Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Pesquisadores têm até as 17 horas de 30 de abril para participar

     

    Os programas de pós-graduação que estudam epidemiologia, infectologia, microbiologia, imunologia, bioengenharia e bioinformática já podem realizar as inscrições de projetos no Programa de Combate às Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os pesquisadores têm até as 17 horas de 30 de abril para participar.

    Serão financiadas até 30 propostas e concedidas 900 bolsas de doutorado e pós-doutorado, com investimento de até R$ 70 milhões. Os projetos selecionados receberão até 18 bolsas de pós-doutorado e 12 de doutorado, além de receber R$ 345 mil em custeio e verba de capital. As propostas devem ser submetidas, exclusivamente, por meio do endereço eletrônico: https://inscricao.capes.gov.br/individual.

    Para o presidente da Capes, Benedito Aguiar, as universidades brasileiras têm um grande potencial, que precisa ser aproveitado e valorizado. "Neste momento de grande apreensão na sociedade brasileira, a Capes intensifica o seu apoio aos programas de pós-graduação”, disse.

    De acordo com Julival Ribeiro, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, o investimento em pesquisas como as apoiadas pela Capes neste edital é fundamental. Para ele, o mundo não estava preparado para enfrentar a pandemia de coronavírus. “Não sabemos quando teremos outra pandemia de gripe, mas ela virá”, afirmou.

    A iniciativa prevê o apoio a grupos de pesquisadores que estudem sobre surtos, endemias, epidemias e pandemias. A medida vai auxiliar tanto no entendimento e enfrentamento da atual crise de coronavírus, como no preparo do país para novos surtos. 

    Para ele, investir agora em projetos de pesquisa sobre inquérito epidemiológico, desenvolvimento de diagnósticos e formas de tratamentos ajudará a academia a estar mais bem preparada para dar respostas às futuras pandemias. 

    Conheça mais sobre o programa aqui: https://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=87291

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • As inscrições para o Prêmio Capes/Natura Campus de Excelência em Pesquisa foram prorrogadas até 18 de julho. Promovida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia vinculada ao MEC, em parceria com a Natura, a premiação reconhecerá artigos científicos de alta qualidade nos temas “Biodiversidade: Bioconversão de resíduos de cadeia amazônica” e “Conservação: Prospecção de microorganismos potenciais para bioativos”. Os autores dos melhores trabalhos receberão o valor de R$ 25 mil cada um.

    O prêmio tem como objetivo estimular a produção de artigos em periódicos de alto impacto acadêmico ou cientifico voltados para a sustentabilidade e biodiversidade. Podem concorrer trabalhos individuais ou em coautoria, de portadores do título de mestre ou doutor ou matriculados em programas de mestrado ou doutorado, vinculados à instituição de pós-graduação e pesquisa e reconhecidos pelo MEC.

    Inscrições –A inscrição, que deverá ser feita exclusivamente pela página da Capes, deverá conter exemplar do artigo completo publicado em periódico, em formato digital; declaração do autor concordando com o regulamento do prêmio; justificativa da candidatura que contemple a contribuição do artigo para as áreas e temas citados; cópia/resumo da dissertação ou da tese à qual está vinculado o artigo ou da proposta de dissertação ou tese para mestrados ou doutorados em andamento; e, ainda, um minicurrículo do autor (até 5 mil caracteres com espaço).

    Premiação –Além do valor em dinheiro, os vencedores receberão passagem aérea e diária para comparecer à cerimônia de premiação, que ocorrerá em data e local a serem definidos, e certificado para os autores premiados e para o programa de pós-graduação e pesquisa de onde se originou o artigo premiado.

    Clique aqui para acessar o edital referente ao prêmio.

    Asessoria de Comunicação Social

  • Até 13 de setembro, os estudantes da área de Agricultura podem se inscrever no primeiro processo seletivo do Programa de Cooperação em Doutorado firmado entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Universidade de Purdue, nos EUA. O programa estabelece atividades em onze departamentos da instituição de ensino norte-americana.

    Para participar, é necessário:

    • ser brasileiro ou estrangeiro com visto de residência permanente no Brasil;
    • residir no Brasil no momento da candidatura e durante todo o processo de seleção;
    • ter diploma de graduação;
    • não acumular bolsa ou benefício financeiro de qualquer natureza concedido por agência pública federal durante o período de vigência da bolsa;
    • não possuir título de doutor em qualquer área do conhecimento;
    • comprovar nível de proficiência em língua inglesa.

    Inscrições - As inscrições são gratuitas e devem ser feitas na página do programa. Os candidatos habilitados na etapa de análise técnica realizada pela Capes deverão pagar uma taxa de US$ 75 para se inscrever na Universidade de Purdue. Os resultados serão divulgados até 15 de março de 2020. As atividades nos EUA se iniciam em agosto do mesmo ano.

    Programa - O Programa Capes/Purdue busca fomentar o intercâmbio científico e a qualificação acadêmica de alunos do Brasil. A duração máxima da bolsa será de cinco anos, com benefícios custeados tanto pela CAPES quanto pela Universidade Purdue. O acordo de cooperação foi firmado em março deste ano e tem duração de 10 anos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Mais de 300 instituições de ensino superior enviaram propostas para programas de Residência Pedagógica e de Iniciação à Docência

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) recebeu 564 projetos, de 302 instituições de ensino superior, na primeira etapa da seleção para os programas Residência Pedagógica e Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). Com mais de 60 mil vagas para a formação de professores da educação básica, o processo seletivo entra na segunda fase.

    Os programas oferecem 30.096 bolsas cada. Na etapa atual, técnicos da Capes e consultores temporários analisarão as propostas recebidas para selecionar 250 de cada programa. Os 500 projetos escolhidos devem ser divulgados a partir de 16 de abril e as atividades estão previstas para começar em junho deste ano. A duração será de até 18 meses.

    Carlos Lenuzza, diretor de Educação Básica da Capes, destacou a relevância desses números. “É importante ressaltar a enorme participação nos editais, com instituições de todas as regiões do país. Esse número ecoa com o compromisso da Capes em apoiar a educação básica, em especial na formação de professores”, disse.

    Confira a relação das instituições participantes nos links: Residência Pedagógica e PIBID.

    Programa - O Residência Pedagógica é uma das ações da Capes que integra a Política Nacional de Formação de Professores, por meio da vivência prática dos formandos dentro da sala de aula, na segunda metade do curso de Licenciatura. Já o Pibid permite experiência semelhante aos alunos, mas, na primeira parte do curso.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Para aprofundar a cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e centros de pesquisa brasileiros e estrangeiros, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai conceder bolsa para professor sênior do Brasil, especialista em história e humanidades brasileiras, para o Reino Unido. As inscrições para a Cátedra Celso Furtado – St. John’s College, de Cambridge, podem ser feitas até as 17h de 22 de fevereiro, exclusivamente pela internet. O edital nº 1/2017 foi lançado na quinta-feira, 12. O nome da cátedra é uma homenagem ao economista e pensador brasileiro, um dos mais destacados intelectuais do país ao longo do século 20.

    O programa prevê a concessão de bolsa na instituição anfitriã de até 12 meses. Pela Capes, o selecionado receberá 3.500 libras esterlinas, pagas nos meses de efetiva permanência no Reino Unido. No primeiro e último meses o valor da mensalidade será pago proporcionalmente ao período de permanência naquele país.

    Também será pago auxílio deslocamento no valor de 1.022 libras esterlinas caso a bolsa concedida seja igual ou inferior a seis meses e 2.044 libras esterlinas caso a bolsa concedida seja de sete a 12 meses. O auxílio deslocamento é destinado à compra de passagens aéreas e terrestres entre a cidade de residência no Brasil e a cidade da instituição anfitriã.

    O programa também prevê auxílio instalação no valor de 3.500 libras esterlinas, pago em parcela única, e auxílio de 90 libras esterlinas por mês de permanência no exterior, pago em parcela única, para despesas com seguro-saúde, cuja contratação é obrigatória e deverá ser comprovada junto à Capes por envio eletrônico de cópia do contrato.

    Pela instituição anfitriã, o pesquisador será beneficiado com acesso às instalações e serviços da universidade normalmente fornecidos a acadêmicos visitantes, como espaço de escritório e conexão à internet, laboratórios e equipamentos, bibliotecas, e qualquer outra cortesia ou comodidade normalmente fornecida à comunidade acadêmica; custo de matrícula na faculdade; e alojamento residencial para uma pessoa solteira. No caso de bolsista acompanhado pela família, a faculdade contribuirá com o valor de 590 libras esterlinas por mês para as despesas de alojamento em Cambridge.

    O resultado da cátedra está previsto para ser divulgado até julho deste ano e o início das atividades a partir de outubro. A seleção será em quatro etapas: análise técnica dos documentos, análise de mérito, priorização das candidaturas e decisão final. Todas são de caráter eliminatório, sendo as duas últimas de caráter também classificatório.

    Experiência – Selecionado no primeiro edital do programa, em 2014, o coordenador do programa de pós-graduação em ciência política da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Pedro Floriano Ribeiro, avalia que esse intercâmbio traz ganhos coletivos que podem ir muito além da academia. Segundo ele, ajuda a ampliar o conhecimento que outros países têm sobre o Brasil. O que pode propiciar, entre outros, ganhos com acordos comerciais entre os países.

    “Voltei com novas abordagens para meus alunos e orientandos. O intercâmbio abre novas perspectivas e dá acesso ao que está sendo desenvolvido nos centros mais avançados de estudos, além de levar o nome do Brasil para essas instituições. É uma via de mão dupla”, conta. Com a experiência, ele também tem condições de firmar acordos para enviar estudantes da sua instituição para o exterior.

    Durante os meses que permaneceu em Cambridge, o professor se dedicou à pesquisa sobre a relação entre o federalismo e os partidos políticos no Brasil, e tratou sobre a necessidade da organização dessas instituições em diferentes níveis: federal, estadual e municipal.

    Confira o edital nº 1/2017

    Acesse a página do programa, onde podem ser feitas as inscrições

    Assessoria de Comunicação Social 

  •  

    Uma seleção da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai liberar R$ 3,2 milhões para projetos de pesquisa conjunta entre estudantes do Brasil e de Portugal. Os interessados podem se inscrever até 29 de outubro.

    “O novo edital foca em áreas específicas que apresentam relevância e impacto tanto para o Brasil quanto para Portugal. A intenção é fortalecer e dar ainda mais visibilidade para as pesquisas desenvolvidas nos projetos selecionados”, explica Andrea Vieira, coordenadora-geral de programas da Capes.

    Serão selecionados dez projetos com, no máximo, dois anos de duração nas seguintes áreas de conhecimento: Ciências do Espaço, Ciências do Mar, Alterações Climáticas, Inteligência Artificial, Computação Avançada e Medicina Oncológica.

    O objetivo é fortalecer a cooperação entre as instituições de ensino superior e de pesquisa dos dois países, fomentar o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa e desenvolvimento de ambas as nações e a mobilidade de professores e estudantes de pós-graduação no nível de doutorado.

    Cada projeto receberá até R$ 328 mil. Por ano, serão R$ 40 mil para custeio de até duas missões de trabalho, R$ 10 mil para os recursos de manutenção do projeto e R$ 278 mil para bolsas. O apoio financeiro será repassado ao longo da vigência do projeto.

    Seleção – Os critérios de participação para cada modalidade (doutorado-sanduíche, pós-doutorado e professor visitante júnior e sênior) e para comprovar o nível de proficiência em língua estrangeira estão especificados no edital, que pode ser acessado no site da Capes. O resultado será divulgado até 31 março de 2020 e a previsão para início das atividades dos projetos é abril de 2020.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Irregularidades podem somar mais de R$ 1,8 milhão em 188 cartões do Programa de Internacionalização

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), acionou a Polícia Federal para investigar a clonagem de cartões utilizados por pró-reitores e coordenadores de projetos de pós-graduação. As irregularidades podem somar R$ 1,8 milhão em recursos utilizados na pesquisa científica no país. Os valores já estão sendo estornados pela bandeira dos cartões, sem prejuízo aos pesquisadores.

    Ao todo, 188 cartões de coordenadores que participam do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) podem ter sido clonados para a realização de saques indevidos. São 700 cartões oferecidos para o Programa pela Capes desde 2018, quando seu uso foi instituído no PrInt. As clonagens teriam ocorrido principalmente em ações de compra pela internet em sites fora do país.

    O cartão Banco do Brasil Pesquisa destina-se ao custeio de material de laboratório e de missões de trabalho relacionados à pesquisa científica desenvolvida pelos pesquisadores da Capes.

    O uso do cartão é pessoal e intransferível. Como são utilizados apenas por pró-reitores e coordenadores de projetos, todos os beneficiários estão no Brasil. Para adquirir materiais no Brasil, só é possível usar a função de débito ou sacar os recursos. Caso haja a necessidade de aquisição de insumos no exterior, é possível comprar em qualquer moeda, como dólar ou euro, por exemplo.

    Medidas - A Capes e o Banco do Brasil determinaram o bloqueio imediato da funcionalidade "uso no exterior" em todos os cartões. A providência deve vigorar até que sejam implementados novos procedimentos de segurança, a depender da bandeira do cartão e da investigação da Polícia Federal.

    As autorizações específicas para uso no exterior deverão ser demandadas, pelos coordenadores e pesquisadores interessados, à Diretoria de Gestão da CAPES pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

    A Coordenação recomenda ainda que os beneficiários redobrem o cuidado durante o uso, não forneçam os dados do cartão a terceiros e façam um acompanhamento cuidadoso dos extratos de modo a identificar, com rapidez, possíveis fraudes.

    De acordo com o regulamento do programa, o usuário deverá também solicitar o bloqueio do cartão e contestar as transações não reconhecidas – em até 90 dias da ocorrência – na Central de Atendimento do Banco do Brasil. Além disso, deve registrar o fato no Sistema de Bolsas e Auxílios (SCBA) da Capes pelo site.

    O Programa -PrInt estimula a formação de redes de pesquisas internacionais como forma de melhorar a qualidade da produção acadêmica vinculadas à pós-graduação. Os projetos do Programa têm duração de até quatro anos.

    São financiáveis pelo programa:

    • Auxílio para missões de trabalho no exterior;
    • Recursos para manutenção de projetos;
    • Bolsas no exterior;
    • Bolsas no país.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Intuito é corrigir distorções na distribuição do benefício; implementação será feita de forma gradativa


    Dyelle Menezes e Larissa Lima, do Portal MEC

    Mérito acadêmico e incentivo ao desenvolvimento regional. Com essa proposta, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, um modelo inédito para definir, de forma isonômica e transparente, a concessão de bolsas de pós-graduação stricto sensu.

    A ideia é corrigir distorções na distribuição atual dos benefícios, valorizando cursos com melhor desempenho acadêmico e que são oferecidos em municípios com baixo índice de desenvolvimento humano. 

    Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o modelo de concessão dá continuidade à política do MEC de valorizar o desempenho acadêmico e diminuir a concentração das bolsas da Capes em grandes centros: “A gente quer espalhar mais a pesquisa científica no Brasil, mas sempre buscando o mérito”.

    O modelo, que será implementado gradativamente, tem o objetivo de rever, por exemplo, a distribuição de bolsas de estudos para cursos que possuem a mesma nota, estão na mesma área de conhecimento e localização geográfica, mas contam com quantitativos de bolsas muito diferentes. Também entram nesse contexto cursos de excelência com número de bolsas inferior ao de cursos com nota mínima permitida. 

    “Esse modelo é dinâmico, pois possibilita, por exemplo, aumento do número de bolsas de determinado curso à medida que este melhora o seu desempenho na avaliação”, afirma Benedito Aguiar, presidente da Capes. Para ele, a medida reequilibra o sistema de concessão de bolsas e dá previsibilidade à pós-graduação já que agora há critérios mais objetivos.

    Os programas de pós-graduação stricto sensu compreendem cursos de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino e à edital de seleção dos alunos. Ao final do curso, o aluno obtém diploma.

    Os bolsistas que já participam de programas de pós-graduação stricto sensu não terão o benefício interrompido. Atualmente, a Coordenação concede 81,4 mil bolsas a estudantes de 5,7 mil cursos de mestrado e doutorado em todas as unidades da Federação por meio de programas institucionais de apoio à pós-graduação, como os programas: Demanda Social, Excelência Acadêmica, Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares e Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Ensino Superior.

    Atualização: As portarias que estabelecem as mudanças foram publicadas na edição desta sexta-feira, 21 de fevereiro, doDiário Oficial da União (DOU). Elas estão aqui, aqui e aqui.

    Conheça os critérios que serão adotados no cálculo da concessão de bolsas a partir de março:

    • Mérito acadêmico: O modelo que entra em vigor, a partir de março deste ano, equilibra a distribuição de bolsas com o resultado da avaliação periódica da pós-graduação realizada pela Capes. Assim, quanto mais elevada for a nota obtida pelo curso, maior será o número de bolsas a que ele terá direito, valorizando o mérito acadêmico.
    • Número de formados: Agora, o número de estudantes titulados por curso será levado em consideração na concessão de bolsas. Para realizar essa classificação, a Capes irá comparar o número médio de titulados no período de 2015 a 2018 com a média de titulados do colégio (classificação utilizada pela Capes em suas atividades de avaliação da pós-graduação).
    • Mais doutores: Com foco na meta 14 do Plano Nacional de Educação (PNE), de titular 25 mil doutores por ano até 2024, os cursos de doutorado receberão mais bolsas do que os de mestrado.
    • Impacto local: Para gerar impacto social e econômico nos municípios menos desenvolvidos, a concessão de bolsas de doutorado e de mestrado levará em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Com isso, um curso localizado em cidade com o índice baixo terá duas vezes o número de bolsas que um curso semelhante ofertado em um município com muito alto.

    Com informações da Capes

  • Acordo entre a Coordenação e o Conselho Federal de Enfermagem tem como objetivo estimular o desenvolvimento de pesquisas na área


    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou os 25 cursos de mestrado em Enfermagem que vão receber um investimento total de R$ 4,8 milhões. Com o apoio do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), a iniciativa tem o objetivo ampliar a qualificação profissional e o desenvolvimento de pesquisas na área.

    O edital com o resultado final do acordo entre a Capes e o Cofen foi publicado na edição desta quinta-feira, 28 de maio, do Diário Oficial da União (DOU) e no site da Coordenação.

    Foram aprovadas 25 das 28 propostas submetidas, que ofertarão, ao todo, 180 vagas. Por conta da situação de emergência da saúde pública causada pela pandemia do novo coronavírus, as inscrições e o início das aulas ficarão a critério de cada instituição.

    O investimento será destinado aos Programas de Pós-Graduação (PPGs) profissionais, cujo foco é a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e a Gestão em Enfermagem. O acordo também promove a cooperação acadêmica e o desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica.

    O edital prevê duas modalidades. Os cursos de mestrado profissional recomendados pela Capes terão investimento total de R$ 3 milhões, com valor máximo de R$ 250 mil por projeto. Os que forem oferecidos via cooperação institucional, por PPGs com nota de avaliação de no mínimo 4, terão investimento de R$ 1,8 milhão e valor máximo de R$ 300 mil por projeto. Nesse último caso, as aulas serão ministradas em uma instituição receptora, que garantirá a infraestrutura e o apoio administrativo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Premiação elege as melhores pesquisas de doutorado defendidas em 2018


    Com o objetivo de valorizar a pesquisa nacional, o Prêmio Capes de Tese entrou na sua décima quarta edição. Nesta quinta-feira, 12 de dezembro, em Brasília, a premiação anunciou vencedores, escolhidos entre as 49 teses premiadas, em todas as áreas de conhecimento.

    Os três principais vendedores da noite foram Carolina Levis, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Beatriz Schmidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e José Holanda da Silva, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

    O prêmio elege as melhores pesquisas de doutorado defendidas em 2018. Além dos grandes ganhadores, outras 98 pesquisas participantes receberam menções honrosas. Neste ano, foram enviadas 1.142 inscrições, um recorde histórico, de acordo com Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Na abertura do evento, o presidente Capes, Anderson Correia, ressaltou a importância de reconhecer e incentivar estudos de alto nível na pós-graduação. “Chegar até o mestrado e o doutorado, e ainda ser premiado, é uma alegria muito grande. [Este é] um dia que vai marcar a história de 49 pessoas”, disse.

    Entenda – Os principais prêmios são batizados com nomes de importantes cientistas brasileiros. Oscar Sala nomeia a categoria de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, Graziela Maciel Barroso empresta seu nome ao Grande prêmio de Ciências da Vida, e Josué de Castro é o patrono da grande área de Humanidades.

    José Holanda da Silva foi o vencedor do prêmio Oscar Sala, orientado por Sérgio Machado Rezende, do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Física da UFPE.

    Carolina Levis, orientada por Flávia Regina Capellotto, do PPG em Biologia (Ecologia) do INPA, recebeu o prêmio Graziela Maciel Barroso. “Estou sentindo uma emoção enorme porque eu acho que é fantástico poder estar num momento desse, de celebrar as conquistas científicas”, afirmou.

    A vencedora do prêmio Josué de Castro foi Beatriz Schmidt, orientada por César Augusto Piccinini, do PPG em Psicologia da UFRGS. “Para mim é uma grande honra. Penso que é algo para coroar toda a minha trajetória acadêmica, desde o período de iniciação científica ao longo do mestrado, doutorado, doutorado-sanduíche e no período de pós-doutorado também fui bolsista Capes”, disse.

    Cada grande vencedor recebeu uma bolsa para estágio pós-doutoral em instituição internacional por até 12 meses e R$ 20 mil. O orientador de cada pesquisa receberá R$ 9 mil para participação em congresso internacional.

    Para a seleção Prêmio Capes de Tese foram formadas três comissões, uma em cada grande área do conhecimento, compostas por, no mínimo, três membros e lideradas pelo presidente da Capes.

    Prêmios especiais – Na solenidade, também foram entregues os prêmios especiais. A Fundação Carlos Chagas premia com R$ 15 mil as melhores teses nas áreas de Educação e Ensino, e com R$ 5 mil, as que tiveram menções honrosas. Já a Comissão Fulbright agracia o autor da melhor tese sobre a relação Brasil-Estados Unidos com uma bolsa de pós-doutorado naquele país, no valor de US$ 16 mil.

    Karina Menezes, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), ganhou na área de Educação e Luzia Voltolini, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), foi a vencedora na área de Ensino. Thiago Lopes, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi o vencedor pela Comissão Fulbright. Em 2020, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) também será um dos parceiros do Prêmio.

    Áreas de avaliação – Os autores das teses vencedoras de cada uma das 49 áreas de avaliação levaram uma bolsa para estágio pós-doutoral em instituição nacional por um período de até 12 meses. Os orientadores receberam R$ 3 mil para participar de eventos acadêmicos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Serão investidos R$ 4,8 milhões para apoiar os programas de pós-graduação, que formarão até 180 enfermeiros

    Um acordo entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) resultou, até o momento, em uma oferta de 180 vagas para mestrado profissional. O resultado preliminar está na edição desta terça-feira, 5 de maio do Diário Oficial da União (DOU).

    Foram aprovadas 25 propostas das 28 submetidas. Os proponentes têm dez dias corridos para recorrer da decisão. O resultado final será divulgado dia 18 de maio. O início das aulas ficará a critério de cada instituição, que avaliará o momento em meio à pandemia de Covid-19.

    Benedito Aguiar, presidente da CAPES, destacou a “parceria bastante significativa para a melhor qualificação de profissionais da área de enfermagem, tanto em processos de assistência direta ao paciente, quanto em gestão hospitalar".

    Serão investidos R$ 4,8 milhões para apoiar esses Programas de Pós-Graduação (PPGs) profissionais, com foco na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e na Gestão em Enfermagem. O acordo também promove a cooperação acadêmica e o desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica.

    “O mestrado profissional transformou a minha forma de trabalhar, pois além do crescimento intelectual adquirido, tenho a necessidade de aprender cada vez mais e estar sempre em contato com a pesquisa e a troca de saberes com outros enfermeiros”, afirmou Gisele Miranda, que cursou o mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com apoio da Capes.

    O edital prevê duas modalidades. Os cursos de mestrado profissional recomendados pela Capes terão investimento de R$ 3 milhões, com o valor máximo de R$ 250 mil por projeto. Aqueles ofertados por meio de cooperação institucional, por PPGs com nota de avaliação de no mínimo 4, terão investimento de R$ 1,8 milhão, com valor máximo de R$ 300 mil por projeto. Neste caso, as aulas serão ministradas numa instituição receptora, que garantirá a infraestrutura e o apoio administrativo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • O Programa de Apoio a Eventos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação, selecionou 397 propostas de comunidades científicas, culturais e tecnológicas do país que receberão apoio financeiro, ainda neste primeiro semestre. As propostas contempladas podem ser conferidas na página da Capes na internet.

    O diretor de Programas e Bolsas da Capes, Geraldo Nunes, observa que “o intercâmbio de experiências é fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico no país, ao reunir pesquisadores, estudantes e profissionais”. Segundo ele, eventos dessa natureza proporcionam um espaço singular para a difusão, discussão e aprofundamento do conhecimento.

    Nunes destaca que ”consciente da importância desses encontros, a Capes tem um histórico de apoio financeiro a realização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação, por meio do Programa de Apoio a Eventos no País (Paep)”.

    Ele lembra que, em 2017, aproximadamente 1,4 mil eventos foram apoiados, totalizando investimentos de quase R$ 43 milhões, os quais “muito contribuem para a formação de recursos humanos altamente qualificados”. Na seleção mais recente, para os eventos do primeiro semestre de 2018, quase 400 projetos foram aprovados, com investimento total de R$ 15 milhões.

    Nunes alerta que um novo edital do Paep será lançado em março, com o objetivo de apoiar os eventos a ser realizados de agosto de 2018 a janeiro de 2019.

    Confira as propostas contempladas.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Em encontro em Manaus (AM), ainda serão liberados recursos para concessão de bolsas e fomento a projetos de pesquisa

    Desenvolver iniciativas de pesquisa e pós-graduação nos estados da Região Norte, no Mato Grosso e no Maranhão. Esse é o principal objetivo do Encontro Capes com a Amazônia Legal, que teve início nesta quarta-feira, 20 de novembro, em Manaus (AM). A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e é uma das regiões mais ricas em biodiversidades do mundo.

    Já no primeiro dia de encontro, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes) lançou quatro iniciativas para elevar os investimentos em pesquisa na região. O evento segue até sábado, 23, na Universidade Federal do Amazonas.

    A primeira medida foi a assinatura de um acordo de intenções para implementar um programa voltado ao desenvolvimento da pós-graduação na Amazônia Legal. Serão investidos R$ 80 milhões em cinco anos para aumentar o número de pesquisadores na região, reduzir as assimetrias no Sistema Nacional de Pós-Graduação brasileiro e apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico na região Norte e no Maranhão.

    Para o presidente da Capes, Anderson Correia, é incorreto dizer que um estado da Amazônia supre a necessidade do outro. “Cada estado tem que ter a sua autonomia para a formação de recursos humanos. Precisamos estudar e focar em diminuir as assimetrias regionais”, disse.

    Durante o encontro, serão liberados R$ 3,5 milhões para projetos de pesquisa que construam redes de cooperação acadêmica, por meio do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia (Procad Amazônia). O objetivo é elevar a qualidade dos cursos oferecidos pelas instituições de ensino superior na região.

    Outros R$ 3,5 milhões serão liberados para o segundo edital do convênio entre a Capes e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). A parceria estimula o mestrado profissional de enfermeiros vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é formar 500 profissionais em cinco anos.

    O Encontro Capes com a Amazônia Legal promoverá ainda a concessão de 50 bolsas de pesquisa para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Serão 25 bolsas de mestrado e 25 de doutorado destinadas ao desenvolvimento local.

    A região da Amazônia Legal engloba oito estados — Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins —, além de parte do Maranhão.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Neste ano, a pós-graduação stricto sensu contará com 3.386 bolsas a mais

    Com a implantação do Modelo de Distribuição de Bolsas, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aumentou o número de bolsas em 42,1% dos cursos de mestrado e doutorado. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira, 27, por Benedito Aguiar, presidente da Capes.

    O aumento foi possível devido à inclusão de 3.386 bolsas ao sistema brasileiro de pós-graduação stricto sensu. Com a incorporação desses benefícios, os cursos de mestrados e dourado passaram a contar com cerca de 84,7 mil bolsas financiadas pela Capes.

    O Modelo de Distribuição de Bolsas valoriza os cursos com bons desempenhos na avaliação da Capes e investe na formação de pessoal e na pesquisa científica em todo o país. Dessa forma, outros 37,7% do total dos cursos mantiveram o número de bolsas que tinham antes da implantação do modelo.

    Apenas 20,2% dos cursos tiveram redução no número de bolsas. Esses benefícios não foram cortados. Eles ficaram no chamado “empréstimo”, ou seja, o pesquisador vai continuar recebendo normalmente o recurso até o final da vigência da bolsa. “Esses empréstimos poderão, plenamente, ser recuperados quando o modelo em 2021 for alimentado com os novos indicadores dos cursos”, ressaltou Aguiar.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação adotou diversas medidas para apoiar os pesquisadores durante a pandemia do novo coronavírus

    A segurança de estar em casa em meio à pandemia do novo coronavírus. Foi isso que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) proporcionou a 428 bolsistas que puderam retornar ao Brasil. As medidas foram tomadas em razão da disseminação da doença em diversos países.

    Os estudantes foram auxiliados pelo canal de comunicação dos pesquisadores com a Capes, o “Linha Direta”. Eles receberam informações sobre as possibilidades de retorno ou permanência diante o atual cenário.

    As bolsas da Capes serão pagas até a normalização da situação. Os benefícios que se encerrariam neste mês serão prorrogados por até 60 dias. O retorno dos bolsistas ao Brasil é uma das opções oferecidas pela Coordenação.

    Entre os pesquisadores que já voltaram para casa está Caroline Jerke. Ela estava concluindo o doutorado-sanduíche na Universidade de Queensland, na Austrália, quando a crise começou a se agravar. A volta da bolsista ao Brasil estava marcada para o dia 29 de março. Entretanto, no dia 12 ela fez contato com a equipe técnica da Capes e pediu o retorno. Em 48 horas a pesquisadora embarcou de volta ao Brasil. “A equipe me atendeu muito bem, resolveu tudo muito rápido, foram extremamente solícitos”, agradeceu a doutoranda.

    Já a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Patrícia Cuervo estava na Alemanha como professora visitante. No dia 16 de março ela entrou em contato com a Capes para solicitar uma passagem de volta, que foi marcada para o dia 23. Devido às restrições do tráfego aéreo, o voo foi cancelado. Os técnicos da Coordenação conseguiram remarcar a viagem para o dia 18. “Senti que havia boa vontade, eficiência e profissionalismo para resolver a situação dos bolsistas no exterior da melhor maneira possível”, afirma Patrícia.

    Além de adquirir as passagens para os pesquisadores, a Capes permite que os bolsistas comprem os bilhetes e depois sejam ressarcidos pela autarquia, para facilitar o processo. Nesse caso, os pesquisadores precisam apenas comunicar à Coordenação e solicitar, posteriormente, o ressarcimento. A medida ajuda a contornar problemas com a restrição de tráfego aéreo, mobilidade e fechamento de fronteiras em países parceiros. Até o momento, 87 pesquisadores utilizaram dessa ação para compraram as passagens de volta ao Brasil.

    A Capes financia cerca de 3,3 mil em 37 países. Do total, 1.157 manifestaram a decisão de ficar no exterior. Outros 1.034 leram as mensagens enviadas, mas ainda não se posicionaram sobre a situação. O restante já retornou ou está em contato com a Capes para agilizar o processo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • Nesta terça-feira, 11, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) completou 66 anos dedicados à construção de um sistema capaz de formar recursos humanos de alto nível necessários para o desenvolvimento do país. Criada em 1951 pelo governo federal, a Capes, vinculada ao Ministério da Educação, desempenha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu brasileira.

    A história da agência se confunde com o processo de formação do sistema de pós-graduação brasileiro e com a construção da base da produção de conhecimento científico e tecnológico do país. Desde 2007, atua na formação de professores da educação básica, o que permitiu a ampliação do alcance de suas ações na formação de pessoal qualificado no Brasil e no exterior.

    As atividades da Capes estão agrupadas nas seguintes linhas de ação, cada qual desenvolvida por um conjunto estruturado de programas: avaliação da pós-graduação stricto sensu; acesso e divulgação da produção científica; investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; promoção da cooperação científica internacional; e indução e fomento da formação inicial e continuada de professores para a educação básica nos formatos presencial e a distância.

    A atuação da instituição é considerada decisiva para os êxitos alcançados pelo sistema de pós-graduação, tanto no que diz respeito à consolidação do quadro atual, como na construção das mudanças que o avanço do conhecimento e as demandas da sociedade exigem.

    Sistema –Em 2016, o Sistema Nacional de Pós-Graduação contabilizou 347.035 estudantes, sendo 266.818 matriculados em mestrado ou doutorado; 80.217 titulados (59.614 mestres e 20.603 doutores) e mais de 4 mil programas de pós-graduação. Pelos principais programas da Capes, foram concedidas, no mesmo ano, 100.385 bolsas no país, sendo 50.273 de mestrado, 43.045 de doutorado e 7.067 de pós-doutorado. No exterior, foram cerca de 17 mil bolsas. Esses dados estão disponíveis no sistema GeoCAPES.

    Periódicos - Instrumento essencial ao acesso e divulgação da produção científica, o Portal de Periódicos da Capes, biblioteca virtual que reúne e coloca à disposição de instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional, tem atualmente um acervo de mais de 38 mil títulos com texto completo, 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.

    O portal foi criado tendo em vista o déficit de acesso das bibliotecas brasileiras à informação científica internacional, levando em conta que seria caro atualizar o acervo com a compra de periódicos impressos para cada uma das universidades do sistema federal de educação superior. Outro objetivo é o de reduzir os desnivelamentos regionais no acesso à informação no Brasil. O Portal de Periódicos é considerado um modelo de consórcio de bibliotecas único no mundo, já que é inteiramente financiado pelo governo brasileiro. É também a iniciativa do gênero com a maior capilaridade no planeta, cobrindo todo o território nacional.

    Avaliação –A Capes completa 66 anos em meio à realização da avaliação quadrienal de todos os programas de pós-graduação stricto sensu em funcionamento no Brasil. Iniciada em 1976, a avaliação da Capes é o instrumento fundamental para o funcionamento do Sistema Nacional de Pós-Graducação.

    Os resultados da avaliação têm usos diversos: estudantes se baseiam nas notas para escolher seus futuros cursos e agências de fomento nacionais e internacionais orientam suas políticas segundo as notas atribuídas. Os estudos e indicadores produzidos pela avaliação induzem políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação e estabelecem uma agenda para diminuir desigualdades entre regiões do Brasil ou no âmbito das áreas do conhecimento.

    Conforme o desempenho acadêmico no quadriênio, os cursos recebem notas que variam de 1 a 7. Notas 1 e 2 são consideradas insuficientes e provocam o descredenciamento do curso; nota 3 corresponde a desempenho médio, que apresenta padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para programas que possuem apenas curso de mestrado. Notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência. Confira a página da avaliação quadrienal.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), autarquia do Ministério da Educação, agora faz parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), que promove o desenvolvimento da pesquisa científica, tecnológica e de inovação na região. A Capes investirá R$ 5,7 milhões no programa por meio de uma chamada pública para projetos na área. Serão 75 bolsas de estudo financiadas: 30 de mestrado, com duração de 24 meses, 30 de doutorado, com 48 meses, e 15 de pós-doutorado, com 24 meses.

    As pesquisas deverão seguir nove eixos temáticos: o papel da criosfera no sistema terrestre e as interações com a América do Sul; a dinâmica da alta atmosfera na Antártica, interações com o geoespaço e conexões com a América do Sul; mudanças climáticas e o Oceano Austral; biocomplexidade dos ecossistemas antárticos, suas conexões com a América do Sul e mudanças climáticas; geodinâmica e história geológica da Antártica e suas relações com a América do Sul; química dos oceanos, geoquímica marinha e poluição marinha; ciências humanas e sociais; biologia humana e medicina polar e inovação em novas tecnologias.

    Para Priscila Lelis Cagni, coordenadora de Programas de Indução e Inovação, o apoio da Capes significa um salto no desenvolvimento de pesquisas na Antártica. “É um estímulo para a formação de recursos humanos para a pesquisa em ciência na Antártica. Um dos grandes gargalos identificados no programa é a formação de uma nova geração de cientistas brasileiros para atuação no programa nos próximos anos. Além do desenvolvimento brasileiro, o programa auxilia na interação com as bases de diversos países e favorece a internacionalização da pesquisa brasileira.”

    As propostas devem ser apresentadas até 8 de outubro. O resultado final será divulgado em 30 de novembro deste ano. Participam da chamada pública o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação (MCTIC), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O investimento total será R$ 18 milhões.

    Criado em 1982, o Proantar incluiu o Brasil no grupo de 29 países que definem o futuro da Antártica e do Oceano Austral. O objetivo do programa é ampliar o conhecimento científico no continente gelado para compreender os fenômenos que ali ocorrem e a influência deles sobre o território brasileiro.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) congelará 5.613 das 211.784 bolsas ativas. O bloqueio temporário corresponde a 2,65% do total. A medida se faz necessária para adequar as contas ao contingenciamento sofrido pela instituição e trará uma economia de R$ 37,8 milhões em 2019, podendo chegar a R$ 544 milhões nos próximos quatro anos.

    O secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, afirmou que a pasta tem trabalhado junto à Capes para ter mais recursos em 2020 — no próximo ano, o orçamento da instituição será reduzido. "A Capes é uma instituição fundamental no fomento da pesquisa em todo o território nacional", afirmou. "Estamos vendo várias alternativas. Todas as alternativas estão na mesa. A Capes tem feito todo um trabalho de realinhamento das bolsas", continuou.

    Todas as bolsas congeladas são de pós-graduação. Nenhuma delas já ocupada por bolsistas. Esses foram os critérios para a escolha, para não afetar estudos já em andamento, nem atingir os recursos da educação básica. “Queremos preservar o pagamento dos todos bolsistas que já recebem o benefício”, ressaltou o presidente da Capes, Anderson Correia.

    O congelamento será mantido até o início da vigência de novas concessões.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes

  • De cem mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-graduação ofertadas para programas científicos nas universidades, 2,7% serão congeladas. A decisão da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), anunciada nesta terça-feira, 4 de junho, leva em consideração o baixo rendimento de cursos ao longo dos últimos dez anos.

    São situações como a de cursos com duas avaliações nota 3 consecutivas e cursos avaliados com nota 4 e que caíram de qualidade.

    Quem já recebe o benefício não será afetado e, portanto, terá a cobertura da bolsa durante todo o curso. “O impacto para os bolsistas é zero. Todos os bolsistas em vigor permanecerão com suas bolsas, seja no Brasil ou no exterior”, garantiu Anderson Correia, presidente da Capes, durante entrevista coletiva concedida na sede da instituição, em Brasília, na tarde de hoje.

    Ribeiro explicou que o bloqueio, cujo foco são novas bolsas, será feito de forma gradual, respeitando critérios de qualidade e eficiência, além da inserção internacional dos pesquisadores e alunos.

    Cada aluno de mestrado recebe, por exemplo, R$ 1,5 mil durante os estudos, e de doutorado, cerca de R$ 2 mil. Com o bloqueio, a Capes deixará de desembolsar R$ 4 milhões com bolsas que têm baixa produtividade científica

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou que uma matéria divulgada na segunda-feira, 11, pela TV Globo, sobre a bolsista do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) Amanda Amâncio de Oliveira, está incorreta.

    A Diretoria de Relações Internacionais da Capes esclareceu que o retorno da estudante foi autorizado pela Capes, ao contrário do que foi dito na reportagem. [Leia comentário da estudante em sua página na rede social Facebook]

    “Na manhã de ontem passou na Globo uma reportagem sobre o Ciência sem Fronteiras onde eu apareço. Gostaria de dizer que tudo o que foi dito a meu respeito naquela reportagem é mentira”, afirmou a estudante, em seu perfil no Facebook.

    Amanda de Oliveira comprovou a conclusão total dos créditos cursados na universidade no exterior, optando pela não realização do estágio, por motivo justificado. “Eu não voltei para o Brasil pela insegurança gerada pela falta do dinheiro. Eu voltei pelo simples motivo que minhas aulas na UFT começariam agora e eu julguei não valer a pena perder outro semestre” diz o texto de Amanda, esclarecendo que essa explicação foi dada à reportagem, que no entanto a omitiu.

    A Diretoria de Relações Internacionais da Capes informou também que o auxílio deslocamento de retorno é pago pela Capes, após a comprovação do cumprimento das atividades acadêmicas. Mesmo que a estudante tenha se antecipado na compra da passagem, o dinheiro do auxílio é depositado no cartão do bolsista, respeitando o prazo padrão dos trâmites financeiros internacionais.  Por fim, informou que o valor referente ao auxílio deslocamento foi transferido à estudante nesta semana.

    A Capes ressaltou ainda que a resposta enviada ao jornal no sábado, 9, pela Assessoria de Comunicação Social do MEC, informava que não havia retorno de bolsistas ao Brasil devido ao atraso no repasse de recursos para o período de estágio, motivo alegado pela matéria da TV Globo.

    A Capes entende que é fundamental que a imprensa dê publicidade aos esclarecimentos dados pelos órgãos, instituições e fontes consultadas, como este órgão que, diariamente, atende aos diversos veículos de imprensa de todo o Brasil. Somente tornando públicas informações devidamente apuradas a imprensa poderá servir à sociedade de forma transparente e imparcial.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia o comentário da estudante Amanda Amâncio Oliveira

Fim do conteúdo da página