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  • Professores do Instituto Federal do Ceará estão no Timor Leste desde o dia 4 de fevereiro para elaborar uma proposta de currículo na área de agropecuária. A proposta será implantada nas escolas técnicas agrícolas das cidades de Nataboro, Meliana e Fuiloro. Além disso, eles vão apoiar a melhoria da qualidade dos conteúdos de materiais didáticos do país.

     

    Atualmente, os professores Luiz Claudeivam Cruz Lima e Homero Nogueira Sampaio, do campus de Crato do Instituto Federal do Ceará, estão se reunindo com a comunidade escolar dessas instituições e com representantes do Ministério da Agricultura e da Educação do Timor Leste, para apresentar e discutir a proposta curricular. Eles retornam ao Brasil na próxima segunda-feira, 23.

     

    As ações fazem parte do projeto Apoio e Fortalecimento das Escolas Agrícolas do Timor Leste, que conta com o suporte da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

     

    Além de apresentar a proposta de currículo para ser implantado nas Escolas técnicas agrícolas daquele país, os professores estão discutindo o perfil, características e atividades desenvolvidas nessas instituições de ensino. É discutida também a influência das escolas na profissionalização do país.

     

    De acordo com a Assessora Internacional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Márcia Moreschi, a proposta curricular vai introduzir novas tecnologias e novas metodologias de ensino e aprendizagem.

     

    Cursos - Cursos de Agricultura e Zootecnia ministrados por professores dos campi de Crato e de Iguatu, do Instituto Federal do Ceará, vêm sendo dados no Timor Leste desde 2008.

     

    No período de 26 de janeiro a 13 de fevereiro de 2009, o professor Expedito Danúsio de Souza (Iguatu), ministrou o 2° módulo do curso de capacitação em zootecnia para os professores timorenses da Escola Agrícola Dom Bosco, na cidade de Fuiloro. Foram capacitados 15 professores que trabalham exclusivamente com a parte de pecuária da escola. A capacitação teve duração de 120 horas. Nela foram abordados temas das áreas de caprinocultura, ovinocultura, suinocultura e projetos agropecuários.

     

    Para o professor Expedito Danúsio de Souza, “esta é mais uma oportunidade que o projeto oferece para que o Timor Leste aprimore as técnicas de criação de suínos, caprinos e ovinos, e melhore os índices zootécnicos, principalmente na parte produtiva e reprodutiva”.

     

    O professor acredita ainda que o Brasil está levando para os professores timorenses uma visão de como é importante investir em tecnologia na criação de animais. Uma das melhoras com o uso dos maquinários é, para o especialista, a elevação dos índices produtivos e o atendimento das necessidades de consumo de carne da comunidade escolar. Com o curso, os professores timorenses aprendem também a comercializar o excedente de produção para a comunidade que mora nas proximidades da escola. 

     

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação fez, nesta quinta-feira, 22, um convite aos professores, diretores e sistemas estaduais e municipais de ensino para que iniciem o ano letivo participando do debate nacional sobre currículo escolar. Para abrir e subsidiar a discussão, a secretaria enviou às escolas 740 mil kits da publicação Indagações Curriculares, documento que está dividido em cinco cadernos temáticos.

     

    Para o diretor de concepções e orientações curriculares da SEB, Carlos Artexes Simões, a publicação é um ponto de partida para o debate. Da discussão, que deve acontecer durante o ano de 2009, a secretaria espera colher contribuições e promover o intercâmbio que permitam que o currículo da educação básica – que compreende a educação infantil e os ensinos fundamental e médio – tenha uma unidade nacional comum e respeite a diversidade que caracteriza as regiões e os locais onde estão inseridas as escolas.

     

    Carlos Artexes esclarece que o MEC quer garantir a autonomia dos sistemas de ensino, mas possibilitando que o currículo, em sua concepção mais ampla, possa assegurar o direito de aprendizagem dos conhecimentos e saberes, definidos para os ciclos de vida, a todos os estudantes da educação básica. A diversidade, a cultura, todos os aspectos regionais devem ser preservados e incentivados, diz. Sobre a publicação, o diretor sugere que os professores leiam o material, se apropriem dos conteúdos, façam dinâmicas, promovam o debate interno.

     

    Ao mesmo tempo em que coloca em pauta essa discussão, a SEB inicia um estudo e um mapeamento sobre a organização curricular desenvolvida pelos estados e municípios após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que entrou em vigor em 1996. Também em 2009, a secretaria deve realizar oito encontros regionais e um encontro nacional sobre currículo. A agenda dos encontros, informa Artexes, está sendo preparada em parceria com uma série de entidades, entre elas, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

     

    Além de ter sido entregue nas escolas para debate de professores, diretores e coordenadores, a publicação Indagações Curriculares está disponível no Portal do Ministério da Educação. Carlos Artexes diz que a SEB também estuda a possibilidade de trabalhar em parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Seed), para abrir um fórum de debates sobre currículo no Portal do Professor.

     

    Ionice Lorenzoni

     

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    Indagações Curriculares : os cinco eixos

  • Márcia dos Santos, aluna do curso a distância de licenciatura em química, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso (Foto: Divulgação Seed/MEC)Um desafio instigante. É assim que Márcia dos Santos descreve o curso de licenciatura em química oferecido no município de Primavera do Leste, distante 240 quilômetros de Cuiabá (MT). Fora da sala de aula há mais de 20 anos, Márcia vê tudo com a curiosidade de quem quer aprender. “Estou retomando os estudos depois de ficar muito tempo parada. Tudo é novidade para mim, principalmente por ser um curso a distância”, diz.

    Ministradas a distância pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso (Cefet-MT), parceiro do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), as aulas começaram no início deste mês. Entusiasmada com o material didático e com o apoio dos tutores no pólo presencial, ela criou uma rotina de estudos para fazer as pesquisas e os trabalhos. “Não é um curso fácil, pelo contrário, tem que ler, fazer pesquisas e procurar informações complementares”, diz. Para ela, em comparação com um curso presencial, nesta metodologia de ensino, a iniciativa de buscar o conhecimento parte muito mais do aluno. “Como fiquei 20 anos parada, imaginei que teria dificuldade em voltar para a sala de aula, mas, na verdade, estou adorando.”

    Aos 42 anos, Márcia não completou o curso de pedagogia e trabalha na área financeira de uma cooperativa, mas, quando concluir a licenciatura, pretende ser professora. “Pode até ser que mais para frente, ao final do curso, eu acabe optando por trabalhar em laboratório, mas de imediato penso em ser professora. Quem sabe até mesmo a distância.”

    UAB – Criada em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, a UAB tem como objetivo prioritário a formação de professores em exercício, sem curso de graduação; e para outros profissionais que concluíram o ensino médio. Hoje o programa tem 280 pólos no país aptos a oferecer cerca de 40 mil vagas em cursos de graduação e pós-graduação, na modalidade a distância. A meta do governo é colocar em funcionamento mil pólos até 2010.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação a Distância

  • O Ministério de Educação, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), realiza de outubro a dezembro deste ano um curso-piloto, totalmente a distância, do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). São 300 vagas e a condição para o secretário municipal de educação fazer este curso é ter participado do Pradime presencial. As inscrições estarão abertas de 2 a 6 de outubro.

    O Pradime é uma modalidade de formação continuada para capacitar os secretários municipais de educação em conteúdos de três áreas: qualidade social da educação, democratização da gestão escolar e educação e desenvolvimento, temas que não são oferecidos na graduação. Agora no curso a distância, os secretários vão obter ou aprofundar conhecimentos sobre o conceito de política pública: dificuldades e possibilidades de planejamento da educação municipal nas dimensões pedagógica, financeira, pessoal e infra-estrutura; e o papel estratégico dos dirigentes como lideranças da educação no município. Vão participar de grupos de discussão orientada por consultores do Pradime, além de trocar experiências com colegas de outros municípios.

    O diretor de Projetos Educacionais da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Armando Simões, informa que para participar do curso os secretários têm que observar algumas condições: ter participado do Pradime presencial, possuir computador com acesso à internet, dispor de cinco horas semanais para atividades no e-ProInfo (ambiente de aprendizagem que utiliza a tecnologia internet para cursos, pesquisas e projetos) e mais cinco horas por semana para estudo, leitura e preparação individual. O curso tem duração de 100 horas e dará certificado de participação. As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do Pradime. A SEB informará aos secretários inscritos, por correio eletrônico, a data de início do curso.

    De setembro de 2005 a junho de 2006 a SEB, com apoio da Undime, realizou 21 encontros presenciais do Pradime, com a participação de 2.800 secretários.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Começa nesta terça-feira, 3, a segunda versão do curso de treinamento a distância sobre gestão da qualidade do ar em centros urbanos. O curso, promovido pelo Banco Mundial com o apoio da Rede Global de Aprendizagem para o Desenvolvimento, tem a coordenação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e será oferecido simultaneamente em todas as capitais brasileiras.

    A iniciativa destina-se a todas as pessoas interessadas na prevenção e controle da contaminação do ar na América Latina e, em especial, no Brasil. Para se inscrever, os interessados devem efetuar o pagamento de uma taxa de inscrição no valor de R$ 100,00 a ser depositado a favor da Fundação JPF - Curso do Banco Mundial, Banco do Brasil, Agência 3652-8, conta corrente 22240-2. O comprovante de pagamento deverá ser enviado à secretaria do curso pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo fax (21) 2598-9507.

    O curso está dividido em nove módulos: introdução; inventário de emissões e controle; monitoramento da qualidade do ar; modelagem de cenários; impactos da poluição do ar; controle das emissões veiculares; estratégias para redução da poluição do ar no transporte urbano; controle de fontes fixas; e gestão integrada da qualidade do ar.

    Aulas - As teleaulas serão realizadas nos dias 3, 10, 17 e 24 de maio, e nos dias 6, 14, 21 e 28 de junho, sempre das 14h às 16h. Os participantes deverão empregar seis horas semanais, aproximadamente, em leituras, exercícios e trabalhos de equipe. Ao final do curso, o aluno receberá um certificado de participação e aproveitamento emitido pelo Banco Mundial.

    Informações adicionais poderão ser obtidas na página eletrônica do curso. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Gestores, técnicos de secretarias de educação, conselheiros, pais e representantes da comunidade poderão fazer cursos de formação continuada a distância para aprender a dinâmica de funcionamento das ações educacionais com base na transferência de recursos. A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) estão preparando o Programa Nacional de Formação Continuada a Distância dos Envolvidos nos Programas do FNDE, que será lançado este ano, entre outubro e novembro.

    A ação pretende contribuir para a formação continuada a distância e fortalecimento da atuação dos agentes e parceiros envolvidos na execução, acompanhamento e avaliação de programas e ações geridos pelo FNDE. O setor, responsável pela execução da transferência automática e voluntária de recursos públicos, detectou que muitos recursos são devolvidos pelas secretarias de educação sem ser utilizados.

    “Eles não têm sido utilizados ou bem utilizados porque na maioria das vezes falta conhecimento do programa. Parte significativa dos gestores sente dificuldade em aplicar e prestar contas do recurso. Esse acaba sendo devolvido aos cofres", explicou Simone Medeiros, coordenadora pedagógica da Seed.

    Dentre os programas prioritários na primeira etapa dos cursos estão cinco que encerram recursos suplementares para escolas: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programa Nacional de Transporte Escolar (Pnate), Programa do Livro (PLI) e o Programa de Apoio à Educação de Jovens e Adultos (Peja). “Os operadores da gestão e do controle precisam de capacitação para o desempenho das atividades. A qualificação só pode ser feita a distância, mediada por tecnologias, para atingir o universo dos 26 estados, Distrito Federal e dos 5.560 municípios”, esclarece Simone.

    Sistema – A Seed vai criar em todo o país um sistema de educação a distância que envolverá uma parceria entre União, estados e municípios. A secretaria vai instituir uma coordenação executiva do programa. As secretarias estaduais terão os coordenadores do programa e uma coordenação de tutoria. Cada município indicará um tutor para acompanhar os participantes regionais.

    O curso será produzido nas versões básica e e-Proinfo. A versão básica terá textos impressos e vídeos que serão concebidos como indutores de estudo e sistematização de propostas de ação e experiências. A versão e-Proinfo vai utilizar textos impressos, vídeos e ferramentas de comunicação, informação, gestão e avaliação proporcionadas pela plataforma e-Proinfo.

    Um módulo introdutório dará uma visão geral das políticas públicas no âmbito do FNDE e da importância do conhecimento e utilização dos programas de forma integrada pela sociedade. Módulos temáticos diferenciados serão dedicados aos diferentes programas. Cada módulo terá 15 horas, ao longo de duas semanas, com previsão de uma hora e meia de estudos por dia. O FNDE dará um certificado aos participantes dos cursos.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Dez universidades federais das cinco regiões do País iniciam, entre os dias 19 e 30 deste mês, as aulas do primeiro curso de pós-graduação em gestão escolar. O curso, a distância, com 400 horas de duração, vai qualificar quatro mil diretores e vice-diretores das redes públicas da educação básica. Cada instituição oferecerá 400 vagas.

    Antes de começar o curso, cerca de 130 coordenadores e vice-coordenadores das universidades e das agências formadoras, responsáveis pela gerência do curso de pós-graduação, reúnem-se em Brasília nesta quinta-feira, 15, e sexta-feira, 16, para uma oficina de capacitação. Segundo a coordenadora pedagógica do Programa Nacional de Gestores da Educação Básica (PNG), Simone Medeiros, os especialistas da equipe de produção vão apresentar na oficina as diretrizes nacionais do curso, o PNG, os materiais didático-pedagógicos, a estrutura e a operacionalização do curso.

    Além dos coordenadores, participam representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

    Censo — A pós-graduação em gestão escolar visa suprir a necessidade de qualificação dos gestores das escolas públicas. Dados do censo escolar de 2004, explica Simone Medeiros, indicam que 69,79% dos diretores das escolas têm curso de graduação, mas, destes, só 22,96% têm pós-graduação. O censo revela que 29,32% dos diretores e vice-diretores, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, possuem apenas o ensino médio.

    Durante um ano, de março de 2007 a março de 2008, quatro mil dirigentes das redes públicas vão estudar, discutir práticas com colegas e especialistas e exercitar modelos de gestão democrática. Ao qualificar os gestores, o MEC quer melhorar a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos. Dados colhidos da Prova Brasil, aplicada em 2005, que avalia a habilidade dos alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental em leitura e matemática, revelaram que o bom rendimento escolar está associado à formação do professor e qualificação do gestor.

    Escola de Gestores — O Programa Escola de Gestores é uma iniciativa das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e a Distância (Seed/MEC), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), em parceria com as universidades federais de Santa Catarina (UFSC), Rio Grande do Norte (UFRN), Ceará (UFCE), Piauí (UFPI), Pernambuco (UFPE), Bahia (UFBA), Espírito Santo (Ufes), Tocantins (UFTO), Mato Grosso (UFMT) e Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Ionice Lorenzoni

  • O Instituto Benjamin Constant (IBC), vinculado ao Ministério da Educação, vai capacitar 32 professores para usarem a impressora em braille das salas de recursos multifuncionais, distribuídas em todos os estados. Há cerca de uma ano, as salas foram montadas com equipamentos para aprimorar a aprendizagem de alunos com deficiência visual.

    O curso vai ensinar os educadores a transformar em braille um texto escrito na forma usual. O uso da impressora em braille requer uma formação específica, já que a impressão depende de organização do texto em colunas, controle de quebra de páginas e padrões de pontuação e centralização.

    As aulas começaram na segunda-feira, 14, e terminam no dia 25, no Rio de Janeiro. Esta é a terceira capacitação para professores da rede pública pelo IBC.

    Já foram atendidos profissionais dos 34 Centros de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual e dos 13 Núcleos de Apoio a Produção em Braille. De acordo com o último Censo da Educação, existem 5.585 alunos com deficiência visual no ensino básico.

    Flavia Nery

  • O Curso de Especialização em Tecnologias da Informação, desenvolvido pela Coordenação de Avaliação e Acompanhamento de EaD da PUC-Rio, recebeu na quinta-feira, 5, em São Paulo (SP), o Prêmio e-Learning Brasil 2007/2008 nas categorias Referência Nacional e Projetos Acadêmicos.

    O curso é realizado em parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). Desenvolvido na modalidade a distância, o curso visa formar professores multiplicadores da rede pública, incentivando-os a agir de forma autônoma, crítica e criativa utilizando como ferramentas as mídias. As aulas começaram em junho de 2006 e terminam em novembro próximo, formando 1.388 multiplicadores, certificados pela PUC-Rio.

    A coordenadora do programa da PUC-Rio, Gilda Bernadino, diz que o curso é uma oportunidade para que professores de várias regiões do país desenvolvam projetos que os auxiliem em sala de aula, tornando o espaço escolar um ambiente mais agradável. “O programa atinge professores das 27 unidades da Federação e, na última aula, que será presencial, eles terão a oportunidade de apresentar as monografias e os projetos pedagógicos”, disse Gilda.

    Prêmio — O Prêmio e-Learning é um incentivo para que as instituições aperfeiçoem ou desenvolvam programas de aprendizado utilizando recursos tecnológicos. São reconhecidas as melhores práticas e os melhores casos que beneficiem de alguma forma determinados grupos.

    O diretor do Departamento de Políticas em EaD, Hélio Chaves Filho, ressalta que o prêmio incentiva outras instituições a desenvolver programas neste sentido, ampliando a abrangência da capacitação de professores.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • A Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) realiza na próxima semana, em Brasília, um curso de formação de tutores. Eles orientarão 1.447 professores de todos os estados e do Distrito Federal para o atendimento educacional especializado. A orientação e certificação do curso ficarão a cargo da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com o Laboratório de Estudos e Diversidade da Unicamp.

    O objetivo do curso Formação Continuada a Distância de Professores em Atendimento Educacional Especializado é apresentar o conteúdo dos livros dedicados aos componentes curriculares que serão desenvolvidos em curso de formação a distância.

    De 26 a 30 de março, os tutores de 147 municípios-pólo do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, que atuam como multiplicadores da formação de professores, assistirão às primeiras 40 horas presenciais do curso, na Academia de Tênis, em Brasília. Outras 140 horas serão administradas na modalidade a distância. Após o término do curso cada professor-tutor ficará responsável pela transmissão do conteúdo do curso em seu município para um total de dez professores.

    Deficiência — Os tutores optarão por uma das áreas enfocadas no curso: deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência física e deficiência mental. Mas estarão aptos para orientar os professores em qualquer um dos quatro enfoques.

    Com a intermediação dos professores-tutores, que estarão sempre em contato com os coordenadores do curso da UFC e da Unicamp, a Seesp pretende orientar quase 1.500 professores para o atendimento educacional especializado. O Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade já realizou curso de formação de professores de 83% dos municípios brasileiros e, até o final deste ano, a expectativa é abranger todos os municípios do país.

    Maria Pereira

  • O Ministério da Educação quer melhorar o sistema de gestão das escolas da rede federal de educação profissional. E começou nesta quarta-feira, 11, no Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe (Cefet-SE), o curso básico de auditoria promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). O evento segue até a próxima sexta-feira, 13.

    O objetivo do curso é melhorar o sistema de gestão das escolas da rede federal que já existem, para que, com o projeto do governo de expansão da educação profissional e tecnológica no Brasil, as que forem criadas não herdem os mesmos problemas. Esse é um dos cinco cursos programados para 2007 e faz parte do plano de melhoria e expansão do ensino profissionalizante no Brasil.

    O Cefet-SE é a terceira instituição a ser visitada, depois dos Cefets de São Paulo e Ceará. Segundo o assessor jurídico da Setec que ministra o curso, Luiz Roberto, a pretensão da Setec é passar por todos os centros do país para treinar os profissionais e esclarecê-los sobre os limites da lei, além de tratar de pontos específicos de cada instituição, permitindo maior familiaridade dos participantes com os problemas e conseqüentes resoluções.

    Descaso — Para Luiz Roberto, a situação da rede federal de educação, desde 2005, tem apresentado uma melhoria nos processos diante dos órgãos controladores, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). Antes desse período ocorreram vários casos de improbidade administrativa e de descaso e depredação do patrimônio público. “Atualmente, os problemas não são decorrentes de má-fé, mas de falta de conhecimento mais específico”, revelou.

    Por esse motivo é que a Setec vai desenvolver, além do curso de auditoria, mais outros quatro no decorrer do ano. Dois de formação a distância, sendo um em orçamento e planejamento e outro em gestão de pessoal, e mais dois cursos presenciais, um de licitações e outro de formação de auditores internos. “A intenção do governo é que até 2009, quando a educação profissional no Brasil completará 100 anos, as escolas estejam sem problemas no sistema de gestão e a expansão da rede tenha sido concluída”, informa Luiz Roberto. (Assessoria de Comunicação do Cefet-SE)

  • A Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, sediará, entre os dias 16 e 19 deste mês, o curso para multiplicadores em capacitação técnica de planejamento de todos os órgãos e unidades vinculadas ao Ministério da Educação na região Nordeste.

    Será a primeira vez que o MEC descentralizará a sua ação na forma de pólos, sendo o Nordeste o Pólo 1 e a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) a instituição credenciada pelo ministério para receber o evento, explicou o diretor de planejamento da Fundaj, Yves Goradesky.

    O curso, oferecido pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento do MEC, será realizado na sede da Fundaj, no bairro de Casa Forte (Avenida 17 de agosto, 2187). As aulas serão via internet, das 8h às 18h, e com a presença de uma equipe de 14 capacitadores de Brasília.

    A estrutura montada pelo secretário de planejamento e orçamento do MEC, Paulo Rocha, e pela Fundaj terá 60 computadores em dois auditórios da fundação.

    Profissionais — Serão 60 profissionais de seis estados (Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Bahia e Pernambuco), da área de planejamento, funcionários de universidades federais, dos Cefets, das escolas agrotécnicas e de outros órgãos vinculados ao MEC (como a Fundaj), que participarão do curso.

    Da Fundaj, dez servidores ligados ao orçamento, vinculados às diretorias de documentação, pesquisa, cultura e planejamento da instituição, farão parte do curso. (Assessoria de Imprensa da Fundaj)

  • DivulgaçãoSessenta professores da rede pública do Amapá participarão nesta quinta-feira, 6, e sexta, 7, do curso As Ciências Espaciais como Recurso Didático no Ensino Médio. Os professores aprenderão a utilizar os recursos em sala de aula, como ferramenta de ensino-aprendizagem. O evento será promovido pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) com apoio da Agência Espacial Brasileira(AEB), por ocasião da 2ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (3 a 9 de outubro).

    O objetivo é valorizar a prática de experimentos em sala de aula, estimular o uso das ciências espaciais como recurso de aprendizagem no ensino médio e disseminar aspectos do programa espacial brasileiro, além de incentivar carreiras em ciência e tecnologia.

    Os professores receberão informações sobre empreendimentos aeronáuticos brasileiros, exploração espacial no Brasil e no mundo, meteorologia e sensoriamento remoto (coleta e análise de imagens da superfície terrestre captadas por satélite).

    Aplicação – Eles participarão, também, de oficinas pedagógicas de leitura dessas imagens. Ao fim do curso, os professores deverão apresentar propostas de aplicação da temática em ambiente escolar. Confira a programação.

    O tema aeronáutica foi inserido na programação do curso pela comemoração, em 2006, do centenário do vôo de Santos Dumont no avião 14 Bis. Também, está previsto para o próximo ano o vôo do primeiro astronauta brasileiro, o tenente-coronel-aviador Marcos Pontes.  As páginas eletrônicas do Inpe e da AEB disponibilizam informações sobre ciências espaciais, imagens de cidades e regiões do país, que podem ser exploradas em sala de aula. (Assessoria de Imprensa SEB/MEC)

  • O juiz Hamilton de Sá Dantas, da 21ª Vara Federal do Distrito Federal, julgou improcedente, no dia 29 de outubro, o mandado de segurança nº 2007.34.00.004601-1, da Associação de Cultura e Educação de Cotia, em São Paulo. A instituição se recusava a complementar as informações requeridas pelo MEC na Portaria nº 147, de 02 de fevereiro de 2007. A portaria havia determinado a complementação de informações para instruir os pedidos de autorização de cursos de Direito e Medicina.

    Na sentença, o juiz ressaltou que não se pode considerar demora excessiva na tramitação do pedido de autorização de funcionamento do curso de Direito da Instituição de Ensino, sustentando que “(...) é perfeitamente possível ao Poder Público suspender eventualmente a tramitação de processos de autorização para funcionamento de curso superior enquanto são revistas as regras administrativas, a fim de melhor atender ao interesse público”. 

    O magistrado acrescentou que “(...) como possuía a Impetrante mera expectativa de direito, uma vez pendente de apreciação o pedido de autorização, são a ela aplicáveis as disposições da Portaria MEC nº 147/2007, pelo que lhe podem, sim, ser exigidas diligências complementares para o deferimento do pedido”.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC

     

  • Os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Piauí já iniciaram o curso de especialização em gestão escolar, coordenado em todo o País pelo Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, iniciativa da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). Gestores de Pernambuco, Ceará e Bahia começam a especialização em junho e julho.

    Com 400 horas de duração — 40 horas presenciais e as restantes a distância —, o curso destina-se a diretores e vice-diretores que tenham nível superior completo. Cerca de quatro mil gestores de dez estados farão a especialização. Em Pernambuco e Ceará, o início da fase presencial está previsto para a primeira quinzena deste mês. Na Bahia, a aula inaugural será ministrada em julho.

    As universidades federais dos dez estados são responsáveis pela oferta e programação dos cursos. O planejamento é realizado em conjunto com o Ministério da Educação, que acompanha e avalia o desenvolvimento da especialização. Cada universidade oferece 400 vagas, metade delas para o sistema municipal de ensino e a outra metade para o sistema estadual. Cada escola pode ter até dois gestores inscritos.

    Para a coordenadora técnica do programa, Simone Medeiros, a proposta do curso sinaliza a importância da docência na educação a distância. “Por meio de videoconferência e teleconferência, as universidades promovem a socialização de vivências na implementação do curso em diferentes regiões do País”, afirmou. Cada universidade elabora calendário próprio para o curso, respeitada a realidade local.

    Inclusão — Além da capacitação em gestão escolar, o curso a distância promove trabalho de inclusão digital. A plataforma Moodle, um software livre, é a tecnologia utilizada no processo de formação a distância. Os assistentes de turma atendem os cursistas nos núcleos de tecnologia de educação (NTEs) instalados nos pólos de apoio presencial e orientam sobre o trabalho em ambiente virtual.

    “A estrutura de execução do curso nos proporciona a oportunidade de adequar momentos preciosos de estudo com a rotina diária do gestor”, disse Zenilda Aparecida Barros Paulino, gestora da Escola Municipal de Educação Fundamental Arnóbio Alves de Holanda, de São Mateus, Espírito Santo. Para Valério Rodrigues e Silva, vice-diretor da Escola Estadual Imperial Marinheiro, em Natal, também cursista da especialização, o curso proporciona um suporte básico importante para que se possa caminhar sozinho.

    Maria Pereira Filha

    Republicada com modificações.

  • O curso de especialização em tecnologias na educação a distância, do Ministério da Educação, concorre ao Prêmio E-learning Brasil 2007/2008. O curso, que na sua primeira turma já é uma referência nacional em tecnologia na educação, é uma iniciativa da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) em parceria com a Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.

    Segundo a diretora do departamento de produção e capacitação em programas de educação a distância da Seed, Leila Lopes de Medeiros, o objetivo do curso é formar professores multiplicadores que vão atuar nos núcleos de tecnologia educacional (NTE) nos estados e municípios.

    Participam da especialização 1.400 professores com graduação, das redes públicas de ensino. A concepção do curso é da Seed, a implementação e certificação são da coordenação central de educação a distância da PUC-Rio. Com duração de um ano e meio, a especialização começou em junho de 2006 e termina em novembro de 2007 com a entrega do trabalho de conclusão dos participantes. O conteúdo trata do uso pedagógico da tecnologia como televisão, rádio, material impresso e informática.

    A especialização em tecnologias na educação concorre ao prêmio nas modalidades acadêmica, projetos acadêmicos, educacional, administração pública e relevante contribuição social.

    Prêmio — Prêmio E-Learning Brasil foi instituído em 2005 para incentivar as instituições no aperfeiçoamento, desenvolvimento e implantação de programas de aprendizado mediados pela tecnologia. Promovido pela MicroPower, em parceria com diversas entidades, o prêmio visa estimular as organizações empresariais e de ensino do país a utilizar os recursos tecnológicos para promover o aprendizado contínuo de seus colaboradores e alunos, elevando desta forma o nível de capacitação. O resultado será conhecido em 4 de julho, em São Paulo (SP), mesma data da entrega do prêmio.

    Gláucia Magalhães

  • Para incentivar a criação de conselhos escolares e fortalecer a gestão dos já existentes, o Ministério da Educação, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), realizará o curso de extensão Capacitação Continuada em Conselhos Escolares. Dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) apontam que alunos de escolas que possuem conselhos escolares eficientes têm melhor desempenho.

    O curso, com duração de três meses, será gratuito e desenvolvido na modalidade a distância e com atividades presenciais. O público-alvo são técnicos e dirigentes das secretarias estaduais e municipais de educação, além de representantes de entidades dos trabalhadores em educação e dos conselhos estaduais e municipais de educação. São três mil vagas para todo o país e as aulas têm início em 19 de setembro.

    Inscrições – As inscrições, que foram iniciadas no último dia 22 e vão até o dia 9 de setembro, só poderão ser feitas por meio das secretarias estaduais de educação, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). As secretarias e entidades devem realizar a seleção dos candidatos e enviar aos mesmos uma senha de inscrição via internet.

    Durante o curso, serão trabalhados os conteúdos dos cadernos instrucionais elaborados para o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, disponíveis na página da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) na internet.

    Mais informações pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no telefone (61) 2104-8666.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Com 400 matrículas e a presença do secretário de Educação Básica do MEC, Francisco das Chagas Fernandes, começou nesta sexta-feira, 22, em Natal, no Rio Grande do Norte, o Curso de Especialização em Gestão Escolar. A aula inaugural, sobre o tema Gestão Educacional: Limites e Possibilidades, foi proferida pelo conferencista Antônio Cabral Neto, pró-reitor de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A iniciativa faz parte do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, do Ministério da Educação.

    A meta é formar 174.800 gestores até 2010 em todos os estados. Em 2007, o MEC forma quatro mil cursistas. O orçamento para a Escola de Gestores é de R$ 3,7 milhões.

    As atividades do Curso de Especialização em Gestão Escolar ocorrem via internet, no total de 400 horas/aula, das quais apenas 40 horas/aula serão presenciais. Dirigido aos diretores de escolas públicas que têm nível superior completo − trata-se de uma pós-graduação lato sensu − o curso vai incentivar inovações na prática cotidiana da gestão escolar que contribuam para a elevação da qualidade da educação básica.

    No Brasil, 29,32% dos dirigentes escolares têm formação em nível médio, sobretudo nos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O percentual com nível superior chega a 69,79%, enquanto apenas 22,96% concluíram curso de pós-graduação.

    Histórico − O projeto-piloto foi desenvolvido em dez estados em 2005: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. O curso passou por adaptações e a primeira aula foi realizada no dia 13 de dezembro, em Santa Catarina. A próxima aula inaugural está marcada para 29 de janeiro, no Ceará.

    São parceiros do MEC no curso: União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae) e Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

    Patrícia Mesquita

  • O trabalho da Rede Nacional de Professores de Educação Básica, programa do Ministério da Educação, chega neste sábado, 9, à aldeia indígena de Capuã, no município de Caucaia, a 30 km de Fortaleza (CE). Cerca de 30 professores e universitários de cursos de licenciatura da Universidade Federal do Ceará (UFC) vão ministrar um dia de estudos para professores de educação fundamental da escola municipal da aldeia. A equipe apresentará filmes e fotografias, além de materiais de geografia, como trilhas e mapas, para ajudar a reconstituir a memória do lugar.

    A UFC é uma das universidades selecionadas pelo MEC para trabalhar na Rede, constituída por 19 centros de pesquisa. Desde outubro, integrantes do centro, denominado Núcleo de Humanas, trabalham em um projeto-piloto e presencial sobre humanidades, com professores de escola públicas. O projeto é dividido em quatro grupos: professores de escolas indígenas; da área rural, assentamentos e agricultura familiar; de regiões periféricas; e populações ribeirinhas. A intenção é formar 80 professores, principalmente nas áreas de geografia, história, ciências sociais e filosofia.

    Com base na experiência-piloto, que termina este mês, o Núcleo de Humanas da UFC está confeccionando materiais para subsidiar cursos a distância para professores da educação fundamental da rede pública. Um livro de filosofia para criança, CDs e um portal sobre humanidades são alguns desses materiais que, inclusive, devem ser apresentados ainda este mês à Secretaria de Educação Básica do MEC.

    Seminário- O Núcleo de Humanas, ligado ao Instituto UFC Virtual, realizou, em março, o seminário Humanidades é Preciso, que reuniu 300 pessoas, entre técnicos das secretarias de educação e universitários, para debater a Rede Nacional de Professores de Educação Básica. "Foi uma excelente discussão", avalia a coordenadora do Núcleo de Humanas da UFC, Maria Neyara de Oliveira Araújo. O sociólogo Francisco de Oliveira, professor da Universidade de São Paulo (USP), fez palestra sobre Educação, Sociedade e Economia: Desafios para a Humanidade.

    Na opinião de Neyara, a Rede é importante para ajudar a construir políticas públicas de formação continuada para os professores de escolas públicas de ensino fundamental do Brasil. Ela lembra que o trabalho do Núcleo está sendo construído dentro de uma realidade social de uma região carente e, portanto, possui muita densidade. Mais informações pelos telefones (85) 8843-7007, 3288-9509 e 8819-0954.

    Susan Faria

     

  • A Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) realiza a formação nacional do programa Educar na Diversidade. A última etapa termina em setembro. Os cursos preparatórios do programa acontecem nos dias 11 e 12 de agosto, em Belo Horizonte (MG); 18 e 19, em Natal (RN); 25 e 26, em Curitiba (PR) e 1° e 2 de setembro, em Manaus.

    O programa será implantado nas redes municipais de ensino de 106 cidades-pólo e a estimativa é a de formar cerca de 200 multiplicadores que atuarão como gestores e educadores nos municípios-pólo e suas áreas de abrangência. Segundo Claudia Dutra, secretária da Seesp, o país tem 566 mil alunos matriculados na educação especial, sendo que 34,4% em classes comuns do ensino regular. O número de matrículas avançou nos últimos dois anos: são 118 mil novos alunos.

    Essas cidades vão atuar junto às secretarias estaduais e municipais, num apoio ao processo de inclusão educacional dos alunos com necessidades educacionais especiais da rede pública. O objetivo é a formação de gestores e educadores para efetivar a transformação dos sistemas educacionais em sistemas educacionais inclusivos, tendo como princípio a garantia do direito dos alunos com necessidades educacionais especiais de acesso e permanência, com qualidade, nas escolas regulares.

    “Hoje, 57% dos matriculados no ensino regular estão em 32 mil estabelecimentos públicos de ensino. São essas condições que podem alterar a situação histórica de exclusão e discriminação que muitas pessoas têm no acesso à educação, principalmente as pessoas com deficiência, que, muitas vezes, não encontravam uma escola perto de casa, que oferecesse a matrícula. A política de educação inclusiva é que todas as escolas possam acolher as crianças da sua comunidade”, disse ela.

    Direito– Segundo Cláudia Gribowsk, diretora do Departamento de Políticas da Educação Especial da Seesp, a partir de setembro, 300 escolas participarão do programa de formação. Até dezembro, a estimativa é formar mais de 15 mil professores. “O programa é parte do movimento que compreende a educação como direito fundamental, com ações para o acesso e permanência das crianças na escola e tem o objetivo de mobilizar esforços para habilitar as escolas ao atendimento dos alunos, especialmente os mais excluídos”, disse..

    Repórter: Sonia Jacinto



     

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