 2008 e 2009. Serão criados nove cursos de graduação e abertas novas vagas em administração (40 vagas), ciências contábeis (40), ciências biológicas (80), física (80), geografia (80), história (80), matemática (80), pedagogia (80), química (80). A meta é atingir 3.200 novas vagas até 2012.

    Com o Reuni, a Universidade Federal de Uberlândia deve ampliar de 57 para 79 o número de cursos de graduação presenciais. As matrículas passarão das 2.910 oferecidas em 2007 para 4.260, em 2012.

    A UFU foi autorizada a funcionar pelo Decreto-Lei nº 762, de 14 de agosto de 1969, e federalizada pela Lei nº 6.532, de 24 de maio de 1978.

    Assessoria de Comunicação Social


     

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