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  • Como forma de celebrar o Dia do Professor, comemorado no dia 15 de outubro, a TV Escola abre espaço para que os estudantes possam preparar uma homenagem especial a esses profissionais. Intitulado Meu professor na TV Escola, o projeto pretende mostrar os diferentes motivos que fazem do educador alguém especial.

    Para participar, o aluno deve gravar um vídeo de até um minuto ao lado de seu professor preferido e enviar para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou postar nas redes sociais com a hashtag #MeuProfessornaTVEscola.

    Os melhores vídeos serão exibidos na emissora ao longo do dia 15 de outubro. Podem participar estudantes de todo o Brasil dos ensinos fundamental e médio. É necessário que o professor apareça no vídeo, que não precisa ser, necessariamente, na sala de aula. As imagens devem ser feitas com o celular na posição horizontal, em um lugar com pouco barulho.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Por meio da Resolução CD/FNDE nº 14, de 28 de abril de 2008, o Ministério da Educação estabeleceu critérios para assistência financeira às instituições de educação superior com o objetivo de fomentar ações voltadas para a formação inicial e continuada de professores da educação básica e para a elaboração de material didático específico no âmbito do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Federais e Estaduais de Educação Superior (Uniafro).

    Os cursos de formação inicial e continuada, assim como os materiais didáticos, visam à implementação do artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e à promoção do estudo da História da África e Cultura Afro-Brasileira. A intenção é contribuir para a superação dos preconceitos e atitudes discriminatórias do racismo por meio da aplicação de práticas pedagógicas qualificadas nesses temas nas escolas de educação básica no Brasil.

     

    Meta de formação 2008 a 2010

    Resultado da seleção dos projetos Uniafro 2008

    Resolução nº 14/2008

    Logo Uniafro(Imagem para uso em documentos tipo jpg com resolução de 200 dpi e tamanho 5X5,5 cm)

    Contato
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  • O interesse de professores da rede pública de educação básica de Alta Floresta, Mato Grosso, pelo curso de especialização em história da África e cultura afro-brasileira levou a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) a abrir um subpolo da instituição naquele município. Alta Floresta fica no norte do estado, a 800 quilômetros de Cuiabá, onde a universidade tem a sede.

    Com oferta de 450 vagas, a especialização estava prevista para os 18 polos da instituição distribuídos no estado, mas a manifestação dos educadores de Alta Floresta sensibilizou a universidade, segundo a coordenadora do curso, Maria Lúcia Muller. A preparação de professores atende determinação da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que incluiu o tema no currículo da educação básica.

    Em julho, os professores de Mato Grosso interessados no curso devem preencher um cadastro e responder questionário sobre a importância da formação para a carreira. De acordo com o calendário, a seleção será feita de agosto a outubro e as matrículas, em 21 de novembro. O início das aulas está previsto para 1º de dezembro.

    De acordo com Maria Lúcia, a distribuição das vagas nos polos e no subpolo de Alta Floresta será feita a partir do interesse demonstrado pelos educadores na etapa do cadastro. Os professores têm prioridade na especialização, mas profissionais de outras carreiras, como advogados e policiais que trabalham com o tema também podem concorrer às vagas.

    Desde 2009, 25 instituições de educação superior públicas recebem recursos do Ministério da Educação para qualificar professores em história da África e cultura afro-brasileira. Os cursos se dividem nas modalidades extensão (60 a 96 horas), aperfeiçoamento (180 a 200 horas) e especialização (mais de 360 horas). As universidades federais de São Carlos (UFSCar) e do Rio Grande do Sul (UFRGS) produzem o material didático de apoio a professores e estudantes.

    Modalidades— O curso da UFMT terá 18 meses de duração — de dezembro deste ano a julho de 2011 — e prevê quatro encontros presenciais obrigatórios, com duração de um dia, que devem atender a pelo menos três finalidades: tirar dúvidas dos professores, definir o tema da monografia e elaborar as provas de avaliação. A maior parte do curso ocorrerá na modalidade a distância, com apoio de tutores presenciais nos polos e no subpolo de Alta Floresta, que dispõem de biblioteca e computadores.

    Da escola na qual trabalha ou de casa, o professor deve consultar a internet todos os dias para verificar as tarefas e participar das atividades coletivas, como produção de textos. Dedicação de dez horas semanais ao curso, participação nas tarefas dos grupos, conversa com os tutores são iniciativas fundamentais para o sucesso do aprendizado, recomenda Maria Lúcia.

    Ionice Lorenzoni
  • Educadores da rede pública de 12 estados e do Distrito Federal ingressaram este ano em cursos de especialização em educação infantil oferecidos pelo Ministério da Educação em parceria com 13 universidades federais. Participam da formação 2.985 professores que trabalham diretamente com a educação infantil.

    Com o mínimo de 360 horas, duração de 18 meses, gratuitos e presenciais, os cursos são ministrados em 55 polos, em todas as regiões do país. A qualificação dos docentes faz parte do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, previsto no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007.

    Entre as 13 instituições federais de educação superior responsáveis pela qualificação dos professores, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) é a que abriu mais vagas e criou mais polos para atender os educadores. Na UFMS fazem a especialização 560 professores do estado, distribuídos em 14 polos. Concorreram às vagas 1.283 educadores.

    A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi a primeira a iniciar as aulas, com 240 professores, em 4 de outubro. A última, a Universidade Federal do Ceará (UFCE), em 3 de dezembro, com 120 educadores.

    O processo para a oferta de especialização em educação infantil aberto pelo Ministério da Educação teve as fases de pré-inscrição dos educadores na Plataforma Freire, iniciada em 30 de janeiro deste ano; de validação das inscrições pelos sistemas de ensino dos municípios; de seleção final, realizada pelas universidades; de início das aulas segundo o calendário de cada instituição.

    O objetivo do MEC, com a especialização, é qualificar quadros da rede pública de educação básica e, a partir daí, criar uma rede nacional de formação de professores nos municípios. O curso destina-se a professores, coordenadores e diretores de creches e de pré-escolas da rede pública e da particular (filantrópica, comunitária ou confessional) que mantenham convênio com o Poder Público e também a equipes de educação infantil dos sistemas de ensino.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os polos de oferta do curso de especialização

  • Haddad, com o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araújo: 'Temos de fomentar iniciativas para que o país tome decisões corretas quanto aos rumos do ensino'. (Foto: Wanderley Pessoa)Levar aos professores experiências nacionais e internacionais de pedagogias que funcionam em sala de aula é o objetivo do seminário Profissão Professor – o Resgate da Pedagogia, em Brasília, nesta quinta-feira, 27. O encontro é promovido pelo Instituto Alfa e Beto, com apoio da Secretaria de Educação Integral do Governo do Distrito Federal e da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).


    O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou da abertura do evento e incentivou o debate. “Independentemente de convergências ou divergências, temos de fomentar iniciativas na área da educação para que o país tome decisões corretas quanto aos rumos do ensino”, disse.


    Haddad, que conheceu projetos do Instituto Alfa e Beto durante o encontro, destacou a importância de trabalhos nas áreas da educação infantil, formação de professores e diversificação do ensino médio. De acordo com o presidente do instituto, João Batista Araújo, as implicações das pedagogias na formação de professores estão entre os destaques do seminário.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Volumes de 2011


    Anos iniciais do ensino fundamental



    Ensino médio



    Matemática:


    Volume 1: Parte 1 | Parte 2| Parte 3| Parte 4| Parte 5 | Parte 6
    Volume 2: Parte 1| Parte 2 | Parte 3 | Parte 4
    Volume 3: Parte 1.1| Parte 1.2| Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 e 5 | Parte 6

     

    Química: Volume 4| Volume 5

     

    Biologia: Volume 6

     

    Física: Volume 7

     

    Geografia: volume 8: Introdução | Partes 1 e 2 | Partes 3 e 4 | Partes 5 e 6| Partes 7 e 8 | Parte 9

     

    Antártica Volume 9 |

    O Brasil e o meio ambiente antártico: volume 10: parte 1 | parte 2 |

     

    Astronomia: Volume 11

     

    Astronáutica: Volume 12

     

    Mudanças Climáticas: Volume 13

  • Professor de geografia no ensino básico do Colégio Objetivo, em São Paulo, José Rigoni Júnior, 27 anos, acredita que a didática, a compreensão, a capacidade de se expressar oralmente e explicar o conteúdo para o aluno são pontos muito mais importantes para o professor do que a capacidade de escrever na lousa.


    Disléxico, Rigoni tem dificuldade com a fonética – “a escrita na lousa ainda é um desafio” –, mas diz que isso não lhe traz problemas para lidar com as turmas. “Quando um erro ortográfico aparece e vira até motivo de risadas, explico minha dificuldade. Os alunos entendem. Eles são muito abertos à mudança e têm capacidade de absorver esses conceitos e lidar com essas pseudo-dificuldades muito bem”, acredita.


    Professor há seis anos, Rigoni conta que já sofreu preconceito e chegou até a ser demitido de uma escola, por causa da dislexia. Quando estudante, também sentiu reações preconceituosas: “Nunca de colegas, sempre de professores, que não sabiam que meu problema não era falta de empenho e sim uma patologia que dificulta a fixação do aprendizado da leitura e da escrita.”


    Segundo Rigoni, a sociedade acadêmica deve ensinar os alunos disléxicos com uma postura diferente, com mecanismos que possam ajudá-lo, ao invés de recriminá-lo pelo mau desempenho na leitura e na escrita. Em sua opinião, é preciso propor ao aluno novas maneiras de mostrar suas aptidões, que não o deixem circunscrito à forma de linguagem em que tem mais dificuldade. “Não adianta pedir para o estudante escrever um texto ou ler e explicar um livro se ele tem exatamente essa dificuldade. Isso é avaliar pela dificuldade”, argumenta.


    Rigoni diz que foi difícil concluir o curso superior, em função da própria instituição acadêmica, ainda muito fechada à mudança. “Estou com problemas até hoje para comprovar algumas coisas de avaliações, que foram oralizadas”, conta o professor, que atua ainda como pesquisador na Universidade de São Paulo (USP), na área de clima. Ele conta que já teve vários alunos com dislexia e diz que a experiência foi muito boa. “A figura espelhada do professor e o fato de o aluno saber que o professor apresenta os mesmos distúrbios que ele dá um ânimo muito legal aos alunos. Mostra que a condição de vitória acadêmica pode acontecer para qualquer um”, observa.


    “Minha dica para alunos disléxicos é: estudem ao máximo e saibam que existem outras maneiras de aprender: não é só a apostila, não é só o livro. A TV, a internet, a discussão com o professor também são importantes e prestar atenção na oralidade do professor é fundamental”, destaca. Mas para ele, a principal sugestão deve ser dada aos professores, porque os alunos disléxicos, mesmo que não tenham sido diagnosticados, sabem que têm dificuldades e vão tentar se ajudar, mas os professores não sabem disso e acabam repassando o mau desempenho dos alunos para os próprios alunos.


    Avaliação – “Quem tem que ajudar o aluno no processo escolar são os professores. Devem observar o aluno, suas dificuldades e deficiências e propor a ele uma avaliação, que possa indicar se apresenta tal distúrbio ou não,” enfatiza. Ele próprio só descobriu que tinha dislexia por volta dos 18 anos, por meio de um professor. “Eu fazia letras e tinha um desempenho oralizado muito bom na sala de aula. Como fiquei com nota um na primeira prova, o professor veio saber o que estava acontecendo, surpreso com os erros encontrados na escrita”, relembra. Foi então que o professor sugeriu a Rigoni que fizesse uma avaliação para saber o diagnóstico do problema.

    Fátima Schenini


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