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  • Megaoperação para realização do exame envolve quase 400 mil profissionais

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente do Inep, Alexandre Lopes (ambos ao centro), em café da manhã com jornalistas no MEC (Foto: Luciano Freire/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    A preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está a todo vapor. Uma megaoperação de logística e segurança já começou para assegurar a chegada dos 10,3 milhões de provas aos 1.727 municípios de aplicação. Todo o material já foi impresso e metade já está a caminho dos destinos programados. São quase 400 mil profissionais envolvidos em todo o processo do Enem, que será realizado nos dias 3 e 10 de novembro.

    Só a operação de transporte dos malotes reúne 31 mil colaboradores, a maioria agentes de segurança pública. São 4,2 toneladas de papéis em 3.746 contêineres levados em aviões, carretas e barcos. A primeira remessa, com 408 mil provas, saiu em 3 de outubro para os locais de mais difícil acesso, nos estados do Pará e Bahia. Outros malotes seguiram para Rondônia, Piauí, Pernambuco e Mato Grosso. Os materiais estavam sob a guarda do 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército Brasileiro, em Osasco (SP).

    Em café da manhã com jornalistas na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, nesta quinta-feira, 10 de outubro, o ministro Abraham Weintraub ressaltou o funcionamento do processo. “Está tudo impresso e agora é distribuir, acompanhar e ter a certeza de que tudo vai correr bem e dentro da legalidade”, disse.

    Toda essa logística é acompanhada de perto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC e responsável pela aplicação do exame, e conta com 100 grandes parceiros. Entre eles estão:

    • Polícias militares, responsáveis pelos Centros Integrados de Comando e Controle estaduais;
    • representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional;
    • Polícia Federal;
    • Polícia Rodoviária Federal;
    • coordenadores estaduais dos Correios;
    • coordenadores estaduais do consórcio aplicador, composto pela Fundação Cesgranrio e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV);
    • Ministério da Defesa, por meio do Exército Brasileiro.

    A edição de 2019 conta com 5,1 milhões de inscritos, sendo São Paulo o estado com o maior número, 816.015 inscritos. Ao todo, serão 10.133 locais de provas e 147.565 salas de aula em todo o país.

    O presidente do Inep, Alexandre Lopes, citou os números de pessoas envolvidas e locais de aplicação de prova parar ressaltar o trabalho em conjunto. “É importante agradecer os Correios, que fazem regularmente a entrega das provas, no horário. E há toda essa logística para que os cadernos cheguem a esses 10.133 locais de prova”, afirmou.

    Guia de redação – Publicada anualmente, a Cartilha de Redação do Enem está disponível no portal do Inep em formato de arquivo PDF e em vídeo na Língua Brasileira de Sinais (Libras) para surdos e deficientes auditivos. Com o objetivo de tornar a metodologia de avaliação da redação a mais transparente possível, a cartilha traz dicas de como estruturar o texto da redação, explicações sobre a correção e critérios usados na distribuição dos pontos.

    Além disso, traz as redações que obtiveram pontuação máxima nas edições anteriores, com comentários. A ideia é apresentar exemplos que contemplaram todos os critérios máximos de avaliação pelos diferentes corretores.

    Regras – A prova de redação exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Os aspectos a serem avaliados relacionam-se às competências que devem ter sido desenvolvidas durante os anos de escolaridade.

    Nessa redação, o participante deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual. O texto deve ser redigido de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Também é preciso elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto que respeite os direitos humanos.

    Enem Libras – O Inep elaborou 26 vídeos com o conteúdo da cartilha de redação para quem se comunica em Libras. O material está disponível no perfil do Inep no Youtube. A iniciativa faz parte do Enem em Libras, reforçando o compromisso da instituição com sua Política de Acessibilidade e Inclusão.

    Enem Digital  O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá aplicação digital a partir de 2020. No primeiro ano da novidade, a aplicação ocorrerá em modelo piloto. A implantação do Enem Digital será progressiva, com início no próximo ano e previsão de consolidação em 2026. Nada muda para os participantes inscritos em 2019. As primeiras aplicações digitais serão opcionais. Os participantes poderão escolher, no ato de inscrição, pela aplicação piloto no modelo digital ou pela tradicional prova em papel. No primeiro ano de teste, o modelo digital será aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do país.


    10/10/2019 - Café da Manhã com Jornalistas - Enem - Fotos: Luciano Freire/MEC

  • Às 18h desta terça-feira, 24, metade dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, um número superior a 3 milhões, já tinham consultado seu cartão de confirmação da inscrição. Entre os participantes treineiros, o acesso já supera 65%. O cartão informa o número de inscrição, a data, hora e local das provas, a opção de língua estrangeira escolhida e os atendimentos específicos ou especializados, caso tenham sido solicitados. No Ceará, 63,2% já acessaram e na Paraíba, 62,3%.

    O cartão foi liberado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na sexta-feira, 20, na página do participante. Ele também pode ser consultado pelo Aplicativo do Enem, desde que esteja atualizado nas lojas Google Play (para Android) ou App Store (para IOS).

    Para acessá-lo é necessário informar o número do CPF e a senha cadastrada na inscrição. Um passo a passo para recuperação da senha está disponível para aqueles que a esqueceram. Não é obrigatório levar o cartão de confirmação impresso no dia das provas. O Enem 2017 será aplicado em 12.416 locais de prova, distribuídos em 1.725 cidades brasileiras, para 6.731.203 candidatos.

    Comparecimento – Antes de acessar as informações, os participantes deverão ler um aviso sobre a declaração de comparecimento. A partir desta edição do Enem, o participante que precisar comprovar sua presença na prova deverá imprimir e levar a declaração personalizada, disponível na página do participante. No dia da aplicação ele deverá apenas colher a assinatura do coordenador de local de prova. Haverá uma declaração para cada domingo de aplicação. A declaração referente a 5 de novembro já está liberada. A declaração de 12 de novembro será liberada a partir do dia 6. O cartão de confirmação só será visualizado após o participante confirmar ter lido o aviso e estar ciente de que é o responsável por levar essa declaração, caso necessite.

    Acesse a página do participante

    Assessoria de Comunicação Social

  • A cada edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores dos índices mínimo e máximo de desempenho por disciplina se alteram e são divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep). Esses índices são definidos a partir da menor e da maior nota, obtidas pela totalidade dos participantes do exame.

    Uma das características da teoria de resposta ao item (TRI), metodologia aplicada pelo Inep na correção do Enem e outras avaliações, é não existir um zero absoluto, ainda que os candidatos tenham entregue a prova completamente em branco. Por esta razão, no caso especifico do Enem, o Inep divulga as maiores e menores notas obtidas pela totalidade dos participantes.

    Por exemplo, no Enem 2011, as notas mínimas divulgadas (252,9 para ciências humanas, 265 para ciências da natureza, 321,6 para matemática e 301,2 para linguagens) referem-se a uma prova especial elaborada para alunos com deficiência visual. A menor nota para alunos convencionais é um pouco diferente. Esta diferença se explica porque algumas questões que exigem acuidade visual podem ser substituídas por outras com uma calibragem distinta.

    Desta forma, para alunos convencionais que entregaram a prova em branco, as menores notas são: 304,2 (inglês) ou 301,2 (espanhol) em linguagens; 321,6 em matemática, 252,9 em ciências humanas e 269,0 em ciências da natureza.

    A professora Mônica Nunes, de Campinas (SP), que se inscreveu no Enem 2011 e não transcreveu respostas para os cartões, obteve exatamente a nota mínima para um candidato convencional que se limitou a assinar as provas.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Os 639 alunos do Colégio Christus que terão 14 questões anuladas, sendo 13 por decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região e uma do Ministério da Educação, sofrerão prejuízos mínimos, devido à metodologia utilizada no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Para os mais de 4 milhões de candidatos de todo o país, as 180 questões serão consideradas válidas.

    A Teoria da Reposta ao Item (TRI) utiliza o item como unidade básica de análise e propõe que o desempenho em um teste pode ser explicado pela habilidade do avaliado e pelas características dos itens do teste. Da prova dos alunos do Colégio Christus serão consideradas 166 questões, sem alterar a pontuação máxima de 1 mil pontos da prova. Este modelo permite que o cálculo da proficiência não esteja relacionado somente ao número de acertos, mas também aos parâmetros dos itens e à coerência das respostas. No Enem, os itens são as fontes de informação do teste, e quanto mais itens, maior será a precisão do resultado. Entretanto, variações pequenas no número de itens de um teste tendem a ter pequenas interferências para estimar as proficiências.

    A TRI qualifica o item de acordo com três parâmetros: poder de discriminação, que é a capacidade de um item distinguir quem tem a proficiência requisitada de quem não a tem; grau de dificuldade, e possibilidade de acerto ao acaso (chute). Essas características permitem estimar a habilidade de um avaliado, garantindo que as habilidades medidas a partir de um conjunto de itens possam ser comparadas com outro conjunto na mesma escala, ainda que os itens não sejam os mesmos e haja quantidades diferentes de itens utilizados para o cálculo.

    A teoria pressupõe que um participante em um certo nível de proficiência tenderá a acertar os itens de nível de dificuldade menor que sua proficiência e errar os itens de nível de dificuldade maior. Ou seja, o padrão de resposta do participante é considerado no cálculo do desempenho. Entre as vantagens metodológicas da TRI está a possibilidade de elaboração de provas diferentes para o mesmo exame. Essas provas podem ser aplicadas em qualquer período do ano, com o mesmo grau de dificuldade, e permitem a comparabilidade no tempo.

    O Ministério da Educação e o Inep seguem acompanhando o inquérito da Polícia Federal que apura a responsabilidades pela antecipação das questões aos alunos do Colégio Christus, de Fortaleza. Se ficar provado o envolvimento do Colégio Christus ou de seus agentes, eles serão responsabilizados civil e criminalmente.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Para atender a demanda por informações specíficas sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, tornou disponível em seu portal os microdados referentes à edição de 2017 do exame. O material permite acessar informações específicas, gerando análises mais aprofundadas por parte de pesquisadores, jornalistas e gestores públicos.

    Os microdados do Enem 2017 englobam provas, gabaritos, informações sobre os itens, notas e o questionário respondido pelos participantes inscritos. Com exceção das informações referentes aos itens, que se encontram em uma planilha específica, as demais podem ser acessadas no arquivo “Microdados_Enem_2017”. Também faz parte dos microdados do Enem 2017 um dicionário sobre as variáveis contidas em cada base.

    Como usar – Os dados estão dispostos no formato “.csv”, que contém valores separados por delimitador com ponto e vírgula. Já os inputs para a leitura desses arquivos foram elaborados com softwares SAS, SPSS e R. Os inputs trazem a possibilidade de carregar os rótulos juntamente com os dados, o que facilita o seu manuseio pelo usuário, ao tornar sua utilização mais intuitiva e imediata. 

    Isso não dispensa a consulta ao dicionário de variáveis e às provas para obter uma compreensão mais completa da organização do banco de dados e da própria estrutura dos instrumentos utilizados. Se o usuário desejar, poderá não usar os inputs para abrir as bases, pois o formato “.csv” também foi adotado por facilitar a leitura dos arquivos, independentemente do software estatístico utilizado.

    Para facilitar a utilização dos resultados, o arquivo principal contém os questionários respondidos pelos participantes, congregando em um único arquivo as informações. O dicionário também foi está disponível em formato “.ods”, para atender a política de dados abertos. Há ainda a uma base contendo informações sobre as provas na qual, para cada tipo de prova, foram carregadas as informações de posição do item consultado – habilidade, cor, área de conhecimento e gabarito. Outra novidade da edição é a inclusão do Manual de Redação do Enem 2017 para melhor auxiliar os usuários.

    Clique aqui para acessar os microdados referentes ao Enem 2017.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Os Microdados do Enem por Escola foram publicados, de forma inédita, no Portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) nesta quinta-feira, 20. Ao fazer a divulgação, o instituto cumpre sua missão de disseminar informações educacionais. Os Microdados do Enem por Escola contemplam resultados das 11 edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nas quais foram calculadas as médias das escolas com participação de pelo menos dez estudantes. O Enem por Escola foi divulgado de 2005 a 2015, sendo descontinuado em função da inadequação do uso dos resultados como indicador de qualidade do ensino médio e o uso inapropriado, feito pela mídia e alguns gestores educacionais, que buscavam ranquear as escolas.

    Os arquivos que compõem os Microdados do Enem por Escola são os dados em si, um dicionário, um leia-me e notas técnicas e os inputs. Os Microdados são compostos da base de dados do Enem por Escola das edições de 2005 a 2015, empilhadas anualmente. Para cada escola da tabela há informações cadastrais como: código da Unidade da Federação da escola, código do município da escola, nome do município da escola, código da escola no Educacenso, nome da escola no Educacenso, tipo da dependência administrativa e tipo de Localização da escola. As notas apresentadas na tabela contemplam apenas as escolas do ensino médio regular que tiveram seus resultados divulgados.

    Foram computados sete tipos de médias: média total (redação e prova objetiva) para as edições de 2005 a 2007; média das notas da prova objetiva para a edição 2008; média das notas de ciências humanas para a edição de 2009 a 2015; média das notas de ciências da natureza para as edições de 2009 a 2015; média das notas de linguagens e códigos para as edições de 2009 a 2015; média das notas de matemática para as edições de 2009 a 2015; média das notas de redação para as edições de 2008 a 2015. 

    A base de dados apresenta também, para cada escola, o número de alunos matriculados no Censo Escolar na terceira e quarta séries do ensino médio; número de participantes do Enem que cumprem os requisitos de participação no cálculo da média; a taxa de participação; número de participantes do Enem que cumprem os requisitos de participação no cálculo da média e possui necessidade especial.

    Para enriquecer a análise do usuário, foram incluídos os seguintes indicadores para anos específicos: indicador de nível socioeconômico da escola – 2015; indicador de adequação da formação docente – 2013 a 2015; indicador de permanência na escola para o ensino médio – 2014 a 2015; taxa de rendimento – 2005, 2007 a 2015; porte da escola – 2005 a 2015. Os dados são publicados em formato “.csv” (formato de arquivo que contém valores separados por delimitador com ponto e vírgula) e os inputs para a leitura desses arquivos foram elaborados utilizando os softwares SAS e SPSS. Os inputs trazem a possibilidade de carregar os rótulos juntamente com os dados, o que facilita o seu manuseio pelo usuário, ao tornar sua utilização mais intuitiva e imediata. Isso não dispensa, entretanto, a consulta ao dicionário de variáveis para obter uma compreensão mais completa da organização do banco de dados e da própria estrutura dos instrumentos utilizados. Se o usuário desejar, poderá não usar os inputs para abrir a base, pois o formato “.csv” também foi adotado por facilitar a leitura dos arquivos, independentemente do software estatístico utilizado.

    Para melhor orientar sobre os dados também foram incluídos: dicionário da base de dados e as notas técnicas de cada edição do Enem por escola. O dicionário está disponível em formato “.ods” e as notas em formato “.doc”, para atender à política de dados abertos.

    Enem Por Escola – A primeira divulgação do Enem por Escola ocorreu em 2005, oito anos após a criação do exame. As médias passaram a ser calculadas para auxiliar professores, diretores e demais gestores educacionais na identificação de deficiências e boas práticas. Inicialmente, também eram divulgadas notas para total Brasil, Unidade da Federação e município. Em todas as edições, só eram considerados nos cálculos das médias aqueles participantes que declararam que iriam concluir o Ensino Médio naquele ano (concluintes) e todas as escolas que tinham no mínimo 10 participantes.  

    A última edição do Enem por Escola foi em 2015. Em setembro de 2017, o Inep anunciou o encerramento do Enem por Escola em função da inadequação do uso dos resultados como indicador de qualidade do ensino médio e o uso inapropriado feito pela mídia e alguns gestores educacionais, que buscavam ranquear as escolas.

    Para o Inep, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) tem instrumentos mais adequados para a avaliação da qualidade da educação ofertada nos sistemas de educação e nas escolas brasileiras. Para fortalecer esse entendimento, desde 2017 o Saeb ampliou a aplicação da prova para o ensino médio da rede pública, tornando-a censitária. 

     Acesse os Microdados do Enem por Escola

    Visite o Portal do Inep

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • No entender do MEC, o direito de protestar não deve impedir que candidatos do Enem ocupem as salas para fazer suas provas (Foto: Diego Rocha/MEC) Diante da ocupação de estruturas físicas de algumas unidades de instituições federais de ensino, o Ministério da Educação cumpre com a responsabilidade legal de zelar pela preservação do espaço público e de garantir o acesso ao ensino aos estudantes e, aos professores, o direito de ensinar.

    O MEC reafirma que o direito de protestar é legítimo, é a base de um estado democrático. No entanto, salienta que a Constituição Federal garante a livre manifestação e assegura que a educação é um direito de todos. E que ninguém deve impedir o direito dos jovens ir à escola. Por isso, pede aos manifestantes a desocupação dos espaços até o dia 31 próximo e que seja preservado o direito dos jovens inscritos de fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 5 e 6 de novembro.

    A Advocacia-Geral da União (AGU) foi acionada e estuda as providências jurídicas cabíveis. O MEC reafirma o compromisso com a educação acima de questões ideológicas e partidárias.

    Confira a íntegra da nota oficial do MEC sobre as ocupações

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os procedimentos regulares com relação às provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizadas nos dias 6 e 7 de novembro, seguem seu curso previsto;

    1.Nesta sexta-feira, 19, à meia-noite (horário de Brasília), termina o prazo para os alunos requisitarem a correção das provas de ciências humanas e ciências da natureza, de acordo com a disposição do cabeçalho, ao invés da numérica;

    2. Informamos ainda que segue, por parte do consórcio Cespe-Cesgranrio, a análise das 116.626 atas dos locais de prova e que os estudantes eventualmente prejudicados pelos erros de impressão no caderno de questões de cor amarela, da prova de sábado, dia 6, estão sendo identificados. Eles serão informados, pelos meios habituais (SMS, e-mail, telefone e carta) que poderão, se assim desejarem, realizar uma nova prova;

    3. A identificação e qualificação desses alunos devem continuar ao longo da próxima semana;

    4. Quanto à data da prova, o Ministério da Educação marcará a sua realização para a primeira quinzena de dezembro. O dia exato será anunciado até a próxima quarta-feira, 24;

    5.Reafirmamos ainda que o calendário do Enem 2010 segue rigorosamente dentro dos prazos estabelecidos, com a divulgação dos resultados prevista para a primeira quinzena de janeiro de 2011, e o início do processo da Seleção Unificada (Sisu) na segunda quinzena de janeiro de 2011.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Informe

    A reunião entre os diretores do consórcio Connasel, a diretoria do Inep e representantes do Ministério da Educação, que se iniciou na manhã de sexta-feira, dia 2, foi suspensa na madrugada deste sábado, 3, com a definição de uma planilha de informações que deverá ser apresentada pelo consórcio. Os diretores do consórcio solicitaram o recesso pela necessidade de tempo para apresentar as respostas.

    A retomada do encontro está prevista para segunda-feira, 5.
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, informa que o atendimento e a cobertura de imprensa durante a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013, nos dias 26 e 27 de outubro, serão da seguinte forma:

     

    • Os dados disponíveis sobre a aplicação do exame são nacionais e estaduais;

     

    • Não será permitida, por motivo de segurança, a entrada de equipes de reportagem nos locais de aplicação do exame;

     

    • Não serão autorizadas, por motivo de segurança, imagens internas dos locais de prova;

     

    • Todas as informações oficiais sobre o Enem 2013 serão repassadas pelas autoridades do Inep/MEC, em Brasília;

     

    • Não há pessoas credenciadas do Inep/MEC nas demais unidades da Federação para dar informação jornalística;

     

    • Coordenadores locais de aplicação e fiscais não estão aptos nem autorizados a conceder entrevistas;

     

    • No sábado, 26, ao final do dia, será publicada nos portais do MEC e do Inep matéria com balanço do primeiro dia de aplicação do Enem;

     

    • No domingo, 27, está prevista a realização, em Brasília, de entrevista coletiva do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e do presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, que farão balanço, com dados preliminares, dos dois dias de aplicação;

     

    • Os gabaritos das provas serão divulgados até o dia 30 de outubro, no endereço www.enem.inep.gov.br, conforme prevê o edital do exame;

     

    • As assessorias de comunicação social do Ministério da Educação e do Inep trabalharão em regime de plantão durante todo o fim de semana, nos telefones (61) 2022-3660/3636/3630 ou nos celulares:

    (61) 9274-4298 – Danilo Almeida

    (61) 9944-0076 - Rivadavia Severo

    (61) 9944-0018 – Letícia Tancredi

    (61) 9944-0127 - Paula Filizola

     

    • Também haverá atendimento no e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.;

     

    • O serviço de atendimento ao cidadão funcionará nesta quinta-feira, 24, até 22h, na sexta-feira, 25, das 8h à meia-noite,  sábado, 26, e domingo, 27, das 8h às 20h, pelo telefone 0800-616161.

     

    Assessorias de Comunicação Social do Inep/MEC

  • O ministro Aloizio Mercadante e a presidente do Consed, a secretária de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, Nilene Badeca (foto: João Neto) O Ministério da Educação estuda a substituição da Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Os resultados do Enem confeririam maior universalidade aos resultados do ensino médio. Em 2011, o exame recebeu 1,5 milhão de inscrições de estudantes que concluíam essa fase, enquanto a amostra do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que inclui a Prova Brasil, avaliou 70 mil candidatos.

    “O Enem é quase censitário e os alunos já estão cobrando resultados”, disse o ministro Aloizio Mercadante. “Com as cotas sociais, a participação deve crescer ainda mais.” Durante encontro do ministro com representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), na manhã desta terça-feira, 21, foi proposta a criação de um grupo de trabalho para debater a valorização do ensino médio.

    O grupo de trabalho contará com representantes do MEC, cinco representantes do Consed, um de cada região, e observadores da Academia Brasileira de Ciência e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    Outros temas que o grupo deverá discutir serão o redesenho curricular do ensino médio, a ampliação do ensino médio inovador e do ensino integral diurno. O grupo deve apresentar o resultado das discussões na próxima reunião do Consed, em 18 de outubro, em Santa Catarina.

    Para Mercadante, a restruturação do currículo para o ensino médio deve abranger as quatro áreas de concentração do conhecimento do Enem — matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias. Para o ministro, o ensino médio inovador, que tem uma hora diária a mais e totaliza cinco horas, e o professor, ao atuar em tempo integral na escola, devem ser valorizados. “O ensino médio inovador trabalha com a flexibilidade curricular na interação por concentração de conhecimento”, explicou.


    Também foi discutida a realização, em 2013, da Prova Nacional de Ingresso na Carreira Docente. A iniciativa pretende selecionar professores para auxiliar municípios que têm dificuldades em realizar seus próprios concursos. O exame deve acontecer no segundo semestre do próximo ano.

    Assessoria de Comunicação Social


    Ouça o ministro Aloizio Mercadante sobre as mudanças no ensino médio


  • O Ministério da Educação informa que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcadas para este fim de semana, foram adiadas por motivos de segurança.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) já tem uma segunda prova e deve anunciar a nova data do exame nos próximos dias, depois de reorganizar a logística de aplicação.

    O Ministério da Educação já tomou providências junto ao Ministério da Justiça e à Polícia Federal no sentido de apurar eventuais responsabilidades criminais relativas ao vazamento.

    Os estudantes inscritos serão comunicados oportunamente, pelos meios habituais, sobre a confirmação da nova data e do local das provas.

    Em razão do adiamento, a divulgação do resultado final das provas, inicialmente prevista para 8 de janeiro, deve sofrer atraso de um mês, aproximadamente.

    O Ministério da Educação trabalha para minimizar os efeitos do atraso.

    Assessoria de Comunicação Social
  • São José dos Campos – O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou nesta sexta-feira, 19, que os dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 por escola serão divulgados em 15 dias. Segundo ele, essa divulgação permitirá a avaliação normal, como feita nos anos anteriores, ou acrescida dos dados de proporção por escola.

    De acordo com o ministro, que proferiu palestra na Câmara de Vereadores de São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) passará a informar a relação, por escola, de alunos que fizeram o exame. “Será um novo dado”, explicou o ministro. “Dessa forma, as famílias poderão avaliar o desempenho real das escolas de seus filhos, na proporção de alunos inscritos, sem se impressionar com eventual publicidade.”

    O ministro disse que a divulgação habitual continua a mesma. “O atraso nessa divulgação não tem a ver com este acréscimo de informação, e sim com o recálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) por conta da reaplicação da Prova Brasil em 20 escolas brasileiras”, esclareceu Haddad.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) tomou conhecimento, por fax, do teor da medida liminar da Justiça Federal do Rio de Janeiro que determina a reabertura do período de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), encerrado há mais de um mês.

    As inscrições dos estudantes no exame transcorreram normalmente e não houve registro de problemas relativos à exigência do CPF. Mais de 4,5 milhões de estudantes inscreveram-se no Enem.

    A medida liminar foi proferida sem que o Inep ou o Ministério da Educação fossem ouvidos. O instituto recorrerá da decisão, com o objetivo de assegurar o cronograma de aplicação dos exames do Enem. 

    Assessoria de Comunicação Social
  • O ministro Fernando Haddad, da Educação, anunciou na manhã desta quarta-feira, 10, em São Paulo, que o Ministério da Educação, ao contrário do que pretendia, só fará uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010. A data está sendo discutida nesta quarta-feira entre os reitores dos institutos e das universidades federais com a direção do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), e provavelmente será marcada para final de outubro, em razão do pleito eleitoral que se realiza durante aquele mês.

    A negociação com os órgãos de controle federais – Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU) – foi determinante na decisão do ministro Haddad. Ele está convencido de que, para a realização de exame nas dimensões do Enem, com mais de 4 milhões de inscritos, em todo o território nacional, e com um nível de sigilo bastante exigente, o modelo adequado é a contratação direta. Os órgãos de controle, por sua vez, manifestaram-se preliminarmente corroborando a orientação do MEC. 

    Por outro lado, dependendo do interesse dos institutos e universidades federais, as vagas de meio de ano poderão ser selecionadas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com base no Enem do ano passado. Isso quer dizer que os estudantes que não conseguiram vagas no atual processo de seleção, ainda em curso, terão outra chance em maio ou junho.

    Luciana Yonekawa

  • O presidente do Inep, Chico Soares, o ministro Mercadante, o secretário-executivo Luiz Cláudio Costa eJesualdo Farias, secretário de Educação Superior do MEC, apresentam as novidades do Sisu (Foto: Mariana Leal/MEC)O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou, até as 20 horas desta segunda-feira, 11, 2.469.945 inscrições e 1.278.713 inscritos. O Sisu usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar candidatos às vagas em instituições públicas de educação superior em todo país.

    Na primeira edição de 2016, o Sisu ofertará 228 mil vagas em 6.323 cursos de 131 instituições públicas de educação superior. As inscrições para a seleção unificada estão abertas e podem ser feitas até as 23h59 da próxima quinta-feira, 14, na página do programa na internet.

    Em entrevista coletiva, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, apontou um crescimento do Sisu. Nesta primeira edição de 2016, houve um aumento de 10,9% no número de vagas ofertadas em relação à primeira edição de 2015, passando de 205.514 para 228.071 vagas. O Nordeste é a região com maior número de vagas ofertadas, 90.110, seguido pelo Sudeste, com 61.047. Além da expansão no número de vagas, também houve ampliação no número de municípios ofertantes, que passou de 180 em 2010 para 555 este ano, um aumento de 208%.

    Mercadante também falou da importância da Lei de Cotas nas universidades e institutos federais, que este ano supera os 50% exigidos pela Lei nº 12.711/2012. “Nós temos mais de 2 milhões de vagas para os estudantes que vão entrar no ensino superior, quando nós discutimos cotas nós estamos falando de universidades públicas, dando prioridade à escola pública”, afirmou.

    O candidato pode se inscrever no processo seletivo do Sisu em até duas opções de vagas e deve especificá-las, em ordem de preferência, em instituição de educação superior participante, local de oferta, curso e turno. O sistema indicará as notas de corte para cada curso ao estudante, que vai poder alterar as opções de acordo com a nota.

    Enem – O ministro também falou sobre os resultados do Enem, destacando que 13 estudantes conseguiram nota máxima em matemática (1008 pontos). Em ciências humanas e suas tecnologias a média dos estudantes foi de 558,1 pontos, com o desempenho máximo de 850,6 pontos; em ciências da natureza e suas tecnologias, a média foi de 478,8 pontos, com máxima de 875,2; linguagem e códigos e suas tecnologias teve média de 505,3 pontos e máxima de 825,8, matemática e suas tecnologias a média ficou em 467,9 pontos.

    Com o tema A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, a prova de redação do Enem teve 53.032 notas zero e 104 participantes obtiveram a nota máxima, 1000. A edição de 2015 do Enem superou os 5,8 milhões de participantes, e destes mais de 3,3 milhões de participantes tiraram mais de 500 pontos.

    Depoimentos – Durante a coletiva, o ministro também falou sobre 55 redações que chamaram a atenção dos avaliadores pelo teor. “Nós verificamos em muitas redações depoimentos muito preocupantes de pessoas que foram assediadas, estupradas ou testemunhas de casos de violência. Em muitos destes casos a violência está muito próxima. A redação foi um grande momento de reflexão não só para os participantes, mas para toda sociedade”, disse Mercadante.

    O Ministério da Educação foi orientado pelo Ministério Público Federal a divulgar os canais institucionais de proteção à mulher: Central de Atendimento à Mulher, ligue 180; Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, na página da Secretaria de Políticas para as Mulheres; Sala de Atendimento ao cidadão do Ministério Público Federal, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, pela página na internet ou pelo telefone (61) 3105-6001.

    Consulte a  oferta de vagas do Sisu por Unidade da Federação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Aumenta número de municípios que ofertam cursos pelo Sisu 

     

    MEC registra crescimento de vagas ofertadas pelo Sisu

  • Mercadante, ao lado do presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa (E), e do secretário-executivo do MEC, Henrique Paim: “Tudo o que planejamos permitiu um excelente resultado. É um desafio muito grande, pois estamos fazendo o maior Enem da história e o segundo maior exame do planeta” (foto: Laura Campos/Inep)O primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 transcorreu dentro da normalidade. Em entrevista coletiva neste sábado, 26, em Brasília, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, apresentou os dados parciais do primeiro dia de provas. “Tudo o que planejamos permitiu um excelente resultado. É um desafio muito grande, pois estamos fazendo o maior Enem da história e o segundo maior exame do planeta”, ressaltou. “Foi um êxito; não registramos nenhum incidente de destaque.”

    O Ministério da Educação monitorou todo o processo do exame nas redes sociais. Segundo o Mercadante, nesse primeiro dia, 24 candidatos foram eliminados por postarem fotos nas redes sociais da sala de realização da prova. Ele disse ainda que os candidatos podem ser eliminados a qualquer momento do processo, conforme prevê o edital do Enem. “Isso viola um princípio básico do edital. Isso prejudica. Nós alertamos”, pontuou.

     

    Outro dado de destaque foi o acesso de 22 mil candidatos à página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), entre meio-dia e 12h59 deste sábado, para confirmar o local de prova.

     

    “A recomendação que faço hoje para o segundo de provas é dormir cedo, descansar para acordar cedo, sair com antecedência e chegar com tranquilidade ao local de prova”, alertou o ministro. “Serão 5 horas e meia de prova. Portanto, mais energia.”

     

    Gestante — Foi registrado um caso de candidata grávida que entrou em trabalho de parto durante a da prova, em Teresina, Piauí. O ministro ressaltou que a candidata terá o direito de fazer a prova novamente, por meio de apresentação de recurso, como prevê o edital do exame. De acordo com o Inep, 712 candidatas grávidas poderiam dar à luz neste fim de semana. Para isso, foi montado um sistema de atendimento nos locais em que elas fariam a prova.

     

    Neste domingo, 27, serão aplicadas as provas redação, linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias.

     

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante

     

     

     

     

  • Foto: Fabiana CarvalhoO ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou nesta segunda-feira, 8, um balanço da realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ocorrida no sábado, 6, e no domingo, 7, em 1,6 mil cidades.

    Segundo Haddad, o MEC está recolhendo os tipos de problemas que ocorreram na aplicação da primeira prova, no sábado. Até o momento, foi constatada falha técnica de impressão em 21 mil exemplares da prova de cor amarela, sendo que a maioria das provas foi substituída pelos fiscais durante a aplicação. Segundo o ministro, a gráfica RR Donnelley, responsável pela impressão do material, assumiu a responsabilidade pelo erro.

    Na avaliação de Haddad, as informações sobre prejuízo de estudantes chegaram ao ministério pelo telefone gratuito 0800 616161 e pelo Fale Conosco. O problema constatado, até o momento, está restrito a uma sala de aula de uma escola em Sergipe e a um número pequeno de casos isolados em outras localidades. “Nosso compromisso é apurar caso por caso e não vamos prejudicar nenhum estudante”, disse. Os alunos prejudicados farão outra prova em data a ser marcada.

    Sobre a decisão da juíza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, que determinou nesta segunda-feira a suspensão das provas do Enem, o ministro afirmou que prestará todas as informações sobre o método de confecção dos exames em uso desde 2009. O exame, explicou, usa a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite aplicar outra prova com o mesmo grau de complexidade e dificuldade do exame feito no sábado, 6. Se, depois das explicações, houver negativa da juíza de rever a sua decisão, o ministério vai recorrer da decisão.

    Prazos mantidos - Sobre o erro no cabeçalho da folha de respostas da prova aplicada no sábado, Haddad reafirmou que abre na quarta-feira, 10, no espaço de acompanhamento do Enem no sítio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), um formulário para relato dos alunos que se consideraram prejudicados, por terem preenchido o gabarito de forma invertida.

    Reafirmou, ainda, que os prazos previstos para a sequência do exame estão mantidos: nesta terça-feira, às 18h, serão divulgados os gabaritos das provas de sábado e domingo; e a correção das provas e a data prevista para a divulgação dos resultados também estão mantidos.

    Ionice Lorenzoni

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    Abstenção no primeiro dia fica em 27%


    Assista aqui coletiva do ministro Fernando Haddad


  • Os resultados foram apresentados pelo ministro Mendonça Filho; pela secretária executiva do MEC, Maria Helena Castro (D), e pela presidente do Inep, Maria Inês Fini, em entrevista coletiva (foto: Mariana Leal/MEC)

    Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 podem consultar on-line os resultados individuais. Também está aberta na internet a consulta pública que dará aos cidadãos brasileiros a oportunidade de opinar sobre o exame.

    Os resultados gerais do Enem de 2016 foram apresentados pelo ministro da Educação, Mendonça Filho; pela secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães Castro, e pela presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão vinculado ao MEC responsável pelo exame, Maria Inês Fini, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 18, no MEC.

    “Este foi um Enem bastante difícil de ser finalizado e entregue”, afirmou Mendonça Filho. “Talvez a gente tenha vivido o momento mais difícil ao longo da história de realização do Enem”. O ministro, no entanto, avalia que o exame foi concluído com êxito. “Apesar dos percalços, das dificuldades e das adversidades, eu celebro o sucesso do Enem 2016. O interesse público e o interesse do MEC no governo Temer era fazer com que o exame pudesse ser garantido para aqueles estudantes e as pessoas que desejavam se submeter ao Enem e conseguimos isso”.

    A presidente do Inep mostrou preocupação quanto aos resultados do exame. Dados apresentados por ela apontam para um dos piores desempenhos dos alunos na história do Enem. “O desempenho em todas as áreas está absolutamente estagnado. Os números se mantêm equivalentes desde o ano de 2008 até 2016”, lamentou Maria Inês Fini.

    Para os menores de 18 anos que participam do Enem para fins exclusivos de autoavaliação, os resultados serão publicados em 60 dias, conforme previsto em edital. As provas objetivas foram corrigidas com base na teoria de resposta ao item (TRI).

    Mudanças — O ministro anunciou mudanças para as próximas edições do Enem. A partir deste ano, o exame passará a ser exclusivo para acesso às universidades. Os alunos maiores de 18 anos que desejam apenas o certificado de conclusão do ensino médio passarão a ser avaliados pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que atualmente se volta somente a estudantes do ensino fundamental em idade irregular.

    “Aplicar o Enem como instrumento de certificação é desnecessário e acaba exigindo de um jovem ou de um adulto muito mais do que seria necessário”, destacou Mendonça Filho. ”Não faz sentido aplicar uma avaliação tão abrangente para dois objetivos distintos. Do ponto de vista de conhecimento, isso impõe um ônus a mais a para quem não pensa no ensino superior”. Dos 8,6 milhões de inscritos no último Enem, cerca de 1,2 milhão queria apenas o certificado de conclusão do ensino médio e somente 70 mil deles atingiram a nota mínima.

    Consulta — A partir desta quarta-feira, 18, até 10 de fevereiro, os brasileiros podem participar da Consulta Pública sobre o Enem. Três perguntas objetivas abordam alternativas de mudanças dos dias de aplicação de provas e possibilidade de aplicação por computador. Uma pergunta discursiva permitirá ao cidadão dar sugestões para o aprimoramento do exame. As sugestões devem ser apresentadas na página da consulta, disponível no portal do Inep, com a informação do CPF.

    O ministro Mendonça Filho avalia o processo como algo positivo. “É algo muito bem vindo, porque a opinião das pessoas é que fará com que a gente possa aprimorar um processo de avaliação geral e um exame que é hoje um patrimônio do Brasil”.

    Resultados — Considerada a média total, os participantes obtiveram as maiores médias em ciências humanas e suas tecnologias (533,5), em linguagens e códigos e suas tecnologias (520,5), matemática e suas tecnologias (489,5) e ciências da natureza e suas tecnologias (477,1).

    A média dos concluintes — participantes que terminaram o ensino médio em 2016 —, foi ligeiramente superior, mas manteve a ordem de dificuldade. A maior média também foi obtida em ciências humanas e suas tecnologias (536), linguagens e códigos e suas tecnologias (523,1), matemática e suas tecnologias (493,9) e ciências da natureza e suas tecnologias (482,3).

    A maior nota do Enem de 2016 foi registrada em matemática e suas tecnologias (991,5); a mais baixa, em linguagens e códigos e suas tecnologias (287,5).

    Área — Em ciências humanas e suas tecnologias, a maioria dos participantes (2.867.265) alcançou notas entre 500 e 600 pontos. Apenas 600 tiveram notas entre 800 e 900. Tiraram nota zero 1.804 estudantes. A média nacional foi de 536.

    Em ciências da natureza e suas tecnologias, a maioria dos participantes (3.234.551) alcançou notas entre 400 e 500 pontos. Apenas 632 obtiveram notas entre 800 e 900 e 3.109 tiraram zero. A média nacional foi de 482,3.

    Em linguagens e códigos e suas tecnologias, a maioria (2.898.637) teve notas entre 500 e 600 pontos. Apenas um participante ficou entre 800 e 900 e 3.862 tiveram zero. A média nacional foi de 523,1.

    Em matemática e suas tecnologias, a maioria (2.430.115) alcançou notas entre 400 e 500 pontos. Apenas 3.747 ficaram entre 800 e 900 e 5.734 tiveram zero. A média nacional foi de 493,9.

    Redação — Na prova de redação, a maioria dos participantes (1.987.251) conseguiu notas entre 501 e 600. Apenas 77 conseguiram nota mil. A nota zero ou a anulação da prova foi para 291.806 estudantes.

    Das anuladas, a maioria (206.127) resultou de não comparecimento ao segundo dia ou apresentação da redação em branco. Das redações que tiraram zero, os principais motivos foram fuga ao tema (46.874), parte desconectada (13.276), cópia de texto motivador (8.325), texto insuficiente (7.348) e não atendimento ao tipo textual (3.615). Por ferirem os direitos humanos, foram anuladas 4.798.

    Certificação — Apenas 79.814 (7,7%) dos 1.033.761 que pediram certificação do ensino médio por meio do Enem atingiram a nota mínima em todas as áreas, de 450 nas provas objetivas e 500 na redação. No caso do Enem para pessoas privadas de liberdade, 3.620 (6,7%) dos 42.331 que solicitaram a certificação vão obter o diploma.

    Ausências — Dos 8.630.306 inscritos, 2.518.976 (29,19%) ausentaram-se no primeiro dia de provas e 2.667.899 (30,91%), no segundo dia. Considerados os dois dias, foram 2.494.294 (28,90%) faltantes. Além disso, 3.942 (0,05%) foram eliminados no primeiro dia e 4.780 (0,06%), no segundo. Em função das ocupações em escolas e universidades, 265.412 (3,08%) inscritos tiveram a aplicação postergada.

    A maioria das eliminações no Enem 2016 ocorreu em função de:

    • 44,35% por não marcar o tipo de prova e não escrever a frase ou marcar mais de um tipo de prova e não escrever a frase.
    • 19,77% por portar lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borrachas, livros, manuais, impressos e anotações.
    • 9,10% por ausentar-se da sala de provas sem o acompanhamento de um aplicador, ou ausentar-se em definitivo antes de decorridas duas horas.
    • 7,41% por portar, após ingressar na sala de provas, qualquer tipo de equipamento eletrônico ou de comunicação.

    No exame para os privados de liberdade, dos 54.317 inscritos, 15.7436 (28,98%) faltaram ao primeiro dia de provas e 18.021 (33,18%) faltaram ao segundo dia. Além disso, 38 pessoas (0,07%) foram eliminadas no primeiro dia e 37 (0,07%), no segundo.

    TRI — Na teoria de resposta ao item, o número de acertos corresponde à média final. A TRI qualifica o item de acordo com o:

    • Poder de discriminação: capacidade de um item distinguir os participantes que têm a proficiência requisitada daqueles quem não a têm.
    • Grau de dificuldade.
    • Possibilidade de acerto ao acaso, ou seja, de “chute”.

    O número de questões por nível de dificuldade em cada prova e as demais características dessas questões refletem-se no resultado. Acertar um número maior de itens em uma área não significa, necessariamente, ter uma proficiência maior do que em outra cujo número de acertos foi inferior.

    Como a TRI pressupõe que um candidato com certo nível de proficiência tende a acertar os itens de nível de dificuldade menor e errar aqueles com nível de dificuldade maior, o padrão de respostas do participante é levado em consideração no cálculo do desempenho. Como a TRI não tem um limite, inferior ou superior, padrão entre as áreas de conhecimento, as notas dos participantes não variam entre zero e mil. Elas podem ultrapassar os mil pontos.

    Na página do participante do Enem, os candidato têm acesso aos resultados do exame 2016. É necessário informar o CPF e a senha cadastrada no ato da inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Confira:

  • No momento, foco é a chegada dos cadernos aos locais de prova


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, chegou por volta das 10 horas deste domingo, 10 de novembro, à sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília, para acompanhar o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019.

    No momento, ele está reunido na presidência do órgão junto ao titular do Instituto, Alexandre Lopes, e assessores. O Inep é vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do exame. Eles acompanham em tempo real a chegada dos cadernos aos locais de prova.

    Até o momento da publicação deste texto, seis estados — Acre, Amazonas, Ceará Goiás, Mato Grosso do Sul e Roraima — o Distrito Federal já tinham 100% das provas entregues. A maior parte do restante já superava 95%. A previsão é que tudo esteja pronto às 11 horas, uma hora antes da abertura dos portões, ao meio-dia (12h), e duas antes do fechamento, às 13 horas, e duas e meia antes do início da prova, às 13h30.

    Weintraub fez questão de ressaltar um ponto importante para os candidatos. “Levem duas canetas de tinta preta e material transparente”, disse. Trata-se da única cor aceita para a realização do exame.

    Fique atento ao que pode e o que não pode no Enem:

    O que é obrigatório levar para a prova 

    • caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente;
    • documento oficial de identificação, original e com foto.

    O que é aconselhável levar para a prova

    • Cartão de Confirmação de Inscrição;
    • Declaração de Comparecimento impressa (caso precise do documento).

    O que é proibido

    • borracha;
    • corretivo;
    • chave com alarme;
    • artigo de chapelaria;
    • impressos e anotações;
    • lápis;
    • lapiseira;
    • livros;
    • manuais;
    • régua;
    • óculos escuros;
    • caneta de material não transparente; 
    • dispositivos eletrônicos (wearable tech, calculadoras, agendas eletrônicas, telefones celulares, smartphones, tablets, iPods, gravadores, pen drive, mp3, relógio, alarmes);
    • fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados imagens, vídeos e mensagens.
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