Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • O Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás promove, de 4 a 7 de outubro, a 22ª Semana da Física. As inscrições estão abertas na secretaria do instituto até esta quarta-feira, 28. O evento tem programação variada, com mesas-redondas, oficinas, minicursos e conferências reunindo pesquisadores sobre os temas Produtividade Científica na Região Centro-Oeste: Problemas e Soluções; Física mais que Divertida e o Ano Mundial da Física; Simulação Computacional de Nanoestruturas: de Nanofios a Nanotubos; Crescimentos de Cristais para Aplicações Tecnológicas: Cristais Laser; e A Demanda pelo Ensino Médio e a Expansão do Ensino Superior.

    Segundo Andris Figueiroa Bakuzis, presidente da comissão organizadora do evento, também serão realizados os seguintes minicursos: Introdução à Econofísica, Mecânica Molecular e Mecânica Quântica Aplicada a Biomoléculas, A Matéria no Universo Primordial e no Mundo Atual, Grandes Experimentos da Física, Referenciais Não-Inerciais e Ressonância Paramagnética Aplicada ao Estudo de Sistemas Biológicos. “Nós queremos fortalecer a produtividade científica de nossa região e mostrar para os jovens o quanto é bela e promissora esta área”, disse Bazukis.

    A Spintrônica, uma nova e revolucionária modalidade de eletrônica – que nos últimos anos deixou os microcomputadores mais ágeis e diminuiu o tamanho dos celulares –, é o tema da palestra do físico Mário Baibich, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A Spintrônica possibilitou avanço na capacidade de memória dos computadores. Na década de 90 os mais sofisticados micros do mercado tinham discos rígidos de 10 gigabytes (10 GB), ou seja, 10 bilhões de unidades de informação. Graças à Spintrônica, a memória eletrônica dos micros é de 100 GB, hoje.

    Nanotecnologia – Segundo o pesquisador Andris Bakuzis, outro assunto a ser discutido no evento, a Nanotecnologia, é uma das maiores revoluções da física neste início do século XXI. A nova ciência se baseia na criação de dispositivos do tamanho de poucos nanômetros (a unidade de comprimento equivalente à bilionésima parte de um metro).

    Uma ciência que ainda é praticamente desconhecida do grande público, mas que já é utilizada na fabricação de celulares. A Nanotecnologia está sendo testada na indústria farmacêutica.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A Semana da Pátria deste ano tem como tema Educação é o Caminho. Desde sábado, 1º, a programação envolve  atividades educacionais, recreativas e culturais, abertas ao público de todas as idades.

    O início da programação se deu no fim de semana, com a 70ª corrida do Fogo Simbólico da Pátria e com a exposição das Forças Armadas, na Esplanada dos Ministérios. Nesta segunda-feira, 3, e terça-feira, 4, a Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministérios, oferece uma oficina de mapas com ensino lúdico sobre elementos de cartografia, geografia, cultura e turismo para crianças e jovens. Terça-feira também ocorre um ciclo de palestras sobre igualdade racial para alunos de escolas públicas e privadas.

    Entre os dias 4 e 6, professores e alunos terão a oportunidade de participar de palestras e debates sobre o turismo no ensino, chamados Caminhos do Futuro, na Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (antiga Escola Normal de Brasília).

    O ápice das comemorações será sexta-feira, 7, com o desfile cívico-militar e exibição da Esquadrilha da Fumaça. Além disso, quem for à Esplanada nos dias 7, 8 e 9 poderá fazer o roteiro Niemeyer, que é um passeio com guias e transporte gratuito para visitar monumentos, como o Palácio do Itamaraty, o Congresso Nacional e o Memorial JK. No dia 8, sábado, será lançado o selo comemorativo Série América — Educação para Todos, criado pelos Correios.

    Tendas — Nos dias 7, 8 e 9, a Esplanada dos Ministérios terá tendas da mostra da Semana da Pátria. Nelas haverá exposições de fotos, produtos e trabalhos de órgãos do governo federal. Na tenda do Ministério da Educação, as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) estarão ilustradas nas exposições da Caravana da Educação Nordeste 2007, do Programa Nacional de Alimentação Escolar e do Programa Caminho da Escola.

    Já nos palcos montados para o evento, haverá atrações culturais, como a apresentação da Orquestra Sinfônica Nacional e Arthur Moreira Lima, Orquestra de Berimbau Kina Mutem Ba, Escola de Música do Clube do Choro, Bumba-meu-Boi do Seu Teodoro, e de ritmos musicais como hip-hop, forró, baião e pop rock.

    Parceiros — Entre os órgãos participantes dos eventos, além do MEC, estão os ministérios do Turismo, do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento Agrário, da Ciência e Tecnologia, do Esporte, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; a Secretaria Nacional de Juventude; a Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial; a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Distrito Federal; a Petrobrás e os Correios.

    Confira a programação completa.

    Letícia Tancredi

  • O Sete de Setembro também será o dia da população conhecer um pouco mais sobre as prioridades e ações do Ministério da Educação. Na tenda principal, montada na Esplanada dos Ministérios, de 7 a 9 de setembro, três exposições vão mostrar que a educação é o caminho para um Brasil mais justo e consciente de sua diversidade e potencial criador.

    A educação básica é o foco do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Na exposição serão apresentadas as 40 ações para todos os níveis da educação, com prioridade à melhoria da educação básica. O PDE vai investir na educação básica, mas também na educação profissional e superior, porque entende que estão interligadas.

    No conjunto das ações estão a Provinha Brasil, que é uma avaliação para crianças dos seis aos oito anos de idade; reformula o programa Brasil Alfabetizado para melhorar seus resultados; e cria os institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica, para que contribuam para o desenvolvimento das comunidades próximas e ajudem a resolver a falta de professores em disciplinas como física, química e biologia.

    Caravana — Educação de qualidade significa também envolver todos, pais, alunos, professores e gestores, em iniciativas que busquem o sucesso e a permanência do aluno na escola. O PDE deve ser um projeto de todos os brasileiros. Por isso, o ministro da Educação, Fernando Haddad, visitou 12 estados das regiões Norte e Nordeste, desde maio deste ano, para divulgar as ações do PDE e garantir que os governos locais assumam as metas de qualidade de educação estabelecidas pelo Compromisso Todos pela Educação. As duas regiões são prioritárias no PDE porque reúnem os municípios com os mais baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs).

    O Compromisso Todos pela Educação foi o impulso para essa ampla mobilização social. Mas, o MEC descobriu que muitas comunidades, juntamente com os pais e professores já participam do processo educacional de milhares de crianças. Pela Caravana da Educação, o ministério conheceu a realidade de municípios, escolas e crianças que mesmo em situação precária ou de risco superaram as expectativas e obtiveram bons índices. Essas boas experiências educacionais formam a exposição Caravana Nordeste 2007. São 28 fotos com legendas que ilustram o dia-a-dia da educação em algumas escolas visitadas no Nordeste. A caravana continua pelo Norte do Brasil. Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins serão visitados ainda em setembro.

    Alimentação — O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) é um dos mais antigos programas sociais do governo federal e considerado o maior do mundo na área de alimentação escolar, pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). A exposição de Sete de Setembro vai apresentar os objetivos e princípios do programa, como a universalização do atendimento às escolas públicas e filantrópicas, além da participação dos conselhos de alimentação escolar e conselhos estaduais na fiscalização e aplicação dos recursos da merenda.

    O Pnae atende todos os alunos da educação infantil e do ensino fundamental das escolas públicas e filantrópicas e de comunidades indígenas e de quilombolas. São 35,5 milhões de crianças com merenda garantida, respeitando os hábitos alimentares e práticas tradicionais que fazem parte da cultura e da preferência alimentar local. Os valores per capita do programa não eram reajustados há mais de dez anos. Em 2003, o governo federal recuperou o valor e hoje, são repassados R$ 0,22 por aluno/dia para creches, pré-escolas e ensino fundamental. Alunos indígenas e quilombolas têm garantido R$ 0,44.

    Manoela Frade

    Republicada com alteração de dados

    Leia mais...
    Orquestra Sinfônica faz duas apresentações

  • Nesta quarta-feira, 19, a TV Escola dá continuidade à Segunda Semana de Poesia, que vai ao ar entre os dias 17 e 21 de outubro. A programação começará às 7h com o especial Semana de Poesia da TV Escola, mostrando poesias enviadas por escolas de todo o país, além de matérias e entrevistas sobre poesia negra e indígena. Reprise às 9h, 13h, 17h e 22h.

    O Amigo Dedicado, do episódio da série de animação As Histórias de Oscar Wilde, às 7h20, fala das três histórias infantis mais conhecidas do escritor. Após a exibição, o programa será comentado pelo professor Ítalo Moriconi. Reapresentações às 9h20, 13h20, 17h20 e 22h20.

    O Salto para o Futuro desta quarta traz o programa da série Linguagens e Sentidos – A Audição, discutindo as diferentes formas de linguagens no universo escolar. Às 11h, 15h e 19h.

    Para o ensino médio, Dengue: Um Problema de Todos, que mostra como professores e alunos do ensino médio, junto à comunidade de Porto Nacional, em Tocantins, agiram no combate à dengue. Às 12h, 16h e 20h.

    A faixa especial é voltada para alunos e professores de inglês, com a série Look Ahead, curso de 60 aulas produzido pela BBC. Future Plans está marcado para as 21h e reprise às 21h30 e At the Weekend, às 21h15 e 21h45.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

     

  • A terceira edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia será realizada de 16 a 23 de outubro, em Brasília. Com o tema Criatividade e Inovação, o evento pretende mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de atividades de ciência e tecnologia que valorizem a criatividade e a atitude científica.

    Participarão mais de 30 instituições de ensino superior, organizações não-governamentais e instituições públicas federais e locais envolvidas com ensino, pesquisa, ciência e tecnologia.

    A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) apresentará o Projeto Rived – Rede Interativa de Educação Virtual. O projeto oferece a alunos e professores atividades pedagógicas digitais, na forma de objetos de aprendizagem, facilitando o desenvolvimento do pensamento científico, do raciocínio e das habilidades para a resolução de problemas complexos.

    Segundo a coordenadora do projeto, Carmem Prata, a meta é melhorar a aprendizagem das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno. Além de promover a produção e publicar na internet os conteúdos digitais para acesso gratuito, a Rived realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino. “Durante o evento serão mostrados os objetos que a Rived disponibiliza gratuitamente. Já são mais de 33 equipes capacitadas a promover o uso e a produção de recursos multimídia na educação”, salientou. A novidade do projeto é que os conteúdos da Rived serão oferecidos, brevemente, em espanhol para toda a América Latina.

    Atividades – Também serão realizados festivais e feiras de ciência, oficinas e concursos para crianças e jovens. Tendas com equipamentos e tecnologias utilizadas pelas Forças Armadas, especialmente pela Aeronáutica, apresentações da Esquadrilha da Fumaça e o vôo de uma réplica do 14-Bis são outros destaques da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

    Fabiana Gomes

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Santa Catarina promove, entre 16 e 18 de outubro, a 4ª Semana de Ciência e Tecnologia no Largo da Alfândega, centro de Florianópolis. O evento divulga a estrutura e a produção científica dos 35 cursos do Cefet/SC. O público estimado para a quarta edição é de 50 mil pessoas.

    Para o diretor de Relações Externas, Marcelo Carlos da Silva, o evento é uma oportunidade para que a comunidade conheça os perfis profissionais dos cursos oferecidos pela instituição. “São 37 estandes distribuídos em 600 metros quadrados”, diz ele, “onde o visitante poderá conhecer uma estação portátil meteorológica e equipamentos de previsão do tempo utilizados pelos alunos do curso de meteorologia”.

    Entre as atrações culturais do evento estão a apresentação da orquestra e coral do Cefet/SC e o show de física promovido pela Petrobrás. Com uma hora de duração, o show fará demonstrações práticas de fenômenos físicos relacionados à eletricidade, pressão, expansão gasosa e eletricidade estática.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Quem ainda não enviou o seu trabalho para a 2ª Semana de Poesia – que será realizada de 17 a 21 de outubro pela TV Escola – ganhou uma nova chance de ver seu vídeo transmitido para todo o Brasil. Atendendo a pedidos de estabelecimentos de ensino de vários estados, o prazo para receber as fitas foi estendido até o dia 14 de outubro.

    Muitas escolas solicitaram um período maior para realizarem suas produções devido à greve dos Correios. Com o novo prazo, colaboradores, coordenadores pedagógicos, professores e secretarias municipais e estaduais de educação contam com mais duas semanas para organizar suas atividades.

    A 2ª Semana de Poesia é uma programação especial dedicada à produção literária brasileira e internacional, com duas horas por dia de programas apresentados nas faixas de educação infantil e de ensino fundamental. Nesta segunda edição, estão incluídos, entre outros, programas sobre a vida e a obra do poeta Patativa do Assaré, histórias de Oscar Wilde e a série Falando em Poesia.

    Além dessa programação, serão apresentadas produções das escolas, que poderão enviar vídeos de 30 segundos a três minutos. “É um espaço aberto à participação da comunidade escolar, dando-lhe oportunidade de produzir materiais que serão veiculados pelo canal”, diz Lúcio Mello, programador da TV Escola.

    Espaço – Todos que enviarem seus trabalhos até o dia 14 de outubro para o núcleo de produção da TV Escola, no Rio de Janeiro, terão um espaço garantido na grade de programação. As produções devem estar em VHS.

    Os trabalhos devem ser enviados para TV Escola – Avenida Gomes Freire, 474, Centro - Rio de Janeiro – RJ, CEP 21231-015. Mais informações podem ser obtidas com Lúcio Pereira Mello, no correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (61) 2104-9303. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Teve início na última segunda-feira, 22, e segue até a próxima sexta-feira, 26, a 4ª Semana do Pensamento Social na Escola Agrotécnica Federal de Sousa, na Paraíba. Organizada anualmente, a semana tem por objetivo propor o debate de temas contemporâneos e de relevância para a comunidade. Este ano, A Sexualidade Implica em... é o tema do evento. Estão sendo discutidos assuntos como a união homossexual, a prostituição e o preconceito. Debatedores, palestrantes e representantes de colégios convidados reúnem-se com a comunidade para um amplo debate, sempre precedido por dramatizações de alunos.

    Para o diretor-geral da EAF de Sousa, Francisco de Oliveira, o tema escolhido, sexualidade, é de grande relevância no momento, principalmente pela controvérsia que provocam temas correlatos como homossexualismo, prostituição e abuso sexual. Para ele, organizar debates como esse traz um maior esclarecimento para os alunos.

    No primeiro dia, a palestra foi Sexualidade Implica em Desvios Veiculados Pela Mídia em Detrimento do Diálogo. Já na terça-feira, Sexualidade Implica em Afetividade e Decisões Políticas como Forma de Combate à Prostituição foi tema de discussão. Sexualidade Implica em União Homossexual Perante Deus e a Lei dos Homens é o tema desta quarta-feira. Já a palestra de quinta-feira será: Sexualidade Implica em Desafios da Educação para a Formação do Ser Humano Livre do Preconceito Social. Informação e Prevenção como Instrumento para uma Vida Saudável é o tema que encerra a 4ª Semana do Pensamento Social, na próxima sexta.

    A Agrotécnica de Sousa realiza a Semana do Pensamento Social anualmente. Antes de cada evento, uma comissão eleita convida todos os representantes de turma para que os temas sejam apresentados, escolhidos e votados. Para o diretor-geral da EAF, Francisco de Oliveira, a semana é uma atração que envolve alunos, professores, orientadores, palestrantes, representantes de colégios convidados e a comunidade externa. O evento pretende, assim, criar subsídios críticos para a formação de uma sociedade mais livre, democrática solidária e justa. “Debates como esse contribuem para desenvolver nos alunos o espírito cidadão”, finaliza o diretor.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Entidades da sociedade civil, governos e conselhos municipais de segurança alimentar promovem este mês diversos eventos em comemoração à Semana Mundial da Alimentação, que ocorre de 16 a 22 de outubro. Mais de 200 eventos serão realizados em todo o país. A programação inclui desde a apresentação de experiências bem-sucedidas a debates sobre segurança alimentar e nutricional.

    O Dia Mundial da Alimentação é celebrado há 26 anos no dia 16 de outubro para chamar a atenção para a fome e a insegurança alimentar que afetam centenas de milhões de pessoas. A data marca a criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que tem como objetivo a melhoria dos níveis de nutrição e de desenvolvimento rural.

    No Brasil, a celebração foi ampliada e transformada na Semana Mundial da Alimentação. O tema da comemoração deste ano – Fortalecer a Agricultura Familiar para Garantir a Segurança Alimentar – foi proposto pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) para demonstrar a importância desse tipo de agricultura para a alimentação brasileira.

    Para mais informações, basta acessar a página eletrônica do Consea na internet ou clicar no banner da Semana Mundial da Alimentação, disponível no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

  • Cerca de seis mil pessoas devem visitar, até o próximo domingo, 7, o estande da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), na quarta edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O evento, que teve início na última segunda feira, 1º, é organizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

    O espaço, criado com objetivo de divulgar as ações desenvolvidas pela secretaria, tem atraído um grande número de pessoas, interessadas em conhecer de perto experiências de aplicação da tecnologia na educação. No local, os visitantes têm a oportunidade de assistir a vídeos educativos produzidos pela TV Escola e aos conteúdos digitais desenvolvidos pela Rede Internacional Virtual de Educação (Rived).

    Outro grande atrativo do estande é o 'aquário tecnológico', onde o público tem a oportunidade de interagir com ferramentas digitais de educação, a exemplo dos microcomputadores distribuídos em escolas públicas das redes municipal e estadual, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) e dos protótipos do Projeto Um Computador por Aluno (UCA), que vêm sendo testados experimentalmente em escolas de cinco cidades brasileiras — Piraí (RJ), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Palmas (TO) e Brasília (DF).

    Depois de utilizar pela primeira vez um dos modelos testados, a estudante Yasmin Luíza Araújo, de 11 anos, que cursa a 5ª série numa escola da rede particular de Brasília, aprovou o equipamento. “Isso é paera usar na aula? Achei muito interessante, eu acho que seria mais divertido estudar assim”, disse, empolgada. Ao seu lado, a mãe da estudante, a pesquisadora de informática na educação Alessandra de Paula, fez coro aos elogios: “É a primeira vez que tenho contato com esses modelos e tive uma impressão muito boa. Os computadores móveis tornam a pesquisa bem mais fácil. Acredito que, se forem bem utilizados, podem dar bons resultados em sala de aula”, explicou.

    Tema — Este ano, o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é Terra. A escolha levou em conta a convocação internacional, feita pela ONU, para que a questão global da Terra seja considerada tema prioritário para os anos de 2007 e 2008. O evento está sendo realizado no Conjunto Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios, e tem a participação de instituições de pesquisa, universidades, escolas, órgãos governamentais, ONGs e empresas dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Produtores, trabalhadores rurais, professores e estudantes têm um encontro marcado até 7 de outubro, na Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Codó, no Maranhão. Na Semana Tecnológica, que começou na segunda-feira, 3, na instituição, 390 participantes inscritos têm acesso a diferentes cursos e palestras, como agricultura, pecuária, caprino-ovinocultura, avicultura, agroindústria e administração.

    A proposta do evento é divulgar novas técnicas e práticas agrícolas, agregar valores aos produtos naturais, melhorar a qualidade de vida do homem do campo e incentivar a troca de experiências entre as comunidades.

    Para produzir a Semana Tecnológica, a EAF-Codó contou com a parceria da Prefeitura Municipal de Codó, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e da Agencia Estadual de Defesa Agropecuária (Aged/MA). (Assessoria de Comunicação da Setec)

  • A TV Escola exibe nesta semana documentários e séries relacionados à sexualidade. Os programas fazem parte da semana temática e são voltados principalmente para a educação de jovens. Serão mostrados, em oito documentários, vários casos diferentes sobre sexo e a juventude.

     

    Os programas tratam do conhecimento do corpo humano, sexo na adolescência, homossexualismo, preconceito e outros conceitos sobre o tema. Serão ao todo cinco programas exibidos sempre às 21h até sexta-feira, 20, com reprises à 1h da manhã do mesmo dia.

     

    Nesta terça-feira, 17, serão transmitidos episódios da série de animação Alegria da vida, que conta a história de uma avó que fala de sexo com as crianças, respondendo questões sobre gravidez, desejo, amor, fecundação, cromossomos e bebês. Na quarta-feira, 18, será exibido O menino do vestido rosa, adaptação de um livro em que um menino acorda transformado em uma menina. No episódio Em outras palavras, serão mostrados depoimentos de jovens homossexuais contando suas experiências.

     

    Na quinta-feira, 19, o programa conta com o documentário Eu Tarzan, você Jane, que mostra crianças e adolescentes sob o ponto de vista da sexualidade. Uma animação chamada O desenvolvimento do corpo humano  explica as mudanças ocorridas no organismo dos jovens. Na sexta-feira, 20, termina a semana com a exibição de dois episódios da série de animação Os pássaros e as abelhas – Por que sou especial e O segredo. O primeiro mostra os sistemas reprodutores de homens e mulheres. O segundo apresenta as formas de identificar crianças que estejam sofrendo violência sexual e retrata como elas se expressam e se sentem diante do fato.

     

    Além do conteúdo dos documentários, os programas também contam com comentários da pesquisadora Vanessa Fonseca. Na opinião dela, o assunto tem que ser tratado com muita importância, pois está relacionado a vários assuntos, principalmente saúde. As escolas podem ter uma disciplina específica ou também relacionar conteúdos de outras matérias com sexualidade. “Problemas de matemática podem tratar do aumento da  gravidez entre adolescentes e ser um ponto de partida para abordar o tema”, exemplifica.

     

    A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país. Seu sinal está disponível também nas tevês por assinatura DirecTV (canal 237) e Sky (canal 27).

     

    Veja a grade de programação da TV Escola.

     

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Um grupo de 166 pequenos municípios do Semi-Árido, área que abrange os estados da região Nordeste e parte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, vai receber em 2008 computadores e impressoras. A distribuição de equipamentos de informática integra as ações do Programa de Fortalecimento Institucional das Secretarias Municipais de Educação do Semi-Árido (Proforti), que também faz capacitação de gestores municipais. Cada município receberá um computador e uma impressora.

    O Proforti é desenvolvido pela Secretaria de Educação Básica em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e com 15 universidades públicas federais e estaduais. O programa  atende municípios pequenos e pobres que precisam de assistência técnica para reverter os baixos índices de alfabetização de crianças e os altos índices de evasão escolar. Visa ainda contribuir para melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação.

    Formação
    – No Proforti, a formação de gestores e técnicos das secretarias municipais de educação é feita por universidades públicas em parceria com a Undime. Em cada município são capacitadas equipes de 16 pessoas. A capacitação é de 78 horas, sendo 30 horas presenciais e 48 horas de treinamento no local de trabalho. Os técnicos das secretarias municipais de educação recebem treinamento em quatro categorias de gestão: organização, orçamentária, financeira e da informação. Junto com a capacitação, os gestores recebem treinamento em informática e os equipamentos.

    Para participar do programa, além de ser pequeno e ficar no Semi-Árido, têm prioridade na seleção os municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e aqueles que estão mais próximos ao pólo de uma universidade pública. São parceiras do Proforti as universidades federais de Alagoas (Ufal), da Bahia (UFBA), do Ceará (UFCE), do Espírito Santo (Ufes), do Maranhão (UFMA), de Minas Gerias (UFMG), da Paraíba (UFPB), de Campina Grande (UFCG), de Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE), do Piauí (UFPI), de Sergipe (UFSE); e as universidades estaduais da Bahia (Uneb), de Pernambuco (UPE), do Rio Grande do Norte (UERN).

    De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Semi-Árido brasileiro ocorre em 11 estados, com uma população de 26,4 milhões e aproximadamente 11 milhões de crianças e adolescentes.

    Ionice Lorenzoni

  • São Paulo – Enquanto estão espalhados pelos saguões e corredores do Hotel Transamérica, onde são realizadas as oficinas regionais da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, em São Paulo, os 300 participantes – alunos e professores de várias séries, de todo o país – mudam a rotina do lugar. Ao invés do entra-e-sai de hóspedes sisudos, há risadas, conversas animadas e muitos grupos que vêm e vão alegremente, transitando por corredores e salas de eventos entre oficinas, salas de lanche e as mesas das livrarias.

    Porém, tudo isso acontece fora das salas de oficina. Lá dentro, estudantes compenetrados concentram-se em melhorar os textos semifinalistas, criar os últimos acertos e destaques que os levarão a Brasília, na grande final, dia 1º de dezembro. Nas salas de professores, depoimentos dos mestres garantem o incentivo que precisam para entrar em sala de aula ainda mais motivados, ainda mais certos do aprendizado de seus alunos.

    Participam das atividades 56 alunos e 56 professores de 4ª, 5ª, 7ª e 8ª séries (5º e 6º anos, 8º e 9º anos) do ensino fundamental e do 2º e 3º anos do ensino médio, classificados, respectivamente, nas categorias poesia, memória e opinião do estado de São Paulo. Também participam 244 alunos e professores dos demais estados brasileiros, semifinalistas, classificados nas categorias memória e opinião. Até agora, só haviam participado de oficinas e premiações regionais alunos classificados na categoria poesia.

    Apesar da pouca idade, os alunos concorrentes nas categorias memória e opinião esbanjam maturidade. Adriana Cristina Gluitz, de Francisco Beltrão (PR), fez um artigo sobre a polêmica entre moradores e governantes na construção de uma casa de custódia em seu município. Felipe Navarro Balbino, de Boa Vista (RR), escreveu sobre os problemas que a homologação da reserva Raposa Serra do Sol traz à identidade do povo de seu estado.

    Ao falar sobre seus textos, o brilho nos olhos dos jovens fascinados em conhecer uma nova cidade e fazer amigos de todo o país transforma-se no olhar compenetrado de quem defende uma obra em competição. Em seu artigo, Felipe, 17 anos, aluno do 3o ano, resolveu fugir do lugar comum. “Todo mundo só fala sobre o impacto ambiental e a questão da preservação, mas eu falei sobre a garantia da hegemonia nacional e como as reservas indígenas aumentam a segregação racial e a violência contra esses povos, além de prejudicar o desenvolvimento econômico da região, impedindo o cultivo de terras férteis.”

    O tema de Adriana Gluitz, 16 anos, também era polêmico: a construção de uma casa de custódia dividiu os moradores, assustados com a perspectiva do aumento da criminalidade na região, e as autoridades, interessadas no desenvolvimento econômico da cidade com o empreendimento. Adriana escolheu seu lado no artigo. “Com a ajuda do governo e a nossa, a cidade precisa se desenvolver.”

    Além das polêmicas, os dois jovens, mesmo em turmas separadas, compartilhavam o fascínio com as culturas dos estados dos novos amigos. Felipe trouxe a São Paulo folderes turísticos para distribuir entre os colegas e convencê-los a conhecer Roraima. Adriana, descendente de alemães e italianos, sotaque paranaense carregado, disse ter adorado o sotaque da colega de quarto, de Alagoas. Outra semifinalista, Maria Larissa Silva Santos, 14 anos, aluna da 7a série, tornou-se o centro das atenções de sua turma, por ser de São Paulo, capital. “Quando visitamos ontem o Museu da Língua Portuguesa, meus colegas faziam muitas perguntas sobre a cidade,  o bairro. Virei guia turístico!” Larissa contou também que as pessoas do interior brincavam com a quantidade e variedade de carros, mas estranhavam as favelas e a poluição, consideradas tristes por elas, e todos falavam como os governantes deviam fazer mais pela cidade.

    Larissa, que mora perto de Interlagos, concorre à final com um texto da categoria memória, escrito a partir dos relatos de Dona Áqueda, uma senhora descendente de italianos e portugueses, que aos 75 anos cursa a faculdade. Ela contou a Larissa curiosidades de uma vida dedicada ao bairro da Mooca.

    Larissa, Felipe e Adriana participarão esta noite da premiação regional da Olimpíada de Língua Portuguesa, em São Paulo, onde serão decididos os últimos finalistas que irão a Brasília, dia 1º de dezembro, para a grande premiação.

    Luciana Yonekawa

     

    Leia mais...

    Olimpíada: oficina em São Paulo

    Olimpíada: Centro-Oeste tem finalistas

    Olimpíada premia alunos da região Norte

    Olimpíada de Português na reta final

    Olimpíada chega ao Nordeste

    Olimpíada: Sudeste divulga finalistas

    Olimpíada define finalistas no Sul

    Olimpíada de português: oficina em Recife


     

  • O Fundo da Educação Básica (Fundeb) foi considerado, pelos participantes do seminário O Papel do Ministério da Educação na Agenda para os Direitos Humanos, como peça fundamental na garantia do acesso à educação. O evento ocorre no Carlton Hotel, em Brasília, até hoje, 24.

    André Lázaro, do Comitê para Educação em Direitos Humanos do MEC, falou da importância do Fundeb para a desobstrução do estrangulamento do ensino médio e para o acesso universal da educação, requisito essencial dos direitos humanos. Segundo ele, apesar das dificuldades e da grande demanda, o MEC tem programas educacionais exemplares como o Ética e Cidadania, Escola que Protege e Educação em Sistemas Prisionais, todos voltados para a garantia dos direitos humanos.

    Ele explicou que o comitê trabalha em três eixos na educação em direitos humanos: educação como direito humano fundamental; educação como direito específico de grupos, como a população indígena; e a educação em direitos humanos. Disse, também, que revisar o Plano Nacional de Direitos Humanos, instituído em 2003, é o grande desafio do comitê.

    Sérgio Haddad, da ONG Ação Educativa, que realiza a campanha nacional pelo direito à educação, lembrou a importância do MEC para a implementação da educação em direitos humanos e ressaltou que a escola é elemento fundamental para o processo de humanização do cidadão.

    “A educação é a base para a garantia de outros direitos humanos, como a saúde e emprego”, definiu. Ele enfatizou que, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Estado deve garantir o acesso à educação gratuita para todos, além de zelar pela qualidade do ensino.

    Histórico – A professora do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB), Nair Bicalho, fez um histórico da luta pelos direitos humanos no Brasil. Ela lembrou que o tema entrou na pauta nacional nos anos 80, com a abertura democrática e a participação dos movimentos sociais.

    E destacou que, a partir de 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases, o MEC criou o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos que definiu o tema de forma interdisciplinar no ensino básico. O seminário propôs, ainda, a realização de grupos de trabalho que debaterão e apresentarão propostas sobre o tema.

    Repórter: Sandro Santos

  • Tutores e professores dos anos iniciais do ensino fundamental da rede pública de Mato Grosso participaram, nesta sexta-feira, 13, do Seminário de Avaliação do Curso de Formação de Tutores e Professores no Ensino de Ciências e Matemática, em Cuiabá. Eles avaliaram a formação recebida no segundo semestre de 2008, quando passaram por curso de formação continuada de 120 horas.

     

    O curso é oferecido pelo Centro de Educação Continuada em Educação Matemática, Científica e Ambiental, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), que integra a rede de formação continuada de professores da educação básica. “Fomos convidados pelo Ministério da Educação para ministrar o curso no âmbito do PAR”, disse a coordenadora da ação no estado, Bernadete Benetti, em referência ao Plano de Ações Articuladas.

     

    Por meio do instrumento de gestão, estados e municípios apresentam suas demandas ao MEC para melhorar a realidade educacional de cada lugar. Em Mato Grosso, o curso formou 15 tutores e 278 professores. Os tutores repassam a formação recebidas a professores em exercício.

     

    Além do conhecimento teórico, Bernadete relatou que a formação traz muitos experimentos. Para ela, as atividades práticas envolvem professores e alunos e estimulam a criatividade. “Por exemplo, mostramos como construir um gramofone com garrafa peti, cartolina, agulha e vinis velhos ou a fazer um telefone sem fio”, disse. “Os professores se sentem capazes de realizar projetos mais arrojados e repensam a prática pedagógica”, acredita.

     

    A formação foi oferecida em oito pólos distribuídos pelo estado, com apoio das secretarias municipais de educação, abrangendo 29 municípios. Foram 80 horas presenciais e outras 40 horas de atividades de registro de práticas em sala de aula.

     

    Maria Clara Machado

  • A terceira edição do Seminário Nacional da Rede de Formação Continuada de Professores de Educação Básica vai acontecer em Brasília, nos dias 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro. Um dos objetivos do evento, promovido pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), é apresentar e discutir a análise do material pedagógico produzido pelos centros de pesquisa e desenvolvimento da educação em 2004, e que está sendo realizada por oito especialistas.

    Os especialistas estão analisando os materiais pedagógicos em oito áreas: matemática, ciências, ciências humanas e sociais, artes e educação física, educação infantil, educação a distância e inclusiva, gestão e avaliação, alfabetização e linguagem.

    Outro objetivo do seminário é a produção de uma radiografia sobre a formação de professores por meio dos centros de pesquisa e desenvolvimento da educação, que compõem a rede. Os centros são formados por universidades públicas e comunitárias, que mantêm equipes de coordenação e elaboração de programas voltados para a formação continuada dos professores de educação básica, em exercício nos sistemas estaduais e municipais de ensino.

    Cursos – Um levantamento feito pela SEB aponta que a rede já beneficiou mais de oito mil professores brasileiros, na área de alfabetização e linguagem. Em Pernambuco, o programa formou dois mil professores da rede estadual e outros 3.920 da municipal. Em Minas Gerais, 2.310 professores estão em processo de formação. Em São Paulo, onde foi iniciada a oferta de cursos, há cerca de 255 inscritos.

    O Centro de Estudos Interdisciplinares do Setor Público (ISP), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), está formando 81 profissionais que atuam na área de gestão da educação. O Rio Grande do Norte já formou 135 tutores. Outros centros parceiros, como Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, também oferecem cursos de formação de gestores.

    Repórter: Sonia Jacinto

     

  • O Ministério da Educação realiza na próxima segunda-feira, 31, e terça-feira, 1º de agosto, no Hotel Mabu Thermas & Resort, em Foz do Iguaçu, Paraná, um seminário para avaliar o projeto Escolas Bilíngües de Fronteira. A experiência, iniciada há um ano e meio, ocorre em cinco escolas brasileiras da educação básica, nos municípios de Dionísio Cerqueira (SC), Foz do Iguaçu (PR), Uruguaiana, São Borja e Itaqui, no Rio Grande do Sul, e em escolas argentinas na fronteira com estas cidades.

    O seminário, coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), terá a participação de 240 professores que desenvolvem o projeto – 200 brasileiros e 40 argentinos –, técnicos dos ministérios do Brasil e da Argentina e especialistas em educação bilíngüe. Segundo a coordenadora-geral de Políticas de Formação da SEB, Roberta de Oliveira, a análise da experiência tem o objetivo de aperfeiçoar o projeto antes de ampliá-lo para outras séries, escolas e países.

    Desde sua criação, o intercâmbio lingüístico ocorre na 1ª série do ensino fundamental. Em Uruguaiana e Dionísio Cerqueira, o projeto foi estendido para alunos da 2ª série. O modelo permite a mobilidade de professores: os brasileiros lecionam, uma vez por semana, nas escolas argentinas e os argentinos vêm ao Brasil ensinar espanhol. Devido ao interesse entre os estudantes, professores de história das séries finais do ensino fundamental e de ensino médio também participam.

    Experiências – Participam como convidados dirigentes dos ministérios da educação do Uruguai e Paraguai, que apresentarão a experiência em educação básica bilíngüe de seus países, envolvendo as línguas espanhola e guarani. Técnicos em educação do Chile, Venezuela e Colômbia também conhecerão o projeto. O interesse dos países se deve à decisão dos ministros da educação do Mercosul, na reunião semestral do bloco, no dia 24, em Buenos Aires, Argentina, de incluir o projeto Escolas Bilíngües de Fronteira no plano de ação 2006/2010.

    Além de concordar em estender a experiência aos integrantes do bloco, o ministro argentino, Daniel Filmus, e o ministro brasileiro, Fernando Haddad, subscreveram documento especial em que se comprometem a avançar na qualificação do projeto com a elaboração de orientações curriculares comuns aos dois países, capacitação bilateral dos professores, confecção de livros didáticos e desenvolvimento de políticas lingüísticas e de ações que favoreçam a consciência cidadã de integração regional.

    Ionice Lorenzoni

  • A formação de pescadores será o tema do seminário nacional Política para Formação Humana na área de Pesca Marinha e Continental e Aqüicultura Familiar, que será realizado na terça-feira, 22, em João Pessoa. O evento dará continuidade às ações previstas no termo de cooperação firmado entre a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap) e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

    O acordo, assinado em novembro de 2006, prevê a elaboração de uma política nacional para a formação de mão-de-obra na área pesqueira. Serão oferecidos cursos profissionalizantes de nível médio e superior, desenvolvidos pelo Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). “O Brasil precisa de um maior número de profissionais qualificados para exercer as atividades de pesca marinha e continental”, afirmou o titular da Setec, Eliezer Pacheco, que participará da abertura do seminário.

    Além de debater a implementação do acordo de cooperação técnica, o encontro pretende divulgar experiências bem-sucedidas de alfabetização de pescadores, a formação dos educadores, a participação dos movimentos sociais e a sintonia da oferta educativa com cultura, economia e sociedade local e regional, sustentabilidade e diversidade.

    Segundo o sistema do Registro Geral da Pesca, que tem 390 mil inscritos, 74% dos pescadores deixaram de completar o ensino fundamental. Os números conferem com dados do Ministério do Trabalho. Nos documentos que os pescadores preenchem para receber o seguro pago na época da pesca proibida, 78% dos  beneficiados declararam não ter completado a quarta-série primária e 47% afirmaram ser analfabetos.

    Flavia Nery
     

  • Cerca de dois milhões de alunos com idade acima de 15 anos estão aprendendo a ler e a escrever. São jovens e adultos que nunca tiveram chance de estudar, mas agora fazem parte do Brasil Alfabetizado. Criado em 2003, o programa passa por avaliações contínuas desde 2004. Os desafios e os resultados mostrados por essa avaliação foram tema de discussão no seminário Diferentes Diferenças, na manhã desta segunda-feira, dia 4, em Brasília.

    “Com método, rigor e disciplina, queremos identificar entraves, limites, avanços, sucessos e, a partir disso, permitir o redesenho das políticas educacionais”, disse o titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Ricardo Henriques.

    O programa é voltado para a formação de educadores e para o ensino de analfabetos absolutos com mais de 15 anos — aqueles que não sabem ler ou escrever nem sequer o nome. Segundo o IBGE, há 16 milhões de brasileiros com esse perfil. Quando se trata de adultos que não terminaram o ensino fundamental, o número salta para 65 milhões, aproximadamente. Uma das metas do Brasil Alfabetizado é estimular a pessoa a prosseguir os estudos na educação de jovens e adultos e completar o ensino fundamental.

    Pela avaliação dos municípios participantes, 96% das 75 mil turmas cadastradas pelo Ministério da Educação estão funcionando e cerca de 153 mil pessoas alfabetizadas decidiram continuar os estudos em programas de educação de jovens e adultos. Ainda de acordo com a avaliação, a manutenção dos acentuados índices de analfabetismo em relação aos últimos anos é um dos desafios do programa. A queda foi maior entre as décadas de 50 e 60, quando não havia um programa específico de combate ao problema.

    Meta — Uma explicação seria a autodeclaração de pessoas já alfabetizadas como analfabetas. Segundo Ricardo Henriques, há vinculação entre alfabetização e melhoria das condições de emprego. Se isso não ocorre de imediato, a pessoa sente-se ainda analfabeta. “Nossa meta principal é reduzir o analfabetismo absoluto, mas trabalhamos com um público duas vezes maior, que inclui os analfabetos funcionais”, afirmou o secretário.

    Outros problemas são a evasão dos alunos que participam do programa (em torno de 20%) e a baixa freqüência em sala de aula. Cerca de um terço dos estudantes, ou seis entre 18, por turma, faltam de duas a três vezes por semana. Como o curso de alfabetização tem curta duração (oito meses), a ausência em sala de aula compromete a fixação do conteúdo e o aprendizado.

    A avaliação apontou mais dificuldades, como o ensino a trabalhadores do campo e a segmentos nos quais a incidência de analfabetismo é alta, como os pescadores, cuja taxa de analfabetismo chega a 70%. Caso o programa não apresentasse tais obstáculos, a meta de alfabetizar 16 milhões de jovens e adultos seria alcançada em 2009. Com os problemas identificados pela avaliação, o desafio deve ser contornado até 2025. Se não houvesse investimentos no setor, o Brasil só erradicaria o analfabetismo em 2080.

    Funcionamento — O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) repassa recursos diretamente a estados, municípios, empresas privadas sem fins lucrativos, universidades, organizações não-governamentais e instituições civis para a formação de alfabetizadores. Os professores recebem bolsas de R$ 120, acrescida de R$ 7 por aluno, com limite de 25 alfabetizandos em sala de aula por mês. Isso representa um teto de R$ 2.360 por turma, correspondente a oito meses de curso. Já foram investidos R$ 476 milhões.

    Maria Clara Machado

Fim do conteúdo da página