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  • Professores do ensino básico de vários municípios baianos participam nesta sexta-feira, dia 7, a partir das 8h, do 1º Fórum de Especialização em Educação e Relações Étnico-Raciais, na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, Bahia. O encontro é uma iniciativa do programa Bantu-iê: África–Brasil e EducaA coordenação do Curso de Formação Intercultural de Professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) inicia na sexta-feira, dia 7, o primeiro de uma série de sete encontros com as comunidades indígenas do estado para apresentar o formato do curso superior. As aulas começam em 8 de maio e vão até 2 de junho, durante a etapa presencial no campus da UFMG. Depois se desenvolvem em fases a distância nas aldeias.

    Segundo a coordenadora do curso, Lúcia Helena Alvarez Leite, a universidade vai ao encontro do povo Xacriabá no município de São João das Missões, no norte de Minas, de onde vêm mais de 100 dos 141 alunos que iniciam o primeiro curso de graduação para professores indígenas. O objetivo é apresentar à comunidade e aos alunos o projeto e como ele se desenvolverá nos próximos cinco anos.

    A Formação Intercultural de Professores oferecida pela UFMG está estruturada em três eixos: multilinguagens, realidade socioambiental e escola indígena e seus sujeitos. A coordenadora explica que o currículo será flexível, mas que terá disciplinas obrigatórias e optativas. Duas vezes por ano, os alunos terão fases presenciais intensivas; depois, atividades em serviço nas suas escolas e comunidades. Nas etapas a distância, os estudantes serão acompanhados por 12 tutores, alunos de cursos da pós-graduação da UFMG, que terão sob suas responsabilidades grupos de dez a 12 professores cursistas.

    Os recursos para a formação vêm de três fontes: Programa de Apoio à Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Licenciatura para Formação de Professores Indígenas (Prolind/MEC), Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria Estadual de Educação e a infra-estrutura física e de professores da UFMG. Do Prolind, a universidade terá R$ 500 mil; da Funai, R$ 372 mil; e da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, R$ 89 mil.

    Povos – O primeiro Curso de Formação Intercultural de Professores oferecido pela UFMG vai atender aos sete povos que habitam o estado: Xacriabá, Maxacali, Crenaque, Pataxó, Caxixó, Xucuru-Cariri, Pancararu e Aranã. Os povos que têm menor participação no curso, com um professor cada, são os Pancararu e Aranã.

    Ionice Lorenzonição das Relações Étnico-Raciais, desenvolvido com o apoio do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro), em parceria com a Uesc. Os professores discutirão, no fórum, as diretrizes curriculares de história e cultura da África e políticas afirmativas.

    Desde fevereiro, eles fazem curso de especialização em educação e relações étnico-raciais voltado para a formação político-pedagógica. Os professores vão se tornar multiplicadores da inserção da temática étnico-racial na educação básica e superior. O curso, que termina em novembro, tem dez módulos, dois dos quais já foram concluídos.

    O Bantu-iê desenvolve também pesquisa de amostragem com estudantes da graduação e vestibulandos da Uesc para mapear a condição étnico-racial e sociocultural desses grupos. “O objetivo do mapeamento é a democratização do acesso e da permanência em nossa universidade”, explicou o coordenador do programa, Wagner Duarte José.

    Outra ação é o seminário de avaliação do programa, a ser realizado até o fim do ano. O Bantu-iê, conhecido também como Programa de Democratização do Acesso e Permanência das Classes Populares na Uesc (Prodape), recebeu R$ 80 mil Ministério Educação, por meio do Uniafro, e R$ 14.642,00 de contrapartida da Uesc. “Ao desenvolver o Uniafro, o MEC atua como catalisador de ações políticas fundamentais, como as do Bantu-iê”, disse Wagner.

    Investimento — O MEC está investindo R$ 2,5 milhões no Uniafro. Nove universidades federais e nove estaduais foram selecionadas no ano passado pelo programa, dentre 42 instituições inscritas. As selecionadas desenvolvem projetos de formação de professores, de publicação de material didático e de acesso e permanência na universidade. Em março último, novo edital foi aberto. O prazo para inscrições e envio dos projetos termina no dia 17 próximo.

    Mais informações pelos telefones 61 2104-9309; 73 91914972, 3680-5284 e 3680–5329.

    Susan Faria

  • Santa Catarina é um dos estados contemplados com o Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro), desenvolvido por 18 universidades brasileiras em parceria com o Ministério da Educação. O Uniafro conta, no estado, com o apoio do Programa Diversidade Étnica na Educação (Pdee), executado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em parceria com instituições estaduais e municipais.

    O Pdee apóia políticas públicas de promoção da diversidade, igualdade e inclusão social. Trabalha com formação de professores, estudos e pesquisas, produção de material didático e fortalecimento institucional. “Em 2005, realizamos com sucesso atividades de formação de professores e, com a comunidade escolar catarinense, em nove municípios, beneficiamos cerca de dez mil pessoas”, disse o professor Paulino Cardoso, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Udesc.

    Cardoso destaca também os encontros sistemáticos com gestores educacionais em vários municípios catarinenses. Os encontros resultaram na criação de programas municipais de diversidade cultural na educação, em Criciúma e Itajaí. “Este ano, estamos ampliando o trabalho”, disse Cardoso.

    Segundo ele, até o fim do ano serão lançadas duas coleções — História e Populações de Origem Africana, em cinco volumes, e História da África, também em cinco volumes.

    Além do MEC, são parceiros da Udesc no Pdee, dentre outras instituições, o Núcleo de Educação Afrodescendente da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, e as secretarias municipais de Educação de Itajaí, Criciúma e Lages.

    Prazo - O Uniafro é desenvolvido pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). No ano passado, nove universidades federais e nove estaduais  foram contempladas pelo programa, dentre 42 inscritas. Este ano, foram abertas novas inscrições. As instituições de ensino superior têm prazo até o dia 17 próximo para aderir ao programa e receber recursos para realizar projetos. Ao fazer a inscrição, é necessário preencher e enviar formulários de projeto básico e de plano de trabalho, a partir dos modelos disponíveis na internet. Mais informações pelos telefones 48 3212-5306 e 3212-5305 ou no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Susan Faria

  • Uniafro avalia resultados e perspectivas

    Brasília
    Os resultados e perspectivas do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro) serão apresentados durante seminário hoje, 7, e amanhã, 8, no Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília. O programa é coordenado pelas secretarias de Educação Superior e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC. O objetivo é conhecer e avaliar as experiências realizadas pelos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs) na construção de uma política pública educacional de promoção da igualdade étnico-racial.

    Desde a sua implantação, em 2004, o Uniafro fomentou a criação de 31 Neabs, formou mais de 4,5 mil professores e investiu R$ 5 milhões em projetos e pesquisas em história de cultura afro-brasileira, material didático e promoção de acesso e permanência na universidade. O programa contempla as exigências da Lei nº 10.639/03, que prevê o ensino de história do negro no Brasil, literatura afro-brasileira, história da África, história do negro nas Américas e educação das relações étnico-raciais.


    Escola de Ceres recebe inscrições até amanhã

    Ceres
    A Escola Agrotécnica Federal de Ceres, em Goiás, recebe inscrições até hoje, 7 de dezembro, para seis cursos técnicos nas áreas de agricultura, agroindústria, agropecuária, informática, meio ambiente e zootecnia. Para o ano letivo de 2007, serão oferecidas 290 vagas. As provas ocorrem no dia 10 de dezembro e o resultado da seleção será conhecido no dia 15.

    Para se inscrever, os interessados devem procurar a sede da instituição, localizada na Rodovia GO 154, Km 3, Zona Rural, em Ceres, ou as subsecretarias regionais de educação das cidades de São Miguel do Araguaia, Porangatu, Uruaçu, Goianésia e Ceres. A Escola Municipal Agropecuária Laudelino Souza Santos, em Barra do Garças, Mato Grosso, também está recebendo inscrições.
    Outras informações na página eletrônica da escola ou pelo telefone (62) 3307-7100.


    1º Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica

    Natal
    Vai até sexta-feira, 8 de dezembro, em Natal (RN), o 1º Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica (Connepi). Participam do evento, que conta com mais de 300 trabalhos, Cefets de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Roraima, Piauí, Pará e a Escola Técnica Federal de Tocantins.

    Além das sessões técnicas, o congresso contará com painéis e conferências, que discutirão, entre outros assuntos, as políticas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a Rede Federal de Educação Tecnológica, a construção da Universidade Tecnológica e pesquisa e desenvolvimento com inclusão social. Programação completa, hospedagem e recomendações sobre a apresentação dos trabalhos podem ser acessadas na página eletrônica do Connepi. Mais informações pelo telefone (84) 4005-2668.


    Federal do Rio Grande do Sul homenageia titulares do MEC

    Porto Alegre
    O Instituto de Ciências Básicas da Saúde (ICBS) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e entidades acadêmicas e científicas gaúchas homenagearão, na sexta-feira, dia 8 de dezembro, os professores Jorge Almeida Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC); Ronaldo Mota, secretário de Educação a Distância do MEC; e Odilon Antonio Marcuzzo do Canto, presidente da  Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

    Ronaldo Mota e Odilon do Canto fazem parte do quadro da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Jorge Guimarães está ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O evento será na Churrascaria Na Brasa, às 20h30. O endereço é Rua Ramiro Barcelos, 389, em Porto Alegre (RS).


    Conaes faz reunião na próxima terça-feira

    Brasília
    A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) se reúne na próxima terça-feira, dia 12 de dezembro, para revisar o regimento interno e o estatuto da entidade. Na pauta também está o planejamento para 2007. A Conaes é o órgão de supervisão de coordenação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O encontro será na sala 412 do Anexo 2 do MEC.


    Inscrições para o ProUni vão até 16 de dezembro

    Brasília
    Estão abertas, até 16 de dezembro, as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) do MEC. O ProUni oferece bolsas de estudos parciais ou integrais em instituições particulares de ensino superior. O estudante que deseja concorrer a uma bolsa deve cumprir algumas exigências, entre elas, ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou escola privada na condição de bolsista integral e também ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2006 e obtido, na prova escrita e na redação, nota média igual ou superior a 45.
    Os estudantes devem realizar as inscrições na página eletrônica do ProUni. O MEC divulgará os selecionados em 20 de dezembro.


    TV Escola exibe produções mais assistidas em 2006

    Brasília
    A TV Escola está exibindo as produções mais assistidas em 2006. As reprises vão até 22 deste mês. A programação especial inclui séries como De Onde Vem?, Um Mundo de Letras, Letra Viva, Geração Saúde, Mestres da Literatura, Assembléias Escolares, História do Brasil por Bóris Fausto. Também será reapresentada uma seleção especial da Mostra Internacional Ver Ciência, com documentários de ciência e tecnologia de vários países.
    As produções podem ser vistas nos canais 27 (Sky), 237 (Direct TV) e 4 (Tecsat), antena parabólica analógica e digital. Os horários dos programas e as sinopses estão disponíveis no sítio da TV Escola.


    Concurso para nova sede da Capes

    Brasília
    Arquitetos de todo o Brasil podem apresentar projetos para a nova sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), em Brasília. Organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil no Distrito Federal (IAB-DF), o concurso premiará os cinco melhores trabalhos. O primeiro colocado receberá R$ 25 mil. As inscrições estarão abertas até 23 de janeiro de 2007.
    O vencedor será responsável pela elaboração dos projetos básico, legal e executivo, nos quais serão detalhados os projetos complementares de estrutura e instalações prediais.
    As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do IAB-DF e os documentos, enviados pelos Correios. Mais informações na página eletrônica da Capes.


    Abertas as inscrições para o prêmio Siscort

    Brasília
    Para incentivar o cadastramento dos livros didáticos devolvidos pelos alunos da rede pública de ensino em 2006, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a segunda edição do Prêmio Siscort (Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica). As equipes das secretarias municipais e estaduais de educação e regionais de ensino (se houver) de todo o País podem se inscrever na página eletrônica do FNDE.
    Para esta segunda edição do prêmio, a Coordenação do Livro Didático do FNDE estabeleceu quatro categorias diferenciadas de acordo com o quantitativo de escolas nos estados. Cada estado concorre em apenas uma categoria.
    Aos vencedores serão entregues um certificado de primeira colocação na categoria e uma coleção de livros de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE 2006). A apuração do resultado será no dia 5 de março de 2007, às 17h.
    Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161.

  • Professores das redes públicas estadual e municipal e privada de Cáceres, Mato Grosso, participam do curso de especialização em relações raciais, educação e escola no Brasil, uma iniciativa do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro), do Ministério da Educação, e do Núcleo de Estudos sobre Educação, Gênero, Raça e Alteridade (Negra), da Universidade do Estado de Mato Grosso, (Unemat). Os 23 professores, egressos dos cursos de história, pedagogia e letras, já estão no sexto dos dez módulos do curso, ministrado pela Unemat. No semestre passado, eles desenvolveram projetos em sala de aula sobre preconceito racial.

    Outra iniciativa do Uniafro em parceria com o Negra é a oferta de um curso pré-vestibular gratuito para a população carente, previsto para agosto próximo, destinado principalmente a jovens afrodescendentes. Para outubro, está previsto um seminário de avaliação dos programas.

    O Negra, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Unemat, é uma associação de professores, técnicos administrativos e estudantes. Tem como objetivo promover ações pedagógicas de ensino, pesquisa e extensão sobre a dimensão das relações raciais do fenômeno educativo, paralelamente à disseminação de estudos sobre essa temática. Também divulga conhecimentos sobre relações raciais, em especial junto aos profissionais da educação. O núcleo também zela pelo cumprimento da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afrobrasileira no ensino fundamental e médio.

    Selo — A Unemat recebeu este ano o selo Gênero e Raça, concedido pela Prefeitura de Cuiabá, como reconhecimento pela iniciativas destinadas a  superar as desigualdades sociais e combater o racismo. Desde o final de 2004, a universidade adota o sistema de cotas — 25% das vagas nos cursos de graduação são destinadas a alunos que se autodeclarem negros ou pardos. No vestibular do início deste mês, foram oferecidas 450 vagas a estudantes enquadrados no Programa de Inclusão Étnico-Racial da instituição.

    O Uniafro é desenvolvido pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), para permitir o acesso e garantir a permanência de estudantes negros no ensino superior, além de estimular as universidades a desenvolver ações afirmativas junto a comunidades.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-9309 e 2104-9221 e nas páginas eletrônicas do Uniafro e da Unemat.

    Susan Faria

  • A Universidade do Estado da Bahia (Uneb), uma das 18 instituições de ensino superior participantes do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro), recebeu R$ 200 mil para desenvolver a Afrouneb (Ações Afirmativas, Igualdade Racial e Compromisso Social na Construção de uma Nova Cultura Universitária). Serão beneficiados universitários afrodescendentes e professores do ensino básico de Salvador, Santo Antônio de Jesus, Alagoinhas, Itaberaba e Senhor do Bonfim.

    Os professores farão cursos, em maio próximo, sobre história da África e das populações negras no Brasil e sobre cultura afro-brasileira. "Os cursos objetivam dar novos significados a princípios essenciais a uma prática pedagógica comprometida com a construção da igualdade étnico-racial", observou o professor Wilson Roberto de Mattos, coordenador-geral da Afrouneb. Segundo Mattos, a Afrouneb trabalha basicamente com produção de materiais, formação de professores e pesquisa e sistema de avaliação e acompanhamento dos alunos que ingressaram na universidade por meio de cotas.

    Nesta sexta-feira, dia 3, a Afrouneb divulga o resultado do concurso de escolha de sua logomarca. "A iniciativa visou também a divulgação, em toda a comunidade acadêmica, dos princípios e ações do programa", explicou Mattos. O Uniafro, segundo ele, estimula o desenvolvimento de ações importantes nas universidades brasileiras. "Os frutos da Afrouneb e dos demais projetos desenvolvidos em parceria com o Uniafro abrirão caminhos para a construção de mecanismos institucionais permanentes que garantam a representação da pluralidade cultural e a diversidade étnico-racial", disse.

    Projetos - O MEC está investindo R$ 2,5 milhões no Uniafro. Nove universidades federais e nove estaduais foram selecionadas pelo programa, dentre 42 instituições inscritas. As selecionadas recebem entre R$ 50 mil e R$ 200 mil para desenvolver, em dez meses, projetos de formação de professores, publicação de material didático e acesso e permanência na universidade. O programa é coordenado pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Outras informações podem ser obtidas nos telefones (61) 2104-9309, (71) 3117-2350 e (75) 3631-2855 ou nos endereços eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Susan Faria

  • Foi divulgado o resultado da seleção de instituições de ensino superior que vão participar este ano do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra (Uniafro). São 22 projetos selecionados. Cada um receberá até R$ 150 mil, do Ministério da Educação, a partir de junho, para apoiar políticas de ação afirmativa para a população negra. O Uniafro visa dar acesso e permanência aos negros no ensino superior. Este ano, o programa tem R$ 2,5 milhões para apoiar projetos de ensino, pesquisa e extensão.

    Dos 22 projetos aprovados, 12 são de universidades que vão participar do Uniafro pela primeira vez, como a Universidade de São Paulo (USP). As demais vão utilizar os recursos para continuar realizando ou ampliar ações. São elas: a Universidade do Estado da Bahia (Uneb); as federais de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e São Carlos (SP); as estaduais de Santa Cruz (BA), Rio de Janeiro (Uerj), Londrina (PR) e Santa Catarina. O Uniafro é desenvolvido pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    Nordeste – A consultora da SESu, Deborah dos Santos, destaca que a partir desta seleção o Uniafro chega a estados como Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte e Pará. E cada universidade atende a vários municípios da região. Só na Bahia, o Uniafro atua com quatro universidades: Uneb, Estadual de Santa Cruz, Federal da Bahia e Estadual do Sudoeste da Bahia. “É um estado grande e com predominância de negros”, explica.

    Deborah dos Santos destaca que o programa estimula as universidades a desenvolver ações afirmativas junto a comunidades, envolvendo sistemas estaduais e municipais de ensino. Entre os projetos, a UEMG desenvolverá Capacitação em História Afro-Brasileira e Africana de Professores da Educação Básica da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte trabalhará com a Eqüidade Social e Igualdade Racial: Horizontes de uma Educação Democrática e Cidadã. Enquanto a Universidade Estadual de Santa Cruz continuará o programa Bantu-Iê: África-Brasil e Educação das Relações Étnico-Raciais.

    Normas – O edital do Uniafro, divulgado em 14 de março, abriu o programa para universidades federais e centros federais de educação tecnológica (Cefets) com nível de educação superior que possuam Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs); e instituições estaduais de educação superior que tenham Neabs ou grupos correlatos. Todo projeto tem um coordenador responsável e deve contemplar pelo menos um dos três eixos do programa: publicações, formação de profissionais da educação e promoção do acesso da permanência na educação superior.

    A publicação deve ser de obras, materiais didáticos e paradidáticos conforme a Lei nº 10.639/03, o Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE/CP) nº 3/2004 e a Resolução CNE/CP nº 1/2004, com ênfase em aspectos regionais. Os cursos poderão ser presenciais ou a distância e deverão contemplar, prioritariamente, as áreas de história do negro no Brasil; literatura afro-brasileira e africana; história da África; história do negro nas Américas; e educação das relações étnico-raciais. No ano passado, foram selecionadas 18 universidades brasileiras (nove federais e nove estaduais) dentre 42 instituições inscritas. Outras informações pelos telefones (61) 2104-9309 ou 2104-9221 e na página eletrônica do programa.

    Súsan Faria

  • O Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro) está preparando a produção de um conjunto de 18 obras voltadas para a temática étnico-racial. Elas estarão concluídas até setembro de 2006 e se dividem em publicações dirigidas à implementação da Lei nº 10.639/03 – que determina o ensino da história e da cultura afro-brasileira –, formação de professores e acesso e permanência de estudantes negros no ensino superior.

    Com a elaboração de uma coletânea, volumes de periódicos e livros, o Uniafro vai proporcionar a formação continuada de 3,6 mil professores, beneficiar 216 bolsistas do ensino superior e desenvolver 20 pesquisas com recorte racial.

    O programa – O Uniafro é desenvolvido em conjunto pelas secretarias de Educação Superior (SeSu) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação, com os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs) das universidades públicas. O programa já investiu R$ 1,7 milhão em projetos ou programas das instituições, como o mapeamento étnico-racial e implementação de um programa de ações afirmativas para afrodescendentes, apresentado pelo Neab da Federal do Maranhão (UFMA) e o curso de Especialização em História da África, da Cultura Negra e do Negro no Brasil, desenvolvido pelo Neab da Federal de Tocantins (UFTO).

    O diretor de Desenvolvimento e Articulação Institucional da Secad, André Lázaro, destaca que o Uniafro não significa um movimento segmentado para a comunidade acadêmica negra. “Ele é um movimento para toda a educação brasileira e não uma política para os negros. Ainda que eles mereçam. O objetivo desta e de outras ações similares é o enriquecimento da cultura brasileira, da universidade, do sistema de ensino.”

    Para o diretor, o fato inovador do programa é o fortalecimento da cultura afro-brasileira no interior das universidades. Na opinião da coordenadora-geral de Políticas Estratégicas para a Educação Superior da SeSu, Fernanda Alves dos Anjos, o desenvolvimento dos programas ou projetos beneficiados pelo Uniafro contribui e aprofunda ações de combate ao racismo e à discriminação racial.

    “A produção de conhecimento acerca das relações raciais e a referência à Lei 10.639 e às diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais, história e cultura da África e afro-brasileira, bases do Uniafro, otimizam e contribuem decisivamente para a promoção dos direitos humanos e otimizam as políticas de ação afirmativa”, destaca Fernanda.

    Confira as instituições selecionadas e seus temas acessando a página eletrônica da SeSu.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Em uma iniciativa inédita, o Ministério da Educação investirá, ainda este ano, recursos para a promoção de iniciativas étnico-raciais nas universidades públicas. O Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro) vai destinar R$ 2,5 milhões a políticas de favorecimento da igualdade racial.

    A Comissão Técnica Multidisciplinar do Uniafro, por exemplo, aprovou 18 projetos (parcial ou integralmente) dentre 42 inscritos, de universidades de todo o país, para o desenvolvimento de ações afirmativas para a população negra. O trabalho será baseado nos eixos formação de professores, publicação e acesso e permanência.

    Os responsáveis pelas dez propostas aprovadas parcialmente têm até 30 de julho para enviar a adequação orçamentária e o cronograma de atividades ao Ministério da Educação. “Quando recebermos as atualizações, saberemos o número exato de professores que serão capacitados e os universitários que receberão bolsas”, informou Débora Silva Santos, consultora da Secretaria de Educação Superior (Sesu/MEC).

    A maioria dos projetos atende o tema de formação de professores. “Neste eixo, as universidades propuseram a abertura de cursos de especialização, de extensão e de mestrado voltados para a população negra”, explicou Débora. No eixo acesso e permanência, há propostas de catalogação da produção bibliográfica de materiais sobre ações afirmativas e qualificação didático-pedagógica de alunos e professores.

    Criado em abril deste ano, o Uniafro é resultado de um acordo feito entre o MEC e os núcleos de estudos afro-brasileiros (Neabs). O programa é desenvolvido pela Sesu e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    Números — De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), 25% dos estudantes de universidade federais são negros. A maioria está matriculada em cursos de licenciatura e da área de humanidades. Em relação ao sistema de reserva de vagas (cotas), um levantamento parcial da Sesu, feito este ano, revelou que 12.976 universitários são cotistas.

    Repórter: Flavia Nery

  • Termina no próximo dia 17 o prazo de inscrição no Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro). O programa conta com R$ 2,5 milhões para apoiar projetos de ensino, pesquisa e extensão universitária voltados para a implementação de políticas de ação afirmativa para a população negra. Serão apoiados projetos de até R$ 150 mil.

    Podem se inscrever universidades federais e estaduais e centros federais e estaduais de educação tecnológica que ofereçam formação de nível superior e contem com núcleos de estudos afro-brasileiros (Neabs) ou correlatos. O projeto deve ter um coordenador e contemplar pelo menos um dos três eixos do programa — publicações, formação de profissionais da educação e promoção do acesso e da permanência na educação superior.

    As publicações, obras, materiais didático-pedagógicos e paradidáticos, devem abordar a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) nº 3, de 2004, e a Resolução do CNE nº 1, de 2004, com ênfase em aspectos regionais. Os cursos, presenciais ou a distância, devem contemplar, prioritariamente, as áreas de história do negro no Brasil e nas Américas, literatura afro-brasileira e africana, história da África e educação nas relações étnico-raciais.

    O Uniafro é desenvolvido pelas secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Em 2005, nove universidades federais e nove estaduais foram contempladas pelo programa, entre 42 instituições inscritas. “A expectativa é de maior número de inscritos este ano com os novos Neabs”, disse a coordenadora do programa, Deborah Silva Santos.

    Ao fazer a inscrição, pela internet, é necessário preencher e enviar formulários de projeto básico e de plano de trabalho, a partir dos modelos disponíveis. O edital foi publicado no Diário Oficial da União dos dias 14 e 15 de março último.

    Mais informações pelo telefone (61) 2104-9309.

    Súsan Faria

  • 1º/06/2005 19h36

    O Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro) recebeu um total de 43 propostas caracterizadas entre projetos e programas, de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Neabs), vinculados às instituições públicas de ensino superior do país, com a finalidade de desenvolver ações afirmativas para a população negra.

    Com investimentos de R$ 2,5 milhões, o programa é desenvolvido pela Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) – que destinou R$ 1,5 milhão - em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Até o final desta semana, será publicada portaria da SESu criando a Comissão Técnica Multidisciplinar que vai avaliar e acompanhar o desenvolvimento das propostas selecionadas.

    A reunião para aprovação e escolha das propostas recebidas está agendada para os dias 14 e 15 de junho próximo. Para Débora Silva Santos, consultora de ações afirmativas do Ministério da Educação, o número de propostas enviadas corresponde à expectativa dos organizadores. “Nós esperávamos até 50 propostas, sendo que o número de consultas à página eletrônica do programa foi de cerca de duas mil. Temos certeza que as instituições que não aderiram ao programa é porque não têm um Neabs ou grupos correlatos, condição imposta pelo programa para a participação”, explicou a consultora.

    A Comissão Técnica Multidisciplinar que vai avaliar os projetos é composta por seis professores doutores de várias instituições de ensino superior. São eles: Ângela Figueiredo – Universidade do Estado da Bahia (Uneb); João Seres Júnior – Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj); José Carlos Gomes dos Anjos – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); José Jorge de Carvalho – Universidade de Brasília (UnB); Júlio César Souza Tavares – Universidade Federal Fluminense (UFF); e Maria Palmira da Silva – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp).

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) foi contemplada pela segunda vez com o Programa de Ações Afirmativas para a População Negra (Uniafro), realizado pelo MEC. Com novos recursos do ministério, R$ 50 mil, a Udesc, além de dar continuidade, reforçará o Programa Diversidade Étnica na Educação (PDEE), executado em parceria com várias instituições estaduais e municipais catarinenses.

    O PDEE apóia políticas públicas voltadas à promoção da diversidade, igualdade e inclusão social. Este ano, desenvolverá ações educativas e afirmativas nas seguintes áreas: formação de professores; produção de material didático; fortalecimento institucional; estudos e projetos; e acesso e permanência no ensino superior. O trabalho é desenvolvido dentro da universidade e chegará aos municípios de Lages, Itajaí, Criciúma e São Bento do Sul.

    Entre as ações previstas para este ano destaque para o 2º Seminário Multiculturalismo: História, Educação e Populações de Origem Africana, que começa no dia 06 de julho no Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos -  Cefid/Udesc.

    Quem está à frente do Programa Diversidade Étnica na Educação é o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) da Udesc, com a supervisão da pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da universidade. No ano passado, o Neab realizou, em escolas da Grande Florianópolis, palestras, apresentações artísticas e exposições de painéis sobre as populações de origem africana em Santa Catarina.

    O Neab da Udesc realizou também no ano passado o seminário Por uma Educação das Relações Étnico-raciais para 500 professores da educação básica da rede pública, com a presença da conselheira do Conselho Nacional de Educação, Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, em teleconferência veiculada pela TV Anhatomirim. O objetivo foi discutir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

    “Em 2005, realizamos com sucesso atividades de formação de professores e para a comunidade escolar catarinense, beneficiando cerca de 10 mil pessoas”, explica o professor Paulino Cardoso, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) da Udesc.

    Paulino destaca ainda os encontros sistemáticos com gestores educacionais em vários municípios de Santa Catarina, que inclusive resultaram na criação de programas municipais de diversidade cultural na educação, em Criciúma e Itajaí, dois dos mais importantes municípios do estado. “Em 2006, estamos ampliando o trabalho”, explica o professor. Segundo ele, em julho próximo, o Neab publicará quatro livros didáticos sobre história e populações de origem africana e imprimirá 2.500 exemplares de quatro volumes da Coleção Educação para Todos.

    O Neab/Udesc tem a meta de sensibilizar mil membros da comunidade acadêmica (professores, servidores e alunos) sobre a questão racial, além de formar multiplicadores e gestores na área. De acordo com Paulino Cardoso, o Neab é um espaço privilegiado de debate sobre  diversidade e políticas de promoção de igualdade. “A Udesc não só tem apoiado nossas atividades como reconhecido o nosso trabalho, nos mais diversos momentos”, disse. Ainda segundo Paulino, o Neab/Udesc está presente nas principais regiões do estado onde há grande incidência de afro-descedentes.

    Histórico - O Uniafro é desenvolvido pelas secretarias de Educação Superior (SESu) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), ambas do MEC. No ano passado, 18 universidades brasileiras (nove federais e nove estaduais) foram contempladas pela Uniafro, dentre 42 instituições inscritas. Este ano, 22 projetos foram selecionados, dentre 30 inscritos, e cada um receberá do MEC até R$ 150 mil, a partir deste mês, para apoiar políticas de ação afirmativa para a população negra. O Uniafro visa dar acesso e permanência dos negros no ensino superior. Este ano, o programa tem R$ 2,5 milhões para apoiar projetos de ensino, pesquisa e extensão universitária voltados à implementação de políticas afirmativas. Confira a programação.

    Repórter: Susan Faria

  • Foto: Tereza SobreiraAté o fim da próxima semana, o Ministério da Educação (MEC) divulgará o resultado da seleção de instituições de ensino superior que participarão, este ano, do Programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de Educação Superior (Uniafro). O programa, que tem o propósito de ampliar as chances de acesso e garantir a permanência dos afrodescendentes no ensino superior, contará com R$ 2,5 milhões para aplicação em projetos de ensino, pesquisa e extensão universitária.

    Uma comissão de especialistas, reunida na Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), avalia os 30 projetos inscritos nesta segunda edição do Uniafro. Os selecionados receberão recursos de até R$ 150 mil, em junho próximo. A comissão encerrará os trabalhos de avaliação nesta quarta-feira, dia 10. Segundo Deborah dos Santos, consultora da SESu, há projetos novos e outros que são continuidade daqueles que já começaram a ser desenvolvidos. “Isso mostra que o Uniafro ajuda a desenvolver ações nos estados e nas universidades”, disse. Ela salienta que o programa estimula as universidades a desenvolver ações afirmativas nas comunidades e envolve também os sistemas estaduais e municipais de ensino.

    A Universidade do Estado da Bahia (Uneb), uma das 18 instituições que participam do Uniafro desde o ano passado, está desenvolvendo o projeto Afrouneb (Ações Afirmativas, Igualdade Racial e Compromisso Social na Construção de uma Nova Cultura Universitária). Universitários afrodescendentes, estudantes e professores do ensino básico de Salvador, Santo Antônio de Jesus, Alagoinhas, Itaberaba e Senhor do Bonfim são beneficiados com as iniciativas do projeto.

    Os professores fazem cursos sobre história da África e das populações negras no Brasil e cultura afro-brasileira. O Afrouneb selecionou 45 estudantes negros, que trabalham em grupos, organizados por atividade, na elaboração de projetos ou materiais didáticos e metodológicos. “O Afrouneb e os demais projetos desenvolvidos em parceria com o Uniafro abrirão caminhos para a construção de mecanismos institucionais permanentes que garantam a pluralidade cultural e a diversidade étnico-racial que historicamente caracterizam tanto a Bahia quanto a sociedade em geral”, disse o professor Wilson Roberto de Mattos, coordenador-geral do Afrouneb.

    Normas — O edital do Uniafro, divulgado dia 14 de março deste ano, abriu o programa a universidades públicas e centros federais de educação tecnológica (Cefets) que contem com núcleos de estudos afro-brasileiros (Neabs) ou grupos correlatos. O projeto deve ter um coordenador responsável e contemplar pelo menos um dos eixos do programa — publicações, formação de profissionais da educação e promoção do acesso e da permanência na educação superior.

    O Uniafro é desenvolvido pela SESu e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). No ano passado, nove universidades federais e nove estaduais foram contempladas dentre 42 inscritas.

    Mais informações pelos telefones 61-2104-9309 e na página eletrônica do Uniafro.

    Repórter: Súsan Faria

  • Foto: Júlio César PaesO Ministério da Educação e a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca formalizaram nesta segunda-feira, 29, um acordo de cooperação que prevê ações de alfabetização de pescadores, jovens e adultos, nos 853 municípios que têm atividade pesqueira. A parceria vai permitir a união de forças entre os programas Brasil Alfabetizado, do MEC, e o Pescando Letras, da Seap.

    O objetivo do MEC e da Seap é abrir oportunidades de alfabetização e oferecer educação de jovens e adultos a cerca de 400 mil pescadores, número que corresponde a 79% dos jovens e adultos da atividade que não sabem ler e escrever ou são analfabetos funcionais. Para atender de forma correta a esse grupo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o programa Brasil Alfabetizado está fazendo adaptações na metodologia de ensino e organizando um calendário que leva em conta as características da atividade.

    “Se não há consideração e respeito às especificidades, não adianta ter recursos e professores, porque as pessoas não serão atendidas e os indicadores educacionais não vão melhorar”, explicou. O ministro também destacou que é urgente uma ação do Estado para atender os pescadores, especialmente pelo baixo nível de escolaridade detectado. Enquanto o índice geral de analfabetismo no país é de 11%, entre os pescadores a porcentagem sobe para 79%.

    Foto: Júlio César PaesDe acordo com o ministro-chefe da Seap, José Fritsch, os pescadores são os mais pobres entre os brasileiros considerados de baixa renda, e essa realidade tem a ver com a ausência da escola. Para ele, o protocolo assinado com o MEC cria uma possibilidade real de resgatar essa dívida com “os mais esquecidos”.

    A ação conjunta prevê uma divisão de responsabilidades entre MEC e Seap. Caberá à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) identificar no cadastro do programa Brasil Alfabetizado os jovens e adultos que trabalham na pesca, definir a carga horária, a flexibilidade e os meses de aula e garantir recursos para a capacitação e para pagar as bolsas dos alfabetizadores. Já a Seap terá, entre suas atribuições, definir os estados e os municípios prioritários e as metas anuais para a alfabetização e articular parcerias em âmbito nacional, estadual e municipal e com organismos internacionais para a obtenção de meios técnicos, tecnológicos, materiais e operacionais que possam potencializar o trabalho.

    Metas –A ação pretende multiplicar o número de pescadores alfabetizados e cursando a educação de jovens e adultos. Em 2003, quando foi criado, e em 2004, o Pescando Letras levou para as salas de aula cerca de 30 mil jovens e adultos trabalhadores da pesca. Em 2005, a expectativa é elevar esse número para 70 mil. E ao final de 2006, atingir outros 100 mil.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • Foto: Rodrigo FarhatO Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), tem investimento previsto de R$ 236 milhões este ano. A meta é concluir 234 convênios para construção, reforma ou ampliação de escolas profissionalizantes no país. Até o fim do primeiro semestre, serão concluídos 45 convênios. Outros 189 devem estar encerrados até o fim do ano.

    O governo federal firmou convênios com o segmento comunitário (organizações não-governamentais, sindicatos e fundações), com governos estaduais (na maioria dos casos, com secretarias estaduais de ciência e tecnologia ou educação) e com o segmento federal, por meio dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e escolas agrotécnicas. São oferecidos cursos nas áreas de saúde, informática, agropecuária, turismo, meio ambiente, desenvolvimento local, gestão e construção civil, dentre outros, para qualificar mão-de-obra e, conseqüentemente, auxiliar na geração de emprego e renda.

    “Vamos estabelecer com os parceiros do projeto as metas para o ano, uma espécie de plano de trabalho”, explicou o presidente do FNDE, José Henrique Paim Fernandes. Ele salienta o objetivo de resgatar principalmente os projetos ligados ao setor comunitário, que enfrentaram problemas ao longo dos oito anos de execução do Proep por falta de sustentabilidade, com várias obras paralisadas.

    Reforma — O Proep visa à implantação da reforma da educação profissional, especialmente no que diz respeito às inovações introduzidas pela legislação. Abrange aspectos técnico-pedagógicos, como flexibilização curricular, gestão escolar que contemple a autonomia, captação de recursos e parcerias para garantir a expansão da rede de educação profissional.

    O programa, decorrente do acordo de empréstimo assinado entre o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem vigência até novembro próximo. Segundo Paim Fernandes, há o objetivo do governo de renovar o contrato para o programa e integrá-lo ao Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) para permitir o aumento da escolaridade integrada ao ensino profissionalizante.

    Repórter: Rodrigo Dindo


     

  • O presidente da República assinou nesta quarta-feira, 11, dois projetos de lei que tornam ativa a participação do governo federal na formação de professores da educação básica. Um altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que hoje atribui a tarefa a estados e municípios. O outro projeto modifica a estrutura da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que passa a ser o agente da União responsável pela oferta dos cursos de formação.

    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, ao serem aprovados esses projetos pelo Congresso Nacional, a União deixa de ter “papel secundário na formação de professores e passa a ter forte colaboração com os estados e municípios”. A formação de professores será feita pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) sob a responsabilidade da Capes e com a colaboração das universidades públicas federais.

    Na avaliação da vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Resende, o fato de a União assumir a gestão da rede significa “um salto fenomenal”, tanto no aumento das oportunidades de qualificação dos professores como na qualidade dos cursos que eles receberão. “A formação de qualidade é o diferencial que estamos buscando há muitos anos”, diz.

    Medidas – Entre as medidas de ampliação da oferta de licenciaturas, Haddad anunciou o lançamento de novo edital para aumentar o número de pólos de educação a distância da UAB.

    Para as universidades federais que participaram este ano do Censo Bibliográfico da Graduação, o ministro comunicou a compra de 30 mil livros para atualizar os acervos das bibliotecas. No mesmo evento, que ocorreu no Palácio do Planalto, o presidente da República sancionou a lei que cria cargos de professor e técnico administrativo para as 64 escolas de educação tecnológica que integram o plano de expansão profissional.

    E, para agilizar a entrada em vigor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), Haddad adiantou que o MEC celebrou um acordo com o Consed e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) reduzindo de 180 para 90 dias o prazo para definir os valores das faixas por aluno que valerão em 2007.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • A Universidade de Campinas (Unicamp) comemora os resultados do primeiro ano de atividades do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais). De acordo com dados da Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), em comparação com o ano passado, o número de candidatos oriundos de escolas públicas cresceu 15,7%; o de autodeclarados pretos, pardos e indígenas, 45,9%. O vestibular deste ano selecionou candidatos para 56 cursos da Unicamp e dois da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).

    Os matriculados que cursaram o ensino médio em escolas da rede pública representam 34,1% do total de ingressantes, contra 28% do vestibular passado, o que significa crescimento de 22%. Já os que se declararam pretos, pardos e indígenas representam 15,7%, contra 11,6% de 2004 — crescimento de 35%. O Paais beneficiou com o acréscimo de 30 pontos à nota final os estudantes oriundos da rede pública e com mais dez pontos aqueles, que, além disso, se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas.

    Sobre a renda familiar, 45,3% dos ingressantes declararam renda mensal de até dez salários mínimos. O número, superior aos 42,7% do ano anterior, pode ser reflexo do programa de incentivo ao acesso de estudantes carentes por meio da isenção da taxa de inscrição.

    Isenção — O número de candidatos isentos aprovados foi de 211 estudantes, quase o dobro dos 120 do ano passado. Dentre os isentos que ingressaram na Unicamp este ano, 96% têm renda até dez salários mínimos, 32%, entre um e três salários mínimos, e 34,6% se declararam pretos, pardos e indígenas.

    Nos cursos mais concorridos do vestibular da Unicamp — medicina, ciências biológicas, comunicação social e midialogia, arquitetura e urbanismo e farmácia —, a participação dos candidatos que cursaram o ensino médio na rede pública mais do que dobrou. Passou de 10,6% para 22,3%. Em medicina, a média de 9%, registrada em 2004, subiu para 31%.

    Entre os pretos, pardos e indígenas, houve crescimento de quase 50% — de 9,8% para 14,5%. Em medicina, a evolução foi de 9,1% para 14,5%.

    Repórter: Sonia Jacinto, com dados da Assessoria de Imprensa da Unicamp

     

  • O Ministério da Educação e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) realizam nos próximos dias 4 e 5, em Manaus, um encontro do Programa Família Brasileira Fortalecida pela Educação Infantil para capacitar equipes que serão responsáveis pela aplicação do projeto nas escolas. O evento será no Hotel Tropical Manaus Business (Avenida Coronel Teixeira, 1320 A - Ponta Negra, Manaus).

    O Família Brasileira Fortalecida pretende diminuir a mortalidade materno-infantil, além de melhorar a qualidade de vida das crianças com até seis anos. “A idéia é fortalecer o relacionamento da família com a escola”, explica Vitória Barreto de Faria, que é consultora de educação infantil da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    Criado em 2003, o programa é desenvolvido em atividades-piloto nos estados da Paraíba, Piauí, Ceará e no município de Manaus. O trabalho é realizado por educadores, agentes de saúde e líderes comunitários, que são qualificados para repassar às famílias o conteúdo de cinco álbuns seriados sobre os direitos da criança, desde a gestação até os seis anos de idade.

    O kit traz mensagens simples, mas essenciais. Fala, por exemplo, que durante a gravidez a mulher dever fazer, no mínimo, seis consultas de pré-natal, serviço ao qual toda mãe tem direito gratuitamente, embora muitas delas não saibam. Também incentiva o pai a ser participativo na gestação, no parto e em toda a educação da criança. Além de mostrar a importância da vitamina A na prevenção de doenças de pele e deficiência visual, entre outras.

    Na próxima semana, entre os dias 8 e 12, será realizado outro encontro do Programa Família Brasileira Fortalecida, em João Pessoa.

    Dados – Segundo o último Censo da Educação, há 715.654 alunos matriculados no ensino infantil do país. De acordo com o Unicef, é importante que a criança com mais de três anos freqüente a pré-escola para que conviva com outras crianças e seja mais bem preparada para o ingresso na educação fundamental. No entanto, apenas 57,6% delas freqüentam creches ou pré-escolas.

    Repórter: Flavia Nery

  • Viabilizar uma unidade de ensino urbana da Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul, em Santa Catarina, é uma das principais metas de Cláudio Adalberto Koller, que assumiu a direção da unidade, nesta quinta-feira, 20, em Brasília.

    Com previsão de inauguração em fevereiro de 2009, a nova unidade deve oferecer cursos sintonizados com os arranjos produtivos do município. Na opinião do diretor, Rio do Sul possui uma cadeia produtiva compatível para a absorção de profissionais com formação técnica. “No primeiro ano de funcionamento, 500 alunos serão beneficiados com cursos nas áreas de metalurgia, produtos alimentícios, eletroeletrônico, mecânica, moveleiro, têxtil e vestuário”, explica Koller.

    A agrotécnica, criada em 1993, oferece atualmente três cursos técnicos: agropecuária (ao mesmo tempo e após o ensino médio e na modalidade de jovens e adultos), florestal (depois do ensino médio) e agroecologia (concomitante ao ensino médio).

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

  • Natal -No lugar de lixo, depredação e violência, uma escola que abre perspectivas de um futuro mais promissor à comunidade de baixa renda da zona norte de Natal. O terreno antes abandonado abriga hoje a quinta unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio Grande do Norte, inaugurada na manhã desta terça-feira, 19, pelo ministro da Educação Fernando Haddad. A visita faz parte do lançamento das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) no estado.

     “Aqui era um lixão, tinha assaltos, estupros e até mortes”, conta a presidente do Conselho Comunitário da Zona Norte, Soraia Pinheiro. Para ela, a construção do Cefet representa esperança de futuro melhor para os jovens da região. “O índice de mortalidade entre jovens aqui é alto e a escola pode abrir possibilidades de vida a eles, como a de ter emprego”, acredita Soraia.

    A nova unidade já está funcionando e atende 304 alunos. A expectativa é que o atendimento alcance 1,5 mil alunos até 2010, com cursos de ensino médio integrado, ensino profissionalizante pós médio — para os estudantes que já concluíram o ensino médio tradicional —, além de cursos de ensino médio integrado para jovens e adultos do ProEja.

    Dona Sônia Maria de Oliveira, 41 anos, voltou a estudar depois de 24 anos e é uma das alunas do ProEja. Emocionada, contou sua história ao ministro. De família humilde, dona Sônia completou o ensino fundamental e parou de estudar para cuidar das filhas que hoje estão adultas. “Sou a mais velha da turma. Como já me esqueci de tudo que aprendi, fico o dia todo na escola, tomo aulas de reforço pela manhã e aulas regulares à tarde”, diz.

    O esforço para aprender vem da vontade de atingir objetivos ainda mais desafiadores. “Eu me vejo batendo o martelo. Quero ser juíza de direito.” Em meio a lágrimas, Dona Sônia expressa o orgulho de voltar às salas de aulas. “Estou muito feliz. Sei que tenho conteúdo, voltei a existir”, completa. Exemplo em casa, a estudante diz que a neta, de nove anos, também quer estudar no Cefet, quando crescer.

    Expansão — Durante a inauguração, o ministro visitou as instalações e lembrou que a escola faz parte do plano de expansão da rede federal de educação profissional, cuja meta é construir 60 escolas até o final do ano. “Serão 11 instituições só no Rio Grande do Norte, cobrindo todo o estado. Com a escola inaugurada hoje, os alunos da Zona Norte não terão de sair de madrugada de casa e ir até o outro lado da cidade para estudar”, ressaltou Haddad.

    As outras seis unidades do Cefet no estado serão nos municípios de Pau dos Ferros, Caicó, João Câmara, Apodi, Macau e Santa Cruz. Ao todo, a expansão da rede federal compreende a construção de 150 escolas de ensino técnico e profissionalizante até 2010, com investimentos de R$ 750 milhões.

    Maria Clara Machado

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  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, inauguraram nesta segunda-feira, dia 19, a unidade de ensino descentralizada de Santo Amaro, na região do Recôncavo Baiano. A escola, vinculada ao Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia, é uma das 28 obras de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica que devem ser entregues ainda este ano às respectivas comunidades e que vão gerar 74 mil novas vagas assim que todos os cursos estiverem em pleno funcionamento – um acréscimo de mais de 30% sobre o total de alunos matriculados hoje na rede.

    A unidade de Santo Amaro deve entrar em funcionamento já no segundo semestre de 2006, oferecendo os cursos de Tecnologia da Informação e de Técnico em Eletromecânica. O investimento na recuperação das instalações físicas da escola – cuja área de 819 mil metros quadrados estava desativada – e na aquisição de equipamentos foi de R$ 1,5 milhão. Até 2008, o número de alunos deve chegar a 520.

    O município de Santo Amaro tem área de 604 quilômetros quadrados e está localizado a 72 quilômetros da capital, Salvador. Cidade histórica, se constitui em pólo comercial de três microrregiões: Catu, Santo Antônio de Jesus e Feira de Santana. A população é de 61 mil habitantes, mas sua influência alcança 150 mil pessoas entre as cidades próximas. A economia está baseada na agricultura, indústria da celulose e do papel, comércio varejista e turismo.

    Rede federal - A expansão da rede federal de educação tecnológica, da qual faz parte a obra da unidade descentralizada de Santo Amaro, vai beneficiar 1,5 mil municípios em 22 estados e no Distrito Federal. Além das 28 unidades que devem ser concluídas em 2006, há outras 14 a serem finalizadas em 2007, entre elas, cinco novas escolas técnicas e quatro novas escolas agrotécnicas.

    No Nordeste, o plano de expansão prevê a implantação de 14 novas unidades descentralizadas e uma escola agrotécnica. Até agosto, devem ser inauguradas também as unidades de Simões Filho (BA), Ipanguaçu (RN) e Picos (PI). Todas devem iniciar as aulas ainda no segundo semestre desse ano. Outras sete unidades de ensino descentralizadas – Natal, Parnaíba (PI), Maracanaú (CE), Buriticupu (MA), Zé Doca (MA), Ipojuca (PE) e Campina Grande (PB) – devem ser concluídas até o final do ano. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

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