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  • Desde terça-feira, 24, estão abertas as inscrições ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ferramenta do Ministério da Educação por meio da qual instituições públicas de educação superior oferecem vagas a estudantes, com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016. O prazo para que os interessados se inscrevam vai até 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 27.

    A respeito do funcionamento do Sisu, o MEC reforça:

    1. O prazo de inscrições no Sisu está aberto desde 0h de terça-feira, 24, e vai até as 23h59 (horário de Brasília) da próxima sexta-feira, 27;

    2. Os candidatos podem se inscrever a qualquer momento dentro desse período;

    3. O único critério para a aprovação é a nota do Enem. Não importa o dia que o candidato faça a inscrição;

    4. Até as 13h desta quarta-feira, 25, o sistema recebeu 1.630.265 de inscritos e 3.164.643 de inscrições. Vale lembrar que cada candidato pode escolher até duas opções de curso;

    5. O número de inscritos e inscrições deste ano é similar ao do mesmo período do ano passado, que, até as 13h do segundo dia, também recebeu 1,6 milhão de inscritos;

    6. De acordo com o edital do Sisu, o sistema de seleção é acessível aos candidatos que concluíram o ensino médio e prestaram o Enem em 2016, tendo obtido nota maior que zero na redação. Dos 6.067.152 que fizeram o Enem, 880.962 participantes realizaram o exame apenas para autoavaliação, os chamados treineiros, e 140.294 receberam nota zero na redação. Estes participantes não estão incluídos na base de dados do Sisu;

    7. Foram identificados cerca de 700 candidatos cujas informações na base de dados do Enem registravam participação na primeira e também na segunda aplicação do exame. Essas inconsistências já foram corrigidas;

    8. Em relação às dificuldades de acesso relatadas nesta quarta-feira por alguns candidatos, tanto da primeira quanto da segunda aplicação, o MEC identificou inconsistências no sistema, que estão sendo sanadas. A previsão é que até o fim do dia o sistema volte à normalidade;

    9. Foram registradas, desde terça-feira, 231.998 mudanças de senha na base do Inep, o que impede o acesso ao Sisu temporariamente;

    10. O MEC assegura que não haverá prejuízo a nenhum candidato;

    11. Os canais de acesso do MEC e do Inep estão prontos para receber qualquer comunicação relativa ao Sisu por meio do número 0800-616161 ou pela ouvidoria do MEC, no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação presta esclarecimentos sobre supostos casos de hackeamento do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do sistema do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgados pela imprensa nesta terça-feira, 31. A liberação dos resultados do processo seletivo do Sisu referente ao primeiro semestre de 2017 ocorreu na segunda-feira, 30. A seleção é feita com base nas notas dos estudantes no Enem 2016.

    Sobre suposto hackeamento dos sistemas do Sisu e do Enem, o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarecem:

    1- Os sistemas do MEC e do Inep não registraram, até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança;

    2- Há relatos na imprensa de casos pontuais de acesso indevido a dados pessoais de candidatos, que teriam possibilitado mudança de senha e de dados de inscrição, como a opção de curso. A senha é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato;

    3- Casos individuais que forem identificados e informados ao MEC, como suposta mudança indevida de senha e violação de dados, serão remetidos para investigação da Polícia Federal. Nos dois casos citados pela imprensa, o Inep já identificou no sistema data, hora, local, operadora e IP de onde partiram as mudanças de senha. Os dados serão encaminhados para a Polícia Federal;

    4- Ressaltamos, também, que todas as ações realizadas no sistema são gravadas em log (registro de eventos em um sistema de computação), de forma a possibilitar uma auditoria completa;

    5- A Secretaria de Educação Superior (Sesu) destaca que a atual gestão assumiu a pasta em maio de 2016, com o processo do Enem 2016 em curso, na última semana de inscrições. Por isso, todo o sistema de operacionalização do Enem 2016, definido na gestão anterior, estava em funcionamento e não pôde ser alterado no meio do processo;

    6- Para o Enem 2017, as equipes do Inep e da Sesu estão trabalhando para aperfeiçoar o exame, de forma a garantir segurança e tranquilidade aos inscritos.

    Casos

    Gabriela de Souza Ribeiro – A candidata que alega ter tirado nota mil na redação do Enem 2016, na verdade, obteve 460 pontos. Constam dos registros do Sisu acessos com os dados da candidata nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 11h30 e 12h33, e em nenhum deles foi realizada inscrição em qualquer curso.

    Terezinha Gomes Loureiro Gayoso – Constam dos registros do Sisu acessos nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 12h15 e 22h12. O sistema também apresenta três tentativas de acessos sem sucesso (no dia 24 de janeiro, sendo dois deles às 20h06 e o último às 20h07). A única opção de escolha de curso que está registrada é a do curso de produção de cachaça do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – Campus Salinas, realizada no dia 29 de janeiro às 22h14, conforme último acesso registrado no Sisu. A candidata concorreu à vaga na modalidade de candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012). Cabe ressaltar que, em 2011, a referida candidata ficou na lista de espera do Sisu pelo curso de medicina.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 4, a portaria nº 468, de 3 de abril de 2017, que institui as disposições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2017. Já o edital do Enem 2017, com o detalhamento de todas as regras do Exame, inclusive as mudanças já anunciadas, será publicado na próxima segunda-feira, 10.

    Segundo a portaria, o objetivo primordial do Enem é aferir se seus participantes demonstram, ao final do ensino médio, individualmente, domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna e se detêm conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.

    Nesse sentido, os resultados do Enem devem possibilitar: a constituição de parâmetros para a autoavaliação do participante, com vistas à continuidade de sua formação e a sua inserção no mercado de trabalho; a criação de referência nacional para o aperfeiçoamento dos currículos do ensino médio; a utilização do Exame como mecanismo único, alternativo ou complementar para acesso à educação superior, especialmente a ofertada pelas instituições federais; o acesso a programas governamentais de financiamento ou apoio ao estudante da educação superior; a sua utilização como instrumento de seleção para ingresso nos diferentes setores do mundo do trabalho; e o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre a educação brasileira.

    A portaria mantém a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) de planejar e implementar o Enem, assim como promover a avaliação contínua do processo. O exame segue sendo realizado anualmente, com aplicação descentralizada das provas, observando-se as disposições contidas na portaria e no edital. Seguem garantidas as questões de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, assim como as políticas de educação nas unidades prisionais.

    Isenção de taxa – A taxa de inscrição destinada ao custeio dos serviços de elaboração, aplicação e processamento dos resultados não será cobrada aos concluintes do ensino médio, em qualquer modalidade de ensino, matriculados em instituições públicas de ensino declaradas ao censo escolar da educação básica; àqueles que se enquadrarem nos incisos I e II do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.799, de 10 de abril de 2013, obedecendo aos requisitos complementares estabelecidos no edital do Exame; e àqueles que se declararem membros de família de baixa renda, nos termos do Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007.

    O participante que se enquadrar nessas duas últimas situações de isenção e que não comparecer para a realização das provas perderá o benefício da gratuidade para a próxima edição do Enem, a não ser que justifique a ausência por meio de atestado médico ou outro documento oficial que comprove a impossibilidade do seu comparecimento. O MEC custeará a diferença entre o valor arrecadado com as taxas de inscrição e o valor despendido.

    Resultados – O Inep estruturará um banco de dados e emitirá relatórios com os resultados individuais do Enem, que poderão ser disponibilizados aos órgãos integrantes da estrutura do Ministério da Educação para uso dos Programas Governamentais e a pesquisadores, resguardado o sigilo individual. Também será disponibilizado um boletim individual ao participante do Enem, com informações referentes aos seus resultados. Já as informações pessoais, educacionais, socioeconômicas e os resultados individuais do Enem somente poderão ser divulgados mediante autorização expressa do participante.

    Assessoria de Comunicação do Inep

  • As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 serão realizadas nos próximos domingos, 4 e 11 de novembro. Depois de muito tempo de preparação, é importante que os candidatos fiquem atentos para o que devem fazer antes e durante o exame, de forma que tudo ocorra sem contratempos.

    No primeiro dia, serão cinco horas e meia para o participante resolver questões de linguagens, códigos e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. Para ter um texto nota mil é importante que o candidato saiba que qualquer explanação que desrespeite os direitos humanos incorrerá na perda de 200 pontos. Vale a pena acessar a Cartilha da Redação do Enem, elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    No segundo domingo serão cinco horas para o estudante desenvolver as questões propostas de ciências da natureza e suas tecnologias e de matemática e suas tecnologias. A seguir, confira algumas dicas valiosas:

    Local de prova– Os candidatos devem procurar com antecedência saber o local de prova. Todas as informações necessárias estão disponíveis no cartão de confirmação, que pode ser acessado na página do participante e no aplicativo do Enem 2018. É interessante fazer o trajeto antes do dia do exame, para verificar a distância, o tempo gasto e a melhor forma de chegar ao local de prova, evitando atrasos no dia da aplicação.

    Horário – Os portões abrem às 12h e fecham às 13h, pelo horário de Brasília. A prova começa às 13h30. Como o horário de referência é o de Brasília, e domingo, 4, será o primeiro dia do horário de verão, o Inep alerta que os participantes se preparem para a mudança. Todos, onde quer que estejam, devem converter a hora local para o horário de Brasília, já adaptado ao horário de verão. Fique atento aos horários.

    Cartão de confirmação – O documento informa número de inscrição, local de prova (com endereço e número da sala), datas e horários do exame e opção de língua estrangeira escolhida, além de atendimentos específicos ou especializados e recursos de acessibilidade, caso tenham sido solicitados e aprovados. É preciso informar o CPF e a senha cadastrada na inscrição. Quem esqueceu a senha pode recuperá-la na página do Enem, por meio de um passo a passo elaborado pelo Inep.

    Documentação – Nesta edição do Enem, vários documentos podem ser utilizados para identificação, mas só valem os originais, oficiais e com foto, como carteira de identidade, carteira de trabalho e previdência social, certificado de dispensa de incorporação, certificado de reservista, passaporte, carteira nacional de habilitação e identidade funcional. Não será aceito qualquer documento em formato eletrônico.

    O que levar – Fique atento aos itens obrigatórios e proibidos no dia das provas. Todos os alunos devem levar, além do documento de identificação, uma caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente. Como a leitura ótica do cartão de respostas só identifica a cor preta, está vetado o uso de canetas de tinta azul ou vermelha, lápis e lapiseira. O ideal é que o estudante leve mais de uma caneta. É aconselhável também portar o cartão de confirmação de inscrição.

    É proibido levar qualquer material impresso (livros, apostilas), borracha, caneta de material não transparente, corretivo, dispositivos eletrônicos, fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados e imagens, vídeos e mensagens, óculos escuros, relógio, chapéus, gorros e bonés.

    Durante a prova – Antes de entrar na sala, guarde os objetos não permitidos no envelope porta-objetos, feche o lacre e deixe-o debaixo da sua cadeira. Não esqueça de conferir seus dados no cartão-resposta ou folha de redação e certifique-se de que não esteja faltando nenhuma pergunta ou página em seu caderno de questões.

    É possível se alimentar e hidratar durante as provas, mas é importante o candidato saber que os produtos poderão ser verificados a qualquer momento. O Inep recomenda que, nesse caso, o estudante leve alimentos de fácil manuseio e não exagere no consumo.

    Resultado - A divulgação dos gabaritos se dará em 14 de novembro, sendo os resultados publicados em 17 de janeiro de 2019.

    Acesse a Cartilha da Redação do Enem

    Assessoria de Comunicação Social

  • Garantir direitos iguais para todos. Este é um dos objetivos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), durante a realização das provas. Estarão à disposição dos alunos guias-intérpretes, intérpretes de libras, prova ampliada, prova em braile, prova superampliada, auxílio para leitura e auxílio para transcrição, dentre vários outros mecanismos para promover a acessibilidade.

    A edição terá ainda 406 participantes transexuais ou travestis, que usarão o nome social, uma forma de garantir direitos iguais a essa população. “Esse é um 

    A presidente do Inep, Maria Inês Fini, falou sobre o empenho em garantir o cumprimento de cada etapa do planejamento do exame, “para que os estudantes possam fazer as provas com tranquilidade” (foto: Luís Fortes/MEC)

    cuidado com a inclusão que não se restringe ao Enem, mas neste momento estamos especialmente empenhados em garantir o cumprimento de cada etapa de nosso planejamento do exame, para que os estudantes possam fazer as provas com tranquilidade”, disse a presidente do Inep, Maria Inês Fini.

    No total, 8.627.195 de brasileiros farão o Enem, nos dias 5 e 6 de novembro. Esta é a segunda maior edição do exame — a de 2014 teve 8,7 milhões de inscrições confirmadas. Desses participantes, 101.896 farão a prova com atendimento específico e 68.907 terão atendimento especializado. Além dessas demandas solicitadas no ato da inscrição, há mais 18.306 recursos de atendimento especializado encaminhados, avaliados um a um para que todos os participantes possam fazer o exame em condições favoráveis.

    No próximo mês, todos os participantes terão acesso a informações sobre os locais de provas na página do participante ou pelo aplicativo Enem 2016, uma das novidades desta edição. Este ano, o Enem tem outras duas novidades: a identificação digital dos participantes e os procedimentos de vistoria com detector de metais, que serão aplicados em todos os banheiros dos locais de prova, e não mais por amostra, como na edição passada.Segundo Maria Inês, todos os preparativos já foram deflagrados para que a grande operação que é o Enem ocorra com tranquilidade em 5 e 6 de novembro. “Todo o esquema de segurança já está montado, grande parte das provas já está impressa e o conjunto de parceiros tradicionais do Enem — polícias civil, militar e rodoviária, secretarias de segurança pública e Correios — está envolvido e mobilizado para o exame”, afirmou.

    Mais informações na página do participante  do Enem na internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Ministério da Educação (MEC) informa que, com a liberação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tarde desta terça-feira, 28 de janeiro, os candidatos às 237 mil vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) poderão acessar os resultados oficiais no portal ainda esta noite. Mais de 3,4 milhões de inscrições foram realizadas este ano. Quem não for contemplado agora, poderá participar da lista de espera, entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro.

    Também serão abertas hoje à noite as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). No cronograma inicial, o término para concorrer às bolsas seria na próxima sexta-feira, 31. O MEC decidiu prorrogar o prazo por mais um dia, sábado, 1º de fevereiro, para que os candidatos tenham tempo suficiente de se inscreverem.

    O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permanece com o cronograma atual, com inscrições de 5 a 12 de fevereiro.

    Assessoria de Comunicação Social
    Ministério da Educação
    Governo Federal

  • Reformulação traz espécie de Enem seriado, mais uma forma de acesso à educação superior 

    O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) completa 30 anos com o lançamento de uma nova versão. A prova será anual e aplicada para todos os anos e séries a partir do 2º do ensino fundamental. A ideia é trazer resultados com mais agilidade, informações mais precisas e por escola, para conseguir realizar intervenções pedagógicas com tempo mais curto. E com mais uma possibilidade de acesso ao ensino superior: o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seriado. 

    A reformulação do Saeb consta em portaria assinada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e publicada na edição desta quarta-feira, 6 de maio, do Diário Oficial da União (DOU). Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é responsável pela aplicação da avaliação. 

    Trata-se de uma significativa ampliação do Saeb. O escopo atual limita-se a estudantes dos 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. É uma medida pensada para aumentar o campo de atuação na redução das desigualdades e cumprir a principal diretriz da atual gestão do MEC: foco na educação básica.   

    As provas serão em papel até o 4º ano do ensino fundamental e eletrônicas do 5º em diante. No futuro, as provas digitais serão adaptativas, ou seja, a cada item que o aluno fizer, o equipamento sorteará a próxima questão, baseada na resposta dada no item anterior. Cada avaliação, portanto, será única para cada estudante. O exame realizado pelo computador permitirá ter estimativas mais precisas da proficiência dos alunos, assim como redução no tempo da coleta de dados e da divulgação dos resultados.  

    Enem seriado – O novo Saeb traz o chamado Enem seriado. Nele, as provas dos alunos do ensino médio formarão uma nota a partir da pontuação adquirida em cada uma das três séries, que poderá ser utilizada para acesso ao ensino superior. Os estudantes que fizerem a prova da 1ª série em 2021 já estarão concorrendo a vagas nas universidades para quando concluírem o ensino médio, em 2023. 

    O Enem tradicional não deixará de existir. O Enem seriado é apenas mais uma porta de entrada ao ensino superior. O Enem tradicional continuará a ser aplicado normalmente, nas versões impressa e digital. 

    Programa de residência em avaliação educacional – Conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o novo Saeb será feito em colaboração com os estados e municípios. Dessa forma, por meio de acordos a serem firmados com estados e municípios, professores das respectivas redes de ensino trabalharão no Inep, por período temporário, em que irão atuar na construção do novo Saeb.  

    “Os professores que atuarão junto às nossas equipes técnicas dentro do Inep serão multiplicadores desses conhecimentos nas suas redes. Por isso, é extremamente importante envolvê-los, pois esses professores estão na ponta com o processo de avaliação nacional”, disse o presidente do Inep, Alexandre Lopes. 

    Os docentes cooperarão com o trabalho em todo o processo de preparação da avaliação, serão capacitados para a elaboração de itens de provas, especificidades da logística de aplicação do exame em larga escala e atuarão, em seguida, como multiplicadores dos conhecimentos adquiridos.  

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Cento e vinte e oito instituições oferecem 237 mil vagas em cursos de graduação


    Bianca Estrella, do Portal MEC

    O portal do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) está de cara nova. Mais moderno, simples e intuitivo, o site chegou para facilitar a vida do estudante que pretende ingressar em instituições de ensino superior públicas com a nota alcançada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O novo portal do Sisu permite, por exemplo, maior rapidez e simplicidade na consulta de vagas por meio do sistema de busca. A pesquisa dos alunos interessados no programa pode ser realizada por curso, instituição ou município em que queiram estudar. O aluno também poderá encontrar as informações necessárias para se inscrever e o cronograma completo do programa.

    "A principal mudança é que esse novo site foi construído em uma tecnologia que permite que as inscrições sejam feitas por aparelhos mobile. Qualquer consulta por qualquer estudante em qualquer lugar do pais seja feita por celular ou tablet", explicou o coordenador-geral de Programas de Ensino Superior do MEC, Thiago Leitão.

    Além disso, o site também dá acesso a um relatório com todas as informações sobre as vagas do programa. Basta acessar a aba “Relatórios” e baixar uma tabela em que é possível consultar informações detalhadas das 237 mil vagas. O objetivo é dar mais transparência às vagas do programa.

    No inédito relatório, em formato de Excel, estão disponíveis dados como o número de vagas, campus, modalidade, turno da vaga desejada e o modo de concorrências, por cotas ou deficiências físicas, por exemplo. Ainda será possível consultar as vagas por região, estado e município.

    Para ter acesso a todos esses dados ou para realizar a inscrição, o estudante não vai precisar mais baixar nenhum aplicativo. Apenas acessar o site pelo computador, celular ou tablet, já que o novo portal é responsivo e se adapta a essas plataformas. A inscrição é feita exclusivamente pela internet e o candidato deve acessar a página eletrônica do Sisu com o número de inscrição e senha, a mesma utilizada na página do participante do Enem 2019.

    É pelo Sisu que 128 instituições de ensino superior vão oferecer 237 mil vagas em cursos de graduação no primeiro semestre de 2020. As inscrições vão de 21 a 24 de janeiro e já serão feitas no novo portal.

    Para se inscrever no Sisu é necessário ter nota superior a zero na prova de redação. O estudante deve escolher até duas opções de curso, especificando, em ordem de preferência, a instituição de educação superior pretendida, local de oferta, curso e turno, e a modalidade de concorrência.

  • Para o ministro Renato Janine, redução do número de candidatos se deve à perda da isenção na próxima edição do Enem caso o candidato se inscreva e não compareça (Foto: Mariana Leal/MEC)Com o objetivo de democratizar o acesso à educação superior, o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) oferecerão atendimento diferenciado para mais de 153 mil inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Será ofertado atendimento especializado a 61.216 pessoas com deficiência e atendimento específico para 91.972 candidatos. Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 9, pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em entrevista coletiva realizada na sede do MEC, em Brasília, que teve a presença do secretário-executivo, Luiz Cláudio Costa, e do presidente do Inep, Chico Soares.

    O atendimento especializado oferece a pessoas com deficiências físicas ou mentais – como autismo, baixa visão, cegueira – condições para fazer o exame dentro de suas limitações. Entre as adequações estão provas com letras maiores, provas em braile, ou ajuda de intérprete de Libras. Foram feitas 61.216 inscrições que solicitaram esse tipo de atendimento, com destaque para 20.917 pessoas com deficiência física e 10.940 pessoas com baixa visão.

    Também haverá atendimento, na época de aplicação do exame, a pessoas que não poderão fazer as provas com os outros candidatos. São 91.972 solicitações, entre elas 70.762 pessoas que guardam o sábado por motivos religiosos e 10.611 mulheres lactantes.

    Redução – Com 8,4 milhões de candidatos, o exame teve uma redução de cerca de 11% no número de candidatos em relação à edição de 2014. O ministro ressaltou que o número de candidatos pagantes aumentou, enquanto o número de concluintes do ensino médio em escolas públicas se manteve estável, com redução no número de estudantes que pediram isenção da taxa de inscrição. “O aumento da taxa não gerou uma redução do número de inscritos pagantes, então não houve exclusão do Enem devido ao preço da taxa”, disse. Este ano a taxa de inscrição do Enem passou de R$ 35 para R$ 65 reais.

    Para Renato Janine Ribeiro a hipótese mais provável para a diminuição do número de inscritos é que as pessoas que pedem isenção só se inscreveram quando tiveram certeza que teriam condições de fazer o Enem deste ano. “É possível que uma parte substancial dos cerca de 1,2 milhão a menos seja de candidatos que pensaram que poderiam perder a isenção para a próxima edição, caso se inscrevessem e depois não prestassem o exame”, afirmou.

    Recorte – O Sudeste foi a região com maior número de inscritos, 3.109.781, seguido pelo Nordeste (2.670.483), Sul (1.018.391), Norte (892.770) e Centro-Oeste (786.671). O estado de São Paulo, com 1.390.297 inscrições, foi a unidade da federação com mais candidatos. Minas Gerais (939.049) e Bahia (626.941) vieram logo em seguida. Roraima, com 24.872, foi a unidade da federação com o menor número de inscritos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia também:
    Exame tem mais de 8,4 milhões de inscritos; taxa deve ser paga até esta quarta-feira

  • Depois do sucesso do Diretor Principal, com 45.704 contribuições, o Ministério da Educação publicou nesta terça-feira, 3, a segunda consulta pública do ano. A intenção é receber sugestões da sociedade para aprimorar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O ministro da Educação, Cid Gomes, pensa na possibilidade de que o exame seja realizado on-line. A consulta pública receberá contribuições até 17 de março.

    Para contribuir, os interessados devem responder um formulário com três perguntas. 1) Qual é a sua sugestão para a ampliação do banco de itens nas quatro áreas de conhecimento do Enem (linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias)? 2) Qual a sua sugestão para o aprimoramento da logística, segurança e aplicação da prova? 3) Gostaria de fazer algum outro comentário acerca do tema?

    Ao longo dos anos, o Enem se consolidou como uma porta de oportunidades para o acesso ao ensino superior por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Universidade para Todos (ProUni), Financiamento Estudantil (Fies) e Ciência sem Fronteiras. De acordo com o secretário executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, a sociedade deve participar do desenvolvimento do exame. “O Enem envolve alunos, famílias, sociedade e escolas. É um processo que vem se aprimorando nos últimos anos”, disse.

    A consulta pública faz parte da promessa de posse do ministro Cid Gomes, visando aproximar as pessoas das ações do ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Participe da consulta pública do Enem Digital

  • 1. Diante da ocupação de estruturas físicas de alguns campi de institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação solicitou aos dirigentes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica informações sobre a situação dessas ocupações, cumprindo sua responsabilidade legal de zelar pela preservação do espaço público e de garantir o direito dos alunos de acesso ao ensino e dos professores, de ensinar.

    2. Relatos dão conta da presença de pessoas que não pertencem à comunidade dos institutos federais ocupados. Cabe aos reitores, diretores e servidores públicos zelar pelo patrimônio das entidades que dirigem, de acordo com a autonomia prevista em lei. Ao MEC, cabe acompanhar para que não haja prejuízos à educação, ao patrimônio público e ao erário. Para cumprir sua obrigação, a Setec precisa de informações oficiais.

    3. O MEC reafirma que o direito de protestar é legítimo, é a base de um estado democrático. No entanto, a mesma Constituição que garante a livre manifestação, também assegura que a educação é um direito de todos. E ninguém deve impedir o direito dos jovens ir e vir para a escola. Por isso, o MEC apela para o bom senso dos que participam das ocupações para que desocupem esses espaços até o dia 31 próximo, preservando o direito de jovens inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de fazer as provas para o ingresso na educação superior.

    4. A atual gestão já liberou esta semana mais de R$ 200 milhões, completando 100% do custeio dos institutos federais, dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e do Colégio Pedro II. Fato que não acontecia havia dois anos.

    5.  A Advocacia-Geral da União (AGU) já foi acionada pelo MEC e estuda as providências jurídicas cabíveis para os responsáveis pelas ocupações.

    6. Por fim, a atual gestão vem dialogando com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e reafirma o compromisso com a educação acima de questões ideológicas e partidárias.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação repassou, na quarta-feira, 31, R$ 23,65 milhões ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A maior parte dos recursos, R$ 19 milhões, será aplicada em serviços gráficos para elaboração das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Essa é apenas uma pequena parcela do custo total do exame, que será de R$ 828 milhões.

    Este ano, o Enem vai reunir mais de 8,6 milhões de estudantes, em todo o país, nos dias 5 e 6 de novembro. Para atender a demanda, serão impressas 16 milhões de provas, além de 33 milhões de materiais administrativos.

    As equipes que atuarão na logística do exame se reuniram nos dias 21 de julho e 29 de agosto a fim de alinhar e acompanhar todo o processo de execução do Enem. De acordo com a presidente do Inep, Maria Inês Fini, que tem liderado os debates durante os encontros, os relatos dos encaminhamentos de todas as providências é bastante positivo. “Estamos em franca atividade, fazendo todo o possível com as equipes internas e externas de colaboradores para que os nossos jovens possam comparecer no dia do exame e demonstrar tudo aquilo que sabem”, comentou.

    Até a realização do Enem, serão realizadas mais três reuniões entre as equipes, em 30 de setembro e em 14 e 28 de outubro. O processo de preparação e aplicação das provas envolve, aproximadamente, 600 mil pessoas, entre coordenadores estaduais, municipais, coordenadores de locais de aplicação, assistentes, chefes de salas e aplicadores de provas.

    Enade – Do total de recursos repassados pelo MEC ao Inep nesta semana, R$ 4,65 milhões foram destinados ao pagamento da correção das provas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que avalia o rendimento dos alunos concluintes do ensino superior.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Ministério da Educação lamenta profundamente que a cerca de 20 dias da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que movimentará sonhos e aspirações de 4,6 milhões de estudantes em todo o país, o assunto seja tratado de forma leviana pelo candidato à Presidência da República José Serra.

    O candidato de oposição ao atual governo anunciou que quer acabar com o novo Enem, um projeto construído pela rede federal de educação superior, com a participação das 59 universidades federais e dos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, em todo o país.

    Após a reformulação do exame, a rede decidiu abandonar o vestibular tradicional em proveito de um sistema democrático de acesso à educação superior pública de qualidade. Este ano, a rede oferecerá mais de 83 mil vagas, preenchidas exclusivamente pelo Enem, além das 140 mil bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni).

    Desde 2004, os partidos de oposição, por meio do Partido Democratas (DEM), tentam junto ao Supremo Tribunal Federal a declaração de inconstitucionalidade do ProUni, que tem o Enem como principal porta de entrada e já beneficiou mais de 700 mil jovens estudantes de baixa renda.

    O candidato José Serra partidariza uma discussão que sempre foi tratada de forma suprapartidária pelo Ministério da Educação. O novo Enem foi elogiado por parlamentares de diversos partidos, inclusive do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), tanto da Câmara dos Deputados quanto do Senado Federal. É lastimável que o candidato agora se valha de um crime cometido contra o Estado e apurado pela Polícia Federal para partidarizar o debate sobre Educação.

    Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação
  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem sido objeto de diversas decisões judiciais favoráveis ao Ministério da Educação. Nos últimos três anos, o poder judiciário reconheceu, por várias vezes, que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) vem agindo dentro da legalidade e da constitucionalidade.

    “Dentro de um processo democrático, é natural que, diante da implementação de uma nova política pública, principalmente quando se trata de uma mudança de paradigma, ocorram manifestações e discussões sobre o tema. O importante é que o poder judiciário reconhece a legalidade e constitucionalidade dos procedimentos adotados”, afirma o consultor jurídico do Ministério da Educação, Mauro Chaves.

    Em 2009, quando o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi instituído, sindicatos de instituições de ensino superior de diversos estados alegaram na justiça que as universidades federais não poderiam aderir ao sistema sem consultar a sociedade e questionavam o Enem como mecanismo de ingresso. A justiça aceitou o argumento do Ministério da Educação de que as instituições de ensino superior podem estabelecer seus processos seletivos com autonomia didática e científica, direito garantido na Constituição Federal.

    No mesmo ano, o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro questionou a exigência do cadastro de pessoa física (CPF) para inscrição no Enem. O Inep sustentou que o CPF é o único documento de abrangência nacional cuja base de dados é unificada, o que garante maior segurança dos estudantes inscritos, evitando fraudes.

    Ainda em 2009, os sabatistas solicitaram por meio judicial fazer as provas em dois domingos. O Inep demonstrou em juízo que já adotava um procedimento que resguardava os direitos dos sabatistas, oferecendo a realização da prova após o por do sol, o que conciliava o direito de liberdade religiosa sem prejudicar a igualdade de tratamento aos candidatos. O judiciário foi favorável ao procedimento adotado.

    Em 2010, o Ministério Público Federal em Pernambuco ingressou com ação judicial para garantir aos candidatos o direito de realizar a prova com lápis, borracha e relógio. A Justiça reconheceu que a restrição feita pelo Inep estava adequada por razões de segurança. O Inep justificou que o uso desses materiais poderia servir de base para implantação de mecanismos de cola eletrônica.

    Ainda no ano passado, o MPF no Ceará e a Defensoria Pública da União em Brasília questionaram a regularidade da reaplicação das provas a um grupo limitado de candidatos, em razão de problemas com a impressão ocorridos nos cadernos da prova amarela e pela inversão dos cabeçalhos nos cartões de resposta. O 5º Tribunal Regional Federal aceitou a reaplicação das provas, com o fundamento da Teoria da Resposta ao Item (TRI). Posteriormente, o próprio MPF, por intermédio da Procuradoria Geral da República, reconheceu, ao assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Inep, a regularidade desta teoria.  

    Nesta sexta-feira, 4, mais uma vez o Tribunal Regional Federal atendeu a recurso do Inep, agora contra a decisão da Justiça Federal do Ceará, que mandara cancelar nas provas aplicadas em todo o país 13 questões que teriam sido antecipadas aos alunos de um colégio de Fortaleza. O desembargador federal Paulo Roberto de Oliveira Lima, presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, acolheu o recurso da Advocacia Geral da União (AGU), em nome do Ministério da Educação e do Inep, para que as questões sejam anuladas apenas para os 639 estudantes concluintes do ensino médio do Colégio Christus, de Fortaleza.

    Assessoria de Comunicação de Social

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    Justiça decide anular só as 13 questões da prova do colégio de Fortaleza
    Nota sobre Teoria de Resposta ao Item subsidiou a decisão
    Ministério vai recorrer da decisão da Justiça de anular questões da prova
    Nas redes sociais, estudantes apoiam a decisão de recorrer
    Investigação pode levar a ampliação do número de provas canceladas
    União apresenta argumentação à Justiça contra cancelamento
    Confirmado que questões vazadas eram do pré-teste aplicado no Christus
    Teoria de resposta ao item garante isonomia das provas
    Pré-testes seguem o rigor de segurança dos demais exames
    Elaboração de itens para o banco nacional é permanente
  • Informado pela imprensa sobre o teor da decisão da juíza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, que determinou a suspensão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, o Ministério da Educação esclarece que a preocupação da magistrada referente à igualdade de condições dos concorrentes está assegurada pela utilização da Teoria de Resposta ao Item (TRI).

    Desde o Enem do ano passado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplica a TRI, que permite a comparabilidade no tempo. Em 2009, por exemplo, foram aplicadas duas provas distintas em momentos distintos, em virtude de inundações em duas cidades do Espírito Santo e as provas nos presídios.

    A consultoria jurídica do MEC/Inep, neste momento, ultima ações de esclarecimento à Justiça Federal do Ceará.

    Com a TRI, o conjunto de modelos matemáticos usados no Enem permite que os exames tenham o mesmo grau de dificuldade. Testadas antes da prova, as questões ganham um peso que varia de acordo com o desempenho dos estudantes nos pré-testes — quanto mais alunos acertam uma determinada pergunta, menor o peso que ela terá na prova porque o grau de dificuldade é supostamente menor.

    A aplicação da teoria da resposta ao item é frequente nas avaliações em testes de múltipla escolha aplicados em diversos países. No Brasil, a TRI é usada desde 1995 nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio. Em 2009, foi usada pelo Enem com o objetivo de garantir a comparação das notas do exame daquele ano com os seguintes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A gráfica de segurança responsável pela impressão dos exames e avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, recebeu nesta quinta, 27, a visita do ministro da Educação substituto, Fernando Sartori. Diretores e a presidente do Inep, Maria Ines Fini, acompanharam o ministro.

    O grupo foi apresentado aos processos de melhoria instaurados para a prova personalizada, inovação lançada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2017 e mantida para 2018. A visita foi realizada no mesmo dia em que o Inep iniciou a expedição das provas do Enem, armazenadas em um batalhão do Exército Brasileiro do estado de São Paulo.

    Para o Enem 2018, estão sendo impressos 11 milhões de cadernos de questões para aplicação do exame aos 5,5 milhões de inscritos. Na mesma gráfica são impressos mais de 50 itens de material administrativo necessários para a aplicação, que vão da folha de coleta do dado biométrico até as etiquetas de identificação dos malotes.

    As provas do Enem são impressas durante dois meses, demandando um volume de 50 toneladas de papel por dia. Ao todo, são consumidas duas mil toneladas de papel, com selo de procedência. Mais de 600 funcionários, contratados em um formato diferenciado de seleção, atuam no processo.

    Segurança – "O Enem é a maior prova personalizada do mundo”, destacou o representante da gráfica junto ao Inep, Amilton Garrau. “O exame chinês tem mais participantes, mas apenas um caderno de prova. A ousadia de imprimir provas personalizadas para o Enem já trouxe especialistas de 14 países para conhecer o processo. O Chile, inclusive, vai aplicar provas personalizadas em seu próximo exame nacional a partir da experiência do Inep com o Enem".

    O delegado Leandro Daiello, ex-diretor geral da Polícia Federal e hoje consultor de segurança da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ressaltou a complexidade que envolve a segurança do Enem dentro da gráfica. "Em 2009, quando atuei no caso do vazamento da prova, passei a conhecer melhor o Enem. Após o incidente, a Polícia Federal passou a atuar juntamente com a gráfica, sistematizando procedimentos de segurança", relembrou.

    A gráfica só pode ser acessada por pessoas previamente identificadas, que devem passar por três etapas de fiscalização. Os funcionários trabalham com uniformes de cores diferenciadas e a aproximação da área de impressão é restrita. Avançados softwares dão suporte ao sistema de vigilância por câmeras.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) registrou este ano abstenção média de 27,9%. Os estados com maior índice de faltosos, nos dois dias, foram Roraima, Bahia e Amazonas. Com menor índice, Piauí, Santa Catarina e Alagoas. No ano passado, a abstenção média chegou a 26,4% e, em 2010, a 28%. Esta edição do exame teve o número recorde de 5.791.290 inscritos.

    As provas foram encerradas às 18h30 deste domingo, 4, sem ocorrência de incidentes. No segundo dia de aplicação, os candidatos responderam questões de linguagens, códigos e suas tecnologias e de matemática e suas tecnologias. Fizeram também a prova de redação, que teve como tema Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21.

    Os gabaritos serão divulgados até quarta-feira, 7, nas páginas do Ministério da Educação e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) na internet.

    Assessoria de Comunicação Social


    Dados atualizados até as 17h20
  • Se houvesse a oportunidade de trabalhar em uma área de guerras, você iria? O programa Hora do Enem, da TV Escola, recebe nesta semana o médico Derrick Alexandre, que se voluntariou em áreas conflagradas por disputas perigosas. O programa aborda também análise combinatória, três dos principais nomes da filosofia e um jeito de estudar literatura pela apropriação da história da arte. Tudo isso para que os candidatos ao Enem 2018 estudem de forma dinâmica nesta reta final para as provas.

    Na segunda-feira, 17, o Prof. Cleber Neto resolve duas questões sobre análise combinatória. Para tornar este aprendizado mais interativo, Land Vieira conversa também com o professor da Universidade de São Paulo (USP) Leandro Aurichi, coordenador do projeto Seminário de Coisas Legais, sobre assuntos ligados à matemática.

    Três importantes figuras filosóficas passam pelo Hora do Enem de terça, 18. O professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) Daniel Pansarelli mostra o que os pensamentos de Aristóteles e Maquiavel têm em comum e como eles podem aparecer nas provas do Enem. Sócrates é tema da questão 66 do Caderno Azul do Enem 2017, resolvida pela professora Catharina Prates.

    Já a quarta-feira é dia de língua portuguesa. Interpretação textual é o tema da questão 24 do Caderno Azul do Enem 2017 resolvida pela professora Marilucia Corel. De quebra, confira uma conversa com o escritor e historiador Rudá Ventura. Ele junta letras, história e arte para transmitir toda a beleza da literatura pelas escolas do Brasil.

    Guerra - Na quinta-feira o apresentador Land Vieira recebe o médico pediatra Derrick Alexandre, para contar a experiência de trabalhar como voluntário em zonas de guerra, no Iraque. No mesmo programa, o professor Cid Medeiros resolve a questão 92 do Caderno Azul do Enem 2017, sobre antibióticos.

    No encerramento da semana, na sexta-feira, mais um tema importante para a redação: Os desafios do combate ao tabagismo entre os jovens no Brasil. O Prof. Marcos Machado debate o tema com o objetivo de aprofundar o assunto para a prova de redação deste ano.

    Hora do Enem é transmitido de segunda a sexta, nos horários de 7h, 13h e 18h. Todos os programas podem ser vistos pelo canal do YouTube, pelo portal oficial ou pelo aplicativo da emissora.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Mercadante, ao lado do presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, e do secretário executivo do MEC, Henrique Paim, afirma que sucesso é consequência da busca do aprimoramento (Foto: João Neto/MEC) Encerrados os dois dias de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fez um balanço positivo neste domingo, 27. Em coletiva à imprensa em Brasília, o ministro afirmou que a realização do exame transcorreu sem incidentes graves.

    “Foi um grande êxito. Não registramos nenhum problema que tenha prejudicado o exame. A gente aprende a cada ano e estamos sempre buscando aprimorar”, ressaltou Mercadante. “Muitas portas se abrem a partir deste Enem”, completou.

    Ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, e do secretário executivo do MEC, Henrique Paim, Mercadante informou que o Enem deste ano registrou abstenção média de 29%. De acordo com dados preliminares do MEC e do Inep, 5 milhões de candidatos fizeram as provas este ano. Esta edição teve o número recorde de 7.173.574 milhões de inscritos.

    O ministro comentou o tema da redação deste ano – Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil. Segundo ele, o tema dialoga bastante com a juventude e com as noções de cidadania.

    Os gabaritos serão divulgados até a próxima quarta-feira, 30, na página do Inep na internet. O resultado final será divulgado na primeira semana de janeiro. O ministro ainda lembrou que, assim como no ano passado, os candidatos terão acesso ao espelho da correção para fins pedagógicos.

    Monitoramento– Durante os dois dias de provas do Enem, o MEC e o Inep monitoraram todo o processo nas redes sociais. Neste domingo, 27, 12 jovens foram eliminados por postarem fotos nas redes sociais. Até o momento, 36 participantes foram eliminados por postarem fotos nas redes sociais, conforme prevê o edital.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça exposição do ministro durante entrevista coletiva

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    Ministro aponta êxito no primeiro dia, sem registro de incidentes
  • Comitê aprova nota mínima de 400 na redação do Enem, limitação nas transferências de cursos e maior liberdade para o P-Fies

     


    Reunião do comitê gestor do Fies na qual foram aprovadas as mudanças (Foto: Gabriel Jabur/MEC - 18/12/2019)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O financiamento estudantil do país será reformulado. O comitê gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) aprovou nesta semana uma série de mudanças para o programa e para o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

    Enem e meritocracia A meritocracia será chave para o uso da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso no Fies. Hoje é preciso ter nota média mínima de 450 pontos e apenas não zerar a redação para pleitear o financiamento. O comitê estabeleceu uma nota de corte também para a parte discursiva — 400 —, abaixo da nota média nacional, de 522,8. Essas mudanças valem a partir de 2021.

    A nota do Enem também servirá para limitar transferências de cursos em instituições de ensino superior para alunos que possuem financiamento do Fies. Será necessário ter obtido, no Exame Nacional do Ensino Médio, resultado igual ou superior à nota de corte do curso de destino desejado. Mais uma vez, a meritocracia como base para formar profissionais ainda mais qualificados, mantendo políticas públicas de inclusão como o próprio Fies.

    “É preciso acabar com o assistencialismo sem restrição fiscal e a meritocracia só para os mais ricos. [Com as mudanças no Fies] A ideia é premiar a cultura do esforço”, disse o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) e presidente do comitê gestor do Fies, Arnaldo Lima.

    Cobrança judicial de débitos – Estabeleceu-se a possibilidade de cobrança judicial dos contratos firmados até o segundo semestre de 2017 com dívida mínima de R$ 10 mil. O ajuizamento deverá ser feito após 360 dias de inadimplência na fase de amortização, ou seja, do pagamento em parcelas dos débitos.

    Hoje a cobrança de quaisquer valores é feita no âmbito administrativo. Pela resolução aprovada pelo comitê, só continua a se enquadrar nesse campo quem dever menos de R$ 10 mil. O devedor e os fiadores poderão ser acionados.

    P-Fies O objetivo é retirar amarras impostas pela administração pública e dinamizar a concessão do financiamento nessa modalidade. A resolução aprovada define:

    • independência em relação aos processos do Fies;
    • não exigência do Enem como pré-requisito (hoje, é idêntico ao do Fies);
    • não impor limite máximo de renda (atualmente, é para alunos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos);
    • possibilidade de contratação durante todo o ano.

    O comitê ainda aprovou o plano trienal 2020 a 2022 para o Fies. Nele, as vagas poderão passar de 100 mil em 2020 para 54 mil em 2021 e 2022, caso não haja alteração nos parâmetros econômicos atuais. Mas esses valores serão revistos a cada ano, podendo voltar a 100 mil vagas caso haja alteração nessas variáveis ou aportes do MEC. Ainda, o Comitê incluiu como pauta permanente a revisão da taxa de inadimplência do Fies e a alavancagem do fundo garantidor, assegurando a sua sustentabilidade financeira. A ideia é, como ressaltou Lima, aliar inclusão, esforço e responsabilidade fiscal.


    18/12/2019 - Meritocracia e governança: Fies passa por reformulação

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