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  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)Saboroso, variado e colorido. É assim o cardápio de merendas da Escola Municipal Francisco Leite, em Salvador. Lá, cerca de 850 alunos recebem diariamente uma alimentação balanceada. Responsável pela cantina da escola há dez anos, Cláudia Antônia Bispo dos Santos, 44, está sempre buscando novas formas de estimular o consumo de alimentos saudáveis.

    Uma mistura bem temperada de soja, frango e verduras variadas é a nova invenção de sucesso da merendeira. O enroladão saudável, aprovado por alunos e professores, é um dos finalistas do concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o concurso celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    “Eu me sinto muito feliz por expressar meu trabalho através das minhas receitas”, diz Cláudia. “Com essa merenda, eu achei que mudou tudo por aqui. Os meninos não comiam soja nem verdura e agora comem.”.

    Para a merendeira, a escola é um local privilegiado para formação de bons hábitos, principalmente quando se trata de crianças. “A maioria das crianças tem muita dificuldade de comer, o que muitas vezes vem de família”, afirma. “Aqui na escola, ensinamos os meninos a comer de tudo um pouco, variamos as verduras e até o jeito de cortar.”

    De acordo com as normas do Pnae, uma alimentação saudável requer multidiversidade de ingredientes. O equilíbrio entre carboidratos, proteínas, fibras, vitaminas e minerais é fundamental para suprir as necessidades nutricionais de cada faixa etária.A merendeira Cláudia Santos garante que sempre busca novas formas de estimular entre os estudantes o consumo de alimentos saudáveis (foto: divulgação)

    A nutricionista Higina Batista do Nascimento, 39 anos, observa que merenda não é lanche. “Nós oferecemos uma alimentação saudável, que possui um cálculo nutricional e uma avalição dos alimentos por profissionais”, diz. Ela destacou também a importância da criatividade na cozinha como forma de introduzir novos alimentos. “A soja é uma das opções de proteína que tem mais rejeição nas escolas, mas com criatividade conseguimos introduzir no cardápio.”

    Gestora da unidade em Cajazeiras (BA) há dez anos, Maria Adelma Conceição Lins, 44, afirma que toda comunidade escolar está entusiasmada com a participação da receita no concurso. Ela conta que todos participaram de um almoço e de uma caixinha para arrecadar fundos para a viagem da equipe a Brasília. “Estamos vivendo um momento de muita alegria”, afirma. “Cláudia é uma lutadora, está sempre disposta a ajudar. Temos certeza que ela vai ganhar.”

    A diretora observou ainda que o interesse dos alunos pelo ensino e pela alimentação aumentou. “Eles sempre querem saber qual é o lanche. Então, na sexta-feira, já divulgamos o cardápio da próxima semana”, diz. “Assim, eles já ficam sabendo qual merenda gostosa vai estar esperando por eles.”

    Conheça a receita do enroladão saudável

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:

    • Se não entregar a prestação de contas do programa até o dia 28 de fevereiro do ano subsequente ao do atendimento.
  • Estados, Distrito Federal e municípios já têm acesso a R$ 606,8 milhões referentes à quinta parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A transferência dos recursos é de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Este ano, a complementação da União contempla nove estados que não alcançaram, com a própria arrecadação, o valor mínimo nacional por aluno estabelecido para 2012 (R$ 2.096,68).

    Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb deve ter pelo menos 60% dos recursos usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício. O restante destina-se a despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino — pagamento de auxiliares administrativos e merendeiras; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos e construção de escolas.


    Fundeb 2012 – 5ª parcela
    Estados contemplados (em R$)

    UF

    Valor

    Alagoas

    25.641.022,25

    Amazonas

    18.419.721,92

    Bahia

    145.544.961,80

    Ceará

    71.418.466,29

    Maranhão

    133.772.350,93

    Pará

    142.365.546,92

    Paraíba

    9.916.319,40

    Pernambuco

    34.110.708,80

    Piauí

    25.692.082,79

    Total

    606.881.181,10



    Merenda— Também estão liberados a estados, municípios e DF recursos da quarta parcela da merenda escolar. O valor chega a R$ 269,7 milhões. Do total, R$ 171,8 milhões destinam-se a redes municipais e R$ 97,8 milhões, a estaduais. O orçamento do programa para este ano é de R$ 3,3 bilhões. O dinheiro é transferido pelo FNDE em dez parcelas mensais para atender 45 milhões de estudantes da educação básica de todo o país durante 200 dias letivos.

    Com a transferência de recursos, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) garante a alimentação escolar de estudantes da educação básica matriculados em escolas públicas e filantrópicas. Em 2011, o programa ofereceu diariamente 130 milhões de refeições em 200 mil escolas do país.

    Assessoria de imprensa do FNDE

  • O concurso foi idealizado para valorizar o papel dos profissionais da merenda, além de promover a formação de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (foto João Neto/MEC – 10/9/15)Merendeiros e merendeiras de todo o país têm até 2 de novembro para fazer a inscrição no concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. O prazo, que expiraria no dia 25 próximo, foi prorrogado para permitir que mais pratos regionais sejam adicionados ao cardápio, que já conta com dezenas de iguarias servidas diariamente nas escolas de todo o Brasil.

    Até agora, São Paulo, Minas Gerais e Paraná são as unidades da Federação com mais receitas cadastradas. Todos os 26 estados e o Distrito Federal estarão representados no concurso.

    Com a iniciativa, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) busca valorizar o papel dos profissionais da merenda, além de promover a formação de hábitos alimentares saudáveis, tanto no ambiente escolar quanto fora dele. Também é uma forma de comemorar os 60 anos da alimentação escolar no Brasil.

    O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é considerado referência internacional para países interessados em criar ou aprimorar políticas na área. Atualmente, mais de 42 milhões de estudantes brasileiros são beneficiados pelo programa.

    Para participar do concurso, a merendeira ou o merendeiro deve inscrever a receita na página eletrônica do concurso e mobilizar a escola na qual trabalha para desenvolver pelo menos uma atividade de educação alimentar e nutricional que tenha a ver com a preparação inscrita. A escolha ocorrerá em quatro etapas, nas quais serão selecionadas as receitas mais elaboradas e saborosas de cada região. Os cinco vencedores da etapa nacional ganharão uma viagem internacional e um prêmio de R$ 5 mil.

    Os profissionais que já fizeram a inscrição devem observar os novos prazos, conforme a tabela. Além das inscrições, foram prorrogadas as datas das etapas estaduais e regionais, bem como as fases de divulgação dos resultados.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Com o objetivo de incentivar e valorizar experiências de sucesso, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, lança o concurso Boas Práticas de Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar. O objetivo é reconhecer as melhores ações desenvolvidas nos estados e municípios brasileiros. As inscrições começam nesta sexta-feira, 31, e vão até 14 de maio, na página de educação corporativa do FNDE na internet.

    A ação faz parte das comemorações dos 62 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Serão escolhidas 25 práticas de sucesso que farão parte de um caderno especial a ser lançado pelo FNDE em outubro deste ano.

    As práticas podem ser inscritas por gestores, nutricionistas, agricultores familiares, assistentes técnicos de extensão rural, conselheiros de alimentação escolar, pesquisadores, comunidade acadêmica e demais atores envolvidos na execução do programa em suas regiões.

    “A expansão da agricultura familiar no âmbito da alimentação escolar é um avanço que deve ser reconhecido e valorizado”, ressalta o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro. “Quando as secretarias estaduais e municipais de educação investem em produtos de pequenos produtores, o desenvolvimento econômico da região é estimulado.” Ele lembra que a partir da Lei nº 11.947/2009, ao menos 30% do valor repassado pelo Pnae deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar.

    As 25 entidades executoras responsáveis pelas melhores práticas também serão contempladas com uma placa comemorativa de reconhecimento, e as entidades e os autores dos relatos receberão a autorização para utilizar um selo de premiação nos materiais de divulgação impressa ou eletrônica.

    Informações sobre as regras do processo seletivo podem ser obtidas no edital do concurso, disponível na página do Pnae, no site do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE 

  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e reforçar a importância da educação alimentar e nutricional nas escolas públicas do país (foto: João Bittar/MEC – 12/5/11)Para marcar os 60 anos das primeiras iniciativas do governo federal na área de alimentação escolar, o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) lançam, nesta quinta-feira, 10, em Brasília, o concurso Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Serão selecionadas, premiadas e divulgadas receitas de profissionais que preparam a merenda nas escolas públicas do país.

    As inscrições serão abertas na sexta-feira, 11, e se estenderão até 25 de outubro próximo. Realizado em quatro etapas, o concurso elegerá, ao final, as cinco melhores receitas, uma de cada região.

    O concurso será lançado às 11h, no Centro de Ensino Fundamental 2, da Cidade Estrutural, uma das administrações regionais do Distrito Federal. Está prevista a participação dos ministros da Educação, Renato Janine Ribeiro; do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e da Saúde, Arthur Chioro.

    Os vencedores receberão prêmio de R$ 5 mil e uma viagem internacional, além de conjunto de manipuladores de alimentos, com touca e avental personalizados, e certificado de participação. Também terão a oportunidade de participar de curso de elaboração de receitas e boas práticas na alimentação escolar. “O objetivo do concurso é valorizar o papel das merendeiras na promoção da alimentação saudável e reforçar a importância da educação alimentar e nutricional”, afirma o presidente do FNDE, Idilvan Alencar.

    A primeira etapa será eliminatória. Podem participar redes de ensino que alcancem pontuação mínima em relação a critérios relevantes na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), como contar com nutricionista, responsável técnico, cadastrado no FNDE e usar 30% dos alimentos oriundos da agricultura familiar, entre outros aspectos.

    Após a fase eliminatória, serão realizadas as etapas estaduais, nas quais serão selecionadas cinco receitas em cada estado e no Distrito Federal. Em seguida, a disputa se dará em nível regional. Cada região do país escolherá três receitas para a fase final, em Brasília, em 17 e 18 de dezembro próximo.

    Seleção — A escolha das melhores receitas, nas fases estadual e regional, contará com a participação de nutricionistas cadastrados e de presidentes de conselhos de alimentação escolar (CAE). Os votos, dados pela internet, na página do concurso, devem se basear na criatividade, na valorização de hábitos locais e na viabilidade da receita no Pnae — possibilidade de replicação no contexto da alimentação escolar.

    Para participação na etapa regional, os responsáveis pelas receitas devem ainda inserir, na página do concurso na internet, a descrição de atividade de educação alimentar e nutricional, desenvolvida na escola, relacionada à receita classificada.

    Na etapa final, as 15 receitas classificadas serão avaliadas por comissão formada por um estudante da rede pública de educação básica, um chefe de cozinha, um nutricionista, um conselheiro de alimentação escolar e um representante de entidades públicas parceiras do Pnae. As receitas serão preparadas durante a fase final, em Brasília. A comissão julgadora apontará a melhor de cada região.

    As inscrições devem ser feitas na página do concurso na internet.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Na preparação para a Conferência Nacional de Educação 2014 (Conae), a rede social da Conae realiza nesta quarta-feira, 16, a webconferência Dia Mundial da Alimentação e a Educação. O encontro acontece às 9 horas, no auditório do anexo 2 do Ministério da Educação, em Brasília, e será transmitido via internet.

    A webconferência discute o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), operado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e sua importância no enfrentamento da fome e aprimoramento da qualidade da educação. Também estarão em pauta as ofertas alimentares do cerrado no âmbito da alimentação escolar. Os temas fazem parte do eixo 4 do Documento de Referência da Conae 2014 – Qualidade da educação: democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem.

     

    Participam da conferência Rosane Nascimento, da coordenação-geral do Programa Nacional da Alimentação Escolar, do FNDE; e Heloísa Alves Sousa Falcão, pesquisadora do Instituto Federal de Brasília.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Acesse o evento na rede social da Conae

     

     

     

  • No ar às 20h desta quarta-feira, 14, Salto para o Futuro, produção da TV Escola, tem como foco a terceira edição da Conferência Nacional de Educação (Conae), cuja etapa nacional se realiza entre os dias 21 e 23 próximos, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento reúne representantes de governos e sociedade para reavaliar as metas do Plano Nacional de Educação (Pnae) e debater a consolidação do Sistema Nacional de Educação. As convidadas do programa são Maria Ester Galvão, presidente do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação, e Daniele Salles, assessora técnica da Gerência de Desenvolvimento Educacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

    As pautas previstas para este ano partem de discussões relativas ao avanço da educação, como monitoramento, avaliação e proposição de políticas para a garantia do direito à educação de qualidade social, pública, gratuita e laica. É um tema de interesse geral, conforme destaca Maria Ester Galvão. “Nós temos este caráter plural no Fórum [Nacional de Educação] que permite que interlocutores congreguem diversidade”, avalia. “E, pensando a educação de uma maneira protetiva, em relação ao que o Pnae previu, não dá para criar políticas públicas que sejam desalinhadas com aquilo que foi sonhado no plano.”

    Daniele Salles, por sua vez, analisa os ganhos que essa participação múltipla pode trazer ao campo da educação técnica. “É uma oportunidade incrível o Senac participar, tendo uma cadeira dentro do Fórum e com a oportunidade de dar voz e mais protagonismo à educação profissional”, diz. “A nossa expectativa para a conferência é que tenhamos um debate muito rico e encaminhamentos importantes para a educação do país”.

    Com apresentação de Barbara Pereira e Murilo Ribeiro, Salto para o Futuro é e exibido todas as quartas-feiras, às 20h, pela TV Escola. O programa fica disponível na íntegra também no site oficial da emissora, no canal do YouTube e no aplicativo disponível nas lojas virtuais.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Resolução do FNDE definiu regras para a distribuição de gêneros alimentícios do PNAE durante a suspensão das aulas

    O Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicaram nesta segunda-feira, 13 de abril, uma resolução com orientações para que secretarias de Educação de estados, do Distrito Federal e de municípios realizem a distribuição de alimentos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A medida garante a alimentação de estudantes das redes públicas da educação básica que estão com aulas suspensas.

    De acordo com o documento, publicado na edição de hoje do Diário Oficial de União (DOU), os alimentos devem ser distribuídos em forma de kits, definidos pela equipe de nutrição local, de acordo com a faixa etária de cada estudante e o período em que estaria sendo atendido na unidade escolar. Além disso, os kits devem seguir as determinações do PNAE como respeitar hábitos alimentares, a cultura local e a qualidade nutricional e sanitária.

    A presidente do FNDE, Karine Santos, destaca que o programa atende, diariamente, 40 milhões de estudantes das redes públicas de ensino. “Muitos deles faziam a principal refeição do dia nas unidades de ensino. Precisamos então garantir, neste período de recolhimento e isolamento social, alimentação adequada a esses alunos, direito que está previsto na Constituição Federal”, destaca.

    A resolução é publicada após o governo federal, em caráter excepcional, autorizar a distribuição de alimentos adquiridos com recursos PNAE aos pais ou responsáveis de alunos de escolas públicas. A lei permanece vigente até o fim do período de suspensão das aulas em razão de situação de emergência ou calamidade pública, resultado da pandemia de coronavírus.

    Cuidados – Para resguardar a saúde das famílias dos estudantes, o FNDE orienta estados e municípios a fazer a entrega dos kits de alimentos nas residências dos beneficiários ou que apenas um familiar do estudante busque na unidade escolar. A ideia é evitar aglomerações. “Pedimos que apenas um familiar vá buscar o kit de alimentos e que seja feita uma desinfecção dos pacotes e embalagens ao chegar em casa”, afirma a presidente do FNDE.

    Compras – A resolução do FNDE também traz orientações sobre as compras da agricultura familiar neste período. As chamadas públicas, por exemplo, poderão ser feitas de forma remota. Além disso, toda a documentação para habilitação, os projetos de venda e contratos podem ser enviados em formato digital. “Todas essas medidas foram pensadas para evitar aglomerações e para manter o necessário isolamento social”, reforça Karine Santos.

    Cartilha – As regras sobre a distribuição de alimentos às famílias e as orientações sobre as compras da agricultura familiar estarão dispostas numa cartilha produzida pelo FNDE. O documento servirá para auxiliar gestores educacionais, nutricionistas, conselheiros de alimentação escolar e demais agentes envolvidos na execução do PNAE. A cartilha será publicada em breve no portal do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Os recursos para a merenda escolar podem não chegar para os municípios que não regularizarem a situação de seus conselhos (Foto: Wanderley Pessoa/Arquivo MEC)Mais de 780 entes federativos podem ficar sem os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) devido a irregularidades na situação dos conselhos de alimentação escolar. Esses conselhos são responsáveis por acompanhar a execução do programa em cada localidade do país. Caso estejam com mandato vencido, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fica impedido de transferir os recursos federais para a alimentação escolar.

    No total, 780 municípios estão com seus conselhos de alimentação escolar (CAE) vencidos. Seis estados – Acre, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia e Sergipe – estão na mesma situação. “Se esses entes não regularizarem a situação rapidamente, podem ficar sem os recursos da próxima parcela do Pnae”, afirma o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino.

    Este ano, o orçamento do programa é de R$ 3,5 bilhões, para beneficiar 44 milhões de alunos da educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos). O dinheiro é transferido em 10 parcelas mensais, para atender 200 dias letivos, e deve ser utilizado na aquisição de gêneros para a alimentação escolar.

    Contas– Municípios, estados e o Distrito Federal têm prazo até 30 de abril para enviar as prestações de contas de 2011 e 2012 do Pnae por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), disponível no portal eletrônico do FNDE. As contas serão analisadas inicialmente pelos conselheiros do CAE, que terão até 14 de junho de 2013 para registrar seus pareceres, aprovando ou não as contas, no Sistema de Gestão de Conselhos (Sigecon).

    O mesmo prazo vale para o envio das prestações de contas do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Quem não cumprir a determinação pode ficar sem os recursos dos três programas enquanto não regularizar a situação.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Veja a lista de entes com CAEs vencidos

    Acesse o SiGPC

    Acesse o portal eletrônico do FNDE
  • Com o objetivo de capacitar os servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para a aquisição de produtos da agricultura familiar, o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSuldeMinas) abriu inscrições para o curso de Gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade compra institucional. Ele é oferecido em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

    O curso é gratuito e oferecido na modalidade educação a distância, podendo se candidatar servidores de todas as instituições da Rede Federal do Brasil. Terão prioridade os que atuam em setores de compras, alimentação, assistência ao educando e extensão. Serão 500 vagas distribuídas em 10 turmas. As inscrições seguem abertas até 9 de março.

    “O objetivo deste curso é trazer subsídios, conhecimento e segurança ao servidor público na correta aplicação dos recursos oriundos do FNDE, destinados à aquisição de gêneros alimentícios para todas as instituições”, disse o pró-reitor de extensão do Instituto Federal do Sul de Minas, Cleber Ávila Barbosa, lembrando que no mínimo 30% desses recursos devem ser utilizados na compra de alimentos de agricultores da região onde a instituição se encontra.

    Entre os tópicos abordados na formação estão a base legal e o direito à alimentação. “O curso busca contemplar as questões que concernem a toda legislação e também da prática de como são feitas as chamadas públicas e os passos a serem seguidos, de maneira a trazer segurança na aplicação destes recursos”, acrescentou. Atualmente o IF SuldeMinas é o único instituto a oferecer essa capacitação em âmbito nacional.

    As aulas estão previstas para iniciar no dia 26 de março e terão duração de dois meses. No final será realizado o 2º Seminário da Rede Federal EPCT sobre a aquisição de alimentos direto da agricultura familiar. O evento é promovido pelo IFSuldeMinas, nos dias 15 e 16 de maio, em Pouso Alegre, cidade mineira.

    Constantemente o IFSuldeMinas oferece capacitação de servidores para atuar na gestão dos dois programas federais, sendo referência nacional no assunto. Esta é a segunda vez que a instituição realiza esse curso, em nível nacional, tendo sido o anterior oferecido em 2016, quando mais de 190 servidores de 36 instituições federais receberam a certificação.  

    Acesse o edital para fazer a inscrição

    Assessoria de Comunicação Social



  • O Dia Nacional da Alimentação nas Escolas é comemorado em 21 de outubro. A data foi escolhida para ressaltar a importância das ações voltadas para a educação alimentar e nutricional dos estudantes de todas as etapas educação básica. E é com esse objetivo que o Governo Federal investe no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que tem como objetivo garantir o consumo de alimentos saudáveis no ambiente escolar, de modo a criar bons hábitos nos estudantes para toda a vida.

    Criado há 60 anos, o programa atende os alunos de toda a educação básica matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias conveniadas com o poder público. O cardápio que é servido nas escolas deve ser elaborado por nutricionista, respeitando os hábitos alimentares locais e culturais.

    Para Karine Santos, coordenadora-geral do Pnae, é essencial que o programa se preocupe com a introdução de hábitos alimentares mais saudáveis desde os primeiros anos de vida. Do total de estudantes atendidos pelo programa, 3 milhões têm entre 0 a 3 anos.

    “A formação de hábitos alimentares mais saudáveis vai ter consequências em toda a vida do indivíduo. Esse trabalho deve ser feito em parceria com professores, diretores de escola, e os pais e a comunidade escolar devem participar”, completa.

    A pequena Luiza de Araújo, de cinco anos, estuda no Jardim de Infância Dois, do Cruzeiro, em Brasília, e já incorporou os bons hábitos. “O que eu mais gosto de comer na escola é galinhada. Em casa eu gosto de arroz e feijão pra crescer forte e com saúde”, conta a garotinha.

    Cuidados – A nutricionista Kellen Pedrollo, diretora do Programa de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do Distrito Federal, também defende a formação da consciência crítica do que será ingerido pela criança ao longo da vida o quanto antes. Por isso, uma equipe técnica composta por nutricionistas da Secretaria de Educação é responsável pela elaboração dos cardápios da alimentação escolar.

    “Nós verificamos o tempo de preparo desse alimento, o tempo do cozimento do produto e a aceitação por parte do aluno. Todas essas variáveis são levadas em consideração para inserir um cardápio, uma preparação ou mesmo um produto novo na alimentação das nossas crianças”, detalha.

    O Programa Nacional de Alimentação Escolar garante um cardápio balanceado aos alunos da educação básica (Frame: TV MEC)

    Investimento – O Governo Federal tem investido cada vez mais para garantir uma boa alimentação nas escolas. Depois de sete anos sem aumento, em 2017, o orçamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) teve reajuste.

    Para este ano, serão R$ 4,15 bilhões, dos quais mais de R$ 3 bilhões já foram repassados. Para os alunos dos ensinos fundamental e médio regular, o aumento ficou em 20%. Já para as demais modalidades, como escolas de tempo integral e pré-escola, por exemplo, o aumento médio é de 7%. O programa atende todos os alunos da educação básica. São mais de 50 milhões de refeições servidas por dia para 42 milhões de estudantes.

    Os repasses são feitos em 10 parcelas mensais, entre fevereiro e novembro, para a cobertura de 200 dias letivos, de acordo com o número de matriculados em cada rede de ensino. Do valor total, no mínimo 30% deverão ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações. A prioridade é para os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas. A medida estimula, ainda, o desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Uma delegação técnica do governo da Etiópia, com representantes dos ministérios da Educação, Agricultura e Trabalho, esteve nesta terça-feira, 8, no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para conhecer detalhes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Um dos mais antigos países do mundo, a Etiópia é a segunda nação mais populosa da África e a décima maior em área. A visita ao FNDE faz parte da programação de dez dias da comitiva do país africano no Brasil, cujo objetivo é conhecer diversos programas federais, como a experiência brasileira na alimentação escolar e nas compras locais da agricultura familiar.

    A visita foi organizada pelo Centro de Excelência contra a Fome, uma parceria entre o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas e o governo brasileiro que visa auxiliar a implantação de programas sustentáveis de alimentação escolar em países em desenvolvimento.

    O presidente do FNDE, Antônio Corrêa, recebeu a delegação africana com o diretor de Ações Educacionais, Rafael Torino, e a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho. Ele apresentou as ações da autarquia e explicou o funcionamento do Pnae, que repassa recursos aos entes federativos para a alimentação escolar de 45 milhões de estudantes da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos.

    Corrêa explicou que a alimentação escolar é um direito constitucional no Brasil. “Os recursos financeiros do programa provêm do Tesouro Nacional e estão assegurados no Orçamento da União”, afirmou.

    Todos os municípios e estados brasileiros recebem recursos do FNDE para alimentação escolar. O apoio financeiro federal só pode ser utilizado na aquisição de gêneros alimentícios, sendo que 30% do valor repassado deve ser investido na compra de produtos da agricultura familiar. Em 2013, o orçamento do programa é de R$ 3,5 bilhões.

    Além de discorrer sobre o Pnae, Corrêa também citou outras fontes importantes de financiamento da educação básica pública no Brasil, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o salário-educação.

    Cooperação– Diversos países mantêm acordos de cooperação técnica com o FNDE em torno da alimentação escolar. O programa brasileiro é considerado pela Organização das Nações Unidas como exemplo bem sucedido de política pública. Esses acordos internacionais ajudam a promover a criação de programas específicos em cada país, a partir da realidade de cada nação, mas baseados na experiência brasileira.

    Pelo Centro de Excelência, o FNDE mantém cooperação com 23 países da África e da Ásia para fortalecer e consolidar programas de alimentação escolar, principalmente dando apoio para constituir base legal, institucionalização, capacitação e formação de atores.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A 6ª Cartilha para Conselheiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foi apresentada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 17 (Foto: Mariana Leal/MEC)De maneira a fortalecer o controle social e a boa aplicação dos recursos públicos, o ministro da Educação, Mendonça Filho, firmou o compromisso de distribuir em todas as prefeituras brasileiras a 6ª Cartilha para Conselheiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), apresentada nesta quarta-feira, 17, na Câmara dos Deputados. Antes, o material – resultado de uma parceria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com o Tribunal de Contas da União (TCU) – estava disponível apenas em formato digital.

    “Desejamos que esta cartilha seja o livro de cabeceira de prefeitos, secretários de educação e conselheiros de todo o país. O Pnae a cada ano se fortalece como programa de Estado, que existe há mais de 60 anos, reforçado por iniciativas como esta”, disse o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro. A cartilha explica de maneira didática o funcionamento do Pnae e dá o passo-a-passo da fiscalização dos recursos da merenda escolar.

    A publicação se destina aos mais de 80 mil integrantes dos Conselhos de Alimentação Escolar em todo o Brasil, responsáveis por monitorar a aplicação dos recursos públicos enviados pelo FNDE aos municípios. Essa verba deve ser investida unicamente na compra de alimentos para os estudantes.

    Após sete anos sem reajustes, o governo federal aumentou em 20% o valor per capita das refeições repassado pelo Pnae aos ensinos fundamental e médio. Isso fez o orçamento do programa saltar de R$ 3,6 bilhões em 2016 para R$ 4,15 bilhões em 2017. “Estamos em um bom caminho. O orçamento do MEC cresceu de 2016 para 2017. Mas não apenas ter mais recursos é importante, como também gastar bem os recursos que temos. É nossa missão, nossa responsabilidade e nosso compromisso”, disse o ministro da Educação Mendonça Filho.

    Durante a cerimônia na Câmara dos Deputados, o presidente do TCU, Raimundo Carreiro, falou da importância da cartilha para a erradicação da fome, uma das metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) na Agenda 2030. “A cartilha é um trabalho conjunto que visa incentivar e aprimorar a atuação dos conselheiros. Queremos, dentro das metas estabelecidas pela ONU, acabar com a fome e assegurar a educação inclusiva a mais de 42 milhões de alunos”, afirmou.

    O Programa Nacional de Alimentação Escolar estabelece que 30% dos recursos destinados à merenda devem ser usados na compra direta de produtos da agricultura familiar, o que contribui para o desenvolvimento econômico e sustentável de comunidades. Atualmente, mais de 50 milhões de refeições são distribuídas diariamente em 150 mil escolas públicas e conveniadas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Programa de alimentação é referência internacional. (Foto: Arquivo MEC)A diretora-executiva do Programa Alimentar Mundial – agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que combate a fome em mais de 80 países –, Josette Sheeran, vai conhecer detalhes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), nos próximos dias 9e 10 de maio, domingo e segunda-feira.

    De passagem pelo país para participar do evento Diálogo Brasil-África sobre segurança alimentar, combate à fome e desenvolvimento rural, que acontece na próxima semana, em Brasília, ela solicitou uma agenda paralela com o presidente da autarquia, Daniel Balaban. Na agenda, visitas a produtores da agricultura familiar de Brazlândia, uma das regiões administrativas do Distrito Federal, e também ao Jardim de Infância da 308 Sul, na capital federal.

    Programação– No domingo, 9, Josette vai a Brazlândia visitar a Associação dos Produtores de Alexandre Gusmão (Aspag), uma das entidades de agricultura familiar vencedoras da chamada pública para fornecimento de alimentos para a merenda nas escolas do Distrito Federal. Em seguida, vai almoçar na Escola Classe Almécegas, onde verificará, na prática, como a produção da agricultura familiar local chega à mesa dos alunos.

    Na manhã de segunda-feira, vai conhecer a experiência do Jardim de Infância da 308 Sul na execução da alimentação escolar, desde a elaboração do cardápio e a compra dos alimentos até a preparação e os cuidados com a qualidade.

    Modelo– Os bons resultados do programa de alimentação escolar brasileiro transformaram-no em referência internacional. Hoje, 13 países mantêm acordos de cooperação com o FNDE em torno do Pnae. Entre eles estão Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Colômbia e Suriname.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Salvador— O aperfeiçoamento do programa de alimentação escolar é um dos temas de debate do 5º Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), aberto na noite de terça-feira, 16, em Salvador. O evento reúne cerca de 700 pessoas vinculadas ao programa, entre nutricionistas, conselheiros de alimentação escolar e gestores públicos de todo o país.

    “O programa está em pleno desenvolvimento”, disse o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Balaban. Segundo ele, um ganho fundamental foi a destinação de 30% dos recursos repassados pelo governo federal para a compra de gêneros produzidos pela agricultura familiar. Responsável pelo Pnae, o FNDE destina mais de R$ 3 bilhões por ano à compra de alimentos para atender os estudantes de toda a educação básica.

    “O momento é excelente para avaliar o programa e fazer projeções sobre o seu fortalecimento”, disse a presidente do Conselho Federal de Nutricionistas, Rosane Nascimento.

    A cooperação internacional foi lembrada durante a abertura do encontro. O diretor regional para América Latina e Caribe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Pedro Medrano, lembrou que o Pnae é um exemplo para outras nações. “A compra de produtos dos pequenos agricultores é uma política a ser seguida por outras nações”, disse. Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Colômbia, Nicarágua e Suriname são países que mantêm acordos de cooperação técnica com o FNDE sobre alimentação escolar.

    O encontro vai até sexta-feira, 19, com palestras e oficinas.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Programa Nacional de Alimentação Escolar é ferramenta utilizada no Brasil e beneficiou 40 milhões de estudantes em 2019


    Larissa Lima, do Portal MEC

    Uma a cada três pessoas está malnutrida no mundo. O dado é da Organização das Nações Unidas (ONU). Para combater esse problema, especialistas afirmam que uma alimentação balanceada deve ser incentivada desde cedo, logo na infância, e que o ambiente escolar é uma oportunidade para a criação de hábitos alimentares saudáveis.

    Na avaliação do Comitê de Segurança Alimentar Mundial da ONU, os programas de alimentação escolar são um investimento para todos — crianças, famílias, comunidades e nações. O grupo concluiu que as intervenções escolares potencializam outros investimentos em nutrição durante os primeiros mil dias de vida e são importantes para a promoção do desenvolvimento durante os oito mil dias de vida de uma criança.

    Como explicou professora do departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) Vivian Gonçalves, a alimentação adequada traz inúmeros benefícios aos pequenos. “Crianças alimentadas adequadamente desde o nascimento adoecem menos, se desenvolvem melhor, atingem seu potencial genético de crescimento, evitam doenças crônicas não transmissíveis e cardiovasculares na idade adulta e podem ter até aspectos relacionados à inteligência aumentados”, explicou.

    “O equilíbrio entre a qualidade, quantidade e grupos de alimentos ofertados à criança é fundamental para que a criança receba o aporte necessário de nutrientes, possibilitando a manutenção ou recuperação de sua saúde”, completou a docente.

    A alimentação escolar está prevista na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. De acordo com o texto, é diretriz da escola “a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional”.

    PNAE – Um exemplo de iniciativa alimentar dentro das escolas é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação. A ideia é oferecer alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública.

    “Nos últimos anos, o PNAE passou por uma série de transformações que levaram à expansão e diferenciação no entendimento aos estudantes, dando ênfase ao fortalecimento de seu papel na educação e promoção de hábitos alimentares saudáveis. Além do enfoque na relação do escolar com o alimento a ele ofertado e com as cadeias produtivas de alimentos que vem dos pequenos produtores locais”, observou a presidente do FNDE, Karine Santos.

    O programa beneficiou cerca de 40 milhões de estudantes em 2019. O dado foi apresentado no balanço das ações do MEC no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, em janeiro. 

    O objetivo da iniciativa é contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos. “É um programa suplementar à educação, garantido constitucionalmente. Trata-se de uma estratégia de combate à desnutrição e à obesidade infantil e de promoção da saúde, que visa atender às necessidades nutricionais dos alunos da educação básica durante sua permanência na escola”, explicou o diretor substituto de ações educacionais do FNDE, Valmo Xavier da Silva.

    “A alimentação nos primeiros anos de vida é fundamental para a formação de hábitos alimentares adequados e saudáveis, os quais deverão perpetuar ao longo da vida. Nesse sentido, a escola representa um espaço privilegiado para isso, por meio do fornecimento de uma alimentação adequada e saudável e da realização de ações de Educação Alimentar e Nutricional com os estudantes”, acrescentou o atual diretor.

    A legislação do PNAE restringe a aquisição de alguns alimentos ricos em açúcar, sódio e gorduras, assim como limita a quantidade desses nutrientes nas preparações diárias e a oferta de doces ou preparações doces na semana.

    O FNDE busca ampliar as ações direcionadas à comunidade escolar, com objetivo de prestar assistência técnica aos municípios, estados e ao Distrito Federal, subsidiando-os com informações, documentos técnicos, cursos presenciais e a distância.

    Para auxiliar os municípios, o FNDE disponibiliza inúmeras ferramentas e documentos técnicos de apoio (manuais, cartilhas, vídeos, notas técnicas) aos gestores, aos conselheiros da alimentação escolar e aos nutricionistas, que elaboram os cardápios. Todos os materiais estão disponíveis no site do FNDE.

    Uma ação de destaque do programa é a Jornada de Educação Alimentar e Nutricional. “É uma ação específica para todas as escolas — inclusive as de educação infantil (creche e pré-escola) —, que contribui para incentivar o debate e a prática de atividades de educação alimentar e nutricional no ambiente escolar e dar visibilidade às ações já desenvolvidas pelas escolas, discutindo temas de alimentação e nutrição e de segurança alimentar e nutricional”, explicou Silva.

    Além de melhorar a qualidade da alimentação nas escolas, o programa movimenta a economia local ao utilizar pelo menos 30% dos recursos financeiros disponíveis na compra de alimentos da agricultura familiar.

    O projeto é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.

    Com informações do FNDE e da ONU

  • Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) visitarão escolas públicas de Rondônia e de Sergipe, na próxima semana, para conferir a execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Os técnicos também ministrarão cursos para capacitar gestores locais sobre normas do programa e como devem ser usados os recursos repassados pelo Fundo. A intenção é a de evitar falhas na execução das ações e restringir a possibilidade de suspensão da transferência financeira.


    Em Rondônia, as visitas vão ocorrer de 3 a 5 de agosto. Serão avaliadas escolas em Porto Velho, e municípios vizinhos. No dia 6, com o apoio da Secretaria de Estado de Educação, haverá capacitação para 150 técnicos da secretaria, das regionais de ensino e diretores escolares. No período da tarde, o tema da capacitação será o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).


    No dia 7, o curso será para gestores, técnicos educacionais e conselheiros municipais de Porto Velho, Candeias do Janari, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Jaru e Nova Mamoré. A formação será promovida em parceria com a prefeitura de Porto Velho e vai englobar informações sobre o PDDE, o Pnae e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate).


    Sergipe – Em Aracaju e municípios vizinhos, as visitas a escolas estaduais e municipais, para verificar a execução do PDDE também serão realizadas de 3 a 5 de agosto. Em seguida, serão destinados dois dias para capacitação sobre os programas educacionais, realizada com apoio da Secretaria de Estado de Educação. No dia 6, gestores recebem informações sobre os programas de alimentação e de transporte escolar e, no dia 7, do Dinheiro Direto na Escola.
     
    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), levou a experiência brasileira na área de alimentação escolar para o exterior. Durante cinco dias, representantes de diversos países estiveram reunidos em Roma, na Itália, para a 43ª Sessão do Comitê de Segurança Alimentar (CSA), que discutiu sistemas alimentares sustentáveis, nutrição e mudança do clima. O evento, encerrado nesta sexta-feira, 21, foi promovido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

    O diretor de Ações Educacionais do FNDE, José Fernando Uchôa, destacou a relevância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar do mundo. “Atualmente, cerca de 50 milhões de refeições são servidas diariamente a mais de 40 milhões de alunos no Brasil, com o apoio do Pnae”, disse. O programa atende a todos os estudantes matriculados na educação básica das redes públicas de ensino.

    “Durante muitos anos, o Brasil esteve tristemente inserido no Mapa da Fome da ONU, mas, atualmente, o Pnae faz parte do relatório da FAO como um exemplo de política pública eficaz de promoção de segurança alimentar e nutricional”, comemorou Uchôa. “O Pnae evoluiu de um programa assistencialista para um programa que assegura o direito humano à alimentação adequada.”  

    O Ministério da Educação já repassou R$ 2,7 bilhões em 2016 para a alimentação nas escolas. A previsão é fechar o ano com um repasse de R$ 3,6 bilhões. Pelo menos 30% desse valor deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar. “Acreditamos na agricultura familiar como fator fundamental para superar nossos desafios”, afirmou o diretor do FNDE.

    Os bons resultados do Pnae levaram o Brasil a fechar uma parceria com o Centro de Excelência contra a Fome, da FAO, pelo qual apoia os governos de 26 países na África e dois na Ásia para criação, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos programas nacionais de alimentação escolar, com o fortalecimento da ligação com a compra local dos pequenos agricultores. Na África, 24 países já trabalham seus programas de alimentação com base na experiência brasileira.

    As discussões e propostas apresentadas no comitê deverão contribuir para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que corresponde a um conjunto de programas, ações e diretrizes que orientarão os trabalhos das Nações Unidas e de seus países membros rumo ao desenvolvimento sustentável.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Valor é referente à parcela de maio; montante total já repassado estados e municípios, em 2020, chega a R$ 1,4 bilhão

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), antecipou o repasse de R$ 364,4 milhões do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), valor da quarta parcela de 2020. O total chega a R$ 1,4 bilhão destinado a estados e municípios neste ano.

    Mesmo com a pandemia e a paralisação de atividades presenciais nas escolas, os repasses têm sido assegurados. O governo federal adaptou a legislação do programa para possibilitar a entrega dos alimentos às famílias dos estudantes. Já foram registradas entregas de kits da alimentação escolar em todas as regiões brasileiras.

    A orientação do FNDE é que a distribuição seja realizada em forma de kits, definidos pela equipe de nutrição local, de acordo com a faixa etária de cada estudante e o período em que estaria sendo atendido na unidade escolar. Além disso, os kits devem seguir as determinações do PNAE, como respeitar hábitos alimentares, a cultura local e a qualidade nutricional e sanitária.

    PNAE – Executado pelo FNDE, o PNAE tem a finalidade de oferecer alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O programa atende diariamente cerca de 40 milhões de estudantes.O FNDE realiza repasses mensais a estados e municípios durante o ano letivo. Os meses contemplados, portanto, vão de fevereiro a novembro.

    O objetivo da iniciativa é contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos.

    A legislação do PNAE restringe a aquisição de alguns alimentos ricos em açúcar, sódio e gorduras, assim como limita a quantidade desses nutrientes nas preparações diárias e a oferta de doces ou preparações doces na semana.

    O FNDE busca ampliar as ações direcionadas à comunidade escolar, com objetivo de prestar assistência técnica aos municípios, estados e ao Distrito Federal, subsidiando-os com informações, documentos técnicos, cursos presenciais a distância.Além de melhorar a qualidade da alimentação nas escolas, o programa movimenta a economia local ao utilizar pelo menos 30% dos recursos financeiros disponíveis na compra de alimentos da agricultura familiar.

    O projeto é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.

    Saiba os valores repassados por unidade da federação:

    • Acre: R$ 4.770.303,20 (estadual) + R$ 4.111.195,12 (municipal) = R$ 8.881.498,32 (total);
    • Alagoas: R$ 5.731.391,29 (estadual) + R$ 22.016.981,60 (municipal) = R$ 27.748.372,89 (total);
    • Amapá: R$ 3.784.461,21 (estadual) + R$ 2.790.729,60 (municipal) = R$ 6.575.190,81 (total)
    • Amazonas: R$ 8.015.188,00 (estadual) + R$ 23.219.666,32 (municipal) = R$ 31.234.854,32 (total);
    • Bahia: R$ 24.219.799,20 (estadual) + R$ 86.759.425,50 (municipal) = R$ 110.979.224,70 (total);
    • Ceará: R$ 15.982.686,32 (estadual) + R$ 68.425.081,06 (municipal) = R$ 84.407.767,38 (total);
    • Distrito Federal: R$ 15.478.510,72 (total);
    • Espírito Santo: R$ 4.381.595,08 (estadual) + R$ 21.374.390,58 (municipal) = R$ 25.755.985,66;
    • Goiás: R$ 16.526.909,40 (estadual) + R$ 28.448.645,35 = R$ 44.975.554,75 (total)Ç
    • Maranhão: R$ 10.574.693,32 (estadual) + R$ 64.442.192,91 (municipal) = R$ 75.016.886,23 (total)Ç
    • Minas Gerais: R$ 54.302.778,52 (estadual) + R$ 80.280.077,05 (municipal) = R$ 134.582.855,57 (total);
    • Mato Grosso do Sul: R$ 5.445.010,46 (estadual) + R$ 15.778.983,65 (municipal) = R$ 21.223.994,11 (total);
    • Mato Grosso: R$ 12.559.867,00 (estadual) + R$ 16.707.477,58 (municipal) = R$ 29.267.344,58 (total);
    • Pará: R$ 5.049.467,20 (estadual) + R$ 64.517.385,08 (municipal) = R$ 69.566.852,28 (total);
    • Paraíba: R$ 22.096.716,80 (municipal);
    • Pernambuco: R$ 25.384.784,00 (estadual) + R$ 43.077.300,36 (municipal) = R$ 68.462.084,36 (total);
    • Piauí: R$ 8.866.822,40 (estadual) + R$ 24.874.023,11 (municipal) = R$ 33.740.845,51 (total);
    • Paraná: R$ 30.605.443,24 (estadual) + R$ 52.711.586,77 (municipal) = R$ 83.317.030,01 (total);
    • Rio de Janeiro: R$ 22.794.975,88 (estadual) + R$ 66.018.337,40 (municipal) = R$ 88.813.313,28 (total);
    • Rio Grande do Norte: R$ 7.870.521,40 (estadual) + R$ 17.162.065,83 (municipal) = R$ 25.032.587,23 (total);
    • Rondônia: R$ 6.037.923,04 (estadual) + R$ 6.463.988,87 (municipal) = R$ 12.501.911,91 (total);
    • Roraima: R$ 2.671.353,60 (estadual) + R$ 2.733.534,60 (municipal) = R$ 5.404.888,20 (total);
    • Rio Grande do Sul: R$ 25.612.670,68 (estadual) + R$ 47.766.155,77 (municipal) = R$ 73.378.826,45 (total);
    • Santa Catarina: R$ 16.585.685,00 (estadual) + R$ 37.476.611,14 (municipal) = R$ 54.062.296,14 (total);
    • Sergipe: R$ 2.940.469,20 (estadual) + R$ 10.322.242,63 (municipal) = R$ 13.262.711,83 (total);
    • São Paulo: R$ 78.585.075,56 (estadual) + R$ 235.825.345,37 (municipal) = R$ 314.410.420,93 (total);
    • Tocantins: R$ 5.739.874,20 (estadual) + R$ 9.699.035,68 (municipal) = R$ 15.438.909,88 (total).
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