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  • Lançamento do PDE 

     

    Excelentíssimo senhor presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, excelentíssimo senhor presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, excelentíssimo senhor presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, excelentíssima ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, em nome de quem cumprimento e homenageio os meus colegas de ministério presentes, sobretudo pela generosidade que tiveram em somar esforços junto ao MEC para o anúncio dessas medidas, uma boa parte das quais interministeriais como vocês puderam constatar, senhores senadores, senadoras, deputados, deputadas, educadores, reitores, diretores de Cefets, de escolas técnicas e agrotécnicas, secretários estaduais e municipais de educação, prefeitos e governadores presentes:

     

    Eu vou tentar em trinta ou quarenta minutos, foi o prazo destinado para essa apresentação, provavelmente fazer aquilo a que vou dedicar toda a minha vida. Que é explicar e ajudar a executar em qualquer circunstância, como professor ou como ministro o PDE. Para facilitar a exposição, eu gostaria de inicialmente fazer referências a uma série de medidas interministeriais que foram tomadas, nas quais eu não vou me deter por muito tempo, ao longo da apresentação, mas sem as quais este plano de desenvolvimento não seria o mesmo. Faço referência, por exemplo, ao esforço do Ministério da Ciência e Tecnologia e ao Ministério das Comunicações. E se somar o Ministério da Educação que põe a tarefa de implantar nas escolas públicas os laboratórios de informática, que sem a conectividade que o Gesac vai propiciar, sem os conteúdos educacionais digitais que essa parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia vai propiciar, não teria a mesma serventia que terão em função desse arranjo de forças. Faço referência às portarias que foram assinadas com o Ministério da Saúde. Se queremos educação de qualidade, precisamos integrar as escolas públicas ao programa Saúde da Família, precisamos deflagrar, como fizemos com o Brasil Sorridente, o programa Olhar Brasil que vai garantir exames oftalmológicos para as crianças das escolas públicas e para os jovens e adultos do Brasil Alfabetizado.

     

    Se queremos a escola pública de tempo integral, temos que somar esforços com o Ministério da Cultura, o Ministério do Esporte, o Ministério do Desenvolvimento Social, para que possamos integrar as ações do governo federal e ajudar os municípios e os estados a integrarem as suas ações no âmbito local, para fazer com que a criança permaneça por mais tempo sob a responsabilidade da escola, em atividades extraclasse.

     

    Se queremos melhorar a infra-estrutura das escolas, precisamos somar esforços com o Ministério do Esporte e elencar critérios objetivos para construção de quadras poliesportivas, sobretudo naquelas localidades onde a infra-estrutura para a prática do desporto deixa muito a desejar.

     

    Se queremos uma educação de qualidade, precisamos contar com o BNDES, que acaba de aprovar créditos no valor de R$ 600 milhões, para, sendo generoso, renovar a frota de veículos escolares do Brasil. Eu digo sendo generoso, porque alguns veículos que estão deslocando as crianças das suas residências para as escolas são absolutamente inapropriados para isso. Nós precisamos e fizemos isso com a ajuda do Ministério das Cidades, com o Ministério do Desenvolvimento Econômico, a quem agradecemos a especificação de um veículo seguro para o transporte de crianças que vai possibilitar, com esses créditos do BNDES, a renovação de toda a frota circulante hoje no país em dez anos. Permitindo que ao final desse período, a frota que estiver sendo comprada agora tenha recursos de financiamento para sua contínua renovação.

     

    Nós não podemos conviver mais com crianças sendo transportadas em carroceria de caminhão, sendo transportadas em veículos sem a menor segurança para transporte de pessoas, quanto mais de crianças. Veículos que deveriam transportar cargas, muitas vezes sendo utilizados para fazer a criança chegar à escola. Isso tem que mudar, e mudar rapidamente no nosso país, se quisermos, como fizeram os países desenvolvidos, estabelecer um novo marco na educação brasileira, que inclui, evidentemente, a questão da locomoção, do acesso e da permanência das crianças na escola.

     

    Se nós pudéssemos sintetizar numa palavra, numa expressão o Plano de Desenvolvimento ora enunciado, eu diria que ele é a tradução legítima daquilo que eu e o ministro Tarso Genro, atual ministro da Justiça, e a nossa equipe que se mantém nos últimos três anos, fez questão, junto com os educadores de todo o país, de secretários municipais a reitores, defender como conceito estrutural do sistema educacional brasileiro, que vem a ser a visão sistêmica da educação.

     

    A visão sistêmica da educação que se traduz no compromisso do poder público, com todo o ciclo educacional, da creche à pós-graduação. E agora, neste dia, até mesmo com o pós-doutoramento nós estamos comprometidos, porque o Brasil perdia talentos para países desenvolvidos, porque formava doutores e não havia um programa de manutenção desses quadros de elevada competência técnica em território nacional. E graças ao ministro Sérgio Resende a ao presidente da Capes, Jorge Guimarães, nós estamos estabelecendo um programa que visa manter, mediante concessão de bolsas, o doutor colaborando com as instituições de ensino superior do país.

     

    Visão sistêmica que também se estabelece quando, pela primeira vez, nós anunciamos um programa para construção e expansão da rede de educação infantil, o Proinfância. No Brasil, nós ajudamos a construir escolas de ensino fundamental, de ensino médio, às vezes escolas técnicas, mas hoje  sabemos por todos os estudos internacionais, que se nós quisermos oferecer eqüidade no sistema de ensino, essa eqüidade se garante com a educação infantil. Essa eqüidade se garante fazendo a criança, sobretudo os filhos das famílias mais pobres do país, ter acesso à educação em tenra idade, para que as oportunidades sejam absolutamente equivalentes, e nós possamos oferecer a todos os brasileiros, rigorosamente, as mesmas condições e as mesmas oportunidades.

     

    Cito o Proinfância e o Programa de Pós-Doutorado da Capes e do NCT, para explicar o conceito de visão sistêmica que deve perpassar níveis, fases, modalidades e níveis de ensino.

     

    Nós também não abdicamos da intervenção do poder público em nenhum eixo que estrutura a educação. Da alfabetização de jovens e adultos, passando pela educação básica, profissional e tecnológica, até a educação superior, nós temos que estruturar o nosso sistema de ensino, de tal maneira a ampliar o horizonte educacional de todo brasileiro e de toda brasileira.

     

    Os pilares de sustentação desse projeto passam por financiamento adequado, passam por avaliação e responsabilização dos agentes públicos que comandam o sistema educacional, passam pela formação de professores e valorização do magistério e pela gestão e mobilização das comunidades.

     

    No campo da educação básica, o decreto mais importante que o presidente da República assina hoje é aquele que estabelece o plano de metas Compromisso Todos pela Educação. O que vem a ser esse plano de metas? Graças ao trabalho técnico elaborado pelo nosso instituto de pesquisas, o Inep, nós conseguimos conjugar dois indicadores que medem a qualidade da educação. O primeiro de fluxo e o segundo de desempenho nos exames nacionais de avaliação.

     

    Sobre fluxo, senhor presidente, eu gostaria de dizer que nós temos que desmontar duas indústrias que se criaram no país. De um lado a indústria da repetência, e de outro, a indústria da progressão automática. Nenhuma das duas nos interessa. Nós temos que criar um sistema desenvolvido de educação, pelo qual todos os alunos progridam, mas progridam aprendendo. Obtendo competências e habilidades compatíveis com a sua idade, para que nós não observemos mais o que tem sido a regra da criança chegar ao quarto ano, à quarta série do ensino fundamental sem aquelas competências mínimas para a sua idade, como saber ler e escrever, saber as operações matemáticas próprias da sua idade. Situação com a qual nós não podemos conviver mais. Queremos a progressão dos alunos, mas aprendendo de acordo com as suas possibilidades. Respeitada a sua idade, respeitado o seu sistema educacional, respeitadas até a cultura e a tradição da sua escola, mas sem perder de vista que o foco da escola é o aprendizado. É lá que se ensina, é lá que se aprende. E o resgate simples desse conceito talvez seja o conceito mais revolucionário desse plano de desenvolvimento da educacional. Fazer da escola o que ela nunca poderia deixar de ter sido, que é a igreja do saber. O local onde as crianças vão aprender, e vão se emancipar como indivíduos. É na escola, com ajuda das famílias, com a ajuda inestimada dos professores e dirigentes educacionais, com apoio dos governos locais e regionais, que essa construção se tornará possível.

     

    Eu gostaria de fazer uma referência à questão do financiamento. Nós estabelecemos um indicador de desenvolvimento da educação básica para todos os sistemas municipais do país. E o que se constata, senhores, é que não se encontra uma única cidade pobre, dentre aquelas com melhores indicadores de qualidade, não se encontra uma única cidade rica, dentre aquelas com os piores indicadores da qualidade. Portanto, àqueles que insistem em dizer que o volume de investimento na área da educação é o suficiente, a eles eu convido: estudem o trabalho e a radiografia feita pelo Ministério da Educação, pelo seu instituto de pesquisa, e vocês vão verificar que os municípios mais pobres desse país dependem, vigorosamente, da ação do governo estadual e do governo federal para promoverem a qualificação dos seus sistemas.

     

    O fato que nos chamou a atenção, é que dos mil municípios com os piores indicadores de qualidade, praticamente nenhum teve acesso a transferências voluntárias do FNDE. O que significa dizer que esses municípios muitas vezes sequer têm a capacidade técnica de responder a uma resolução do Ministério da Educação. E eu tenho dito, presidente, que se esses municípios não vêm a Brasília, se esses municípios não vêm ao MEC, é o MEC que tem que ir a esses municípios.

     

    Graças ao apoio da Unesco, oitenta consultores estão sendo contratados, e serão capacitados pelo Ministério da Educação, e farão uma verdadeira caravana da educação neste país, visitando cada um desses mil municípios, que o ministério quer ver atendidos daqui a doze meses. Nós estamos às vésperas do Dia Nacional da Educação, que é o dia 28 de abril. Nós estamos assumindo um compromisso de que no dia 28 de abril de 2008, daqui a um ano, no Dia Nacional de Educação, nós estaremos comemorando a assinatura de pelo menos mil planos de ação articulada plurianual com os municípios mais pobres deste país.

     

    Além disso, cada escola pública deste país também terá o seu indicador de qualidade. Esse indicador que vai variar de zero a dez, vai estabelecer metas para cada escola e para cada sistema educacional.

     

    Nós sabemos pela experiência que quanto pior a situação é relativamente mais fácil melhorar. Quem sai de um patamar muito elevado precisa fazer um esforço muito grande para conseguir uma melhora adicional. Quem sai de um patamar muito inferior, se contar com apoio técnico e financeiro da União, consegue despertar o seu sistema para a qualidade. Nós queremos, nos valendo do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), premiar as escolas que cumprirem as suas respectivas metas. De maneira que a escola, se tem um indicador de zero a dez em um ponto e a sua meta de um e meio para o ano de 2007, essa escola vai receber um adicional, não é punição, um adicional no seu PDDE, a partir de 2008, de 50% do valor.

     

    E se a escola for rural, não tendo feito a Prova Brasil, que é o exame aplicado em escolas públicas urbanas, todas receberão esse adicional. Porque no caso da educação no campo, antes de cobrar, senhor presidente, nós temos que estender as mãos. Nós temos que fazer chegar a essas escolas, por um bom tempo, os recursos financeiros necessários para equipá-las, para tornar a sua infra-estrutura digna do recebimento de professores e alunos, para garantir as condições mínimas e adequadas para que aquele estabelecimento receba digtitle_aliasnte o nome de escola pública. Nós precisamos garantir isso, independentemente de metas, porque a educação no campo será uma das prioridades do Ministério da Educação. E não é por outra razão que o Proinfo, que é o programa de laboratórios de informática, está sendo modificado e criado o Proinfo Rural. Se estamos falando em inclusão digital, temos que falar de inclusão digital também no campo, e não só na cidade. O transporte escolar com a ajuda do BNDES; o Brasil Alfabetizado, que vai recrutar professores da rede pública para se tornarem professores alfabetizadores, sobretudo no campo, onde está o brasileiro não- alfabetizado; e a parceria com o Ministério das Minas e Energia que se comprometeu a priorizar, no âmbito do programa Luz para Todos, a conexão de todas as escolas públicas à rede elétrica. O que vai ser possível com essa mudança e priorização que foi acatada pelo ministro Silas Rondeau. Nós temos ainda 1,5% das nossas crianças em escolas sem energia elétrica. São 18 mil escolas, o número assusta, mas é 1,5 % da matrícula. Mas nenhum aluno pode permanecer numa escola que não esteja minimamente equipada para receber equipamentos que o Ministério da Educação passa a destinar, como é o caso tanto dos laboratórios como do programa TV Escola e DVD Escola.

     

    Eu já me referi ao programa Mais Educação, que tem a intenção de aumentar a jornada, sob a responsabilidade da escola, das crianças das escolas públicas.

     

    A Provinha Brasil, que já foi discutida na imprensa no último mês. A idéia de que nenhum aluno possa chegar aos oito anos sem saber ler e escrever. Portanto, nós estamos rompendo com o ciclo que não tem solução. Um ciclo que apura as competências adquiridas pelo aluno só aos 10 ou 11 anos de idade, situação em que há pouco a se fazer. Nós temos que acompanhar o processo de alfabetização com todo respeito à idade da criança, mas a partir dos seis anos, para garantir que aos oito todos estejam alfabetizados, e aos dez todos sejam capazes de atender aos requisitos mínimos de qualidade, expressos nas matrizes dos exames de avaliação nacional.

     

    Dentro desse contexto, entra também em parceria com o Centec e o Itaú Cultural uma encomenda do presidente de muito tempo, a olimpíada Escrevendo o Futuro da Língua Portuguesa.

     

    A implantação, já referida pelo presidente, dos mil pólos da Universidade Aberta. Eu gostaria de divulgar, senhor presidente, que o segundo edital foi respondido por nada menos do que 800 municípios. Ou seja, no primeiro edital, nós tivemos 400 propostas, 300 das quais aprovadas e com previsão de início de atividade em 2007. No segundo edital, nós obtivemos a resposta de 800 municipalidades, para selecionar 200 pólos a cada ano. Daqui, até o final do seu mandato, para que nós tenhamos os mil pólos instalados. E cada professor de educação básica deste país filiado a uma universidade pública federal, estadual ou municipal. Garantindo a formação inicial e continuada permanente para o nosso magistério. O que evidentemente se soma à iniciativa de fixação do Piso Nacional do Magistério, que já se encontra no Congresso Nacional, e que certamente será aperfeiçoado pelos deputados e pelos senadores.

     

    O presidente também fez referência às ações no âmbito da educação especial, na construção das salas de equipamentos adequados para recepção desses alunos. Que são as salas de recursos multifuncionais. São 400 salas multifuncionais por ano. A eletrificação das escolas públicas, a que eu já me referi. A Gesac, a que eu já me referi.

     

    Editais de conteúdos digitais. Sobre isso eu gostaria de um breve esclarecimento. Muitas vezes um pesquisador faz um estudo e chega à conclusão de que um computador na escola não ajuda o desempenho, o que muito provavelmente é verdade. Mas nós temos hoje segurança em dizer que a inclusão digital na sua inteireza inclui o laboratório de informática, a conexão com a internet e o acesso a conteúdos digitais educacionais. Nós não temos mais a menor dúvida de que se impacta muito favoravelmente à qualidade da educação básica, como vai ser constatado a partir da divulgação de um estudo, que já está pronto, do Inep, demonstrando essa correlação. O Proinfância, que são as creches financiadas pelo governo federal. O programa A Caminho da Escola, que eu também já falei. O PDDE.

     

    No caso da alfabetização, nós estamos fazendo uma mudança muito significativa no desenho do Brasil Alfabetizado. O que nós queremos daqui para frente é que os professores da rede pública sejam os professores alfabetizadores.

     

    Do nosso magistério na zona rural, 62% estão em regime de 20 horas. É na zona rural que se encontra o público por excelência do Brasil Alfabetizado. Se nós conseguirmos recrutar esses professores da rede pública, e no contraturno formar uma turma de jovens e adultos de alfabetização, nós vamos garantir várias coisas simultaneamente. Pelo menos três. A primeira delas: fazer o Brasil Alfabetizado chegar àquele que mais necessita do programa. Em segundo lugar: remunerar mais adequadamente os professores que vão ser bolsistas da União, a partir da sua adesão ao programa. E em terceiro lugar, nós vamos permitir a capacitação desses professores, não apenas para a alfabetização de jovens, mas também para a alfabetização das crianças. Uma vez que é nessas mesmas localidades que a taxa de analfabetismo de crianças de 10 a 15 anos é superior a de todo o país. São três subprodutos importantes desse redesenho do Brasil Alfabetizado.

     

    A meta do Brasil Alfabetizado é credenciar 100 mil professores bolsistas, que receberão, em conta corrente própria desses professores, a bolsa prevista no programa.

     

    Na hora da educação profissional, presidente, o senhor fez menção a 150 cidades-pólo que serão anunciadas hoje. Eu quero lhe dizer, presidente, com toda a segurança, serão sete ministérios envolvidos na definição dessas cidades. Governadores, secretários estaduais, secretários municipais consultados para definição dessas cidades. O senhor poderá até ser, injustamente, acusado de ter esquecido algum município. Mas eu quero dizer que jamais alguém vai poder dizer que o senhor esqueceu do Brasil na área da educação profissional.

     

    O senhor assume a Presidência da República em 1° de janeiro de 2003, com 140 escolas técnicas instaladas. E eu lembro ao senhor que a primeira foi instalada em 1909 por Nilo Peçanha. De 1909 a 2002, o governo federal instalou 140 escolas técnicas no país. O senhor deixará como legado do seu segundo mandato, contando com o plano de expansão do primeiro, 354 escolas técnicas federais. São 64 escolas técnicas que ficarão prontas até 2007, e de 2008 até 2010, outras 150 escolas técnicas. Não, são 140 mais 214. Não estou tão bom na tabuada.

     

    Ainda no que diz respeito à educação profissional, nós estamos relançando o Proep, o Proep 2, que mantém o nome, mas muda o caráter do Proep 1. Que é o fato de estarmos apoiando as redes estaduais de educação profissional, sobretudo no que diz respeito à integração da educação de ensino médio com a educação profissional.

     

    Nós estamos remetendo para o Congresso Nacional o aperfeiçoamento da LDB. Nós queremos fortalecer o ensino médio propedêutico, mas por outro lado, o ensino médio integrado à educação profissional. Para isso, o Proep vai ajudar, mas o edital, lançado pela Seed, que cria uma espécie de universidade aberta do Brasil de nível médio integrada à educação profissional, vai permitir às escolas de ensino médio das periferias das grandes metrópoles um apoio da União que nunca tiveram. E nós vamos poder, nessas regiões metropolitanas, nas mesmas escolas de ensino regular, nos valermos desse equipamento, para à noite, à tarde, ou de manhã oferecer um complemento aos estudos da juventude, que vão permitir a ela uma formação geral, como é obrigação do ensino médio regular, mas também um acesso a uma profissão.

     

    E nós vamos, com isso, presidente, com toda certeza, verificar que os índices de desemprego dessa faixa etária vão cair drasticamente, porque tudo o que o jovem quer é trabalhar e para isso ele precisa de uma profissão.

     

    Além disso, nós estamos encaminhando, 30 anos depois de criada a Lei de Estágio, que é de 1977, do então ministro Ney Braga, uma reformulação completa das normas regulando o estágio. Gostaria de agradecer ao ministro Marinho, ao ministro Lupi, que assinam o projeto de lei, junto com o Ministério da Educação, encaminhado ao Congresso Nacional.

     

    Estágio é ato educativo. Estágio não é expediente de precarização de mão-de-obra no país, senhor presidente.

     

    Há vários projetos tramitando no Congresso Nacional, já fizemos uma compilação de todos os projetos, agregamos o trabalho feito pela comissão instituída pelo MEC e o Ministério do Trabalho e conseguimos chegar a um projeto de lei consensual para remetermos ao Congresso Nacional. Nós queremos promover o estágio, mas nós não queremos que o estágio seja um expediente de substituição dos trabalhadores. Nós queremos que os estudantes tenham a oportunidade de ingressar numa fábrica, num escritório, num hotel, aprender turismo, aprender contabilidade, aprender gestão, mas nós temos que tratar esses estudantes como tal. E as atividades do estágio têm que estar minimamente integradas aos currículos do ensino médio, se nós quisermos que esses alunos saiam com uma qualificação profissional.

     

    Nós estamos avançando muito na educação profissional ao integrá-la ao ensino médio, ao expandirmos a rede federal de educação profissional e, sobretudo, regulamentando a lei de estágio.

     

    Eu queria, antes de passar para a educação superior, finalizando a minha apresentação, fazer um agradecimento aos três conselhos Concefet - Conselho Nacional dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica, Coneaf - Conselho das Escolas Agrotécnicas e Condetuf - Conselho das Escolas Técnicas vinculadas às universidades federais, que representam todas as escolas técnicas, Cefets e escolas agrotécnicas do país, inclusive aquelas vinculadas às universidades. Nós, a muitas mãos, criamos um novo conceito pedagógico da educação profissional que é o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Nós queremos, senhor presidente, que essas 150 novas escolas tenham um novo perfil acadêmico, um perfil que atenda à educação básica, um perfil que forme professores, sobretudo nas áreas de física, química, biologia e matemática para a rede pública de ensino regular e que tenha um compromisso com a educação tecnológica de nível superior, mas montada para os novos arranjos produtivos locais.

     

    Eu agradeço a participação dos diretores aqui presentes na formatação do decreto que cria um novo modelo de educação profissional que é o Ifet, e que eu tenho certeza que vai ser saudado por especialistas em educação profissional e por cientistas de todo o país que reclamam há muitos anos de um apoio mais enfático do governo federal na área da formação científica e da divulgação científica.

     

    Na área da educação superior, os desafios não são menores, nós, em parceira com a Andifes, eu cumprimento o reitor Paulo Speler, presidente da Andifes aqui presente, resolvemos encarar um desafio enorme, reitor, que é o de reestruturar do ponto de vista acadêmico as nossas instituições para que possamos cumprir esse desafio colocado pelo presidente da República de acolher um número muito maior de jovens brasileiros nas nossas universidades.

     

    Nós estamos criando um colchão orçamentário para cada instituição de 20% de seu orçamento total para financiar esses projetos de reestruturação e expansão, cujos objetivos centrais são flexibilidade curricular, aproveitamento de créditos, mobilidade estudantil, cursos noturnos, assistência estudantil para garantir a permanência dos jovens de baixa renda nas nossas universidades, uma visão mais larga do que é a graduação, evitar a profissionalização precoce dos nossos jovens para que eles possam ter uma formação geral robusta antes de escolher uma profissão.

     

    A Andifes teve um papel destacado na formatação desse decreto e eu tenho a certeza de que nos próximos anos nós vamos poder ampliar e muito o acesso à educação superior pública de qualidade da nossa juventude que vai contar, além da expansão da universidade pública federal, com mais bolsas do programa Universidade para Todos por uma simples modificação da lei do Fies.

     

    Eu quero esclarecer isso com alguma calma. Muitas instituições de ensino superior não aderiam aos inúmeros programas de refinanciamento de dívidas e nós fomos investigar a razão disso, por que instituições devedoras não aderiam a programas de refinanciamento de dívida ativa. E nós encontramos a resposta, é relativamente simples, essas instituições não podiam usar os títulos que recebem do financiamento estudantil para o pagamento de dívida passada, mas apenas de tributo corrente. O que essa lei encaminhada ao Congresso Nacional fará é permitir que as instituições possam usar os títulos que recebem do governo federal do Fundo de Financiamento Estudantil também no pagamento das suas dívidas pregressas que serão consolidadas a partir desse programa.

     

    Então, temos aí dois importantes programas que vão ampliar e muito o acesso à educação superior que será qualificada por esses dois programas como nós podemos verificar no último Enade, que demonstrou que os alunos do ProUni têm desempenho superior em todas as áreas analisadas do que o dos alunos pagantes, o que comprova a regra, clara ao Ministério da Educação, de que é possível, sim, compatibilizar acesso e qualidade na área educacional.

     

    Eu gostaria de dar em primeira mão, e agradeço aos ministros Guido Mantega e Paulo Bernardo por esse ato corajoso de confiança nas universidades federais. A área econômica resolveu reunir esforços junto com o Ministério da Educação para caminharmos um tema que é caro a nossa universidade, que é a questão da autonomia universitária. Presidente, reitor Paulo Speler, assinar um decreto que durante dois anos foi discutido no âmbito do governo, que é um decreto que recebeu a alcunha apropriada de faxina da Andifes, um decreto que remove uma série de penduricalhos que inibia o exercício da autonomia por parte das nossas instituições. E no bojo desse decreto um dado muito importante é de que todas as universidades federais vão contar, a partir de hoje, com um banco de professores, um banco de professores à prova de sucateamento, porque quando um professor se exonera ou quando um professor se aposenta nós criamos os mecanismos necessários para a reposição automática do corpo docente, evitando que as universidades passem pelo constrangimento sofrido no passado.

     

    Senhoras e senhores, é um conjunto de mais de 40 medidas, todos têm uma agenda, a hora do almoço se aproxima. Nós teremos a oportunidade de discutir detalhes pela imprensa, na Comissão de Educação do Senado, na Comissão de Educação da Câmara e no próprio Ministério da Educação de todas as questões que foram levantadas e argüidas por todos vocês que ajudaram na construção desse plano. O MEC, como sempre esteve, continuará aberto a sugestões e se nós pudermos aperfeiçoar o nosso trabalho, nós não relutaremos em admitir eventuais falhas para que esse plano possa ser abraçado por todo o país como um plano de Estado ou um plano de uma geração e não um plano de partido ou um plano de um governo. Muito obrigado, bom dia a todos.

     

  • Foto: Wanderley PessoaFoi usando raciocínio, dedicação e quebrando a cabeça que o estudante com múltiplas deficiências, Paulo dos Santos, 17 anos, aluno da 7° série da Escola Classe 405 Sul, em Brasília, venceu, em 2005, a 1° Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). As inscrições para a 2ª Obmep podem ser feitas até 2 de junho, e a primeira etapa da competição começará em 29 de agosto.

    Segundo Paulo, que ganhou a medalha de ouro das mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o segredo está em não querer só ganhar, mas, sim, dar o melhor de si. "Quando pensamos só em ganhar, esquecemos o objetivo de dar o melhor. Assim, acabamos não ganhando por causa da preocupação. Ficando tranqüilos, podemos dar o melhor de nós mesmos", diz o aluno.

    O estudante, que tem artrite reumatóide - que gera deficiência física, visual e auditiva, superou todas as expectativas. Venceu os 10,5 milhões de estudantes que participaram da competição, que envolveu 31.028 escolas da rede pública. Embora tenha passado a gostar mais de matemática depois da olimpíada, seus planos são estudar programação de computadores ou teologia, temas que acha interessantes.

    Inscrições -  Iniciativa do MEC com o Ministério da Ciência e Tecnologia, a competição terá duas etapas, com uma prova em cada: a primeira no dia 29 de agosto e a segunda em 18 de novembro. O objetivo é estimular o estudo da matemática por meio da resolução de problemas que despertem interesse e curiosidade de professores e estudantes. Podem participar os alunos das escolas públicas municipais, estaduais e federais. A inscrição é individual e feita pelas escolas. Haverá provas em três níveis de ensino: I, para 5ª e 6ª série; II, para 7ª e 8ª; e III, para ensino médio.

    Segundo a diretora do Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Lúcia Lodi, a expectativa é a melhor possível, uma vez que os resultados foram ótimos no ano passado. Em 2005, participaram mais de dez milhões de alunos de 31.030 escolas, de 5.197 municípios brasileiros. "A olimpíada de matemática é importante para estimular os alunos numa das disciplinas em que há mais dificuldades", afirma a diretora.

    As escolas interessadas devem acessar a página eletrônica da Obmep. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones 0800-616161 e (21) 2529-5084.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Vêm de Recife e Jaboatão dos Guararapes (PE), de Vitória da Conquista e de Juazeiro (BA), de Guaratinguetá (SP) e de Contagem (MG) os estudantes brasileiros ganhadores do 3º concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul. Eles concorreram, na etapa nacional, com 95 colegas de 25 estados que apresentaram trabalhos sobre o tema Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade.

    O concurso Caminhos do Mercosul é uma iniciativa do bloco de países – Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai e os associados, Bolívia e Chile – que visa promover a integração regional através da educação. A cada ano um país fica responsável pela escolha do tema e por organizar o passeio. Ao todo são selecionados 36 estudantes, seis de cada país, que ganham uma viagem para conhecer a cidade que é tema do concurso. Em 2003, o concurso foi organizado pela Argentina e em 2004, pelo Chile. Este ano, de 2 a 9 de outubro, a viagem será para conhecer Brasília. Na edição de 2005, os alunos brasileiros vencedores do concurso se identificaram como leitores de jornais, revistas, livros e também como pesquisadores. A maioria gosta de literatura, mas os textos sobre política também atraem esses jovens.

    Vencedores - Estudante de 17 anos e no terceiro ano do ensino médio, Vanessa Veiga de Oliveira, de Contagem, Minas Gerais, escreveu o conto Brasília sob outro ângulo para homenagear a capital do país e se classificou em terceiro lugar. Ela diz que gosta de escrever, tem boas notas em língua portuguesa e que lê regularmente jornais, revistas e livros. Neste ano está dedicada às obras pedidas para o vestibular do curso de comunicação social da Universidade Federal de Minas Gerais: Grande Sertão, Veredas, Um Certo Capitão Rodrigo, Carta de Pero Vaz de Caminha, Patativa do Assaré. Ela estuda no Colégio Lagoa da Pampulha onde fez dois anos de língua espanhola.

    Caroline Gomes Cajuí tem 16 anos e cursa a segunda série do ensino médio como bolsista no Centro Educacional do Médio São Francisco, em Juazeiro, na Bahia. Obteve o segundo lugar contando a história Brasília, a cidade da esperança. Caroline tem expectativa de conhecer Brasília e os colegas dos outros países. Gosta de escrever e adora literatura brasileira. Atualmente está lendo Vidas Secas e O Quinze.

    Com 16 anos e na segunda série do ensino médio, Heider Amaral e Silva considera uma oportunidade ímpar poder conhecer Brasília e os estudantes de outros cinco países. Aluno do colégio público Luís Eduardo Magalhães, em Vitória da Conquista, Bahia, Heider dedicou cerca de 50 dias na pesquisa na internet, na biblioteca da escola e fazendo resumos até descobrir Ubirajara Brito, um amigo do arquiteto Oscar Niemeyer a quem entrevistou. Foi a partir da entrevista que ele decidiu fazer uma monografia sobre o arquiteto e sua obra e também se encantou com a arquitetura como profissão.

    Juliano Maia Braga Martins, 17 anos, terceiro ano do ensino médio, também se dedica à leitura. Atualmente lê Ditadura Escancarada, de Hélio Gaspari, e se prepara para o vestibular do curso de Direito. A idéia de participar do concurso foi de seu professor de História que orientou a pesquisa nas bibliotecas da escola e do município e na internet. Ele usou o tempo das férias de julho para pesquisar e escrever a monografia Brasília, flor do cerrado. Juliano estuda no Instituto Nossa Senhora do Carmo, em Guaratinguetá, São Paulo.

    Vêm do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) dois selecionados ao prêmio. Juliana Melcop de Castro Schor, 16 anos, da segunda série do ensino médio, fez o conto Areia, Curvas e Poesia: psicologia de uma composição e conquistou o primeiro lugar no prêmio. Para pesquisar e escrever, Juliana contou com a orientação de dois professores de literatura. Ela visitou Brasília aos 11 anos, mas sua expectativa agora é conhecer a cidade sob outro ângulo, além da possibilidade de conviver com estudantes da mesma idade dos países do Mercosul. Rhemo Antônio Guedes da Silva, 17 anos, da terceira série, também estuda no Colégio de Aplicação da UFPE. Ele apresentou o ensaio Brasília: cidade-síntese de um sonho Brasil. Também contou com apoio de um professor de português e de uma ex-professora de história. Rhemo diz que gosta de ler temas relacionados com política e se prepara para o vestibular do curso de Ciências Sociais. Ele concentrou sua pesquisa na biblioteca da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), na internet e comprou livros sobre Juscelino Kubitschek. Juliana Schor e Rhemo da Silva esperavam o tema do concurso de 2005, pois um estudante do Colégio de Aplicação concorreu e ganhou o concurso em 2004 e viajou ao Chile.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • São de Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul os seis alunos do ensino médio vencedores do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul, que este ano, pelo sistema de rodízio entre os países que integram o bloco, foi conduzido pelo Paraguai.

    O prêmio é uma viagem cultural de nove dias a Assunção, capital do Paraguai, a pontos históricos do país e à Iturbe, área rural indígena onde o poeta Augusto Roa Bastos, que é tema do concurso, passou a infância. Os estudantes farão a viagem em conjunto com colegas do ensino médio selecionados em concursos na Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai, de 12 a 19 de outubro.

    Participaram do concurso alunos nascidos em 1989 e 1990, matriculados no ensino médio regular nas redes públicas e privadas. A comissão julgadora, constituída por técnicos do Ministério da Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), avaliou 63 trabalhos enviados pelas secretarias de Educação de 17 estados. Cada secretaria podia mandar até cinco trabalhos para concorrer à etapa nacional. O tema do concurso definido pelo Ministério da Educação do Paraguai foi Abrindo o Portão dos Sonhos com Augusto Roa Bastos, Poeta e Andarilho. A vida e a obra do poeta, escritor, jornalista e roteirista Roa Bastos podia ser tratada em formato de monografia, ensaio, conto ou investigação histórica, entre cinco subtemas: A Narrativa de Augusto Roa Bastos; Augusto Roa Bastos, o Poeta; Eu, o Supremo; Filho de Homem; O Exílio de Augusto Roa Bastos.

    Vencedores

    Marcelo Carvalho Modesto, 17 anos. Estuda na 3ª série do ensino médio no Centro Educacional Genny Gomes, em Caxambu, Minas Gerais. Marcelo ganhou com o trabalho Eu, o Supremo – relatando uma história paradoxal.

    Juliana Melcop de Castro Schor, 17 anos. Estuda na 3ª série do ensino médio no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife (PE). Juliana participou com o texto Augusto, aquele que é – alfa e ômega.

    Taiana Messias Vanzellotti, 16 anos. Estuda na 3ª série do ensino médio no Centro Educacional Santa Isabel, em Porto Alegre (RS). Ela concorreu com o trabalho O Exílio de Augusto Roa Bastos.

    Thiago Victor de Gusmão Batista, 17 anos. Estuda no Colégio Adventista de Lorena, em Lorena (SP). Está na 3ª série e participou com Eu, o Supremo.

    Dianifer Paula Rainer, 17 anos. Estuda na Escola Estadual de Ensino Médio Maria Araci Trindade Rojas, em Caxias do Sul (RS). Está na 3ª série e venceu com o ensaio As Infinitas Memórias de Roa Bastos – Eu, o Supremo.

    Isabela Fabiane Lamounier, 16 anos. Estuda na 2ª série do ensino médio na Escola Estadual Monsenhor Alfredo Dohr, em Lagoa da Prata (MG). Seu trabalho foi O Exílio de Augusto Roa Bastos.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Os 27 estudantes vencedores do concurso nacional de frases do Projeto MEC/Nestlé Brasil de Valorização da Criança e do Adolescente visitam nesta quarta-feira, 19, o Congresso Nacional, a Catedral, o Parque Ermida Dom Bosco e a Torre de TV, que constituem parte do roteiro cívico, religioso e turístico de Brasília. Na sexta-feira, 21, às 14h30, os alunos e seus professores receberão, no MEC, certificados de participação.

    Na edição 2005/2006 do concurso, professores e estudantes de 5ª a 8ª série do ensino fundamental público e da educação de jovens e adultos escreveram frases sobre os valores humanos. Participaram 5.844 escolas de todos os estados e do Distrito Federal. Os temas mais tratados nas frases foram respeito, honestidade e solidariedade.

    Para incentivar o estudo sobre o que são e a importância que têm os valores humanos na vida dos cidadãos, as escolas receberam dos promotores do concurso o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e um caderno sobre os valores humanos. A leitura do ECA e os trabalhos com o caderno foram realizados pelas escolas entre os meses de março e abril deste ano. Depois, cada escola escolheu sua melhor frase e encaminhou-a ao MEC para a seleção nacional.

    Roteiro – Na quinta-feira, 20, os estudantes visitarão a Praça dos Três Poderes, Ponte JK e a exposição de artes plásticas de Tomie Ohtake, no Conjunto Cultural Banco do Brasil; na sexta-feira, vão ao Museu da Moeda do Banco Central e ao Ministério da Educação. Nos intervalos dos passeios, alunos e professores participam de jogos cooperativos. Confira a relação  dos vencedores e suas frases.

    Temas – Desde 1997, quando teve início a parceria MEC/Nestlé Brasil, milhares de estudantes participaram do concurso de frases escrevendo sobre vários temas: Educação e Leitura (1997); Declare seu Amor ao Brasil (1998); Direitos Humanos (1999); Ética e Cidadania (2000); O Melhor Lugar do Mundo é Aqui (2001); A Importância da Escola no Futuro das Crianças do Brasil (2002); Como Fazer uma Escola mais Alegre (2003); e Os Direitos da Criança Brasileira (2004).

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Rio de Janeiro — O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 22, no Rio de Janeiro, que os investimentos em educação são de longo prazo e serão sentidos nas próximas gerações. Haddad citou os casos da Coréia do Sul e da Irlanda, países que chegaram a investir 8% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.

    Em recente encontro com a ministra da Educação e Ciência da Irlanda, Mary Hanafin, Haddad ouviu que só após 40 anos de esforços e investimentos contínuos aquele país conseguiu atingir as metas. Como exemplo de boas ações, a ministra lembrou a mobilização social e o aumento do percentual de investimentos em relação ao PIB.

    No caso do Brasil, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) tem proposta mais ousada, uma vez que projeta metas de qualidade a serem atingidas em 15 anos. Haddad falou também da importância de o Brasil chegar a aplicar 6% do PIB na educação. E afirmou que 5% dos recursos deveriam se concentrar na educação básica. Hoje, o Brasil investe cerca de 4% do PIB em educação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • As secretarias estaduais e municipais de educação já podem retirar das agências bancárias os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) depositou, na semana passada, R$ 144,7 milhões. Esta é a última de dez parcelas referentes a 2007.

    Com relação ao Pnae, o depósito compreende R$ 137.456.460,24 para os alunos do pré-escolar e ensino fundamental; R$ 4.723.451,04 para as creches dos municípios e da rede estadual; R$ 1.207.308,96 para a educação indígena de escolas estaduais e municipais e R$ 1.130.686,92 para as áreas remanescentes de quilombos.

    Uma rotina do fundo é transferir semanalmente recursos de diversos programas, conforme consolidação no banco de dados sobre a situação da prestação de contas ou de outras pendências de cada município. Dessa forma, em 1º de dezembro, o FNDE transferiu R$ 12.523.522,79 do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e mais R$ 274.410,92 no dia 5 último.

    Lucy Cardoso

  • Foto: Wanderley PessoaAs instituições federais de ensino superior (Ifes) receberão este ano R$ 802 milhões para custeio, 39,7% a mais do que no ano passado, que foi de R$ 574 milhões. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 2, pelo ministro da Educação, Tarso Genro, durante audiência com a presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ana Lúcia Almeida Gazzola.

    O ministro anunciou também a volta da função original da emenda Andifes, ou seja, os recursos destinados às Ifes deixam de ser um complemento do custeio e voltam a ter o caráter de investimento em projetos. De acordo com Gazzola, isso permite às universidades planejarem seus gastos para investimento no decorrer do ano.

    Tanto o aumento quanto a volta da função da emenda Andifes são frutos de um acordo entre MEC e associação. "Destacamos a importância desse processo de negociação entre MEC e Andifes pela sua contribuição para a estabilidade e para o equilíbrio das metas de gestão das nossas instituições", disse o ministro Tarso Genro.

    Segundo Ana Lúcia Gazzola, a iniciativa agradou aos reitores e permitirá que as universidades façam um planejamento anual. "Os reitores são unânimes em afirmar que o diálogo com o MEC e a Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) foi excelente. Tivemos a oportunidade de discutir longamente na Andifes, com acompanhamento da SESu, uma nova matriz de distribuição de recursos, que está sendo agora implementada pela primeira vez", afirmou a presidente da Andifes. Segundo Gazzola, "nos anos anteriores, ficávamos até o final do ano sem saber qual era o orçamento daquele ano. Agora, não, já sabemos que o custeio está definido, o orçamento foi distribuído e todos podemos planejar nosso ano", justifica.

    Para distribuir os recursos, o Ministério da Educação inovou ao utilizar os dados mais recentes das instituições. O MEC, em conjunto com a Andifes, também fará um levantamento sobre as necessidades de planejamento e custeio das universidades federais. A idéia é poder, futuramente, introduzir mudanças estruturais nas instituições para melhor aplicação dos recursos.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Termina no dia 30 próximo o prazo para as prefeituras encaminharem ao Ministério da Educação o formulário de monitoramento do Programa Nacional de Transporte Escolar (Pnate). Os municípios que não entregarem o levantamento na data estipulada ficarão com a verba do programa retida até o envio dos dados ao MEC.

    Até sexta-feira, 30 de setembro, o 1º Levantamento Nacional do Transporte Escolar contabilizava a participação de 650 municípios na pesquisa. Outros 1.381 já estavam cadastrados para preencher o formulário via internet. Esses números, no entanto, são insuficientes para a realização do trabalho. Para que o MEC possa elaborar uma política baseada nas necessidades das redes de ensino público estaduais e municipais, é necessário que os 5.561 municípios brasileiros enviem as respostas. Só assim o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) poderão avaliar as condições do transporte escolar no país.

    “É imprescindível que todos respondam ao relatório de monitoramento para que o FNDE e o Inep adotem medidas relacionadas ao Pnate baseadas na realidade”, afirmou Rosa Cristina Pinheiro Barbosa, coordenadora de execução dos programas de saúde, uniforme e transporte escolar do FNDE. 

    No primeiro semestre deste ano, as prefeituras receberam uma cartilha com informações sobre o Pnate. A publicação contém os formulários de prestação de contas, a qual deve ser enviada ao FNDE até fevereiro de 2006, e de levantamento do transporte escolar — relatório de monitoramento.

    Os municípios devem enviar o documento pelos Correios ou responder diretamente pela internet, na página eletrônica do FNDE ou do Levantamento Nacional do Transporte Escolar. As prefeituras sem acesso à internet devem enviar o formulário para CGSUT/FNDE, Setor Bancário Sul, quadra 2, bloco F, Edifício Áurea, sobreloja, CEP 70070-929, Brasília. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

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    A versão 2006 do Programa Dinheiro Direto na Escola Net (PDDEnet) está disponível no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) para download. O programa foi desenvolvido pela equipe de informática do órgão e permite às prefeituras e secretarias estaduais de educação fazerem a adesão das escolas públicas do ensino fundamental de suas redes ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), recurso disponibilizado às escolas para construção, reforma, ampliação ou aquisição de equipamentos.

    No PDDENet, é possível abrir os formulários de adesão e preenchê-los, de forma on-line, com as informações das escolas e do gestor municipal ou do secretário de educação estadual, no caso de escolas estaduais.

    A coordenação do programa adverte que o prazo para o processo de adesão termina no dia 31 de maio deste ano e que só será validado com o termo de compromisso assinado pelo prefeito ou secretário municipal ou estadual de educação. “Quanto antes enviarem o termo de compromisso melhor, porque, assim, terão garantido o recurso do programa”, diz a coordenadora-geral do PDDE, Iracema Bovo.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • O Vestibular Cidadão, curso pré-vestibular gratuito idealizado por alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), abre inscrições nos dias 9 e 10 de janeiro para o processo seletivo de novos estudantes no ano de 2006.

    O curso preparatório para o vestibular, com aulas ministradas por alunos da própria universidade, é voltado para estudantes que estão concluindo ou concluíram o ensino médio em escolas públicas ou ex-bolsistas de escolas particulares.

    Criado há cinco anos, o Vestibular Cidadão já ajudou muitos alunos a garantirem suas sonhadas vagas nos concorridos vestibulares para as carreiras de ensino público. Anderson Silva, 19 anos, ex-aluno e futuro professor do Vestibular Cidadão, está se preparando há três anos para o vestibular do curso de bacharelado de geografia, estudando gratuitamente. Para ele, “é uma experiência incomparável, pois o curso prepara para a vida, além do vestibular para todas as áreas”.

    Voluntários - O Vestibular Cidadão também está à procura de universitários interessados em atuar como voluntários no ensino das matérias pré-vestibulares, exercitando cidadania com pedagogia. “Estou aguardando com otimismo o resultado do vestibular, que sairá na próxima segunda-feira, e já atuo como auxiliar na coordenação do Vestibular Cidadão”, contou Anderson Silva.

    Se passar no vestibular, ele pretende se candidatar a professor de interpretação de textos, ajudando outros estudantes nas suas dificuldades com os temas. Anderson informou ainda que, “dos 30 alunos do Vestibular Cidadão, inscritos no último concurso da Universidade do Estado de Pernambuco (UPE), 20 conseguiram aprovação”.

    Provas - As provas do processo seletivo para o Vestibular Cidadão ocorrerão no dia 22 de janeiro. Interessados devem procurar a secretaria da Faculdade de Direito. Contatos para mais informações podem ser feitos diretamente no celular (81) 91012137, com Anderson Silva.

    Repórter: José Leitão

  • A Universidade Federal de Rondônia (Unir) está com inscrições abertas, até o dia 25 de agosto, às 18h, para o processo seletivo da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Ao todo, serão oferecidas 124 vagas para áreas de licenciatura em pedagogia para séries iniciais do ensino fundamental e licenciatura em letras/português. Os candidatos terão aulas nos pólos de Ariquemes, a 198 quilômetros da capital Porto Velho, e de Chupinguaia, distante 600 quilômetros da capital.

    As provas serão realizadas no dia 31 de agosto e deverão ser feitas nos pólos. Serão exigidos conhecimentos das disciplinas de língua portuguesa, literatura, matemática, história e geografia do Brasil e regional, além de uma prova de redação. Os candidatos terão quatro horas para solucionar as questões.

    A inscrição deverá ser feita exclusivamente pela internet. Para outras informações, os interessados podem acessar a página eletrônica da Unir.

    Qualificação ― A UAB foi criada em 2006 com a meta principal de capacitar professores da rede pública de ensino. Para atingir este objetivo, a UAB reúne 72 instituições de educação superior federais que promovem os cursos de graduação e especialização na modalidade a distância. Outros parceiros importantes desse processo são os estados e municípios, que oferecem a infra-estrutura dos pólos presenciais, onde os alunos assistem às aulas orientados por tutores, estudam na biblioteca e têm acesso aos laboratórios de informática e técnicos.

    Até o final de 2008 serão 562 pólos em todo o país. A meta para 2010 são 830 pólos.

    Adriane Cunha

  • Os interessados em participar do primeiro vestibular do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) têm até quinta-feira, dia 2, para se inscrever. Serão formados deficientes auditivos e ouvintes no curso normal, nível superior em licenciatura, língua portuguesa e linguagem brasileira de sinais (Libras). Eles serão habilitados para atuar na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental.

    “Sempre foi um desejo da comunidade surda ter uma faculdade bilíngüe com língua de instrução em Libras”, disse Stny Basílio Fernandes dos Santos, diretora-geral do Ines, órgão ligado ao Ministério da Educação. “Foi uma proposta do meu plano gestor, bem acolhida pelo MEC. Os surdos têm acesso à universidade, mas o curso é voltado para a maioria (ouvintes). Desse modo, fica garantido o espaço deles dentro da sociedade.” Stny salientou que há poucos professores com domínio de Libras. “Precisamos preencher esta carência”, afirmou.

    A expectativa do instituto é formar professores bilíngües para atender à política de educação inclusiva na rede pública e nas escolas especializadas sem fins lucrativos. Atualmente, não há muitos profissionais preparados para tirar dúvidas dos deficientes auditivos em relação à língua portuguesa.

    As 60 vagas serão distribuídas de maneira igualitária entre deficientes auditivos com perda severa ou profunda e ouvintes. Os demais candidatos com perda auditiva concorrem nas 30 vagas reservadas aos ouvintes. Serão duas turmas — das 13h às 18h e das 18h30 às 22h. Os candidatos devem ter concluído o ensino médio e ser fluentes em Libras.

    Como se inscrever — Os candidatos podem enviar o formulário para o Ines — Rua das Laranjeiras, 232, Laranjeiras, CEP: 22240-001, Rio de Janeiro, RJ. Podem inscrever-se também pela internet, na página eletrônica Objetiva Concursos. A lista dos aprovados será publicada em 10 de março. O edital está disponível na página eletrônica do Ines.

    O processo de seleção ocorrerá em duas etapas. No dia 19 de fevereiro serão feitas a prova de redação e a prova objetiva, com 80 questões de múltipla escolha de língua portuguesa e literatura brasileira, língua estrangeira (inglês ou espanhol), física, química, biologia, matemática, história e geografia. De 1º a 8 de março, os candidatos passarão por avaliação oral sobre o conhecimento da Libras.

    No segundo semestre deste ano o instituto ofertará o curso de graduação em pedagogia.

    Repórteres: Raquel Maranhão Sá e Murilo Milhomem

  • As 750 bolsas oferecidas pelo Programa de Ensino Superior Comunitário (Proesc) foram disputadas no domingo, 28, por 1.645 candidatos que prestaram o vestibular da Universidade da Região da Campanha (Urcamp), no interior do Rio Grande do Sul. A lista dos classificados será divulgada nesta quarta, 31. Assinado em 21 de dezembro de 2006, o Proesc - Programa de Ensino Superior Comunitário é resultado de um convênio entre a Urcamp, governo federal e oito municípios: Bagé, Dom Pedrito, Caçapava do Sul, São Gabriel, Santana do Livramento, Alegrete, São Borja e Itaqui. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

     

     

  • A partir do próximo vestibular, o candidato ao curso de jornalismo da Universidade Federal de Roraima terá de fazer uma prova que avalie sua habilidade específica. Assim, como na maioria das entrevistas de emprego para trabalhar em empresas de comunicação, o vestibulando será submetido a questões de conhecimentos gerais e atualidades.

    A melhor maneira de selecionar os estudantes vinha sendo debatida desde o começo deste ano no Departamento de Comunicação Social da UFR. Os professores apontam a falta de preparo dos alunos como um dos maiores problemas enfrentados na sala de aula, já que muitos não sabem o que se passa no Brasil e no mundo.

    “Chegamos ao entendimento de que alguma coisa precisava ser feita e a maneira encontrada foi selecionar melhor os alunos”, diz o chefe do Departamento de Comunicação Social da UFR, Zequinha Neto. Além da nova modalidade de questões, ficou estipulado que a prova de redação será eliminatória.

    Humberto Silva, presidente do Sindicato dos Jornalistas, acha que este pode ser um exemplo para as demais universidades e escolas de comunicação social. Para ele, a mudança “vem numa boa hora, ainda mais agora que lutamos, e temos a esperança que caia a liminar que permite qualquer um se dizer jornalista”.

    O secretário executivo do Ministério da Educação, Jairo Jorge, disse que toda atitude para qualificar a educação deve ser respeitada e é bem-vinda. Na quinta-feira, 18, Jairo participou do Seminário Formação Profissional e Qualidade de Ensino em Jornalismo, em Brasília.

    Repórter: Sandro Santos

  • Os estudantes que participaram da terceira edição do Programa Jovens Embaixadores voltaram ao Brasil no dia 23. São 20 jovens, entre 15 e 18 anos, com ótimo desempenho acadêmico em escolas públicas ou bolsistas integrais em instituições privadas. Eles foram escolhidos entre 1,2 mil estudantes, de 14 estados, para uma visita de duas semanas aos Estados Unidos.

    Para os jovens embaixadores, o momento especial da viagem foi o encontro com Colin Powell, na época secretário de Estado norte-americano, na sede do Departamento de Estado, em Washington. "A viagem abriu minha cabeça em relação a outros povos e culturas", disse Rafaela Najara Rosa de Sena, 15 anos, aluna do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual Luiz Prisco de Braga, de João Monlevade (Minas Gerais). Ela voltou motivada para intensificar os estudos e o trabalho social no Asilo Lar São José. Aos sábados, ela conversa e corta unhas de 50 idosos.

    Simon do Vale Nascimento, 17 anos, aluno do terceiro ano do ensino médio no Colégio Estadual João Netto de Campos, em Catalão (Goiás), reafirmou a idéia de se especializar para ser professor de inglês. Ele é um dos monitores da classe e ensina inglês gratuitamente aos colegas de turma.

    Os jovens embaixadores visitaram os Estados Unidos de 8 a 24 de janeiro. Eles assistiram a uma palestra na sede do Partners of the Americas (Companheiros das Américas), em Washington; visitaram monumentos e museus no National Mall (como o Abraham Lincoln Memorial), além de quatro museus da Fundação Smithsonian, como o recentemente aberto Museu do Índio Americano; assistiram a aulas na Escola Pública Secundária Woodrow Wilson e visitaram a Embaixada Brasileira, a Catedral Nacional e o Centro de Artes John F. Kennedy. A programação incluiu atividades e visitas aos estados de Illinois, Indiana, Nebraska, Tennessee e Virgínia Ocidental.

    Interação - Segundo o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, John Danilovich, a Embaixada Norte-Americana pretende aumentar a interação entre os dois países. As inscrições para a próxima etapa devem ser abertas em julho. Mais informações na página da Embaixada.

    Na primeira fase, a seleção dos candidatos é feita, em cada estado, por instituições parceiras da Embaixada. Na segunda, são escolhidos os finalistas, em Brasília. Cada candidato passa por testes orais e práticos de língua inglesa e entrevistas.

    Sonia Jacinto

  • Da série Viajantes da História, a faixa de ensino fundamental da TV Escola desta terça-feira, 23, apresenta quatro programas: As Roupas Velhas do Imperador; O Mocinho, O Bandido e o Pão; Um Banquete para o Rei e Pronto para Começar. São episódios em que uma menina dos tempos atuais e um casal de jovens viajantes no tempo revelam importantes aspectos de diferentes épocas e lugares. Serão exibidos em seqüência, entre 7h e 8h15, e reprisados às 9h, 13h, 17h e 21h.

    O Salto para o Futuro desta terça aborda as possibilidades de apoio efetivo e em serviço aos professores com a série Novas Formas de Aprender, que traz dois programas. O primeiro, às 11h com reprise às 15h, é Potencialidades de uma Lista de Discussão Enquanto Comunidade Virtual. Às 19h, Ambientes Virtuais que Potencializam as Relações de Ensino-Aprendizagem.

    Na faixa de ensino médio, a Sala de Professor traz O Dragão Vive, da série China – O Enigma, às 12h, com reapresentação às 16h, 20h e 23h. O programa relaciona o animal mitológico, um dos símbolos da cultura chinesa, a fósseis de dinossauros encontrados naquela região. Os comentários são de professores de história, biologia e química.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (Direct TV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis na página eletrônica da Seed.  (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A exposição Darwin: Descubra o Homem e a Teoria Revolucionária que Mudou o Mundo poderá ser visitada, em Brasília, até 20 de julho (Foto: Júlio César Paes)Autor de A Origem das Espécies, Charles Darwin é um dos mais importantes nomes da história das ciências. Publicada em 1859, sua teoria sobre a evolução das espécies por seleção natural revolucionou a forma de pensar a ciência e a cultura. As descobertas do naturalista, que servem até hoje de base para a biologia moderna, podem ser vistas na exposição Darwin: Descubra o Homem e a Teoria Revolucionária que Mudou o Mundo, em Brasília até 20 de julho.

    A mostra apresenta a história de Darwin, sua formação acadêmica,descobertas e vida pessoal e faz parte das celebrações de 200 anos de nascimento de Darwin (Foto: Júlio César Paes)A mostra apresenta a história de Darwin, sua formação acadêmica,  descobertas e vida pessoal. Entre os destaques, animais vivos e orquídeas, que conectam os visitantes à surpreendente diversidade encontrada e estudada pelo naturalista.

    Professores do Centro de Ensino Médio Ave Branca, de Brasília, Renato Trindade e Sandra Coinha levaram os alunos para conhecer a mostra. O estudante Vítor Santana ficou impressionado com a ousadia do cientista britânico em propor uma teoria tão controversa para a época.

    A exposição faz parte das celebrações de 200 anos de nascimento de Darwin, que serão comemorados em 2009, em Londres. O Brasil é o único país da América Latina a receber a mostra, que passará por Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Florianópolis. Para os educadores, os organizadores da exposição prepararam material educativo — Darwin para Professores —, que estabelece conexão entre a mostra e o trabalho que pode ser desenvolvido com os alunos em sala de aula.

    Para marcar visita, os diretores de escolas públicas devem ligar para (61) 3433-9699. Para o público em geral, os ingressos custam R$ 15 (inteira).  Pagam R$ 7 (meia), estudantes e pessoas acima de 60 anos. A exposição está montada no Complexo Cultural da República Norte (atrás do Teatro Nacional), de terça-feira a domingo, das 9h às 19h.

    A iniciativa tem o apoio do Ministério da Educação.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • A Voz do Deserto, série que mostra como vivem os habitantes de regiões áridas entre a Bolívia e o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, é o destaque da programação da TV Escola nesta quinta-feira, 4. Destinados ao ensino fundamental, os programas que compõem a série são Tehuacan: uma Herança Espanhola; A Capital Mundial do Cacto; O Rio Seco; e Os Povos Antigos do Deserto. Os programas têm meia hora de duração cada e serão exibidos em cinco horários: de 7h às 8h30, 9h às 10h30, 13h às 14h30, 17h às 18h30 e de 21h às 22h30.

    O programa Salto para o Futuro dá seguimento à série Formação Contínua de Professores, que discute a importância dessa prática para a docência, além de identificar as múltiplas possibilidades na área e analisar a escola como espaço privilegiado para a formação continuada. Às 11h, com reprise às 15h, será apresentado o programa A Reflexão sobre a Prática Cotidiana e às 19h o programa Os Saberes dos Professores – Ponto de Partida para a Formação Contínua.

    No ensino médio, o destaque é a série Fazendo Escola, com o programa As Políticas Públicas e a Gestão Escolar, exibido às 16h, 20h e 23h. O programa aborda as atividades e a administração das escolas e mostra experiências de diversos estabelecimentos de ensino para motivar o debate. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Nesta sexta-feira, 16, a TV Escola exibe para o ensino médio, às 20h, Com Ciência – A Vida das Embalagens, que indaga como a vida útil das embalagens de Chips ou de garrafas pet pode servir de estímulo à aprendizagem da química. Mostra que uma escola do ensino médio em Belo Horizonte realizou esse projeto e envolveu outras disciplinas promovendo uma aprendizagem significativa.

    Na programação especial, continuação da série 500 Anos: O Brasil-República na TV, que analisa questões e acontecimentos políticos importantes para a formação do Brasil contemporâneo, encenado por bonecos de madeira. Às 8h, 12h, 16h e 21h.

    No Salto para o Futuro, o episódio A Escola Abre a Porta da Frente para a Cultura Popular Urbana, programa da série Linguagens Artísticas da Cultura Popular, que pretende discutir as experiências, em sala de aula e em outros ambientes educacionais, na realização de atividades pedagógicas inspiradas nas linguagens artísticas da cultura popular brasileira. Às 19h, com reprise às 11h e 15h do dia seguinte.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

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